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Sumario del 26/07/2016

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Cardeal Dziwisz na JMJ: Cracóvia vive do mistério da Divina Misericórdia

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Cracóvia (RV) - O Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, celebrou a missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na tarde desta terça-feira (26/07), no Parque de Blonia situado nesta cidade polonesa. 

Em sua homilia, o purpurado se deteve no diálogo de Jesus ressuscitado com Simão Pedro às margem do Lago de Tiberíades, onde Jesus pergunta três vezes a Pedro se ele o ama, e diz ao apóstolo para apascentar as suas ovelhas. 

“Hoje, Jesus  Cristo  fala-nos em Cracóvia, às margens do rio Vistola, que atravessa toda a Polônia, desde os montes até ao mar.  A experiência  de Pedro pode transformar-se em nossa experiência e dispor-nos para a reflexão”, disse o Cardeal Dziwisz.

Coloquemo-nos três perguntas e procuremos as respostas.  Antes de mais perguntemo-nos: de onde viemos até chegar a este encontro? Como segunda: onde estamos hoje, neste momento da nossa vida? Como terceira coisa, perguntemo-nos: a partir deste momento, em que direção colocaremos o resto da nossa vida? O que é que vamos levar este lugar?

Trazemos  conosco  medos e desilusões, mas também as nossas recordações e esperanças, os nossos desejos de vida  num mundo mais humano mais fraterno e solidário. Damo-nos conta das nossas fraquezas, mas acreditamos que “tudo podemos naquele  que dá força”. Podemos enfrentar os desafios do mundo  de hoje,  no qual o homem faz as suas escolhas  entre fé  e não crença, entre o bem e o mal, entre o amor e o seu contrário.

“Muitos de vocês percorreram  milhares de quilômetros e  investiram muito na viagem, para poder estar hoje aqui. Estamos em Cracóvia que já foi capital  daquela Polônia  onde há qual mil e cinquenta anos chegou a luz da fé. A história da Polônia não foi fácil, mas procuramos sempre permanecer fiéis a Deus e ao Evangelho.”

“Hoje, estamos aqui, porque nos reuniu com Jesus  Cristo. Ele é a luz do mundo. Amanhã, chegará até nós o Pedro dos nossos tempos – o Santo Padre Francisco. A presença do Papa nas Jornadas Mundiais da Juventude é também uma bela nota característica desta festa da fé.”

O purpurado disse ainda que “Cracóvia vive do mistério da Divina Misericórdia, também graças à humilde Irmã Faustina e João Paulo II que sensibilizaram a Igreja e o mundo a este particular caráter de Deus. Regressando aos seus países, às suas casas e comunidades, levem a chama da misericórdia, recordando a todos que "bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia". Levem aos outros a chama de sua fé e acendam com ela outras chamas, para que os corações humanos batam no ritmo do Coração de Jesus, que é "fonte ardente de caridade". 

“Que a chama do amor envolva todo o nosso mundo, para que nele não haja mais egoísmo, violência e injustiça, e que em nossa terra se reforcem a civilização do bem, da reconciliação, do amor e da paz”, concluiu. 

Segue, na íntegra, a homilia do Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz.

Queridos jovens amigos!

Ao escutarmos o diálogo de Jesus ressuscitado com Simão Pedro à margem do lago de Tiberíades, ao escutarmos a tríplice pergunta sobre o amor e a resposta que a ela se segue, vêm à nossa mente os acontecimentos da vida do pescador da Galileia, que precedem esta conversa decisiva. Sabemos que um dia ele havia deixado tudo, família, barco e redes, e tinha se colocado na sequela do extraordinário Mestre de Nazaré. Tinha se tornado seu discípulo. Tinha aprendido dele a olhar para as coisas de Deus e dos homens. Tinha vivido a paixão e morte dele e também os momentos pessoais de fraqueza e traição. E depois havia provado a maravilha e a alegria da ressurreição de Jesus, que tinha se manifestado aos discípulos mais próximos, antes de subir ao céu.

Conhecemos também a passagem do diálogo sucessivo, e precisamente do exame sobre o amor de que fala o Evangelho de hoje. Simão Pedro, fortalecido pelo Espírito Santo, tornou-se testemunha corajosa de Jesus Cristo. Tornou-se a rocha da Igreja nascente. Por tudo isto, ele pagou com a vida na capital do Império Romano, pregado numa cruz como o seu Mestre. O sangue de Pedro, uma vez derramado, tornou-se semente para a fé e para o crescimento da Igreja, que abraça toda a terra.

Hoje, Jesus  Cristo  fala-nos em Cracóvia, às margens do rio Vistola, que atravessa toda a Polônia, desde os montes até ao mar.  A experiência  de Pedro pode transformar-se em nossa experiência e dispor-nos para a reflexão.

Coloquemo-nos três perguntas e procuremos as respostas.   Antes de mais perguntemo-nos: donde viemos até chegar a este  encontro? Como segunda: onde  estamos hoje,  neste momento da nossa vida? Como terceira coisa, perguntemo-nos: a partir deste momento, em que direção colocaremos o resto da nossa vida? O que é que vamos  levar, deste lugar?

De onde veimos? Viemos “de todas as nações debaixo do sol” (At. 2,5),  como os que chegaram em multidão a Jerusalém aglomerados no dia da Descida do Espirito Santo,  mas nós somos, sem comparação, muito mais do que naquele tempo de há dois mil anos, porque por trás de nós estão séculos  e séculos de anúncio do Evangelho que chegou até aos ângulos mais longínquos da terra. Trazemos  conosco  a riqueza das nossas culturas, tradições  e línguas. Trazemos  conosco as experiências das nossas Igrejas locais. Trazemos conosco os testemunhos de fé  e de santidade  das precedentes gerações e das gerações atuais dos nossos irmãos e irmãs, discípulos do Senhor ressuscitado. Viemos de regiões do mundo onde a gente vive em paz, onde as famílias são comunidades de amor e de vida e onde os jovens podem realizar os seus sonhos. Mas estão também entre nós jovens de países em que a gente sofre por causa de conflitos e de guerras, em que as crianças  morrem de fome,  em que  os cristãos são cruelmente perseguidos.  Estão  entre nós rapazes provenientes de regiões do mundo onde existem violências e cego terrorismo, onde os governantes se rogam o direito  sobre homens e sobre nações,  deixando-se guiar  por ideologias loucas.

