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Sumario del 25/08/2016

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Papa recebe visita das Irmãs Clarissas de Clausura

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa encontrou, na manhã desta quinta-feira, na Casa Santa Marta, onde reside no Vaticano, as Irmãs de Clausura do Mosteiro de Santa Maria de Vallegloria, situado nas imediações da cidadezinha de São Francisco de Assis, na diocese de Foligno.

Durante o encontro, que se realiza no âmbito do Ano Santo da Misericórdia, a convite do Papa, Francisco entregou às consagradas e, simbolicamente, a todas as Comunidades Claustrais do mundo,  a Constituição Apostólica “Vultum Dei quaerere” (“À busca da Face de Deus”), de 29 de junho p.p., dedicada à vida contemplativa feminina. Por sua vez, as Irmãs Clarissas deram ao Papa uma cópia fiel do Crucifixo de São Damião, pintado pela abadessa Maria Chiara Mosetti.

As 24 Irmãs Clarissas, uma Noviça e duas Postulantes, estavam acompanhadas pelo Bispo de Foligno, Dom Gualtiero Sigismondi, Presidente da Comissão para o Clero e a Vida Consagrada da Conferência Episcopal Italiana (CEI).

Não faltaram momentos de oração comum no encontro do Papa com as Clarissas, vivido em espírito de partilha espiritual alegre e fraterna. Com efeito, o Santo Padre presidiu à celebração Eucarística, na Capela Santa Marta, concelebrada pelo Bispo de Foligno e abrilhantada pela suavidade dos cantos das religiosas.As intenções da Missa foram oferecidas pelas vítimas do terremoto no centro da Itália.

Em sua homilia, o Pontífice recordou o valor da oração, ponto central da vida contemplativa de clausura, que sintetizou em três palavras: riqueza, testemunho e esperança.

A “riqueza”, explicou o Papa, não deve ser material, mas espiritual; a verdadeira riqueza dos consagrados são dons do Senhor, que recebemos gratuitamente.

Esta riqueza, afirmou Francisco, nos leva ao “testemunho”, a segunda palavra que ele sugeriu às Irmãs. “Vocês, disse, são Irmãs de Clausura e ninguém as vê. Porém, as pessoas reconhecem o valor do seu testemunho. Vocês transmitem, com a contemplação e a oração, a vida Jesus, centro da nossa vida. Com suas orações, vocês sustentam a Igreja e o mundo. Eis seu verdadeiro testemunho”!

Depois, o Santo Padre explicou a terceira palavra: a “esperança”. “Vocês, frisou o Papa, são portadoras e semeadoras da esperança da vinda do Esposo: a  esperança de encontrar o Senhor. É desta esperança que nasce a verdadeira alegria da vida consagrada. O Senhor nos chama à felicidade”.

O Papa concluiu sua homilia exortando as religiosas a agradecerem sempre ao Senhor pela vida comunitária e a manterem a comunhão fraterna, demonstrando ser pessoas “ricas dos dons divinos”.

Após a Santa Missa, as Irmãs Clarissas deixaram a Casa Santa Marta e se dirigiram à Basílica de São Pedro, para uma visita privada e para passar pela Porta Santa do Ano Jubilar da Misericórdia. As consagradas rezaram o Credo e se deteram em oração diante dos túmulos do Beato João XXIII e São João Paulo II.

Por fim, as Irmãs Clarissas do Mosteiro de Santa Maria de Vallegloria regressaram à Casa Santa Marta, onde almoçaram com o Papa Francisco. (MT)

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Chamar-vos-ão sonhadores: publicadas palavras do Papa durante a JMJ 2016

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Cidade do Vaticano (RV) - A vida no “mundo” não será fácil, mas será seguramente feliz para quem segue os ensinamentos de Jesus: é a mensagem clara e límpida contida no livro “Pregais a esperança”, publicado pela Livraria Editora Vaticana, que reúne as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco durante a XXXI Jornada Mundial da Juventude, realizada em julho passado em Cracóvia. 

