Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
RedaÇão +390669883895 e-mail: brasil@vatiradio.va

Sumario del 11/08/2016

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa almoça com refugiados sírios no Vaticano

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco almoçou com um grupo de 21 refugiados da Síria nesta quinta-feira (11/08). A mesa foi servida na Casa Santa Marta, no Vaticano.  

Os sírios estão hospedados na Comunidade Santo Egídio, em Roma. Trata-se de algumas famílias que vieram à Itália após a visita do Papa Francisco à Ilha de Lesbos, na Grécia, em abril.

O primeiro grupo – todos muçulmanos – veio no mesmo avião do Pontífice, em 16 de abril, e o segundo, com alguns cristãos, em 16 de junho.

Durante o almoço, adultos e crianças tiveram a oportunidade de conversar com o Papa. As crianças deram-lhe de presente alguns desenhos, feitos por elas, e o Papa lhes retribuiu com alguns brinquedos.

Agradecimento e comoção

"Um momento de festa", disseram os refugiados, mas também uma grande mensagem de paz e de esperança: "Tão grande que não encontramos sequer as palavras para descrever", disse ao Papa, em nome de todos, Suhila Ayiad. 

"Estou a salvo" é uma frase que comoveu profundamente o Papa, assim como os desenhos da Síria devastada pela guerra. Masa, com a utopia de seus oito anos e meio, desenhou o Papa como se fosse uma borboleta. Porque, disse a pequena ao Papa, "nos trouxe a salvo, em direção à paz, nas tuas asas".

Além dos hóspedes sírios, estavam presentes também o Substituto da Secretaria de Estado, Dom Angelo Becciu; o professor André Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio, acompanhado de alguns membros da comunidade romana, como também o Comandante da Gendarmaria vaticana, Domenico Giani, e dois soldados que colaboraram para a transferência das famílias da Ilha de Lesbos à Itália.

 

inizio pagina

Telegrama de pesar do Papa pela morte de Dom Daly

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa enviou um telegrama de pesar pelo falecimento na segunda-feira (08/08), aos 83 anos, de Dom Edward Kevin Daly, bispo emérito de Derry, na Irlanda do Norte.

 

Em sua mensagem, o Papa formula suas sentidas condolências à sua família e ao clero, religiosos e fiéis leigos da diocese e recorda o ministério episcopal generoso e dedicado do Bispo Daly ao serviço da paz e da justiça, e recomenda a sua alma ao amor misericordioso de Deus, Nosso Pai.

A todos os que choram pela perda de Dom Daly, o Papa Francisco concede a sua paterna Bênção Apostólica como penhor de esperança e consolação em Jesus Cristo.

Dom Edward Kevin Daly governou a diocese de Derry por 20 anos, de 1974 a 1994, quando uma grave doença o obrigou a se demitir.

Dom Daly foi uma das figuras símbolo dos “troubles", os conflitos na Irlanda do Norte, sobretudo da carnificina de 1972, em Londonderry, na qual morreram 14 pessoas.

As exéquias de Dom Edward Kevin Daly foram presididas tarde desta quinta-feira (11/8), na Catedral de Santo Eugênio, pelo atual bispo de Derry, Dom Donald McKeown. Um representante da Nunciatura Apostólica na Irlanda, Mons. Amauri Medina Blanco, leu a mensagem de pesar do Santo Padre aos presentes.

(MT)

inizio pagina

Dom Stella: Clara de Assis convida a Igreja a retornar ao essencial

◊  

Assis (RV) - “Santa Clara é um chamado permanente à Igreja para que retorne ao essencial e à vivência radical do Evangelho”, foi o que disse o Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Beniamino Stella, durante a missa celebrada, nesta quinta-feira (11/08), na Basílica de Santa Clara, em Assis.  

A celebração eucarística foi o momento central da festa litúrgica da santa que iniciou, na quarta-feira (10/08), com a vigília de oração no Santuário de São Damião.

Segundo o jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano, concelebraram a Eucaristia o Bispo de Assis, Dom Domenico Sorrentino, e cerca de quarenta sacerdotes, muitos dos quais da família franciscana e do clero local.

Testemunho

Diante de uma grande assembleia de fiéis e peregrinos, o Cardeal Stella recordou que a força de Clara residia na escuta da voz de Cristo, na sequela alegre e no testemunho do amor. Desenvolvendo este trinômio ao longo da homilia, o purpurado sublinhou que “ouvir o chamado de Cristo é o fundamento de toda vida cristã. Deus não age com violência conosco”, reiterou, mas “se faz pobre e humilde, quase mendigando um espaço em nosso coração, como um esposo bate à porta de sua amada”.

