Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
RedaÇão +390669883895 e-mail: brasil@vatiradio.va

Sumario del 21/07/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



A despedida de Dom Celli: Saio sereno e contente em ter servido a Igreja e ao Papa

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – Em um clima familiar, realizou-se na manhã desta quinta-feira, na sede da Secretaria para a Comunicação, a cerimônia de despedida do Arcebispo Claudio Maria Celli, ao final de seu serviço no Vaticano após 10 anos à frente do Pontifício Conselho das Comunicações. 

Tomaram parte no evento o Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin e o Prefeito da Secretaria da Comunicação, Mons. Dario Edoardo Viganò, além de expoentes das mídias vaticanas, da Sala de Imprensa e numerosos jornalistas.

O Cardeal Parolin sublinhou na ocasião as qualidades humanas e espirituais de Dom Celli e o seu importante serviço na diplomacia vaticana, antes de ser chamado em 2007 para se ocupar de comunicação. Precisamente sobre este papel, particularmente significativo, ouçamos o que disse Mons. Viganò:

“Eu agradeço realmente de coração a Dom Claudio por ter acompanhado a partir de junho do ano passado, a constituição da Secretaria. A acompanhou, sobretudo, com o patrimônio de seu conhecimento da Cúria romana e depois com o rico percurso realizado pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais que ele seguiu com muita dedicação. Devo também, honestamente dizer, sublinhar, que o empenho de Dom Celli foi também o de dispor, em um percurso preciso, a exigência da reforma das mídias vaticanas. Por que digo isto? Porque foi justamente ele – eram os primeiros meses em que eu estava no Centro Televisivo Vaticano – a convocar as mesas de encontro e de colaboração mais estratégica entre o Osservatore Romano, o Centro Televisivo Vaticano e a Rádio Vaticana. Assim, realmente, agradeço a ele porque colocou num caminho preciso o desejo do Papa de se repensar o sistema comunicativo da Santa Sé: o agradeço de coração porque a sua inteligência, a sua capacidade de dispor as coisas com paciência permitiram dar os primeiros passos da reforma”.

À margem da cerimônia, a Rádio Vaticano pediu a Dom Claudio Maria Celli, um balanço deste seu serviço prestado à Santa Sé no campo das comunicações sociais:

“Saio serenamente, e contente por ter podido servir a Igreja e ao Papa, assim como em 2007 me pediu para fazer o Papa Bento XVI. Um serviço no Pontifício Conselho das Comunicações que é o primeiro Conselho desejado pelo Concílio Vaticano II. Acredito que nestes anos – apesar dos limites e dificuldades – buscamos ajudar a Igreja nas suas diversas expressões, a ser não somente mais comunicativa: o problema da comunicação, hoje, é a intercomunicação, a interatividade... E depois existe toda esta diversidade de mídias, sem falar no desafio digital. E a pergunta era sempre esta, sobre o desafio que se apresentava à Igreja: como enfrentar este diálogo com o mundo de hoje, com o homem de hoje, que é habituado a uma dimensão comunicativa diversa. Existe uma cultura digital e neste aspecto acredito que a Santa Sé tenha realmente procurado estar a serviço das várias comunidades eclesiais locais, para enfrentar este desafio e dar respostas a este desafio”.

RV: Qual é, na sua opinião, o legado mais fecundo que o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais deixa para a Secretaria da Comunicação – News.va, Pope App, @Pontifex... o Pontifício Conselho esteve muito presente na esfera do continente digital?

“Eu diria que isto tenha sido, do nosso ponto de vista, como Pontifício Conselho, uma das grandes contribuições, e diria que sobre isto tenhamos marcado momentos positivos. Pense você no Twitter, pense no que era o News.va, e assim também no pope up. Depois, é inegável que nós sentíssemos profundamente também a necessidade de uma maior sinergia, ou de uma maior unificação entre as várias possibilidades mediáticas da Santa Sé. Eu recordo certos colóquios tidos com os superiores da Santa Sé sobre esta temática. Hoje deixo, mas deixo num modo de dizer: acredito que o nosso serviço à Santa Sé e à Igreja não termina nunca. Como estou de acordo com o Padre Lombardi, que nunca nos aposentamos. Mesmo porque, se você está enamorado de uma pessoa, você não pode deixar de falar com ela. Eis porque não se aposenta, porque estamos envolvidos nisto. Eu, depois, tenho a grande sorte de poder permanecer em Roma e servir à Igreja entre os jovens universitários, e também entre aqueles que depois de terem feito um percurso universitário, não são mais assim tão jovens. Para mim, Villa Nazareth – é onde o Papa fez recentemente uma visita – é uma parte fundamental da minha vida”.

RV: O Papa Francisco colocou, desde o início de seu pontificado, o tema da “cultura do encontro”. Como a Igreja e os comunicadores recebem este desafio, por exemplo, na linguagem?