“Poderão julgar-vos sonhadores porque acreditais numa nova humanidade, que não aceita o ódio entre os povos, não vê os confins entre os países como barreiras e custodia suas tradições sem egoísmos e ressentimentos. Não vos desencorajais: com vosso sorriso e com vossos braços a abertos pregais a esperança e sois uma bênção para a única família humana, aqui tão bem representada”, lê-se na contracapa.

Em seus discursos, o Papa Bergoglio retomou, argumentou e atualizou o célebre encorajamento do Papa Wojtyła “Não tenhais medo”.

Sobretudo, convidou os jovens a não deixar-se imobilizar pela consciência da própria pequenez e dos próprios limites. No fundo, nem mesmo Zaqueu conseguia ver o Mestre porque era de baixa estatura.

“Também hoje podemos correr o risco de ficar à distância de Jesus por não nos sentirmos à altura, porque temos pouca consideração de nós mesmos”, reitera o Pontífice.

Essa é uma grande tentação, que não concerne somente à autoestima, mas diz respeito também à fé. Porque a fé nos diz que somos filhos de Deus, fomos criados à sua imagem.

“Jesus fez sua a nossa humanidade e seu coração jamais se separará de nós – acrescenta o Papa Francisco. O Espírito Santo deseja habitar em nós; somos chamados à alegria eterna com Deus! Essa é a nossa “estatura”, essa é a nossa identidade espiritual: somos os filhos amados de Deus, sempre.” (L'Osservatore Romano - RL)

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Papa aos jesuítas: "Na vida nem tudo é preto no branco"

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Cidade do Vaticano (RV) – Durante a Viagem Apostólica à Polônia, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Papa manteve um encontro privado, em 30 de julho, com um grupo de Jesuítas poloneses na sede do arcebispado de Cracóvia.

Em sua edição desta quinta-feira (25/08), a Revista dos Jesuítas italianos “Civiltà Cattolica” publicou o resultado daquele colóquio, durante o qual o Papa respondeu a perguntas sobre os jovens, as Universidades dos Jesuítas e algumas de suas recordações pessoais.

O programa italiano da Rádio Vaticano entrevistou o diretor da revista “Civiltà Cattolica”, Padre Antonio Spadaro, que também participou daquele encontro em Cracóvia:

Educação dos sacerdotes

“No final do seu encontro com os Jesuítas, o Papa Francisco pediu a todos para se sentar, outra vez, porque tinha uma coisa importante para lhes dizer. Evidentemente, para o Papa, a sua mensagem tinha grande importância, pois foi focalizada sobre a sabedoria do discernimento. Ele afirmou que a Igreja precisa, hoje, crescer na capacidade de discernimento espiritual; lamentou que, às vezes, alguns aspectos da formação sacerdotal deixam muito a desejar, correndo o risco de não educar bem os sacerdotes e pastores”.

Discernimento

Para os Jesuítas, o discernimento é uma sabedoria que se aprende nos tradicionais Exercícios Espirituais inacianos. Não é Padre Spadaro?

“Sim... é uma formação profunda e interior que leva a reconhecer a presença do sobrenatural na nossa vida. Trata-se de uma presença divina, mas também diabólica. Eis porque é importante que os sacerdotes se acostumem a esta vida espiritual, a este discernimento, para ajudar as pessoas a entenderem como Deus lhes fala, o que lhes pede em sua situação concreta. O Papa usou uma expressão muito bela: ‘Na vida, nem tudo é preto no branco ou branco no preto. Na vida, prevalecem os aspectos cinzentos'. Por isso, é preciso compreender estes aspectos onde as coisas não são claras”.

Prioridades os Jesuítas

Quais foram os outros aspectos abordados pelo Papa no encontro com os Jesuítas?

“O Papa recordou duas prioridades para a Companhia de Jesus: a formação do clero e o ensino universitário, para ajudar os jovens a pensar e a refletir, como dizia Santo Inácio, com a própria personalidade a serviço da realidade onde vivem. Em relação aos jovens, Francisco disse que precisa falar-lhes com sinceridade, verdade e autenticidade. Enfim, aos Jesuítas poloneses, o Papa falou que a tarefa dos pastores é anunciar o Evangelho, mas não de forma indiscriminada e indistinta, mas encarnar o Evangelho na vida concreta das pessoas, apesar dos seus problemas, vicissitudes e contradições. É preciso dialogar e servir as pessoas”.

