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Sumario del 31/08/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: "atenção às óticas preconceituosas sobre a mulher"

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Rádio Vaticano (RV) – A misericórdia oferece dignidade. Este foi o tema da Audiência Geral do Papa nesta quarta-feira (31/08), na Praça São Pedro. Francisco pontuou sua reflexão com base nas narrações da mulher “cuja fé a salvou”.

 

“Quanta fé, quanta fé tinha esta mulher. Tida como impura por causa das hemorragias e, por isso, excluída das liturgias, da vida conjugal, das normais relações com os demais: era uma mulher descartada pela sociedade”.

Este caso nos faz refletir sobre como a mulher seja frequentemente percebida e representada, afirmou o Papa.

“Todos devemos prestar atenção, também as comunidades cristãs, para óticas da feminilidade cheias de preconceitos e suspeitas que lesam a intangível dignidade da mulher”, alertou o Pontífice.

“Jesus admirou a fé desta mulher que todos evitavam e transformou sua esperança em salvação. Não sabemos o seu nome, mas as poucas linhas com as quais o Evangelho descreve o seu encontro com Jesus delineiam um itinerário de fé capaz de reestabelecer a verdade e a grandiosidade da dignidade de todas as pessoas”.

Cristo vê a mulher que se aproxima meio que escondida. Um olhar de misericórdia e ternura que salva.

“Isto significa que Jesus não somente a acolhe, mas a considera digna de tal encontro ao ponto de lhe dirigir a sua palavra e sua atenção”.

Coragem, filha, tua fé te salvou. Um encorajamento de Cristo que ecoa hoje.

“Este ‘coragem, filha’ é a expressão de toda a misericórdia de Deus por aquela mulher e por todas as pessoas descartadas. Quantas vezes nos sentimos interiormente descartados pelos nossos pecados, que tanto fizemos, que tanto fizemos. E o Senhor nos diz: ‘coragem, vem, para mim não és um descartado. Coragem filho, tu és um filho e uma filha’. Este é o momento da graça, do perdão, momento de inclusão na vida de Jesus, da Igreja, de misericórdia. Hoje todos nós, grande ou pequenos pecadores, mas todos somos pecadores, o Senhor nos diz: ‘vem, coragem, não estás mais descartado, eu te abraço, eu te perdoo’. Assim é a misericórdia de Deus. Temos que ter coragem e ir até ele, pedir perdão dos nossos pecados e seguir adiante com coragem como fez esta mulher”.

Este abraço de Cristo coloca tudo às claras:

“Um descartado sempre faz algo escondido: ou durante toda a vida. Pensemos aos leprosos daquele tempo, ou aos sem-teto de hoje, pensemos aos pecadores, a nós pecadores, sempre fazemos algo às escondidas, como se tivéssemos a necessidade de agir assim porque nos envergonhamos daquilo que somos: e Cristo nos liberta disso, e nos coloca em pé: ‘levanta, vem, em pé”.

Antes de conceder a benção, o Papa saudou os peregrinos de língua portuguesa presentes na Praça: em particular os sacerdotes do Pontifício Colégio Pio Brasileiro em Roma, os tripulantes da Marinha do Brasil e os fiéis de Vitória. 

(rb)

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Papa exorta cardiologistas a prestar assistência aos pobres

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Cidade do Vaticano (RV) – Após a Audiência Geral desta quarta-feira (31/08), o Papa se dirigiu ao Centro de Congressos Fieira de Roma, onde pronunciou um discurso aos participantes do Congresso Mundial de Cardiologia, promovido pela Sociedade Europeia de Cardiologia. Tomam parte do evento 35 mil médicos provenientes de 140 países. 

Ao agradecer a todos pelo compromisso científico e pela dedicação aos tantos enfermos, Francisco disse que o “coração” se reveste de tantas simbologias:

“Pelas suas mãos passa o centro pulsátil do corpo humano. Portanto, a sua responsabilidade é grande! Tenho certeza de que, diante deste livro da vida, que ainda tem tantas páginas para serem preenchidas, os senhores agem com trepidação e senso de temor”.

Igreja e Ciência

O Magistério da Igreja, - disse o Pontífice, - sempre afirmou a importância da pesquisa científica sobre a vida e a saúde das pessoas. Também hoje “a Igreja não só os acompanha neste caminho tão árduo, mas se faz promotora e propulsora no seu trabalho para o bem das pessoas:

“A natureza em toda a sua complexidade, como também a mente humana são criaturas de Deus. O estudioso pode e deve investigá-las, sabendo que o desenvolvimento das ciências filosóficas e empíricas e das competências práticas, que servem aos mais frágeis e doentes, é um serviço importante que se inscreve no projeto divino”.

A abertura às graças de Deus, feita pela fé, – explicou o Papa – não fere a mente. Pelo contrário, a impele a um conhecimento da verdade mais amplo e útil em prol da humanidade.

