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Sumario del 07/09/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa lista 5 obstáculos que impedem de sentir a real presença de Deus

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Rádio Vaticano (RV) – “É a misericórdia que salva”. Inspirado nesta afirmação do Evangelho de Mateus, o Papa Francisco conduziu a Audiência Geral de quarta-feira (7/9) e citou a dúvida da “noite escura no coração” de João Batista, que não entendia o “estilo muito diferente” de agir de Cristo – “o instrumento concreto da misericórdia do Pai”. 

“A justiça que João Batista colocava ao centro da sua pregação, em Jesus se manifesta em primeiro lugar como misericórdia. Esta passa a ser a síntese do agir de Jesus, que desta maneira torna visível e tangível o agir do próprio Deus”.

Uma mensagem muito clara também para a Igreja, afirmou o Papa:

“Deus não mandou seu Filho ao mundo para punir os pecadores tampouco para destruir os maus. A eles é feito o convite à conversão para que, vendo os sinais da bondade divina, possam reencontrar a estrada do retorno”.

Ao recordar novamente o Evangelho de Mateus, no trecho em que Jesus diz “bem-aventurado aquele que não vê em mim motivo de escândalo”, o Papa explicou que “escândalo significa obstáculo”.

“A advertência de Jesus é sempre atual: também hoje o homem constrói imagens de Deus que lhe impede de sentir a sua real presença”.

A partir desse aviso, Francisco elencou 5 destes obstáculos atuais:

1.“Alguns tecem uma fé ‘faça você mesmo’ que reduz Deus ao espaço limitado dos próprios desejos e das próprias convicções. Mas esta fé não é conversão ao Senhor que se revela, ao contrário, impede-O de provocar a nossa vida e a nossa consciência”.

2. “Outros reduzem Deus a um falso ídolo; usam seu santo nome para justificar os próprios interesses ou até mesmo o ódio e a violência”.

3. “Para outros Deus é somente um refúgio psicológico no qual estar seguro nos momentos difíceis: trata-se de uma fé dobrada em si mesma, impermeável à força do amor misericordioso de Jesus que conduz em direção aos irmãos”.

4. “Outros ainda consideram Cristo somente um bom mestre de ensinamentos éticos, um entre tantos na história”.

5. “Finalmente, há quem sufoca a fé em uma relação puramente intimista com Jesus, anulando o seu impulso missionário capaz de transformar o mundo e a história.

“Nós cristãos acreditamos no Deus de Jesus Cristo, e o seu desejo é aquele de crescer na experiência viva do seu mistério de amor”, afirmou o Papa – e concluiu:

“Tenhamos o compromisso de não colocar nenhum obstáculo ao agir misericordioso do Pai, e peçamos o dom de uma fé grande para que também nós sejamos sinais e instrumentos de misericórdia”.

(rb)

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Assinado Acordo entre Santa Sé e República Centro Africana

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Bangui (RV) –  Um Acordo de comum interesse entre a Santa Sé e a República Centro Africana foi assinado na terça-feira no Palais de la Renaissance de Bangui, sede da Presidência da República, na presença do Chefe de Estado, Prof. Faustin Archange Touadéra.

Pela Santa Sé assinou o Arcebispo titular de Vinda e Núncio Apostólico para a República Centro Africana, Arcebispo Franco Coppola, e pela República Centro Africana o Sr. Charles Armel Doubane, Ministro dos Assuntos Externos, da Integração africana e dos Centro-africanos no exterior.

O Acordo-Quadro, constituído por um Preâmbulo e 21 artigos, fixa o quadro jurídico das relações entre a Igreja e o Estado, disciplinando matérias de interesse comum.

As duas partes, mesmo salvaguardando a independência e a autonomia próprias a cada uma, comprometem-se em colaborar pelo bem-estar moral, espiritual e material da pessoa humana e pela promoção do bem comum.

O Acordo-Quadro entrará em vigor com a troca dos Instrumentos de Ratífica.

Participaram do ato solene, pela parte eclesiástica, Dom Dieudonné Nzapalainga, C.S.Sp., Arcebispo de Bangui e Presidente da Conferência Episcopal; Rev. Mathieu Fabrice Evrard Bondobo, Pároco da Catedral e Vigário Geral da Arquidiocese de Bangui; Sra. Brigitte Izamo Balipou, juíza, ex-Conselheira da Presidência; Advogado Mathias Bathélemy Morouba, Conselheiro jurídico da Arquidiocese de Bangui; Rev.  David Paul Charters, Secretário da Nunciatura Apostólica.

Pela parte do Estado, assinaram o Diretor do Gabinete da Presidência, Firmin Ngrebada; o Sr. Stanislas Moussa-Kembe, Ministro Conselheiro diplomático da Presidência; Embaixador Cherubin Mologbana, Diretor do Gabinete do Ministério dos Assuntos Externos; Embaixadora Laeticia Boukoro, Conselheira Diplomática junto ao Ministério dos Assuntos Externos; Embaixador Wilfried-Perks Bwamba, Diretor Geral para os Assuntos jurídicos e administrativos do Ministério dos Assuntos Externos; Embaixador Gilbert Touangai, Diretor Geral para os Assuntos políticos do Ministério dos Assuntos Externos.

 

(JE) 

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Card. Parolin: espírito das bem-aventuranças para o 7 de setembro

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Cidade do Vaticano (RV) – Em ocasião da Independência do Brasil, o 7 de setembro em Roma foi celebrado por brasileiros católicos com uma missa no Colégio Pio Brasileiro. O Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano, foi quem presidiu a celebração a convite de Denis Fontes de Souza Pinto, embaixador brasileiro junto à Santa Sé. Neste ano, os dois Estados comemoram os 190 anos de relações diplomáticas. 

“Celebremos a missa, pregando por justiça e concórdia, junto a um verdadeiro progresso na paz.” Na sua homilia, Parolin fez um apelo aos brasileiros para que vivam, em primeiro lugar, a paz, a justiça e o serviço ao homem. O cardeal lembrou que “o Papa foi, de fato, um dos primeiros a reconhecer a independência do Brasil, proclamada por Dom Pedro I” e, “para fazê-lo, esperou que fosse alcançada a separação consensual de Portugal, onde reinava o pai, Dom João VI. A Santa Sé, portanto, acompanhou do início e também nas passagens difíceis a história do país que o viu protagonista de um processo de crescimento social e econômico até assumir progressivamente um papel de relevância não somente em nível regional, mas também no cenário mundial”.

A Santa Sé, precisou o secretário de Estado, “quando entra em relações com uma entidade de Estado não se coloca em uma situação de estranheza em relação a ela, em modo especial, obviamente, quando naquela comunidade nacional vivem pessoas que foram batizadas”. E, “quando se trata de um país com maioria católica como o Brasil, onde o cristianismo influenciou profundamente a história e a cultura da nação, contribuindo enormemente a permear inclusive a alma, então, esse reconhecimento recíproco assume uma importância especial”.