“Eu considero que a palavra “comunicar” não expressa tudo. O Papa fala de uma cultura do diálogo, de uma cultura do encontro. O Papa – você se recorda – na sua primeira mensagem para o Dia Mundial das Comunicações, citou a Parábola do Bom Samaritano, que significa “ir ao encontro de...”, mas não somente para comunicar, mas para assumir, responsavelmente, a realidade do outro. Muitas vezes, a palavra “comunicação” pode nos induzir ao erro. O problema não é somente “comunicar”, mas criar um diálogo com o outro, o que quer dizer que a palavra “comunicação” – e você deve recordar bem, aquela mensagem do Papa sobre o silêncio, do Papa Bento XVI – porque para escutar o outro, eu devo fazer silêncio no meu coração, porque devo colocar-me em sintonia com o outro, devo dar ao outro a possibilidade de expressar a si mesmo. E então, o meu problema não é somente “comunicar”, mas “dialogar” com o outro, deixar-me envolver com o outro. Existe um diálogo, mas depois existe um assumir, um responsabilizar-se pelo outro, e isto, para mim, é muito importante e é um contínuo desafio”.

inizio pagina

Card. Parolin: que prevaleça a sabedoria e a humanidade na Turquia

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – O Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, interpelado por jornalistas à margem da cerimônia de despedida do Arcebispo Claudio Maria Celli do Pontifício Conselho das Comunicações, expressou sua preocupação pela situação vivida na Turquia. 

Há dois dias, o Cardeal já havia sublinhado que neste momento histórico, o ponto de partida para resolver as atuais crises no mundo “é o respeito pela pessoa e pela sua dignidade”, ou seja, “colocar a pessoa no centro”, caso contrário, “viveremos sempre mais estas situações de ódio, de violência e de divisões, que aumentarão”.

Sobre a evolução dos acontecimentos na Turquia, eis o que disse aos microfones da Rádio Vaticano:

“Estes acontecimentos não são positivos e são fonte de preocupações para todos. A tensão está aumentando no mundo e as tensões não são uma boa pré-condição para enfrentar e resolver os problemas. Isto é fonte de preocupação para todos. Esperemos que a sabedoria e a humanidade prevaleçam e ajudem as pessoas a buscar e encontrar as soluções adequadas”.

 

(JE)

inizio pagina

Santa Sé pede ação da ONU contra crimes de guerra

◊  

Nova Iorque (RV) – O Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, Arcebispo Bernardito Auza, fez um pronunciamento esta terça-feira (19/07) no Debate Aberto sobre a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A Santa Sé pediu aos membros do Conselho de Segurança da ONU que nunca votem contra "uma projeto de resolução crível" em casos evidentes de “genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra.”

O Arcebispo Auza declarou: "A este respeito, a minha delegação considera que, em situações em que crimes de genocídio, atrocidades e crimes de guerra são evidentes, a ação da comunidade internacional não deve ser interpretada como uma imposição injustificada ou uma limitação da soberania dos Estados-Membros, desde que respeite os meios jurídicos estabelecidos na Carta das Nações Unidas e em outros órgãos jurídicos internacionais.”

Eficiência

O Representante da Santa Sé recorda que a reforma do Conselho requer prudência e sabedoria por parte de todos. O Arcebispo também chamou a atenção para a importância da reforma do Conselho de Segurança para que se torne mais transparente, eficiente e representativo e, assim, evitar as críticas de ser um órgão para servir os seus próprios interesses.

“Um Conselho reformado precisa estar mais equipado do que nunca para nos proteger e também as futuras gerações dos horrores indescritíveis do genocídio, das atrocidades em massa, dos crimes de guerra e de outras graves violações dos direitos humanos fundamentais e da lei humanitária internacional”, conclui o Representante da Santa Sé.

(NM)

inizio pagina

Card. Sandri: fundamental diálogo das Igrejas Orientais com muçulmanos

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - "As Igrejas Orientais tiveram um papel decisivo na preparação da grande renovação na vida da Igreja Católica promovida pelo Concílio".

 Foi o que afirmou o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, ao pronunciar-se na tarde de terça-feira na Universidade Católica de Milão com uma lectio magistralis sobre o papel do Vaticano II no desenvolvimento das Igrejas Orientais Católicas.

"Por meio do Vaticano II, de fato, foi possível redescobrir a nível universal a tradição do Oriente cristão, professada tanto pelas Igrejas Ortodoxas como pelas Orientais Católicas, explicou o Cardeal Sandri.  O Concílio Vaticano II, além disso, reintegrou aquilo que já fazia parte da vida, pouco conhecida, das Igrejas Orientais e abriu uma ponte de comunicação com todo o Oriente cristão, especialmente com as Igrejas Ortodoxas".

