Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
RedaÇão +390669883895 e-mail: brasil@vatiradio.va

Sumario del 02/08/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa institui Comissão sobre o Diaconato das mulheres

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – No último dia 12 de maio o Santo Padre, durante o encontro - realizado na forma de diálogo na Sala Paulo VI - com as participantes da Assembleia Plenária das Superioras Gerais, manifestou a sua intenção de “constituir uma comissão oficial que possa estudar a questão do Diaconato das mulheres”, “especialmente no que diz respeito aos primeiros tempos da Igreja”. 

Depois de intensa oração e de uma amadurecida reflexão, Sua Santidade decidiu instituir a Comissão de Estudo sobre o Diaconato das mulheres, chamando a fazer parte:

Presidente:

Dom  Luis Francisco Ladaria Ferrer, S.I., Arcebispo tit. de Tibica, Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé.

Membros:

Irmã Nuria Calduch‑Benages, M.H.S.F.N., Membro da Pontifícia Comissão Bíblica;

Profa. Francesca Cocchini, Docente na Universidade «La Sapienza» e no Instituto Patrístico «Augustinianum», Roma;

Mons. Piero Coda, Diretor do Instituto Universitário «Sophia», Loppiano, e Membro da Comissão Teológica Internacional;

Pe. Robert Dodaro, O.S.A., Diretor do Instituto Patrístico «Augustinianum», Roma, e Docente de patrologia;

Pe. Santiago Madrigal Terrazas, S.I., Docente de Eclesiologia na Pontifícia Universidade «Comillas», Madri;

Irmã Mary Melone, S.F.A., Reitora Magnifica da Pontifícia Universidade «Antonianum», Roma;

Pe. Karl‑Heinz Menke, Docente emérito de Teologia dogmática na Universidade de Bonn e Membro da Comissão Teológica Internacional;

Pe. Aimable Musoni, S.D.B., Docente de Eclesiologia na Pontifícia Universidade Salesiana, Roma;

Pe. Bernard Pottier, S.I., Docente no «Institut d'Etudes Théologiques», Bruxelas, e Membro da Comissão Teológica Internacional;

Profa. Marianne Schlosser, Docente de Teologia espiritual na Universidade de Viena e Membro da Comissão Teológica Internacional;

Profa. Michelina Tenace, Docente de Teologia fundamental na Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma;

Profa. Phyllis Zagano, Docente na «Hofstra University», Hempstead, Nova Iorque.

(SP)

inizio pagina

Pesar do Papa pela morte do Card. Macharski: "Permanecerá na minha memória e na oração"

◊  

Cracóvia (RV) – “Recebi com dor a notícia da morte do Cardeal Franciszek Macharski, Arcebispo emérito de Cracóvia. Uno-me a você, caro Irmão, ao Presbitério e aos fieis da Igreja na Polônia na oração de agradecimento pela vida e o empenho pastoral deste benemérito Ministro do Evangelho”.

Assim o Papa Francisco inicia sua mensagem de condolências endereçada ao Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, pelo falecimento na manhã desta terça-feira em Cracóvia, aos 89 anos, do Cardeal Franciszek Macharski, Arcebispo emérito de Cracóvia e sucessor imediato de Karol Wojtyla na Cátedra de São Estanislau.

“Jesus, eu confio em ti! Este lema episcopal guiou a sua vida e o seu ministério, escreveu o Pontífice. Hoje, no Ano Jubilar da Misericórdia, tornou-se uma eloquente invocação que proclama o cumprimento da obra que o Senhor confiou a ele já no ato do Batismo, introduzindo-o na lista dos selados com o Seu Sangue redentor, e depois, junto com o dom do sacerdócio, quando o enviou com a missão de santificar o Povo com a palavra e com a graça dos Sacramentos”.

O Santo Padre recordou que Cardeal Macharski realizava esta missão "com zelo, como pastor, professor, reitor de Seminário, até o dia em que o Senhor pediu a ele para assumir a herança de São Estanislau e de seu imediato predecessor Karol Wojtyla, hoje São João Paulo II, na sede episcopal em Cracóvia”.

“Com confiança na Misericórdia Divina – continuou o Papa – ele conduziu esta obra como pai para os sacerdotes e para os fiéis confiados aos seus cuidados. Guiou a Igreja em Cracóvia em um período não fácil de transformações políticas e sociais, com sabedoria, com um saudável distanciamento da realidade, preocupando-se pelo respeito de cada pessoa, pelo bem da comunidade da Igreja e sobretudo para conservar viva a fé nos corações dos homens”.