Brasil e Santa Sé, a dupla cidadania

É propriamente “nessa ótica que corresponde aquela importante etapa de colaboração constituída do Acordo sobre o Estatuto Jurídico da Igreja no Brasil, assinado em 13 de novembro de 2008”. Já na apresentação é marcada a cooperação “pela edificação de uma sociedade mais justa, pacífica e fraterna” que deve fazer dos fiéis “parte ativa, contemporaneamente, da comunidade eclesial e aquela de Estado”.

O Cardeal Parolin explicou que para denotar plenamente “a importância dessa dupla cidadania dos cristãos nos ajuda o Concílio Vaticano II, na Gaudium et spes, no momento em que, fazendo referência à fusão entre cidade terrestre e cidade terrena, convida os fiéis ‘a saber distinguir e harmonizar a dupla situação dos membros da sociedade humana e aquela dos membros da Igreja’. Tais distinções e harmonia, acrescenta o documento, são necessárias com o objetivo de que ‘a missão da Igreja possa responder mais plenamente às condições especiais do mundo moderno’”.

As bem-aventuranças e o texto constitucional da fé

O convite é para se deixar “guiar pelo espírito do Evangelho”, voltando “à pagina crucial das bem-aventuranças”: verdadeira e própria “Carta Magna e texto constitucional da nossa fé”, porque nos fala “das orientações fundamentais da nossa existência, onde está o bem e a felicidade do homem de uma parte e a infelicidade da outra”.

O Card. Parolin disse que, “com o ensinamento das bem-aventuranças, Jesus retoma a escala dos valores do homem e anuncia o modo com o qual Deus salva. O Senhor nos adverte a não se iludir na saciedade, a não colocar a nossa consolação na riqueza, a não viver com superficialidade, a não procurar o consenso das multidões. Jesus quer nos proteger de uma existência dominada da ânsia do possesso, do domínio, escrava da violência. O Senhor indica um percurso com autêntica esperança, capaz de renovar a vida do homem, de curá-lo profundamente. As posturas que se opõem às bem-aventuranças, ao contrário, mantêm o homem ligado àquilo que é aparente, provisório, ilusório, fazendo-o perder o sentido de Deus e do próximo, degradando-o em relação à sua vocação”.

A nossa ação segue critérios da vida de Jesus

O purpurado insistiu que “buscar a vontade de Deus significa também assumir como critérios aqueles vividos em primeira pessoa por Jesus, ou seja, a sua solidariedade com os últimos, com quem chora, com quem é perseguido. Portanto, o critério da nossa ação não deve ser aquele do domínio, da busca pelo poder, da prepotência mas, sim, aquele do serviço e, sobretudo, da liberdade”. E “não foge a ninguém as recaídas, inclusive sobre a vida coletiva, de um certo ensinamento, na medida em que os cristãos e todos os homens de boa vontade estejam dispostos a ser o farol da sua existência. Tão preciosa é essa contribuição evangélica neste particular momento do país, em que o povo brasileiro tem necessidade de atingir os  seus melhores recursos espirituais e reencontrar a estrada da concórdia e reconciliação”.

Progresso da nação e espírito das bem-aventuranças

Aos alunos do Colégio Pio Brasileiro, o cardeal convidou “a ter consciência da tarefa exigente” que os espera, ao final da formação em Roma: “como pastores vocês devem ajudar especialmente os fiéis leigos, chamados a animar as realidades terrenas, a crescer no empenho de viver o Evangelho na concretude da vida, em qualquer circunstância, inclusive rendendo-se ‘impopulares’ se necessário, não temendo de aparecer minoritários”.

E conclui relançando os conteúdos do Magnificat: “Vocês, padres, têm uma grande responsabilidade, porque são chamados, com o ensinamento de vocês, o cuidadeo pastoral e o exemplo da vida, a fazer com que a comunidade cristã contribua como fermento ao autêntico progresso da nação; e isso será possível na medida em que toda a inteira comunidade eclesial se deixar permear do espírito das bem-aventuranças e do modo evangélico de compreender a história e de se fazer parte ativa”.

(AC)

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Tveit escreve ao Cardeal Turkson: "o nosso caminho comum"

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Cidade do Vaticano (RV) - Em mensagem ao Cardeal Peter Turkosn, o Conselho Ecumênico de Igrejas (CEC) expressa a esperança de "uma frutuosa futura cooperação com o novo dicastério, enquanto muito próximo à dimensão interdisciplinar de trabalhos da CEC e dada à já frutuosa colaboração com a Igreja Católica no mundo".

Cardeal Turkson

Por meio de uma carta endereçada ao Presidente do novo dicastério para a promoção integral do desenvolvimento humano, o Secretário Geral do CEC, Pastor Olav Fikse Tveit, evidencia o quanto o organismo ecumênico tem conhecimento do trabalho do Cardeal Turkson desde o início de seu mandato. "Um trabalho sempre dedicado - como Presidente do Pontifício Conselho  - em apoiar a justiça e a paz".

Evolução nas relações

"Estou muito satisfeito pelo desenvolvimento das relações ecumênicas e das relações havidas em particular modo, nestes últimos dois anos", prosseguiu Tveit, citando a Conferência sobre Mudanças Climáticas de Paris e os sucessivos encontros realizados em Roma, Davos e o encontro em Munique de julho passado, junto com o Movimento dos Focolares.

O novo dicastério incorpora os Pontifícios Conselhos da justiça e da Paz, o Cor Unum e o Pontifício Conselho para a Pastoral dos Agentes de Saúde.

Testemunho comum

"O mundo - disse ainda Tveit, dirigindo-se ao Cardeal - espera a cooperação e o testemunho comum entre as igrejas. Esta experiência está radicada nas nossas convicções teológicas".

"Um testemunho foi de fato - concluiu - a celebração ecumênica das Igrejas pelo Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da criação".

(je/sismografo)

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Roma sedia seminário para correspondentes do Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) – Desde o início da semana jornalistas de 18 países que fazem cobertura das atividades da Santa Sé estão reunidos em Roma para o Seminário “Church Up Close”, promovido pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz. Na manhã desta quarta-feira (7), depois da audiência geral, o porta-voz do Vaticano, Greg Burke, abordou temas como a presença do Papa nas mídias sociais, a importância do Jubileu para a comunicação e falou sobre seu próprio trabalho.

Num clima informal na Sala de Imprensa da Santa Sé, foram ainda debatidos grandes temas de atualidade sobre a comunicação na Igreja. Burke respondeu por uma hora às perguntas dos 40 jornalistas que fazem cobertura da Igreja católica e sublinhou as grandes mudanças, sobretudo tecnológicas, dos últimos 20 anos e de quando, como correspondente do Time, começou a acompanhar as atividades do Papa e da Santa Sé. Na era das mídias sociais, afirmou ele, é importante não somente que a Sala de Imprensa forneça as notícias em modo claro e preciso, mas também no menor tempo possível.