No entanto, – acrescentou – sabemos que também o cientista nunca é imparcial na sua descoberta. Ele é portador da sua história e do seu modo de ser e pensar. Cada um sente a necessidade de uma espécie de purificação, que distancia a toxinas e envenenam a razão na busca da verdade e da certeza, que leva a observar, com maior intensidade, a essência das coisas.

Não  podemos negar, – afirmou o Papa – que o conhecimento, mesmo o mais preciso e científico, precisa progredir através de questionamentos sobre a origem, o sentido e a finalidade da realidade, inclusive sobre o homem. No entanto, as ciências naturais e físicas sozinhas não são suficientes para compreender o mistério que cada um traz em si. E observou:

Descarte

“Se olharmos o homem na sua totalidade – desculpem se insisto neste tema – também podemos visar, com particular intensidade, os mais pobres, os mais desprezados e marginalizados. Que eles também sejam alvo dos seus cuidados, assistência e das estruturas sanitárias públicas e particulares. Que não haja descartados nesta cultura que nos é proposta.

Com a sua preciosa atividade, - disse o Papa aos médicos – vocês podem contribuir para sarar o corpo do doente e, ao mesmo tempo, ter a responsabilidade de verificar que há leis impressas na própria natureza que ninguém pode violar, mas apenas “descobrir, usar e dispor”, para que a vida possa corresponder sempre mais às intenções do Criador.

Por isso, - concluiu Francisco – é importante que o homem da ciência, enquanto se confronta com o grande mistério da existência humana, não se deixe arrastar pela tentação de sufocar a verdade:

“Renovo-lhes meu apreço pelo seu trabalho - e aqui o Papa disse espontaneamente: "Eu também estive nas mãos de alguns de vocês". - e peço ao Senhor que abençoe a pesquisa e os cuidados médicos, de modo que possa chegar a todos o alívio do sofrimento, uma maior qualidade de vida e um progressivo sentido de esperança e aquela luta de todos os dias - acrescentou o Papa - para que não haja descartados na vida humana”. (MT)

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Papa envia mensagem ao Congresso Social Cristão da Holanda

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Cidade do Vaticano (RV) – Os participantes do Congresso Social Cristão Holandês que se realiza nesta quarta-feira (31/08), em Doorn, na Holanda, receberam uma mensagem do Papa, enviada pelo Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin. 

Reunidos sob o tema "A Força da Conexão", os participantes refletem sobre a primazia da pessoa humana em um mundo globalizado.

Neste sentido, o Papa os incentiva a promover uma maior consciência da dignidade particular das relações humanas, que "promove estima para cada pessoa e respeito pelos outros" (Laudato Si).

Neste sentido, - recorda Francisco - o aprofundamento das questões prementes da sociedade, em nossos dias, deve ser guiado por um "humanismo capaz de reunir os diferentes campos do conhecimento, incluindo a economia, a serviço de uma maior visão integral e integrante".

A este respeito, o Papa espera que os participantes da Conferência, reunidos na Holanda, dispensem especial atenção sobretudo aos pobres e marginalizados, para que todo sistema econômico, político e social possa servir às necessidades e ao progresso de todos os povos e defender o mundo criado, que Deus confiou aos cuidados da humanidade.

Assegurando sua proximidade espiritual e suas orações, Francisco concede aos congressistas abundantes bênçãos divinas de paz e fortaleza. (MT)

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Papa: "Ser testemunhas do Evangelho significa estar a caminho"

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Cidade do Vaticano (RV) – Teve início esta quarta-feira em Freising, na Alemanha, o 20º Congresso Internacional de Renovabis, que até o dia 2 de setembro reunirá cerca de 300 participantes de 29 países, em particular da Europa Central. 

“Testemunhas do Evangelho – Arquitetos do mundo” é o tema do encontro, que pretende concentra-se, em particular, sobre o papel dos religiosos nas diversas sociedades europeias.

O Papa recorda na mensagem de saudação - assinada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin – que “ser testemunhas do Evangelho significa estar a caminho, como nos ensina Jesus”.

Um ensinamento que permanece de forte atualidade, “em particular para as Ordens religiosas missionárias, cujos membros deixam a segurança da Pátria, para ir até os confins do mundo e para levar aos homens, com a pregação e a oração, a luz do Evangelho”.

“Seguir Cristo desta maneira – prossegue a mensagem – é sempre um testemunho do amor de Deus por cada criatura!".

Ao conceder a Bênção Apostólica aos participantes, o Papa exprime o desejo de que o testemunho de uma vida de valores e de compromisso social possam estar na base da construção de uma sociedade renovada.

