Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
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Sumario del 07/10/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Entrevistas

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa aos Oblatos: toda terra é terra de missão

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Rádio Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência no final da manhã desta sexta-feira (07/10) cerca de 100 participantes do Capítulo Geral dos Oblatos de Maria Imaculada.

A Congregação celebra este ano os 200 anos de fundação por obra do santo francês Eugênio de Mazenod. 

“Este jubileu, por uma feliz e providencial coincidência, se insere no Jubileu da Misericórdia”, disse o Papa, recordando que os Oblatos nasceram de uma experiência de misericórdia, que deve permanecer “sempre o coração do compromisso evangelizador dos missionários”.

Francisco constatou que a Igreja está vivendo, assim como todo o mundo, uma época de grandes transformações. Portanto, “necessita de homens que levem no coração o mesmo amor por Jesus Cristo que habitava no coração do jovem Eugênio de Mazenod, e o mesmo amor incondicional pela Igreja, que se esforça em ser sempre mais casa aberta. É importante trabalhar por uma Igreja que seja para todos, pronta a acolher e acompanhar!”

Missão

Para o Pontífice, “hoje toda terra é ‘terra de missão’, cada dimensão do humano é terra de missão, que aguarda o anúncio do Evangelho”. O campo da missão hoje, prosseguiu Francisco, parece alargar-se todos os dias, abraçando sempre novos pobres, homens e mulheres com a face de Cristo que pedem ajuda, consolação e esperança nas situações mais desesperadas da vida.

Falando do Capítulo dos Oblatos, o Papa faz votos de que esta experiência seja um estímulo para um novo ímpeto missionário, ponto de partida para novos horizontes, para encontrar novos pobres.

“É necessário buscar respostas adequadas, evangélicas e corajosas aos interrogativos dos homens e das mulheres do nosso tempo. Por isso, é preciso olhar o passado com gratidão, viver o presente com paixão e abraçar o futuro com esperança”, disse Francisco, que concluiu seu discurso desejando à Congregação, ao entrar no terceiro século de vida, que o Senhor lhe conceda escrever novas páginas evangelicamente fecundas, como fizeram seus antepassados, inclusive com o sangue.

“Vocês são Oblatos de Maria Imaculada. Que este nome, definido por Santo Eugênio ‘um passaporte para o Céu’, seja para vocês empenho constante na missão.”

(bf)

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Papa incentiva ajuda ao Haiti devastado pelo furacão Matthew

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco manifestou seu pesar, nesta sexta-feira (07/10), pelas vítimas do furacão Matthew que causou pelo menos 478 mortos no Haiti. 

O Pontífice se une na oração às pessoas que perderam seus entes queridos. Na mensagem, assinada pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, enviada ao Cardeal Chibly Langlois, Presidente da Conferência Episcopal Haitiana, o Papa manifesta sua “proximidade espiritual” aos que foram atingidos por esta calamidade, e confia “os defuntos à misericórdia de Deus para que os acolha em sua luz”. Francisco fez um apelo em favor da ajuda e solidariedade ao povo haitiano nesta outra provação que o país está passando. 

No Haiti, o Matthew causou uma grande destruição. O vento de cerca de 230 km/h derrubou árvores, barrancos e pontes, além de destruir milhares de casas. Militares brasileiros estão ajudando os moradores desde a última terça-feira. 

Na cidade de Jeremie 80% das casas foram destruídas. O Presidente do Conselho Eleitoral Provisório, Leopold Berlanger, reiterou a preocupação das autoridades que ainda não fizeram uma estimativa dos danos que são enormes. Segundo a ONU, trata-se da pior crise humanitária desde o terremoto de 2010. 

Na República Dominicana morreram 4 pessoas. Nos EUA, o Matthew causa medo. Na Flórida e Carolina do Sul foi decretado Estado de Emergência. “É questão de vida ou morte”, disse o Presidente estadunidense, Barack Obama, que pediu aos cidadãos para deixarem as áreas em risco. Estima-se em 3 milhões as pessoas em perigo.

