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Sumario del 26/08/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa aos Institutos Seculares: ser um sinal para o mundo de hoje

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Cidade do Vaticano (RV) – “Ser a ala avançada da Igreja na nova evangelização”. É o que o Papa Francisco pede aos membros dos Institutos Seculares, que concluíram na quinta-feira (25/08), em Roma, sua Conferência mundial. 

O Santo Padre, na mensagem assinada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, enviou a cada Instituto uma “síntese renovada” entre o aspecto laical e o de consagração deste particular chamado.

“Criar unidade entre consagração e secularidade, entre ação e contemplação”. Nunca mudou o compromisso espiritual de fundo dos consagrados leigos. “Vocês estão – escrevia Paulo VI – em uma misteriosa confluência entre as duas poderosas correntes da vida cristã”, a laical e aquela voltada a Deus pela profissão dos Conselhos Evangélicos.

Consagração e laicidade no mesmo plano

O Papa Francisco recorda a lucidez destas palavras, mas desloca o limiar para mais além, porque ser membro de Institutos Seculares no mundo de hoje requer – afirma na sua mensagem – uma “renovada síntese” entre estes dois aspectos. Um ponto de encontro – explica – que ajuda secularidade e consagração a estarem “juntos”, sem “nunca” separarem-se e  nem mesmo a “subordinar um elemento a outro”.

“Não se é – defende Francisco – antes leigos e depois consagrados, mas nem mesmo antes consagrados e depois leigos, se é contemporaneamente leigos e consagrados”. E disto – acrescenta – “deriva também outra consequência importantíssima: é necessário um discernimento contínuo, que ajude a concretizar o equilíbrio; um comportamento que ajude a encontrar Deus em todas as coisas”.

“Soldar” o céu à terra

Para alcançar isto, é necessária uma cuidadosa formação que esclareça como, mesmo não “sendo exigida” aos leigos dos Institutos Seculares a vida comunitária, “é essencial – indica o Papa – a comunhão com os irmãos”.

Ademais – prossegue – “a secularidade se move com um amplo respiro, em vastos horizontes” e isto leva a quem faz parte dele, de aceitar por um lado “a complexidade, a fragmentação e a precariedade de nosso tempo”, e por outro, ser criativos em “imaginar soluções novas, inventar respostas inéditas e mais adequadas às novas situações que se apresentam”, “vivendo – afirma o Papa – uma espiritualidade capaz de conjugar os critérios que vem “do alto”, da graça de Deus, e os critérios que vêm “de baixo”, da história humana”, lida e interpretada”.

Vida normal e divina como Maria

O Papa exorta os Institutos Seculares a uma intensa “vida de oração”, a “serem uma chama acesa” para homens e mulheres que buscam uma luz e, pelo fato de estarem mergulhados no mundo, “testemunhas do valor da fraternidade e da amizade”.

Assim – completa – “o maior desafio, também para os Institutos Seculares, é o de serem escolas de santidade”, com os Conselhos Evangélicos de castidade, pobreza e obediência, testemunhando que se pode ser livres e humildes e estar a serviço dos outros.

“Qual é – pergunta Francisco– a humanidade que está diante de vocês? Pessoas que perderam a fé ou que vivem como se Deus não existisse, jovens sem valor e ideais, famílias desagregadas, desempregados, idosos sozinhos, imigrantes...”.

Quantos “rostos cruzados pela rua, indo ao trabalho ou indo fazer compras. Quantas ocasiões vocês têm para encorajar, dar esperança, levar consolação!”.

Que o vosso modelo – conclui o Pontífice – seja sempre Maria, que “levava uma vida normal, parecida com aquela de tantos outros, e assim colaborava com a obra de Deus”.

 

(JE/AC)

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Tema do Dia Mundial da Paz 2017: "A não violência, uma política pela paz"

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Cidade do Vaticano (RV) – Foi publicado nesta sexta-feira (26/08), o tema da Mensagem do Papa para o 50° Dia Mundial da Paz que se celebrará no dia 1° de janeiro de 2017. 

A não-violência: estilo de uma política para a Paz”: este é o tema escolhido por Francisco para o próximo Dia Mundial da Paz, o quarto do seu Pontificado.

A violência e a paz estão na origem de dois modos opostos de construir a sociedade. A difusão dos focos de violência gera experiências sociais gravíssimas e negativas.

