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Sumario del 17/08/2016

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Francisco: Jesus não faz nada pela metade

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa refletiu sobre o milagre da multiplicação dos pães na Audiência geral desta quarta-feira (17/08). Diante de milhares de pessoas que lotaram a Sala Paulo VI, Francisco afirmou: 

“Assim era Jesus, sempre com a compaixão. Sempre pensando nos outros”.

O Papa destacou uma reação de Jesus diante da multidão:

“Jesus não é frio, não tem um coração frio. Jesus é capaz de se comover”, disse o Pontífice.

Silêncio

Todavia – recordou o Papa – mesmo sentindo-Se ligado à multidão e sem querer que essa vá embora, Cristo tem necessidade de momentos de solidão, “de oração com o Pai: e muitas vezes passa a noite rezando com seu Pai”, disse Francisco.

E, assim, mais uma vez, Jesus se dedica ao povo. “A sua compaixão não é um sentimento vago; mostra toda a força da Sua vontade de estar próximo a nós e de nos salvar”.

“Nos ama muito, Jesus, e quer estar próximo a nós”, refletiu o Pontífice.

Nascer e renascer

Ao reiterar que o “Senhor vai ao encontro das necessidades do homem”, mas que, todavia, quer que cada um de nós participe concretamente da sua compaixão, o Papa traçou um paralelo entre o milagre dos pães e a Eucaristia.

“A comunidade cristã nasce e renasce continuamente desta comunhão eucarística” – prosseguiu o Papa – “Jesus quer chegar a todos, para levar a todos o amor de Deus. Por isso, faz de cada fiel um servidor da misericórdia”.

“Assim, Jesus vê a multidão, sente compaixão, multiplica os pães – e o mesmo faz com a Eucaristia – e nós fiéis que recebemos este dom, somos incentivados por Jesus a levar este serviço aos outros, com a mesma compaixão de Jesus”.

Tudo!

O Papa então conclui sua reflexão recordando que todos ficaram saciados.

“Quando Jesus com a sua compaixão, com o seu amor nos dá uma graça, perdoa os nossos pecados, nos abraça, nos ama, nunca faz pela metade. Tudo! Como aconteceu aqui. Todos se saciaram. Jesus preenche o nosso coração, a nossa vida, do seu perdão, da sua compaixão”.

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Íntegra da Audiência:

(rb)

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Papa nomeia novo bispo para Bragança do Pará

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa aceitou a renúncia de Dom Luigi Ferrando, Bispo da diocese de Bragança do Pará, por limite de idade e nomeou como seu sucessor Dom Jesus María Cizaurre Berdonces, transferindo-o da diocese de Cametá, no Pará. 

Dom Jesus María Cizaurre Berdonces, nasceu em 6 de janeiro de 1952, em Valtierra, Arquidiocese de Pamplona y Tudela (Espanha).

Como missionário na Prelazia de Marajó, exerceu o cargo de Vigário paroquial em Portal; foi Pároco em Afuá, Vigário em Salvaterra e Superior da Missão e Reitor do Seminário de Soure.

A seguir, foi Vice-Prior da Casa de Nossa Senhora da Saúde, em São Paulo; Prior, Pároco e Vigário Episcopal em Belém do Pará e Vigário Provincial da Ordem dos Recoletos no Brasil.

Em 23 de fevereiro de 2000, foi nomeado Bispo da Prelazia de Cametá, recebendo a ordenação episcopal em 7 de maio sucessivo. Com a elevação da Prelazia a Diocese, em 6 de fevereiro de 2013, foi nomeado seu primeiro bispo diocesano.

No âmbito do Regional Norte 2 da CNBB foi Secretário, Vice-Presidente e Presidente.

(MT)

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Papa institui novo organismo para leigos, família e vida

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Cidade do Vaticano (RV) – Por meio do Motu Proprio Sedula Mater, publicado nesta quarta-feira (17/08), o Papa instituiu o novo organismo da Cúria Romana responsável pelos leigos, pela família e pela vida.

 

O departamento será a fusão dos antigos Pontifícios Conselhos para os Leigos e para a Família.

O Prefeito do novo dicastério também foi nomeado nesta quarta pelo Papa: é Dom Kevin Joseph Farrell, até então bispo de Dallas, nos  EUA.

O novo organismo “será disciplinado por estatutos especiais. Competências e funções até então pertencentes ao Pontifício Conselho para os Leigos e ao Pontifício Conselho para a Família serão transferidas a este dicastério a partir de 1º de setembro, com a definitiva cessação dos supracitados Pontifícios Conselhos”, escreve o Papa no decreto.