No encontro com Jesus, nestes dias, viemos com experiências pessoais de vida, segundo o Evangelho  no nosso mundo complicado. Trazemos conosco  medos e desilusões, mas também as nossas recordações e esperanças, os nossos desejos de vida  num mundo mais humano mais fraterno e solidário. Damo-nos conta das nossas fraquezas, mas acreditamos que “tudo podemos  naquele  que dá força” (Cfr. Fl 4, 13). Podemos enfrentar os desafios do mundo  de hoje, no qual o homem faz as suas escolhas entre fé  e não crença, entre o bem e o mal, entre o amor e o seu contrário.

Onde  estamos hoje,  em que lugar  e momento da nossa vida? Viemos de perto e de longe. Muitos de vós percorreram  milhares de quilômetros e  investiram muito  na viagem, para poder estar hoje aqui. Estamos em Cracóvia,  que já foi capital  daquela Polônia  onde há mil e cinquenta anos  chegou a luz da fé. A história da Polônia  não foi fácil, mas procuramos sempre permanecer  fiéis a Deus e ao Evangelho.

Hoje, estamos aqui porque reuniu-nos com Jesus  Cristo. Ele é a luz do mundo. Quem o segue não caminhará nas trevas (cfr. Jo 8, 12).  Ele é caminho e verdade e vida (cfr. Jo 6, 68). Somente Ele, Jesus Cristo, pode satisfazer os desejos mais profundos  do nosso coração.  Foi Ele  Quem nos conduziu até aqui. Ele está presente entre nós.  Ele nos acompanha como os discípulos  no caminho para Emaús. Consagremos a Ele, nestes dias, as nossas coisas, os receios e as nossas esperanças. Ele, nestes dias,  vai interrogar-nos sobre  o amor, como interrogou a Simão Pedro.  Não  nos furtemos  de dar respostas a estas perguntas.

Encontrando-nos com Jesus, provamos, ao mesmo tempo, que todos juntos formamos uma grande comunidade, isto é, a Igreja que  ultrapassa os confins  traçados por homens e que dividem as pessoas.  Somos todos filhos de Deus, redimidos  pelo sangue do seu Filho, Jesus Cristo.  Experimentar  a universalidade da Igreja é uma experiência maravilhosa  ligada  às Jornadas  Mundiais da Juventude.  De nós depende a Sua possibilidade de chegar com o Evangelho àqueles que ainda não conhecem Cristo  ou  que  não O conhecem  suficientemente.

Amanhã, chegará até nós o Pedro dos nossos tempos – o Santo Padre Francisco. Depois de amanhã o saudaremos neste mesmo lugar. Nos dias sucessivos escutaremos  as suas palavras e rezaremos  juntamente com ele.  A presença do Papa nas Jornadas Mundiais da Juventude é uma bela nota característica desta festa da fé.

E, enfim, a terceira, última pergunta: para que coisa temos tendência, e o que queremos levar conosco daqui? O nosso encontro dura apenas alguns dias. Vai ser uma experiência intensa, espiritual, que também requer algum esforço. Depois, voltamos para as nossas casas, aos nossos entes queridos, às escolas, universidades e locais de trabalho. Talvez nestes dias faremos propósitos importantes? Talvez vamos nos impor novos objetivos na vida? Talvez ouviremos com clareza a voz de Jesus para deixarmos tudo e segui-Lo?

O que levaremos daqui de retorno às nossas casas? É melhor não antecipar a resposta a esta pergunta. Mas aceitemos o desafio. Partilhemos nestes dias aquilo que temos de mais precioso. Partilhamos a nossa fé, as nossas experiências, as nossas esperanças. Queridos jovens amigos, modelem nestes dias os seus pensamentos e seus corações. Escutem as catequeses que os bispos vão fazer para vocês. Escutem a voz do Papa Francisco. Participem com emoção da santa liturgia. Experimentem o amor misericordioso do Senhor no sacramento da reconciliação. Procurai igualmente tomar conhecimento das igrejas de Cracóvia, da riqueza da cultura desta cidade, bem como da hospitalidade dos seus habitantes e das outras localidades próximas, onde encontrarão repouso depois das fadigas do dia.

Cracóvia vive do mistério da Divina Misericórdia, também graças à humilde Irmã Faustina e graças a João Paulo II, que sensibilizaram a Igreja e o mundo a este particular caráter de Deus. Regressando aos seus países, às suas casas e comunidades, levem a chama da misericórdia, recordando a todos que "bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia" (Mt 5: 7). Levem  aos outros a chama de sua fé e acendam com ela outras chamas, para que os corações humanos batam no ritmo do Coração de Jesus, que é "fonte ardente de caridade". Que a chama do amor envolva todo o nosso mundo, para que nele não haja mais egoísmo, violência e injustiça, mas que em nossa terra se reforcem a civilização do bem, da reconciliação, do amor e da paz.

O profeta Isaías fala-nos hoje dos "pés cheios de encanto do mensageiro da boa nova" (cfr. Is 52, 7). Tal mensageiro foi João Paulo II, iniciador das Jornadas Mundiais da Juventude, amigo dos jovens e das famílias. Sejam também vocês tais mensageiros. Levem ao mundo a boa nova de Jesus Cristo. Testemunhem que vale a pena confiar a Ele o nosso destino e que devemos fazer. Escancarem as portas de seus corações a Cristo. Anunciem com convicção, como o Apóstolo Paulo, que "nem a morte, nem a vida [...], nem nenhuma outra criatura, poderá separar-nos do amor de Deus, em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 8:, 38-39).