O Papa resume esta situação na expressão “Terceira guerra mundial em capítulos”.

Ao invés, a paz tem consequências sociais positivas e permite um verdadeiro progresso. Devemos, portanto, agir nos espaços possíveis, negociando caminhos de paz, até mesmo onde tais caminhos parecem tortuosos ou impraticáveis.

Diálogos de Paz

Deste modo, a “não violência” pode assumir um significado mais amplo e novo: não apenas aspiração, inspiração, rejeição moral à violência, às barreiras, aos impulsos destruidores, mas também método político realista, aberto à esperança.

Trata-se de um método político fundado na primazia do direito. Se o direito e a igual dignidade de cada ser humano são salvaguardados sem discriminações e distinções. Consequentemente, a “não violência”, entendida como método político, pode constituir um meio realista para superar os conflitos armados.

Direitos e deveres

Nesta perspectiva, é importante reconhecer, sempre mais, não o direito da força, mas a força do direito.

Com esta Mensagem para o Dia Mundial da Paz, o Santo Padre deseja indicar um passo ulterior, um caminho de esperança apropriado às circunstâncias históricas presentes: chegar à solução das controvérsias por meio de negociações, evitando que elas se degenerem em conflito armado.

Sensibilidade

Atrás desta perspectiva, há também o respeito pela cultura e a identidade dos povos, portanto, a superação da ideia segundo a qual uma parte é moralmente superior à outra.

Mas, ao mesmo tempo, isto não significa que uma nação possa ser indiferente diante das tragédias de outras. Pelo contrário, significa reconhecer a primazia da diplomacia diante dos estrondos das armas.

O tráfico mundial das armas é tão vasto a ponto de ser subestimado. O tráfico ilegal das armas sustenta muitos conflitos no mundo. A “não violência”, como estilo político, pode e deve fazer muito mais para superar este flagelo.

Tradição

O Dia Mundial da Paz teve início por desejo do Beato Paulo VI e é celebrado todos os anos no dia 1° de janeiro. A Mensagem do Papa é enviada a todas as Chancelarias do mundo e assinala as diretrizes diplomáticas da Santa Sé.

(MT)

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Papa: Constrói-se um mundo melhor consolando os que sofrem

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco continua a acompanhar de perto a situação das vítimas dos terremotos no centro da Itália com a oração e com sinais concretos de solidariedade. 

“Consolando os que sofrem, poderemos construir um mundo melhor”, escreveu o Pontífice no tweet publicado esta tarde.

Depois dos bombeiros do Vaticano enviados à Amatrice logo após o sisma, o Papa enviou ontem, quinta-feira, também um grupo de Gendarmes, para participar das operações de socorro às vítimas, junto com a Proteção Civil.

Ainda na quinta-feira, o Pontífice celebrou a Missa na Casa Santa Marta com as Clarissas de Santa Maria de Vallegloria, uma comunidade de Spello, na Ùmbria, duramente atingida pelo terremoto de 1997, e que viram-se obrigadas a viver por 14 anos em um contêiner.

Rezou-se por todos aqueles que estão sofrendo em consequência do sisma. O Papa convidou as religiosas a semear esperança, a dar Cristo aos outros com a oração e com a vida. Jesus – disse – é a verdadeira riqueza, mesmo quando não temos nada.

A Guarda Suiça Pontíficia, por sua vez, organizou uma coleta de sangue. Também médicos e enfermeiros do Vaticano estão prontos a partir para as áreas atingidas.

Já o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, em visita a Canale d’Agordo, Província de Belluno, declarou aos jornalistas que considera fundamental a existência de “um compromisso sério” na reconstrução, que leve a fazer “aquilo que as pessoas desejam que seja feito”.

Os bombeiros vaticanos – que levaram várias bênçãos do Papa e terços, conseguiram retirar com vida dos escombros em Amatrice, uma criança de três anos. A mesma sorte não teve a irmã, de dez anos, que dormia no mesmo quarto, e os pais.

 

(JE/SC)

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Museu dedicado a João Paulo I será inaugurado na Itália

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Cidade do Vaticano (RV) – O Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, preside a Eucaristia na tarde desta sexta-feira (26/8), em Canale D’Agordo, diocese de Belluno, no Vêneto, por ocasião da inauguração do Museu dedicado ao Papa João Paulo I.

