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Sumario del 06/09/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Moysés Azevedo: "Papa feliz com o crescimento da Comunidade Shalom"

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Cidade do Vaticano (RV) - O Fundador da Comunidade Shalom, Moysés Azevedo, foi recebido pelo Papa Francisco em audiência privada na segunda-feira (05/09), no Vaticano.

Moysés e o Papa falaram sobre o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o aniversário de 35 anos da Comunidade Shalom em 2017, tema principal da audiência, e um novo projeto da Comunidade para evangelizar nas periferias.

Moysés falou ao Pontífice sobre a Convenção que a Comunidade promove em Roma a cada 5 anos desde a aprovação pontifícia em 2012. Apresentou-lhe o projeto para o ano de 2017 e o convite para sua participação.

“O Papa ficou muito feliz, ficou muito animado com a proposta e manifestou seu grande desejo de estar junto conosco”, disse o fundador da Comunidade. O encontro com os integrantes da Shalom deve acontecer no segundo semestre de 2017 e os missionários da Comunidade terão a oportunidade de conversar com o Santo Padre e renovar sua oferta de vida em favor da evangelização dos jovens e do mundo inteiro.

Após a audiência com o Papa, Moysés esteve na RV. Para ouvi-lo, clique aqui: 

 

(CM)

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Suécia prepara-se para a viagem do Papa

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Estocolmo (RV) - O Papa irá a Lund, na Suécia, em 31 de outubro próximo, num evento que marcará o início das celebrações dos 500 anos da Reforma Protestante. A viagem marca o retorno de um Pontífice ao país escandinavo após 27 anos.

Francisco chegará ao Aeroporto de Malmö, de onde seguirá para a Catedral de Lund - onde haverá uma celebração - e após irá à Arena de Malmö.

Depois de passar a noite em local ainda não revelado, no sul da Suécia, Francisco presidirá, em 1º de novembro, uma missa, reunindo parte dos católicos do país. O local da celebração ainda não foi determinado, mas será na região de Malmö.

Segurança

A polícia sueca passou os últimos meses se preparando para a rara visita papal e oficiais de todos o país foram chamados para reforçar o trabalho das forças de ordem regionais do sul.

"Esperamos um grande número de pessoas, mas todas as partes envolvidas acham ser difícil estimar quantos serão, precisamente porque não temos experiências recentes de visitas aos países nórdicos", declarou à Agência TT Mats Karlsson, que está no comando das operações da polícia durante a visita.

Sua equipe está se preparando para uma série de diferentes cenários, incluindo paradas improvisadas do Papa Francisco ao longo de seu trajeto de Lund para Malmö.

Imprevisibilidade favorece segurança

"Pelo que entendemos até agora, o Papa é um pouco imprevisível", disse Karlsson, mas acrescentou que a incerteza também pode trabalhar a favor da segurança. "Isso torna mais as coisas mais difíceis para um criminoso, porque ninguém sabe onde ele vai querer parar o carro e sair", afirmou à TT.

"Fazemos análises de risco, verificamos os locais para avaliar a vulnerabilidade, as ameaças possíveis, todo o espectro des possibilidades. E nós estamos trabalhando para reduzir aqueles riscos que podem ser reduzidos".

João Paulo II

A última vez que a Suécia teve a visita de um Pontífice foi quando João Paulo II celebrou uma missa para 16 mil pessoas no Globe Arena de Estocolmo, em 1989. Ele também fez uma visita ao túmulo de Santa Brígida, primeira Santa da Suécia.

A viagem realiza-se no âmbito do 500º aniversário da Reforma, que começou quando Martinho Lutero pregou suas 95 teses em latim na porta da Igreja de Todos os Santos em Wittenberg, Alemanha.

A Suécia, que se separou da Igreja Católica no século 16, tem uma forte herança luterana, apesar de ser um dos países mais secularizados do mundo.

Em 5 de junho passado, uma delegação ecumênica da Suécia esteve presente no Vaticano para a canonização de Maria Isabel de Hasselblad, fundadora da Ordem do Santíssimo Salvador de Santa Brígida. Ela havia sido beatificada pelo Papa João Paulo II em 9 de abril do ano 2000.

(JE)

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A caridade do Hospital do Papa às crianças africanas

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Cidade do Vaticano (RV) – As dimensões são de uma cidade, mas habitada por crianças que buscam a cura e são assistidas por um grupo de trabalho de 2.600 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos e pesquisadores. O Bambino Gesù de Roma, além de ser carinhosamente conhecido como o Hospital do Papa, é o maior Policlínico e Centro de Pesquisa Pediátrica da Europa, atendendo mais de 1 milhão e 500 crianças e adolescentes do mundo.

Hospital como obra de caridade

Depois da viagem de Francisco à República Centro-Africana, no início do Jubileu, o Hospital da Santa Sé decidiu adotar o Hospital Pediátrico da capital, de Bangui, para ajudar de forma concreta como Igreja. O projeto de apoio já efetuou uma série de intervenções urgentes, como a compra e a instalação de um gerador elétrico; já as salas da biblioteca e da Universidade de Medicina ainda devem ser reestruturadas. Além disso, deve ser criado um grupo de médicos locais que serão orientados – mesmo que a distância – pelo Hospital Bambino Gesù.

