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Sumario del 28/08/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Papa e Santa Sé



Papa: quando nos colocamos na dimensão da humildade, Deus nos exalta

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Cidade do Vaticano (RV) – “Quando nos colocamos diante de Deus nesta dimensão de humildade, então Deus nos exalta, se inclina para nós, para elevar-nos para Ele”. 

O Evangelho proposto pela Liturgia do dia ofereceu ao Pontífice a oportunidade para refletir sobre a humildade e a certeza que devemos ter na recompensa divina, explicando que Jesus “nos faz entender a necessidade de escolher o último lugar”, isto é, de procurar as coisas pequenas.

A pressa dos convidados em escolher os primeiros lugares à mesa: “uma cena que vimos tantas vezes: buscar o melhor lugar, mesmo com os cotovelos”, disse Francisco, ao iniciar sua alocução que precede a oração do Angelus, diante da multidão reunida na Praça São Pedro.

A cena narrada no Evangelho de Lucas, oferece duas indicações: uma relativa ao lugar e a outra à recompensa.

“Não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, e o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: ‘Dá o lugar a ele’. Então tu ficarás envergonhado e irás ocupar o último lugar”.

Com esta recomendação, explica o Papa, Jesus não pretende dar regras de comportamento social, mas uma lição sobre o valor da humildade:

“A história ensina que o orgulho, o carreirismo, a vaidade, a ostentação são a causa de muitos males. E Jesus nos faz entender a necessidade de escolher o último lugar, isto é, de procurar a pequenez e escondimento: a humildade. Quando nos colocamos diante de Deus nesta dimensão de humildade, então Deus nos exalta, se inclina para nós, para elevar-nos para ele”.

As palavras de Jesus – observou o Papa - enfatizam atitudes completamente diferentes e opostas: a atitude de quem escolhe o próprio lugar e a atitude de quem deixa que Deus o indique e espera dele a recompensa:

“Não esqueçamos disto: Deus paga muito mais do que os homens! Ele nos dá um lugar muito mais bonito do que nos dão os homens! O lugar que nos dá Deus está perto de seu coração e a sua recompensa é a vida eterna. "Você será abençoado – disse Jesus - ... Você receberá a sua recompensa na ressurreição dos justos"”.

A nossa hospitalidade, deve ser caracterizada por uma atitude desinteressada, o que pode ser comprovado ao se convidar “os pobres, os aleijados, os mancos, e os cegos”, “porque estes não têm como retribuir. A sua recompensa virá na ressurreição dos justos":

“Trata-se de escolher a gratuidade em vez do cálculo oportunista que tenta obter uma recompensa, que busca o interesse e que busca enriquecer-se mais. De fato, os pobres, os simples, os que não contam, eles não poderão nunca retribuir um convite para a refeição”.

Desta forma – explicou o Papa -  Jesus demonstra a sua preferência pelos pobres e excluídos, que são os privilegiados do Reino de Deus, e lança a mensagem fundamental do Evangelho que é servir o próximo por amor de Deus”:

“Hoje Jesus se faz voz dos que não tem voz e dirige a cada um de nós um forte apelo para abrir o coração e fazer nossos os sofrimentos e as ansiedades dos pobres, dos famintos, dos marginalizados, dos refugiados, dos derrotados pela vida, daqueles que são descartados pela sociedade e pela arrogância dos mais fortes. E estes descartados representam na realidade a maior parte da população”.

O Papa, então, agradeceu aos voluntários que trabalham nos refeitórios – verdadeiras academias de caridade que difundem a cultura da gratuidade -  oferecendo seus serviços, dando de comer à pessoas sozinhas, carentes, desempregadas ou sem uma moradia fixa. “Eles são motivados pelo amor de Deus e iluminados pela sabedoria do Evangelho. Assim, o serviço aos irmãos torna-se um testemunho de amor, que torna crível e visível do amor de Cristo”.

 

Eis a íntegra da reflexão:

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O episódio do Evangelho de hoje, nos mostra Jesus na casa de um dos chefes dos fariseus, com o objetivo de observar como os convidados para a refeição se apressam em escolher os primeiros lugares. É uma cena que vimos tantas vezes: buscar o lugar melhor, mesmo com os cotovelos. Vendo esta cena, ele narra duas pequenas parábolas com as quais oferece duas indicações: uma diz respeito ao lugar, o outro  à recompensa.