O Papa nas mídias sociais

Dentro do tema da revolução digital, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé enalteceu que a presença do Papa nas mídias sociais é um sinal importante da vontade da Igreja de alcançar todos e em qualquer lugar. Um sinal, acrescentou Burke, que serve também de exemplo para quem trabalha dentro dos meios de comunicação do Vaticano. Nesse âmbito, ele observou que o Jubileu da Misericórdia, com os gestos de ternura do Papa Francisco, também oferece uma contribuição à maneira de trabalhar dessa mídia.

Reforma da mídia pra dar força à voz da Igreja

A propósito da reforma dos veículos de comunicação do Vaticano, Burke afirmou que o objetivo é dar mais força à voz do Papa e da Igreja no mundo. O diretor observou que há muitos talentos entre os profissionais que trabalham na mídia da Santa Sé e será preciso muito tempo para desenvolver um processo tão significativo assim, como é uma reforma. Citando um trecho do Evangelii Gaudium, Burke comentou que também no mundo da comunicação é preciso vencer a tentação do “foi feito sempre assim”.

Emocionante seguir o Papa tão próximo, a fé ajuda no trabalho

Greg Burke não deixou de responder nem mesmo às perguntas mais pessoais sobre o trabalho. A fé, disse ele, é um elemento fundamental para desenvolver bem o seu papel e citou, com admiração, o exemplo do seu predecessor, Pe. Federico Lombardi, que falou sobre encontrar na própria fé a serenidade para enfrentar também os desafios mais difíceis. Então, confessou a emoção de, depois de tantos anos como reporter, encontrar-se a poucos passos atrás do Papa nos eventos já que, antes do seu novo cargo, podia ver o Pontífice somente de longe.

O Seminário para os vaticanistas termina no próximo domingo (11) e até lá vai promover conferências e workshops interativos sobre diferentes temas como o futuro do casamento, a reforma da cúria, cristãos e mundo árabe, o magistério do Papa Francisco, novos desafios da bioética, ecumenismo e diálogo inter-religioso, e a situação da Igreja na América Latina.

(AC)

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Guarda Suíça Pontifícia celebra Jubileu

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Cidade do Vaticano (RV) – O Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin presidirá na tarde da quinta-feira (08/09), na Basílica Vaticana, o Jubileu dos Guardas Suíços Pontifícios e da Gendarmaria do Vaticano. 

A Guarda Suíça Pontifícia é o nome dado ao pequeno exército responsável, desde 22 de janeiro de 1506, pela segurança do Papa. Atualmente a Guarda Suíça é composta por cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados. É a única guarda do mundo cuja bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, por trazer o emblema pessoal do Papa.

O dia 6 de maio é a data de admissão de novos guardas. De fato, em 6 de maio deste ano, 23 novos recrutas prestaram juramento de fidelidade ao Papa, diante da bandeira. Eles prestam juramento  com a mão direita levantada e os três dedos do meio abertos, recordando a Santíssima Trindade.

Requisitos

Fazem parte do Corpo da Guarda Suíça apenas jovens provenientes da Suíça, católicos, com diploma profissional ou ensino médio concluído, de idade entre 18 e 30 anos. Os Guardas não são casados. Somente os cabos, sargentos e oficiais podem ser casados.

Antes de prestar serviço ao Papa, os jovens suíços devem realizar treinamento militar no exército suíço. O tempo previsto de serviço no Vaticano vai de dois anos, renováveis, até um máximo de 20.

O curioso uniforme da Guarda Suíça chama logo a atenção dos visitantes. O desenho da farda de cetim, nas cores azul-real, amarelo-ouro e vermelho-sangue é atribuído a Michelangelo.

A língua oficial da Guarda Suíça é o alemão. Seu lema é "Com coragem e fidelidade" e seus patronos são os Santos Martinho, Sebastião, Nicolau von Flüe, "defensor da Paz e Pai da Pátria".

(MT)

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Natal na Praça São Pedro: pinheiro virá da Bósnia-Herzegóvina

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Cidade do Vaticano (RV) – Virá da Bósnia-Herzegóvina a árvore que será colocada ao lado do Presépio na Praça São Pedro no Natal de 2016. A decisão foi tomada pela tríplice-Presidência do país na terça-feira, durante reunião do organismo no cargo desde 28 de outubro de 2014. A notícia foi antecipada pelo site 'Il Sismografo'.

Transporte

Segundo fontes próximas à Presidência, nos próximos dias será enviada à Sé Apostólica a carta que deverá colocar em funcionamento os complexos mecanismos técnicos exigidos para o corte do pinheiro e seu transporte até o Vaticano. Por mar, o transporte requer 600 km, enquanto por terra seriam 1.300.

A árvore é um símbolo da paz que o Papa oferece simbolicamente ao mundo inteiro em cada Natal. As sondagens para que em 2016 o pinheiro viesse do país dos Bálcãs haviam sido feitas de "forma genérica" quando da visita do Pontífice a Sarajevo, em junho de 2015.

Tríplice-Presidência

Na reunião estavam presentes Bakir Izetbegović (SDA/Partido da Ação Democrática - bósnio), Mladen Ivanić (PDP/Partido do Progresso Democratico - sérvio) e Dragan Čović (HDZ BIH/ União Democrática Croata da Bósnia e Herzegóvina - Croato).  Foi  Čović que ilustrou o projeto  do dom ao Papa Francisco "em nome de todos os povos da Bósnia-Herzegóvina".

Presépio

Já o Presépio a ser montado na Praça São Pedro no Natal de 2016, pela primeira vez será doado por um Estado estrangeiro, no caso, Malta. O Governo da Ilha, a Igreja local e os organismos competentes do Vaticano, chegaram a um acordo sobre esta experiência inédita em novembro de 2015.

No final do ano passado, de fato, foi realizada uma competição artística na Ilha para o Presépio. Uma Comissão formada com este propósito, após uma cuidadosa análise, escolheu a proposta que será montada junto ao Obelisco na Praça São Pedro.

2018

Por outro lado, o Presépio de 2018 - segundo antecipado pela Diocese de Veneza no início do verão europeu deste ano - será montado pela cidade de Jesolo, com a introdução de uma novidade: as figuras e personagens serão em areia.

(je/il sismografo)

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Fórum global: Papa falará a líderes da economia mundial

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Cidade do Vaticano (RV)  - O Vaticano receberá nos dias 2 e 3 de dezembro o Fórum Global 2016 - "The 21st Century Challenge: Forging a New Social Compact" (Desafio do século 21: Forjando um novo pacto social). A iniciativa é promovida pela revista estadunidense ‘Time’, que elegeu Francisco como "homem do ano" em 2013.

Inspirados pelo convite do Papa Francisco à "nobre vocação" que ajude a criar uma economia mais inclusiva e humana, os responsáveis pela economia mundial refletirão sobre melhores condições de trabalho e desenvolvimento e como criar formas duradouras para erradicar a pobreza e o problema dos refugiados.