(MT)

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Vaticano envia gendarmes às áreas do terremoto

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Cidade do Vaticano (RV) – O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke, informou nesta quinta-feira (25/08) que o Papa decidiu enviar hoje seis homens da Gendarmaria Pontifícia para prestar socorro às populações atingidas pelo terremoto.

Eles somam forças aos seis homens do Corpo de Bombeiros do Vaticano que desde ontem trabalham em Amatrice.

As equipes do Vaticano trabalham em conjunto com a Defesa Civil italiana nas escavações em busca de vítimas que se encontram sob os escombros, e dar assistência às pessoas que perderam seus bens e entes queridos.

São quase 1 mil homens trabalhando 24 horas nos escombros nas três cidades mais atingidas.

As vítimas fatais nesta quinta-feira chegam a 241. 

(MT)

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Em biografia, Bento XVI revela motivos da renúncia

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Rádio Vaticano (RV) – Em entrevista ao teólogo Elio Guerriero publicada pelo jornal italiano La Repubblica, o Papa emérito Bento XVI fala sobre seu relacionamento fraterno com o seu sucessor Francisco e afirma: “minha obediência nunca foi colocada em discussão”.

 

Guerriero é autor de uma biografia de Ratzinger “Servo de Deus e da humanidade. A biografia de Bento XVI” (Milão, Mondadori, 2016, 542 páginas). A Obra será lançada no dia 30 de agosto.

Entrevista

Para escrever os capítulos finais, Elio foi ao Mosteiro Mater Ecclesiae no Vaticano, onde o Papa emérito vive desde a renúncia em 2013. Na ocasião, Bento XVI ofereceu ao escritor a oportunidade de "fazer algumas perguntas, como em uma entrevista" e "como sempre - conta o escritor - foi gentil e prático", dizendo: "Me faça as perguntas, depois me envie tudo e veremos”. 

O ponto central da entrevista foi o relacionamento do Papa emérito com o seu sucessor, o Papa Francisco. Sem precedentes históricos sobre a convivência de ‘dois Papas’ no Vaticano, Bento XVI se diz muito grato a Deus por esses momentos.

Ano da Fé e JMJ-Rio 2013

Bento XVI estava sereno quando falava da sua histórica renúncia ao Pontificado, igualmente quando na época comunicou ao Colégio Cardinalício e ao mundo. “Para mim essa renúncia era um dever”, confiou o Papa Emérito ao escritor.

“Eu gostaria de concluir o Ano da Fé e de escrever a Encíclica sobre a Fé que deveria encerrar o percurso iniciado com Deus Caritas Est, mas em 2013 tínhamos muitos trabalhos que eu não conseguiria terminar”, confessou Bento XVI.

“A data para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro já estava fixada, mas eu não me sentia capaz de fazê-la. Após a ida a México e a Cuba (últimas viagens de seu Pontificado), não conseguia mais realizar viagens muito longas. Mas, como fixou João Paulo II, nessas jornadas a presença do Papa é indispensável. Não poderia pensar em uma conexão televisiva, ou outras formas tecnológicas. Também por essa circunstância a renúncia para mim era um dever”,

O Papa emérito tinha confiança de que mesmo sem a sua presença o “Ano da Fé seguiria muito bem até o fim".

A fé é uma graça, um dom generoso de Deus aos fiéis. Eu tinha a convicção que o meu sucessor, assim quando chegasse, igualmente levaria como quisesse o Senhor a iniciativa começada por mim".

Renúncia

Foi durante a viagem ao México que amadureceu a decisão de renunciar ao ministério petrino. “A viagem foi muito bonita e comovente”, mas nos mesmos dias – conta Ratzinger – “experimentei os limites da minha resistência física. Me dei conta que não tinha mais condições de enfrentar no futuro voos intercontinentais, os fusos horários. Naturalmente, de forma clara, não teria condições de ir para JMJ Rio 2013, daquele momento em diante, deveria decidir o tempo de forma breve para a minha retirada”.