A primeira semelhança é ambientada em um banquete de casamento. Jesus diz: "Quando alguém o convidar para um banquete de casamento, não ocupe o lugar de honra, pois pode ser que tenha sido convidado alguém mais digno do que você e aquele que convidou os dois virá e lhe dirá: ‘Dê o lugar a este’. Então, humilhado, você precisará ocupar o lugar menos importante."(Lc 14: 8-9). Com esta recomendação, Jesus não pretende dar regras de comportamento social, mas uma lição sobre o valor da humildade. A história ensina que o orgulho, o carreirismo, a vaidade, a ostentação são a causa de muitos males. E Jesus nos faz entender a necessidade de escolher o último lugar, isto é, de procurar a pequenez e escondimento: a humildade. Quando nos colocamos diante de Deus nesta dimensão de humildade, então Deus nos exalta, se inclina para nós, para levantar-nos para si; "Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado" (v.11).

As palavras de Jesus enfatizam atitudes completamente diferentes e opostas: a atitude de quem escolhe o próprio lugar e a atitude de quem deixa que Deus o indique e espera dele a recompensa. Não esqueçamos disto: Deus paga muito mais do que os homens! Ele nos dá um lugar muito mais bonito do que nos dão os homens! O lugar que nos dá Deus está perto de seu coração e a sua recompensa é a vida eterna. "Você será abençoado – disse Jesus - ... Você receberá a sua recompensa na ressurreição dos justos" (v. 14).

É o que está descrito na segunda parábola, na qual Jesus aponta a atitude de desinteresse que deve caracterizar a hospitalidade, e diz assim: "Mas, quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos, e os cegos. Feliz será você, porque estes não têm como retribuir. A sua recompensa virá na ressurreição dos justos"(vv. 13-14).  Trata-se de escolher a gratuidade em vez do cálculo oportunista que tenta obter uma recompensa, que busca o interesse e que busca enriquecer-se mais. De fato, os pobres, os simples, os que não contam, eles não poderão nunca retribuir um convite para a refeição. Assim, Jesus demonstra a sua preferência pelos pobres e excluídos, que são os privilegiados do Reino de Deus, e lança a mensagem fundamental do Evangelho que é servir o próximo por amor de Deus. Hoje, Jesus se faz voz aos de quem não tem voz e dirige a cada um de nós um forte apelo para abrir o coração e fazer nossos os sofrimentos e as ansiedades dos pobres, dos famintos, dos marginalizados, dos refugiados, dos derrotados pela vida, daqueles que são descartados pela sociedade e pela arrogância dos mais fortes. E estes descartados representam na realidade a maior parte da população.

Neste momento, penso com gratidão aos refeitórios onde muitos voluntários oferecem seus serviços, dando de comer à pessoas sozinhas, carentes, desempregadas ou sem uma moradia fixa. Estes refeitórios e outras obras de misericórdia – como visitar os doentes, os encarcerados - são academias de caridade que difundem a cultura da gratuidade, porque aqueles que lá trabalham são motivados pelo amor de Deus e iluminados pela sabedoria do Evangelho. Assim, o serviço aos irmãos torna-se um testemunho de amor, que torna credível e visível do amor de Cristo.

Peçamos à Virgem Maria para nos conduzir todos os dias no caminho da humildade; Ela foi humilde toda a vida e de tornar-nos capazes de gestos de gratuidade de acolhida e de solidariedade com os marginalizados, para tornar-nos dignos da recompensa divina”.

(JE)

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Papa quer levar o "abraço de pai e irmão" às vítimas do terremoto

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Cidade do Vaticano (RV) – Desde quarta-feira o Papa Francisco segue com atenção o desdobramento da tragédia provocada pelo terremoto que abalou a região central da Itália, e que até o momento, provocou 290 mortos. No Angelus deste domingo o Santo Padre voltou a manifestar sua proximidade e solidariedade às vítimas: 

“Desejo renovar a minha proximidade espiritual aos habitantes do Lácio, das Marcas e da Úmbria, duramente atingidos pelo terremoto desses dias. Penso de modo particular às pessoas de Amatrice, Accumoli, Arquata e Pescara del Tronto, Norcia. Mais uma vez volto a dizer à essas pessoas queridas que a Igreja compartilha o seu sofrimento e as suas preocupações. Rezemos pelos mortos e sobreviventes”.

O Santo Padre também salientou os trabalhos de resgate e a importância da solidariedade, expressando o desejo de visitar a região “assim que possível”:

“A solicitude com que as autoridades, forças de ordem, proteção civil e voluntários estão trabalhando, demonstra o quão seja importante a solidariedade para superar essas provas dolorosas. Queridos irmãos e irmãs, apenas seja possível,  também eu espero ir vos encontrar, para levar a vocês pessoalmente o conforto da fé, o abraço do pai e irmão e o apoio da esperança cristã. Rezemos por estes irmãos e irmãs”.

