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Sumario del 20/07/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Pe. Lombardi: além da JMJ, Papa deseja visitar a Polônia

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Cidade do Vaticano (RV) - Realizou-se nesta quarta-feira (20/07), na Sala de Imprensa da Santa Sé, a coletiva sobre a viagem do Papa Francisco à Polônia, em vista da 31ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se realizará, em Cracóvia, de 26 a 31 deste mês. O Santo Padre partirá de Roma, na quarta-feira, 27. 

“O objetivo principal, mas não único desta viagem, é a Jornada Mundial da Juventude. Outro objetivo é visitar, pela primeira vez, a Polônia”, disse aos jornalistas o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.
 
“Esta viagem é também uma viagem à Polônia, e existem eventos e circunstâncias que não estão ligados estritamente à JMJ, mas à Polônia, às suas circunstâncias e aos lugares que o Papa visitará, também distintos de Cracóvia, em particular Czestochowa e Auschwitz.”

Santuário de Czestochowa

Trata-se da 15ª viagem apostólica internacional do Papa Francisco e o 23º país que visitará. Não é a primeira vez que a Polônia hospeda a JMJ. Em 1991, o evento se realizou em Czestochowa.
 
O tema deste ano, no âmbito do Jubileu, é “Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”. O Papa irá a lugares, como Cracóvia, fundamentais para a revelação do Deus da Misericórdia. Todos os seus discursos serão em italiano, exceto um que fará em espanhol.

Pe. Lombardi ilustrou o programa da viagem detendo-se com os jornalistas na relação intensa que ligava São João Paulo II e os lugares que também Francisco visitará, como a Catedral de Cracóvia, na quarta-feira, 27, e o Santuário de Czestochowa, na quinta-feira, 28, densos de história e símbolos da nação como a conhecida imagem de Nossa Senhora Negra.

Auschwitz e Birkenau

O terceiro dia da viagem, sexta-feira, 29 de julho, será dedicado à visita aos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Birkenau. Auschwitz se encontra a 30 quilômetros de Cracóvia, e pouco distante, Birkenau.

“Recordamos que naturalmente também outros dois Papas foram a esses lugares. João Paulo II, em 1979, durante a primeira viagem à Polônia, celebrou uma missa perto de Auschwitz. Depois, Bento XVI, em 28 de maio de 2006, visitou tanto Auschwitz 1 quanto Birkenau, Auschwitz 2, e fez um grande discurso que não estava no contexto litúrgico. Uma forma diferente. Francisco, como nos disse, como nos explicou, não dirá palavras: fará o silêncio da dor, da compaixão e lágrimas.”

Divina Misericórdia

Uma escolha esta muito apreciada pelo rabino-chefe da Polônia. Outra etapa do Papa Francisco será, no dia seguinte, sábado, 30, o convento, em Cracóvia, onde viveu e está sepultada Santa Faustina Kowalska à qual se deve a devoção da Divina Misericórdia, e depois o Santuário de São João Paulo II onde, à noite, no adjacente Campus Misericordiae, se realizará a vigília de oração com os jovens. A missa do domingo, 31, pela manhã, é o momento culminante da JMJ.
  
Sobre o tema da segurança, Pe. Lombardi disse aos jornalistas que não existem problemas particulares, não consta que grupos tenham desistido, e que o clima geral na Polônia em vista da presença do Papa é de normalidade e tranquilidade.
 
Estarão presentes oitocentos bispos, e estão sendo esperados mais de um milhão e quinhentos mil jovens. Os detalhes a esse respeito foram dados pelo porta-voz da Conferência Episcopal Polonesa, Mons. Pawel Rytel-Andrianik:

“Como sabemos, geralmente vem mais pessoas do as que estão inscritas. Quando se encerraram as inscrições estávamos em 335 mil e 437 pessoas. Os primeiros a se inscrever foram da Espanha e depois de outros países. Porém, como organização, espera-se que o Santo Padre encontrará no Campus Misericordiae de um milhão e quinhentas mil pessoas a um milhão e oitocentas mil. Depois, em Czestochowa poderão ser de trezentas a quinhentas mil, a maioria polonesas, que celebram os 1050 anos do Batismo da Polônia. Estes são os números. Em relação aos países que participarão, vemos que a maioria das pessoas vem da Polônia, Itália, França, Espanha, Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Ucrânia e Portugal.”

(MJ) 

 

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O programa da visita do Papa a Assis

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Assis (RV) – Na quinta-feira, 4 de agosto de 2016, o Papa Francisco fará uma peregrinação à Porciúncula, a capela na qual São Francisco de Assis morreu, lugar considerado o mais sagrado para a Ordem Franciscana.

A visita se dá na ocasião dos 800 anos do ‘Perdão de Assis’. 

Na peregrinação, o Pontífice presidirá três momentos: a oração pessoal, uma meditação com todos os presentes e um encontro com os frades doentes na enfermaria provincial.

O programa

A visita será breve: às 15h40, o helicóptero papal deve aterrar no campo de futebol “Migaghelli”, onde o Papa será recebido pelo bispo de Assis-Nocera Umbra-Gualdo Tadino e autoridades civis. Em seguida, irá diretamente para a Basílica de Santa Maria dos Anjos, no interno da qual se encontra a capela.

Depois da oração silenciosa na Porciúncula, Francisco fará uma catequese baseada no trecho evangélico de Mateus 18,21-35.

O Papa deve cumprimentar todos os bispos e os membros da Ordem Franciscana e irá à Enfermaria, aonde estarão cerca de 15 internados e o pessoal que assiste os doentes, inclusive os frades.

Francisco sairá para o adro da Basílica, de onde saudará os fiéis presentes na praça. Dali, às 18h, de carro, voltará ao campo esportivo para retornar ao Vaticano. 

(CM)

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Cardeal Turkson no Sudão do Sul em nome do Papa

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Juba (RV) – Situação perigosa no Sudão do Sul: somente na terça-feira (20/07), na capital, Juba, foram violentadas 18 pessoas enquanto os soldados do exército regular subtraíram 4,5 mil toneladas de reservas alimentares dos depósitos da FAO. 