(JE)

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Papa cria novo Organismo para o Desenvolvimento Humano Integral

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Cidade do Vaticano (RV) – Com uma Carta Apostólica em forma de Motu proprio o Papa instituiu nesta quarta-feira (31/08), o novo Organismo para o “Serviço do Desenvolvimento Humano Integral” (“Humanam progressionem su istituzione”). 

Em todo o seu ser e agir, diz o Papa no Motu proprio, a Igreja é chamada a promover o desenvolvimento integral do homem à luz do Evangelho. Tal desenvolvimento se atua mediante o cuidado dos bens incomensuráveis da justiça, da paz e da proteção da criação.

Francisco, na sua obra em prol da afirmação de tais valores, adapta continuamente os organismos que com ele colaboram, para que possam atender melhor às exigências dos homens e mulheres, que são chamados a servir.

Portanto, a fim de implementar a solicitude da Santa Sé nos âmbitos mencionados, bem como aqueles relacionados com a saúde e as obras de caridade, o Papa institui o novo Organismo da Santa Sé para o “Serviço do Desenvolvimento Humano Integral”.

Diretrizes

Este Organismo tem competências, de modo particular, nas áreas relacionadas com as migrações, os necessitados, os enfermos e excluídos, os marginalizados e as vítimas dos conflitos armados e desastres naturais, os encarcerados, os desempregados e as vítimas de qualquer forma de escravidão e de tortura.

O novo Organismo, com um Estatuto próprio “ad experimentum”, começará suas atividades a partir de 1º de janeiro de 2017, e vai englobar os atuais Pontifícios Conselhos: Justiça e Paz, “Cor Unum”, Pastoral dos Migrantes e Itinerantes e Pastoral no Campo da Saúde. A partir desta data, estes quatro Pontifícios Conselhos cessarão as suas atividades.

Tais liberações terão caráter firme e estável, não obstante quaisquer disposições contrárias, mesmo se dignas de menção particular.

Novo prefeito

O Papa nomeou o Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, até agora Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Prefeito do novo Organismo da Santa Sé para o “Serviço do Desenvolvimento Humano Integral”. (MT)

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Papa envia Esmoleiro Apostólico aos funerais em Amatrice

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Rádio Vaticano (RV) – Dom Konrad Krajewski, Esmoleiro Apostólico, participou dos funerais de Estado nesta terça-feira (30/08), em Amatrice.

 

Ele concelebrou com os bispos locais a missa em memória das 231 vítimas do terremoto que morreram em Amatrice e entregou terços enviados pelo Papa às famílias das vítimas.

“Que a reconstrução não seja marcada por querelas políticas”, foi o apelo dos bispos durante a celebração.

Conforto do Pontífice

No Angelus do último domingo, o Papa expressou seu desejo de visitar assim que possível a região assolada pela destruição.

“Assim que for possível, também eu espero ir vos encontrar, para levar a vocês pessoalmente o conforto da fé, o abraço do pai e irmão e o apoio da esperança cristã. Rezemos por estes irmãos e irmãs”, disse o Pontífice.

Até esta quarta-feira, o número oficial de vítimas fatais era de 292.

(rb)

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Papa encoraja a paz e a reconciliação na Colômbia

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Cidade do Vaticano (RV) – A Secretaria de Estado publicou um comunicado informando que o Papa Francisco está satisfeito com a notícia da conclusão das negociações entre o Governo e as FARC-EP, que encerram o intenso processo levado a cabo nos últimos anos. 

Francisco reitera seu apoio no objetivo de alcançar a concórdia e a reconciliação de todo o povo colombiano, à luz dos direitos humanos e dos valores cristãos que estão no centro da cultura latino-americana.

No último dia 12 de agosto, Sua Santidade foi convidado a nomear um representante para participar do Comitê de seleção dos Magistrados que comporão a Jurisdição especial para a paz. No entanto, considerando a vocação universal da Igreja e a missão do sucessor de Pedro como Pastor do Povo de Deus, seria mais apropriado que esta tarefa seja confiada a outras instâncias – afirma a nota.

O Papa Francisco encomenda o processo de paz na Colômbia à materna proteção da Santa Mãe de Deus, Rainha da Paz, e invoca o dom do Espírito Santo para que ilumine o coração e a mente daqueles que estão chamados a construir o bem comum da nação colombiana. 

O governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs) chegaram no dia 24 de agosto um acordo de paz definitivo que põe fim a um conflito armado de mais de 50 anos e que agora deve ser referendado pelos cidadãos do país em um plebiscito no dia 2 de outubro e por uma conferência interna da organização guerrilheira.

O anúncio foi feito em Havana pelo mediador do governo de Cuba nas negociações, Bruno Benítez.

(CM)

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Madre Teresa, ícone do Bom Samaritano, diz Card. Parolin

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Cidade do Vaticano (RV) - "A canonização de Madre Teresa recorda as velhas e as novas pobrezas e é uma mensagem dirigida ao mundo atual".