“O Papa me prometeu sua ajuda pessoal, ajuda econômica, e isso é também muito importante! Eu contei ao Papa do projeto; sabia que eu estive em Bangui. Contei que nós estamos ‘adotando’ esse hospital com a formação dos médicos, com a escola de especialização em pediatria, com a construção dos pavilhões dos médicos que são as tendas. Além disso, através da FAO, estamos realizando um projeto agrícola apoiado também pelo Ministério que pode se transformar num grande instrumento de trabalho para as pessoas. Eu disse ao Papa que para mim o Centro-África deve ser o exemplo de pessoas que não devem emigrar para a Itália, porque quando pensamos no país, procuramos fazer tudo para que eles possam permanecer: essa é a primeira grande acolhida que nós devemos dar”.

Audiência com o Papa

O testemunho é da presidente do hospital de Roma, Mariella Enoc, que foi recebida em audiência pelo Papa Francisco na manhã desta terça-feira (6). “Um encontro que me encheu de alegria e comoção. O Santo Padre me encorajou a prosseguir no meu empenho ao Bambino Gesù com confiança, rigor e determinação”, comentou Enoc, que está na presidência do hospital da Santa Sé há um ano e meio.

Durante o encontro, a presidente entregou um presente especial ao Papa: a foto da “Madonna di Bangui”, a representação de uma das mães africanas, com crianças nos braços, feita pelo fotógrafo Luigi Baldelli  para o projeto de apoio ao Hospital na República Centro-Africana.

Pequenos pacientes do mundo inteiro

A presidente também aproveitou a ocasião da audiência para contar sobre os resultados alcançados no âmbito da pesquisa e da assistência aos pequenos pacientes em Roma, com particular atenção às iniciativas de acolhida das famílias que vem de outras regiões e até do exterior para o Bambino Gesù.

Na próxima semana, em 15 de setembro, Francisco vai encontrar todos os funcionários do Hospital da Santa Sé em audiência na Aula Paulo VI. (AC)

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Papa dá bênção a jovens peregrinos de bicicleta

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Cidade do Vaticano (RV) – Mais um encontro abençoado que surpreendeu os seguidores de Francisco. Desta vez, os escolhidos foram os jovens peregrinos sobre duas rodas de Milão em passagem pelo Vaticano.

 

Na manhã desta terça-feira (6), por volta das 10 da manhã em frente à Casa Santa Marta, o grupo de jovens de bicicleta  recebeu a bênção do Papa. "Somos de duas paróquias: Canegrate e San Giorgio su Legnano, na província de Milão, da diocese de Milão. Viemos a Roma para partir em procissão com a bicicleta em ocasião do Jubileu. Recebemos a bênção do Papa Francisco e agora partimos contentes", disse Padre Andrea, sacerdote que acompanha o grupo de Milão, em entrevista ao colega Alessandro Gisotti da Rádio Vaticano.

Um momento especial para os jovens dentro do próprio Vaticano e, por isso, vem o agradecimento: "o nosso obrigado vai a uma pessoa: o Cardeal Rodríguez Maradiaga, que há tanto tempo é amigo das nossas paróquias e nos fez esse presente", disse Pe. Andrea.

A bênção do Papa Francisco motiva ainda mais a peregrinação dos jovens. "O espírito do Senhor, que inclusive encontrando o Papa se renova: já na Jornada Mundial da Juventude e agora também neste singular encontro", conclui o sacerdote. (AC)

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Começa nesta quarta o Jubileu das Universidades

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Cidade do Vaticano (RV) – A partir desta quarta-feira (7) começa o Jubileu das Universidades e dos Centros de Pesquisa e das Instituições de Alta Formação em Roma. São esperados cerca de 300 relatores provenientes de diferentes partes do mundo, além da previsão de participação de 1000 pessoas.

XIII Simpósio Internacional dos Professores Universitários

O tema escolhido para esse período de reflexão é: “Conhecimento e Misericórdia. A terceira missão da Universidade”. Dentre as atividades será promovido o XIII Simpósio Internacional dos Professores Universitários e os trabalhos do Jubileu serão desenvolvidos simultaneamente em diversas faculdades, divididas por sessões que abordarão de temas econômicos aos da comunicação, da bioética à teologia, da psicologia às finanças.

Porta Santa

Para sexta-feira (9) está marcado o encontro dos docentes de vários movimentos e associações eclesiais, além da apresentação do Instrumentum Laboris Carta di Roma 2016. Na sequência, no mesmo dia, na Basílica San Giovanni in Laterano, será celebrado o Jubileu das Universidades com a passagem pela Porta Santa.

Audiência com o Papa

O encontro é promovido pela Congregação para a Educação Católica em colaboração com o Escritório para a Pastoral Universitária da Diocese de Roma e o Ministério da Educação, da Universidade e da Pesquisa. O Jubileu termina no próximo sábado (10), às 10h, com audiência do Papa Francisco na Praça São Pedro.