O Papa Francisco enviou ao país o cardeal ganês Peter Turkson, Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, que já entregou ao Presidente do país uma mensagem do Pontífice.

“Sabemos que o Pontífice acompanha de perto a evolução da situação”, diz o Padre Daniele Moschetti, superior dos missionários combonianos em Juba, aonde vive com outros cinco padres, ao lado do palácio presidencial.

“Os alimentos roubados deviam nutrir cerca de 200 mil pessoas que passam por provações, sem comida e extremadas pelo conflito, dentro e fora dos campos de refugiados”, denuncia o padre.

Calma aparente

Depois dos confrontos da semana passada, reina uma aparente calma no país: a maior parte das ONGs, funcionários das Nações Unidas e o contingente humanitário foram repatriados. O cessar-fogo está em vigor desde terça-feira, “mas as violências, abusos e saques do exército continuam”.

“Este último furto significa pelo menos 20 milhões de dólares queimados”.

“O conflito está assumindo as feições de uma disputa étnica entre a maioria no poder (Dinka), e a oposição, da etnia Nuer. E está mudando também o clima em relação à Igreja; estamos todos em risco”, teme padre Daniele.

Cerca de 350 missionários ainda permanecem no Sudão do Sul. Os confrontos começaram em dezembro de 2013 quando o Presidente Salva Kiir, acusou o vice, e ex-líder dos rebeldes, Riek Machar, de planejar um golpe de Estado para derrubar o governo. Em dois anos, houve uma série de conflitos étnicos e tribais, com represálias, a destruição de aldeias, milhares de mortos e mais de 2 milhões de refugiados. 

(CM)

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Parolin: cenário mundial preocupa. Necessário promover diálogo e direitos

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Cidade do Vaticano (RV) – O cenário mundial preocupa muito pelo ódio e pela violência cada vez mais difundidos. Neste sentido hoje, mais do que nunca, é necessário promover o diálogo e o respeito pela pessoa. Em síntese, foi o que afirmou o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, ao ser interpelado por jornalistas durante encontro realizado no Vaticano. Eis o que afirmou, por sua vez, à Rádio Vaticano:

“Infelizmente, observamos como aumentam o ódio, as divisões, as contraposições. E é sempre mais difícil resolver estes conflitos; é sempre mais difícil interferir e tratá-los segundo critérios de dignidade, justiça e solidariedade”.

RV: O Papa afirmou que a paz na Síria é possível e a solução é política, não militar....

“Certamente, nós insistimos sobre o princípio de que somente uma solução pacífica e negociada pode evitar maiores sofrimentos à população, que já – infelizmente – sofreu tanto e está no limite. E possa também permitir uma reconstrução do país: uma reconstrução que seja duradoura”.

RV: O que houve em Nice foi uma verdadeira tragédia, um drama...

“Diante do que ocorreu em Nice, não existem palavras. A meu ver, é precisamente uma expressão de ódio puro: ir assim às cegas contra estas pessoas que estavam reunidas para um momento de festa... Massacrar crianças, idosos, assim... Realmente alguém pode se perguntar o que está acontecendo. Devemos trabalhar, todos juntos, para tentar entender, antes de tudo, de compreender quais são as causas destes fenômenos assim dramáticos e dolorosos; e depois – evidentemente – superá-los. Naturalmente a intervenção deve ocorrer em diversos níveis: haverá uma ação de inteligência, seguramente, isto é necessário para a segurança. Mas a intervenção deve ser sobretudo do tipo cultural, para extirpar as raízes destes fenômenos e ajudar as pessoas, os povos, e as pessoas, a aceitarem-se mutuamente – o diz seguidamente o Papa – assim, eu acredito que este seja um ponto fundamental sobre o qual retornar frequentemente; que as diferenças, que mesmo existindo, tornem-se uma fonte de enriquecimento recíproco e não uma ocasião de confronto e luto”.

RV: Na Turquia, a Igreja vive sempre uma situação bastante complicada. A situação atual, traz maiores preocupações?

“Sim, não acredito que a Igreja Católica tenha sido diretamente envolvida por estes acontecimentos. A Igreja Católica é uma pequena realidade na Turquia. Naturalmente, nós estamos fazendo o possível para que sejam reconhecidos também os seus direitos e para que os cidadãos que professam esta fé, que são uma pequena minoria, possam viver com os mesmos direitos em relação aos outros cidadãos do país”.

RV: Poderíamos dizer que os direitos humanos – os direitos civis – são hoje um dos desafios fundamentais deste momento histórico assim complicado e com tantas crises?

“Sim, certamente. Mas eu diria que é justamente o ponto de partida: o respeito pela pessoa e pela sua dignidade. Aquilo que dizemos sempre: colocar no centro a pessoa, que depois se declina em todas estas várias situações, mas que deve ser realmente o ponto de partida; de outra forma não se externalizariam e não sendo assim – realmente – viveremos sempre mais estas situações de ódio, de violência e de divisões, que aumentarão”.

RV: Construir pontes, portanto, permanece como uma palavra de ordem, um slogan...

“Certo, porém que não seja somente um slogan. Acredito que temos necessidade de operatividade, hoje. Temos necessidade de que cada um – realmente -  no seu lugar, e segundo a sua responsabilidade, comece a lutar, a combater contra estas derivas, e a construir realmente um mundo solidário”.

RV: Eminência, também o senhor se prepara para a JMJ... ?

“A minha expectativa é que este encontro – naturalmente – sirva para reforçar nos jovens que participarão do encontro com o Papa, sobretudo uma forte convicção de vida cristã, que nasce do encontro com Jesus Cristo e o seu Evangelho. Assim, que seja um encontro, também por meio desta experiência de comunidade, com Jesus Cristo e o seu Evangelho, que, como disse o Papa no início da “Evangelii Gaudium”, dá uma grande alegria a quem consegue realizá-lo”.