Não se trata somente de uma exposição de documentos e objetos do Papa Luciani, que governou a Igreja por apenas 33 dias, mas a tentativa de manter um encontro mais próximo com a pessoa e o mundo da cultura do “Papa do Sorriso”, como era carinhosamente chamado. 

Filmes, áudios e fotografias farão parte de um percurso instalado em um prédio do século XV, situado ao lado da igreja paroquial de São João Batista. O objetivo é levar o visitante a mergulhar na trajetória humana e espiritual do Papa Albino Luciani, desde o seu nascimento até à sua eleição como Sucessor de Pedro.

São dados destaques à formação e o ensinamento do Papa Luciani, sua profunda preparação cultural e pastoral, sua atenção com os necessitados, a simplicidade, a humildade, a transparência e a sua grande sensibilidade como Pastor”.

Vida e obra

O visitante poderá saber detalhes sobre os 20 anos de vida pastoral do Papa João Paulo I, os 11 anos de episcopado na Diocese de Vittorio Veneto, sua experiência no Concílio Vaticano II e os 9 anos transcorridos como Patriarca de Veneza.

Ao visitar o Museu, o Cardeal Pietro Parolin declarou: “As virtudes de João Paulo I podem servir de modelo para todos os cristãos. O reconhecimento da sua santidade será um benefício para toda a Igreja. Não podemos fazer previsões sobre uma sua Beatificação. Um homem humilde e simples como Albino Luciani não tem pressa de ser declarado santo”.

Nova publicação

Ainda em Canale D’Agordo, terra natal do Papa Luciani, o cardeal Pietro Parolin participou da apresentação do número especial da Revista “Le Tre Venezie” (As Três Venezas), intitulado “João Paulo I: Albino Luciani. Um Papa atual”.

O Prefácio do número especial foi escrito pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, d pelo Cardeal Beniamino Stella, Prefeito da Congregação para o Clero e Postulador da Causa de Beatificação do Papa Luciani.

Albino Luciani

Albino Luciani nasceu em Canale d'Agordo, diocese de Belluno, no Vêneto, em 17 de outubro de 1912. Era Patriarca de Veneza quando foi eleito Papa em 26 de agosto de 1978, governando a Igreja por apenas 33 dias. Recebeu o apelido de "Papa do Sorriso", por sua afabilidade, alegria e simplicidade.

Foi o primeiro Papa, desde Clemente V, a recusar uma coroação formal, cerimônia não abolida oficialmente. Não quis ser carregado na Cadeira gestatória, como acontecia com outros Papas, devido à sua humildade. Papa Luciani foi o pioneiro a adotar um nome duplo, João Paulo I, em homenagem aos seus dois antecessores, Paulo VI e João XXIII. 

(JE/MT)

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"A Europa em crise" é o tema do “Ratzinger Schulerkreis” 2016

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Cidade do Vaticano (RV) – Tem início nesta sexta-feira (26/08) em Castel Gandolfo, o tradicional encontro do “Ratzinger Schulerkreis”, o Círculo dos ex-alunos de Bento XVI, que nesta nova edição tratará do tema “A Europa em crise”.

 

Os participantes vão visitar o Papa emérito neste sábado (27/08), no Mosteiro Mater Ecclesia, onde Bento XVI reside nos Jardins do Vaticano.

Entre os oradores, o Professor Joseph H. Weiler, Presidente do Instituto Universitário Europeu.

Weiler conhecido por ter defendido, como advogado e judeu, a presença do crucifixo nas salas de aula da Itália, em uma ação movida junto à Alta Câmara de Estrasburgo em 2010.

O Professor Weiler abordará o tema: “Se Sua Santidade me permitir responder: a crise da Europa”.

(JE/MT)

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Memorial a N.S Aparecida estreita laços do Brasil com o Papa

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Rádio Vaticano (RV) – No sábado, dia 3 de setembro, será inaugurado um monumento a Nossa Senhora Aparecida nos Jardins do Vaticano.

 

A Rádio Vaticano conversou com o Arcebispo de Aparecida, o Cardeal Raymundo Damasceno Assis, que nos explicou as motivações dessa iniciativa.