(AC/Ansa)

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LEV publica segundo volume dos "Ensinamentos de Francisco"

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Cidade do Vaticano (RV) – Já nas livrarias o segundo volume dos “Ensinamentos de Francisco”, que reúne os pronunciamento do Santo Padre – Angelus, Discursos, Cartas, Mensagens, Homilias, Telegramas, saudações, Audiências Gerais, Apelos, Orações – de julho a dezembro de 2014.

Publicado pela Livraria Editora Vaticana (LEV), o livro dá destaque especial a alguns pronunciamentos do Pontífice, como a homilia e o Angelus das visitas pastorais a Molise e Caserta.

Também os telegramas de 13 de agosto enviados aos Chefes de Estado durante o voo à Coreia do Sul por ocasião da 6ª Jornada da juventude Asiática (13 a 18 de agosto de 2014) e os seus pronunciamentos repletos de esperança que invocam uma Coreia unida.

As mensagens dirigidas ao povo e às autoridades na Albânia por ocasião da visita apostólica à Tirana, em 21 de setembro de 2014, os telegramas aos Chefes de Estado dos países sobrevoados na viagem  à Turquia, de 28 a 30 de setembro de 2014.

No segundo semestre do 2014 o Papa Francisco também visitou a sede da FAO, em Roma, por ocasião da II Conferência Internacional sobre Alimentação, em 20 de novembro, e do qual é recordado, em particular, o discurso em que fala dos novos direitos, recordando que quem tem fome perde a dignidade.

Da coletânea fazem parte ainda a Carta Apostólica aos Consagrados, por ocasião do Ano da Vida Consagrada - onde delineia objetivos, expectativas e horizontes – e o discurso no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, em 25 de novembro 2014.

(Papa Francesco, Insegnamenti di Francesco (II, 2  2014), Città del Vaticano, Livraria Editora Vaticana, 952 páginas, 70 euros)

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Publicado o calendário das celebrações do Papa. Confira

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Cidade do Vaticano (RV) – A Casa Pontifícia publicou na manhã desta terça-feira (06/09), o calendário das celebrações presididas pelo Santo Padre nos próximos meses.   

Domingo, 25 de setembro, Francisco presidirá missa na Praça São Pedro, celebrando o Jubileu dos Catequistas.

De sexta-feira, 30, a domingo, 02 de outubro, está prevista a viagem apostólica à Geórgia e Azerbaijão.  

A primeira celebração de outubro na Praça São Pedro será sábado, dia 8, com uma Vigília mariana.

Domingo, 9, o Papa presidirá a missa na ocasião do Jubileu Mariano.

No domingo sucessivo, 16 de outubro, serão canonizados 7 bem-aventurados: Salomone Leclercq, José Sanchez del Rio, Manuel González García, Lodovico Pavoni, Alfonso Maria Fusco, Elisabetta della Santissima Trinità e Giuseppe Gabriele del Rosario Brochero, o ‘Cura Brochero’. A cerimônia terá início às 10h15, na Praça São Pedro.

Último mês do Jubileu da Misericórdia

De 31 de outubro a 1º de novembro, o Papa estará na Suécia, participando das comemorações dos 500 anos da Reforma.

Dia 4, sexta-feira, no Altar da Cátedra da Basílica Vaticana, o Papa presidirá uma missa de sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos em 2016.

Domingo, 6 de novembro, está prevista missa para o Jubileu dos Encarcerados, e uma semana depois, dia 13, será a vez do Jubileu das pessoas sem moradia.

Para encerrar o Jubileu da Misericórdia, domingo, 20 de novembro, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do universo, o Papa Francisco presidirá missa, na Praça São Pedro, às 10h. 

(CM)

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Igreja no Mundo



Igrejas Orientais debatem futuro dos cristãos no Oriente Médio

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Amã (RV) – Teve início esta terça-feira (06/09) em Amã, capital da Jordânia, a XI Assembleia Geral do Conselho das Igrejas do Oriente Médio, que reúne líderes e representantes de todos os grupos eclesiais presentes na área médio-oriental.

Do encontro, que tem como Igreja hóspede o Patriarcado Greco-ortodoxo de Jerusalém, tomam parte, entre outros, o Patriarca Greco-ortodoxo de Antioquia, Iohannes X; o Patriarca Caldeu Louis Raphael I Sako; o Patriarca Latino emérito de Jerusalém, Fouad Twal; o Patriarca Sírio-católico Ignace Youssif III; o Patriarca Greco-melquita, Gregoire III e o Patriarca copta-ortodoxo Tawadros II.

Os temas

As condições dos cristãos do Oriente Médio na conturbada fase histórica atravessada pela região, a necessidade de favorecer o diálogo e a convivência com as comunidades islâmicas majoritárias e as iniciativas de socorro pelas comunidades eclesiais aos refugiados e às vítimas das guerras em curso, pautarão os encontros e colóquios entre os líderes das Igrejas e das comunidades religiosas.

Serão avaliadas ainda as iniciativas a serem tomadas para solicitar à Comunidade internacional e às potências globais e regionais para favorecer o fim dos conflitos na Síria e Iraque o mais breve possível.