 

(JE/DD)

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Santa Sé apoia o desenvolvimento sustentável de países pobres

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Nairóbi (RV) – Está em andamento em Nairóbi, no Quênia, a 14ª sessão da Conferência das Nações Unidas de comércio e desenvolvimento (UNCTAD). A Santa Sé está participando no evento através do observador permanente em Genebra, o Arcebispo Ivan Jurkovic, que abordou três temas: a promoção de pequenos produtores agrícolas, o incentivo de acordos multilaterais, e a redução da dívida.

De acordo com a Santa Sé num contexto marcado por uma desaceleração no crescimento da economia mundial nos últimos três anos, quer nos países ricos, como nos países em desenvolvimento, é essencial integrar as diferentes dimensões do desenvolvimento econômico e social "para criar um sistema global, baseado na idéia de um desenvolvimento realmente sustentável, inclusivo e equitativo em todos os níveis".

Pequenos produtores

O Arcebispo Jurkovic propõe "o desenvolvimento de pequenos agricultores e pequenos produtores", que "são vitais não apenas para reduzir a pobreza, mas também para fornecer novas maneiras de preservar os ecossistemas locais." Ele também sublinhou a importância dos acordos multilaterais com “uma dimensão universal" para evitar situações assimétricas, onde os mais fortes têm mais meios de pressionar os mais fracos.

O observador permanente citou também as palavras do Papa Francisco para falar da negociação da divida dos países mais pobres, “devemos dar lugar a uma solidariedade transnacional que respeite a dignidade de todas as pessoas e evite a dominação dos mais fortes”.

(NM)

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Canal VaticanBR atinge 1 milhão de visualizações

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Cidade do Vaticano (RV) – O canal VaticanBR no YouTube atingiu a marca de 1 milhão de vídeos vistos.

VaticanBR é atualizado pela redação brasileira do Vaticano que, recentemente, passou a transmitir ao vivo em português os principais eventos do Papa Francisco.

As próximas transmissões ao vivo já estão agendadas: serão os principais eventos de Francisco na Polônia por ocasião da XXXI Jornada Mundial da Juventude.

Inscreva-se para receber os alertas de início de uma transmissão ao vivo para acompanhar o encontro do Papa com os jovens do mundo inteiro em Cracóvia.

Referência

O canal VaticanBR é referência na internet para informações precisas em português sobre as atividades do Papa e da Santa Sé.

É também uma ferramenta essencial no contexto da reestruturação e convergência dos meios de comunicação do Vaticano promovidas pela Secretaria para a Comunicação para que a mensagem do Papa chegue a todos por meio das mais modernas tecnologias.

Atualmente, a plataforma reúne quase 1 mil vídeos e soma mais de 11 mil inscritos.

Uma das playlists mais acessadas é a das meditações matutinas do Papa Francisco na Casa Santa Marta.

(rb)

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JMJ ao vivo no YouTube em VaticanBR

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Cidade do Vaticano (RV) – A redação brasileira prepara uma série de transmissões especiais durante a visita do Papa à Polônia.

Todas as transmissões extraordinárias da Rádio Vaticano irão ao ar também ao vivo no YouTube.

Inscreva-se em nosso canal VaticanBR para receber os alertas antes do início das transmissões para seguir de perto o encontro de Francisco com a juventude mundial.

A playlist com as transmissões já está publicada. Os horários podem sofrem alterações sem prévio aviso.

Ao todo, serão  13 transmissões especiais: entre elas, a visita do Papa aos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Birkenau, a Vigília de Oração com os jovens e a Missa de Encerramento – na qual o Pontífice anunciará a cidade-sede da próxima Jornada Mundial da Juventude.

Acesse a lista completa da programação no horário de Brasília.

(rb)

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Rádio Vaticano na JMJ: a tabela das transmissões ao vivo

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Cidade do Vaticano (RV) – Contagem regressiva para a XXXI Jornada Mundial da Juventude que se realizará em Cracóvia, Polônia, de 26 a 31 deste mês de julho.

A Rádio Vaticano transmitirá ao vivo os principais eventos. Os horários se referem ao de Brasília.

Terça-feira (26/07)

O Cardeal-arcebispo de Cracóvia, Dom Stanislaw Dziwisz, presidirá à solene Missa de inauguração da JMJ com os milhares de jovens provenientes de várias partes do mundo. A celebração Eucarística será transmitida ao vivo, em português, a partir das 12h20.

Quarta-feira (27/07)

O Papa partirá do Vaticano, com destino a Cracóvia, onde manterá os seguintes encontros, que também serão transmitidos ao vivo pela Rádio Vaticano, no horário de Brasília:

Às 11h50: encontro com as Autoridades, a Sociedade Civil e o Corpo Diplomático, no pátio de honra de Wawel;

Às 13h15: encontro com os Bispos poloneses na Catedral de Cracóvia;

Quinta-feira (28/07)

Às 04h40: oração na Capela de Nossa Senhora Negra, em Częstochowa, e, a seguir, Santa Missa, na área do Santuário de Częstochowa, por ocasião dos 1050 anos do Batismo da Polônia;

Às 12h00: entrega das chaves da Cidade de Cracóvia e Cerimônia de Acolhida dos jovens no Parque Jordan, em Blonia, Cracóvia;

Sexta-feira (29/07)

Às 04h30: visita ao Campo de Concentração de Auschwitz–Birkenau, onde o Papa rezará diante do “muro da morte” e da cela de São Maximiliano Kolbe;

Às 11h20: visita ao Hospital Pediátrico Universitário;

Às 12h45: Via Sacra com os Jovens;

Sábado (30/07)

Às 05h15: Santuário da Divina Misericórdia, visita à Capela da Irmã Faustina e, depois de atravessar a Porta Santa da Basílica de Łagiewniki, celebração da Eucaristia com sacerdotes e consagrados de toda a Polônia.

Às 13h50: na esplanada do “Campus Misericordiae”, Vigília de Oração com os jovens participantes na JMJ;

Domingo (31/07)

Às 04h45: Santa Missa conclusiva da XXXI JMJ no “Campus Misericordiae”;

Às 11h50: encontro com os Voluntários da JMJ;

Às 13h10: cerimônia de despedida no aeroporto de Valice-Cracóvia.