O estatuto do novo organismo havia sido previamente aprovado pelo Papa em junho e mantém a ligação com o Pontifício Instituto João Paulo II de Estudos sobre o Matrimônio e a família, para o qual Dom Vincenzo Paglia (atual Presidente do Pontifício Conselho para a Família) foi nomeado como novo chanceler, tendo como diretor Dom Pierangelo Sequeri.

(rb)

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"Curar as feridas do homem é missão de uma Igreja confiante", escreve o Papa a Dom Paglia

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Cidade do Vaticano (RV) – Por meio de um Quirógrafo, o Papa Francisco dirigiu-se a Dom Vicenzo Paglia, dando indicativos de sua nova missão como Presidente da Pontifícia Academia para a Vida e Grande Chanceler do Pontifício Instituto “João Paulo II” para Estudos sobre Matrimônio e Família. 

Renovação no horizonte da misericórdia

“Querido irmão – escreve o Santo Padre – por ocasião da reforma da Cúria Romana, me pareceu oportuno que também as Instituições colocadas a serviço da Santa Sé com a atividade de pesquisa e de formação sobre temas pertinentes ao Matrimônio, à Família e à Vida, procedam a uma renovação e a um ulterior desenvolvimento para inscrever as suas ações sempre mais claramente no horizonte da misericórdia”.

Difusão do Magistério

“Como é sabido – continua o Papa – desde o Concílio Vaticano II até hoje o Magistério da Igreja sobre tais temas desenvolveu-se em maneira ampla e aprofundada. E o recente Sínodo sobre a Família, com a Exortação Apostólica Amoris laetitia, ampliou e aprofundou os conteúdos. É minha intenção que os Institutos colocados sob a sua guia se empenhem em maneira renovada no aprofundamento e na difusão do Magistério, confrontando-se com os desafios da cultura contemporânea. Os âmbito de reflexão sejam as fronteiras; também no estudo teológico nunca falte a perspectiva pastoral e a atenção às feridas da humanidade”.

Defesa da dignidade

Francisco então, exorta Dom Vicenzo Paglia a tratar dos novos desafios que concernem ao valor da vida: “Refiro-me aos diversos aspectos que dizem respeito ao cuidado da dignidade da pessoa humana nas diversas idades da existência, o respeito recíproco entre gêneros e gerações, a defesa da dignidade de cada ser humano, a promoção de uma qualidade da vida humana que integre o valor material e espiritual, na perspectiva de uma autêntica ‘ecologia humana’, que ajude a reencontrar o equilíbrio originário da Criação entre a pessoa humana e todo o universo”.

Curar as feridas do homem

Para tal objetivo – observa o Pontífice – é importante “favorecer o diálogo cordial e concreto com outros Institutos científicos e Centros acadêmicos, também no âmbito ecumênico ou inter-religioso, quer de inspiração cristã como de outras tradições culturais e religiosas. Inclinar-se sobre as feridas do homem, para compreendê-las, cuidá-las e curá-las é missão de uma Igreja confiante na luz e na força de Cristo ressuscitado, capaz de enfrentar também os lugares da tensão e do conflito como um “hospital de campanha”, que vive, anuncia e realiza a sua missão de salvação e de cura precisamente lá onde a vida dos indivíduos é mais ameaçada pelas novas culturas da competição e do descarte”.

Harmonia entre os dicastérios

Por fim, o Pontífice recorda a Dom Paglia, que as duas Instituições por ele guiadas estão ligadas com o novo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida: “Alguns assuntos – explica – dirão respeito ao novo Dicastério que se ocupará da pastoral da saúde. A tua missão, portanto, deverá ser desenvolvida em harmonia com ambos os Dicastérios, no respeito das recíprocas competências e no espírito de mútua colaboração que guia a atividade dos organismos a serviço da Santa Sé”.

 

(JE)

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O encontro de Francisco com Hollande: recordado Padre Jacques Hamel

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu de forma privada na tarde desta quarta-feira, no estúdio da Sala Paulo VI, o Presidente da República francesa, François Hollande. O encontro durou 40 minutos. 

O Chefe do Palácio Eliseu estava acompanhado, entre outros, pelo Ministro do Interior Bernard Cazeneuve e pelo Embaixador francês junto à Santa Sé, Philippe Zeller.

Ao final do encontro privado, teve lugar na Saleta adjacente a apresentação do Séquito e a troca de dons. O Presidente Hollande presenteou o Pontífice com uma porcelana de Sèvres, com o brasão da França.

O Santo Padre, por sua vez, deu ao Presidente francês uma escultura em bronze – obra da artista Daniela Fusco – representando a profecia de Isaías: “O deserto se transformará em um jardim”: o ramo seco e espinhoso que se recobre de folhas e de frutos, representa a passagem do egoísmo à colaboração, da guerra à paz.

Francisco também doou a Hollande uma cópia da Encíclica Laudato Si e das Exortações Apostólicas Amoris laetitia e Evangelii gaudium.