O anúncio do Papa é de grande encorajamento para as populações atingidas pelo terremoto. "Me parece ser realmente uma bela notícia - afirmou à Rádio Vaticano o Arcebispo de Rieti, Dom Domenico Pompili. Todos desejávamos isto. O fato de que ele o tenha manifestado explicitamente é, seguramente, um encorajamento".

O resgate das vítimas continua nas principais localidades atingidas pelo terremoto, depois de novas réplicas durante a noite.

Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), desde o terremoto de quarta-feira, foram registrados mais de 1.820 tremores, dos quais 115 de magnitude entre 3 e 4 na Escala Richter, 11 entre 4.0 e 5.0 e um de magnitude superior a 5.

Às 6h37min deste domingo foi registrado um tremor de 3.4.

As pessoas desabrigadas continuam a dormir em tendas instaladas nas proximidades das localidades mais afetadas.

O Bispo de Ascoli Piceno, ao presidir as Exéquias dos mortos na região das Marcas, afirmou no sábado que os sinos das localidades destruídas “voltarão a tocar”. Neste domingo o prelado celebrou uma missa em um dos acampamentos para as vítimas, em Pescara del Tronto.

(JE)

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Papa celebrará Vésperas pelo Dia Mundial pelo Cuidado da Criação no dia 1°

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Cidade do Vaticano (RV) – No Angelus deste domingo, Francisco recordou que na próxima quinta-feira, 1º de setembro, será celebrado o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação. A data foi instituída pelo próprio Pontífice em 2015, para motivar os católicos de todo o mundo a unirem-se face à “crise ecológica” mundial: 

“Na próxima quinta-feira, 1º de setembro, celebraremos o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, juntamente com os nossos irmãos ortodoxos e outras comunidades eclesiais: será uma oportunidade para reforçar o compromisso comum para salvaguardar a vida, respeitando o meio ambiente e a natureza”.

A data já era celebrada pelos ortodoxos. Após compartilhar  com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla Bartolomeu I as preocupação pelo futuro da Criação e acolhendo a sugestão de seu representante - o Metropolita Ioannis de Pérgamo - Francisco decidiu unir-se a à celebração, também como uma ocasião profícua para testemunhar a crescente comunhão com os irmãos ortodoxos.

Em 2016, será a segunda celebração, visto que em 1º de setembro de 2015 o Papa havia presidido a Divina Liturgia na Basílica de São Pedro. Após ser lida uma passagem do Livro do Gênesis e outra da Encíclica ‘Laudato Si’, o Pregador da Casa Pontifícia, Frei Raniero Cantalamessa, proferiu a homilia onde pediu respeito pela “hierarquia dos seres”, consagrada pela Bíblia, que coloca o ser humano em primeiro lugar.

Em português, rezou-se para que todos aprendam “a descobrir o valor de cada coisa, a contemplar com encanto, a reconhecer” que estão “profundamente unidos com todas as criaturas no caminho para a luz infinita”.

A instituição desta celebração foi comunicada numa carta ao Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Turkson e ao Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch.

A Rádio Vaticano transmitirá a cerimônia com comentários em português na quinta-feira, a partir das 11h55min, horário de Brasília.

(JE)

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Francisco recorda Mama Antula, propagadora dos Exercícios Espirituais

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Cidade do Vaticano (RV) – No Angelus dominical, o Papa Francisco recordou da beatificação de sua conterrânea Irmã Maria Antonia de San José, realizada no sábado (28/08) em Santiago del Estero.

“Ontem, em Santiago del Estero, na Argentina, foi proclamada Beata Irmã Maria Antonia de San José; o povo a chama Mama Antula; que o seu exemplar testemunho cristão, especialmente o seu apostolado na promoção dos Exercícios Espirituais, possa despertar o desejo de aderir cada vez mais a Cristo e ao Evangelho”.

De fato, o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, presidiu a cerimônia de beatificação, em nome do Papa, no Parque Aguirre de Santiago del Estero, ao norte da Argentina. 

Em preparação prévia a esta Beatificação, a Igreja argentina promoveu algumas celebrações na Arquidiocese da capital, cujo ponto alto foi a Santa Missa de ação de graças por Mama Antula,  assim chamada pelos indígenas“ quechua”, presidida na catedral metropolitana pelo Cardeal-arcebispo de Buenos Aires, Dom Mario Aurelio Poli.

Esta Beatificação tem relação íntima com a Canonização do “Cura Gaucho”, José Gabriel Brochero, que será realizada no Vaticano no próximo dia 16 de outubro. De fato, a vida destes dois argentinos é marcada por um profundo espírito missionário e pela confiança nos exercícios espirituais, propostos por Santo Inácio de Loyola, como método de conversão e de encontro com Deus. Mama Antula é considerada “a pessoa que abriu o caminho missionário, depois percorrido pelo Padre Brochero.

