Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
RedaÇão +390669883895 e-mail: brasil@vatiradio.va

Sumario del 06/08/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Carta do Papa à Equipe olímpica de Refugiados: fraternidade e paz

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma Carta aos Membros da Equipe Olímpica de Refugiados que participam das Olimpíadas no Rio de Janeiro. 

É a primeira vez que uma equipe de Refugiados disputa uma Olimpíada. A finalidade dessa participação especial nos Jogos é chamar a atenção do mundo esportivo para o problema dos refugiados.

O Santo Padre começou sua Carta saudando cada um dos dez membros, citando seus nomes. A seguir, expressou seu desejo de que eles tenham sucesso nas Olimpíadas. E acrescentou: “Que a coragem e a força que trazem dentro de vocês possam transmitir, através dos Jogos Olímpicos, seu grito de fraternidade e de paz”.

“Que através de vocês, - disse o Papa – a humanidade compreenda que a paz é possível e que, por meio dela, tudo se pode ganhar; ao invés, com a guerra, tudo se pode perder!”

Francisco concluiu sua breve missiva, escrita de próprio punho em espanhol, fazendo votos de que “o testemunho destes Refugiados possa fazer bem a todos”. E, ao se despedir fraternalmente, o Papa prometeu-lhes suas orações e, ao mesmo tempo, também pediu que rezassem por ele.

A equipe de atletas refugiados vai disputar nas modalidades de atletismo, natação e judô. Na inauguração dos Jogos, no Estádio do Maracanã, na noite desta sexta-feira, eles não se apresentaram com as bandeiras de seus países de origem, mas com a do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O Ministério da Justiça e Cidadania (MJC) atua na proteção dos refugiados no País e apoia iniciativas de inclusão dessas pessoas. O relatório do Sistema de Refúgio Brasileiro, divulgado em maio, aponta a existência de 8.863 refugiados no Brasil, em 2016. Os dados são do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), ligado à Secretaria Nacional de Justiça e Cidadania.

Os dez integrantes da inédita Equipe Olímpica de Atletas Refugiados tiveram que deixar seus países devido às guerras e às crises humanitárias.

Atualmente, os dez Refugiados vivem no Brasil, Alemanha, Quênia, Luxemburgo e Bélgica. A equipe é composta por dois nadadores da Síria, dois judocas do Congo, um maratonista da Etiópia e cinco corredores do Sul do Sudão.

A Agência da ONU para Refugiados (Acnur) é parceira do Comitê Olímpico Internacional nesta iniciativa. A partir de uma solicitação do COI, a Acnur identificou refugiados em todo o mundo com experiência esportiva e encaminhou os nomes à instituição.

“A equipe levará o mundo a ter mais consciência da causa dos Refugiados, mostrando que todos podem contribuir para a sociedade": foi o que afirmou o Presidente do COI, Thomas Bach, durante a sessão de apresentação da Equipe de Refugiados no Rio de Janeiro.

Estes atletas representam os mais de 60 milhões de refugiados no mundo inteiro e são incentivo para que continuem perseguindo seus objetivos, apesar das adversidades. (MT/Acnur)

 

inizio pagina

Papa envia mensagem ao Cardeal Hummes pelo Congresso Eucarístico Nacional

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou uma carta, neste sábado (06/08), ao Arcebispo emérito de São Paulo, Cardeal Cláudio Hummes, em vista do XVII Congresso Eucarístico Nacional (CEN) que se realizará, em Belém (PA), de 15 a 21 deste mês. Em 11 de junho passado, Francisco nomeou o Cardeal Hummes seu enviado especial ao congresso. 

O Pontífice inicia a mensagem destacando a necessidade de colocar em prática, em nosso tempo, o mandamento de Jesus “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado, será salvo” a fim de promover uma nova evangelização do mundo.