Jordânia, modelo de coexistência harmoniosa

Sede do encontro eclesial de alto nível, o Reino Hashemita da Jordânia reivindica também o seu papel de custódio dos Lugares Santos cristãos, e atesta novamente a própria solicitude em reconhecer a presença cristã como elemento autóctone indispensável e inextinguível do mosaico dos povos e comunidades religiosas que convivem no Oriente Médio.

No domingo, 4 de setembro, o Rei Abdullah II, ao receber o Patriarca Copto-ortodoxo Tawadros II, reiterou que a Jordânia representa um modelo de “coexistência harmoniosa” entre cristãos e muçulmanos.

Patriarca Copta-ortodoxo

Durante seu primeiro dia na Jordânia, o Papa Tawadros inaugurou em Madaba o Mosteiro Copta-ortodoxo de Santo Antônio - cuja pedra fundamental havia sido colocada pelo seu predecessor Shenuda III, em 2005 – e visitou o Monte Nebo, de onde Moisés teve a visão da Terra Prometida destinada por Deus ao Povo Eleito.

Conselho para superar as diferenças de matriz confessional

O Conselho das Igrejas do Oriente Médio, instituído em 1974 em Nicósia, e atualmente com sede em Beirute, tem o objetivo de facilitar a convergência das comunidades cristãs do Oriente Médio sobre temas de comum interesse e favorecer a superação de diferenças de matriz confessional.

(JE)

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Primaz irlandês: três semanas de oração pelos agentes da misericórdia

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Armagh (RV) - O arcebispo de Armagh e Primaz de toda a Irlanda, Eamon Martin, convidou os fiéis irlandeses a fazer três semanas de oração para agradecer a todos aqueles que colocam em prática as obras de misericórdia espirituais e corporais, seguindo o exemplo de Madre Teresa de Calcutá.

O convite foi feito durante a missa em ação de graças celebrada este domingo (04/09) pela canonização da fundadora das Missionárias da Caridade.

Uma missa de agradecimento por todos os agentes da misericórdia

“Poderia ser uma pessoa próxima de vocês, uma avó, um assistente, um vizinho que assiste silenciosamente a um doente, também uma enfermeira, um médico, um professor que vai além da sua obrigação para ajudar a alguém que, do contrário, seria esquecido”, disse o Primaz irlandês na homilia, anunciando que no próximo dia 24, Festa de Nossa Senhora das Mercês, celebrará na catedral uma missa especial em ação de graças dedicada a todas essas pessoas que, como Madre Teresa, “fazem algo de belo para Deus”.

Tornar-se, como Madre Teresa, “um pequeno lápis nas mãos de Deus”

“Fazer algo de belo para Deus” é propriamente um dos três caminhos indicados por Madre Teresa para “ser misericórdia no mundo de hoje”, ressaltou Dom Martin.

Efetivamente, o ser misericordiosos tem início no “desejo de ser uma pessoa melhor e no oferecer nossos dons e talentos a Deus que por primeiro nos amou”. Madre Teresa convida-nos a entregar-nos totalmente à vontade de Deus, tornando-nos, como ela mesma se definia, “um pequeno lápis em Suas mãos”, prosseguiu o arcebispo.

“Para ser misericordiosos é preciso permitir a Deus realizar em nós o milagre da misericórdia sem criar obstáculos para aquilo que Ele quer de nós”, acrescentou.

Ver o rosto de Cristo em todos aqueles que sofrem no mundo

“Em terceiro lugar, Madre Teresa foi capaz de ver o rosto de Jesus naqueles aos quais levava o amor e a misericórdia de Deus: nos pobres entre os pobres, nos doentes de Aids, nas pessoas desfiguradas pela enfermidade, nos abandonados e naqueles que morriam de fome”, independentemente de qual fosse a religião deles.

“Ela nos ensina que quando ‘fazemos misericórdia’, se nos abre uma janela através da qual podemos ver o rosto de Cristo em todos aqueles que sofrem no mundo”, frisou.

Agradecimento às Missionárias da Caridade presentes em Armagh

Ainda na homilia, Dom Martin expressou sua gratidão pessoal às Missionárias da Caridade presentes em Armagh desde 1996, recordando as numerosas obras caritativas realizadas pelas religiosas na Arquidiocese, com a contribuição de muitos voluntários leigos. (RL)

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Nova lei sobre lugares de culto moderniza o Egito

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Cairo (RV) – Não obstante “as críticas vindas de várias frentes”, trata-se de um “boa lei”, que permite “modernizar o país” e superar as normas precedentes, que remontam ao período otomano. Eram velhas e obstaculizavam a liberdade de culto para os cristãos”.

Foi o que afirmou à Agência Asinaews o porta-voz da Igreja Católica egípcia, Padre Rafic Greiche, ao avaliar a nova lei sobre a construção das igrejas, aprovada em 30 de agosto pelo Parlamento do Cairo.

“No passado – acrescenta o líder cristão – existiam muito mais vínculos e restrições. Havia mais problemas - agora superados - para construir um local de culto”.