Participação de grandes nomes

Em um comunicado publicado no dia 06 de setembro, Joe Ripp, presidente e administrador da revista Time fala que o evento inédito contará com a presença de  diretores-gerais das 500 empresas mais bem-sucedidas da atualidade, as 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista ‘Fortune’ e vários líderes econômicos, acadêmicos e religiosos.

Programação

Os participantes do evento discutirão tecnologia, saúde global, recursos alimentares e hídricos, energia e meio ambiente e inclusão financeira. Cada um destes temas representa um elemento crítico para a erradicação da pobreza e requer uma atenção urgente.

O primeiro dia do encontro será destinando a reuniões de grupos de trabalho sobre as temáticas. No segundo dia, os grupos deverão apresentar soluções e em seguida, terão uma audiência especial com o Papa Francisco.

O Papa Francisco é destacado pela Time Inc. como uma figura que “tem abordado com regularidade” estas questões, “apontado para a crescente desigualdade” e “criticado a ditadura de uma economia impessoal e desprovida de um objetivo verdadeiramente humano”.

A ‘Time’ recorda um discurso que o Papa argentino fez na Bolívia, no último ano, em que frisou que “trabalhar pela distribuição justa dos bens da terra e do trabalho humano não é mera filantropia” mas sim “uma obrigação moral”.

(VM)

 

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Igreja no Brasil



Papa nomeia novo bispo de Juazeiro: Dom Carlos Alberto Breis Pereira

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa aceitou a renúncia de Dom José Geraldo da Cruz, bispo de diocese de Juazeiro, por limite de idade. 

Francisco nomeou como seu substituto Dom Carlos Alberto Breis Pereira, franciscano, até agora Bispo coadjutor da mesma diocese. 

O Frei franciscano foi ordenado Bispo Coadjutor da Diocese de Juazeiro, em 9 de maio deste ano, pelo Arcebispo da arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. Foi a primeira vez que Dom Fernando ordenou um bispo.

A ordenação episcopal de Dom Carlos ocorreu durante a solene celebração Eucarística na Basílica do Sagrado Coração de Jesus, no bairro da Boa Vista, em Recife. A Diocese de Juazeiro estava representada por uma delegação de 62 pessoas, entre sacerdotes e leigos, pertencente à comunidade católica da diocese.

Dom Carlos Alberto chegou a Juazeiro em 14 de maio na última noite do tríduo em preparação a Festa de Pentecostes, onde tomou posse da diocese na Catedral Santuário de Nossa Senhora das Grotas. E hoje, após apenas quatro meses, Dom Beto foi nomeado bispo titular daquela diocese.

Durante seu discurso, Carlos Alberto Breis, também chamado Dom Beto, falou da “cidade baiana de Juazeiro como uma terra franciscana que, há anos, acolheu a missão que Jesus lhe confiou”.

(MT)

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7 de setembro: A mensagem de esperança dos nossos bispos

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Brasília (RV) - Em mensagem por ocasião do 7 de setembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) "reafirma que o Brasil é um país livre, soberano e religioso", marcado por "uma história construída na diversidade, na tolerância e na convivência pacífica".

Entretanto, de acordo com o texto assinado pela Presidência da CNBB, o país passa por "um triste momento da história""A ausência de valores éticos e morais provocou a profunda crise política, econômica e social que estamos atravessando. A histórica desigualdade social não foi superada. Corremos o risco de vê-la agravada pela desconstrução de políticas públicas, que resultam em perda de direitos", dizem os bispos. Confira, abaixo, a íntegra do texto:

“A esperança não decepciona” (Rm 5,5)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por ocasião das comemorações de 7 de setembro, dia da Independência, reafirma que o Brasil é um país livre, soberano e religioso. É uma das dez maiores economias do mundo, território vasto e diverso, mais de 200 milhões de brasileiras e brasileiros. Testemunhas de uma história construída na diversidade, na tolerância e na convivência pacífica.

Contudo, vivemos um triste momento de nossa história. A ausência de valores éticos e morais provocou a profunda crise política, econômica e social que estamos atravessando. A histórica desigualdade social não foi superada. Corremos o risco de vê-la agravada pela desconstrução de políticas públicas, que resultam em perda de direitos.

Constatamos as dificuldades do momento, mas acreditamos na capacidade do povo brasileiro de superar adversidades, sempre através de manifestações pacíficas. Cada instituição é chamada a cumprir seus respectivos deveres, no Estado Democrático de Direito, atuando no que lhe é específico, em favor do povo brasileiro, nunca por interesses particulares ou corporativos. A Carta Magna de 1988, fruto de um processo de participação popular, guardiã da democracia brasileira, deve ser arduamente defendida.

Menos de um mês nos separam das eleições municipais. É uma oportunidade para nossa população falar através das urnas. Não percamos a chance de ter uma participação ativa e consciente que resgate a política e eduque para cidadania. Recordemos que se trata de uma eleição sem o financiamento empresarial e regida pela lei da Ficha Limpa, relevantes conquistas da sociedade brasileira.

“Gigante pela própria natureza... teu futuro espelha essa grandeza”.

O dia da pátria seja uma ocasião para reafirmar o compromisso de todo o povo brasileiro com a democracia, por meio do diálogo e da busca incansável pela paz, para construirmos juntos um Brasil fraterno e justo. A “esperança não decepciona” (Rm 5,5).

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, interceda por nós!

Brasília-DF, 07 de setembro de 2016

 

Dom Sergio da Rocha, Arcebispo de Brasília-DF - Presidente                                   

Dom Murilo S. R. Krieger, Arcebispo de S. Salvador da Bahia-BA - Vice-Presidente

Dom Leonardo Ulrich Steiner, Bispo Auxiliar de Brasília-DF, Secretário-Geral  

 

 

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Scalabrinianas refletem sobre migrações e seus desafios

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Cidade do Vaticano (RV) – As Missionárias Scalabrinianas reuniram-se no início de setembro em Jundiaí (SP) para repensarem a atuação junto aos migrantes e refugiados em vista de dar respostas mais eficazes aos desafios impostos pela mobilidade humana – forçada, inclusive. 

Há cerca de 3 anos, teve início o processo de reorganização da Congregação para melhor responder às demandas deste fenômeno atual. Diante dos desafios das migrações, as irmãs se sentem chamadas à itinerância, como explica a religiosa Albertina Pauletti:

“O mundo de hoje é diferente daquele no qual foi fundada a Congregação – cujo objetivo era atender os imigrantes italianos que vinham para as Américas – mas hoje em dia os desafios da migração são outros e a Congregação tem que se reorganizar, avaliar o que está fazendo para responder as realidades atuais.

Migrações

Somente em 2016, mais de 271 mil pessoas atravessaram o mar para buscar nova vida na Europa, e mais de 3.160 morreram, segundo dados da agência da ONU para refugiados.

No Brasil, o número total de solicitações de refúgio aumentou mais de 2.868% entre 2010 e 2015 (de 966 solicitações em 2010 para 28.670 em 2015). A maioria dos solicitantes de refúgio vem da África, Ásia (inclusive Oriente Médio) e do Caribe.