Na carta, o Papa exorta a Igreja a fortalecer a fé do povo com a catequese e a oração, lembrando a importância da vivência do amor na vida cotidiana. O pontífice recorda também que a família é uma igreja doméstica, lugar onde nasceram e cresceram gerações de cristãos e missionários. 

O tema do congresso é “Eles o reconheceram no partir do Pão”. Este ano, celebra-se também o quarto centenário do início da evangelização da Amazônia e o aniversário de 400 anos de fundação da cidade de Belém.

O Congresso Eucarístico quer ser a convergência de todas as pessoas que professam a fé católica na realidade da Santíssima Eucaristia, e desejam dar um testemunho público de sua fé na presença real do Senhor Jesus.

No Brasil já foram realizados dezesseis Congressos Eucarísticos Nacionais. O primeiro foi realizado em 1933, em Salvador (BA). 

O XVI Congresso Eucarístico Nacional, em Brasília, realizado de 13 a 16 de maio de 2010, teve como tema: Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários, inspirado na V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, realizada em Aparecida, em maio de 2007. 

Em Aparecida, apresentou-se a riqueza da existência cristã a partir do binômio “discípulo missionário”. O discípulo missionário de Jesus Cristo se alimenta do Pão eucarístico, para que possa se fortalecer na fé, na esperança e na caridade e não se desfalecer por causa das dificuldades do caminho. A Eucaristia gera a unidade da Igreja: Jesus Cristo, pelo Sacramento do seu Corpo e Sangue, cria a comunhão da sua Igreja, seu Corpo Místico. (MJ/CEN)

inizio pagina

Papa Francisco: Paulo VI, grande timoneiro do Concílio

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Celebra-se neste sábado (06/08), o 38º aniversário de morte do Papa Paulo VI, ocorrida em 6 de agosto de 1978, em Castel Gandolfo, na Festa da Transfiguração do Senhor.

Giovanni Battista Montini nasceu, em Concesio, na província de Brescia, em 26 de setembro de 1897. Foi eleito pontífice em 21 de junho de 1963. 

Guia a Igreja com sabedoria num período de grandes mudanças, levando a termo o Concílio Vaticano II, aberto por São João XXIII. Inicia as grandes viagens internacionais dos Papas e promove com decisão o compromisso ecumênico da Igreja. 

Venerável desde 20 de dezembro de 2012, depois que Bento XVI reconheceu as virtudes heroicas, foi beatificado em 19 de outubro de 2014 pelo Papa Francisco.

Na homilia da beatificação, Francisco recordou o seu “testemunho profético de amor a Cristo e à sua Igreja”, definindo-o “grande timoneiro do Concílio”, “cristão corajoso” e “apóstolo incansável”. Ele sublinhou como Paulo VI observava “atentamente os sinais dos tempos”, buscando “adaptar os caminhos e os métodos às necessidades de nossos dias e às condições da sociedade. 

“Enquanto se formava uma sociedade secularizada e hostil”, acrescentou Francisco, Paulo VI “soube conduzir com sabedoria e às vezes em solidão, o timão da barca de Pedro sem nunca perder a alegria e a confiança no Senhor. 

Paulo VI soube realmente dar a Deus o que é de Deus, dedicando toda a sua vida “ao compromisso sagrado e solene de continuar no tempo e na terra a missão de Cristo”.

(MJ)

inizio pagina

Cardeal Turkson recorda Beato Paulo VI: "Guerra, nunca mais"

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – O Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Turkson, enviou uma Mensagem por ocasião do 71º aniversário dos bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. 

Em sua mensagem, o Cardeal diz: “É sempre uma graça, por ocasião deste trágico evento, poder elevar uma oração sincera de solidariedade e de esperança à Igreja no Japão e a toda a nação japonesa.
 
Nesta data, o Cardeal Turkson quis recordar a famosa declaração que o Beato Paulo VI - cujo aniversário de morte celebramos hoje -  fez, há 38 anos, na sede das Nações Unidas (1965): "Nunca mais a guerra!” Em união com este convite desafiador, oferecemos, hoje, nossas orações e solidariedade às vítimas das bombas atômicas, de todas as guerras e de todo o terrorismo no mundo.