“Essa ideia surgiu em vista da preparação dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul em 1717. Estamos para celebrar este tricentenário a partir de outubro, Festa de Nossa Senhora Aparecida. Este acontecimento me sugeriu pedir ao Papa autorização para que pudéssemos também marcar este evento com um sinal no coração de Roma, no Vaticano, erigindo um monumento, um memorial em homenagem e honra a Nossa Senhora Aparecida. Para recordar todos os brasileiros que por ai passassem esse acontecimento providencial do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida”.

O monumento será instalado no alto dos Jardins do Vaticano, próximo à torre da Rádio Vaticano e da Capela que recria a gruta da Aparição de Nossa Senhora de Lourdes.

“Lugar nobre”

“O Santo Padre nos autorizou, pediu-me que falasse com o Cardeal governador do Estado da Cidade do Vaticano Giuseppe Bertello, que nos prestou todo o auxílio necessário para que essa imagem fosse instalada nos jardins do Vaticano, num lugar muito nobre, muito belo, muito bonito. E a partir do dia 3, inaugurada e abençoada com a presença de autoridades eclesiásticas e civis e uma peregrinação de 180 pessoas que estamos levando aqui de Aparecida”.

Estreitar laços

No ano em que a Santa Sé e o Brasil celebram 190 anos de relações diplomáticas, Dom Raymundo afirma que este gesto também reforça os laços entre o Papa e o povo brasileiro.

“É também uma maneira de estreitar nossos laços com a Santa Sé, com o Santo Padre. A nossa ligação se estreita ainda mais com o Santo Padre, ao nos permitir que pudéssemos colocar um monumento perene no coração de Roma desta lembrança dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida”.

Monumento em bronze

A iniciativa é da Arquidiocese de Aparecida e da Embaixada do Brasil junto à Santa Sé. O Embaixador Denis de Souza Pinto já havia explicado como será o memorial dos 300 anos o encontro da imagem de Aparecida no Vaticano.

(cm/rb)

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Igreja no Brasil



Bispos do Brasil defendem a lei Ficha Limpa

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Brasília (RV) - Em nota oficial a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se pronunciou em defesa da Lei da Ficha Limpa. 

No texto, os bispos conclamam "a população, legítima autora da Lei da Ficha Limpa, a defendê-la de toda iniciativa que vise ao seu esvaziamento"

Os bispos rejeitam ainda "toda e qualquer tentativa de desqualificar a lei, que é resultado da mobilização popular e que expressa a consciência da população de que, na política não há lugar para corruptos”. 

Confira, abaixo, a nota na íntegra.

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, nos dias 23 e 24 de agosto, vem reafirmar a importância da Lei 135/2010, a Lei da Ficha Limpa, rejeitando toda e qualquer tentativa de desqualificá-la. Resultado da mobilização popular que coletou 1,6 milhões de assinaturas, a Lei da Ficha Limpa expressa a consciência da população de que, na política, não há lugar para corruptos.

Tendo sua constitucionalidade confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que, em 2012, votou favoravelmente pelas Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADC 29 e 30), a Lei da Ficha Limpa insere-se no rol das leis mais importantes no combate à corrupção eleitoral e na moralização da política. Respaldada por grandes juristas e aprovada pelo Congresso Nacional, ela atesta a sobriedade de quem a propôs de forma que atacá-la ou menosprezá-la é enfraquecer a vontade popular de lutar contra a corrupção.

Recebemos com perplexidade a decisão do STF que reconhece a exclusividade das Câmaras Municipais para julgar as contas dos prefeitos em detrimento da competência dos Tribunais de Contas. Na prática, isso significa o fim da inelegibilidade dos executivos municipais mesmo que tenham suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas. Trata-se de um duro golpe contra a Lei da Ficha Limpa o qual favorecerá o fisiologismo político e a corrupção, considerando o poder de barganha que pode haver entre o executivo e o legislativo municipais.

Conclamamos a população, legítima autora da Lei da Ficha Limpa, a defendê-la de toda iniciativa que vise ao seu esvaziamento. Urge não dar trégua ao combate à corrupção eleitoral e a tudo que leve ao desencanto com a política cujo objetivo é a justiça e o bem comum, construído pacífica e eticamente.

(CNBB-VM)

 

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Igreja na América Latina



Mensagem dos bispos nicaraguenses em vista das eleições gerais

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Manágua (RV) - Os bispos da Nicarágua exortam todos os cidadãos a votar livremente segundo consciência sem deixar-se condicionar por pressões externas nas próximas eleições políticas marcadas para 6 de novembro. 