“Precisamos deixar-nos conduzir no deserto, criar em nós um espaço vazio, pois quando o coração se livra de todo barulho é capaz de acolher a Palavra de Deus que liberta, transforma e cura. Precisamos deste comportamento não somente em nossa vida pessoal, mas também na Igreja que deve superar a tentação do ativismo e da mundanidade para deixar que Deus a conduza à presença do Senhor no silencio e na adoração”, disse ainda o Prefeito da Congregação para o Clero.

“Somente assim, seguindo o exemplo de Santa Clara, contemplando Cristo, o fiel encontrará a raiz de sua alegria. Confiamos que Deus está ao nosso lado, permanece fiel até mesmo quando caímos e nos abre ao dom da vida e do encontro sem fim.” 

Partilha

“Esta alegria é contagiosa porque permanecemos no amor do Senhor a fim de frutificar no mundo. Trata-se de um chamado de Deus a partilhar a sua alegria, a ir ao encontro dos outros e a doar a nossa vida  ao amor”, explicou o Cardeal.
 
Citando o Papa Francisco o Prefeito da Congregação para o Clero evidenciou que se trata de uma alegria no exercício da caridade missionária, que pretende alcançar todos. Este espírito missionário se realiza se nos tornamos testemunhas críveis do amor de Deus.”

O purpurado convidou os fiéis a partilharem o projeto libertador do Reino de Deus. Dediquemos um pouco do nosso tempo cotidiano ao Senhor. Sintamos a alegria de pertencer a Ele difundindo-a no mundo e nos comprometendo a oferecer a nossa vida no amor, no serviço e na caridade solidária, sobretudo na assistência aos pobres. 

No final da missa, as autoridades civis, além do dom tradicional da flor e do círio, ofereceram às clarissas uma ajuda destinada aos jovens do Instituto Seráfico de Assis. (MJ)

inizio pagina

Igreja na América Latina



Celebração Jubilar da Misericórdia no Continente Americano

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – A Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL) recordou em um comunicado que de 27 a 30 do corrente, se realizará em Bogotá, Colômbia, uma celebração Continental do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que terá por tema: “Uma Igreja em saída, pobre e para os pobres”. 

A celebração Continental contará com uma vídeomensagem inaugural do Santo Padre.

O evento constitui um dos grandes encontros, em nível Continental, no âmbito do Ano Santo da Misericórdia. Mais de 400 representantes das Américas e Caribe se reunirão na capital colombiana para acolher e celebrar o dom da misericórdia de Deus, revelado e realizado plenamente em Jesus Cristo, por obra do Espírito Santo.

Este encontro Jubilar da Misericórdia é promovido pela Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), o Departamento de Justiça e Solidariedade do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), em colaboração com os episcopados dos EUA e Canadá.

Rosto misericordioso

O objetivo da celebração é encorajar a Pastoral Social dos países latino-americanos e caribenhos para responder ao desafio de ser uma Igreja capaz de mostrar o rosto misericordioso de Deus e a alegria do Evangelho, contribuindo para a construção de uma sociedade nova, justa, solidária, pacífica e ecológica.

“O Papa Francisco – lê-se no comunicado da CAL - nos convida a promover no Continente Americano um novo impulso da evangelização, com estilo inédito, com o qual os discípulos missionários anunciam a Boa Nova, não somente com palavras, mas, sobretudo, com uma vida transfigurada pela presença divina”.

Assim, o Papa nos convida a ser uma “Igreja samaritana”, capaz de abrir o seu coração aos que vivem nas periferias do mundo; uma “Igreja onde os pobres sejam os destinatários privilegiados do Evangelho”.

Vaticano

A celebração Continental contará com a presença especial de dois conferencistas: Dom Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização e organizador do Ano Jubilar abordará o tema “Este é o grande tempo da misericórdia”, e o Cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos e Presidente da CAL, falará sobre “A Igreja, sacramento da Misericórdia”.

Uma das celebrações em Bogotá será dedicada aos Santos do continente americano (canonizados ou não), que se destacaram como “testemunhas da misericórdia”:

Santos americanos

Santos missionários: José de Anchieta e Junípero Serra; santos pastores: Turíbio de Mongrovejo e José Gabriel Brochero; santas místicas: Rosa de Lima e Terezinha dos Andes; santos dos desamparados: Pedro Claver e Francisca Cabrini; santos da caridade: Martinho de Porres e José de Betancur; santo mártir: Oscar Romero e santos educadores: João Neumann e Miguel Febres Cordero.