Lei, fruto de longa tratativa com o Governo

Nas últimas semanas, algumas denominações cristãs no Egito haviam se oposto à medida, fruto de uma longa tratativa entre líderes cristãos das principais denominações e Governo do Cairo

Entre os elementos alvo de críticas, está o fato de que os lugares de culto são autorizados pelas autoridades provinciais, “com a coordenação das autoridades interessadas”. Também aqui, segundo os críticos, é forte o risco de uma proibição – sem justificativas – das construções”.

Uma lei moderna, mesmo se não perfeita

Para Padre Rafic, todavia, trata-se de uma lei “moderna”, fruto do trabalho comum entre coptas ortodoxos, católicos e protestantes, que souberam superar “mesmo momentos de tensão”.

O sacerdote recorda os “15 esboços de lei redigidos em oito meses”, o que confirma as duras tratativas e os debates duríssimos em várias frentes, que levaram mais tarde à elaboração e à aprovação do texto definitivo, objeto ainda hoje de críticas por parte da Igreja Copta Ortodoxa.

“Porém nós católicos – prossegue o sacerdote – estamos satisfeitos. Uma lei não é uma revelação de Deus, mas um trabalho do homem, não pode ser perfeita e pode variar segundo o contexto e o ambiente. Todavia, este permanece um grande passo em direção à modernização”.

Por fim, o líder católico recorda que “ainda mais importante da aprovação da lei, é a aplicação da própria lei, que deve ser observada como é escrita”.

 

(JE)

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Reino Unido: 11 de setembro, Domingo da educação ao acolhimento

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Liverpool (RV) - “Todos são bem-vindos”: com esse tema, a Igreja católica na Inglaterra e Gales prepara-se para celebrar, em 11 de setembro, o Domingo da educação.

Dedicado a todos as pessoas envolvidas no campo da instrução, o evento quer ser “uma ocasião para refletir sobre a contribuição que a educação católica dá à comunidade”. A particularidade deste ano é que o dia coincidirá com o início do ano escolar na Inglaterra e Gales.

Escolas católicas constroem comunidades misericordiosas

O tema escolhido é consoante ao Jubileu extraordinário da misericórdia convocado pelo Papa Francisco, em andamento até 20 de novembro próximo, explica numa nota o presidente do Serviço para a Educação Católica da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales e arcebispo de Liverpool, Dom Malcolm Patrick McMahon.

“A misericórdia tem início em nossas relações pessoais, nas relações entre estudantes, professores, amigos e familiares”, ressalta o prelado.

“Portanto, as escolas católicas desempenham um papel crucial na construção de uma comunidade amorosa e misericordiosa, na qual cada estudante é convidado a desenvolver seus talentos, recebidos de Deus, para proclamar a Boa Nova de Jesus Cristo e colocar-se a serviço do mundo”, acrescenta.

Reforçar colaboração entre escola e paróquia

Nesta ótica, Dom McMahon expressa sua gratidão a professores, assistentes e voluntários que “trabalham duramente todos os dias para assegurar que as escolas sejam centros de acolhimento e aprendizagem inclusivos”, oferecendo “uma educação espiritual, moral e religiosa a todos” e “tutelando a ética das escolas católicas”.

“Espero e rezo a fim de que os institutos de formação católicos continuem sendo fiéis ao Evangelho, enriquecendo a vida de todos os inscritos e contribuindo para uma colaboração, sempre mais estreita, com as paróquias”, conclui o arcebispo de Liverpool.

Atenção aos estudantes mais pobres e marginalizados

A Igreja católica na Inglaterra e Gales administra atualmente 105 escolas, nas quais trabalham mais de 46 mil docentes e 36 mil assistentes. Tais institutos estão a serviço de uma comunidade muito diversificada que inclui um alto número de alunos provenientes das áreas menos favorecidas do país e cerca de um terço dos estudantes pertence a minorias étnicas. (RL)

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Formação



Misericórdia e Grito dos Excluídos

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Cidade do Vaticano (RV) - "Este sistema é insuportável: exclui, degrada e mata!”: este é o lema do Grito dos Excluídos que celebramos amanhã, no dia 7 de setembro.

O lema foi extraído do encontro do Papa Francisco com os movimentos sociais, realizado no ano passado na Bolívia. A propósito, nós contatamos o Bispo de Ipameri (GO), Dom Guilherme Antonio Werlang, Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz. Ele analisa a relação entre pastorais sociais e misericórdia:

"Não existe pastoral social sem a misericórdia. A diferença entre um movimento social e uma pastoral social passa pela fé, passa pelo amor. Nós estamos lutando pela justiça, pela superação da corrupção, pelos direitos do ser humano, pelos direitos da natureza. Tudo o que compõe as mais de 20, 30 pastorais sociais, nós estamos por causa do Evangelho, por causa da nossa fé. Não somos comunistas, somos cristãos." 

Ouça aqui a reportagem completa:

 

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Brasil: campeão mundial no uso de agrotóxicos

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Cidade do Vaticano (RV) - Vamos abordar hoje em nosso espaço de saúde o tema dos agrotóxicos.

Estes produtos foram desenvolvidos durante a Primeira Guerra Mundial e foram extremamente utilizados na Segunda Guerra Mundial, como arma química. No final da guerra, eles passaram a ser usados como defensivo agrícola.