Após a audiência com o Papa, Hollande teve um colóquio com o Cardeal Pietro Parolin, na Secretaria de Estado. Do encontro, também tomaram parte o Secretário para as Relações com os Estados, Arcebispo Paul R. Gallagher e o Ministro do Interior francês, Bernard Cazaneuve, acompanhado pelo Conselheiro Diplomático Jacques Audibert.

Solidariedade do Papa

Antes do encontro com o Papa, o Presidente francês respondeu às perguntas dos jornalistas, recordando, entre outros temas, o assassinato do Padre Jacques Hamel, assassinado em 26 de julho por dois jovens terroristas.

Ao Papa - afirmou o Presidente francês  - “levo uma mensagem de reconhecimento, de gratidão, porque o Papa, depois do terrível atentado de Nice teve palavras muito confortantes, afirmando que se sentia como um irmão junto ao povo francês. Todas as palavras pronunciadas pelo Papa e pelos responsáveis pela Igreja Católica na França foram palavras muito importantes, porque contribuíram para a unidade da França, para a união, e demonstram o ímpeto de solidariedade do mundo pela França, atingida pelo terrorismo”.

Papel dos cristãos no equilíbrio no Oriente Médio

O Chefe de Estado francês também abordou questões que dizem respeito ao Oriente Médio: “Estamos entre os protetores dos cristãos do Oriente e o Papa sabe quanto os cristãos do Oriente contribuem para o equilíbrio na região”.

Para a situação no Oriente Médio e a crise dos refugiados deve ser dada uma resposta com uma clara visão do mundo, não com o medo que é instrumentalizado, frisou.

Laicidade é uma mensagem que reconcilia

Hollande recordou, por fim, o brutal assassinato de Padre Hamel: “Os católicos franceses foram provados por este atentado, mas toda a França – afirmou – foi atingida e quando uma igreja é atacada, quando um sacerdote é assassinado, é a República que é profanada, porque a República deve proteger”.

É esta a laicidade, salientou, ela “deve proteger a todos os cultos e deve assegurar a liberdade de crer, ou de não crer”. Eis porque esta mensagem de laicidade – conclui Hollande – “não é uma mensagem que pode ferir, mas uma mensagem que pode reunir e reconciliar”.

Após o assassinato do Padre Jacques Hamel, em 26 de julho, o Presidente Hollande havia telefonado ao Santo Padre, para expressar sua proximidade.

Francisco, por sua vez, durante o voo à Polônia, havia agradecido de “modo especial” ao Presidente francês. Por tê-lo contactado “como um irmão”.

O Pontífice já havia recebido Hollande em 24 de janeiro de 2014, ocasião em que foram tratados temas de atualidade e as relações do governo com a Igreja Católica.

 

(JE)

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Igreja na América Latina



"Abrir fronteiras de modo definitivo", pede bispo venezuelano

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Cidade do Vaticano (RV) – "Acredito que os dois governos devem fazer o esforço de abrir de forma permanente a fronteira, não é justo que os confins estejam fechados e também não é justo que ainda não seja de modo definitivo", declarou Dom Mario del Valle Moronta Rodrigues, bispo de São Cristovão, na Venezuela, no fim da peregrinação de Nossa Senhora da Consolação de Táriba em Táchira. O bispo pediu aos governos de Bogotá e Caracas para abrir completamente a fronteira Colômbia-Venezuela, afirmando que o fechamento da fronteira não impede as ações dos grupos violentos: "Acredito que os dois Estados devem fazer um esforço contínuo para eliminar a peste que está nos dividindo".

Em um encontro entre os presidentes dos dois países no último dia 13 de agosto, foi decidido abrir cinco postos da fronteira todos os dias por 15 horas. Graças ao acordo, no fim de semana passada, cerca de 127.000 venezuelanos entraram no território colombiano em busca de arroz, leite e verduras. Um pouco de oxigênio para a Venezuela, que há alguns meses sofre com a falta desses produtos.

O Presidente Maduro decidiu fechar a fronteira com a Colômbia há cerca de um ano, numa tentativa para acabar com o contrabando e o narcotráfico. Maduro fechou as fronteiras e declarou estado de emergência.

(Agência Fides-VM)

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Jubileu pelo centenário de nascimento do Beato Oscar Romero

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San Salvador (RV) - A Arquidiocese de San Salvador deu início, no último dia 15 de agosto, a um Ano Jubilar especial em preparação ao Centenário de nascimento do Beato Oscar Arnulfo Romero, que se concluirá em 15 de agosto de 2017.

Na véspera de sua morte, fez um pronunciamento contundente a respeito da repressão em seu país: "Em nome de Deus e desse povo sofredor, cujos lamentos sobem ao céu todos os dias, peço-lhes, suplico-lhes, ordeno-lhes: cessem a repressão".