No Haiti, “devemos pensar nas famílias e crianças atingidas pelo furacão”, disse a italiana Elena Cranchi, da organização não governamental “SOS Aldeias de crianças”, presentes na ilha caribenha desde 1978. 

“O furacão foi devastador! Milhares de casas foram danificadas. Existem famílias que perderam novamente tudo! Esta é uma terra que foi muito ferida pelo terremoto de seis anos atrás. Existem problemas com a comunicação”, ela.

Segundo Cranchi, faltam comida e água potável. “A água é suja, contaminada, e isso preocupa muito. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fez um apelo, pois o risco de epidemia é concreto. Estamos trabalhando junto com as autoridades, como fizemos na época do terremoto, para socorrer famílias e crianças. São cifras enormes, cerca de 4 milhões de crianças”, concluiu.

(MJ)

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Papa à Plenária CCEE: na Europa uma Igreja sempre em saída

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Cidade do Vaticano (RV) - Uma Igreja “sempre mais em saída”, “alegre anunciadora do Evangelho da misericórdia e testemunha de esperança.” Essa é a imagem da Igreja na Europa traçada pelo Papa Francisco na mensagem enviada ao presidente do Conselho das Conferências Episcopais Europeias (CCEE), Cardeal Péter ErdÅ‘, por ocasião da Plenária do organismo, aberta esta quinta-feira (06/10) no Principado de Mônaco. 

O Pontífice manifesta “grande apreço pela significativa contribuição que o Conselho das Conferências Episcopais Europeias oferece na promoção de relações fraternas e eclesiais, que manifestam a importância da comunhão e a alegra da fé”.

Em seguida, encoraja os participantes “a prosseguir com confiança o caminho voltado a prestar um serviço às populações do Continente, valorizando seus ‘dois pulmões’, o oriental e o ocidental”.

Francisco solicita que tenham o cuidado pastoral de “iluminar as consciências dos fiéis”, a fim de que “não se deixem desviar por uma cultura mundana”.

Lida na abertura dos trabalhos pelo núncio local, o Arcebispo Luigi Pezzuto, a mensagem contém também um agradecimento ao Cardeal ErdÅ‘, que com esta Plenária conclui um dúplice mandado de cinco anos à frente do organismo europeu.

Dirigindo-se ao purpurado húngaro, o Santo Padre escreve que o mesmo “soube servir com mansidão e perspicácia, colocando a caridade evangélica acima de tudo. Obrigado por seu zelo pastoral!” (RL)

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Jubileu Mariano reúne delegações de todo o mundo em Roma

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Cidade do Vaticano (RV) – A partir desta sexta-feira até o próximo domingo, 9 de outubro, milhares de peregrinos de todo o mundo virão a Roma para participar do Jubileu Mariano. Um evento muito aguardado, pela devoção que os cristãos tem pela Mãe de Deus.

A programação teve início esta sexta-feira - memória litúrgica da Bem-aventurada Virgem do Rosário – com a Santa Missa celebrada às 18 horas na Basílica Santa Maria Maior. Já às 19 horas, foi recitado o terço na Praça São Pedro, oração que foi animada pela Pontifícia Delegação para o Santuário da Bem-aventurada Virgem Maria do Santo Rosário de Pompéia, tão cara ao povo italiano. Ao final da reza do terço, a tradicional súplica a Nossa Senhora de Pompeia.

Noite da Reconciliação e Adoração

Entre as iniciativas de oração deste evento jubilar, destaca-se a Noite da Reconciliação e Adoração Eucarística, que terá lugar esta sexta-feira, das 20 às 24 horas, nas Igrejas Jubilares de San Salvatore in Lauro e Santa Maria in Vallicella (Chiesa Nuova).

Neste período noturno, será possível aproximar-se do Sacramento da Reconciliação e participar da Adoração Eucarística, o que poderá ser feito também na manhã de sábado, das 7 às 12, na Igreja de Santo Spirito in Sassia.