Enfim, será dedicada toda uma jornada às Obras de Misericórdia no Continente americano, entre as quais se destacam as “Fazendas da Esperança”, “Lar de Cristo” e o “Projeto Raquel”.

A celebração Jubilar Continental se concluirá com a oração do “Rosário continental pela Paz”, seguida da Santa Missa, presidida pelo Cardeal-arcebispo de Bogotá, Dom Rubén Salazar Gómez.

(MT)

inizio pagina

México: igrejas abertas para acolher deslocados do furacão Earl

◊  

Cidade do México (RV) - “O furacão Earl já deixou 46 mortos no México, mas o número de vítimas pode subir já que há ao menos 11 pessoas desaparecidas, de acordo com as autoridades locais.  

Nos dois Estados mais atingidos, Puebla e Veracruz, se desvanece a esperança de encontrar ainda sobreviventes. 

O Presidente da Conferência Episcopal Mexicana (CEM), Cardeal Francisco Robles Ortega, em nome dos bispos, manifesta proximidade, oração e apoio a todas as vítimas desta catástrofe natural e manifesta seu pesar aos familiares das vítimas. 

Os bispos desejam que o povo mexicano tenha sentimentos de caridade e generosidade para com aqueles que estão sofrendo. A Conferência Episcopal Mexicana pede à Virgem Maria para que abençoe o trabalho dos socorristas e dos que estão trabalhando na obra de reconstrução do país. 

A Igreja já se mobilizou na ajuda aos deslocados. Na Diocese de Córdoba, a Caritas local entrou imediatamente em ação para socorrer a população. O Bispo de Puebla, Dom Víctor Sánchez Espinosa, exortou todos os sacerdotes do Estado a abrirem as portas das Igrejas para acolher os deslocados e facilitar as operações de resgate. 

O Papa Francisco, esta semana, manifestou sua proximidade e solidariedade à população mexicana, através de um telegrama assinado pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin. (MJ)

inizio pagina

Igreja no Mundo



Benin: assistência a doentes une cristãos e muçulmanos

◊  

Tanguiéta (RV) - Há trinta anos a amizade entre um frade médico, em Benin, e um guia espiritual, no Níger, salva centenas de vidas.

Enquanto o terrorismo e o fundamentalismo fazem suas vítimas, alguns sacerdotes e imãs na África rompem com a instrumentalização da religião. Em muitas partes do mundo, a Cruz e o Alcorão colaboram juntos em obras de bem.

Laços fraternos

A amizade entre "o frade e o califa" é bem conhecida na região.  O médico cirurgião missionário frei Fiorenzo Priuli do Hospital Fatebenefratelli da Ordem Hospitaleira de São João de Deus, em Tanguiéta (Benin), e o líder muçulmano espiritual Moussa Aboubakar Hassoumi, Califa de Kiota (grande cidade do Níger) se conhecem há trinta anos. Tudo começou quando um morador de Kiota foi paciente no hospital de Tanguiétà, onde o frei Fiorenzo trabalhava. Como na Parábola do Bom Samaritano, o muçulmano curado, volta para casa e conta tudo ao seu guia espiritual.  Após ouvir a história, o imã Moussa Aboubakar Hassoumi começou a enviar doentes para que o frei Fiorenzo cuidasse. Cada paciente levava consigo uma carta pessoal do califa que descrevia detalhadamente seu caso clínico. Ele os confiava aos seus cuidados e prometia uma recordação na oração de sexta-feira na mesquita.

Portas abertas

Todos os doentes chegam ao hospital com uma carta de recomendação de Hassoumi. Frei Fiorenzo é o diretor do hospital, em Tanguiétà, situado na fronteira, lugar em que o direito à saúde é um privilégio para poucos.

Moussa Aboubakar Hassoumi, califa de Kiota, é um dos mais importantes líderes espirituais de Tijaniyya, fraternidade muçulmana, que tem desempenhado um papel decisivo na propagação do islamismo no Magrebe e na África Ocidental, criando também um diálogo com culturas e tradições.

Kiota está a cerca de 700 quilômetros de Tanguiétà. Apesar das dificuldades, durante muitos anos só aumentou o número de pacientes enviados pelo califa ao hospital.