 (MJ/BS)

 

 

 

 

 

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Atentado em Rouen: Francisco pede a Deus paz para o mundo

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Cidade do Vaticano (RV) - O Santo Padre enviou uma mensagem de pesar ao Arcebispo de Rouen, França, Dom Dominique Lebrun, pelo atentado perpetrado, nesta terça-feira (26/07), na igreja de Saint-Etienne de Rouvray, onde pelo menos três pessoas morreram. 

O refém morto é o Pe. Jacques Hamel, de 84 anos, que teria sido degolado. As outras duas vítimas são os agressores que foram mortos pela Polícia. Além disso, três pessoas ficaram feridas. Uma delas é uma religiosa que foi hospitalizada em estado grave e um policial que ficou ferido durante a operação. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque. 

Na mensagem, assinada pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, o Papa assegura sua proximidade espiritual e se une em oração ao sofrimento das famílias e à dor da paróquia e da Arquidiocese de Rouen.

O Pontífice pede a Deus, Pai de misericórdia, para que acolha Pe. Jacques Hamel na paz de sua luz e conforte as pessoas atingidas. O Papa está perplexo com este ato violento e pede a Deus a paz para o mundo. 

Francisco pede ao Senhor para que inspire pensamentos de reconciliação e fraternidade neste novo evento e derrame sobre cada pessoa suas bênçãos copiosas. 

O telefonema do Presidente francês ao Papa

O Presidente da República da França, Françoise Hollande, por sua vez, telefonou ao Papa Francisco para expressar a tristeza do povo francês após o assassinato hediondo do Padre Jacques Hamel por dois terroristas, na Igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray. A informação foi publicada no site do Palácio Eliseu.

O mandatário francês disse ao Papa que “quando um padre é atacado, toda a França é ferida e que será feito de tudo para proteger nossas igrejas e locais de culto”.

Hollande recordou ao Pontífice o papel da França na defesa dos cristãos do Oriente. E nestas circunstâncias tão dolorosas e assim duras, ele desejou que o espírito de harmonia prevaleça sobre o ódio.

Cardeal Jean-Louis Tauran

Por sua vez, o Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran, manifesta a sua participação nesta “grande provação que a comunidade católica na França está vivendo hoje” e expressa “sua comunhão espiritual e solidariedade na esperança”. (MJ)

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Pesar do Papa pelas vítimas de ataque no Japão

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou um telegrama de pesar, nesta terça-feira (26/07), ao Arcebispo de Tóquio, Japão, Dom Peter Takeo Okada, pelo ataque contra a clínica Tsukui Yamayurien, para pessoas com deficiência, perpetrado esta manhã na cidade de Sagamihara.

Na mensagem, assinada pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, o Pontífice manifesta sua tristeza pelas vítimas e assegura sua proximidade a todos os que foram atingidos por esta tragédia, e envia condolências aos parentes dos falecidos e feridos.

O suposto autor do massacre, um homem de 26 anos identificado como Satoshi Uematsu, matou 19 pessoas com golpes de faca e feriu outras 25.

O suspeito tinha trabalhado nesta clínica até 19 de fevereiro passado, quando abandonou o emprego por motivos pessoais. 

Rezando pela cura neste tempo difícil, o Papa invoca sobre a nação Japonesa as bênçãos divinas da reconciliação e da paz. (MJ)

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Mensagem do Card. Sarah ao Encontro da Pastoral Litúrgica em Fátima

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Fátima (RV) - O Prefeito da Congregação para o Culto Divino, Cardeal Robert Sarah, enviou uma mensagem aos participantes no Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica , que realiza-se no Santuário de Fátima, Portugal, de 25 a 29 de julho, e que tem por tema “Liturgia: ápice e fonte da misericórdia”.

Na mensagem, o purpurado sublinha a força transformadora da Eucaristia. “A Eucaristia tem, pois, uma força transformadora, da qual é testemunho a vida dos primeiros cristãos, e que continua a ser hoje, a grande força de caridade que pode transformar o mundo distante de alguns dos nossos irmãos”, escreve.

“A escolha de Cristo, que convida a anunciar o Evangelho da justiça, da misericórdia e da paz com a nossa vida, faz-nos voltar sempre à Eucaristia, e desta se reparte com renovada e infinita esperança”, assinala o Prefeito da Congregação para o Culto Divino.

O Cardeal convida os participantes a aprofundar a sua reflexão sobre a importância do “Ano litúrgico, a celebração da penitência, a peregrinação, a unção dos enfermos, os sacramentais e as indulgências”.

Esta é a primeira vez que a Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos une-se ao Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica - que chega à sua 42ª edição -  “certa da sua importância e significado na vida litúrgica de Portugal”.

O Cardeal Robert Sarah fala de “um empenho sério” da Conferência Episcopal Portuguesa para “ajudar o povo de Deus a prestar culto ao Deus vivo e de misericórdia”.

“Como Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos – afirma -  sinto-me honrado por estar presente hoje aqui, através do nosso oficial, Padre José Ribeiro, e agradeço do fundo do coração o amável convite, desejando que este 42.° Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica seja ocasião propícia para acalentar os corações daqueles que seguem Jesus Cristo”, conclui a mensagem do purpurado.

(JE/Ecclesia)

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Rádio Vaticano na JMJ: a tabela das transmissões ao vivo

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Cidade do Vaticano (RV) – A XXXI Jornada Mundial da Juventude se realizará em Cracóvia, Polônia, será entre 26 e 31 deste mês de julho.

A Rádio Vaticano transmitirá ao vivo os principais eventos. Os horários se referem ao de Brasília.

Terça-feira (26/07)

O Cardeal-arcebispo de Cracóvia, Dom Stanislaw Dziwisz, presidirá à solene Missa de inauguração da JMJ com os milhares de jovens provenientes de várias partes do mundo. A celebração Eucarística será transmitida ao vivo, em português, a partir das 12h20.