“Sou muito agradecido à Providência, que me permitiu visitá-lo durante a recente visita em Cracóvia, recordou o Papa. Na última etapa da vida foi muito provado pelo sofrimento, que aceitava com serenidade de espírito. Também nesta prova permaneceu fiel testemunha da confiança na bondade e na misericórdia de Deus. Permanecerá na minha memória e na oração. Que o Senhor o acolha na sua glória!”.

Ao final, o Papa concedeu sua bênção à toda Igreja polonesa e aos familiares do falecido Cardeal Macharski.

Com a morte do Cardeal Macharski (não eleitor), o Colégio Cardinalício passa a contar com 211 Cardeais, dos quais 112 eleitores e 99 não-eleitores.

 

(JE)

inizio pagina

Acompanhe conosco a visita do Papa a Assis

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – A Rádio Vaticano vai transmitir ao vivo, quinta-feira (04/08), direto de Assis, a visita do Papa à capela da Porciúncula, no interior da Basílica papal de Santa Maria dos Anjos.

Misericórdia e perdão

No 8º centenário do Perdão da Porciúncula, a visita adquire ainda mais significado por ocorrer no Ano Santo extraordinário da Misericórdia e em um momento espiritualmente importante da diocese de Assis.

Neste sentido, o bispo de Assis–Nocera Umbra–Gualdo Tadino, Dom Domenico Sorrentino, escreveu uma carta aos cidadãos e peregrinos aprofundando o sentido da indulgência, à luz do percurso sinodal em curso, que está renovando a Igreja local:

Do sínodo à missionariedade

“Iniciamos este percurso que começa pelo conhecimento da Palavra de Deus e vai até a imagem de Igreja em saída, missionária e solidária, assim como delineada pelo Papa Francisco. E a visita do Papa vai marcar este caminho”.

O bispo ressalta a importância da indulgência neste momento especial: “É um perdão especial, superabundante, que acarreta o crescimento espiritual e a cura do coração. Recebê-lo na Porciúncula dilata nossos corações e nos convida a arregaçar as mangas para construir um mundo mais justo, fraterno e acolhedor”.

Acompanhe conosco

O programa do Papa prevê a chegada às 15h40, seguida pela visita à Basílica e à Porciúncula. A RV transmite, com comentários em português, a partir das 15h50 (10h50 horário de Brasília). Para assistir a transmissão, ao vivo e ‘on demand’, no Youtube, é necessário inscrever-se em nosso canal VaticanBR

inizio pagina

Papa: "Em agosto, rezar pelo esporte como veículo de fraternidade"

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – O Vaticano divulgou na manhã desta terça-feira (02/08), a intenção de agosto do Apostolado da Oração: “Esporte, a cultura do encontro”. 

No mês em que se realizam as Olimpíadas, maior evento esportivo global, Francisco afirma que “com o esporte, é possível construir a cultura do encontro entre todos, por um mundo de paz”.

O Pontífice revela “sonhar com o esporte como a prática da dignidade humana, convertida num veículo de fraternidade”. E convida: “Treinamos juntos esta oração?”.

Enfim, o Papa pede que rezemos para que “o esporte fomente o encontro fraterno entre os povos e contribua para a paz no mundo”.

O Apostolado da Oração constitui a união dos fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mesmos, se unem ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra de nossa redenção e colaboram na salvação do mundo.

A sede da associação está em Roma e o superior geral da Companhia de Jesus é também o superior geral do AO.

O AO começou no Brasil em Itu, São Paulo, em 1871, por iniciativa do Padre Bartolomeu Taddei, SJ, considerado o fundador e propagador do AO no Brasil.  

(CM)

 

 

inizio pagina

Pe. Lombardi: agradecimento aos Papas e colegas pelo trabalho na Santa Sé

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - O Pe. Federico Lombardi encerrou o serviço como diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, no final de julho.

Numa carta divulgada nesta terça-feira (02/08), o jesuíta saúda e manifesta sua gratidão aos colegas e colaboradores que o acompanharam nos dez anos de trabalho junto ao organismo vaticano.

“Seguimos juntos o ministério de dois grandes Papas, vivemos momentos significativos da história da Igreja, e da família humana, buscando ler e entender o significado”, frisa Pe. Lombardi. 

“Agradeço aos Papas que me chamaram para servi-los de perto, Bento XVI e Francisco, e todos aqueles que me ajudaram e incentivaram no trabalho cotidiano, nos dias de fadiga e também de alegria. Nunca tive a impressão de não ser acolhido ou respeitado por ninguém”, ressalta ainda o ex-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé.
  