Numa mensagem difundida em Manágua ao término da Assembleia plenária da Conferência episcopal, focada  na situação do país centro-americano nas vésperas do voto, os bispos exortam, em particular, os fiéis a se preparar para o pleito eleitoral com o necessário discernimento espiritual e mediante a oração.

Decidir com consciência

“Votar é um direito e à luz do Evangelho e da Doutrina Social da Igreja um católico deve decidir em consciência se com sua escolha está colaborando para a construção de uma sociedade mais justa, favorecendo ao bem comum de toda a população e contribuindo para o fortalecimento do sistema político democrático e pluralista no país”, enfatizam.

Não perder a esperança

Referindo-se às tensões que marcaram o país estes meses precedentes ao pleito e que correm o risco de enfraquecer a credibilidade e a competitividade do voto favorecendo o abstencionismo, os bispos nicaraguenses exortam o cidadãos a um confronto pacífico no respeito pelas escolhas de cada um, bem como a não perder a esperança.

“Manter a esperança viva não é cruzar os braços, não é resignar-se, mas comprometer-se a viver os valores do Evangelho na história”, observam.

Seis de outubro, um dia de oração e jejum pelo país

A mensagem conclui-se com um convite aos fiéis a rezar neste Ano da misericórdia “pelo presente e o futuro da Nicarágua”. Em particular, os bispos os exortam a recitar o Terço, sobretudo no mês de outubro, para pedir a Maria que acompanhe o povo nicaraguense. Ademais, em vista das eleições, os prelados convocaram para 6 de outubro um dia especial de oração e jejum.

Pedido dos bispos a Daniel Ortega

Nestes meses os bispos nicaraguenses pediram reiteradas vezes ao Presidente Daniel Ortega, que pela sétima vez é candidato à condução do país, que se comprometa a assegurar um processo eleitoral transparente pedindo, entre outros, a presença de observadores internacionais. (RL)

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Igreja no Mundo



Duas religiosas encontradas mortas no Mississipi

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Washington (RV) – Autoridades de Mississipi confirmaram na noite de quinta-feira (26/08) que duas religiosas católicas foram encontrados mortas em sua casa, na área rural da localidade de Durant/Lexington, apontando ao mesmo tempo tratar-se,  com toda a probabilidade, de um duplo assassinato.

As vítimas são as religiosas Paula Merrill e Margaret Held, das Irmãs da Caridade de Nazaré, que trabalhavam como enfermeiras, atendendo setores sociais mais pobres, especialmente em áreas rurais.

Na residência das irmãs havia sinais evidentes de entrada forçada e faltava o automóvel, informou Maureen Smith, porta-voz da Diocese Católica de Jackson. Ela também informou que as irmãs trabalhavam na Clínica Médica Lexington, localizada a 10 milhas distância de casa, em Durant, uma das áreas mais pobres do Estado.

A imprensa local colhe neste momento numerosos testemunhos de dor por uma perda tão triste e injustificada, mas também de admiração e gratidão pelas freiras que, evidentemente, não somente eram muito conhecidas, mas também muito queridas pela comunidade local.

O Bispo da Diocese de Jackson, no Mississippi, Dom Joseph Kopacz numa primeira declaração, disse que as irmãs eram "muito apreciadas pelas pessoas da comunidade ... Choramos com o povo de Lexington e Durant, e rezamos pelas Irmãs da Caridade e por suas famílias" conclui o prelado, visivelmente comovido com a triste notícia.

"Eles eram duas irmãs totalmente inofensivas, incapazes de incomodar alguém. É tudo tão sem sentido ", declarou a jornalistas o sacerdote Greg Plata.

A dar o alarme foram funcionários da Clínica Médica Lexington, depois que as irmãs não apareceram para trabalhar, como de costume.

 

(JE/IS)

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Bispos Uganda: “não podemos calar diante da violência doméstica"

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Kampala (RV) - “Temos muitas formas de violência doméstica e ninguém é poupado:  crianças, adolescentes, mães, pais”. É o alerta de Dom Emmanuel Obbo, arcebispo de Tororo, Uganda.

Segundo Dom Obbo, a violência doméstica e o principal desafio para as famílias e convida todos para trabalharem juntos no enfrentamento dessa situação .