Antula e Brochero

Mama Antula e o Cura Brochero são duas figuras que representam a dimensão missionária da Igreja. O Cura, representado sobre uma  mula, demonstra que a espiritualidade inaciana é baseada na ação. Mama Antula costumava dizer, sobre a sua missão, que exercia no mundo, que considerava lugar de graça: “Ide até aonde Deus não é conhecido”.

Com coragem e fé, - após a expulsão dos jesuítas das terras americanas pelo Rei da Espanha, - esta jovem mulher, de uma família rica de Santiago del Estero, se comprometeu em continuar a obra de evangelização e, sobretudo, a divulgar os exercícios espirituais inacianos.

Missão

Com o hábito preto dos Jesuítas, descalça e apenas com um crucifixo de madeira, junto com outras leigas, que como ela se consagraram a Deus, Mama Antula percorreu toda a região de Tucumán, hoje norte da Argentina, propagando os exercícios espirituais. Às vezes, era insultada, apedrejada, considerada “louca e bruxa” e acusada de ser “um jesuíta mascarado”. Mas Mama Antula continuou, com coragem e fé, a sua obra missionária.

Maria Antônia de Paz y Figueroa nasceu em Santiago del Estero, em 1730, e faleceu em 1779 na Casa de Exercícios Espirituais, que havia fundado em Buenos Aires.

Mensagem da Igreja

Em vista da Beatificação de Mama Antula, o Bispo de Cruz del Eje, publicou uma mensagem audiovisual, em nome dos Bispos argentinos, onde se lê:

"Com muita alegria estamos vivendo, na Igreja da Argentina, dois acontecimentos de muita importância: a Beatificação de Mama Antula e a próxima Canonização do Cura Brochero em Roma. Por isso, somos chamados a seguir o exemplo de santidade destas duas testemunhas do Evangelho, afim de anunciar "com entusiasmo a alegria a mensagem evangélica", e trabalhar pela “promoção da dignidade dos nossos irmãos, que fazem parte integrante e fundamental da Palavra de Jesus". (MT/EM)

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"Conhecimento e misericórdia" norteará Jubileu das Universidades

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Cidade do Vaticano (RV) - 300 oradores provenientes de todo o mundo, mais de 1000 participantes previstos, 20 sessões de trabalho que debaterão dos temas econômicos à comunicação, da bioética à teologia, da psicologia às finanças, uma mesa redonda que reunirá mais de 50 Reitores dos cinco continentes e por fim, a audiência com o Papa Francisco.

Estes são alguns dos pontos principais do Jubileu das Universidades e dos Centros e Instituições de Alta Formação Artística e corêutica, que terá lugar em Roma de 7 a 11 de setembro. A linha mestra do evento será o tema "Conhecimento e Misericórdia. A terceira missão da Universidade".

O evento é promovido pela Congregação para a Educação católica, em colaboração com o Departamento para a Pastoral Universitária da Diocese de Roma e o Ministério da educação, da Universidade e da pesquisa.

Programação

O início será no dia 7 de setembro, às 15 horas, com a cerimônia inaugural na Aula Magna da Pontifícia Universidade Lateranense, na presença  do Prêmio Nobel de Física, Claude Cohen-Tannoudji e de Peter van Inwagen, docente da Universidade estadunidense de Notre-Dame.

O dia se concluirá com a celebração das Solenes Vésperas na Basílica de São João de Latrão, presididas pelo Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, Presidente do Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz, com a participação da Orquestra Barroca dos Conservatórios.

No dia seguinte, os trabalhos prosseguirão subdivididos nas três diferentes sessões, que se desenvolverão entre a Universidades dos Estudos de 'Roma Tre', a Livre Universidade Maria Santissima e a Pontifícia Universidade da Santa Cruz.

Contemporaneamente se realizarão três Fóruns: um dedicado aos Centros de Pesquisa, junto ao Conselho Nacional de Pesquisas; um segundo voltado aos dirigentes administrativos, na 'Sapienza Università' de Roma, e por fim, no Conservatório de Santa Cecília, terá lugar o Fórum dos Centros e das Instituições de Alta Formação Artística e Corêutica.

Na parte da noite, às 20 horas, na Basílica de São Paulo fora-dos-muros, terá lugar o concerto jubilar com a Orquestra Nacional dos Conservatórios, que será introduzido por um pronunciamento do Cardeal Gianfranco Ravasi, Presidente do Pontifício Conselho da Cultura.

Na tarde de sexta-feira 9 de setembro, às 15 horas, será apresentada a Carta de Roma 2016. Sucessivamente, às 16h30min, os participantes irão até a Basílica de São João de Latrão, onde será celebrado o Jubileu, com a passagem pela Porta Santa e a Celebração Eucarística presidida pelo Prefeito da Congregação para a educação Católica, Cardeal Giuseppe Versaldi.