Este Jubileu extraordinário da Misericórdia nos dá a oportunidade de refletir sobre os atos pecaminosos e tristes de nossas vidas, a fim de permitir que a graça amorosa de Deus penetre em nós com o seu perdão.

Nosso Pai celeste, escreve ainda o Cardeal Turkson, jamais se cansa de nos abrir as portas do seu coração. Por isso, a Igreja é chamada a ser testemunha crível da sua misericórdia.

Ao comemorarmos os bombardeios atômicos de 71 anos atrás, conclui o Cardeal, que o Ano Santo da Misericórdia e a festa da Transfiguração do Senhor, que celebramos hoje, nos inspirem, ensinem, guiem e nos abram à misericórdia divina. Que a graça do perdão, da reconciliação, da solidariedade seja sinal de esperança para todas as comunidades de fé e os diversos grupos sociais. (MT)
 

inizio pagina

Igreja no Mundo



Dom Sako sobre os cristãos: O Oriente Médio precisa de nós

◊  

Bagdá (RV) - Dois anos atrás, na noite entre 6 e 7 de agosto, o Estado Islâmico obrigava os cristãos da Planície de Nínive, no Iraque, a deixar a sua terra, mais de 100 mil pessoas que agora vivem espalhadas pelo Curdistão iraquiano ou em outros países.

Para recordar o drama desses irmãos na fé, a fundação ‘Ajuda à Igreja que Sofre’ organiza, na noite deste sábado (06/08), uma peregrinação noturna ao Santuário do Divino Amor, em Roma. A peregrinação partirá à meia-noite das Termas de Caracalla.

O Patriarca de Babilônia dos Caldeus, Dom Louis Raphael I Sako, dirigiu uma mensagem a todos os iraquianos a fim de libertar o Iraque dos homens do Califado. Entrevistado pela nossa emissora, eis o que disse:

Dom Sako: “É uma situação de expectativa muito complicada. Alguns perderam a esperança de voltar, porque há dois anos se ouvem palavras, discursos, ‘libertamos a Planície de Nínive’, e outras coisas, mas até agora não existe um plano claro. Então, pensam em ir embora. Estão muito preocupados e continuam vivendo em caravanas. A Igreja alugou casas e cada família tem um quarto. É uma situação difícil, mas nós continuamos esperando que a Planície de Nínive seja libertada logo.”
 
Quantos são os cristãos expulsos e onde vivem agora?

Dom Sako: “Vivem um pouco em todo lugar, mas a maioria vive em Irbil e no Curdistão. Quando fugiram eram 120 mil, mas agora alguns foram para a Jordânia, Líbano e Turquia, para depois chegarem ao Ocidente. Penso que permaneceram mais de 100 mil.”

O Senhor fez um apelo aos iraquianos sobre como enfrentar a ameaça do Estado Islâmico e fazer com que os cristãos voltem para casa. Quais são as medidas a serem tomadas?

Dom Sako: “A solução é mudar a mentalidade, mas também a cultura. O Islã deve fazer uma nova leitura e separar a religião do Estado. A terra é para todos, a cidadania é para todos, a religião é uma coisa pessoal. Não se pode fazer ou criar um Estado sectário, religioso. Isto não funciona! Como os cristãos são abertos, como aquele sacerdote francês, em Rouen, que ofereceu um terreno para que os muçulmanos construíssem uma mesquita, também eles devem ter iniciativas parecidas. Respeitar a liberdade de cada pessoa, respeitar também a humanidade das pessoas. Isto é muito importante. É fazer justiça para todos, não segundo critérios sectários, religiosos ou étnicos.” 

O senhor faz um apelo a não se deixar vencer pela frustração e pelo desespero. Nesse sentido, qual é o papel da Igreja para os cristãos refugiados?