De acordo com o CONARE, o Brasil possui atualmente (abril de 2016) 8.863 refugiados reconhecidos, de 79 nacionalidades distintas (28,2% deles são mulheres). Os principais grupos são compostos por cidadãos da Síria (2.298), Angola (1.420), Colômbia (1.100), República Democrática do Congo (968) e Palestina (376).

Segundo a missionária scalabriniana e diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos, Irmã Rosita Milesi, “no Brasil enfrenta, ainda que de maneira proporcionalmente pequena em relação à totalidade do mundo, um grande desafio a ver a chegada de migrantes e pessoas deslocadas. Seja por razões de conflitos, como é o caso dos sírios, seja por razões de catástrofes naturais, como foi e está sendo a chegada de haitianos ou de pessoas de regiões do continente africano por situações de violência como o Congo, a Nigéria".

(Imprensa Scalabriniana - VM)

 

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Igreja na América Latina



Chile: 600 mil assinaturas contra o aborto e debate aberto

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Rádio Vaticano (RV) – De uma grande manifestação com diferentes confissões religiosas chilenas, que reuniu mais de cem mil pessoas no último sábado (3) em Santiago, foi feito um documento com 600 mil assinaturas para dizer “Sim à vida”. O Cardeal Ricardo Ezzati e o bispo auxiliar da Igreja Anglicana, Alfred Cooper, em nome das Igrejas e comunidades cristãs, encaminharam as assinaturas ao governo, através do ministro Mario Fernández.

O tema da vida é um tema de direitos humanos

O Card. Ezzati comentou que “a vida é um presente de Deus não somente para cada pessoa, mas para o país. Viemos entregar ao ministro mais de meio milhão de assinaturas dos cidadãos que assinaram pela vida e contra o aborto”. O purpurado acrescentou: “desejávamos pedir, com muita humildade, que o poder legislativo escutasse a voz de tantos cidadãos que promovem realmente a vida em todas as suas fases; não somente no momento da concepção”, mas “na promoção de um trabalho adequado, de um salário digno, de um serviço sanitário de qualidade, na doação de órgãos... Em poucas palavras, na promoção integral de toda a vida”.

O arcebispo concluiu logo depois do questionamento da imprensa que pedia se se tinha feito um tipo de acordo com o ministro: “a coisa fundamental, e sobre isso estamos totalmente de acordo, é que o tema da vida é um tema de direitos humanos e o Governo – e com ele o ministro – é muito empenhado no tema dos direitos humanos”.

A voz da Igreja Anglicana

O bispo anglicano Alfred Cooper acrescentou: “Estamos contentes que tenha sido aberto um debate entre toda a população. Uma grande quantidade de pessoas está vendo o que acontece aqui e saberá onde orientar o seu voto no futuro”.

(AC)

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Igreja no Mundo



Falece aos 90 anos Dom Zhu Weifang, Bispo de Wenzhou

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Wenzhou (RV) – Faleceu na manhã desta quarta-feira, aos 90 anos, vítima de um câncer, o Bispo de Wenzhou (Zhejiang), Dom Vincenzo Zhu Weifang. O prelado passou longos período em campos de trabalhos forçados (1955-1971) e na prisão (1982-1988). 

Funerais

Os funerais serão realizados em 13 de setembro. Seu corpo será cremado e as cinzas depositadas no cemitério da Igreja. As autoridades proibiram os fieis da Igreja subterrânea de participarem das Exéquias.

De sacerdote da Igreja subterrânea passou à oficialidade e em 2010 foi empossado como bispo reconhecido pelo governo. Depois da campanha lançada pelo governo de Zhejiang para a demolição de crucifixos e igrejas, o prelado foi protagonista de um forte apelo às autoridades para cessarem com a destruição e também à Igreja universal para que apoiasse e rezasse pela Igreja na China.

Sucessão

Dom Zhu Weifang deveria ser sucedido pelo Bispo coadjutor, Dom Shao Zhumin, um bispo não reconhecido pelo governo e que até agora era o responsável pela comunidade subterrânea. Do ponto de vista canônico, Dom Shao é agora o Ordinário de Wenzhou, mas muitos já preveem para ele muitos problemas.

Uma fonte da Igreja não-oficial declarou à Asianews, que em 23 de agosto passado, Dom Shao, junto com seu Secretário, havia sido sequestrado pela polícia, tendo sido conduzidos para fora da Província de Zhejiang.

Segundo um sacerdote local, "o governo não quer que o Bispo Shao presida os funerais de Dom Zhu. Como se sabia que o bispo de 90 anos estava mal, realizaram uma operação preventiva. Ademais, já indicaram um sacerdote da comunidade oficial como líder do grupo dos sacerdotes oficiais, talvez porque querem que ele se torne bispo. Mas neste caso, se abrirá uma frente de confronto com o Vaticano, que já designou Dom Shao como Bispo com direito de sucessão".

Formação

Dom Zhu entrou no Seminário Menor de Ningbo aos 13 anos, tendo estudado nos Seminários de Jiaxing e Fuzhou. Em 1951 foi à Shanghai, onde estudou no  Seminário de Xujiahui. Ordenado sacerdote em 6 de outubro de 1954, dedicou-se ao trabalho pastoral.

Perseguição

De 1955 a 1971 foi vítima das campanhas maoístas contra pessoas religiosas e passou aquele período em campo de concentração e de trabalhos forçados. Foi preso novamente em 1982, permanecendo na prisão até 1988. Tendo sido ordenado bispo secretamente, tornou-se em 2010 o bispo oficial da Diocese.

(je/asianews)

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Encontro das Igrejas do Oriente Médio: cristãos, instrumentos de misericórdia

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Amã (RV) – A luta que envolve os cristãos do Oriente Médio, nesta trágica etapa de sua história, “não é contra forças humanas, não é contra carne e sangue, mas contra os principados e as potestades, contra os senhores das trevas deste tempo, contra os protagonistas do mal em lugares que estão ligados ao Céu”.

Com estas palavras o Patriarca greco-ortodoxo Teophilos III de Jerusalém – ao abrir em Amã a XI Assembleia Geral do Conselho das Igrejas do Oriente Médio -  delineou o cenário em que se inserem as emergências e dramas vividos pelas comunidades cristãs na região martirizada pela guerra e fanatismos ferozes. Tomam parte no encontro 22 líderes e representantes oficiais de Igrejas e comunidades cristã difusas na região.

Cristãos como instrumentos de misericórdia

O título do encontro “Celebrai o Senhor porque ele é bom, eterna é a sua misericórdia”, tirado do Salmo 118, repropõe a vocação dos cristãos em serem instrumentos de misericórdia naquela parte do mundo devastada pelas violências, injustiças, conspirações e conflitos de poder.