Assim o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, em uma entrevista concedida aos Jornal dos bispos italianos "Avvenire", explicou o sentido do evento mais esperado deste Ano Santo da Misericórdia, desejando que o mundo possa encontrar na vida da "irmãzinha de Calcutá" "a razão para viver e esperar".

"Ela nos ensina a superar a indiferença, como diz o Papa na Misericordiae Vultus, que humilha o cinismo. Abrir os olhos para ver o que acontece, abrir o coração e as mãos para dar respostas. Madre Teresa dizia que o maior mal do mundo é a indiferença em relação aos outros".

"Eu diria - acrescentou o Secretário de Estado - que o significado deste importante acontecimento é justamente o de colocar no centro da vida de cada cristão e de seu testemunho a misericórdia, e fazê-lo não com discursos abstratos ou conceitos teóricos, mas com o exemplo concreto de uma mulher que viveu a misericórdia e a compaixão em cada momento de sua vida".

"Foi dito - recorda Parolin - que Madre Teresa é o ícone do Bom Samaritano, este é um conceito muito importante, porque o seu serviço e o seu empenho nascem de seu amor a Jesus e da sua participação ao sofrimento de Cristo, que se perpetua no sofrimento de seus membros".

O Cardeal convida a olhar para a experiência de Madre Teresa como a da "Boa Samaritana", que se inclina para cada homem sofredor, para o leproso, o abandonado, o mais pobre dos pobres.

"Recordo sempre do chamado de Madre Teresa: viver a misericórdia em primeira pessoa e por primeiro, sem esperar que sejam os outros o fazerem e ela traduz isto na imagem da gota no oceano, uma coisa pequena, pobre, mas, uma gota que falta, torna o oceano mais pobre", recordou o Secretário de Estado Vaticano, ao relacionar a caridade do "pequeno lápis de Deus" ao empenho direto e pessoal de cada cristão, porque a mensagem - indicou - é esta: "o Senhor nos deu um coração, usá-o para amar e usa as tuas mãos para servir os outros".

A canonização, portanto, é uma mensagem dirigida ao mundo atual, porque se insere perfeitamente no âmbito do Ano Santo e se coloca dentro de uma "realidade problemática, como a do mundo de hoje", e assim - concluiu o Cardeal - "torna-se um apelo à misericórdia neste mundo tão fragmentado. Um apelo para que o mundo reencontre razões para viver e esperar".

"Diante de todas as situações de conflito e das tantas misérias e feridas das pessoas e dos pobres - observou - a Igreja mais uma vez adquire uma maior consciência sobre este ponto e propõe o remédio da misericórdia de maneira decidida, na esperança de que se possa abrir uma era da misericórdia, para uma nova época em que os homens - à nível social e político - possam usar este antídoto contra os tantos males do mundo de hoje".

 

(JE/Avvenire)

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Igreja no Brasil



Agências católicas do Brasil se reunirão pela primeira vez

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Cidade do Vaticano (RV) – Com o objetivo de estimular a integração entre os grupos profissionais católicos que atuam no campo da comunicação e publicidade, a Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoverá o I Encontro Nacional de Agências católicas, no dia 22 de setembro, em Brasília (DF).

Além de convidados, o encontro também está aberto a outros grupos que trabalham com a comunicação e se dirigem às dioceses e paróquias oferecendo serviços comerciais. Cerca de 20 agências de diversos estados brasileiros foram convidadas a pedido do Arcebispo de Diamantina (MG) e Presidente da Comissão, Dom Darci José Nicioli.

Essa é a primeira vez que se busca uma articulação deste grupo de profissionais católicos que acompanham paróquias e dioceses no campo da comunicação.

“Será uma ocasião na qual os profissionais católicos da área de publicidade poderão se conhecer um pouco mais e ouvir da parte da CNBB uma palavra que pode ajudar na inspiração e animação do trabalho”, considera Padre Rafael Vieira, assessor da Comissão e coordenador do encontro.

Mais informações sobre I Encontro Nacional de Agências Católicas

(CNBB-VM)

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Igreja na América Latina



Cardeal Salazar: na Colômbia é preciso aprender a viver em paz

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Bogotá (RV) - Há grande expectativa na Colômbia para os próximos passos após a notícia do acordo de paz alcançado entre governo e Farc (Forças armadas revolucionárias da Colômbia). Há esperança, mas também a consciência das dificuldades que se apresentam para o processo de reconciliação e de reinserção dos guerrilheiros na vida civil do país. A esse propósito, eis o que disse o arcebispo de Bogotá, Cardeal Rubén Salazar Gómez, entrevistado pela Rádio Vaticano:

Cardeal Rubén Salazar Gómez:- “Estamos vivendo um momento muito importante na Colômbia, porque o governo do presidente Santos e a aguerrilha das Farc alcançaram o acordo pelo fim do conflito armado. Isso é realmente importantíssimo para nós porque vivemos mais de 50 anos numa guerra com todos os horrores de uma guerra. E por isso estamos vivendo um momento de esperança, um momento em que olhamos para o futuro e estamos repletos de forças para começar um processo de perdão, de reconciliação, de fraternidade, de solidariedade, para reconstruir um país novo, uma nação nova, justa, fraterna e solidária. Por isso, toda a Igreja reza ao Senhor, porque temos a convicção de que a paz é um dom, que, sim, temos que trabalhar pela paz, mas devemos sobretudo abrir nossos corações para receber o dom da paz do Senhor.”

RV: Nesse sentido, a Igreja colombiana insistiu muito sobre a importância de uma pedagogia para a paz...

Cardeal Rubén Salazar Gómez:- “Sim, porque na Colômbia estamos habituados à guerra. Aqui é normal, a maioria da população sempre viveu sob a guerra. Então é preciso aprender a viver em paz, a construir a paz; todos devemos viver em paz. Isso não é fácil, porque os hábitos são sempre muito fortes. Essa é uma pedagogia rumo a uma convivência, a uma experiência da fraternidade: todos somos irmãos, por isso, todos somos chamados a viver na fraternidade, na solidariedade. As diferenças de opiniões e de pontos de vista não podem levar-nos à violência e à guerra como se deu nos anos passados, mas é preciso aprender a viver em paz. É preciso essa pedagogia da paz.” (RL)

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Igreja no Mundo



Criança refugiada é batizada em navio no Mediterrâneo

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Cidade do Vaticano (RV) - Desde segunda-feira (29/08) a Guarda Costeira da Itália realiza megaoperações organizadas pelas Marinhas italiana e espanhola, junto a embarcações de ONGs, resgatando cerca de 6.500 migrantes na costa líbica do Mediterrâneo.

Batismo em alto mar

Nesta quarta-feira(31/08) houve festa no Mediterrâneo: uma menina nigeriana de 3 meses, Noa Mary, salva ontem em uma das operações, foi batizada a bordo do barco Fasan. A mãe católica pediu ao capelão militar, Pe. Vincenzo Caiazzo, para celebrar o rito.

O sacramento foi realizado em inglês na proa do navio. A madrinha da pequena Noa é a Tenente Octavia Balbi e o padrinho, o Comandante da operação, o Contra- Almirante Albro Maffeis.

No momento do Batizado o barco Fasan estava a caminho do porto de Messina, na Sicília, com 1.149 imigrantes a bordo. 

(VM)

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Dia de oração pela salvaguarda da Criação: mensagem de Bartolomeu I

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Istambul (RV) - “A degradação e a destruição de um monumento cultural de um país fere a herança universal da humanidade.” A mensagem que o Patriarca ecumênico de Constantinopla Bartolomeu I enviou para o Dia de oração pela salvaguarda da Criação deste ano, que se celebra na quinta-feira, 1º de setembro, é dedicada à proteção da herança cultural de um país.

Bartolomeu I é conhecido no mundo como o “Patriarca verde” por seu empenho em favor do ambiente, há anos levado adiante nas frentes mais “quentes” do planeta.

Ambiente e cultura são unidos e de valor igual e recíproco

A mensagem 2016 aborda um tema particular: Bartolomeu I recorda o Beato Simeão o Estilita, “grande coluna da nossa Igreja, cujo monumento – escreve –, como outros maravilhosos sítios arqueológicos na Síria e no mundo inteiro, como o famoso da antiga Palmira, contemplado a nível mundial, entre os principais monumentos de herança cultural, sofreram a barbárie e os horrores da guerra”.

Face à ameaça e à destruição da natureza, o Patriarca ressalta um “análogo problema significativo: a crise da cultura, que durante os últimos anos tem sido mundial. Por outro lado, ambiente e cultura são unidos e de valor igual e recíproco”, reflete Bartolomeu.

Proteger a herança cultura mundial ameaçada pelos “conflitos bélicos”

O Patriarca ecumênico dirige-se a “todos os responsáveis” e a “cada homem” a fim de que protejam “ao mesmo tempo” tanto “o ambiente natural”, “em perigo, por causa das mudanças climáticas”, quanto “a herança cultural mundial ameaçada pelos “conflitos bélicos”.

E observa: os tesouros culturais, como monumentos religiosos e espirituais, expressão bimilenar da mente humana, pertencem a toda a humanidade e não exclusivamente aos países em cujos confins se encontram.

Reforçar as medidas de proteção e de conservação ininterrupta dos próprios monumentos

“É dever e tarefa de todo ser humano, de modo particular, de todo país civilizado, reforçar as medidas de proteção e de conservação ininterrupta de seus monumentos.”