Dom Sako: “O Papa foi muito prudente quando disse que não se pode seguir o caminho da reciprocidade no mal. Se está em andamento um ato de violência contra os cristãos, os cristãos não devem fazer o mesmo. O Papa falava com referência ao atentado em Rouen: a vingança não é uma cultura cristã. Os cristãos devem sempre esperar e colaborar com os outros pela paz e a estabilidade. Devem também difundir uma cultura do perdão e da reconciliação. Nós estamos fazendo muito aqui no Iraque: somos uma minoria, mas temos um impacto muito grande. A Igreja deve nos apoiar nesse testemunho. Os muçulmanos apreciam esta posição dos cristãos, esta abertura, este serviço de caridade. Nós ajudamos as famílias deslocadas sunitas e xiitas. É um gesto de solidariedade, de proximidade e amizade. Isso é muito apreciado. Nós temos um papel, temos um lugar aqui no Oriente Médio: é para o bem de todos que os cristãos permaneçam no Oriente Médio. Não se pode esvaziar o Oriente da presença cristã. Seria um pecado mortal!” 

(MJ)

 

 

 

 

 

 

 

 

inizio pagina

Formação



Editorial: Mensagem ao mundo

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Passaram-se seis dias do encerramento da JMJ de Cracóvia com a santa Missa de envio no Campus Misericodiae. A grande maioria dos nossos jovens já retornou às suas casas, e hoje o nosso pensamento vai a eles, de retorno a casa.  A JMJ, - disse Francisco continua em suas casas, porque é lá que Jesus vai encontrá-los, a partir de agora. O Senhor não quer ficar apenas nesta bela cidade ou nas belas recordações, mas agir em suas vidas: no estudo, no trabalho, nas amizades, nos afetos, nos projetos e nos sonhos. Tudo, porém, recomendou o Papa, deve realizar-se na oração, na Palavra de Deus, no Evangelho!

 

Os nossos jovens concluíram a sua viagem à Polônia, uma verdadeira peregrinação para participar com os jovens provenientes do mundo inteiro do grande evento da JMJ. Cracóvia abriu os braços para recebê-los e eles invadiram pacificamente a cidade de São João Paulo II, para demonstrar que a harmonia da paz é possível e que a fé em Jesus Cristo não é uma utopia, mas uma certeza, uma verdade. Dias vividos intensamente na oração e no encontro.

Sabemos do cansaço que cada jovem teve que suportar nestes dias, muitas vezes com longas distâncias a serem percorridas entre uma catequese e outra, entre um encontro e outro, entre um evento e outro. Mas o cansaço se transformou com a chegada do Papa Francisco em lágrimas de alegria, em cantos de jubilo e esperança. Ao redor do altar de Cristo a dimensão de fé de uma inteira geração se fez palpável. Culturas e línguas diferentes unidas em uma mesma fé.

A JMJ é um evento que não deixa indiferente quem dela participa. Muitos dos nossos jovens brasileiros, tomados pela emoção que brotou do encontro do Rio de Janeiro em 2013, fizeram grandes sacrifícios para estarem presentes em Cracóvia. Mas foi um sacrifício amplamente recompensado, pelo abraço ideal do Papa, dos bispos e sacerdotes que ali estiveram, como também de milhões de jovens, que com suas bandeiras e camisetas coloridas, criaram o “mosaico da fé”.

Do encontro brotaram expectativas de vida, mensagens de confiança e esperança de um futuro diferente e melhor, mensagens que tanto necessitam os nossos jovens de hoje.

Os jovens reunidos em Cracóvia, em certo sentido, deram ao mundo a sua mensagem de que um mundo diferente é possível, onde o amor é o colante de tudo, sem espaço para ódios e guerras; um sinal profético para o mundo todo. “A nova geração de jovens – recordou na quarta-feira o Papa na Audiência Geral -, herdeiros e continuadores da peregrinação iniciada por são João Paulo II, respondeu aos desafios de hoje, mandou um sinal de esperança e este sinal chama-se fraternidade”, disse.