(mt)

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Igreja no Brasil



Votuporanga (SP) é a nova Diocese brasileira

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Cidade do Vaticano (RV) – A Igreja no Brasil ganhou uma nova Diocese: Votuporanga (SP). O território foi desmembrado das Dioceses de São José do Rio Preto e Jales, tornando Votuporanga sufragânea da Arquidiocese de Ribeirão Preto.

O Papa Francisco nomeou como novo Bispo o Pe. Moacir Aparecido de Freitas, que nasceu em 22 de agosto de 1962 em Ibirá, Diocese de Catanduva (SP). Estudou Filosofia na Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena (1981-1983) e Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1984-1987).

Dom Moacir Aparecido de Freitas foi ordenado sacerdote em 11 de dezembro de 1987 e incardinado na Diocese de São Carlos. No decorrer do seu ministério sacerdotal desempenhou os seguintes cargos: Vigário Paroquial da paróquia Nossa Senhora do Patrocínio em Jaú (1988); Pároco da paróquia Nossa Senhora Aparecida em Américo Brasiliense (1989-1990); Pároco da paróquia Senhor Bom Jesus em Ibitinga (1991-1992); Diretor Espiritual do Seminário Maior de Teologia (desde 2008). Além disso, foi Vigário Episcopal; Assessor Diocesano para a Catequese; Coordenador Diocesano e Regional da Escola de Teologia para os Leigos; Membro do Conselho Presbiteral e do Conselho Pastoral. Desde 1993 é Pároco da paróquia Santa Teresa em Ibitinga.

Dados da nova Diocese

A nova Diocese de Votuporanga é composta por 25 municípios e abrange uma superfície de 7.694 Km².

Dos 230 mil habitantes, 172 mil são católicos. Há 28 paróquias e prestam serviço pastoral 27 sacerdotes diocesanos, 15 religiosos e 15 freiras.

A nova Diocese tem oito seminaristas e 25 religiosos professos. 

(bf)

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Aids: bispo brasileiro denuncia falta de acesso ao tratamento

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Durban (RV) – Está em andamento em Durban, na África do Sul, a 21ª Conferência Internacional sobre Aids. A ONU calcula que 36,7 milhões de pessoas vivem com o vírus em todo o mundo.

Num painel de Alto Nível sobre Acesso ao Tratamento, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ressaltou que, atualmente, 20 milhões de pessoas não têm acesso ao tratamento do vírus HIV.

Estes números espelham a realidade de Moçambique, como confirma o Bispo de Pemba, Dom Luiz Fernando Lisboa, onde o número de pessoas infectadas com o HIV no país pode chegar a 16% da população: 

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, o número de mortes relacionadas à Aids entre adolescentes de 15 a 19 anos mais do que dobrou desde 2000.

Meninas

Em 2015, em todo o mundo, houve uma média de 29 novas infecções por hora nesta faixa etária.

A agência alerta que meninas são particularmente vulneráveis, representando até 65% de novas infecções entre adolescentes em todo o mundo.

(bf)

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Igreja na América Latina



Igreja no Chile: nenhuma indulgência com quem depreda o meio ambiente

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Aysén (RV) - Algumas multinacionais estariam doando dinheiro a organizações ligadas à Igreja, na tentativa de mitigar a posição da instituição sobre a construção de usinas hidrelétricas. O alarme foi lançado pela Comissão ‘Água’ do vicariato apostólico de Aysén (Patagônia chilena), dirigido pelo bispo Luis Infanti della Mora.

 

“É grave que doações, benefícios e contribuições para a Igreja estejam chegando de empresas ligadas a três grandes multinacionais depois que se soube que a posição oficial da Igreja de Aysén é contrária à construção destes megaprojetos. O que estão querendo em troca destas ajudas?”.

Transparência

A Igreja local iniciou há três anos um percurso de informação, reflexão, participação e ação sobre o uso apropriado dos recursos hídricos na região. O que está acontecendo na Patagônia chilena – segundo o bispo – é efeito de um modelo de desenvolvimento e industrialização que explora sem discriminação os recursos naturais, especialmente no sul do Chile.

“Hoje a terra, a água e o mar estão privatizados porque antes foram privatizadas as consciências e a organização social”.

O bispo também escreveu uma carta pastoral recordando a visão ética e cristã do respeito pelo meio-ambiente e convidando as comunidades e escolas a não pedir e nem aceitar ajudas econômicas de empresas que depois dividem e manipulam a opinião pública”. 

(CM)

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Havana: JMJ dos jovens cubanos que não podem ir a Cracóvia

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Havana (RV) - Uma Jornada Mundial da Juventude em miniatura, que terá como panorama o Mar do Caribe, se realizará, em Havana, de 28 a 31 deste mês, pelos jovens cubanos que por várias razões não poderão estar presentes na JMJ em Cracóvia, na Polônia.
 
Segundo a Agencia Sir, os jovens cubanos quiseram partilhar esta experiência com o Papa Francisco e escreveram ao pontífice uma carta.

“Na JMJ do Rio de Janeiro o senhor nos convidou a voltar às nossas dioceses e fazer barulho. Nos disse que esperava que esse barulho se tornasse o fruto dessa Jornada. Em Havana, nos exortou a sonhar, e a sonhar coisas grandes. Levamos a sério estes convites. Sonhamos alto e estamos preparando um grande barulho”, ressaltam na missiva.

Prosseguem os jovens: “No mesmo período da JMJ de Cracóvia preparamos uma Jornada em Havana, com os mesmos esquemas e temas. Usaremos o nome da JMJ porque não queremos que seja um evento somente nosso, mas queremos daqui estar em comunhão com o senhor e todos os jovens que se reunirão em Cracóvia”. Os participantes a JMJ de Havana serão 1.400 jovens. 