 

O Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos. Cada brasileiro consome, em média, 5,2 litros de agrotóxicos por ano. Além de permitir o uso de pesticidas proibidos em outros países, o Brasil ainda exonera os impostos dessas substâncias.

Em nosso país, ainda se consomem frutas, verduras e legumes que cresceram sob os borrifos de pesticidas que lá fora já foram banidos há anos. A quantidade de agrotóxicos ingerida no Brasil é tão alta, que o país está na liderança do consumo mundial desde 2008.

Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), 70% dos alimentos in natura consumidos no Brasil estão contaminados por resíduos de pesticidas. Nos últimos dez anos o mercado mundial desse setor cresceu 93%, já no Brasil, esse crescimento foi de 190%, de acordo com os dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os agrotóxicos têm feito vítimas fatais, além de provocar aborto, deformação fetal, suicídios, câncer, dermatose, entre outras doenças. De acordo com a OMS, ocorrem 20.000 óbitos/ano devido à manipulação, inalação e consumo indireto de pesticidas nos países em desenvolvimento, como o Brasil.

Este ano, a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, lançada há cinco anos no Brasil, tem como objetivo conscientizar a população brasileira sobre os riscos que os agrotóxicos representam e a partir daí tomar medidas para frear seu uso no país. 

A campanha alerta sobre os males comprovados causados pelo uso de agrotóxicos na produção de alimentos e incentiva a agroecologia, buscando um novo modelo de desenvolvimento agrário.
 
Para falar sobre os agrotóxicos e os riscos para a nossa saúde nos contatamos em Haia, na Holanda, a epidemiologista clínica Dra. Miriam Sommer de Porto Alegre (RS).

(MJ/www.envolverde.com.br)

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Atualidades



Mujica: "Papa tem razão sobre 3ª Guerra Mundial em pedaços”

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Rádio Vaticano (RV) – O ex-Presidente do Uruguai José Mujica afirmou pensar que “o Papa tem razão: estamos vivendo uma Terceira Guerra Mundial fragmentada em capítulos”.

 

Na estreia da videocoluna “Consciência sul: o mundo por José Mujica” para a Deustche Welle Brasil, o ex-presidente oferece sua reflexão sobre questões atuais.

“Esta claro que sou do Sul, portanto minha maneira de ver as coisas não pode escapar da história e da geografia”.

Ainda quando era presidente do Uruguai, Mujica encontrou o Papa no Vaticano em 1º de junho de 2013, logo após a eleição de Francisco. Mais tarde, já como ex-presidente, o Papa voltou a receber Mujica no Vaticano em maio de 2015.

Por mais de uma vez, Francisco afirmou em seus discursos ou conversas com jornalistas que o mundo vive esta Terceira Guerra Mundial em pedaços.

(dw/rb)

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Deserto no Níger, uma nova e perigosa rota para migrantes

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Niamei (RV) - Após os corpos de 34 migrantes terem sido encontrados no deserto entre o Níger e a Argélia, em 16 de junho, as autoridades do Níger apontam que o Saara transformou-se em uma nova rota de migração para aqueles que buscam alcançar as costas do Mediterrâneo, e de lá, a Europa. 

Milhares de imigrantes chegaram nos últimos anos na Argélia, vindos da África Ocidental e África Central. Muitos têm usado esta rota migratória passando pela a Argélia e pela cidade de Assamakka.

Assamakka, pequena cidade do deserto, ponto de passagem entre o Níger e a Argélia, é também um terminal de ônibus nigeriano. Os migrantes, assim, ficam à mercê dos contrabandistas, para atravessar o deserto até a costa do Mediterrâneo.

Traficantes de pessoas

"Estes traficantes sem escrúpulos amontoam vinte migrantes na parte traseira de sua picape. Muitas vezes, algumas pessoas caem. Independentemente do que acontece, os contrabandistas não param", explica a porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Kim Florence. A consequência é fatal para os migrantes, que ficam sem comida e água, abandonados à própria sorte no deserto.

Na região de Assamakka, as temperaturas podem chegar aos 42 graus. Há também as tempestades de areia que modificam a paisagem, enganando os migrantes no deserto. Alguns contrabandistas os abandonam. Provavelmente, foi o que aconteceu com as 34 pessoas encontradas mortas, ao que tudo indica de sede, de acordo com as autoridades nigerianas.

Controle quase impossível

"O Níger tem uma área duas vezes o tamanho da França, metade do Mediterrâneo. E é evidente que os contrabandistas tiram proveito justamente deste enorme deserto para poder concretizar um crime extremamente bem organizado. Vemos comboios de uma centena de carros, cada um carregando cerca de vinte migrantes. Isto é o que está acontecendo no Níger e é uma área muito difícil de controlar", afirma Florence Kim.

O Saara pode ser tão mortal quanto o Mar Mediterrâneo, mas apenas uma pequena fração daqueles que morrem a cada ano é reconhecido. A coleta de dados críveis e a investigação na área são quase impossíveis, sublinha a OIM.