“Assim sendo – prossegue –, é indispensável que todo Estado de direito e de legalidade constituído evite ações que atinjam a integridade de seus ‘monumentos universais’ e que alterem os valores intangíveis que cada um deles representa.” (RL)

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Holanda: bispos exortam participação no Dia de Oração pela Criação

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Amsterdã (RV) -  Os bispos holandeses relançaram por meio de um comunicado publicado esta quarta-feira em seu site, o convite do Papa Francisco para que amanhã, 1° de setembro, se reze pelo cuidado da criação.

Recordando que "pela  primeira vez no ano passado o Dia Mundial de Oração pela Criação foi realizado também na Igreja Católica, em linha com uma prática já existente há tempos nas Igreja Ortodoxas".

Para os Bispos, é importante sublinhar a dimensão cristã do cuidado pelo ambiente, entendido como "criação". Como expresso pelo Papa Francisco na Laudato Si, o compromisso cristão se alicerça na consciência de que "a vida do nosso mundo é um dom de Deus", que "Deus está na origem da nossa vida" e que "Deus confiou aos seres humanos o cuidado da Criação

Empenhar-se por esta "casa comum" significa outrossim, viver "em solidariedade com todos os homens, sobretudo aqueles que sofrem pela pobreza e passam por necessidades", mas também construir "paz e segurança no nosso mundo".

Em seu convite à oração, os bispos holandeses fazem referência a alguns pronunciamentos dos Pontífices Bento XVI e João Paulo II, alertando, todavia, para a especificidade que o dia de amanhã assume, no contesto do Ano Santo da Misericórdia: "o cuidado pela criação é um ato de misericórdia pela nossa casa comum".

(JE/SIR)

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Bispos dos EUA e religiosos do Irã unidos contra o terrorismo

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Washington (RV) - Desenvolver uma cultura do encontro, da tolerância, do diálogo e da paz, que respeite as tradições religiosas dos outros. É o que pedem os bispos dos Estados Unidos e líderes religiosos do Irã, por meio de uma declaração divulgada nos dias passados, na qual, ademais, definem como "imoral" o desenvolvimento e o uso de armas de destruição de massa.

Em particular, o encontro inter-religioso foi focado nos princípios éticos comuns, sobretudo em relação à defesa da vida, ao uso de armas de destruição de massa e do terrorismo.

O Presidente da Comissão Episcopal Justiça e Paz dos EUA e Bispo de Las Cruces, Dom Oscar Cantù, explicou que a Declaração conjunta, "é o fruto de um diálogo sincero entre duas religiões que estão unidas na defesa da vida e da dignidade da pessoas humana. Juntos, nos comprometemos em continuar o diálogo sobre questões mais urgentes que se apresentam para a família humana, como a pobreza, a injustiça, a intolerância, o terrorismo e a guerra".

De fato, a declaração é um dos frutos do encontro realizado de 5 a 10 de junho passado em Roma, com o objetivo de construir canais de diálogo constantes e eficazes entre os católicos dos Estados Unidos e os líderes religiosos iranianos, de modo a favorecer uma maior compreensão recíproca e um compromisso mais construtivo.

A Declaração foi assinada pelo Ayatollah Ali-Reza A’arafi, membro do Supreme Council of the Society of Qom Seminary Scholars e Presidente da Al-Mustafa International University, por Abdul-Majid Hakim-Elahi, Diretor da International Affairs Office da Society of Qom Seminary Scholars, pelo Bispo Dom Oscar Cantù e pelo Cardeal Theodore McCarrick.

Além de Dom Oscar Cantù, tomaram parte no encontro de diálogo os seguintes representantes da Conferência Episcopal dos Estados Unidos: o Cardeal Theodore McCarrick, Arcebispo emérito de Washington, o Bispo de Des Moines. Dom Richard Pates, e o Bispo Auxiliar de Baltimore, Dom Dennis Madden.

Os cinco membros da delegação iraniano eram liderados pelo Ayatollah Mahdi Hadavi Moghaddam Tehrani e pelo Ayatollah Abolghasem Alidoost.

Em 2014, em Qom, no Irã, o encontro de diálogo havia se concentrado no tema da moratória das armas nucleares.

 

(JE/L'Osservatore Romano)

 

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Vietnã: Governo tem pressa na aprovação da nova lei sobre as religiões

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Hanói (RV) - O governo vietnamita tem pressa em aprovar a nova lei sobre fé e religiões, que desde abril de 2015 tem recebido ásperas críticas por parte dos líderes religiosos do país.

Deixada em segundo plano pelo XII Congresso do Partido Comunista - realizado em janeiro - e pela eleição da nova Assembleia nacional realizada em maio, o projeto voltou à pauta na metade de agosto, com a promessa do governo de concluí-lo até o final de 2016.