Proteger a presença cristã

“Dada a situação atual e as duras condições na região – acrescentou o Patriarca Teophilos em seu discurso de abertura – temos a obrigação de concentrar a nossa atenção na necessidade de reduzir os sofrimentos humanos” e de “proteger a presença cristã. Esta – sublinhou – é a nossa responsabilidade, e nós não podemos esperar que os outros assumam esta obrigação que é nossa”.

Viver a comunhão entre os batizados e diálogo com os muçulmanos

Foram muitos pronunciamentos dos líderes e dos representantes das Igrejas – do Patriarca copta-ortodoxo Tawadros, ao Patriarca sírio-ortodoxo Ignatius Aphrem II, do Catholicos armênio Aram I ao Patriarca greco-ortodoxo de Antioquia Yohanna X -  que trataram em detalhes das tantas emergências das comunidades cristãs no Oriente Médio neste momento histórico.

Muitos sublinharam a necessidade de se encontrar novos caminhos eficazes para viver a comunhão entre os batizados e a urgência de alimentar a tradição de convivência e diálogo entre cristãos e muçulmanos, para enfrentar juntos a doença dos sectarismos fanáticos e encontrar os caminhos para afirmar também nos países médio-orientais os princípios de cidadania e de plena igualdade entre os cidadãos diante da lei.

(JE/GV)

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As igrejas inglesas optam pelo ecológico

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Londres (RV) - Um grupo de associações humanitárias cristãs tornou público nos dias passados que são mais de 3.500 as igrejas em todo o Reino Unido - pertencentes a várias confissões religiosas - que concluíram a conversão do consumo de combustíveis fósseis ao uso de energias renováveis.

 O grande programa, chamado Big church switch, havia sido lançado em fevereiro passado e em poucos meses conseguiu adesões em todos os níveis.

A iniciativa é coordenada pela Christian Aid, pela Tearfund e pela agência de ajuda católica para a Inglaterra e País de Gales, CAFOD.

São quase 2000 as paróquias católicas que  fazem uso da energia de que necessitam a partir de fontes renováveis e neste caso não se pode que não pensar à forte atenção que o Papa Francisco dá aos temas ambientais e seus constantes e fortes apelos para que as instituições eclesiáticas sejam um exemplo neste sentido.

A estas, se somam cerca de 700 igrejas de outras denominações cristãs e cerca de 900 locais pertencentes ao Exército da Salvação.

O projeto, além do papel de sensibilização, visa colocar em contato as igrejas - talvez em rede entre elas - com as empresas fornecedoras de energia renovável, em maneira tal a facilitar o encontro de oferta e procura.

Estima-se que na Inglaterra existam mais de 50 mil edifícios com fins religioso, o que indica que ainda há um bom trabalho pela frente.

(je/sismografo)

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Tem início o XXIV Simpósio Ecumênico de Espiritualidade Ortodoxa

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Roma (RV) - Teve início esta quarta-feira (07/09) na Comunidade Ecumênica de Bose o XXIV Simpósio Ecumênico Internacional de Espiritualidade Ortodoxa, sob o tema "Martírio e Comunhão".

Os trabalhos foram abertos pelo discurso inaugural do Prior de Bose, Enzo Bianchi, e pelos pronunciamentos do Patriarca de Antioquia e de todo o Oriente, Youhanna X (Yazigi), sobre o tema "O sangue dos mártires, semente de comunhão" e do Arcebispo Job (Getcha) de Telmessos - representante do Patriarcado de Constantinopla junto ao Conselho Ecumênico das Igrejas - dedicado à "O testemunho e o serviço de comunhão do Patriarcado Ecumênico".

Perseguição, herança preciosa

A experiência dos mártires do século XX e o testemunho das comunidades cristãs perseguidas hoje, é uma preciosa herança evangélica para todas as Igrejas de toda a humanidade.

O encontro tornou-se um ponto de referência internacional para o diálogo ecumênico e o estudo da tradição espiritual do oriente cristão, propiciando o encontro fraterno, com o compartilhamento de experiências.

Martírio e comunhão entre as Igrejas

Fazendo-se voz dos cristãos perseguidos hoje no mundo, o encontro pretende iluminar a íntima ligação entre o testemunho dado a Cristo pelos mártires e a comunhão entre as Igrejas, "nos seus fundamentos patrísticos e nas Escrituras, e nas diversas tradições cristãs do Oriente e do Ocidente

Após a trágica experiência dos totalitarismos do século passado - observa um comunicado do Mosteiro de Bose - o caminho da paz aparece hoje sempre mais contradito. Não são raras as discriminações e as perseguições por motivos religiosos. Em particular, em 25 países no mundo, frequentemente marcados por guerras e conflitos, os cristãos são ainda marginalizados e perseguidos pela sua fé".

Cardeal Kurt Koch

Após quatro dias de aprofundamento e debates, em que se alternarão teólogos, patrólogos, historiadores e filósofos de todo o mundo, o encontro se concluirá com o pronunciamento do Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch - sobre o sentido ecumênico do martírio ("Testemunho comum, esperança de unidade") - e do teólogo ortodoxo estadunidense Aristotle Papanikolaou ("Testemunhar a verdade em vista da comunhão").

Participantes

Numerosas delegações de diferentes Igreja tomarão parte no encontro, como o Delegado do Patriarca Bartolomeu I de Constantinopla, o Metropolita Athenagoras da Bélgica. O Arquimandrita Athenagoras Fasiolo rapresenta o Metropolita da Itália Gennadios.

A delegação do Patriarcado de Moscou, guiada pelo Bispo Antonij de Bogorodsk, é formada pelos Padres Aleksej (Dikarev) e Kirill Kaleda.

O Patriarcado de Alexandria é representado pelo Metropolita Gennadios de Neiloupoleos, o de Antioquia pelo Pe. Porphyrios (Georgi).

A Igreja Ortodoxa ucraniana é representada pelo Metropolita Filipp di Poltava, pelo Arquimandrita Nazarij (Omeljanenko), pelo Ieromonge Panteleimon (Mel’nik), pelo Padre Mykola (Danilevich) e pelo Arquimandrita Filaret (Egorov).

A Igreja Ortodoxa da Sérvia pelos Bispo Andrej Čilerdžić (Vienna) e Jeronim di Jegar; a Igreja Ortodoxa da Romênia pelo Arcebispo Josif (Pop) da Europa central e meridional.

Pela Igreja de Chipre está presente o Metropolita Grigorios di Mesaoria; pela Igreja Ortodoxa da América o Arcebispo Melchisedek di Pittsburgh e o Bispo Alexander de Dallas; pela Igreja Ortodoxa da Albânia o Bispo de Asti di Bylis; pela Igreja Ortodoxa da Bulgária o Pe. Stefan Palikarov.

A Igreja Apostólica Armênia está representada pelo Arcebispo Nathan Hovhannisyan, Diretor do Departamento para as Relações Externas e o Arquimandrita Shahe (Ananyan); a Igreja Copta Ortodoxa pelo Bispo Epiphanios di San Macario.