Quarta-feira (27/07)

O Papa partirá do Vaticano, com destino a Cracóvia, onde manterá os seguintes encontros, que também serão transmitidos ao vivo pela Rádio Vaticano, no horário de Brasília:

Às 11h50: encontro com as Autoridades, a Sociedade Civil e o Corpo Diplomático, no pátio de honra de Wawel;

Às 13h15: encontro com os Bispos poloneses na Catedral de Cracóvia;

Quinta-feira (28/07)

Às 04h40: oração na Capela de Nossa Senhora Negra, em Częstochowa, e, a seguir, Santa Missa, na área do Santuário de Częstochowa, por ocasião dos 1050 anos do Batismo da Polônia;

Às 12h00: entrega das chaves da Cidade de Cracóvia e Cerimônia de Acolhida dos jovens no Parque Jordan, em Blonia, Cracóvia;

Sexta-feira (29/07)

Às 04h30: visita ao Campo de Concentração de Auschwitz–Birkenau, onde o Papa rezará diante do “muro da morte” e da cela de São Maximiliano Kolbe;

Às 11h20: visita ao Hospital Pediátrico Universitário;

Às 12h45: Via Sacra com os Jovens;

Sábado (30/07)

Às 05h15: Santuário da Divina Misericórdia, visita à Capela da Irmã Faustina e, depois de atravessar a Porta Santa da Basílica de Łagiewniki, celebração da Eucaristia com sacerdotes e consagrados de toda a Polônia.

Às 13h50: na esplanada do “Campus Misericordiae”, Vigília de Oração com os jovens participantes na JMJ;

Domingo (31/07)

Às 04h45: Santa Missa conclusiva da XXXI JMJ no “Campus Misericordiae”;

Às 11h50: encontro com os Voluntários da JMJ;

Às 13h10: cerimônia de despedida no aeroporto de Valice-Cracóvia.

(mt)

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Começa hoje a JMJ à espera de Francisco

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Cracóvia (RV) - Tudo pronto em Cracóvia para a chegada, amanhã, quarta-feira, do Papa Francisco. Uma visita muito aguardada por ocasião da 31ª Jornada Mundial da Juventude no Jubileu da Misericórdia. Pela primeira vez, o Pontífice argentino estará na terra natal de São João Paulo II. E precisamente a Karol Wojtyla "artífice das JMJ" será dedicada a cerimônia de abertura do evento com a Missa presidida, no final da tarde de hoje, pelo Cardeal Arcebispo de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz. 

“É preciso levar ao mundo o fogo da misericórdia”. A exortação de São João Paulo II retorna hoje a ressoar na sua Cracóvia. Precisamente ao iniciador, o artífice da JMJ, dedica-se - na véspera da chegada do Papa Francisco à Polónia - a cerimônia de abertura da 31ª Jornada Mundial da Juventude centralizada no tema “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”. Antes da grande missa celebrada pelo histórico Secretário de Karol Wojtyla, o Arcebispo de Cracóvia Stanislaw Dziwisz, será realizada uma sugestiva peregrinação da “Chama da Misericórdia”, que de Lagiewniki, lugar que lembra imediatamente St. Faustina Kowalska, chegará ao grande parque de Błonia, no centro de Cracóvia, onde será celebrada a Missa de abertura da JMJ.

Em seu caminho, a Chama da Misericórdia vai tocar todos os lugares significativos da vida de São João Paulo II, da igreja de São Floriano, onde foi jovem sacerdote à catedral na colina de Wawel Hill, que, de 1963 a 1978, foi a "sua" igreja quando era pastor da arquidiocese de Cracóvia. Presentes na Missa - em que se prevê a participação de mais de 500 mil jovens -, como é tradição, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude: a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora “Salus Populi Romani”, enquanto alguns jovens vestirão camisetas com logotipos das edições anteriores da JMJ.

A cidade, com suas longas avenidas e grandes parques, já foi invadida pacificamente por uma multidão de jovens festivos, enquanto para garantir a segurança dos eventos, as autoridades previram o deslocamento de 40 mil membros das forças de ordem. Com a cerimônia de abertura no final da tarde de hoje, poderá ser visto o "mosaico de misericórdia e harmonia", do qual Francisco falou há poucos dias na sua vídeo-mensagem à Polônia. Um mosaico que amanhã, com a chegada do Papa, será ainda mais enriquecido neste Ano Santo que precisamente em Cracóvia, "a capital da divina misericórdia", irá viver o seu Jubileu dos Jovens.

Grande, é evidente, a ênfase que todos os meios de comunicação poloneses reservam à visita iminente de Francisco, dez anos depois da visita apostólica do Papa Bento XVI e 14 anos após a última visita de Karol Wojtyla à sua Polônia natal: JPII visitou 9 vezes o seu país durante o seu pontificado. De alguma forma, a 15ª viagem apostólica internacional do Papa Bergoglio está estruturada em três dimensões: além dos eventos da JMJ, de fato, emerge o encontro do Papa com a Igreja e a nação polonesa, nos 1050 anos do Batismo do Polônia, e, naturalmente, a visita a Auschwitz-Birkenau, que será marcada pelo silêncio e pela oração. Um momento tocante, para o qual o Papa pediu o "dom das lágrimas", e que deverá ser uma das etapas mais significativas não só desta viagem, mas de todo o pontificado do Papa Francisco. (SP)

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AIF assina Acordo de cooperação com Banco de Itália

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Cidade do Vaticano (RV) – A Autoridade de Informação Financeira (AIF) e o Banco de Itália firmaram um Acordo de cooperação voltado a facilitar, com base na reciprocidade, a troca de informações em matéria de vigilância financeira.

O acordo permite às duas Autoridades ampliar os canais de informação para vigiar as relações entre os intermediários italianos e as entidades que desenvolvem profissionalmente atividades de natureza financeira no Estado da Cidade do Vaticano. Foram previstas, entre outras, cláusulas sobre o segredo e sobre o utilizo das informações.