Oscar Romero foi assassinado enquanto celebrava Missa, em 24 de março 1980, por um atirador de elite do exército salvadorenho, treinado na Escola das Américas. Sua morte provocou uma onda de protestos em todo o mundo e pressões internacionais por reformas em El Salvador.

Em 1997, Dom Romero foi declarado "Servo de Deus" por São João Paulo II e, em fevereiro de 2015, o Papa Francisco aprovou o decreto de beatificação do arcebispo salvadorenho, reconhecendo o seu mártir.

A solene cerimônia de Beatificação deu-se no dia 23 de maio de 2015, na capital salvadorenha, presidida pelo Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos. 

Biografia

Oscar Arnulfo Romero Galdámez, conhecido como Dom Romero foi um sacerdote católico salvadorenho e quarto Arcebispo metropolitano de San Salvador (1977-1980), capital de El Salvador.

Romero nasceu na Ciudad Barrios, um povoado a 156 quilômetros da capital salvadorenha, no dia 15 de agosto de 1917, em uma família de origens humildes.

Em 1931, ingressou para o Seminário Menor de San Miguel, onde ficou conhecido como 'O menino da flauta', por sua habilidade em utilizar uma flauta de bambu, que ganhou de seu pai.

Em 1937, ingressou para o Seminário Maior San José de La Montaña, em San Salvador e, sete meses depois, foi estudar teologia em Roma, onde presenciou às calamidades da Segunda Guerra Mundial.

Em 4 de abril de 1942 foi ordenado sacerdote; em 21 de junho de 1970, nomeado bispo auxiliar de San Salvador; em 15 de outubro 1974, bispo de Santiago de María, no Departamento de Usulután; e em 3 de fevereiro de 1977 nomeado arcebispo de San Salvador.

Em março de 1977, quando do assassinato de seu amigo, Padre Rutilio Grande e de dois camponeses, Romero passou a denunciar as injustiças sociais, pelos meios de comunicação católicos. Por isso, chegou a ser conhecido como "A voz dos sem voz".

Referência pela paz

Por ter aderido aos ideais da não violência, chegou a ser comparado a Mahatma Gandhi e a Martin Luther King. Oscar Romero denunciava, em suas homilias dominicais, as numerosas violações de direitos humanos em El Salvador e manifestou publicamente sua solidariedade com as vítimas da violência política, no contexto da Guerra Civil de El Salvador.

No âmbito da Igreja Católica, defendia a "opção preferencial pelos pobres". Tanto é verdade que, na sua homilia de 11 de novembro de 1977, Dom Romero afirmou: "A missão da Igreja é identificar-se com os pobres. Assim a Igreja encontra a sua salvação."

(mt)

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Igreja no Mundo



Comunidade de Taizé recorda 11 anos da morte de seu fundador

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Taizé (RV) – A Comunidade de Taizé recordou na terça-feira, (16/08), o 11° aniversário de morte de seu fundador, Irmão Roger Schutz.

Roger Schutz nasceu em Provence, na Suíça, em 1915. Seu pai, Charles, era Pastor protestante. Com ele e com a mãe, Amélie, partilhou o amor pelos pobres. Sua avó inculcou nele a ideia da reconciliação; embora ela fosse protestante, frequentava a Igreja católica.

Roger Schutz estudou teologia em Estrasburgo e, em 1939, foi eleito presidente da “Associação Cristã de Estudantes”. Desta experiência nasceu a “Comunidade Ecumênica de Taizé”.

Reconciliação

A partir de 1939, a Europa é dilacerada pela II Guerra Mundial. Roger sentiu o dever de trabalhar pela reconciliação. Por isso, começou uma intensa vida de oração pessoal, para a qual precisava uma casa, onde pudesse rezar e acolher os que sofriam por causa da guerra.

Escolheu a localidade de Taizé, por onde passavam muitos refugiados. Com o passar dos anos, Taizé tornou-se um ponto de referência e de encontro para os jovens. De fato, em 1969, afluem à pequena colina jovens de 42 Nações para participar no “Pequeno Concílio de Jovens”.

"Concílio dos Jovens"

Em 1974, a vocação ecumênica de Taizé foi confirmada no “Concílio dos Jovens”, do qual participaram mais de 40 mil jovens representantes das diferentes confissões cristãs.

No mesmo ano, a Alemanha concedeu ao Irmão Roger o “Prêmio da Paz”; foi contemplado ainda com o “Prêmio Templeton”, porque “com a sua vida, o seu trabalho entre os jovens e os seus esforços de renovação e reconciliação, permitiu aprofundar e difundir a consciência do amor de Deus à humanidade”; em 1988, recebeu o Prêmio da UNESCO “Educação para a Paz”. 