“Precisava pensar em coisas práticas, por exemplo, onde viveria depois da renúncia? Bento XVI se lembrava de uma iluminação de São João Paulo II, na qual tinha decidido que o mosteiro Mater Ecclesiae, no passado casa do diretor da Rádio Vaticano, se tornaria "um lugar de oração contemplativa, como uma fonte de água viva no Vaticano. Assim, foi aberta para mim de forma natural onde seria o lugar que eu poderia continuar a serviço da oração".

Relacionamento Fraterno

Sobre a obediência, Joseph Ratzinger tem o cuidado de salientar na entrevista que o sucessor "nunca foi questionado".  No momento da eleição de Bergoglio - recorda - "eu tentei, como muitos outros, de forma espontânea estar em estado de Gratidão a Deus. Depois de dois papas provenientes da Europa Central, o Senhor estava desenhando como parecia à Igreja universal, e nos convidou para uma comunhão mais ampla, mais católica".

"Pessoalmente, desde o início eu estava profundamente tocado pela extraordinária disponibilidade humana do Papa Francisco comigo. Imediatamente após a sua eleição, ele me ligou. Sem sucesso, me chamou mais uma vez depois de um encontro com a Igreja universal do balcão da Basílica de São Pedro e me falou com grande cordialidade. Desde então, temos um relacionamento maravilhosamente paternal-fraternal. Ele muitas vezes me manda pequenos presentes, cartas pessoais. Antes de embarcar em viagens longas, o Papa Francisco nunca deixa de me visitar.  A bondade humana com a qual ele me trata, é para mim uma graça especial nesta última fase da minha vida. Eu só posso ser grato. O que ele diz sobre ir ao encontro dos outros, não são apenas palavras. Ele põe em prática comigo. Que o Senhor o faça sentir sempre mais a Sua bondade. Por isso eu rezo a Deus por ele."

Prefácio do Papa Francisco

“Todos na Igreja temos uma grande dívida de gratidão para com Joseph Ratzinger-Bento XVI pela profundidade e o equilíbrio do seu pensamento teológico, vivido sempre ao serviço da Igreja, até às responsabilidades mais elevadas”, escreve o Pontífice no prefácio da nova biografia.

Francisco aceitou prefaciar a obra, elogiando a “coragem e determinação” com que o seu antecessor enfrentou “situações difíceis”, colocando a Igreja num caminho de “renovação e purificação”.

Francisco fala numa “ligação espiritual” que considera “particularmente profunda” com Bento XVI e agradece a presença “discreta” e a oração do Papa emérito pela Igreja.

O prefácio foi divulgado hoje, na íntegra, pelo jornal Avvenire, da Conferência Episcopal Italiana.

 (VM)

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Vice-Presidente de Taiwan na Canonização de Madre Teresa

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Taipé (RV) – O Vice-Presidente de Taiwan, antiga Formosa, Chen Chien-jen, participará, no Vaticano, da Canonização de Madre Teresa de Calcutá, no próximo dia 4 de setembro, como enviado da Presidenta taiuanesa Tsai Ing-wen. Sua visita se realizará de 2 a 8 de setembro.

Madre Teresa de Calcutá visitou Taiwan em 1985, uma Ilha que conta cerca de 300 mil católicos, enquanto na China os católicos são 12 milhões.

O Bispo de Hong Kong, Dom John Teng, em uma Carta Pastoral abordou a questão das relações entre Taiwan e China, dizendo que ambos os países caminham em vista de um possível entendimento.

Entendimento

O Bispo afirmou ainda, que a China pretende fazer um acordo com o Vaticano para resolver questões pendentes.

Por sua vez, o Vice-Ministro para as Relações Exteriores, Wu Chih-chung, declarou que Taiwan mantém relações diplomáticas com o Vaticano há 74 anos. Atualmente, há uma estreita colaboração e interação em muitos setores entre os dois Estados.

A China não permite que seus aliados políticos mantenham relações oficiais com Taiwan. Este último tem representantes diplomáticos em apenas 22 países e o Vaticano é seu único aliado diplomático na Europa.