O Bispo John Stroyan de Warwick rapresenta o Arcebispo de Cantuária Justin Welby, e pela Igreja da Inglaterra participa também o Bispo Jonathan Goodall, de Ebbsfleet.

Representando a Igreja Católica, além do Cardeal Kurt Koch, estarão presentes os Bispos Gabriele Mana de Biella, Marco Arnolfo de Vercelli, Juan Antonio Martinez Camino, Auxiliar de Madrid, Pier Giorgio Debernardi de Pinerolo, Luigi Bettazzi Bispo emérito de Ivrea e Padre Cristiano Bettega, Diretor do Departamento para o Ecumenismo e o Dialogo da CEI.

O Dr.Kurian Manoj representará o Conselho Ecumênico das Igrejas.

Digno de nota, a numerosa presença de monges e monjas do Oriente e Ocidente.

Durante o evento será apresentado o livro Misericórdia e Perdão (Qiqajon 2016), que recolhe os atos do Simpósio de espiritualidade ortodoxa do ano passado.

(JE)

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Formação



LG: O joio e o trigo na lavoura de Deus

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Cidade do Vaticano (RV) – No nosso espaço Memória Histórica – 50 anos do Concílio Vaticano II - vamos continuar a tratar, no programa de hoje, da Constituição dogmática Lumen Gentium.

 

Nós continuamos a estudar a Constituição dogmática Lumen Gentium, percorrendo as diversas imagens propostas por este importante documento conciliar. No programa passado, vimos a imagem da Igreja como campo ou lavoura de Deus,  onde o dono da vinha, da lavoura, da plantação é o próprio Deus e o povo do Senhor é comparado a uma vinha por Ele plantada. No programa de hoje, Padre Gerson Schmidt, incardinado na Arquidiocese de Porto Alegre, nos traz a reflexão "O joio e o trigo na lavoura de Deus". Vamos ouvir:

"Jesus Cristo utiliza várias parábolas falando da semeadura, da plantação do Reino. Uma das parábolas clássicas é a do semeador que saiu a semear. Uma outra intrigante e que queremos hoje comentar é a Parábola do Joio e do trigo. O Papa Francisco numa das Alocuções marianas, comentou essa Parábola do Joio e do trigo, dizendo assim: "Sabemos que o demônio é um espalhador de cizânia: sempre em busca de dividir as pessoas, as famílias, as nações e os povos". Os trabalhadores queriam logo arrancar o erva daninha, mas o patrão os impediu com a seguinte motivação: 'Não. Pode acontecer que, arrancando o joio, vocês arranquem também o trigo'. "Sabemos que a cizânia, quando cresce, se parece muito com a boa semente e existe o perigo de confundi-las".

O ensinamento da parábola é duplo. Primeiramente, diz que o mal existente no mundo não vem de Deus, mas de seu inimigo, o maligno. Ele vai à noite semear a cizânia, na escuridão, na confusão, onde não há luz. Este inimigo é astuto: semeou o mal em meio ao bem, tornando impossível aos homens separá-los claramente; mas Deus, pode fazê-lo”.

Na explicação dessa parábola do Joio e do Trigo, o Santo Padre chamou a atenção para "a contraposição entre a impaciência dos servos e a espera paciente do proprietário do campo, que representa Deus". "Nós às vezes, temos muita pressa em julgar, classificar, colocar os bons de um lado e os maus do outro. Lembrem-se da oração do homem soberbo: Deus, eu te agradeço porque sou bom e não sou como aquele que é mal. Deus, ao invés, sabe esperar. Ele olha no campo da vida de cada pessoa com paciência e misericórdia. Vê muito melhor do que nós a sujeira e o mal, mas vê também os germes do bem e espera com confiança que amadureçam. Deus é paciente, sabe esperar. O nosso Deus é um pai paciente que sempre nos espera e nos espera para nos acolher e nos perdoar."

E ainda alerta o Papa Francisco: “Atenção: a paciência do Evangelho não é indiferença ao mal; não se pode fazer confusão entre bem e mal. Diante da cizânia presente no mundo o discípulo do Senhor é chamado a imitar a paciência de Deus, alimentar a esperança com o apoio e a confiança inabalável na vitória final do bem, que é Deus".

No final, o mal será arrancado e eliminado: no tempo da colheita, ou seja, do juízo, os trabalhadores irão exercer a ordem do patrão separando a cizânia para queimá-la. "Naquele dia da colheita final o grande juiz será Jesus, Aquele  que semeou a boa semente no mundo e que se tornou Ele mesmo ‘grão de trigo’, que morreu e ressuscitou. No final, seremos julgados com a mesma medida com a qual julgamos: a misericórdia que usamos para com os outros será usada também conosco. E como dizia São João da Cruz: “No ocaso de nossa vida, seremos julgados pelo amor”.

Quero aqui fazer um resgate histórico da época do Papa Paulo VI. Quando na Sacrosanctum Concilium houve uma renovação litúrgica, se permitiu, ab experimentum, certas adaptações litúrgicas. Houve diversas tentativas de renovação da liturgia, naquilo que era permitido adaptar. Porém, houve exageros. E muitos foram até o Papa Paulo VI reclamar que ele pudesse colocar ordem nessas adaptações exageradas na liturgia. Prudentemente, o sapiente Paulo VI usou essa parábola do Joio e do Trigo. “Não, não vamos cortar de imediato essas inovações”, disse Paulo VI. Se tiramos agora o Joio pequeno, corremos o risco de também arrancar o trigo. Ou seja, que deixassem essas inovações para serem aperfeiçoadas, mais tarde, porque tudo estava em embrião, em fase de adaptações, no começa da renovação.

A imagem da Igreja como grande lavoura de Deus tem isso. Também o inimigo semeia joio. Cabe com paciência nos irmos regando a boa semente, para que a má não vingue, não se misture, não abafe a semente do bem e que o mal seja extirpado no tempo".

(JE)

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Papa envia mensagem ao Congresso mariológico em Fátima

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Fátima (RV) - O Cardeal português Dom José Saraiva Martins, Prefeito emérito da Congregação das Causas dos Santos, preside em Fátima, como enviado do Papa, às celebrações do XXIV Congresso Mariológico Mariano Internacional, que se realiza de 6 a 11 de setembro, na Cova da Iria. 

O Cardeal José Saraiva Martins afirmou nesta terça-feira (06/09) na inauguração do Congresso, que “o Santuário e a mensagem das aparições na Cova da Iria devem ser vistos como a cátedra do mundo, por apontar caminhos para resolver os problemas da humanidade".

Dom Saraiva Martins transmitiu aos participantes a saudação do Papa, na qual o Pontífice afirma ser “um evento de singular importância para promover o culto mariano na Igreja Católica”.

100 anos das aparições

Francisco manifesta ainda “a sua esperança para que estes dias de oração, meditação e reflexão” permitam aos estudiosos presentes e a todos os participantes descobrir uma “nova luz sobre a inspiração que a figura de Maria pode trazer ao mundo, nas atuais circunstâncias”.