A Igreja não pode se calar

A violência doméstica “e uma preocupação para a família, para a sociedade e sobretudo para a Igreja - continua o arcebispo ugandense: "Não podemos nos calar”.

Dom Obbo também coloca em evidência que a violência dentro de casa muitas vezes se torna um “estilo de vida”, e não nasce apenas de casos de extrema pobreza, mas sobretudo da falta da própria aceitação pessoal.

“As pessoas - explica Dom Obbo - não estão satisfeitas com a forma que vivem, estão sempre competindo umas com as outras, querem sempre o melhor e não enxergam a evolução em si próprias e se tornam pessoas frustradas”.

Para enfrentar essas chagas sociais, o arcebispo instituiu uma capelania contra a violência doméstica em cada forania da arquidiocese, estabelecendo comissões paroquiais. “Todos estão acolhendo positivamente esta campanha - encontramos famílias que viveram essas situações e reconciliaram-se entre si”.

E são essas famílias que hoje “dão testemunho de superação aos outros".

Todos por uma causa

Não somente a Arquidiocese de Tororo posiciona-se contra a violência, programas de rádio também trabalham com a prevenção.

Dom Obbo agradece a todo o clero, aos religiosos, catequistas e pessoas que não medem os esforços para que a violência seja “reduzida a zero”.

(Fides-VM)

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RDC: "Deter os massacres", pedem Bispos congoleses

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Cidade do Vaticano (RV) – O massacre no último dia 13 em Beni, atribuído a rebeldes islâmicos das Forças Democráticas Aliadas (ADF) de Uganda, segue provocando indignação e consternação.

A tragédia aconteceu na fronteira com a República Democrática do Congo onde mais de 50 pessoas foram brutalmente assassinadas, sobretudo na periferia de Rwangoma.

"Estamos consternados e profundamente chocados com o massacre perpetrado contra a população local em Beni", afirmam os Bispos da República Democrática do Congo (RDC) num comunicado assinado por Dom Marcel Utembi, Arcebispo de Kisangani e Presidente da Conferência Episcopal local.

Silêncio vergonhoso

Expressando suas condolências a Dom Melquisedec Sikuli Paluku, Bispo de Butembo-Beni, os Bispos congoleses retomam as palavras do Papa Francisco que, em 15 de agosto, denunciou "os massacres no Kivu Norte, que há muito tempo são cometidos no vergonhoso silêncio, sem atrair a nossa atenção".

"Condenamos sem reservas esses atos desprezíveis e pedimos às autoridades congolesas, garantes da segurança da população e dos seus bens, para fazerem tudo o que estiver ao seu alcance para acabar com este ciclo de atrocidades", afirmam os Bispos que pedem à "MONUSCO (Missão da ONU na RDC) e à comunidade internacional para contribuírem na busca de solução definitiva a esta tragédia".

Segundo informações das Agências internacionais de notícias, a cidade e o território de Beni, no norte da província de Kivu do Norte, registraram desde outubro de 2014 uma série de massacres que deixaram até agora 600 civis mortos.

(Agência Fides – VM)

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Atualidades



Caritas italiana lado a lado com população atingida por terremoto

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Roma (RV) - Agrava-se ulteriormente, com o passar das horas, o já pesado balanço do número de mortos, feridos e deslocados vítimas do terremoto de magnitude 6.0 na escala Richter que na madrugada desta quarta-feira (24/08) sacudiu as províncias de Rieti, Ascoli Piceno, Perugia e Fermo – centro da Itália. 

É particularmente trágica a situação nos centros de Amatrice e Accumoli – na região do Lácio – e de Arquata e Pescara del Tronto – na região das Marcas.

“A rede Caritas acompanha os desdobramentos da situação e se encontra nas áreas atingidas desde as primeiras horas sucessivas ao abalo símico. O organismo caritativo da Igreja expressou imediatamente proximidade e solidariedade às comunidades atingidas por esta tragédia” – afirmou o diretor da Caritas italiana, Pe. Francesco Soddu.

Caritas Itália doa 100 mil euros

“Alocamos uma primeira cifra de 100 mil euros para prover às necessidades mais prementes e estamos em contanto constante com as Caritas diocesanas de Rieti, Fermo e Ascoli Piceno para monitorar as necessidades mais urgentes, para em seguida destinar as ajudas às áreas das quais provêm as solicitações.”