"Apelo"

Em 1976, escreveu, com a Beata Madre Teresa de Calcutá, a obra «Apelo», lançando o desafio da unidade dos cristãos e denunciando o escândalo da divisão. Movido por este ideal, fez uma longa série de viagens pelo mundo, como peregrino do diálogo, da unidade, da paz.

Momento significativo para a Comunidade de Taizé foi a visita do Papa João Paulo II, em 1986.

O Irmão Roger foi assassinado em 16 de agosto de 2005, enquanto estava em oração na igreja da Reconciliação da Comunidade de  Taizé.

Sob o exemplo do seu fundador, a Comunidade de Taizé continua a trabalhar a serviço do homem. Muitos membros da Comunidade trabalham com os operários, lutam pela justiça e estão presentes em cooperativas ou sindicatos.

(MT-Várias)

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Card. Barbarin: escuta recíproca para superar desconfiança

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Cidade do Vaticano (RV) – Na tarde desta quarta-feira (17/08) o Papa Francisco recebeu em audiência o Presidente francês, François Hollande. Sobre o significado desta visita e a situação vivida na França, a Rádio Vaticano conversou com o Cardeal Arcebispo de Lyon, Dom Philippe Barbarin:

 “Logo após o horrível assassinato do Padre Jacques Hamel, o Presidente da República telefonou ao Papa. A conversa foi muito boa, fraterna, comovente. Penso que esta visita tenha sido decidida de maneira simples e que não tenha nada de oficial. Por isto, trata-se de uma visita privada. E é também um modo para encontrarem-se novamente, depois de um acontecimento tão doloroso que comoveu toda a França. O Presidente da República expressou o próprio sofrimento e aquele de todo o povo francês diante de um assassinato tão injusto e revoltante como aquele de 26 de julho em Saint-Etienne-du-Rovray. Então é neste sentido – acredito – que esta visita tem contemporaneamente, sentido e tanta simplicidade”.

RV: Depois do assassinato do Padre Hamel, o senhor percebeu algum sentimento de vingança?

“Não existe nenhum sentimento de vingança. Dizemos: “É a misericórdia que deverá ser vitoriosa, a paz deve voltar....”, é realmente necessário avançar nesta direção. Acredito tratar-se de um esforço que devemos fazer todos juntos. Ficamos realmente tocados pelo número de muçulmanos que foram à Missa no domingo sucessivo à morte de Padre Hamel. Muitos párocos me contaram como os muçulmanos se apresentaram, levando dons e que diziam: “Quando nos voltamos para Deus, quando o adoramos e quando recordamos a grandeza da misericórdia de Deus, quer dizer que devemos nos olhar como irmãos e irmãs. É absolutamente inadmissível que continue esta  violência homicida...”. Foi uma experiência realmente nova, que trouxe grande violência e dor, mas que depois deu lugar a manifestações de respeito fraterno que ainda não conhecíamos”.

RV: Na França existe um debate sobre o financiamento das mesquitas e sobre o fato de que mulheres usem o “Burquini”, ou seja, um traje de banho confeccionado especialmente para as mulheres de religião muçulmana, e que cobre todo o corpo, deixando à mostra somente o rosto, as mãos e os pés. O senhor não é da opinião de que a política deve aprender das religiões, ao invés de observá-las com uma certa distância, senão até mesmo com uma certa suspeita?

 “Os textos são muito claros, na realidade. A lei francesa fala não somente do respeito, mas garante o livre exercício de culto, reconhecendo, portanto, que isto é um aspecto importante na vida dos homens, e portanto a lei permite a um judeu ser judeu, a um muçulmano ser muçulmano e a um cristão ser cristão, segundo a lógica própria e intrínseca da própria fé. Isto dizem os textos de lei. E portanto, com base nestes textos, não deveria existir nenhuma suspeita, mesmo que nos fatos, depois, existam muitas. A forma horripilante de certos atos extremamente violentos dos islâmicos provocam muito medo. Assim, as normas são claras, enquanto a atmosfera não é da mesma forma clara e serena; e é nesta direção que devemos caminhar juntos. Penso que as coisas mudarão realmente, somente quando existir uma estima recíproca. O que realmente nos fará mover uns em direção aos outros será a escuta recíproca e nesta escuta recíproca descobriremos algo que não conhecíamos ainda e disto nascerá aquela estima que nos fará dizer: “Ah, se eu fosse um cristão assim fervoroso, tanto quanto ele é um judeu fervoroso ou muçulmano fervoroso, isto mudaria as coisas na minha vida!”.

(JE)

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Formação



LG: Todos são chamados à união com Cristo

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Cidade do Vaticano (RV) – No nosso espaço Memória Histórica – 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar na edição de hoje da Constituição dogmática Lumen Gentium.