(MT)

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Igreja na América Latina



Acordo de Paz para a Colômbia é selado em Havana

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Rádio Vaticano (RV) – As delegações do Governo da Colômbia e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), anunciaram na quarta-feira (24/08) terem chegado a “um Acordo Final, integral e definitivo” sobre a totalidade dos pontos da Agenda do Acordo Geral para o Fim do Conflito e a Construção de uma Paz Estável e Duradoura na Colômbia.

 

Na presença do Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, o documento que foi lido pelos mediadores de Cuba e da Noruega “afirma que ambas as partes deram por concluídas as negociações para chegar a um acordo de paz após quatro anos de conversações na capital cubana”.

O Acordo coloca fim a meio século de hostilidades na Colômbia. Todavia, deve ser aprovado por um Referendo popular em 2 de outubro.

Igreja

A Igreja colombiana olha com esperança para o Acordo de Havana. Em uma nota publicada no site da Conferência Episcopal, os bispos de Bogotá escrevem:

“Recebemos com esperança a oportunidade que se abre agora de colocar fim ao conflito armado que marcou a histórico de nosso país por mais de 50 anos”.

Brasil

O Governo brasileiro expressou sua satisfação pelo Acordo. Em nota, o Itamaraty afirmou que “trata-se de um acontecimento de transcendência histórica, não só para a Colômbia mas para toda a região”.

(gramna/Itamaraty/rb)

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Bispos colombianos olham com esperança acordo de paz

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Bogotá (RV) - É com esperança que a Conferência Episcopal da Colômbia (CEC) olha para o acordo de paz entre governo e Farc (Forças armadas revolucionárias da Colômbia), assinado esta quarta-feira (24/08) em Havana – capital cubana – e que será submetido a referendo popular em 2 de outubro próximo.

Numa nota difundida em seu site, os prelados colombianos escrevem: “Acolhemos com esperança a oportunidade que se abre para acabar com o conflito armado que marcou a história do nosso país durante mais de 50 anos”.

É preciso clima de diálogo e de respeito para construir a paz

Em seguida, reiterando a necessidade de explicar o acordo de paz à população, “de modo que todos possam entender seu alcance e preparar-se desse modo para participar conscientemente do referendo”, os bispos colombianos exortam os políticos, as organizações civis, a mídia e toda a sociedade a “promover uma reflexão serena” sobre a consulta popular, “num clima de dialogo e de respeito, sempre animado pelo compromisso em prol da construção da paz e em favor do bem do país”. (RL)

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Igreja no Mundo



Terremoto na Itália: 241 mortos e 264 feridos

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Rádio Vaticano (RV) – No dia seguinte ao terremoto de 6 graus na escala Richter que atingiu o centro da Itália, a Defesa Civil confirmou a morte de 241 pessoas. Nos hospitais da região estão internados 264 feridos.

 

Mais de 880 bombeiros estão trabalhando nos resgates, inclusive uma pequena equipe do Vaticano. Destacamentos especiais com 30 cães farejadores seguem em busca de sobreviventes. Durante toda a noite as equipe se revezaram no trabalho de remoção dos escombros. As cidades mais atingidas são Amatrice, onde ainda há pessoas desaparecidas, Accumoli e Pescara del Tronto.

Emergência

Os mais de 2,5 mil desalojados e desabrigados estão distribuídos em estruturas e ginásios na região. Dos 3,4 mil lugares disponíveis, 1,2 mil estão ocupados. Desde o início do evento sísmico foram registrados mais de 460 tremores.

Na madrugada desta quinta-feira (25/04), um terremoto de magnitude 4,5 foi registrado pelo Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia na província de Rieti, a 10 quilômetros de profundidade. Tremor que também pode ser sentido em Roma.

Na quarta-feira, o Papa Francisco rezou com os fiéis na Praça São Pedro após os terremotos.

(agencias/rb)

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Formação



REPAM assina aliança com Comissão de Direitos Humanos da OEA

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Bogotá (RV) – Em busca da promoção, defesa e a exigência de respeitar os direitos humanos na Pan-Amazônia, a Rede Eclesial Pan-Amazônica, REPAM, assinou um memorando com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA). Isto representa um incremento no acompanhamento eclesial no presente e no futuro de territórios e comunidades dos 9 países da Pan-Amazônia.