O encontro

Certa vez, frei Fiorenzo encontrou o califa que o recebeu como um príncipe. Num comunicado, o frade afirma:  “eu nunca vou me esquecer a única visita que fiz ao califa. Sou muito discreto e recebi a recepção de um presidente. O califa tinha mobilizado milhares de pessoas. Todos os meus pacientes! Uma recepção e uma festa que eu nunca havia pensado”.

O imã acredita que essa amizade nasceu do senso comum de responsabilidade em relação a um povo, um vilarejo pobre que muitas vezes não têm meios para tratar ou curar doenças, mas possui a solidariedade que dois amigos na fé incorporam no mundo.

A amizade entre os dois tornou-se também uma exposição fotográfica: o frei e o califa. História de uma amizade além fronteiras, curada pela solidariedade do grupo África Seregno, que apoia o hospital em Tanguiétà. As imagens são de Bruno Zanzottera.

(VM)

inizio pagina

Caritas lança fundo humanitário de emergência para a Síria

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - A cidade síria de Aleppo está quase toda destruída e um acordo político entre as partes parece distante. Os apelos da Nações Unidas por uma trégua humanitária ainda não foram ouvidos. Aleppo, a cidade símbolo de convivência entre cultura e religião, atravessa um dos momentos mais duros de sua história. 

Há cinco ano, as forças armadas em campo não poupam qualquer meio para obter a vitória. É necessária uma trégua, os conflitos atingem os mais fracos, os doentes, as crianças. Na cidade já faltam comida, água, remédios.

Apelos de Paz

"Infelizmente, continuam chegando notícias de vítimas civis na Síria, principalmente em Aleppo. É inaceitável que tantas pessoas inocentes, civis e sobretudo tantas crianças, paguem o preço deste conflito, o preço de um coração fechado e da falta de vontade de paz dos poderosos”.

Este foi o milésimo apelo do Papa Francisco para a paz na Síria.

Apelos como este não param de chegar: a Comunidade de Santo Egídio também pediu uma trégua para a cidade.

"A história - escreveu recentemente Andrea Riccardi, fundador da Comunidade - se dará conta de tantos mortos e de tanta destruição. É preciso parar enquanto ainda existe um pouco de esperança e vida. Não podemos deixar que Aleppo morra debaixo dos nossos olhos".

Caritas

Desde o início do conflito a Caritas tem fornecido comida, assistência de saúde, alojamentos, proteção e meios de subsistência para os habitantes da Síria e refugiados.

No ano passado, a Caritas ajudou 1,3 milhão de pessoas.

Em julho, uma vídeo mensagem do Papa à Caritas lançou uma campanha pedindo que todas as partes envolvidas nos conflitos se encontrem para o diálogo, a fim de buscar uma solução pacífica na qual seja assegurado o sustento das milhares de pessoas atingidas pela guerra e devolvida a esperança a todos os sírios, dentro e fora do país.

Fundo Humanitário de emergência

Para responder as necessidades das famílias em Aleppo, a Caritas da Síria, lançou um fundo de emergência.

A Caritas Italiana agradece a arrecadação de um milhão de euros destinados aos países do Oriente Médio que acolheram refugiados (Jordânia, Líbano, Turquia, Grécia). Em 2016 já foram disponibilizados cerca de 500.000 euros para projetos de assistência básica, medicamentos e alojamentos.

(VM)

inizio pagina

Formação



Pontificado de Francisco é ocasião para Igreja europeia abrir-se

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização” e Concílio Vaticano II” continua com a participação do bispo da Diocese de Floresta, Dom Gabriel Marchesi, de origem italiana, no Brasil desde 2003 e há três anos à frente desta Igreja particular de Pernambuco. 

No Brasil há treze anos, Dom Gabriel nos fala sobre a influência e o alcance do Pontificado do primeiro Papa latino-americano e o significado que este tem para a Igreja europeia, com o Sucessor de Pedro filho desta porção do Continente Americano.

Em primeiro lugar, o bispo de Floresta diz ser uma responsabilidade grande para a Igreja na América Latina e um desafio para a Igreja europeia, chamada a abrir-se diante da mentalidade de uma Igreja por vezes eurocêntrica, na qual, por sua teologia, espiritualidade e história, “que são valores grandes da nossa Igreja europeia” – observa Dom Gabriel –, foi muitas vezes levada a crer que não tivesse nada a aprender das outras Igrejas fora do Velho Continente.