Certamente essa mensagem os nossos jovens levaram de volta para casa nas suas bagagens, cheias de souvenires, mas também de esperança e certezas.

A juventude do mundo respondeu positivamente. Foram e ficaram tocados pela hospitalidade dos poloneses, das famílias. Uma atmosfera incrível: alegria, reflexão, oração e também uma simpatia grandíssima pelo Papa Francisco. Não houve acidentes, a segurança foi perfeita: a Polônia é um país que pode tranquilamente acolher quem quiser visitá-la.

Outra constatação: foi a JMJ da Misericórdia. Em um momento em que o mundo tem tanta necessidade de misericórdia, Francisco pediu aos jovens para tornarem-se apóstolos da misericórdia. Era impressionante ver isto enquanto ao seu lado víamos as imagens de Santa Faustina e São João Paulo II....  O Papa disse que esta Jornada foi a mais bela celebração do Ano da Misericórdia, na cidade da misericórdia; realizou-se aquilo que Jesus disse: fazer sair a chama que preparará o mundo para a vinda de Jesus Cristo. É uma coisa belíssima. “Espero que estes jovens tenham assumido esta mensagem e a levem a todo o mundo”.

A maneira de agir direta do Santo Padre, o entusiasmo dos jovens, e a boa organização dos eventos fizeram com que a Jornada Mundial da Juventude superasse todas as expectativas, disse o porta-voz da JMJ, ressaltando que “pela primeira vez chegaram jovens de mais de 180 países”. 

“Não tenham medo, mas pensem nas palavras destes dias – disse Francisco aos jovens reunidos no Campo da Misericórdia: ‘Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’. Vocês poderão parecer sonhadores em acreditar numa humanidade nova, que rejeita o ódio entre os povos e as barreiras dos países, que mantém suas tradições, sem egoísmos ou ressentimentos. Não desanimem! Com seu sorriso e braços abertos transmitam esperança, pois vocês são uma bênção para a família humana”.

Francisco disse ainda que com o olhar de Jesus, os jovens podem criar uma nova humanidade, sem esperar recompensa, mas buscando o bem, felizes de ter um coração puro e lutando, de modo pacífico, pela honestidade e a justiça. “Não sejam superficiais, desconfiem das aparências mundanas. Mas, tenham um coração que vê e transmite o bem, sem cessar. Contagiem o mundo com a alegria que receberam gratuitamente de Deus”.

Os jovens são sensíveis à verdade, à beleza e à amizade. João Paulo II tinha confiança neles e Francisco também tem e os jovens sabem disto. Os jovens encontraram em Cracóvia uma mensagem de amor, paz e solidariedade e agora a levam para suas casas, seus amigos, seu país. É a única mensagem capaz de dar esperança e transformar o mundo. (Silvonei José)

inizio pagina

Reflexão dominical: "Estejamos preparados: Jesus bate à porta"

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – “A leitura do Livro da Sabedoria nos fala da sábia ação do Senhor na vida de Seu Povo. 

Deus se colocou ao lado dos oprimidos. A ajuda e o apoio mútuos, realizados pelo povo, e também a partilha das alegrias e dos sofrimentos deram expressão concreta à solidariedade. Deus os libertou através da solidariedade. A solidariedade iluminou e ilumina a noite da libertação!

O Evangelho, falando tanto em vigília, nos faz perguntar que seria vigilar? De acordo com ele, vigilar ou vigiar é sentir-se responsável pelo Reino e servir a Comunidade, em tudo aquilo que ela precisar e estiver dentro de nossos dons.

Perguntamo-nos também, vigiar para quê? E a resposta é clara: vigiar para que o Reino de Deus se realize. Esse Reino que é comparado a um banquete e a uma grande festa.