Este Acordo de cooperação segue aquele já firmado entre a AIF e a Unidade de Informação Financeira (UIF) da Itália em 2013, para a colaboração na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo.

O Acordo foi firmado, pela AIF, pelo Presidente René Brülhart e pelo Diretor Tommaso Di Ruzza; e pelo Banco de Itália, pelo Governador Ignazio Visco e pelo Chefe do Departamento de Vigilância Carmelo Barbagallo.

“O Acordo cria um canal institucional para a troca de informações entre a AIF e o Banco de Itália, que fortalece ulteriormente a cooperação bilateral entre a Santa Sé e a Itália na luta comum contra os ilícitos de natureza financeira”, afirmou o Presidente da AIF Brülhart.

“Trata-se de um importante passo com o qual as duas Autoridade de vigilância poderão monitorar as relações entre as respectivas entidades vigiadas, favorecendo a transparência das atividades e a estabilidade dos dois sistemas financeiros, objetivos cruciais se considerado também o atual cenário europeu e internacional”, afirmou por sua vez o Diretor da AIF, Di Ruzza.

A AIF é a Autoridade competente da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano para a vigilância e a regulamentação financeira e para a intelligence financeira, instituída pelo Papa Bento XVI em 30 de dezembro de 2010 e consolidada pelo Papa Francisco com o Estatuto de 15 de  novembro de 2013.

Até o momento, a AIF assinou acordos de cooperação com as Autoridades de vigilância de vários países, entre os quais Brasil, Alemanha, Luxemburgo, Polônia e Estados Unidos.

Na função de Autoridade competente para a informação financeira, está no “Gruppo Egmont” desde 2013 e assinou acordos de cooperação com as Unidades de Informação Financeira (UIF) de vários países, entre os quais Albânia, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Chipre, Cuba, França, Alemanha, Itália, Liechtenstein, Luxemburgo, Malta, Principado de Mônaco, Noruega, Países Baixos, Paraguai, Peru, Polônia, Reino Unido, Romênia, San Marino, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos,  África do Sul, Suiça, Hungria.

(JE)

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Igreja na América Latina



Bispos venezuelanos: Não recebemos nenhum convite ao diálogo

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Caracas (RV) – O responsável pelas comunicações da Conferência Episcopal Venezuelana, Pedro Pablo Aguilar, afirmou não terem recebido nenhuma comunicação oficial para que a Igreja participe no diálogo entre Governo e oposição.

“A Conferência Episcopal Venezuelana não recebeu nenhum convite formal e não sabemos deste pedido ao Vaticano. O episcopado venezuelano está disposto a servir ao diálogo. Isto não significa que tenhamos a solução para o que acontece, porém podemos mediar entre as partes para que este encontro leve à paz e ao bem comum”, declarou Aguilar ao jornal El Tiempo.

Ademais, destacou que “o papel da Igreja é ser uma voz profética, é dizer, denunciar o que está mal e estar a favor do povo, que passa por carências e dificuldades. Por isto criticamos o que está ocorrendo, vemos que existem muitos venezuelanos padecendo. Não podemos nos fazer de surdos para esta situação, porque está em perigo a dignidade do povo. Não é uma parcialidade”.

“Dom Diego Padrón, Presidente da Conferência Episcopal Venezuelana, já havia afirmado: “Não somos nem oficialistas nem opositores. Somos profetas da esperança de Cristo”.

Em 21 de julho, o Secretário-Geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, havia afirmado depois de um longo encontro com o governante venezuelano, de que seria aceita a mediação do Vaticano no diálogo com a oposição.

 

(JE)

 

 

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Igreja no Mundo



Card. Dziwisz: Que a JMJ seja um sinal de paz e de unidade para o mundo

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Cracóvia (RV) – Aumenta o entusiasmo em Cracóvia, literalmente tomada por uma multidão de jovens vindos de todas  as partes do mundo. O Cardeal Arcebispo Stanislaw Dziwisz, que presidiu na tarde desta terça-feira a missa de abertura do megaevento, deseja que a JMJ seja um grande sinal de unidade e de paz para o mundo. Eis o que declarou à Rádio Vaticano: (AG) 

“É uma grande alegria. Os jovens responderam positivamente ao convite do Papa Francisco de vir à Cracóvia, na Polônia. Pela primeira vez, talvez, virão pessoas de todos os países do mundo, países que sequer sabemos o nome. Mas vieram, pela primeira vez, de todo o mundo. Recordemos que há 25 anos, em Czestochowa, pela primeira vez, vieram os jovens do leste: eram 200 mil da Rússia, Ucrânia. Pela primeira vez este encontro em Czestochowa era a nível internacional. Agora ainda mais. O que buscam os jovens? Buscam estar juntos, compartilhar a mesma fé, a alegria e querem rezar muito. Isto é interessante: juntos, querem rezar na base da fé comum, da alegria e da alegria de serem cristãos”.

RV: Muitos dizem que esta é a JMJ dos dois Papas. Obviamente do Papa Francisco que convocou os jovens de todo o mundo aqui, mas também de São João Paulo II. É muito tocante ver que em qualquer esquina de uma rua por onde se anda existe uma imagem, uma recordação de Karol Wojtyla. O que representa para eles ver esta JMJ que tem um Papa aqui e um que do Céu abençoa estes jovens?

“Nas fotografias não está o Papa Francisco, porque ele não deseja isto, assim como nas medalhas. O Papa João Paulo II não pode proibir isto. Não pode! Mas queremos mostrar dois grandes Apóstolos da Misericórdia, porque nenhum sabia que precisamente estes dias cairiam precisamente no Ano da Misericórdia. Assim, também ao longo das ruas, existe a imagem dos Apóstolos: Faustina e João Paulo II”.

RV: O senhor se referiu há pouco à JMJ de Czestochowa, onde pela primeira vez os jovens de um mundo que era separado puderam finalmente unir-se aos jovens da outra parte do mundo. Também hoje o mundo vive tantas divisões, também a Europa nos últimos meses vive momentos de terror e de violência. Precisamente neste momento, que sinal a JMJ pode dar ao mundo?