O bispo de Floresta enfatiza que muitos gestos do Papa Francisco que chamam a atenção dos europeus, são para a realidade da Igreja na América Latina a coisa mais normal do mundo.

“Então é verdadeiramente uma ocasião, um desafio para a Igreja europeia abrir-se e reconhecer que o que ela mesma plantou” além-fronteiras “está dando frutos”, observa Dom Gabriel acrescentando que a Igreja faz bem aproveitar destes frutos que estão vindo de outros lugares porque é a mesma fé, “mas que passa através de uma experiência e de uma humanidade diferente”. É algo de muito precioso, mas é também para nós verdadeiramente – na América Latina – uma responsabilidade grande. Vamos ouvir. (ouça clicando acima)

(RL)

inizio pagina

O desafio da "nova humanidade" na Terra Santa

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – “Vocês poderão parecer sonhadores em acreditar numa humanidade nova, que rejeita o ódio entre os povos e as barreiras dos países. Não desanimem!” Essas foram as palavras do Papa no encerramento da Jornada Mundial da Juventude de Cracóvia – palavras que parecem distantes de serem praticadas em muitas regiões do mundo, como por exemplo, na Terra Santa.

O colaborador do Programa Brasileiro Bruno Franguelli acaba de voltar de uma experiência de 40 dias na terra de Jesus e falou do desafio da paz que ainda persiste na Terra Santa. Ouça aqui:

 

inizio pagina

Atualidades



Medalha comemora o IV ano de Pontificado de Francisco

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – Está à venda desde quarta-feira (10/08) a medalha oficial do quarto ano de Pontificado do Papa Francisco. 

A obra apresenta de um lado o brasão do Pontífice e do outro, um abraço – símbolo do perdão, da alegria e da acolhida recíproca, com a frase em latim 'Beati misericordes quia ipsi misericordiam consequentur', (Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia), do Evangelho de Mateus.

A escrita DMI MMXVI (Diei Mundialis Juventutis) se refere à 31ª Jornada Mundial da Juventude, realizada em Cracóvia de 26 a 31 de julho, da qual o trecho evangélico foi o tema. 

A autora da medalha é Carmen Testa, nascida em 1985 em Campobasso, na Itália, e formada em Belas Artes em Roma. 

A medalha pode ser comprada na sedes da Apsa, Administração do Patrimônio da Sede Apostólica, e no Escritório Filatélico, na Cidade do Vaticano. Em Roma, está disponível nas lojas da Livraria Editora Vaticana. 

(CM)

inizio pagina

Religiosas dos EUA pedem 'decência' a Clinton e Trump

◊  

Washington (RV) – A Conferência das Religiosas dos EUA (Leadership Conference of Women Religious -Lcwr), organização que representa cerca de 80% das 49 mil freiras do país, entregou segunda-feira (08/08) uma carta aos candidatos nas eleições presidenciais de 8 de novembro: Hillary Clinton e Donald Trump. Assinada por 5.671 religiosas, a carta pede uma campanha eleitoral livre da ‘retórica do medo’ e comprometida em um ‘diálogo construtivo’. 

Debates 'inflamados'

As irmãs deploram o tom aceso que a discussão registrou nas últimas semanas. Sem indicar explicitamente os excessos e os ataques verbais dos dois candidatos, denunciam firmemente a política marcada por uma ‘retórica deprimente’, o sistema ‘paralisado pelo extremismo ideológico’ e o excessivo espírito de parcialidade.

“Não podemos deixar que vençam as vozes do ódio e do medo”, consta no texto. As signatárias, engajadas nos campos da instrução, saúde e assistência aos mais pobres, exortam os candidatos à presidência a trabalharem por um ‘diálogo construtivo’ que reflita os princípios e valores sobre os quais se funda a nação: respeito da dignidade humana e busca do bem comum.

Como administrar as diferentes convicções

“O problema não são as nossas diferenças, é o modo em que nossos desacordos são negociados”, afirmam ainda, convidando os candidatos a “conterem as palavras desrespeitosas, que desumanizam ou demonizam os outros”, privilegiando, a cortesia e a decência no confronto político.

A Leadership Conference of Women Religious reúne responsáveis de congregações de religiosas católicas dos EUA. Fundada em 1956, ajuda seus membros a desempenhar a obra de promoção da missão do Evangelho. 

(CM)

inizio pagina