Para o jesuíta, esse foi “um chamado bonito, comprometedor. Agora, procuro ouvir as palavras de Jesus aos seus discípulos: «Quando tiverem cumprido tudo o que lhes mandarem fazer, digam: Somos empregados inúteis; fizemos o que devíamos fazer». Estarei ainda ouvindo as novas indicações de quem para mim representa o Senhor”.
 
Reiterando a estima pelo trabalho no campo da comunicação, pela possibilidade de serviço aos outros e a grande responsabilidade que comporta, Pe. Lombardi deseja compromisso e entusiasmo em particular aos seus sucessores, Greg Burke, na direção Sala de Imprensa da Santa Sé, e Paloma García Ovejero, sua vice. (MJ)

inizio pagina

Igreja no Brasil



Agosto, mês vocacional: 'Misericordiosos como o Pai'

◊  

Brasília (RV) - O Mês Vocacional, celebrado em agosto, é uma atividade proposta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que busca motivar a oração pelas vocações nas comunidades, paróquias e dioceses, além de conscientizar adolescentes e jovens ao chamado de servir a Igreja. Este ano, o tema é "Misericordiosos como o Pai", em sintonia com o Ano Santo da Misericórdia.

Igreja no Brasil celebra com o Papa

Sobre a temática, o arcebispo de Porto Alegre (RS) e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Dom Jaime Spengler, explica que o Papa proclamou o Jubileu da Misericórdia para que toda a comunidade de fé, toda a Igreja fosse lembrada sobre o modo de ser do Pai, que é misericordioso. “É nesse contexto que a Igreja no Brasil mais uma vez se propõe a celebrar um mês vocacional, o mês de agosto”, enfatizou.

“Já é uma tradição nossa e da Igreja, durante o mês de agosto, recordar as diversas vocações e, nesse contexto do Ano Santo da Misericórdia, as diversas vocações vêm nos dizer aquilo que deve nos empenhar ainda mais, seja como leigo, na vida matrimonial, na vida consagrada e suas diversas expressões ou no ministério ordenado. É por meio deste modo de ser de Deus “misericordioso” que somos convidados, no mês de agosto, a refletir de uma forma mais intensa sobre as diversas vocações”, completou o arcebispo.

Vocação, fruto da misericórdia divina

O bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo (SP) e referencial da Pastoral Vocacional, Dom José Roberto Fortes Palau, lembra que toda vocação à vida consagrada é fruto da misericórdia divina. “É fruto do olhar misericordioso de Jesus, é dom de Deus para a Igreja. Aliás, como enfatiza o papa Francisco, toda vocação nasce, cresce e é sustentada pela Igreja. De modo particular, a experiência de São Paulo destaca, sobremaneira, a importância da Igreja para o nascimento e a perseverança vocacional”, sublinha.

Promover vocações nas comunidades

O Presidente da Pastoral Vocacional, Padre Elias Aparecido da Silva, ressalta que a data é um importante momento para a promoção vocacional nas comunidades. “Precisamos aproveitar nossas assembleias reunidas, grupos já formados, momentos de oração comunitária e até mesmo os atos devocionais para insistentemente propor que todos rezem pelas vocações, para que o Senhor da messe envie santas e numerosas vocações, e ainda provocar nossos adolescentes e jovens para que respondam com generosidade ao chamamento de Deus”, sugere o sacerdote.

Material de apoio

Para animar o Mês Vocacional, a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Pastoral Vocacional propõem subsídio com roteiros catequéticos. O material apresenta três sugestões de encontros com os temas: “A Vocação Nasce na Igreja”, “A Vocação Cresce na Igreja” e “A Vocação é Cultivada na Igreja”. Traz, ainda, roteiro oracional, cantos e reflexões do Papa Francisco sobre as vocações e indica, também, roteiros para auxiliar nas missas dominicais do Mês Vocacional: 7 de agosto – vocação ministério ordenado: diáconos, padres e bispos; 14 de agosto – vocação matrimonial; 21 de agosto – vocação à vida consagrada; 28 de agosto – vocação dos leigos.

Para adquirir o subsídio entre em contato com as Edições CNBB: www.edicoescnbb.com.br

(CNBB/CM)

 

 

inizio pagina

Igreja na América Latina



Rede 'Igrejas e Mineração' terá novo encontro em Bogotá

◊  

Bogotá (RV) - Pela terceira vez na América Latina, a rede ‘Igrejas e Mineração’ reunirá religiosos, agentes de pastoral, movimentos sociais e líderes de comunidades afetadas pelos grandes projetos de mineração no continente. O encontro será em Bogotá, Colômbia, de 2 a 6 de setembro.