Em 17 de agosto teve lugar em Hanói uma reunião da Frente Patriótica - organismo ligado ao Partido Comunista - sobre o tema: "Parecer de especialistas sobre o projeto de lei sobre a fé e as religiões".

O encontro deu vida a uma nova versão da lei, que por hora, não foi divulgada. O Partido, no entanto, publicou os pronunciamentos de alguns famosos líderes religiosos vietnamitas, conhecidos pelas estreitas relações com as autoridades.

A imprensa oficial, por exemplo, reportou as palavras de Thich Thien Duc, Secretário geral do Comitê de Gestão da "Igreja busita", instituição fundada e patrocinada pelo Estado.

O segundo pronunciamento citado pela imprensa comunista foi de um católico, Pham Huy Thong, apresentado como líder da Comissão sobre pensamento religioso, ligada ao Centro de Estudo Científico dos Pensamentos, instituído pelo Partido. Ele é também Presidente da União do Comitê Católico, agência governamental sem uma real influência na vida dos católicos no país.

Pham Huy Thong indica diversos aspectos positivos da nova legislação, compreendida a liberdade dos cidadão de praticar ou não uma religião, concedida também aos prisioneiros; a participação das religiões na discussão pública sobre educação, formação profissional, assistência médica.

Como o esboço do texto não foi divulgado, não é possível comprovar a veracidade destas afirmações.

Desde sua apresentação em abril de 2015, o projeto suscitou protestos dos expoentes das principais instituições religiosas e uma crítica aberta do Bispo de Kontum, Dom Michael Hoang Duc Qanh.

A lei, de fato, é repleta de condicionamentos sobre o registro dos locais de culto, sobre o pessoal, as atividades, o destino do pessoal, programas (que devem ser apresentados um ano antes para o trabalho de aprovação), inviabilizando desta forma qualquer ação.

Os religiosos de cinco instituições católicas definiram o esboço da lei como "um passo atrás, inclusive aos Regulamentos sobre fé e religiões de 2004".

A nova lei - afirmam - "cria procedimentos pesados, mecanismos sufocantes, uma série de vínculos, tais, que tornam impossível qualquer atividade religiosa".

 

(JE/Asianews)

 

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Formação



Visitar os presos é atravessar uma Porta Santa

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco manifestou seu desejo de encerrar este Ano Extraordinário da Misericórdia com os detentos.

De fato, uma das obras corporais de misericórdia é justamente esta: visitar os presos. Para o vice-coordenador da Pastoral Carcerária, Pe. Gianfranco Graziola, os presos podem representar para nós uma Porta Santa, "para nos fazer experimentar esta misericórdia de Deus".

Em entrevista ao Programa Brasileiro, o missionário da Consolata fala ainda do legado que a Pastoral quer deixar deste Ano Jubilar: a Justiça Restaurativa. Ouça aqui: 

 

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LG: A Igreja como lavoura ou campo de Deus

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Cidade do Vaticano (RV) – No nosso espaço Memória Histórica – 50 anos do Concílio Vaticano II - vamos continuar a tratar, na edição de hoje, da Constituição dogmática Lumen Gentium

Ao tratar da Constituição dogmática Lumen Gentium, temos apresentados diversas imagens da Igreja propostas pelo documento conciliar: A Igreja como povo de Deus, a Igreja como Esposa de Cristo, entre outras, imagens relacionadas à vida pastoril ou agrícola. No programa de hoje, Padre Gerson Schmidt nos propõe a imagem da Igreja "como lavoura ou campo de Deus". Ouçamos:

"Nós seguimos comentando e atualizando a Lumen Gentium, tentando aprofundar nessa etapa as diversas figuras comparativas da Igreja, utilizadas pelo documento conciliar. Já falamos muito Igreja como Povo de Deus, Corpo de Cristo, como verdadeira Esposa de Cristo e, na última oportunidade, como rebanho de Cristo. O acento demasiadamente a imagem do Povo de Deus – a mais forte na Lumen Gentium, pode, nesses 50 anos, ter reduzido a Igreja simplesmente a uma organização puramente humana.

Hoje queremos aprofundar uma nova imagem utilizada pela Lumen Gentium: a Igreja como lavoura ou campo de Deus. A Igreja é a lavoura ou o campo de Deus, imagem esta fundamentada na primeira Carta de São Paulo aos Corintios (1Cor 3,9), que diz: “Pois que é Apolo? E que é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé, e isto conforme a medida que o Senhor repartiu a cada um deles: eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer. Assim, nem o que planta é alguma coisa nem o que rega, mas só Deus, que faz crescer. O que planta ou o que rega são iguais; cada um receberá a sua recompensa, segundo o seu trabalho. Nós somos operários com Deus. Vós, o campo de Deus, o edifício de Deus” (1Cor 3,5-9).