“Neste momento, é fundamental não atrapalhar a ação de primeiro socorro coordenada pela Defesa Civil”, afirmou Pe. Soddu, acrescentando que esta sexta-feira ele se encontra nos lugares atingidos pelo sismo para um avaliação operacional sobre as intervenções mais imediatas e para as de médio e longo prazo.

A solidariedade da Caritas Internacional, Caritas Europa e Caritas nacionais do mundo inteiro

“Várias Caritas diocesanas dispuseram estruturas para o acolhimento dos deslocados e, onde é possível, se colocam lado a lado dos feridos oferecendo um serviço de escuta, proximidade e de primeira assistência”, acrescentou.

A Caritas Internacional, Caritas Europa e as Caritas nacionais do mundo inteiro fizeram chegar à Caritas italiana sua solidariedade às vítimas e aos feridos, bem como a disponibilidade de ajudas.

Caritas Alemanha doa 50 mil euros

É também significativa a proximidade de Caritas, por sua vez, envolvidas em eventos trágicos, como a Caritas Nepal, cujo país do centro-sul da Ásia foi um ano atrás atingido por um terrível terremoto. A Caritas Alemanha doou uma primeira contribuição de 50 mil euros.

“A solidariedade das outras Caritas nacionais supera toda e qualquer distância territorial e nos faz próximos na comunhão. Neste momento queremos recordar na oração também a situação dramática que está sendo vivida em Mianmar”, cujo país do sudeste asiático “foi também ele atingido esta quarta-feira por um fortíssimo terremoto”, ressaltou o diretor da Caritas italiana.

Sinal concreto de comunhão e de proximidade das Igrejas

Recordamos que a presidência da Conferência Episcopal Italiana (CEI) dispôs a imediata alocação de um milhão de euros dos fundos do “oito por mil” para fazer frente às primeiras urgências e às necessidades essenciais e convocou uma coleta nacional, a realizar-se em todas as Igrejas italianas no domingo, 18 de setembro próximo, em concomitância com o 26º Congresso Eucarístico Nacional de Gênova.

Trata-se de “um sinal concreto de comunhão e de proximidade das Igrejas que estão na Itália para com aqueles que foram atingidos por esta tragédia”, concluiu Pe. Soddu. (RL)

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Itália: 268 mortos, novo tremor atinge região central

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Roma (RV) – Um novo tremor de magnitude 4,8 registrado às 6h28 desta sexta-feira (26/08) voltou a atingir a região central da Itália.

 

Os sismógrafos do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia revelam uma intensa atividade sísmica da falha geológica que atravessa a Península: desde o terremoto principal foram mais de 900 tremores subsequentes – a maioria de baixa magnitude.

Todavia, a cada vez que a terra treme, as cidades mais atingidas voltam a viver momentos de angústia e desespero. Nesta sexta-feira, em Amatrice, a cidade onde a situação é mais dramática, foram registrados novos desabamentos. São 207 os mortos somente na pequena cidade da província de Rieti.

Emergência

A Defesa Civil confirma que o número de mortos subiu para 268. Ainda há pessoas desaparecidas. Milhares de desabrigados estão alojados em ginásios e tendas montadas na região. Os feridos seguem internados em diversos hospitais das províncias mais atingidas.

Nesta quinta-feira, o Vaticano enviou mais seis homens da gendarmaria que se uniram aos outros 6 integrantes do Corpo de Bombeiros do Estado da Cidade do Vaticano enviados pelo Papa para auxiliar nos resgates. As equipes resgataram 238 pessoas vivas que estavam sob os escombros.

(rb) 

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Imagem de Nossa Senhora é encontrada intacta após terremoto

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Rádio Vaticano (RV) - O pequeno vilarejo de Pescara del Tronto, com 135 habitantes, ficou completamente arrasado após o terremoto de 24 de agosto.

A Igreja de Nossa Senhora do Socorro ficou destruída após o tremor, mas uma imagem da Virgem foi encontrada praticamente intacta entre os escombros.

Devoção

Contam que a Virgem Maria quando invocada pelos habitantes da cidade após uma forte tempestade, parou uma montanha que estava para desmoronar.

O vilarejo pertence à cidade de Arquata del Tronto, na região das Marcas, onde ao menos 49 pessoas perderam a vida após o terremoto.

(VM)

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