Promovido pela Pontifícia Academia Mariana, em colaboração com os responsáveis do Santuário de Fátima, o Congresso tem como tema: “O acontecimento de Fátima, cem anos depois: história, mensagem e atualidade”.

Os participantes neste Congresso abordam o real sentido da Mensagem de Fátima, seu carisma e profecia, conhecer as diferentes Congregações religiosas e movimentos ligados a Fátima e proporcionar encontros entre os amigos e devotos de Nossa Senhora de Fátima.

História

Durante o evento, diz um comunicado do Santuário, “vão ser apresentados e discutidos os resultados de um estudo rigoroso, crítico e atualizado da documentação inerente à história do evento ocorrido em Fátima”.

No encerramento do Encontro mariano, prevê-se “um momento de oração a Nossa Senhora de Fátima”, na Basílica de Santo Antônio, diante de uma das imagens da Virgem Peregrina de Fátima da Cova da Iria.

Este Congresso representa o momento mais importante, em âmbito internacional de reflexão na área de Mariologia. Por ocasião do cinquentenário das aparições de Fátima, em 1967, Lisboa e Fátima sediaram a V edição deste Congresso Mariológico Mariano Internacional.

(MT)

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Atualidades



UNICEF: 10 milhões de crianças refugiadas

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Nova Iorque (RV) - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) publicou nesta quarta-feira (07/9), em Nova Iorque, o Relatório anual sobre “as crianças migrantes e refugiadas”.

Hoje, no mundo, são cerca de 50 milhões de crianças deslocadas, das quais 28 milhões são obrigadas a deixar suas casas e até suas famílias, e forçadas a fugir dos seus países por causa dos conflitos; milhões delas se deslocam na esperança de encontrar um futuro melhor e uma vida mais digna.

São 10 milhões as crianças refugiadas, 1 milhão que pede asilo político, cerca de 17 milhões sem-teto na própria terra. Todas essas crianças têm urgente necessidade de assistência humanitária e acesso aos serviços básicos.

Exclusão

Ao nascerem, as oportunidades dos menores pobres e excluídos são frequentemente moldadas por iniquidades. As discriminações contra suas comunidades e famílias determinam se devem viver ou morrer, se estudar ou não e se ter uma vida digna. Conflitos, crises e desastres climáticos pioram as suas situações e privações e diminuem seu potencial.

O Relatório do UNICEF descreve os imensos progressos feitos no mundo quanto à redução das mortes infantis, a frequência escolar e diminuição de milhões da pobreza. Muitas das intervenções deste progresso – como vacinas, sais de reidratação oral e melhor nutrição – têm sido práticas e baratas. A expansão de tecnologias digitais e móveis, entre outras inovações, tornou mais fácil fornecer serviços essenciais a comunidades de crianças e famílias, que correm grande risco.

Antes de atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em 2030, cerca de 70 milhões de crianças poderão morrer antes do seu quinto ano, como as da África do Sul e Saara, onde nove, entre dez crianças, vivem em pobreza extrema, não frequentam a escola, sem contar as cerca de 750 milhões de crianças que se casarão antes da maioridade.

Mudança

O Relatório anual termina citando cinco modos de fortalecer nosso trabalho em prol das crianças no mundo: dar mais informações sobre as excluídas; integrar os esforços, em vários setores, para enfrentar as privações que as prejudicam; inovar e acelerar o processo de mudança das crianças e famílias excluídas; investir em equidade e encontrar novas maneiras de financiar e promover as mais desfavorecidas; e, enfim, envolver todos, a começar pelas próprias comunidades, as empresas, as organizações e os cidadãos que acreditam na melhoria do destino de milhões de crianças.

A iniquidade não é inevitável – afirma por fim o UNICEF – ; a desigualdade é uma escolha. Promover a equidade entre as crianças também é uma escolha, que podemos e devemos fazer, para o seu futuro e o do mundo.

O UNICEF é um órgão das Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades e contribuir para o seu desenvolvimento; trabalha para que seus direitos se convertam em princípios éticos permanentes e em códigos de conduta internacionais.

(MT)

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Card. Parolin celebra missa com brasileiros em Roma

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Cidade do Vaticano (RV) – A comunidade brasileira de católicos em Roma celebra neste dia 7 de setembro a Independência do Brasil com uma missa no Colégio Pio Brasileiro, na Via Aurelia.

A missa será presidida pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano, a convite do embaixador brasileiro junto à Santa Sé, Denis Fontes de Souza Pinto, pois este ano, comemora-se uma data importante para as relações diplomáticas entre os dois Estados: a assinatura do primeiro acordo, 190 anos atrás.

Trata-se de uma ‘longa história de cooperação e compromisso mútuo com os grande valores propostos pelo Evangelho e promovidos pela sociedade civil, como a justiça e a paz, a harmonia entre os povos, questões ligadas ao desenvolvimento integral da pessoa... enfim, uma história de presença amistosa’: é o que adianta o Padre Antonio Reges Brasil, Diretor espiritual do Colégio Pio Brasileiro em Roma. Ouça o seu testemunho:  

“Sabemos que isto é motivo de uma grande ação de graças a Deus e daí o sentido de termos na missa de 7 de setembro deste ano a presença do Cardeal Secretário de Estado. Também contaremos com a participação de alguns Arcebispos e Bispos que estão em Roma, pois vieram participar da inauguração daquele belo monumento a Nossa Senhora Aparecida nos Jardins do Vaticano, sábado (03/09) e da canonização de Madre Teresa de Calcutá domingo (04/09)”.

“Será um momento de fé, de oração e daquela alegria de irmãos que se encontram para este ‘muito obrigado’ a Deus pelas boas relações entre o Brasil e o Vaticano”, declara.

Padre Reges comentou ainda o período de incertezas sociais, econômicas e políticas que nosso país está vivendo:

“O Papa usou um adjetivo muito forte sábado, na linda oração pelo povo brasileiro que fez a Nossa Senhora Aparecida: ele pediu a intercessão dela nesta hora triste. Acho que este adjetivo pesa na conjuntura brasileira deste momento, porque é uma hora de perplexidade; sabemos que precisamos muito da ajuda, da força de Deus para encontrar caminhos de cidadania, de compromisso com a democracia, com a liberdade e com aqueles valores que constituem um povo como povo. Então, na medida em que tudo isto está vivendo, digamos, uma hora de perplexidade, eu diria, é importante ouvir a palavra de Deus que ilumina sempre o nosso caminho e nos dá a direção, o rumo que devemos seguir. Por isto também, este 7 de setembro deste ano, tem o sentido de uma grande invocação a Deus pelo povo brasileiro, sobretudo por aqueles que estão ameaçados em seus direitos sociais, no reconhecimento e na defesa de sua dignidade, porque na medida em que o país entra em uma crise global, econômica, sabemos que quem paga o preço, no fim das contas, são os mais pobres. Por isto, neste 7 de setembro, a palavra ‘independência’ tem um sentido muito especial”. 

(CM)

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