No dia seguinte, por fim, a Audiência Jubilar com o Papa Francisco, na Praça São Pedro.

"Conhecer - sublinha Dom Lorenzo Leuzzi, delegado do Depto diocesano para a Pastoral Universitária -  significa ser misericordiosos: porque trata-se de construir o futuro das novas gerações e não simplesmente de dirigir a elas informações científicas. Unidos para comunicar no mundo o conhecimento da misericórdia, como dom e não como posse. Um conhecimento que ajuda  a sociedade a olhar em frente com confiança, pois um novo desenvolvimento é possível!".

 

(JE)

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Até o final de 2016, Colégio Cardinalício terá 107 Cardeais eleitores

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Cidade do Vaticano (RV) - Dos 111 Cardeais eleitores que fazem parte do Sacro Colégio atualmente, somente 107 poderiam voltar em um eventual Conclave até o final do ano, visto que quatro deles completarão 80 anos neste intervalo de tempo.

 

Se avançarmos até abril de 2017, outros quatro Cardeais atingirão a idade limite para votar - entre os quais o brasileiro Raymundo Damasceno Assis, que celebra aniversário em 15 de fevereiro - totalizando 103 eleitores, bem abaixo dos 120 fixados em 1975 pelo Papa Paulo VI com a Constituição Apostólica Romano Pontifici Eligendo, confirmada em 1996 por João Paulo II com a Universi Dominici Gregis.

O Arcebispo emérito de Madrid, Antonio Maria Rouco Varela, foi o último a completar 80 anos, em 24 de agosto. Em 18 de outubro será a vez do Arcebispo emérito de Havana, Dom Jaime Ortega y Alamino; em 31 de outubro o Arcebispo emérito de Santo Domingo, Dom Nicolas de Jesus Lopez Rodriguez; em 18 de novembro o Presidente emérito do Pontifício Conselho pra a Família e ex-Arcebispo de Florença, Dom Ennio Antonelli; em 28 de novembro, o Arcebispo emérito de Dakar Theodore-Adrien Sarr.

Em 2017, o primeiro Cardeal a completar 80 anos será o Arcebispo Emérito de Vilnius, Audrys Juozas Backis, em 1° de fevereiro,  seguido no dia 15 pelo Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis;  já o Arcebispo Attilio Nicora, ex-Presidente da APSA e da Autoridade de Informação Financeira (AIF), chegará aos 80 anos em 16 de março, seguido pelo Arcebispo emérito de Barcelona, Lluis Martinez Sistach, em 29 de abril.

Até o presente, o Papa Francisco já convocou dois Consistórios, onde foram criados 31 novos Cardeais "eleitores" e oito com mais de 80 anos, como Dom Loris Capovilla, ex-Secretário de João XXIII, falecido recentemente.

O primeiro foi em 22 de fevereiro de 2014, onde figura o brasileiro Dom Orani João Tempesta, O.Cist. e o segundo em 14 de fevereiro de 2015

O Papa Bergoglio tem privilegiado bispos de realidades periféricas, como Dom Soane Patita Paini Mafi, da Ilha de Tonga, o mais jovem Cardeal do Colégio Cardinalício, preterindo tradicionais sedes de episcopado com "dignidade cardinalícia", como Veneza.

(JE)

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Samaritana da Misericórdia. Madre Teresa e os Papas

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Cidade do Vaticano (RV) - Na iminência da canonização de Madre Teresa de Calcutá, no próximo domingo, 4 de setembro, propomos o artigo "Samaritana da misericórdia. Madre Teresa e os Papas", de Lush Gjergji, publicado no L'Osservatore Romano.

Pio XII

"Na vida e na obra da Beata Madre Teresa, uma importância fundamental, frequentemente mesmo determinante, tiveram diversos Papas, de Pio XII a Francisco. Repassando a sua vida, fica claro como o Espírito Santo agiu por meio dela e por meio dos Pontífices que se sucederam, pelo bem da Igreja a serviço dos últimos. Fazendo às vezes também mudar de ideia. Como no caso do Papa Pio XII. O Pastor angelicus não tinha dúvidas, estava firmemente convencido de que não havia necessidade de aumentar o número das Congregações religiosas femininas ou masculinas, mas sim dar espaço ao espírito de Cristo e ao serviço evangélico. "Deus me chamou a abandonar tudo para dedicar-me somente a Ele por meio do serviço aos mais pobres e aos não amados", escrevia Madre Teresa em uma carta.