“Eu espero que possa ser um grande sinal que parte dos jovens, unidos; dos jovens que querem a paz e que vivem com grande solidariedade e simpatia. Penso que disto deva partir um grito pela paz e a boa convivência entre os povos e as nações. É interessante: antes da II Guerra Mundial Jesus Cristo apareceu para a Irmã Faustina dizendo que o mundo não teria paz se não se voltasse para a Misericórdia. Agora, de novo, esta devoção cresce em todo o mundo. De que modo o Senhor gostaria de mostrar o caminho? Querem a paz? Voltem-se para a Misericórdia. O nosso desejo para cumprir a vontade de Jesus é dar à juventude este fogo da Misericórdia, isto é, o fogo da paz e da coexistência pacífica entre os povos e nações”.

RV: Sempre se pergunta o que o Papa, os que os bispos oferecem aos jovens. O que o senhor pensa, por outro lado, que os jovens, também nesta JMJ, darão à Igreja, também ao Papa, ao senhor, aos pastores de todo o mundo que estão aqui e os acompanham? Diz-se até mesmo que nunca, depois do Concílio Vaticano II, houve um evento que pode reunir um número tão grande de bispos...

“Espero um despertar na Igreja. A Igreja, sobretudo nos diversos países, deve despertar, porque da parte dos jovens chega o clamor. Nós queremos uma Igreja autêntica, pobre, e um grito para voltar à autenticidade da Igreja dos primeiros séculos”.

(JE/AG)

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Dom Lebrun: "Nossas armas são a oração e a fraternidade entre os homens"

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Cracóvia (RV) – O Arcebispo de Rouen, Dominique Lebrun, presente em Cracóvia para a Jornada Mundial da Juventude, divulgou um comunicado através do Twitter da Igreja católica na França (@eglisecatho), após tomar conhecimento do assassinato do sacerdote Jacques Hamel, na Igreja Saint-Etienne-du-Rouvray.

“De Cracóvia soube da matança ocorrida esta manhã na Igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray. As três vítimas: o sacerdote, Padre Jacques Hamel, 84, e os autores do assassinato. Três outras pessoas ficaram feridas,  sendo uma delas gravemente. Eu clamo a Deus com todos os homens de boa vontade. Convido os não-crentes para participarem deste clamor! Com os jovens da JMJ, nós rezamos como rezávamos junto ao túmulo do Padre Popielusko, em Varsóvia, assassinado durante o regime comunista”.

“O Vigário Geral, Padre Philippe Maheut, chegou à Igreja Saint-Etienne-du-Rouvray momentos após o ataque, disse o Arcebispo.  Eu estarei na noite de hoje em minha Diocese junto às famílias e à comunidade paroquial que está chocada. A Igreja Católica não pode usar outras armas que a oração e a fraternidade entre os homens. Eu deixo aqui centenas de jovens que são o futuro da humanidade, é verdade. Peço-lhes para não ceder à violência e se tornarem apóstolos da civilização do amor”.

(JE)

 

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Angola: Deus, aliado dos jovens

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Luanda (RV) - Encerrou-se domingo, (24/07) de julho, a 17ª Assembleia Plenária do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (SECAM) em  Luanda, Angola.

No Pavilhão Multiuso de Kilamba, milhares de fiéis de toda a Arquidiocese participaram da cerimônia, concelebrada por mais de 80 Bispos que representaram as Conferências Episcopais da África e Madagascar e presidida por Dom Gabriel Mbilingi. O arcebispo de Lubango foi reeleito sábado (23/07) para mais um mandato de três anos à frente do SECAM.

Em sua homilia, o arcebispo angolano sublinhou aspectos referentes à necessidade de reconciliação no continente africano, tarefa para qual a Igreja e lideranças congregadas no SECAM e na União Africana são chamados a trabalhar juntos.

O anfitrião da Assembleia, arcebispo de Luanda, Dom Filomeno do Nascimento Vieira Dias, conversou com o nosso correspondente, Pe. Paul Samasumo, a respeito da evangelização dos jovens em Angola. Segundo Dom Filomeno, é importante que os jovens sintam Deus como um amigo, um aliado. Ouça a entrevista. 

 A próxima Assembleia, que marcará o 50º aniversário da fundação do SECAM, terá lugar em Kampala, Uganda, em 2019.

(CM/PS)

 

 

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Formação



Brasil na JMJ: ser voluntário não é moleza, mas é uma grande graça

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Cracóvia (RV) – A Jornada Mundial da Juventude tem início oficialmente esta terça-feira (26/07), mas para os voluntários é a coroação de um trabalho que começou muitos meses atrás.

A brasileira Michele Magalhães foi uma das primeiras a chegar a Cracóvia um ano atrás. Nesta reta final, ela conta a Rafael Belincanta a emoção de conhecer os rostos dos jovens que as fichas de inscrição escondiam:

“Vamos vendo os frutos desde o início. Hoje a gente vê que aquela inscrição era uma pessoa. E essas pessoas já vêm, vêm pegar seus pacotes, podemos tocar nos kits, os palcos do Festival da Juventude já prontos. Então tudo aquilo que a gente ia preparando, que era somente uma ideia, hoje podemos ver muito mais concretamente. E com certeza os peregrinos gostarão muito, farão uma experiência forte com Deus, com o ser Igreja e com a juventude de toda a Igreja aqui em Cracóvia.”

Na entrevista, Michele afirma que trabalhar como voluntário “não é moleza, mas é uma grande graça”.

Ouça aqui a reportagem completa:

 

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Morhan: informar a sociedade sobre a hanseníase

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Cidade do Vaticano (RV) - Continuamos em nosso espaço de saúde a nossa conversa com a senhora Valdenora da Cruz Rodrigues do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). 