Serão feitas catequeses e momentos comuns, uma Via-Sacra e a passagem pela porta santa. “Não nos resignamos diante das dificuldades econômicas que nos impedem ir numerosos a Cracóvia, que nos impedem de viver esta experiência”, concluem os jovens cubanos. (MJ)

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Igreja no Mundo



Falece Carmen Hernandez, iniciadora do Caminho Neocatecumenal

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Madri (RV) – Faleceu terça-feira (19/07) aos 85 anos, em Madri, Carmen Hernandez, que iniciou com Kiko Arguello o Caminho Neocatecumenal na Espanha na década de 60.

Esta realidade da Igreja foi concebida como um ‘percurso de formação católica ou fundação de bens espirituais’, uma forma atual da dinâmica das primeiras comunidades cristãs.

 

Vocação missionária

Nascida em Ólvega, depois de se formar em Química ingressou no Instituto das Missionárias de Cristo Jesus e obteve um mestrado em teologia. Tornou-se catequista entre trabalhadores imigrantes, na periferia madrilena, ao lado de Argüello, na década de 60.  

O relacionamento de amizade entre ambos, ao qual se somou Padre Mario Pezzi, foi o alicerce da nascitura obra do Caminho Neocatecumenal. Da periferia de Madrid, parte para o anúncio nas paróquias; da Espanha passa à Itália e a ação começa a se organizar com um verdadeiro catecumenato pós-batismal.

O Caminho no mundo

Hoje existem 30 mil comunidades neocatecumenais em 120 países do mundo e somam cerca de um milhão de membros.

Em 1º de julho passado, o Papa recebeu Argüello e Pe. Pezzi no Vaticano e juntos, telefonaram para Carmen, em Madri, para encorajá-la, nos seus últimos dias de vida.

Os funerais serão quinta-feira, 21 de julho, às 18h, na Catedral da Almudena, em Madri, presididos pelo arcebispo, Dom Carlos Osoro Sierra.

(CM)

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Superior dos jesuítas: precisamos de audácia, imaginação e coragem

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Roma (RV) – A 36ª Congregação Geral da Companhia de Jesus será aberta em Roma em 2 de outubro de 2016. O Prepósito Geral, Padre Adolfo Nicolás, já anunciou que apresentará à Congregação Geral um pedido para deixar o cargo.

A Congregação Geral é livre de aceitar ou não o seu pedido, mas “seria uma verdadeira surpresa” se não for aceita, explica o Superior dos Jesuítas, em uma nota divulgada pela Cúria Geral.

“Penso que toda a Companhia esteja consciente do fato de que temos necessidade de agilidade e de audácia ao falar do futuro – avaliou o Padre Adolfo Nicolás - e que não é bom para a Companhia encontrar-se em meio às incertezas que acompanham os últimos dois anos (ou mais) de serviço de cada Superior Geral. Em termos concretos, a Congregação Geral é livre de aceitar o meu pedido de demissão ou de não aceitá-lo. No caso de não aceitar, a Congregação deverá eleger um Vigário para prover os próximos anos em que as minhas capacidades certamente diminuirão de forma consistente, um processo do qual já agora começo a perceber”.

“Depois do Concílio Vaticano II – explica o Padre Nicolás – era necessário reformular muitos aspectos e dimensões da vida religiosa e isto foi o que aconteceu da 31ª à 35ª Congregação Geral. As Congregações assumiram esta tarefa e, com maior ou menor sucesso, mudaram a metodologia para incorporar este aspecto dos novos tempos na Igreja. Agora podemos começar a nos ocupar novamente das tarefas que são próprias de uma Congregação deste tipo e com número assim elevados”.

“Penso que uma Congregação não tenha o objetivo de produzir, comumentemente, longos documentos. Ela representa, antes, toda a Companhia, no discernir sobre como aperfeiçoar a nossa vida religiosa e sobre como melhorar o nosso serviço à Igreja e ao Evangelho no serviço das almas”.

Neste sentido, “os tempos mudaram e existe uma nova consciência na Companhia – sublinha o Prepósito -  de ter necessidade de audácia, imaginação e coragem para enfrentar a nossa missão como parte da maior Missão de Deus para o nosso mundo. Temos também uma nova regulamentação, que nos deu um novo modo de conceber a Congregação Geral. Nos reuniremos somente em outubro de 2016, mas a Congregação já começou em setembro de 2015 com os encontros do Comitê de Preparação (setembro) e com o Comitê de Coordenação (dezembro). Esta é uma grande mudança e certamente terá efeitos sobre a Congregação”.

 

(JE)

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Encontro em Assis reunirá líderes religiosos pela paz

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Roma (RV) – Passados 30 anos do histórico Dia de Oração das Religiões pela Paz, convocado pelo Papa João Paulo II em 1986 em Assis, terá lugar na cidade da Úmbria, de 18 a 20 de setembro, um novo encontro internacional pela paz promovido pela Comunidade de Santo Egídio.

A iniciativa, apresentada na manhã desta quarta-feira em Perugia, dá continuidade ao caminho traçado pelo Papa Wojtyla, como resposta às violências e aos desafios enfrentados pelo mundo de hoje. A respeito do encontro, intitulado “Sede de paz”, a Rádio Vaticano entrevistou o Presidente da Comunidade de Santo Egídio, Marco Impagliazzo:

“Em 1986 a questão central era a Guerra Fria: o mundo estava dividido em dois blocos e havia muitas guerras e focos de guerra  provocados por esta Guerra Fria. Por isto João Paulo II quis reafirmar o papel decisivo das religiões pela paz. Foi um discurso profético, porque depois – como se viu – nos anos sucessivos, não somente cai o Muro de Berlim, mas nascem tantas pazes deste compromisso também das religiões. Eu penso em 1992, na paz em Moçambique: depois de tantos anos de guerra e mais de um milhão de mortos, foi mediada precisamente por uma comunidade cristã – a nossa – junto à Igreja de Moçambique. Também penso em tantos outros conflitos que terminaram nestes anos, até às boas notícias que chegam da Colômbia recentemente ou à reconciliação entre Estados Unidos e Cuba, graças à ação do Papa Francisco. Portanto, foi uma ideia profética e também genial para um mundo em que – infelizmente – as religiões, também em outros contextos, foram utilizadas como gasolina no fogo da guerra. Hoje o contexto é o do terrorismo, da violência difundida, da violência que nasce do narcotráfico, da difusão das armas. Portanto, os religiosos que nós chamamos para Assis, serão este ano chamados a tratar destes temas e, sobretudo, sobre o tema do valor de continuar a rezar pela paz, de fazê-lo mais, com mais força e com mais insistência”.