A Constituição dogmática Lumen Gentium, refletindo basicamente sobre a constituição e a natureza da Igreja, reafirmou várias verdades eclesiológicas. O documento oferece várias e bonitas  imagens sobre a Igreja, chamando-a de Esposa de Cristo, ou Igreja como povo de Deus, Corpo de Cristo. No programa de hoje, o Padre Gerson Schmidt, que tem nos acompanhado na leitura deste documento do Concílio, nos traz a reflexão “Todos são chamados a união com Cristo”. Vamos ouvir: 

“A constituição Dogmática Lumen Gentium é a chave de leitura para todos os outros documentos do Concilio Vaticano II. Sem dúvida é o documento a mais importante do concilio Vaticano II, que fala do mistério da Igreja, sua missão para a salvação da humanidade. Aponta, no número três, uma afirmativa importante: “Todos os homens são chamados a esta união com Cristo, luz do mundo, do qual vimos, por quem vivemos, e para o qual caminhamos” (Lumen Gentium, 3). 

Essa afirmativa cristólogica, de que todos são chamados à unidade com Cristo, não acontece de maneira abstrata, mas concretamente na Igreja, que é universal, por isso, chamada de católica. Mais precisamente, a unidade com Cristo, se dá numa comunidade cristã concreta, numa paróquia, num grupo local de vivência cristã, onde se vive o amor e a unidade, e – diz a Lumen Gentium – em torno da Eucaristia. E mesmo que nem todos participem da mesa eucarística, é por meio dela que é significada e realizada a unidade entre os fiéis. “Pelo sacramento do pão eucarístico é significada e realizada essa unidade”(cf. Lumen Gentium, 3).

Digo mais, recordando aqui a Oração Sacerdotal de Jesus no cenáculo, de João, capítulo 17, versículos 20-21: “Pai, que todos sejam um, como nós somos um. Eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e para que o mundo reconheça que tu me enviastes e os amaste como amaste a mim”. É interessante perceber que São João repete duas vezes essa frase em dois versículos do capítulo 17. O versículo 20 diz assim: “Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, para que – para que o mundo creia que tu me enviaste”. Esse versículo diz, para que o mundo “creia” – que haja unidade entre os cristãos. No versículo 21 diz: “para que o mundo reconheça” – é necessário que sejamos perfeitos na unidade. Para que o mundo creia – no versículo 20 – e para que o mundo reconheça – no versículo 21. Não há outra forma dos cristãos serem um sinal para que o mundo creia e reconheça o Salvador a não ser pela unidade na comunidade, a unidade na caridade e no amor.

Portanto, a unidade entre nós, é condição fundamental para que o mundo creia que Cristo é a luz das nações. A Igreja será luz, enquanto for unida, no Corpo Eucarístico, que faz visível a unidade dos que amam a Cristo. No amor e na unidade, anunciaremos que Cristo é Luz que ilumina todo o homem que vem a esse mundo. Seremos sinais para o mundo se formos um só corpo, bem unido, no qual todas as divisões sejam superadas.

Numa das alocuções de quarta-feira, o Papa Francisco apontou a importância dessa unidade dos cristãos em torno do que celebramos. São palavras do Papa: “E com a Eucaristia sentimos esta pertença à Igreja, ao Povo de Deus, ao Corpo de Deus, a Jesus Cristo. Nunca terminará em nós o seu valor e a sua riqueza. Por isto, pedimos que este Sacramento possa continuar a manter viva na Igreja a sua presença e a moldar as nossas comunidades na caridade e na comunhão, segundo o coração do Pai. E isto se faz durante toda a vida, mas tudo começa no dia da primeira comunhão”. (Catequese, Praça São Pedro – Vaticano, Quarta-feira, 05 de fevereiro de 2014).

Num outro encontro do Papa Francisco com os Bispos amigos do movimento Focolares, o Papa frisou essa unidade em torno da Eucaristia. O carisma da unidade próprio do Movimento Focolares – disse o Papa – “é fortemente ancorado à Eucaristia, o que confere-lhe o seu caráter cristão e eclesial”. “Sem a Eucaristia a unidade perderia o seu polo de atração divina e se reduziria a um sentimento e a uma dinâmica unicamente humana, psicológica, sociológica. A Eucaristia, ao contrário, garante que Cristo esteja no centro, e que seja o seu Espírito, o Espírito Santo que mova os nossos passos e as nossas iniciativas de encontro e de comunhão”. O serviço fundamental dos bispos – acrescentou o Papa – é o de reunir “as comunidades ao redor da Eucaristia, à dúplice mesa da Palavra e do Pão de vida”. “O bispo é princípio de unidade na Igreja, mas isto não acontece sem a Eucaristia: o bispo não reúne o povo ao redor da sua própria pessoa, ou de suas ideias, mas ao redor de Cristo presente na sua Palavra e no Sacramento do seu Corpo e Sangue” (Vaticano, Sala Paulo VI, 4 Março 201). 