 (rfi/je)

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"Cristãos na mesquita", uma iniciativa com muitas adesões

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Roma (RV) – São mais de seis mil até o momento as comunidades muçulmanas na Itália que aderiram à iniciativa “Cristãos na mesquita”, lançada nos dias passados pela Comunidade do Mundo Árabe na Itália (CO-MAI) e pelo Movimento Internacional transcultural e Inter-profissional “Unidos para unir”, cujo presidente Fouad Aodi,  médico italiano de origem palestina, é fundador da Associação Médicos de Origem estrangeira na Itália.

Não ao terrorismo

Abrir as portas das mesquitas aos cristãos em 11 de setembro -  15º aniversário dos trágicos atentados nos Estados Unidos – e no dia 12, quando os muçulmanos festejarão o Id al-Adha, a Festa do Sacrifício, é a proposta lançada pela CO-MAI, para dizer juntos “não ao terrorismo” e responder ao convite dos cristãos para os muçulmanos irem às Igrejas após o bárbaro assassinato do Padre Jacques Hamel, ocorrida durante a celebração de uma missa em sua paróquia em Saint-Etienne-du-Rovray na França.

Grande mesquita de Roma ainda não respondeu

Foram muitas as mesquitas que responderam ao apelo. Porém, falta ainda a de Roma. “Houve uma grande adesão – declarou Aodi, como refere a Agência Adnkronos – mesmo que até o momento ainda não tenha dado uma resposta a Grande Mesquita de Roma e outras duas siglas. Confiamos em uma resposta positiva: não será um momento de oração, como alguns temes, mas um momento de reflexão comum para um novo nascimento, sem mais divisões”.

Papa Francisco

Fouad Aodi, na qualidade de representante na Itália da Aliança das civilizações, escreveu também ao Papa Francisco pedindo o seu apoio para a iniciativa.

As mesquitas “abrirão as suas portas do norte ao sul da Itália para visitantes cristãos e leigos - 15 anos depois do atentado às Torres Gêmeas - para enviar uma mensagem de paz e apoiar o diálogo inter-religioso, também como instrumento contra o terrorismo”.

Adesões

Aodi assinala que, entre as mesquitas que já aderiram à iniciativa, encontra-se a de Turim - além de outras do Piemonte - mas também em Ravenna e Cesena, Úmbria e Sicília. A adesão chegou também das mesquitas do Conselho Supremo do Islã na Itália e da Comunidade Islâmica da Puglia.

No Lácio, nos dias 11 e 12 de setembro, serão abertas aos cristãos as mesquitas de Centocelle, Laurentina e de Ostia. Adesões também foram registradas na Emiglia-Romagna, Marcas, Lombardi e em outras regiões.

Programa

O programa prevê para o domingo, das 17 às 20, encontros nas mesquitas com debates e trocas de mensagens de paz e de solidariedade, para “abater o muro dos medos e dos preconceitos”.

Na segunda-feira, dia do Id al-Adha, será possível ir às mesquitas que aderiram à iniciativa, desde às 10 da manhã, para a troca de felicitações.

O Departamento da Presidência da CO-MAI, além de Aodi, é formado por representantes da comunidade marroquina, argelina, tunisina, libanesa, egípcia e palestina.

(JE/Osservatore Romano)

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América em diálogo: nossa Casa Comum, um apelo à Paz

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Cidade do Vaticano (RV) -  Roma sediará nos próximos dias o Simpósio Inter-religioso que terá como objetivo a reflexão da Encíclica Laudato si. O encontro terá lugar nos dias 07 e 08 de setembro no Auditório dos Agostinianos, em Roma, sendo organizado pelo Instituto para o Diálogo Inter-religioso de Buenos Aires (I.D.I.), em colaboração com a Organização dos Estados Americanos (O.E.A.) e apoio do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso.

Dom Angel Ayuso Guixot, Secretário do Pontifício Conselho, participará da abertura do evento em nome do presidente do Dicastério, Cardeal Jean-Louis Tauran, e de uma mesa redonda que tem como tema: “A visão da Encíclica Laudato si nas experiências religiosas”.

No dia 8 de setembro está prevista uma Audiência com o Papa, na qual os participantes farão a leitura da nota de apresentação do Simpósio.

Ecologia integral

Em mensagem, o Cardeal Jean-Louis Tauran agradeceu pela escolha da cidade de Roma como sede do Simpósio e pela parceria com o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, ele ainda falou sobre a importância da iniciativa.

“Esse primeiro encontro está centrado na temática da Encíclica Laudato si que nos lembra nossa Casa Comum. Como seres humanos devemos sempre mirar a construção da nossa vida social em um clima de ‘ecologia integral’ que saiba respeitar a criação e toda a sua riqueza, colocando o ser humano no centro da nossa atenção. Para isso é necessário que se inclua em nossas atividades e programas de educação em todos os seus níveis o fortalecimento de intercâmbios democráticos e a promoção dos direitos humanos”.

O Cardeal Tauran também exaltou a importância das tradições religiosas e como elas podem contribuir em um diálogo que promova a paz e o cuidado com nossa Casa Comum.

“Estamos convencidos de que nossas tradições religiosas são uma fonte necessária e servem de inspiração para a promoção da cultura do encontro. Daí, a necessidade de promover este espírito nos âmbitos educativos e na difusão da responsabilidade do cuidado e da promoção de um direito que tenha como destinatário o Planeta Terra”.