Os temas

Confirmaram presença 45 lideranças, de 12 países, que escutarão os clamores das comunidades afetadas pela mineração; refletirão e analisarão as causas e consequências dos conflitos minerários na América-Latina; aprofundarão aspetos ecoteológicos; e finalmente, definirão estratégias para o cuidado e a defesa da Casa Comum.

Para o Padre Dario Bossi, um dos impulsionadores da rede, este terceiro encontro fortalece o trabalho colaborativo e participativo dos membros da rede com as Igrejas comprometidas no “cuidado da casa comum”, como exorta a Encíclica do Papa Francisco Laudato Sì. “A experiência nos mostra que estes encontros fortalecem a mística, a resistência e a procura de alternativas das comunidades que, nos mais diversos territórios, sofrem graves violações de seus direitos socioambientais e, em muitos casos, são até criminalizados por defender a vida”.

Interação com hierarquias

Da mesma forma, este tipo de encontros, continua o Padre Dário, “nos permite uma interação eficaz com os responsáveis do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) e do Conselho Latino-americano de Igrejas (CLAI). É importante, que os nossos bispos e pastores sejam cada vez mais sensíveis no apoio às pequenas comunidades impactadas pela lógica dos grandes projetos. O desenvolvimento que prometem as empresas mineiras, aliadas aos estados nacionais, não favorece a vida dos pobres”.

Rede é ecumênica

A Rede ‘Igrejas e Mineração’ é um espaço ecumênico formado por comunidades cristãs da América Latina, equipes pastorais, congregações religiosas, grupos de reflexão teológica, leigas, leigos, bispos e pastores que buscam responder aos desafios dos impactos e violações dos direitos socioambientais provocados pelas atividades minerárias nos territórios. “Une-nos, e nos inspira fé e esperança no Deus criador da vida e da mãe natureza; um Deus que nos convoca a construir um mundo onde toda a pessoa viva com dignidade dos filhos e filhas de Deus, em perfeita harmonia com toda a criação”.

Desde seu nascimento, em 2013, esta rede tem trabalhado para empoderar as Comunidades afetadas pela mineração; aprofundar e divulgar uma teologia e espiritualidade ecológica; comunicar as violações provocadas pela mega-mineração, a resistência das comunidades afetadas, assim como suas propostas e alternativas orientadas ao bem viver; dialogar com as Igrejas, em todos seus níveis hierárquicos, para incidir nas suas ações em defesa das comunidades e territórios afetados pela mineração.

(PS/CM)

inizio pagina

Bispos peruanos: combater a insegurança, pobreza e corrupção

◊  

Lima (RV) - “Responder com sabedoria, eficiência e prontidão aos males que pesam sobre a população: insegurança, pobreza e corrupção”, escreve a Conferência Episcopal Peruana (CEP) na mensagem divulgada por ocasião dos 195 anos de independência do país, celebrados em 28 de julho. 

Dirigido em particular ao novo Presidente, Pedro Pablo Kuczynski, eleito em junho passado, o documento expressa as esperanças e expectativas dos bispos em relação ao novo governo.

“Os povos mudam quando o coração do ser humano encontra e adota os ideais do bem comum, do respeito e da solidariedade”, sublinha a CEP. Ao mesmo tempo, os prelados destacam a importância “das leis e instituições para obter a radicação e o crescimento de tais ideais na vida cotidiana”. Neste contexto, prossegue a nota, “o dom da fé cristã arraigada na identidade nacional é a força mais poderosa que pode guiar a mudança e a transformação de cada ser humano”.
 
Os bispos peruanos exortam a não esquecer os valores fundamentais como “o respeito pela vida, desde a concepção até a morte natural, a defesa da família, base da sociedade e fundada no matrimônio entre homem e mulher, a justiça e a tutela dos direitos dos marginalizados, a honestidade e a salvaguarda da criação, nossa casa comum”. 

A CEP faz um apelo a todos os cidadãos peruanos e às instituições nacionais para enfrentar esses desafios “trabalhando juntos em harmonia, em prol do bem do país e no respeito pela democracia”, a fim de serem “agentes de paz e semeadores de misericórdia”.

Os bispos peruanos reiteram o apelo em construir pontes, a dialogar, conforme pedido em várias ocasiões pelo Papa Francisco. (MJ)

inizio pagina

Igreja no Mundo



Igreja Apostólica Armênia faz apelo pela paz no país

◊  

Yerevan (RV) - A situação na Armênia está retornando à calma, depois de dias de confrontos violentos. Depois de duas semanas, se rendeu o grupo de opositores do Governo atual que tinha se barricado no quartel general da Polícia, em Yerevan.
 