Durante o seu pronunciamento, o Cardeal sublinhou a importância de fazer a distinção correta entre as Igrejas da Europa Oriental e aquelas do Oriente Médio. "Estas últimas - explicou - foram vítimas de perseguições desumanas que deixaram feridas profundas. As outras, por sua vez, como a Igreja Greco-Católica na Ucrânia, foram sepultadas pela ditadura comunista, mas renasceram graças à queda do Muro de Berlim".

O Cardeal acrescentou que "é de fundamental importância para as Igrejas Católicas Orientais que consigam dialogar com os muçulmanos, criando uma convivência frutuosa e pacífica com esta comunidade. Somente assim será possível iniciar um verdadeiro diálogo ecumênico baseado na integração e na solidariedade".

 (JE/Sir)

inizio pagina

Jubileu das Irmãs de Nossa Senhora de Lourdes

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - A nossa convidada em nosso espaço o “Caminho da Misericórdia” desta quinta-feira (21/07) é a Superiora Geral do Instituto da Imaculada Conceição de Nossa Senhora de Lourdes, Irmã Loiri Lazzarotto, que nos fala sobre o Ano Santo da Misericórdia em sua congregação. 

Segundo Irmã Loiri, as religiosas adotaram o tema "Misericordiosas como o Pai" que as coloca em sintonia com toda a Igreja e o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes.

(MJ)

 

inizio pagina

JMJ ao vivo no YouTube em VaticanBR

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – A redação brasileira prepara uma série de transmissões especiais durante a visita do Papa à Polônia.

Todas as transmissões extraordinárias da Rádio Vaticano irão ao ar também ao vivo no YouTube.

Inscreva-se em nosso canal VaticanBR para receber os alertas antes do início das transmissões para seguir de perto o encontro de Francisco com a juventude mundial.

A playlist com as transmissões já está publicada. Os horários podem sofrem alterações sem prévio aviso.

Ao todo, serão  13 transmissões especiais: entre elas, a visita do Papa aos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Birkenau, a Vigília de Oração com os jovens e a Missa de Encerramento – na qual o Pontífice anunciará a cidade-sede da próxima Jornada Mundial da Juventude.

Acesse a lista completa da programação no horário de Brasília.

(rb)

inizio pagina

Rádio Vaticano na JMJ: a tabela das transmissões ao vivo

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – Contagem regressiva para a XXXI Jornada Mundial da Juventude que se realizará em Cracóvia, Polônia, de 26 a 31 deste mês de julho.

A Rádio Vaticano transmitirá ao vivo os principais eventos. Os horários se referem ao de Brasília.

Terça-feira (26/07)

O Cardeal-arcebispo de Cracóvia, Dom Stanislaw Dziwisz, presidirá à solene Missa de inauguração da JMJ com os milhares de jovens provenientes de várias partes do mundo. A celebração Eucarística será transmitida ao vivo, em português, a partir das 12h20.

Quarta-feira (27/07)

O Papa partirá do Vaticano, com destino a Cracóvia, onde manterá os seguintes encontros, que também serão transmitidos ao vivo pela Rádio Vaticano, no horário de Brasília:

Às 11h50: encontro com as Autoridades, a Sociedade Civil e o Corpo Diplomático, no pátio de honra de Wawel;

Às 13h15: encontro com os Bispos poloneses na Catedral de Cracóvia;

Quinta-feira (28/07)

Às 04h40: oração na Capela de Nossa Senhora Negra, em Częstochowa, e, a seguir, Santa Missa, na área do Santuário de Częstochowa, por ocasião dos 1050 anos do Batismo da Polônia;

Às 12h00: entrega das chaves da Cidade de Cracóvia e Cerimônia de Acolhida dos jovens no Parque Jordan, em Blonia, Cracóvia;

Sexta-feira (29/07)

Às 04h30: visita ao Campo de Concentração de Auschwitz–Birkenau, onde o Papa rezará diante do “muro da morte” e da cela de São Maximiliano Kolbe;

Às 11h20: visita ao Hospital Pediátrico Universitário;

Às 12h45: Via Sacra com os Jovens;

Sábado (30/07)

Às 05h15: Santuário da Divina Misericórdia, visita à Capela da Irmã Faustina e, depois de atravessar a Porta Santa da Basílica de Łagiewniki, celebração da Eucaristia com sacerdotes e consagrados de toda a Polônia.

Às 13h50: na esplanada do “Campus Misericordiae”, Vigília de Oração com os jovens participantes na JMJ;

Domingo (31/07)

Às 04h45: Santa Missa conclusiva da XXXI JMJ no “Campus Misericordiae”;

Às 11h50: encontro com os Voluntários da JMJ;

Às 13h10: cerimônia de despedida no aeroporto de Valice-Cracóvia.

(mt)

inizio pagina

Igreja no Mundo



Pobreza e migração: desafios para as famílias africanas

◊  

Luanda (RV) – Está em andamento em Luanda, Angola, a 17° Assembleia Plenária do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar.