Portanto, a Eucaristia como fator unitivo, congregacional, que emana os fieis em torno dos pastores, para sermos todos um só rebanho, um só Povo de Deus numa comunhão de fé, numa verdadeira koinonia".

(JE)

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Atualidades



CEN leva a Igreja a Belém, 'Portal da Amazônia'

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Belém (RV) – Com a apresentação da Orquestra Sinfônica da Fundação Carlos Gomes (FCG) e um coral formado por cantores da instituição e de paróquias de Belém teve início o 17° Congresso Eucarístico Nacional (CEN 2016), em Belém, no Pará.

Nesta quarta-feira (17/08), no Portal da Amazônia, chegará a procissão fluvial que saiu de Manaus, dia 8, já passando por Parintins, Óbidos, Santarém, Gurupá e Ponta de Pedras até chegar a Belém.

Os romeiros serão recebidos com uma apresentação de orquestra e coral, além do show do Padre Reginaldo Manzotti.

Conosco, o bispo auxiliar de Belém, Dom Irineu Roman

“A participação é bastante intensa. Para todos os eventos, a lotação está completa. Há muita gente de toda parte do Brasil e também pessoas de outros países. Está indo tudo muito bem. Nós estamos organizando bem este Congresso, inclusive com uma procissão fluvial, que está já próxima da área metropolitana de Belém. Nós costumamos dizer que Belém é o Portal da Amazônia e Manaus é o Coração da Amazônia. Então, as duas capitais estão movidas por este mesmo vínculo, esta mesma comunhão e esta unidade do Congresso Eucarístico Nacional. O estádio aqui da capital paraense estava completo ontem (15/08, ndr) e o evento está sendo transmitido ao vivo, para todo o Brasil. Nós temos aqui nas diversas igrejas centrais da cidade várias celebrações e missas com os cardeais do Brasil e também vai haver ‘mini-congressos’ dentro da área metropolitana. Serão 7, com temáticas. Temos aqui seis regiões episcopais e a Basílica santuário. Então, em cada região temos uma temática diferente. No dia 17, acolheremos aqui a procissão fluvial, que está à caminho. Será o momento da ‘apoteose eucarística’, que concluiremos com uma adoração eucarística diante dos rios da Amazônia e um show do Padre Reginaldo Manzotti”. 

O evento segue até o próximo domingo (21/08) na capital paraense, com uma programação repleta de cultos, simpósios, apresentações e shows. Todas as manhãs, está sendo celebrada uma missa por um cardeal do Brasil.

Congresso

Promovido pela Arquidiocese de Belém, o CEN 2016 tem como tema "Eucaristia e Partilha na Amazônia Missionária", transformando Belém na Capital Eucarística do Brasil até o próximo dia 21. 

(CM)

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Há 25 anos era criado o primeiro site

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Cidade do Vaticano (RV) - Agosto de 1991 marca o surgimento do primeiro site, uma das invenção que mais transformou os hábitos da sociedade contemporânea.

Passados 25 anos, hoje eles são mais de 1 bilhão, abrangendo todas as áreas de interesse e do conhecimento humano, do ensino à saúde, da política à religião, do trabalho à economia, condicionando, entre limites e potencialidades, a vida cotidiana de bilhões de pessoas em todo o mundo.

O primeiro site foi colocado na rede pelo CERN, um Centro de Pesquisas de Genebra, que com objetivos científicos, coloca à disposição de estudiosos e cientistas um data base. A lógica é de hipertextos e de páginas relacionadas entre si por meio de um link. É um dos primeiros passos da revolução digital.

Da Arpanet à www

Mas este histórico evento é precedido, ainda em 1969, pela implementação de uma rede de computadores - Arpanet - criada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos com fins militares.

Mas foi somente em 1991, com o advento do World Wide Web, que nasce na época o triplo "W". Tem início assim a era do compartilhamento de massa das informações.

Internet, universo em expansão

Imediatamente a rede ganha forma e se expande. Nascem os primeiros motores de busca. Tornam-se familiares, em casa e no trabalho, os modem para conectar-se à internet.

Os site têm, no geral, uma gráfica essencial, mesmo porque são ainda processos lentos de carregamento das páginas web e a conclusão dos downloads.

Em 2014 mais de um bilhão de sites

Em 1995, o número de  sites não ultrapassava os 25 mil. Mas somente quatro anos mais tarde, em 1999, é superada a cifra de 1 milhão.

Em 2014, por sua vez, é superado o objetivo de 1 bilhão de sites web. Passados 25 anos do surgimento do primeiro, os usuários são 3,5 bilhões. Estima-se que em 2020, 4 bilhões de pessoas estarão conectadas à rede.