Portanto, nossa expectativa está dirigida à realização de algo maravilhoso. Preparamo-nos para a grande e eterna festa oferecida por Deus, através de nossos atos solidários e fraternos.

A segunda leitura, tirada da Carta aos Hebreus, nos apresenta dois modelos de vigilantes: Abraão e Sara. Para eles não existem absurdos. Eles foram modelos de fé em Deus. Apesar das aparentes contradições entre o que se passava na vida deles e o que Deus dizia, optaram por acreditar e confiar em Deus.

Abraão e Sara só tiveram um filho e não uma multidão como falava a promessa. Nem habitaram a terra prometida como lhes havia sido dito, mas viveram como peregrinos, morando em países estrangeiros.

Só setecentos anos mais tarde seus descendentes se estabeleceram na terra prometida. Abraão e Sara só viram um pequeno sinal do que havia sido prometido e, no entanto, acreditaram.

Também nós, colocando-nos a serviço do Reino, na partilha e na fraternidade, aguardamos a realização das promessas de libertação e de paz, mesmo que vez ou outra só vejamos fiapos da plenitude que virá. A fé sustenta a perseverança e esta dá expressão à fé. (Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o XIX Domingo do Tempo Comum)

inizio pagina

Curiosidades dos habitantes do deserto das Arábias

◊  

Dubai (RV*) - Amigas e amigos, saúdo-os com a esperança que se encontrem bem. Em cada país ou região do nosso planeta existem coisas e costumes diferentes que despertam a curiosidade.  São elementos típicos de uma região nos quais se entrelaçam vida social e cultura. Forma-se uma  espécie de colcha de retalhos onde se encaixam as peças diferentes. Os expatriados, na Península das Arábias, aos poucos, vamos percebendo detalhes que chamam a atenção.  Eis então algumas curiosidades.

 

Ao receber ou oferecer um presente, ele jamais deve ser aberto na frente da pessoa. Saiba esperar.

O árabe professa seu Credo  que consiste em aceitar e repetir todos os dias: “Não há outro Deus a não ser Deus, Maomé é o seu profeta”.

Em reuniões de negócios, não é costume abordar o assunto diretamente. Eles gostam  de introduzir a conversa com assuntos familiares e sociais que, para eles, são  importantíssimos. Eles sempre perguntarão sobre sua mulher e filhos.

Cuidado com o sentar, cruzando as pernas! Deixar  à mostra o solado do sapato para um árabe é considerado um desrespeito ao anfitrião, pois a sola é a parte mais baixa do corpo, portanto a mais suja.

Se gostar de falar da vida alheia, jamais fale de um árabe para outro árabe.

Fique feliz  se alguém chamar você  “habib”, (amado, querido). É um ponto altamente  positivo e, na  maioria das vezes,  significa o  início de uma duradoura amizade.

Beijos nas bochechas  entre homens como forma de saudação, significa que há uma amizade já consolidada, assim como o aperto de mãos.

Previna-se, estudando um pouco de geografia para jamais  chamar um árabe de turco!  Ele ficará  constrangido, caso isso aconteça. 

 Se você vê dois  homens andando de mãos dadas, (ôba!)  não julgue e nem alimente preconceitos.  É um sinal de amizade e de respeito entre eles.

 Não receba ou ofereça documentos e cartões de visita com a mão esquerda. Ela é considerada impura pois é destinada  à higiene pessoal.

 E arrotar após as refeições?  Ah! Muito bom!  É sinal de boa educação e de satisfação pela comida.

Você não consegue comer toda a comida de seu prato?  Não se preocupe.  Deixar um pouco de comida no prato durante as refeições, mesmo que esteja com muita fome, simboliza abundância, fartura e elogio ao anfitrião.

Amigas e amigos, “O conhecimento do mundo apenas pode ser adquirido no mundo, não num armário.”(Philip Chesterfield).

*Missionário Pe. Olmes Milani, das Arábias para a Rádio Vaticano.

inizio pagina