Até domingo, 24 de julho, cardeais e bispos debatem o tema “A família na África ontem, hoje e amanhã à luz do Evangelho”. 

Através de seminários e mesas-redondas, os participantes analisam a família africana levando em consideração os dois Sínodos sobre o tema e Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Francisco “Amoris laetitia”.

O Bispo de Santiago, em Cabo Verde, Dom Arlindo Gomes Furtado, apresentou os desafios para a família em 24 pontos, e destacou alguns deles aos ouvintes da Rádio Vaticano:  

Em especial, Dom Arlindo fala da pobreza e de suas consequências, a paternidade irresponsável e o fenômeno das crianças de rua, a migração forçada e ausência de Deus na vida das famílias.

(bf)

inizio pagina

Kirill coloca pedra fundamental da Igreja de Nossa Senhora de Kazan

◊  

Rússia (RV) – A pedra fundamental da Igreja que receberá o Ícone da Mãe de Deus de Kazan, a quem São João Paulo II era muito devoto, foi colocada esta quinta-feira (21/07) em Moscou. A celebração, que contou com a participação de cerca de 10 mil pessoas, foi presidida pelo Patriarca de Moscou e de todas as Rússia, Kirill.

Kazan, Fátima, Cidade do Vaticano. Estas são apenas algumas das etapas realizadas pelo “venerado Ícone da Mãe de Deus de Kazan”, como amava defini-la São João Paulo II. Após a chegada ao Vaticano nos anos 90, após várias vicissitudes e paradas e diversos países, o Santo Padre  manifestou o desejo de que o ícone retornasse “ao solo da Rússia”.

De fato, foi o próprio Wojtyla, em 25 de agosto de 2004, que confiou a imagem ao Cardeal Walter Kasper – na época Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos – para a “viagem de retorno” à Rússia, para o Patriarca Alexis II. Naquela terra – explicou – o Ícone “foi por longos anos objeto de profunda veneração por parte de inteiras gerações de fiéis” e em torno a ela “desenvolveu-se a história daquele grande povo”. Então, confidenciou a própria especial devoção:

“Quantas vezes invoquei a Mãe de Deus de Kazan...”

São João Paulo II, a poucos meses de sua morte, em 2 de abril de 2005, rezou a Nossa Senhora de Kazan para “proteger e guiar o povo russo” e para “apressar o momento em que todos os discípulos de seu Filho, reconhecendo-se irmãos, saberão – disse – restaurar em plenitude a unidade comprometida”.

Esta quinta-feira em Kazan, na área onde está o Mosteiro que custodia o ícone, o Patriarca Kirill abençoou e depositou a primeira pedra da Igreja que será dedicada a Nossa Senhora, que destruída no período comunista, será reconstruída nos próximos três anos.

A Rádio vaticano conversou com o Padre Germano Marani, jesuíta autor do documentário sobre o Ícone, que acompanhou as cerimônias em Kazan:

“Hoje o Patriarca Kirill, após a liturgia realizada na Catedral da Anunciação, no Kremlim de Kazan, veio, com uma grande multidão em procissão, ao Mosteiro da Nossa Senhora de Kazan, onde a poucos metros estão as ruínas da igreja destruída pelos soviéticos, a Igreja de Nossa Senhora de Kazan. Agora, nesta igreja, foi introduzida pelo Patriarca, com um rito breve mas bonito e com cânticos, uma cápsula dourada, que contém um documento que diz que hoje começa uma nova reconstrução da Igreja de Nossa Senhora de Kazan”.

RV: É possível imaginar que o Ícone de Nossa Senhora de Kazan seja precisamente aquele enviado por João Paulo II em 2004?

“Não somente imaginar, para mim é uma certeza. O ícone de Nossa Senhora de Kazan, que João Paulo II havia enviado, retomou o seu lugar em meio ao povo de Deus. É um ícone muito venerado na igreja do Mosteiro e a prova é a presença de pessoas que continuamente vão venerá-lo”.

RV: Porque Nossa Senhora de Kazan é tão venerada na Rússia, e não somente?

“É venerada em todo o mundo. Em particular na Rússia porque está ligada a fatos históricos, como a tomada de Kazan por Ivan, o Terrível, contra os tártaros. Kazan encontra-se na República de Tatarstan e portanto a maioria da população é tártara, portanto, muçulmana; portanto, a vitória ligada a Napoleão, ao menos segundo a tradição espiritual e as lendas; depois o assédio em São Petersburgo, na época Leningrado, durante a tomada alemã”.

RV: O senhor, com o Centro Televisivo Vaticano, realizou um documentário sobre o retorno do Ícone, projetado em Kazan precisamente nestes dias. O que pudeste reconstruir? Porque João Paulo II era muito devoto de Nossa Senhora de Kazan?