A revolução da internet modificou estilos de vida, modos de comunicar e setores cruciais, como a economia e a informação. Nós perguntamos ao Prof. Paolo Peverini, docente de Semiótica da Comunicação Visiva na "Luiss Guido Carli", de Roma, em como o mundo se transformou nestes 25 anos com o advento da internet. Eis o que respondeu:

"O mundo mudou muitíssimo, assim como o significado que nós mesmos atribuímos à palavra "internet". As mudanças são decisivamente impressionantes. São impressionantes sob o perfil tecnológico, político, econômico e financeiro. Hoje a internet faz parte da vida cotidiana de um número enorme de pessoas. A Internet, hoje, está realmente muito distante de quando teve início. Hoje a Web é de tal forma penetrante, que para muitas pessoas é muito complicado distinguir a dimensão "online", o estar conectados, daquela "offline", em não estar".

RV: Neste sentido, a internet e as novas tecnologias incidem diretamente na vida do homem, em vários âmbitos, particularmente nas relações. Com o advento da internet e das novas tecnologias, por exemplo, não se usa mais mapas para deslocamentos, mas o GPS. A comunicação pela rede prevalece sobre o encontro pessoal. Justamente neste sentido, entre os limites da internet, está também, paradoxalmente, uma drástica redução das interações diretas com o outro e com a realidade ao redor....

"Este é um tema realmente muito interessante e vasto a ser explorado. Partamos de uma consideração: quando se começa a utilizar a internet na perspectiva do usuário - quando Internet, também na Itália, começa a tornar-se um fenômeno caracterizado por grandes números -  nos damos conta de que a metáfora que se usa para descrever as práticas do uso e da aproximação do usuário à internet tem a ver com a exploração. Portanto, com motores de busca que fazem referência à exploração e à descoberta. No início, a ideia é de que a internet fosse um "mare magnum", em que é possível para o usuário curioso, não necessariamente especialista, recolher informações, procurando orientar-se graças aos motores de busca. Estamos nas primeiras fases da Web, considerado como um fenômeno para um grande número de usuários: nas casas existem muitos computadores e portanto a internet começa a se tornar uma experiência difundida. Hoje - para sermos sinceros - são as informações que nos procuram: é muito mais complicado para nós fugir daquela lógica de focalização das notícias consideradas relevantes para o usuário, baseadas em algoritmos, sempre mais potentes e precisos. Isto significa que, se em uma primeira fase a internet era caracterizada pela presença de chat e board de discussão, hoje prevalece, certamente, uma visão menos entusiástica e positiva. Isto porque a internet tornou-se um grande espaço de coleta de informações pra os usuários, que depois, podem ser utilizadas de maneira muito mais profícua pelas marcas para rever ou planejar estratégias de marketing. Isto não significa que as pessoas não interajam mais. Porém, certamente, estamos assistindo a alguns fenômenos e em certos casos, a verdadeiras patologias para os usuários que fazem um uso mais intenso da Rede".

RV: Quais as vantagens e quais os limites de se estar sempre conectado?

"A internet, hoje, talvez seria melhor definida como "Social Web". As redes sociais, hoje, têm um papel preponderante em estruturar as interações entre os usuários online. As vantagens, certamente existem: a internet consente a qualquer um acessar conteúdos. Isto não significa, porém, que tenha se realizado aquele modelo de "democracia eletrônica", que mesmo nos anos 90, alguns haviam tentado definir".

 RV: E isto faz surgir a pergunta crucial: a Internet nos faz realmente livres? É realmente um dos melhores sistemas de defesa das democracias?

"Eu não acredito que a Internet, por si só, nos faça livres. Acredito que devamos provar e abandonar uma visão determinística da relação entre tecnologia da mídia, da comunicação e da informação, e as mudanças sociais. Uma tecnologia, por si só, nunca é o único elemento capaz de desencadear um processo de democratização”.

RV: Difundem-se, sempre com maior velocidade, novos instrumentos. Quais são as novas fronteiras da Rede - de internet - e do mundo digital?

”Aquilo a que assistiremos, nos próximos anos, é muito difícil comprovar e adivinhar hoje. Certamente, um aspecto determinante será a possibilidade de otimizar as informações que são recolhidas no perfil dos usuários. E estas informações, recolhidas por meio de algoritmos sempre mais precisos, permitirão aperfeiçoar, sempre mais, a relação entre quem fornece informações, serviços, produtos online e os consumidores. Porém, também deve ser dito que isto tornará provavelmente sempre mais difícil, para muitas pessoas, conseguir fazer desconsiderar a web. Por isto acredito que hoje, a própria expressão "virtual", esteja provavelmente desatualizada".

 

(JE/AL)

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