Na origem dos protestos está o pedido de libertação de um líder da oposição Jirair Sefilian, que critica fortemente a maneira com a qual o Presidente da Armênia, Serj Sargsyan, administrou o conflito do Nagorno-Karabakh. Durante os conflitos, dois policiais morreram e se verificaram dezenas de vítimas.
 
Diante desta situação dramática, a Igreja Apostólica Armênia, presidida pelo Patriarca e Catholicos, Karekin II, divulgou uma nota na qual faz um apelo pela paz e reconciliação nacional e expressa profunda dor pelas vítimas e feridos.
 
“Consideramos inaceitável todo tipo de ação ilegal e violenta que pode causar derramamento de sangue e colocar em risco o futuro do país”, lê-se no documento. 

O patriarca convida a população a ter temperança e exorta a rejeitar o conflito, comprometendo-se com o diálogo, porque “os problemas e desafios da sociedade armênia poderão ser resolvidos somente através de um processo de paz e um espírito de compreensão recíproca”.

“Somos todos filhos da mesma nação”, escreve a Igreja Apostólica Armênia, convidando a se deixar guiar pelos interesses da nação e a rezar pelo êxito positivo da situação atual. 

No último domingo (31/07), em todas as igrejas armênias, foi celebrada uma liturgia especial pela paz no país. Nestas últimas horas, o Chefe de Estado prometeu criar um governo de acordo nacional. (MJ)

inizio pagina

Missas da Assunção serão dedicadas ao país, pedem bispos franceses

◊  

Paris (RV) – Os Bispos franceses pedem que todas as Missas a serem celebradas no país em 15 de agosto, Solenidade da assunção, sejam dedicadas ao país, "nas provações pelas quais está passando".

O anúncio é do Presidente da Conferência Episcopal Francesa, o Arcebispo de Marselha, Dom Georges Pontier. “Nesta Festa de esperança – escreve o prelado em um comunicado – convidamos a mencionar esta específica intenção durante a oração dos fieis nas celebrações eucarísticas”.

Ao meio-dia, o baladar dos sinos

Dom Pontier exorta, ademais, que os sinos de todas as Igrejas sejam tocados pontualmente ao meio-dia. “Que Deus abençoe o nosso país, nas provações pelas quais está passando”, conclui o Arcebispo de Marselha, em clara referência aos atentados que feriram a cidade de Nice e a Diocese de Rouen, onde foi barbaramente assassinado o sacerdote Jacques Hamel, de 86 anos.

Em 2015, oração pelos cristãos Oriente Médio

Desde que o Rei Luis XIII consagrou a França a Virgem Maria, em 1638, a Festa da Assunção tem sempre uma especial intenção de oração. Em 2015, por exemplo, as Missas do dia foram dedicadas aos cristãos do Oriente Médio.

(JE/IP)

inizio pagina

Síria na JMJ. Pároco Aleppo: fogo arde sob as cinzas

◊  

Aleppo (RV) - Ofensiva dos rebeldes sírios em andamento em Aleppo, Síria, para abrir um corredor para o abastecimento na parte oriental da cidade. No noroeste do país, enquanto isso, caiu um helicóptero russo, mortos os 5 militares a bordo. Sobe para cerca de cinco mil, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, o número de vítimas na Síria somente no mês de julho. E o país, há anos devastado pela guerra, foi o grande protagonista da JMJ em Cracóvia; das orações do Papa ao testemunho comovente de um jovem durante a Vigília. A Rádio Vaticano ouviu o Pároco de Aleppo Frei Ibrahim Alsabagh:

R. - Certamente, através da diocese latina, nós também queríamos enviar um número maior de jovens. No entanto, por causa da guerra não pudemos. E então havia apenas este grupo de jovens, que partiu precisamente da Síria para ir participar da Jornada Mundial da Juventude, em Cracóvia. Bonita também a presença de tantos imigrantes - nos últimos anos muitos deixaram o país -, que encontraram uma maneira para expressar, de um lado, a sua pertença à Igreja Católica, e de outro, o desejo de serem considerados ainda parte deste país martirizado.

P. – Pudemos ver que vocês estavam conectados através da televisão com Cracóvia, desta maneira muitos jovens puderam celebrar a sua Jornada Mundial da Juventude, mesmo se de longe. Nesta conjuntura, os sírios se sentiram ouvidos?