Diz a Lumen Gentium: “Nesse campo, que é a Igreja, cresce a oliveira antiga de que os patriarcas foram a raiz santa e na qual se realizou e realizará a reconciliação de judeus e gentios (Rom 11, 13-26). Ela foi plantada pelo celeste agricultor como uma vinha eleita (Mt 21, 33-43; Is. 5,1 ss.). A verdadeira videira é Cristo que dá vida e fecundidade aos sarmentos, aos ramos, isto é, a nós que pela Igreja permanecemos n'Ele, sem o qual nada podemos fazer (Jo. 15, 1-5)”(LG, 6).

A comparação do povo do Senhor como uma vinha plantada por Deus é também descrita amplamente na Sagrada Escritura. Na verdade, todas essas imagens comparativas da Igreja são tiradas pelos padres conciliares da Sagrada Escritura. Na parábola do semeador, de Mateus 13, Jesus nos ensina que a Igreja tem o dever de semear a Palavra em todos os corações, sem nenhuma preocupação com escolha de lugar, hora e público-alvo. Nem todos aceitarão e receberão a mensagem – o próprio Cristo reconheceu que existem corações duros, solos pedregosos e muitos obstáculos espinhosos para que a semente germine, se desenvolva e produza frutos. E há também o Maligno que vem e rouba a semente solta ao chão como um pássaro que come a semente jogado ao leu.

O dono da vinha, da lavoura, da plantação é Deus. É Deus quem faz crescer a semente do Reino. Não é fruto do esforço humano. Cabe aos operários da vinha semear, cuidar da lavoura, do campo do Senhor. Em diversas parábolas, Cristo aponta que Deus, o dono da plantação, retornará para colher os frutos. A palavra de Deus contém força vivificante. O que é necessário é homens e mulheres que permitam que a palavra cresça e produza frutos em suas vidas. Deus um dia virá para a ceifa, para colher o que de bom nasceu e frutificou".

(JE)

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Atualidades



Senado afasta Dilma Roussef da Presidência

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Brasília (RV) – O Senado Federal aprovou por 61 votos favoráveis e 20 contrários o afastamento de Dilma Roussef (PT) do cargo de Presidente. Ela perdeu o cargo, mas não os direitos políticos, visto que numa segunda votação, foram alcançados somente 42 dos 54 votos necessários para a cassação dos seus direitos políticos por oito anos.

Ao final da votação, os senadores favoráveis ao impeachment aplaudiram e entoaram um trecho do Hino nacional. Os senadores que apoiam Dilma receberam com resignação o resultado.

Com a decisão dos senadores, o interino Michel Temer (PMDB) será efetivado na Presidência da República até 2018. A posse deverá ser realizada ainda na tarde desta quarta-feira, em uma rápida cerimônia no Senado.

Dilma Roussef tem 30 dias para deixar o Palácio da Alvorada e não poderá mais usar o avião presidencial. No entanto, manterá os benefícios destinados a ex-Presidentes, como o direito de utilizar funcionários públicos.

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Dia do Cuidado da Criação: Caritas italiana publica dossiê

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Cidade do Vaticano (RV) – Há uma semana do terremoto ocorrido no centro da Itália e no contexto do Dia do Cuidado da Criação (01/09), a Caritas italiana publicou um dossiê para induzir à reflexão sobre o tema.

Introdução

“O planeta Terra é a casa comum de toda a humanidade, e como nos recorda o Papa na Encíclica Laudato si, existe uma relação forte e imprescindível entre homem e natureza”.

Intitulado “Por uma ecologia humana integral; salvar o planeta, salvar os pobres, salvar a humanidade”, o Dossiê aponta que de 2008 a 20014 mais de 157 milhões de pessoas tiveram que se deslocar devido a eventos meteorológicos extremos, como tempestades e enchentes.

Aplicar estratégias para enfrentar as mudanças climáticas

A Ásia é a região do mundo com risco mais elevado de catástrofes: nesta área, concentram-se 70% das vidas humanas perdidas por causa de desastres naturais. E em todo o mundo, devem ser aplicadas, com urgência, estratégias de adaptação para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas que já estão em curso.

É preciso ativar uma mobilização em vários setores – municipais, estaduais e federais – para concretizar ações de resposta a estes desafios.

Cumprir os compromissos assumidos na COP21

O Dossiê sugere alguns exemplos de intervenções realizadas precisamente na Ásia e apela aos líderes do G7 que se reunirão na Itália em maio de 2017 para acelerar o percurso de ratificação e cumprimento dos compromissos assumidos na Conferência sobre o Clima de Paris (COP21), em dezembro de 2015. “Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs) devem ser o ponto de partida de um percurso de mudanças reais dos atuais estilos de vida e sistemas de produção”. 

(CM)

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