Em 12 de agosto de 1949, Pio XII deu a ela a permissão para sair da comunidade das Irmãs de Loreto, ficando somente sob a jurisdição do Arcebispo de Calcutá. Dois anos mais tarde, em 1950, deu a ela a permissão para fundar a nova comunidade de religiosas, as Missionárias da Caridade. Teve início assim a grande obra de Deus por meio de Madre Teresa, inicialmente em Calcutá, na Índia, e mais tarde no mundo inteiro.

João XXIII

O carisma da Beata tocou o coração também de João XXIII. Em entrevista que concedeu-me em 2008, o Secretário do Papa Roncalli, Dom Loris Francesco Capovilla, criado Cardeal em 2014 pelo Papa Francisco, disse-me: "O Papa João seguidamente falava de Madre Teresa comigo e com o Secretário de Estado Vaticano, o Cardeal Tardini, como também com os outros, desta grande e maravilhosa mulher. A simplicidade e o amor eram a sua força. É bonito que um povo pequeno tenha tido uma Madre tão grande".

Paulo VI

Uma grande reviravolta na comunidade de Madre Teresa foi dada por Paulo VI. Um primeiro encontro ocorreu durante a histórica visita na Índia em 1964 para o Congresso Eucarístico em Bombay. Naquela ocasião o Papa quis presentear o Cadillac com que deslocava durante suas visitas oficiais "para ajudá-la e pelo bem dos pobres".

Madre Teresa colocou imediatamente este carro luxuoso como prêmio de uma loteria, conseguindo desta forma muito dinheiro para ajudar os necessitados. O fato ganhou uma repercussão internacional. No ano sucessivo, em 10 de fevereiro de 1965, com o Decretum laudis, Paulo VI reconheceu a ordem das Missionárias da Caridade como Congregação de direito pontifício. Isto permitiu às irmãs expandirem-se na Índia e no mundo. Três anos mais tarde, Montini convidou Madre Teresa a abrir a primeira Casa das Missionárias da Caridade em Roma. Era 22 de agosto de 1968. Menos de um anos depois, em 29 de março de 1969, aprovou a Fundação Colaboradores de Madre Teresa. Em 6 de janeiro de 1971 o Pontífice entregou à Irmã o Prêmio pela Paz João XXIII.

João Paulo II

Mas o dueto de Deus por excelência nos caminhos do mundo foi aquele formado por João Paulo II e Madre Teresa. Em 1980 o Papa polonês entregou à Irmã a chave da Casa de Acolhida destinada a hospedar e acudir as crianças e mães abandonadas. A seguir, doou a ela a moradia Dom de Maria, para poder acolher e assistir os sem-teto de Roma.

E ainda ressoam entre os católicos albaneses as palavras pronunciadas por João Paulo II durante a sua visita pastoral à Albânia: "Caríssimo, não posso não saudar uma pessoa assim humilde que se encontra entre nós. É Madre Teresa de Calcutá. Todos sabem de onde vem, qual é a sua pátria. A sua pátria é aqui. Na pessoa de Madre Teresa, a Albânia foi honrada para sempre. Vos agradeço hoje, em nome da Igreja Católica, vos agradeço queridos albaneses, pela filha desta terra, do vosso povo".

Quando Madre Teresa morreu em 5 de setembro de 1997, João Paulo II referiu-se a ela, chamando-como a "boa samaritana", e recordou dela - nas diversas ocasiões que teve de encontrá-la - como "uma figura pequena, repleta de vida e a serviço dos pobres entre os mais pobres, com a força de Cristo".

Com um ato extraordinário, o próprio Pontífice permitiu de forma excepcional o início do processo de beatificação antes de sua morte completar cinco anos. A seguir, fez coincidir a beatificação de Madre Teresa, em 19 de outubro de 2003, com o Dia Mundial das Missões, recordando como a vida da Beata Madre Teresa foi permeada no amor, "como anúncio corajoso do Evangelho de Cristo".

Bento XVI

Bento XVI considerava Madre Teresa um exemplo brilhante de como a oração é a inexaurível fonte de amor pelo próximo. Na Encíclica Deus Caritas est, Papa Ratzinger escreve: "A oração, como meio para haurir continuamente força de Cristo, torna-se aqui uma urgência inteiramente concreta. Quem reza não desperdiça o seu tempo, mesmo quando a situação apresenta todas as características duma emergência e parece impelir unicamente para a ação. A piedade não afrouxa a luta contra a pobreza ou mesmo contra a miséria do próximo. A Beata Teresa de Calcutá é um exemplo evidentíssimo do facto que o tempo dedicado a Deus na oração não só não lesa a eficácia nem a operosidade do amor ao próximo, mas é realmente a sua fonte inexaurível. Na sua carta para a Quaresma de 1996, esta Beata escrevia aos seus colaboradores leigos: « Nós precisamos desta união íntima com Deus na nossa vida quotidiana. E como poderemos obtê-la? Através da oração ".