Hoje, ela nos fala sobre o trabalho desse movimento. (MJ)

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Atualidades



JMJ ao vivo no YouTube em VaticanBR

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Cidade do Vaticano (RV) – A redação brasileira prepara uma série de transmissões especiais durante a visita do Papa à Polônia.

Todas as transmissões extraordinárias da Rádio Vaticano irão ao ar também ao vivo no YouTube.

Inscreva-se em nosso canal VaticanBR para receber os alertas antes do início das transmissões para seguir de perto o encontro de Francisco com a juventude mundial.

A playlist com as transmissões já está publicada. Os horários podem sofrem alterações sem prévio aviso.

Ao todo, serão  13 transmissões especiais: entre elas, a visita do Papa aos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Birkenau, a Vigília de Oração com os jovens e a Missa de Encerramento – na qual o Pontífice anunciará a cidade-sede da próxima Jornada Mundial da Juventude.

Acesse a lista completa da programação no horário de Brasília.

(rb)

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JMJ: jovens descalços em Auschwitz em honra às vítimas do Holocausto

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Oswiecim (RV) – Auschwitz é para o mundo símbolo de terror, genocídio, Holocausto. Foi criado pelos nazistas em 1940 na periferia da cidade de Oswiecim.   

Entramos em Auschwitz. Passamos a célebre frase “Arbeit Macht Frei”: “o trabalho os fará livres”.

“O letreiro que vocês podem ver é somente uma réplica: o original foi roubado em 2009. A polícia conseguiu recuperar, mas os ladrões o dividiram em três pedaços. Graças ao trabalho dos especialistas do Museu, a peça foi restaurada e, talvez, no futuro, possa ser exposta”, explica nosso guia.

Percorremos o mesmo itinerário que o Papa fará durante sua visita na sexta-feira (29/07). Paramos diante do local do maior massacre público de Auschwitz: 12 pessoas que acobertaram uma tentativa de fuga foram enforcadas diante de todos os prisioneiros.

Pés descalços

Neste período da Jornada Mundial da Juventude, Auschwitz fica aberto somente para os grupos de peregrinos e é incrível como milhares de jovens conseguem ficar em silêncio absoluto. Ouve-se somente seus passos, inclusive daqueles que, para honrar as vítimas do Holocausto, percorrem de pés descalços todo o trajeto.

Momento marcante é a parada diante do pavilhão onde São Maximiliano Kolbe foi assassinado após dar sua vida em troca de outro prisioneiro que, não por coincidência, sobreviveu ao Holocausto. O Papa também rezará diante deste pavilhão.

Dali nos dirigimos à saída do campo de Auschwitz I: ali encontramos um bunker do exército polonês modificado pelos nazistas para ser um crematório. Podemos observar a chaminé da única câmara de gás que restou: tijolos à vista formam o cone por onde a fumaça dos corpos incinerados subia aos céus. Para Auschwitz I foram deportadas mais de 1,3 milhão de pessoas: 1,1 milhão foram assassinadas.

Birkenau, ou Auschwitz II

O Papa então seguirá para Birkenau, onde passará o grande portal de entrada, seguindo os metros finais da ferrovia da morte, até chegar ao monumento em homenagem às vítimas do Holocausto. São lápides com a mesma inscrição em 23 línguas faladas pelas vítimas: 

“Seja para sempre grito de desespero e exortação este lugar onde os nazistas assassinaram cerca de 1,5 milhão de homens, mulheres e crianças, principalmente judeus, de vários países da Europa”. 

De Auschwitz-Birkenau para a RV, Rafael Belincanta

 

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Crianças com câncer rezam pela JMJ e convidam o Papa

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Cidade do Vaticano (RV) A ONG italiana Peter Pan convidou o Papa Francisco a participar, com crianças e adolescentes doentes de câncer, de um momento de oração dia 27 de julho, às 8h45, antes de partir para Cracóvia, diante do túmulo de São João Paulo II. 

A associação de voluntariado Peter Pan hospeda gratuitamente em Roma famílias de todas as partes da Itália e do mundo que se transferem para a cidade para estar próximos de seus filhos, internados no Hospital ‘Menino Jesus’.

A ONG pede ao Santo Padre que leve consigo à JMJ as orações destas famílias e que as una às dos jovens participantes do evento, a fim de que com a intercessão de São João Paulo II, os pequenos doentes reencontrem sua saúde.

Todas as manhãs, a partir de quarta-feira, o sacerdote polonês Pe. Jarek Cielecki, presidirá a oração no Vaticano. Serão acesas duas velas com as imagens de Jesus Misericordioso e de São João Paulo II. 

(CM)

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Papa: "dor e horror por ataque à igreja na França"

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Rouen (RV) – Mais um episódio de violência imprevista e desconcertante esta manhã, na França: dois homens armados com facas entraram na igreja de Saint-Etienne de Rouvray, perto de Rouen, e tomaram como reféns o pároco, duas religiosas e dois fiéis durante a missa, por volta das 10h. 

Um dos fiéis, segundo relatos, teria fugido e alertado a polícia, que circundou e fechou imediatamente a área. As informações são ainda fragmentárias, mas foi confirmado que um dos reféns, o pároco, foi degolado, e outro estaria entre a vida e a morte. Os dois criminosos foram mortos pela polícia. 

Ambulâncias e outros meios de socorro ainda estão no local.  

O presidente francês, François Hollande, e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, estão a caminho da cidade.  

O arcebispo de Rouen, Dom Dominique Lebrun, encontra-se na Polônia, com padres e grupos de jovens participantes da JMJ de Cracóvia. Segundo fontes locais, ele foi informado e deve retornar com urgência à sua diocese.  

Por enquanto não se conhecem os motivos do ataque. O inquérito ao caso foi já entregue à procuradoria antiterrorismo, SDAT, e à direção geral de segurança interior (DGSI).