“As celebrações destes dias são um evento fundamentalmente espiritual, mas também cultural. E isto quer dizer que, de qualquer modo, reúnem não somente os ortodoxos, mas também os muçulmanos. Hoje, de fato, estavam presentes aqui os líderes muçulmanos. E quando João Paulo II, na oração dirigida ao Ícone antes da partida para a Rússia disse “Mãe da Europa”, disse muito bem: eu diria também Mãe dos povos que vivem aqui. São, de fato, muitos os povos que vivem em Tatarstan e, no geral, na Federação Russa”.

RV: Onde João Paulo II conservava o Ícone?

“Na sua capela pessoal. E nos últimos dias, antes da partida do Ícone para a Rússia, estando o Papa na época em Castel Gandolfo, o conservava na capela da casa de Castel Gandolfo”.

RV: João Paulo II confiou também uma oração especial a Mãe de Deus de Kazan, a da unidade dos cristãos. Por que?

“Após ter sido reencontrada em 1579 por uma criança, por acaso, se chega até 1917, ano da Revolução de Outubro, quando os soviéticos destruíram a Igreja de Kazan. Certamente este ícone fez um giro, que foi bastante documentado, por caminhos de todo o mundo, viajando da Polônia aos Estados Unidos, a Los Angeles, para depois chegar à Fátima e dali, depois de anos, foi doada a João Paulo II, que era ligado a Fátima por motivos que conhecemos, ou seja, o atentado de 13 de maio.... A oração, portanto, era certamente ligada à unidade dos cristãos, mas também à unidade da família humana”.

(JE/GA)

inizio pagina

Mais de 40 mil os jovens estadunidenses na JMJ de Cracóvia

◊  

Nova Iorque (RV) - São mais de 40 mil os jovens dos Estados Unidos inscritos na JMJ de Cracóvia. Um recorde que perde somente para JMJ de Denver (EUA), em 1993, e de Toronto (Canadá), em 2002.
 
Grande também o número de bispos que os acompanharão: 85 dos quais 13 foram escolhidos como catequistas. Dentre eles estão Presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos (Usccb), Dom Joseph Kurtz, os cardeais Timothy Dolan de Nova Iorque e Sean O’Malley de Boston; os arcebispos Thomas Wenski de Miami; Charles Chaput da Filadélfia e Blase Cupich de Chicago.

Conteúdos

O Secretariado para Leigos, Matrimônio e Família da Usccb preparou vários materiais informativos e subsídios na plataforma digital para envolver também os jovens que não poderão ir à  Polônia. Os jovens terão à disposição o aplicativo especial Pilgrimage realizado em colaboração com a Sociedade Bíblica Estadunidense que pode ser baixado nos dispositivos Android e Apple a fim de ter acesso aos vários conteúdos que irão ajudá-los  a entender o significado de sua peregrinação e colocar em ação as obras de misericórdia solicitadas pelo Papa Francisco, neste Ano Jubilar. Os conteúdos incluem um vídeo com um panorama de eventos da JMJ, leituras e orações. 

Outros  materiais como entrevistas com bispos, calendário dos eventos, vídeos exclusivos e blog estão disponíveis no site www.wyd2016.us, e atualizações serão postadas no Facebook da Usccb e em seu twitter com a hashtag #WYDUSA.

Peregrinos

“Queremos que o mundo saiba que ninguém está excluído desta peregrinação. Todos são chamados a ser peregrinos, mesmo que não tenham os meios para ir à Polônia”, explica o coordenador da delegação estadunidense, Dom Franck Caggiano, Bispo de Bridgeport. “Neste verão queremos que todo jovem saiba que pode participar desta viagem, fisicamente a Cracóvia ou espiritualmente em casa”, acrescentou.

Serão dois os eventos centrais dedicados aos jovens peregrinos estadunidenses na arena Tauron de Cracóvia: Um encontro nacional de oração marcado às 17h de 27 de julho e a missa para eles celebrada na manhã do dia 30. Na mesma arena, no Centro da Misericórdia, os peregrinos de língua inglesa poderão participar das atividades organizadas pelos Cavaleiros de Colombo. Várias dioceses e arquidioceses dos Estados Unidos realizam iniciativas paralelas em concomitância com a JMJ de Cracóvia. Confira a lista de eventos. (MJ)

inizio pagina

Paquistão também terá sua JMJ

◊  

Faisalabad (RV) - A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) também se realizará em Faisalabad, no Paquistão, com a peregrinação da Cruz confiada aos jovens de todas as paróquias da diocese.

Numa mensagem, o Bispo local Dom Joseph Arshad, comunicou que a diocese lançará a peregrinação da Cruz durante a missa a ser celebrada na Catedral de São Pedro e São Paulo na sexta-feira (22/07). No final da cerimônia, a Cruz será entregue à juventude da paróquia de Jaranwala.