RV: Qual a contribuição concreta para a paz que vocês esperam deste encontro?

“Antes de tudo, não isolar nenhuma religião. Nós sabemos que o Islã não é um problema: é uma religião de paz nos seus livros sagrados, mas tem um problema no sentido de que dentro de certos países, que se definem islâmicos, nasceram grupos terroristas que estão semeando o terror não somente na Europa e no Ocidente, mas sobretudo no Oriente Médio. Penso em particular na Síria e no Iraque. Assim nós devemos, antes de tudo, pedir aos nossos irmãos muçulmanos um esforço maior e mais claro neste ponto, de uma separação total da violência de qualquer tema religioso. E depois, naturalmente, de serem todos mais unidos para trabalhar, junto à nossa gente e aos nossos povos, pela paz: as religiões devem fazer da pregação de paz e da educação à paz um elemento muito mais forte do que foi feito até agora. Devem deixar de falar sempre com uma linguagem pouco clara sobre este tema, mas ser muito mais fortes precisamente sobre o tema da paz”.

RV: Quem serão os representantes do mundo islâmico e das outras religiões que participarão deste evento?

“Do mundo islâmico temos personalidades expressivas: certamente o Reitor da Universidade de al-Azhar, o Grão Mufti do Líbano e de todos os países do Oriente Médio. Estarão também líderes da Ásia: penso na presença de dois líderes das duas maiores Irmandades muçulmanas indonésias, que englobam 60-70 milhões de seguidores. Depois, estamos muito felizes em poder anunciar a presença de Patriarcas das Igrejas Ortodoxas, primeiro de todos o Patriarca Bartolomeu, do Arcebispo de Cantuária. Estarão presentes os grandes líderes – quer pastores como bispos – das Igrejas Luteranas reformadas. Participarão também personalidades do mundo do budismo japonês, do mundo judaico de Israel e da Europa. Em suma, existe realmente uma sede de paz no mundo: uma sede que é a sede dos pobres, que é a sede das pessoas que sofrem pela guerra e pelas vítimas da violência. E penso nas tantas mulheres que são vítimas da violência. Portanto, a presença de um número tão vasto de personalidades religiosas, ao lado das populações que sofrem, me parece ser um belo sinal para o futuro do mundo”.

RV: Os representantes islâmicos que irão ao encontro são líderes que, com esta participação, manifestam também uma disposição ao diálogo e à abertura. O senhor espera e pensa que eles possam ter alguma influência significativa sobre aqueles que estejam, talvez,  um pouco mais distantes deste diálogo?

“Acredito que o Islã esteja se confrontando com este problema: as grandes escolas, as grandes universidades são desafiadas hoje por uma mensagem simplificada, que é uma caricatura da religião, do qual fazem uso os terroristas e os seus apoiadores. Portanto, acredito que também o Islã esteja colocando o problema – e se o colocar também em Assis – de renovar a linguagem e de encontrar novos caminhos para tocar o coração dos jovens, para educar para a paz. Nós estaremos ao lado deles para ajudá-los nesta grande batalha pela paz”.

RV: O que se poderia falar sobre a presença do Papa Francisco?

“Nós soubemos recentemente que o Papa Francisco visitará Assis em 4 de agosto próximo, para a Festa do Perdão. É o Ano Jubilar e o Papa está muito empenhado em Roma com as celebrações jubilares. Certamente nós sentimos a sua presença, que será testemunhada de uma forma ou de outra, como foi anunciado. Não sabemos ainda de que forma, mas certamente não com a sua presença física. Mas haverá um acompanhamento da parte dele. O Papa foi atualizado recentemente sobre o evento pelo Prof. Riccardi e expressou toda a sua satisfação e apoio. Naturalmente, estarão presentes também personalidades da Cúria Romana, ou Bispos ou Cardeais que representarão – de uma forma ou outra – o pensamento do Papa neste evento”.

(JE/CS)

 

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Malásia: oferecer um testemunho comum nos 500 anos da Reforma

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Kuala Lumpur (RV) - No âmbito do diálogo realizado a nível internacional entre a Federação Luterana Mundial (FLM) e a Igreja Católica, os luteranos da Malásia deram início a uma série de debates e encontros para uma maior colaboração entre os cristãos no país.

Segundo o Bispo da comunidade luterana na Malásia, Dom Aaron Chuan Ching Yap, os líderes das quatro Igrejas membro da FLM consideram os eventos comemorativos dos quinhentos anos da Reforma, em 2017, como "uma ótima ocasião para evidenciar o testemunho comum das Igrejas na sociedade pluralista e multiconfessional deste país".

O religioso diz estar fortemente convencido de que "a Declaração conjunta "From Conflict to Communion" sobre a história da Reforma - elaborada pela Federação Luterana Mundial e pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos - oferece uma sólida base para individuar relações mais estreitas para um testemunho comum".

Para tanto, foram criados comitês de estudo para aprofundar o documento de 2013. Católicos e luteranos também iniciaram debates para encontrar formas de recordar o aniversário da Reforma em 2017, dentro de um contexto mais amplo na Malásia.

"No nosso contexto - recordou o Bispo Yap - a ênfase na fé, como nossa base comum, torna ativa a solidariedade entre as Igrejas. Podemos seguir em frente para abraçar-nos um ao outro em espírito de reconciliação".