Conosco, Dom Pedro Barreto, arcebispo Metropolitano de Huancayo, no Peru, e bispo referencial da REPAM no CELAM.

Prioridade para o bem-estar dos irmãos indígenas

“Isto vai significar muito porque de maneira oficial, concordamos com a Comissão que a Igreja Católica, por meio da REPAM, tenha um vínculo mais direto e possamos ajudar-nos mutuamente em busca do bem-estar de todos os nossos irmãos indígenas, especialmente daqueles que vivem na Amazônia e que experimentam a opressão e a pressão das industrias extrativas”.

Laudato si na base do engajamento

“Como todos sabem, todos imbuídos pelo espírito da Laudato si, pelo espírito da Evangelii Gaudium, de Aparecida e do Concílio Vaticano II. Queremos servir e por este motivo, batemos à porta da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, para reiterar a posição da Igreja diante do extrativismo e a surpresa foi que encontramos as portas abertas. Em 19 de março de 2015 realizamos a audiência pública em que pela primeira vez, a Igreja Católica esteve presente neste espaço de defesa dos direitos humanos da OEA”.

“É muito importante indicar que a Rede Eclesial Pan-amazônica tem uma história de vários anos. Os bispos amazônicos, desde 1990, começaram a se reunir e compartilhar a necessidade de unir esforços e já naquele tempo, falavam em criar uma pastoral de conjunto, uma rede... o que na Conferência de Aparecida surgiu com muita força. Quando foi criada, em 2014, com o respaldo do Papa Francisco e da Rádio Vaticano (que esteve presente em Brasília), podemos dizer que a grande questão era ‘Como vai ser a expressão dos bispos da América Latina?. Em maio de 2015, realizou-se a Assembleia Geral e por unanimidade, aceitaram e acolheram a recém-nascida REPAM. Neste sentido, o Conselho Episcopal Latino-americano, CELAM, é parte importante deste apoio e sobretudo, a REPAM é parte do CELAM”.

Aliança é ajuda mútua

“Esta aliança é uma grande riqueza não somente no interior da Igreja, mas também fora dela; vai abrir novas perspectivas de trabalho e de serviço a nossos irmãos e irmãs, especialmente das comunidades indígenas”.

“O convênio entre Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Rede Eclesial Pan-amazônica tem dois aspectos muito importantes, pois por um lado, a Igreja Católica, com a liderança do Papa Francisco e a Encíclica Laudato si, tem um impacto mundial; e por outro lado, para a Igreja, a CIDH é um canal por meio do qual expressar a problemática bastante delicada e urgente que as populações indígenas e a própria Amazônia estão sofrendo. Portanto, este acordo que propicia a ambas as partes não interesses institucionais, mas o interesse de poder defender a vida e os direitos humanos das pessoas, especialmente dos pobres e das comunidades indígenas da Amazônia”. 

Para ouvir toda a reportagem, clique aqui: 

(CM)

 

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Dom Vilar: dialogando com os jovens podemos ter o cheiro das ovelhas

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, na edição de hoje deste espaço dedicado à “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II”, trazemos as considerações finais do bispo de São Luiz de Cáceres – MT, Dom Antônio Emídio Vilar, SDB, que muito nos enriqueceu nestes dias trazendo suas reflexões em torno de temas pertinentes ao Vaticano II, bem como suas considerações acerca da experiência da Missão Continental em sua diocese. 

Na edição precedente Dom Vilar ateve-se à caminhada pós-conciliar na América Latina – com particular atenção para a figura do Papa Francisco, qual pastor filho desta terra – e à contribuição que a Igreja latino-americana tem a dar para a Igreja no mundo inteiro.

Nesta edição Dom Vilar despede-se deixando-nos seu testemunho de pastor, qual filho espiritual de Dom Bosco, com particular atenção voltada para os jovens, os quais, segundo ele, “captam os sinais dos tempos”.

“O jovem é um radar”, diz o bispo desta Igreja mato-grossense, de tal forma que “dialogando com os jovens, com a realidade dos outros, podemos ter este cheiro das ovelhas”. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

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