Na mensagem, Dom Arshad afirma: "A juventude deve, em especial, ter orgulho da Cruz de Cristo, que reconciliou a humanidade com Deus, nosso Pai Celestial, com o Seu sacrifício".

Permanência

Na nota, o Bispo explicou o procedimento da peregrinação da Cruz:

“A Cruz ficará duas semanas em cada paróquia paquistanesa durante um ano. Após esse período, a cruz será exposta na Capela do Seminário Menor, São Tomé Apóstolo.”

Citando a JMJ em Cracóvia, Dom Arshad recorda à juventude como "Cristo lavou a mancha do pecado original, derramando seu precioso sangue na Cruz".

"A juventude de hoje deve tornar-se portadora da Cruz, num mundo marcado por problemas como o materialismo, ideologias extremistas e valores negativos transmitidos pelos meios de comunicação". 

(NM)

inizio pagina

Iniciativas de Fiac e Umofc na Festa de Santa Maria Madalena

◊  

Roma (RV) - O Fórum Internacional da Ação Católica (Fiac) e a União Mundial das Organizações Femininas Católicas (Umofc) acolhem e relançam a decisão do Papa Francisco de elevar à categoria de festa, a memória litúrgica de Santa Maria Madalena.

A primeira festa da santa será celebrada nesta sexta-feira, 22 de julho, mesmo dia em que era comemorada a memória litúrgica no Calendário Romano.

No dia em que, pela primeira vez, a Igreja celebrará a festa da Apóstola dos Apóstolos, Fiac e Umofc convidam as associações de Ação Católica e as Associações de mulheres católicas do mundo a participarem da missa, pensando e rezando por todas as mulheres que “acreditaram, amaram e anunciaram o nosso único Senhor. Mulheres que ouviram o seu nome pronunciado por Jesus e que vivem com Ele na paz”, destaca uma nota conjunta dos organismos.

“Dedicamos esta primeira festa às muitas mulheres de nossas famílias, associações, paróquias e dioceses que tivemos a alegria de conhecer, apreciar e amar e das quais recebemos muito amor”, disse a Presidente da Umofc, Maria Giovanna Ruggieri.

“Todos nós temos uma dívida de gratidão para com muitas mulheres que, na associação e na Igreja, nos convidaram a conhecer Cristo que nos chama, indicando-nos a percorrer um caminho de misericórdia, como leigos no mundo, junto com os pequenos e pobres”, disse o Coordenador internacional de Fiac, Emilio Inzaurraga, Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz da Conferência Episcopal Argentina.
 
“Dentre estes”, sublinham os promotores da iniciativa, “muitos testemunhos que em todas as idades e condições de vida, em muitas realidades diferentes de nossos países, nos demonstraram que a santidade é possível. A médica Gianna Beretta Molla que deu a sua vida para salvar a criança que carregava no ventre ou a pequena Maria Antonietta Meo que transformou em oração a sua dor”.
 
Os responsáveis de Fiac e Umofc recordam também Armida Barelli, uma das fundadoras da Ação Católica: “Com a generosidade e audácia de seu compromisso apostólico permitiu a gerações inteiras de mulheres adquirir consciência de seu próprio papel na Igreja e na sociedade, como deseja o Padre Francisco quando indica Santa Maria Madalena, primeira anunciadora da Boa Nova, como exemplo para cada homem e mulher de fé”. (MJ)

inizio pagina

Formação



CIMI apresenta realidade amazônica em encontro em Viena

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – Entidades ligadas à Igreja Católica se reúnem nos dias 22 e 23 de julho em Viena, na Áustria, para um encontro sobre a criação e os povos mais fragilizados, à luz da Encílica Laudato Si do Papa Francisco.

O Presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Dom Roque Paloschi, Arcebispo de Porto Velho, foi convidado a participar para falar da realidade amazônica e adiantou o tema de sua palestra aos ouvintes da Rádio Vaticano:

 

Para Dom Roque, a história da região tem sido uma trajetória de perdas e danos: “A Amazônia tem gerado sempre mais recursos para fora do que tem recebido como retorno; tem sido permanentemente um lugar de exploração, abuso e extração de riquezas em favor de outras regiões e povos”.

Clique acima para ouvir a reportagem completa.

(bf)

inizio pagina

Diocese de Floresta: intuições e desafios do Concílio Vaticano II

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” continua com a participação do bispo da Diocese de Floresta, Dom Gabriel Marchesi, com quem contamos estes dias nesse espaço de formação e aprofundamento. 

Após a abordagem sobre o acolhimento e assimilação do Concílio por parte da Igreja no Brasil, o bispo desta Igreja particular de Pernambuco atém-se hoje sobre a implementação do Vaticano II, destacando intuições conciliares e desafios pastorais propostos, aos quais é preciso dar maior atenção.