Diálogo inter-religioso

A celebração do Diálogo Inter-religioso nas Américas busca unir as três religiões: o Catolicismo, o Judaísmo e o Islamismo, com temas comuns a todas as religiões, além da visão absolutista das minorias.

O Secretário Geral da Organização dos Estados Americanos (O.E.A.), Luis Almagro disse que “o diálogo não é só sentar em torno de uma mesa, tomar um café para tirar uma foto e depois cada um vai para a sua casa. Dialogar, como ensina o Instituto Inter-religioso da Argentina, é colocar os sapatos do outro, os interesses do outro e buscar compreensões que nos projetem um futuro comum. É fundamental que os atores políticos e sociais do nosso continente gerem instâncias de diálogo e mecanismo de resolução dos problemas e conflitos que nos afetam”.

Caminho para a Paz

“O compromisso da Igreja Católica com o diálogo inter-religioso abre caminho para a paz como em sua missão de origem.  Através do ‘diálogo com o mundo’ de Paulo VI, e o ‘diálogo de paz’ de São João Paulo II e o ‘diálogo da caridade e da verdade’ de Bento XVI, chegamos aos cinquenta anos da Declaração Conciliar Nostra aetate, hoje com o desafio do ‘diálogo da amizade’ anunciado pelo Papa Francisco”.

O Cardeal também recordou algumas palavras ditas pelo Papa Francisco no XXXVII Encontro para a amizade entre os povos, em Rimini (19-25 agosto 2016), “existe uma palavra que nunca devemos nos cansar de repetir e testemunhar: o diálogo. Assim descobriremos que nos abrir aos outros não empobrece nossa caminhada, mas nos enriquece porque nos permite conhecer a verdade do outro, a importância da sua experiência. Um verdadeiro encontro em ter clara a própria identidade, mas ao mesmo tempo estar disponível para se colocar no lugar do outro e ir além da superfície, o que anima o seu coração, o que busca realmente. Dessa forma se pode começar o diálogo que permite avançar no caminho que enriqueça ambos. Este é o desafio em que se encontram todos os homens de boa vontade”.

(VM)

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Publicações árabes repercutem canonização de Madre Teresa

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Rádio Vaticano (RV) – A notícia da canonização de Madre Teresa de Calcutá também ganhou destaque em  jornais de países islâmicos, que dedicaram colunas e até páginas inteiras sobre a elevação aos altares da “Mãe dos Pobres e Destituídos”. 

Os jornais The Península Qatar Daily News, do Qatar, Iraq Sun do Iraque, Iran Herald do Irã, Kuwait Times, do Kuwait, Saudi Arabia Gazette, da Arábia Saudita, Khaleej Times, dos Emirados Árabes Unidos, para citar alguns, publicaram a notícia da canonização assim como as palavras do Papa Francisco.

Dizem que a Igreja católica recebeu com alegria mais uma santa que já era reconhecida por sua santidade em vida. Quanto à vida da santa, todos são unânimes em ressaltar seu serviço aos pobres.

O Muscat Daily News de Omã, afirmou que Madre Teresa, “com sua dedicação aos pobres, se transformou numa das mulheres mais famosas do planeta”. “Madre Teresa é uma freira que trabalhou durante décadas para os pobres e doentes da Índia”, lê-se no artigo.

O jornal da região dos países do Golfo Pérsico que mais deu destaque ao evento foi o “Gulf News”.

Língua universal

Além de publicar diversas reportagens nos dias anteriores à canonização, na edição do dia 5 de setembro, dedicou duas páginas com textos e fotos sobre Santa Teresa de Calcutá – inclusive com uma chamada de primeira página.

A publicação ressaltou seu sorriso como língua universal e publicou as palavras do Papa: “Madre Teresa gostava de dizer: ‘talvez eu não fale suas línguas, mas eu posso sorrir’”.

O artigo refere-se ainda à proximidade de Madre Teresa com o povo, e cita novamente o Pontífice: “Nós temos algumas dificuldades para chamá-la ‘Santa Teresa’. Sua santidade está tão próxima de nós, tão carinhosa e frutuosa que vamos continuar a chamá-la espontaneamente de Madre”.

O Gulf News também publicou as palavras do Primeiro Ministro da Índia, Narendra Modi: “Madre Teresa dedicou toda sua vida no serviço dos pobres e destituídos. Quando uma pessoa assim é relacionada com santidade, é normal para o povo indiano se sentir orgulhoso”.

O jornal do golfo pérsico publicado em inglês também destacou as palavras de Madre Teresa para identificar o trabalho de sua Congregação:

“Nós não somos trabalhadores sociais, não somos professores, enfermeiros ou doutores; somos irmãs religiosas. Nós servimos a Jesus no pobre. Nossa vida não tem outra razão ou motivação”.

Por fim, o Gulf News também recordou as homenagens que as igrejas católicas de Dubai, Santa Maria e São Francisco, ambas frequentadas por muitos indianos, prestaram à Santa Teresa.

(rb/om)

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