Os membros do Conselho da Federação Luterana Mundial descrevem como "um verdadeiro milagre" a assinatura por parte de católicos, luteranos e metodistas - realizada em abril passado, em Penang – da Declaração conjunta subscrita em 1999 pela FLM e o Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos sobre a doutrina da justificação.

"É um milagre - reiterou o bispo luterano - pois somente a ação do Espírito Santo poderia fazer com que todas as três denominações assinassem a Declaração. Se por um lado todas as Confissões cristãs promovem a coexistência harmoniosa com os nossos irmãos e irmãs muçulmanos e com outras comunidades, não houve muito diálogo e colaboração teológica entre nós - em particular entre católicos e luteranos".

"A assinatura - completou - foi um momento de alegria e inaugurou na Malásia uma nova era de unidade visível e de cooperação em um país onde os cristãos são uma minoria. Todos nós representamos diversas tradições cristãs. A assinatura da Declaração expressou com força que os protestantes compartilham a alegria do Evangelho de Jesus Cristo com os católicos, como parte de uma Igreja mais ampla, e que possamos dar testemunho juntos disto na nossa sociedade".

 

(JE/Osservatore Romano)

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Conferência debate crescimento das religiões na Ásia

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Hong Kong (RV) - Teólogos e especialistas em Cristianismo na China estão reunidos em Hong Kong esta semana para uma conferência internacional com o intuito de examinar a história das relações ecumênicas e inter-religiosas em toda a região. O encontro, intitulado "O Cristianismo e as Religiões na China: Passado, Presente e Futuro," realiza-se de 20 a 24 de julho.

A 10ª Conferência anual da “Rede de Pesquisa Internacional Eclesiológica” também analisará as taxas de crescimento da religião em outros países asiáticos.

O Presidente da Rede de Pesquisa Internacional Eclesiológica, o Professor Gerard Mannion, da Universidade de Georgetown (EUA), em entrevista à enviada da Radio Vaticano falou sobre a importância do contexto ecumênico e inter-religioso na Ásia para todo o mundo católico: "A religião é certamente muito importante na China", disse ele, com o Cristianismo sendo uma das cinco principais religiões.

Cristãos

Mannion observa que a população cristã da China é a sétima maior no mundo. Embora seja difícil obter estatísticas precisas sobre o número de fiéis, acredita-se que o número de católicos seja aproximadamente 9 milhões. Mas os protestantes são ainda mais numerosos.

A Conferência examinará a história do Cristianismo na região desde os séculos 7 e 8, explorando as "profundas e ricas" tradições que existem nas diferentes denominações. Mannion recorda que a Rede de Pesquisa Internacional Eclesiológica existe "para incentivar o diálogo, para unir as pessoas e para debater diferentes contextos e perspectivas”.

A última Conferência foi realizada na Universidade de Georgetown, que focou no legado do Concílio do Vaticano II – tema que também estará presente nesta edição.  

(NM)

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Jovens birmaneses na JMJ de Cracóvia

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Yangun (RV) - São dezessete os jovens birmaneses que participarão da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Cracóvia. Acompanhados por quatro sacerdotes, os jovens deixaram Yangun no último dia 18.
 
“A participação dos jovens no evento será uma ocasião para trocar experiências espirituais e culturais com outros jovens”, disse à Ucanews  o Presidente da Comissão Episcopal para a Juventude de Mianmar, Dom Francis Daw Tan. 

Antes da partida, o prelado pediu aos jovens para rezarem durante o evento “pela paz e o respeito do Estado de direito” em Mianmar que há pouco voltou à democracia depois de mais de 50 anos de ditatura militar.
 
A delegação birmanesa é guiada pelo Pe. Joseph Saw Eh Khaw Htoo, diretor do departamento juvenil, que antes da partida organizou um encontro espiritual preparatório de quatro dias. (MJ)

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Foto de salesiano sequestrado aparece em sua conta facebook

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Aden (RV) – “Não temos maiores informações e hoje, com os meios técnicos à disposição nesta área, tudo é possível. Mas a foto pode ser autêntica. Há quem vê nela a prova de que Padre Tom ainda está vivo. E eu também acredito que esteja vivo”.

Assim o Vigário Apostólico para a Arábia Meridional, Dom Paul Hinder OFMCap, comenta a  publicação da fotografia de Padre Tom Uzhunnalil em sua conta facebook. O sacerdote salesiano foi sequestrado em 4 de março em Aden, por um comando  terrorista que tomou de assalto um asilo na cidade iemenita, matando quatro religiosas Missionárias da Caridade e outras 12 pessoas.

A foto que foi postada na terça-feira no perfil do Padre Tom, retrata um homem com ar sofrido, com os cabelos longos, barba e as mãos no peito. A mensagem em inglês que a companha a foto anuncia a iminente publicação de uma "súplica” do sacerdote sequestrado. Não aparece o autor da postagem e da mensagem.

Segundo divulgado pela imprensa indiana, muito familiares de Padre Tom, apesar da barba e do cabelo, o reconheceram na imagem. “Por hora – refere à Agência Fides o Bispo Hinder – não existem elementos ulteriores para decifrar o significado e a proveniência daquela foto. Nos últimos tempos, as tentativas de chegar à libertação de Padre Tom não registraram evoluções significativas”.

Um mês após o massacre e o sequestro, circularam nas redes sociais informações sobre uma possível crucifixão do sacerdote na Sexta-feira Santa. Nos dias seguintes, no entanto, o próprio Bispo Dom Paul Hinder havia falado de “fortes indicações” de que o sacerdote ainda estava vivo.

Em 29 de março, por sua vez, a Congregação dos salesianos, em um comunicado oficial, havia indicado no governo indiano, no Vigário Apostólico para a Arábia meridional e no Inspetor salesiano de Bangalore, as fontes confiáveis para ulteriores informações sobre o paradeiro de Padre Tom.