Dom Gabriel evidencia a importância da Palavra de Deus: “Este amor pela Palavra de Deus, esta centralidade da Palavra de Deus ainda não entrou, a meu ver”, afirma, não obstante reconheça que “foram dados grandes passos avante, com certeza”, acrescentando que “neste aspecto ainda deve melhorar, a estrada ainda é comprida”.

Identifica na liturgia o lugar onde se expressa um maior saudosismo, “esse desejo de voltar para traz”, mas aí também “se registram progressos e o caminho ainda é longo”, pondera.

Dom Gabriel destaca, por fim, uma certa centralização por parte dos padres, “quem mais, quem menos”, mas reconhece que “a visão de Igreja como povo está entrando”. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

inizio pagina

Atualidades



Turquia no caminho de um regime autoritário: protesta Anistia Internacional

◊  

Ancara (RV) - Na Turquia continua e se amplia - seis dias após a fracassada tentativa de golpe - a repressão do governo, não só sobre os líderes do golpe e dissidentes, mas também sobre a população muito assustada. E, nada transpirou sobre a reunião do Conselho de Segurança Nacional, convocada ontem pelo Presidente Erdogan, que voltou pela primeira vez a Ancara, desde a última sexta-feira. Assim, cresce a preocupação no mundo pela direção autoritária tomada pelo governo, protesta a Anistia internacional.

“Vamos enforcar todos”, a ameaça está contida em uma faixa colocada na Praça Taksim, em Istambul, símbolo dos protestos contra o governo, hoje palco dos partidários do Presidente Erdogan, que pedem vingança contra os golpistas. E continuam as medidas repressivas: mais de 60 mil as pessoas atingidas; militares, juízes, advogados, policiais, funcionários públicos, jornalistas, professores e acadêmicos. Cerca de 10 mil foram detidos, incluindo o reitor da Universidade Gazi de Ancara. A Imprensa foi silenciada: 25 TVs, rádios, jornais e 20 sites fechados. Protesta a Anistia Internacional, que também denuncia torturas na sede da polícia de Ancara.

EUA negam apoio ao golpe

E enquanto os Estados Unidos negam qualquer apoio ao golpe e junto com a Europa pedem à Turquia que respeite as regras da democracia, “todos os dias novas medidas contradizem o estado de direito”, denunciou o porta-voz da chanceler alemã Merkel. Na Itália, o Conselho Superior da Magistratura suspendeu todas as relações com o homólogo Conselho turco que depôs mais de 2 mil juízes. Preocupação também em relação à situação se expressou o Conselho da Europa, enquanto a Federação Nacional da Imprensa Italiana manifestou na tarde desta quarta-feira perto da Embaixada da Turquia em Roma, contra o que é definida “ditadura colocada em ato por Erdogan”. Aos expurgos também respondeu o site Wikileaks colocando em rede cerca de 300 mil e-mails internos do partido AKP de Erdogan.

Única voz contrária à vingança é a do Grão Mufti Görmez, chefe do Departamento de Assuntos Religiosos, que pediu ao povo para permanecer unido, independentemente da "fé, ideias, abordagens e estilos de vida", fazendo votos de que “a nação proteja ... a liberdade e a democracia, bem como os valores morais e materiais”.

Sobre os riscos de uma islamização da sociedade turca a Rádio Vaticano conversou com o jornalista Alberto Rosselli especialista nesta área internacional…

R. - Certamente a Turquia de hoje está no caminho de uma radicalização islâmica e se vê a ascensão no país de um governo cada vez mais autocrático e pró-islâmico que, ao mesmo tempo, conjuga o nacionalismo étnico línguistico e a fé islâmica. Esses fenômenos têm raízes profundas que afundam em parte no longo conflito com as populações de outras origens que vivem na Turquia, e têm a ver com a ambígua política anti-IS de Ancara e na evidente política de islamização de Erdogan. Uma política que, no entanto, além de destruir sistematicamente um Estado laico fundado por Mustafa Ataturk, substitui o sonho laicista com outro sonho: o do Califado islâmico sunita. Esta atitude não faz nada nada mais do que agitar a parte mais radical do Islã presente na Turquia. (SP)

inizio pagina

Turquia: apelo dos cristãos para a moderação, não à vingança

◊  

Ancara (RV) - O Presidente Erdogan prossegue a dura resposta ao frustrado golpe militar do último final de semana, promovendo um verdadeiro expurgo da vida pública de opositores ou de suspeitos de terem ligação com pregador Fethullah Gulen, auto-exilado nos Estados Unidos.

Na quarta-feira decretou a Lei Marcial no país por três meses. Chegam a quase 10 mil os militares presos, 8 mil policiais e funcionários do Ministério do Interior afastados, 30 governadores licenciados, 2.800 juízes removidos do cargo, 15.200 funcionários da educação demitidos, 1.577 entre Decanos e Reitores de Universidades demitidos de sesu cargos pelo Conselho para a Alta Educação.