R. - Sim, certamente. Porque também nós celebramos aqui durante esses dois dias, em sintonia com a Jornada Mundial da Juventude e com o Papa: fizemos grandes festas em Aleppo. E essas - podemos dizer - foi quase um "corredor espiritual". Com referência aos corredores humanitários que se abrem nestes dias, podemos considerar toda esta presença e esta conexão como um "corredor espiritual": Isso, de um lado, manifesta um grande amor dos jovens, mas também de todas as pessoas da Síria, para com o Papa, mas de outro, o desejo de confirmar a pertença ao corpo da Igreja Católica em todo o mundo.

P. - A energia da JMJ, mesmo que vivida a distância, dá coragem ao povo cristão de Aleppo?

R. - Não se pode imaginar o que aconteceu e está acontecendo nestes dias na igreja de Aleppo. Parece um fogo sob as cinzas: basta apenas um pequeno sopro para mover todo o fogo, que às vezes parece estar escondido. Precisamente nestes dias houve o encerramento do acampamento de verão com a participação de 350 crianças, realizado por todos os ritos cristãos aqui em Aleppo, e também os dois dias passados ​​em conexão com a Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia. É verdade que estamos vivendo dias realmente muito, muito difíceis: não conseguimos dormir à noite por causa dos muitos bombardeios e às vezes nós realmente somos muito, muito limitados em nossas atividades, mas, ao mesmo tempo se vê uma vontade de vida, uma Igreja viva, que sai sempre, que consegue superar todos os obstáculos e dificuldades para se manifestar. As atividades destes dias dão esperança a toda a população, e especialmente aos cristãos.

P. - Lemos sobre uma nova ofensiva em Alepo de jihadistas aliados aos rebeldes para reabrir um corredor humanitário para a cidade. Qual é a situação?

R. - Nos últimos dias, foi o exército a se mover depois de ter completado o círculo ao redor dos jihadistas que lançam continuamente mísseis contra a nossa cidade. Mas, ao mesmo tempo, foram abertos quatro corredores humanitários, mas sob o controle dos russos e do exército regular. A razão é que muitas vezes os jihadistas se disfarçam entre as pessoas inocentes, entram no meio da multidão para realizar atentados, explosões, uma vez que passam o corredor. O exército teve que assumir o controle direto sobre os corredores só para salvaguardar a nossa segurança nesta parte da cidade. Ontem à noite, os jihadistas fizeram outra tentativa de cortar a estrada principal que liga Aleppo a Damasco, mas foram derrotados pelo exército. (SP)

inizio pagina

Formação



"As prisões são uma Auschwitz do nosso tempo", denuncia Pastoral Carcerária

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – “A crueldade não acabou em Auschwitz e em Birkenau: também hoje pessoas são torturadas; tantos prisioneiros são torturados para fazê-los falar....É terrível! Hoje existem homens e mulheres em prisões superlotadas: vivem como animais! O que vimos ali 70 anos atrás, hoje acontece a mesma coisa”: essas foram as palavras do Papa Francisco ao comentar a sua visita aos campos de concentração nazistas.

O vice-coordenador da Pastoral Carcerária, Pe. Gianfranco Graziola, afirma que as prisões brasileiras são uma Auschwitz do nosso tempo e as palavras do Papa Francisco se aplicam perfeitamente à nossa realidade.

Em entrevista ao Programa Brasileiro, o missionário da Consolota fala ainda porque é tão difícil ser misericordiosos com os presos. Ouça a reportagem completa:

 

inizio pagina

Amamentação: Uma chave para o desenvolvimento sustentável

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Está em andamento a Semana Mundial do Aleitamento Materno que este ano tem como tema "Amamentação: Uma chave para o desenvolvimento sustentável". 

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 77 milhões de recém-nascidos por ano não tomam leite materno na primeira hora de vida. A falta de aleitamento os priva do contato com a mãe e de nutrientes essenciais e anticorpos que protegem de doenças e até da morte. A agência ressalta que a amamentação atrasada aumenta o risco de morte de recém-nascidos em até 80%.

Na África Subsaariana, onde a taxa de mortalidade infantil para menores de 5 anos é a mais elevada do mundo, o índice de aleitamento materno logo após o nascimento aumentou em apenas 10% desde o ano 2000. Na África Ocidental e Central os índices permaneceram inalterados.

No Sul da Ásia, a taxa de amamentação imediatamente após o parto triplicou em 15 anos , de 16% no ano 2000 para 45%o em 2015. No entanto, segundo o Unicef, o aumento está longe de ser o suficiente: 21 milhões de recém-nascidos esperam um tempo prolongado para serem amamentados.

A agência alerta que quanto maior o atraso na amamentação, maior o risco de morte no primeiro mês de vida.