 

(JE/GV)

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Formação



LG: A Igreja como esposa de Cristo

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Cidade do Vaticano -  No nosso espaço Memória Histórica - 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar na edição de hoje da Constituição dogmática Lumen Gentium

No programa passado, o Padre Gerson Schmidt, encardinado na Arquidiocese de Porto Alegre, refletiu sobre a centralidade da Pessoa de Cristo na Igreja, ilustrando o tema com uma frase do Pregador da Casa Pontifícia, Frei Raniero Cantalamessa: “De fato, não se aceita a Cristo por amor a Igreja, mas aceita-se a Igreja por amor a Cristo”, motivo pela qual a Eclesiologia do Concilio Vaticano II só se entende melhor dentro da Cristologia. Na edição de hoje, Padre Gerson nos traz uma reflexão sobre "A Igreja como esposa de Cristo":

"Uma das imagens muito bonitas, utilizadas pela Lumen Gentium, referindo-se a Igreja é que ela é a Esposa de Cristo. Já falamos aqui das outras imagens: Igreja como povo de Deus, Corpo de Cristo. Hoje acentuamos a imagem da Igreja como Esposa de Cristo, imagem esta recordada pelo pregador da Casa Pontifícia, Ramiero Cantalamessa, no advento do ano passado, quando recordou os 50 anos da Lumen Gentium, na perspectiva não teológica, mas espiritual.

Passados cinquenta anos após o fim do Concílio, São João Paulo II - na sua Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte – dizia que era possível restabelecer o equilíbrio entre esta visão da Igreja condicionada pelos debates do momento, e a visão espiritual e mistérica do Novo Testamento e dos Padres da Igreja. A pergunta fundamental não é “O que é a Igreja”, mas é “quem é a Igreja?”.

A grande resposta que aqui podemos dar, a partir da reflexão dos padres conciliares que a Igreja é corpo e esposa de Cristo. A alma e o conteúdo cristológico da Lumen Gentium (LG) emergem especialmente no capítulo I, onde se apresenta a Igreja como a esposa de Cristo e corpo de Cristo. Para o título de esposa, se lê assim na Lumen Gentium, número seis: A Igreja, chamada «Jerusalém do alto» e «nossa mãe» (Gál. 4,26; cfr. Apoc. 12,17), é também descrita como esposa imaculada do Cordeiro imaculado (Apoc. 19,7; 21,2. 9; 22,17), a qual Cristo ‘amou e por quem Se entregou, para a santificar’ (Ef. 5, 25-26), uniu a Si por um indissolúvel vínculo, e sem cessar ‘alimenta e conserva’ (Ef. 5,29), a qual, purificada, quis unida a Si e submissa no amor e fidelidade (cfr. Ef. 5,24), (LG, 6).

As grandes referências utilizadas aqui, nessa imagem da Igreja como esposa de Cristo, são tiradas da Carta de São Paulo aos Efésios, onde Paulo faz uma belíssima comparação do amor esponsal de Cristo que se entregou por inteiro, na cruz por amor a Igreja como o é o matrimônio cristão. Da mesma forma, como Cristo amou a sua Igreja e se entregou a ela, no matrimônio, os maridos devem amar as suas esposas. Há uma unidade esponsal de Cristo com sua Igreja da mesma maneira que no matrimônio.

Também aqui foi mérito do então Cardeal Ratzinger o ter destacado a intrínseca relação entre estas duas imagens da Igreja: a Igreja é corpo de Cristo porque é esposa de Cristo! Em outras palavras, na origem da imagem paulina da Igreja como corpo de Cristo não está a metáfora estóica da concórdia das partes no corpo humano (embora as vezes ele utiliza também esta aplicação, como em Rom 12, 4 ss em 1 Cor 12, 12 ss), mas há a ideia esponsal da única carne que o homem e a mulher formam unindo-se em matrimônio (Ef 5, 29-32) e ainda mais a ideia eucarística do único corpo que formam aqueles que comem o mesmo pão: “Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão.”(1 Cor 10, 17)[4].

Da mesma forma como homem e mulher se tornam uma só carne pelo amor esponsal, pela entrega mútua dos corpos, desta maneira a Igreja também se torna uma só carne, o corpo místico de Cristo, pela entrega de Cristo na cruz, uma vez por todas pela Igreja, pela salvação de todos. Deixemos essa frase do Cardeal Ratzinger ecoar hoje: “a Igreja é corpo de Cristo porque é esposa de Cristo!”. Portanto, há aqui uma esponsalidade, uma aliança, um amor mútuo, uma entrega, uma unidade indivisível entre Cristo e a Igreja. Bem por isso, entendemos quando Saulo escuta a voz no Caminho de Damasco: “Eu sou o Cristo a quem tu persegues”. Perseguindo os cristãos, Saulo estava perseguindo o próprio Cristo".

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Atualidades



"Padres também precisam de um coração amigo"

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Cidade do Vaticano (RV) - Em nossos últimos espaços de atualidade, o nosso hóspede foi o Padre Fábio de Freitas Guimarães, psicólogo, oficial da Congregação para o Clero, no Vaticano.

Ele compartilhou conosco reflexões acerca da misericórdia vivida como experiência primeiramente com o Senhor. Padre Fábio, convencido de que ‘não se dá aquilo que não se recebe’, nos fala de seu trabalho cotidiano na formação e assistência aos sacerdotes.

É uma alegria ouvi-lo:

  

(CM)

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A misericórdia contra a guerra em Moçambique

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Cidade do Vaticano (RV) – A edição desta quarta-feira (20/07) do “Porta Aberta no Ano da Misericórdia” traz uma entrevista especial com o Bispo de Pemba, em Moçambique, Dom Luiz Fernando Lisboa.

O Bispo brasileiro passionista é natural do Rio de Janeiro e há 15 anos é missionário na África.

Nesta entrevista ao Programa Brasileiro, Dom Luiz fala dos desafios sociais e eclesiais de sua Diocese e como enfrentá-los sob a ótica da misericórdia. Ele declara-se preocupado com os riscos de uma guerra civil no país e comenta a prioridade em Moçambique: educação.

O “Porta Aberta” vai ao ar às quartas-feiras, às 17h - hora local (12 horário de Brasília) e pode ser ouvido on demand no link acima.

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