Mas além de exemplo de oração ativa, Madre Teres foi indicada pelo Papa também como exemplo de alegria evangélica. Em 6 de dezembro de 2008, no terceiro Domingo do Advento, Bento XVI dizia que " A alegria cristã brota, portanto, desta certeza: Deus está próximo, está comigo, está conosco, na alegria e na dor, na saúde e na doença, como Amigo fiel. A Beata Madre Teresa não era quem sabe a testemunha inesquecível da alegria evangélica no nosso tempo?

Ela doou a todos a alegria de Deus

Sem nunca esquecer que a vida é serviço a ser vivido como um dom, Madre Teresa dedicou toda a sua existência aos outros. E quando em 4 de janeiro de 2008 Bento XVI visitou no Vaticano a Casa Dom de Maria das Missionárias da Caridade, deu testemunho concreto do seu apoio à missão realizada pelas irmãs em favor dos pobres e dos sem-teto. E naquela ocasião disse: "É Natal todas as vezes que permitimos que Jesus ame os outros através de nós. Por anos, quando eu era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, transcorri várias horas do dia ao lado desta vossa benemérita instituição querida pelo meu venerado predecessor, o Servo de Deus João Paulo II, e por ele confiada à Beata Teresa de Calcutá. Esta casa tem um belo nome, Dom de Maria, e nos convida a todos no início do ano a doar a nossa vida sem nenhum cansaço".

Papa Francisco

O Papa Francisco e a Beata Madre Teresa são espiritualmente duas "almas gêmeas", porque a orientação deles e comportamento evangélico é baseado na simplicidade, humildade, pobreza, mas sobretudo na fé e no amor. Na Encíclica Lumen fidei o Papa escreve: "A luz da fé não nos faz esquecer os sofrimentos do mundo. Os que sofrem foram mediadores de luz para tantos homens e mulheres de fé; tal foi o leproso para São Francisco de Assis, ou os pobres para a Beata Teresa de Calcutá. Compreenderam o mistério que há neles; aproximando-se deles, certamente não cancelaram todos os seus sofrimentos, nem puderam explicar todo o mal. A fé não é luz que dissipa todas as nossas trevas, mas lâmpada que guia os nossos passos na noite, e isto basta para o caminho".

Definindo Madre Teresa como um "ícone da misericórdia de Deus, o Papa decidiu canonizá-la este ano".

(Osservatore Romano/JE)

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Igreja no Mundo



Nigéria: cristãos condenam morte de 8 pessoas queimadas vivas por um caso de "blasfêmia"

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Abuja (RV) – Permanece vivo na Nigéria o horror causado pela morte de oito pessoas queimadas vivas em uma casa na cidade de Zamfara, na Nigéria setentrional, por um grupo de muçulmanos que perseguiam um jovem estudante convertido ao cristianismo, acusado de blasfêmia contra o profeta Maomé.

Jovens cristãos da Nigéria: não à Sharia

Os fatos remontam à 22 de agosto: os agressores chegaram na casa onde o jovem havia sido acolhido depois de ter sido perseguido, colocando fogo na habitação com oito pessoas dentro.

As Igrejas cristãs no país condenaram com veemência o ataque. Em uma declaração da Associação Cristã da Nigéria (CAN), o Presidente da Comissão Jovem da organização, Daniel Kadzai, recordou a coexistência de duas orientações na Nigéria: a laica, da Constituição nigeriana, e a sharia, em vigor nos Estados setentrionais, de maioria muçulmana.

“O primado do direito – afirmou ele – não pode ser respeitado em um país em que reina um dualismo jurídico, que abre caminho para as perseguições contra os cristãos”.

“Enquanto o Governo se felicita pelos recentes sucessos na luta contra o terrorismo do Boko Haram – lamentou – é triste constatar que as forças de segurança são incapazes de perseguir e prender quem ataca os cristãos".

O pesar do Fórum dos Anciãos Cristãos da Nigéria

Profundo pesar pelo ocorrido foi expresso também pelo Fórum dos Anciãos Cristãos da Nigéria (NCEF), também membro do CAN, que denuncia a progressiva islamização do país.

Em uma nota, o Presidente Solomon Asemota, salienta como o Comitê para os serviços de informação e segurança, instituído recentemente pelo Presidente Muhammadu Buhari, seja formado quase que exclusivamente por muçulmanos.