Atrasar o aleitamento materno por duas a 23 horas após o parto aumenta em 40% o risco de morte durante os primeiros 28 dias de vida. O atraso de 24 horas ou mais aumenta este risco em 80%. (MJ/Rádio Onu)

inizio pagina

Artigo: 800 anos do Perdão de Assis

◊  

Rio de Janeiro (RV) - Iniciamos o mês vocacional – Agosto – com o eco da grande JMJ da misericórdia de Cracóvia e com a comemoração do oitavo centenário do perdão de Assis, a assim chamada indulgência da Porciúncula que contará com a visita do Papa Francisco nesta semana.

Uma feliz providência: um centenário de concessão da misericórdia no ano do jubileu extraordinário da misericórdia com dois homens que levam o nome de Francisco. Com textos consultados na rede mundial de computadores e de domínio público reflitamos sobre este importante momento.

Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”. Levará consigo para sempre essa missão evangelizadora e entusiasmada de servir a Cristo nos irmãos, em especial nos mais pobres.

Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão viveu como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Senhor na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente.

Nessa época campo de Assis havia também uma antiga ermida  abandonada dedicada a de Nossa Senhora no local chamado Porciúncula (de pequena porção). Este foi um dos lugares prediletos de Francisco e dos seus companheiros. Sim, companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns jovens que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos dentro da expansão da Ordem. O trabalho na terra santa dos freis franciscanos até hoje é um belo sinal de dedicação às terras e locais por onde Jesus passou.

Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo “amor que não é amado”, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.

A hodierna e majestosa Basílica de Santa Maria dos Anjos abriga no seu interior a pequena Capela da Porciúncula, local onde Francisco confirmou a sua vocação numa noite do ano 1216. O nome de Santa Maria dos Anjos provém da tradição de que, naquela pequena Capela, que foi construída por quatro peregrinos que retornavam da Terra Santa, era venerado um fragmento do túmulo da Virgem Maria, e que sempre se ouvia no local o canto dos anjos. Foi também nesta pequena Capela, que recebeu o nome de Porciúncula, isto é, pequena porção, que São Francisco recebeu a indulgência do “Perdão de Assis”. Conta-se a história desse momento místico da vida de São Francisco: estava certa noite em sua cela, rezando pela conversão dos pecadores, quando um anjo convidou a dirigir-se à Capela da Porciúncula. Lá chegando, encontrou-a toda iluminada e no meio de um coro de anjos estava a Virgem Maria ao lado de seu Divino Jesus.

Jesus, dirigindo-se a Francisco, disse-lhe: “Em recompensa ao teu zelo pela conversão dos pecadores, pede-me o que quiseres”. Francisco pediu-lhe então a indulgência Plenária para todos aqueles que tendo confessado e comungado, visitassem aquela pequena igrejinha. São Francisco, meio que assustado com seu atrevimento, suplicou a intercessão da Virgem Maria. O pedido teria que ser aprovado pelo Papa, Francisco com a face no chão. Adorou o seu Senhor. No dia seguinte, Francisco foi ao encontro do Santo Padre; este, porém, lhe concedeu a graça apenas um dia no ano, ou seja a cada 02 de Agosto. Nesta data, denominada “Perdão de Assis”, é enorme a afluência de fiéis à Basílica da Porciúncula e a Igreja celebra a Festa de Nossa Senhora dos Anjos.

Esta festa é uma das mais importantes, ainda hoje, da família franciscana, pois foi estendida, mais tarde, pelo Papa Sisto IV, a todas as igrejas do orbe.  Então, somos todos beneficiados pelo “Perdão de Assis” ou “Dia do Perdão”, para tanto, devemos fazer uma boa confissão, participar da Eucaristia, e, entrando na igreja franciscana, rezar pelo Santo Padre, o Papa. Louvemos ao Senhor que fez nascer São Francisco, que revolucionou, com sua ordem, a Igreja, sem precisar abandoná-la ou fundar outra. No mês das vocações, vamos lembrar o despojamento, a coragem, a simplicidade, o amor e a pobreza do Santo de Assis.

Encerramos este artigo rezando a oração de Nossa Senhora dos Anjos: “Augusta Rinha dos céus e soberana Senhora dos Anjos, Que recebeste de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, Nós vos pedimos humildemente: Enviai as legiões celestes para que, sob Vossas ordens persigam os demônios; Combatam-nos em toda a parte, reprimam a sua audácia e os precipitem no abismo. Quem é como Deus? Santos, anjos e arcanjos protegei-nos, defendei-nos! Ó boa e terna Mãe, vós sereis sempre O nosso amor e a nossa esperança! Ó divina mãe, enviai os vossos anjos, Para que nos defendam e afastem de nós O cruel inimigo! Assim seja!” (Papa Leão XIII).