Também 21 mil professores de escolas particulares tiveram sua licença para lecionar suspensa. Foram fechadas 24 emissoras de rádio, consideradas apoiadoras de Gulen. Sob investigação, estão cerca de  370 funcionários da TV pública TRT.

O setor religioso também não ficou imune à verdadeira "limpeza" que está sendo feita pelos órgãos de segurança. A Dyanet - a presidência turca para os Assuntos Religiosos, máxima autoridade islâmica que depende do Estado - afastou 492 Imames e docentes de religião - suspeitos de serem cúmplices de Gulen - e proibiu funerais islâmicos para golpistas mortos.

Mas, como os cerca de 100 mil cristãos na Turquia, dos quais 30 mil católicos, estão vivendo estes dias de grande tensão e violência?

"Estamos serenos, mas também um pouco inquietos pela evolução da situação. Esperamos a solução para estes acontecimentos, os pontos de interrogação não faltam", afirma o Arcebispo Latino de Esmirna, Dom Lorenzo Piretto.

A grande maioria da população cristã existente na Turquia é formada por estrangeiros residentes no país. Poucos são os nativos turcos de fé cristã. A estes somam-se os refugiados sírios e iraquianos, fugidos da guerra em seus países. Por ironia do destino, Esmirna foi uma das primeiras terras a acolher a pregação apostólica. As sete Igrejas às quais são endereçadas as Cartas que abrem o Apocalipse são todas da Península anatólica. Os primeiros sete Concílios Ecumênicos realizaram-se naquelas terras. Antioquia foi o lugar onde, pela primeira vez, os seguidores de Jesus foram chamados de "cristãos".

"Não cabe a nós decifrar ou interpretar o que está acontecendo - explica o Arcebispo. Nós esperamos e rezamos para que a tensão diminua, que quem está no Governo hoje use de moderação. Tensões novas, ou pior, vinganças despropositadas, não servem para a Turquia. Esperamos em um clima de reconciliação e paz".

Palavras que adquirem maior significado, quando relacionadas aos ataques ocorridos durante a noite do golpe, contra uma igreja protestante em Malatya - palco do massacre em 2007 de três cristãos - e conta a Igreja católica de Santa Maria, em Trabzon, a mesma onde em 2006 foi assassinado o sacerdote italiano Padre Andrea Santoro.

O Vigário Apostólico na Turquia, Rubén Tierrablanca Gonzales, fala de “tempos difíceis de compreender”. “Estamos confusos, a situação de tensão nos deixa abalados, afirmou. Este clima gera agressões e violência. Em situações do gênero acontece também que tenha quem se sinta autorizado a danificar as Igrejas, como a do Padre Andrea Santoro, em Trabzon e em Malatya”.

“Como líderes religiosos, temos denunciado e violência e exortado à moderação”, acrescenta o franciscano, que não deixa de observar que “as pessoas têm medo e isto se percebe andando pela cidade. Basta caminhar por Istambul para entender que não é a cidade de sempre, não é a vida normal. Para que volte ao normal, teremos que esperar muito”.

Nesta situação de “incerteza e confusão – conclui o Vigário – somos chamados como Igreja a viver no dia-a-dia o diálogo, a proximidade, a fraternidade e a reconciliação. Este é o melhor serviço que podemos prestar à Turquia”.

(JE/Sir)

inizio pagina

Em Romaria especial: entrevista com Ziza Fernandes

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – Ziza Fernandes trouxe seu espetáculo “Segredos” à Itália em julho. Antes de voltar para o Brasil, ela passou nos estúdios da Rádio Vaticano.

Além da entrevista especial para o programa Em Romaria desta quinta-feira, Ziza também gravou um vídeo de “Deixe-me ser”, música muito especial para ela: 

“É canção do Vinícius Del Bianco que é um grande amigo. Sempre, nos meus trabalhos, eu gravo músicas do Vinícius porque eu acho que ele é um artista raro. Raro mesmo. Eu quis abrir meu DVD com esta música, eu quis abrir meu DVD com esta música, porque é uma música que ‘desata os cadeados, solta os nós’, mas com simplicidade: me deixa ter algumas dúvidas diante de todas as certezas. Me deixa ser fraco diante dos fortes, deixa eu ser só isso mesmo que eu sou sem querer nada mais porque é assim que eu me sinto livre, porque é assim que eu consigo reconhecer o milagre que eu sou depois de tudo que eu já vivi. Para mim, é uma música extremamente importante. Acho que eu não saberia escrever essa música e não entendo como não tinha escrito até então. É uma música de simplicidade que traduz realmente o desejo do meu coração: de ser livre, pequena, simples, sem tanta preocupação com o que os outros vão dizer. E se dizerem alguma coisa, tá bom também, não tem problema. Porque eu acho que o que importa está escondido. É segredo”.

A segunda parte da entrevista vai ao ar no dia 25 de agosto, e ficará disponível on demand.

(sp/rb)

inizio pagina