Como são muçulmanos também, o próprio Chefe de Estado, os Ministros da Defesa e do Interior e os Chefes do Estado Maior do Exército e da Aeronáutica. Também na área da educação – denuncia o Presidente do Fórum – os postos-chave são ocupados por muçulmanos.

A Nigéria é um Estado laico

O NCEF rejeita, além disto, uma recente declaração do Sultão de Sokoto, As’ad Abubakar, uma das mais altas autoridades do Islã sunita do país, segundo o qual a Nigéria não é uma nação leiga, mas uma entidade multi-religiosa.

Na realidade  - é sublinhado – a Constituição nigeriana estabelece claramente que os Governos nacionais e estatais da Federação não podem, de nenhum modo, adotar uma religião como religião de Estado.

As declarações do Sultão Abubakar – observa a nota – parecem antes querer dizer que a Nigéria é composta por duas religiões, o islã e o cristianismo, “até que a muçulmana se torne, de fato, a religião oficial da Nigéria”.

(JE)

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O pesar dos Bispos pela morte de religiosas no Mississipi

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Washington (RV) – É “um legado de dedicação à vida consagrada e de profunda compaixão pelo próximo” aquele deixado pela Irmã Margaret Held e Irmã Paula Merrill, encontradas mortas, esfaqueadas, nos dias passados, na casa onde moravam em Durant, Mississipi. 

Assim as religiosas são recordadas pelo Presidente dos Bispos dos Estados Unidos, Dom Joseph Kurtz, que por meio de uma nota pede aos fieis para rezarem pelas duas religiosas tragicamente assassinadas, para que “possam descansar em paz”.

Bispos condenam ato de violência

Fazendo eco à mensagem, o Arcebispo de Milwaukee, Dom Jermone Listecki, louva o “serviço exemplar” prestado pela Irmã Margaret e Irmã Paula.

“Todo ato de violência é sempre uma tragédia para toda a comunidade – afirma o prelado. Mas quando é ferido alguém que dedicou toda a sua vida às obras do bem e ao serviço da comunidade em nome de Jesus, então a violência é amplificada ulteriormente”.

Duas religiosas a serviço dos pobres e dos necessitados

Comprometidas na ajuda aos mais pobres, Irmã Paula e Irmã Margaret, ambas com 68 anos, prestavam serviço também como enfermeiras na Lexington Medical Clinic. A primeira pertencia às Irmãs da Caridade de Nazaré, enquanto a segunda às Irmãs de São Francisco.

“As Irmãs eram muito amadas na comunidade, pelo serviço que prestavam aos mais necessitados – sublinha também o Bispo de Jackson, Dom Joseph Kopacz. Choramos com a população de Lexington e Durant e rezamos por suas comunidades e suas famílias”.

Roubo é possível motivação das mortes

Até o momento, as causas do duplo homicídio ainda não foram esclarecidas. A polícia do Mississipi, no entanto, hipotiza que as Irmãs tenham sido mortas por um ladrão, que depois fugiu no automóvel roubado, encontrado mais tarde abandonado em uma estrada.

(JE)

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Já são 16 agentes de pastoral mortos em 2016

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Cidade do Vaticano (RV) - Com o assassinato de duas religiosas nos Estados Unidos esta semana,  subiu para 16 o números de sacerdotes, religiosas (os) e agentes de pastoral assassinados em 2016. De fato,  desde janeiro, perderam a vida 7 sacerdotes, 7 religiosas e 2 agentes da Caritas. Entre estes, o teólogo brasileiro Padre Antônio Moser, em 9 de março.

África (4)

Na República Democrática do Congo, Padre Vincent Machozi, em 20 de março, e o motorista-agente da Caritas, 25 de março

No Sudão do Sul, em 20 de maio, Irmã Veronika Terézia Racková.

Na Nigéria, Padre John Adey, em 22 de junho

América (5)

No Brasil, em 9 de março, foi assassinado em um assalto o  Padre Antônio Moser.

Na Venezuela, o Padre Darwin Zambrano, em 31 de março.

Nos Estados Unidos, o Padre Rene Robert, em 10 de abril e as Irmãs Paula Merrill e Margaret Held, das Irmãs da Caridade de Nazaré, em 25 de agosto.

Ásia (6)

Na Síria, o agente da Caritas Elias Abiad, em 13 fevereiro.

No Iêmen, em quatro de março, um ataque terrorista matou as Missionárias da Caridade Irmã Anselm, da Índia, Irmã Marguerite e Irmã Reginette, de Rwanda e Irmã Judit, do Quênia.

Nas Filipinas, em 27 de junho, Padre Marcelino Biliran.

Europa (1)

Na França, em 26 de julho, Padre Jacques Hamel, de 86 anos, foi degolado por dois terroristas jovens enquanto celebrava a Missa.

 

(JE)

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