“É uma notícia terrível, que se soma a uma série de violências que nestes dias já abalaram todos nós, gerando imensa dor e preocupação. Acompanhamos a situação e aguardamos novas informações para tentarmos entender o que aconteceu”: é a declaração do porta-voz da Santa Sé, Padre Federico Lombardi.

“O Papa está informado e participa da dor e do horror por esta violência absurda, condenando radicalmente toda forma de ódio”, afirmou Pe. Lombardi aos jornalistas agora há pouco.

Segundo a Santa Sé, “o episódio abala ainda mais por ter ocorrido em uma igreja, local sagrado em que se anuncia o amor de Deus, onde foi barbaramente morto um sacerdote e envolvidos alguns fiéis”.

Ainda na declaração, Padre Lombardi manifesta a proximidade da Santa Sé à Igreja na França, à Arquidiocese de Rouen, à comunidade atingida e ao povo francês. 

(CM)

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Líder muçulmano deplora morte do amigo, Padre Hamel

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Paris (RV) - O presidente do Conselho Regional de culto muçulmano da Haute-Normandie, responsável pela Mesquita de Saint-Etienne-du-Rouvray, se disse "chocado com a morte do meu amigo", o Padre Jacques Hamel, assassinado em sua igreja na manhã desta terça-feira, 26 julho, ao celebrar a missa.

"Eu não entendo, todas as nossas orações vão para sua família e para a comunidade católica", declarou Mohammed Karabila. "Ele foi alguém que deu sua vida pelos outros. Fomos surpreendidos na mesquita", afirmou.

Foi nesta mesma mesquita que teve lugar uma cerimônia fúnebre em memória à Imad Ibn Ziaten, o pára-quedista morto em 11 de março de 2012 em Toulouse, aos 30 anos, por Mohamed Merah.

O sacerdote e o Imã reuniram-se várias vezes "durante solenidades públicas”. "Nós fizemos parte de uma Comissão Inter-religiosa por 18 meses. Discutimos religião e sobre como aprender a vivermos juntos", precisou Karabila.

"Faz 18 meses que estão atacando civis, agora eles procuram símbolos religiosos e usam como pretexto a nossa religião, o que não é inadmissível", condenou ele.

A mesquita de Saint-Etienne-du-Rouvray foi inaugurada em 2000 em um terreno oferecido pela paróquia católica da cidade.

O ataque à igreja foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI).

(JE)

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Afeganistão, 1.300 crianças mortas em 2016

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Roma (RV) - Mais de 1.300 crianças atingidas pela guerra no Afeganistão, 1.601 civis mortos e 3.565 feridos. São números terríveis, ainda mais se se considera que o período de referência é somente o ano de 2016, do início do ano até o mês de junho. Este é o dado choque divulgado em Genebra pela ONU no último relatório elaborado pela equipe de peritos para Direitos Humanos da Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA). Em uma nota destaca-se que as forças antigovernamentais são responsáveis pela maioria das mortes de civis (60%), mas também se destaca que aumentaram os civis mortos e feridos das forças pró-governo. As crianças são envolvidas em guerrilhas, tiroteios e represálias. Andrea Iacomini, porta-voz do Unicef Itália, conversou com a Rádio Vaticano.

R. Hoje, mais uma vez, como nos últimos seis meses, registramos neste país fatos impressionantes. As crianças são assassinadas em situações absurdas: durante a oração; enquanto brincam, pelas ruas ou com os pais, em condições de quase normalidade. No que se refere às mortes de crianças inocentes, o Afeganistão, junto com a Síria, pode ser absolutamente considerado o mais grave drama das últimas décadas.

P. – São dados que impressionam…

R. – São dados que impressionam, pois demonstram que a comunidade internacional, mais uma vez, continua inerme – parada – e, sobretudo, não há formas de sanções que impeçam esses ecídios. As crianças estão pagando um alto preço neste país: 1.300 estão envolvidas; a metade delas perdeu a vida, e as demais mutiladas ou vítimas dos piores sofrimentos: estes são dados verdadeiramente inaceitáveis! E isso não é retórica: não é retórico o fato de usarmos, termos como esses para enfatizar a problema. É absurdo que não exista um plano internacional para pôr fim a essas situações.

P. – Quais soluções poderiam ser adotadas?

R. – Antes de tudo, pôr fim aos conflitos. Parece retórico, mas evidentemente não se faz o suficiente: e nestas situações assim tão difíceis, que duram décadas, o xadrez internacional, com suas regras e suas normas de geopolítica tem na verdade, precedência sobre a tutela dos direitos humanos e das leis. Porque a Convenção sobre a Proteção dos Direitos do Homem, assinada por todos os Estados-Membros, afirma fortemente que as crianças não devem ser vítimas de conflitos! Dizem isso também todos os tratados de direito internacional e todas as normas que estes Estados assinaram. E também nós, que fomos protagonistas de grandes momentos da civilização, somos agora vítimas desta situação! O inimigo a ser derrubado não é um inimigo fácil: também em outros países há enormes problemas geopolíticos, conflitos que não encontram solução; nisto, de alguma forma, todos nós estamos envolvidos.

P. - Se não fossem tomadas iminentes medidas, quais consequências poderemos esperar?

R. - Fala-se de situações em que haverá milhões e milhões de crianças atingidas por conflitos em muitas partes do planeta. A tendência que estamos vendo deve ser invertida, e a única maneira de fazer isso é o diálogo; a educação; e, certamente, a busca de esforços diplomáticos para alcançar a paz. Naturalmente, é necessário também comprometer-se para levar, em muitas partes do mundo, a luta contra a fome, a pobreza, a mortalidade infantil; luta que fez grandes progressos nos últimos anos, mas que, obviamente, gera depois situações de crescente desconforto, que é a base de grandes descontentamentos sociais e da explosão de fortes confrontos dentro dos países. No que diz respeito ao Afeganistão, é necessário um ulterior esforço que possa colocar um fim à violência das forças antigovernamentais, que – segundo afirma o relatório - não têm sequer a adequada punição. Portanto, este é mais um problema. (SP)

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