Orani João, Cardeal Tempesta, O.Cist.

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ.

inizio pagina

Atualidades



O último adeus ao Padre Jacques Hamel

◊  

Paris (RV) – A Catedral de Nôtre-Dame, em Rouen, na Normandia, acolheu na tarde desta terça-feira mais de duas mil pessoas, para o último adeus ao Padre Jacques Hamel, assassinado por dois terroristas na terça-feira (26) na Igreja Saint-Etienne-de-Rouvray, enquanto celebrava a Missa. Outras centenas de pessoas acompanharam a cerimônia por um telão instalado na parte externa do templo.

A cerimônia foi presidida pelo Bispo de Rouen, Dom Dominique Lebrun, acompanhado por Dom Georges Pontier, Arcebispo de Marselha e Presidente da Conferência Episcopal Francesa. Representando o governo, estava o Ministro do Interior Bernard Cazeneuve, além de autoridades locais e regionais. Foi adotado um rígido esquema de segurança dentro e fora do templo, com agentes fardados e à paisana.

O sepultamento de Padre Jacques contou com a presença somente de familiares. A Diocese de Rouen não informou o local, mas assegurou não ser em Saint-Etienne.

Padre Jacques Hamel

Padre Jacques Hamel, 86 anos, nasceu em Darnètal, Seine-Maritime. Era pároco auxiliar da Paróquia de Saint-Etienne-de-Rouvray há dez anos. Ordenado em 1958, celebrou em 2008 seu Jubileu de Ouro pelos 50 anos de serviço a Igreja.

“Era corajoso pela sua idade – explicou ao Jornal Liberation o sacerdote congolês Auguste Moanda-Phuati, da mesma paróquia. Os sacerdotes podem se aposentar aos 75 anos, mas ele se sentia ainda forte. Era um homem de paz”.

Em 6 de junho Padre Jacques havia publicado um editorial no Boletim paroquial, onde convidava os fieis, durante as férias já próximas, a levar um pouco de humanidade e misericórdia a um mundo ferido por tantos horrores. Vinte dias mais tarde, este mesmo horror se fez presente na pequena igreja onde o sacerdote idoso celebrava a Missa matutina, na presença de três Irmãs e outras três pessoas.

No domingo, uma “Missa inter-religiosa” reuniu católicos e muçulmanos para recordar o sacrifício do sacerdote de 86 anos e reiterar a firme condenação a qualquer forma de violência e fundamentalismo.

Durante uma cerimônia celebrada na Catedral de Nôtre-Dame - onde estavam presentes também cerca de cem muçulmanos - o Primaz da Normandia, Dom Dominique Lebrun, recordou o ensinamento de Padre Jacques: "Pregava sempre o amor, a unidade e a fraternidade entre os povos e as religiões. Pedia para evitar as brigas em família. Façam isto hoje. Lá do alto, ele, tão apegado à sua família, será feliz com ela”.

(JE)

inizio pagina

20 mil fieis despedem-se do Bispo de Mindong, Dom Huang Shoucheng

◊  

Mindong (RV) – Cerca de 20 mil fieis tomaram as ruas de Mingond, China, para o último adeus ao Bispo da Cidade, Dom Vincenzo Huang Shoucheng, falecido em 30 de julho. O prelado passou 35 anos de sua vida entre prisões, trabalhos forçados e prisões domiciliares.

A Missa das Exéquias foi celebrada na Catedral. Estavam presentes todos os sacerdotes e as irmãs da diocese, junto a 3 mil fieis, enquanto mais de 10 mil estavam na parte externa do templo.

Outras milhares de pessoas, vestidas de luto – branco e preto – seguiram ao longo da rua da Catedral até o local da cremação, onde era permitida a entrada somente de 300 pessoas.

Ao final, um longa fila com milhares de fieis acompanhou as cinzas do Bispo até a sepultura, localizada sobre uma colina distante 3 km da Catedral, onde esse encontra o clero da diocese.

O Bispo não era reconhecido pelo governo chinês. Católicos oficiais e subterrâneos o apreciavam como um pastor humilde e capaz. A Diocese de Mindong é composta, na maior parte, por fiéis da Igreja subterrânea: dos 90 mil católicos, 80 mil são clandestinos.

As autoridades queriam que os funerais fosse realizados de forma discreta e que as insígnias episcopais não fossem colocadas sobre o corpo. Um acordo com o sucessor, Dom Vincenzo Guo Xijin, (ordenado por Dom Huang em 2008), permitiu que as Exéquias fossem realizadas e reunissem milhares de fiéis.

(JE/Asianews)

inizio pagina