Peregrinação à Porta Santa

No sábado, será a vez da peregrinação à Porta Santa. Na parte da tarde, a partir das 14 horas, a passagem pela Porta será animada com orações e cantos marianos.

Procissão com imagens de todo o mundo

Sucessivamente, às 16h30min, a sugestiva procissão de cerca de 100 delegações marianas de 45 comunidades nacionais e de mais de 50 santuários marianos espalhados em todo o mundo, representando ao menos 40 nações.

Delegações da Alemanha à França, passando por Bélgica, Espanha e Hungria, até Argentina, Brasil, Costa Rica, Filipinas, Venezuela e passando por Índia e Vietnã, formarão um “cordão” de amor ao redor da Virgem Maria, que passará pela Via da Conciliação, na forma das tantas imagens com as quais a Mãe de Deus é representada e venerada nas diversas partes do mundo.

Vigília de Oração

A Procissão das delegações marianas, na qual a Itália estará representada por 20 santuários, precederá a Vigília de Oração com o Papa francisco, que terá início às 17h30min.

Missa

O Jubileu Mariano se concluirá na manhã de domingo às 10h30min, com a Santa Missa presidida pelo Santo Padre na Praça São Pedro.

A Missa e a Vigília de Oração serão transmitidas pela Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir das 12h25 (horário de Brasília) no sábado e das 5h25 no domingo

(JE)

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Novo CD da Capella Musicale Sistina para o Ano da Misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) – Uma obra monográfica sobre Giovanni Pierluigi da Palestrina, que musicalmente exalte o Ano extraordinário da Misericórdia que estamos vivendo.

Intitula-se “Missa Papae Marcelli-Mottets” e é o último CD da Capella Musicale Pontifícia “Sistina”, editado pela Deutsche Grammophon e apresentado esta sexta-feira na Sala de Imprensa da Santa Sé. Os fundos recolhidos com a venda do CD, como nos precedentes projetos com a etiqueta alemã, serão destinados às obras de caridade do Papa.

A Missa Papae Marcelli é a primeira composição a seis vozes do século XVI italiano, dedicada explicitamente a um Papa, refinada e sublime, com profundas razões espirituais que encerram em si aquilo que a Igreja queria e que a Capella Pontificia exprime inteiramente hoje. Dom Georg Gänswein, Prefeito da Casa Pontifícia:

“Com esta Missa, o príncipe da polifonia romana procurou, conseguindo, responder àquilo que o Concílio de Trento pedia para a música litúrgica, isto é, a inteligibilidade do texto unida à qualidade da música”.

Palestrina realizou aquilo que o Papa queria: música que fosse veículo de beleza, elevação da alma a Deus sem auto-referencialidade, mas música capaz também de algo mais:

“Evangelizar, isto é, anunciar a boa nova também pela beleza, que é o caminho a Deus e  convidar à busca de Deus, o quaerere Deum, que é submetido à arte, à música sacra. Tudo isto quer expressar a Igreja em saída, da qual nos fala o Papa Francisco, uma Igreja que não tem medo de falar a linguagem do homem e de suas necessidades, da qual a música é expressão elevada e universal”.

Este desafio permanece atual ainda hoje – disse Dom Gänswein – e prossegue no trabalho da Capella Musicale Pontifica, que fora de tal âmbito, não teria sentido como instituição.

Entrando no mérito da gravação, estando esta Missa entre as obras mais conhecidas e executadas – explica o Diretor da Capella Musicale Pontificia, Monsenhor Massimo Palombella – era necessário “pesquisar uma edição crítica pertinente e deixar-se desafiar, na práxis de execução, por tudo aquilo que a escritura do renascimento comunica de forma implícita”.

Entre as peculiaridades no respeito ao modelo palestrino, despontam – segundo o Diretor – “uma sonoridade da mais íntima percepção”, a expressão “emotiva e expressiva da palavra pelo som” e uma grande “transparência” polifônica em um contexto perceptivo, onde cada um tem um modo de encontrar-se. O Maestro Massimo Palombella:

“Neste delicado processo, foi então necessário recuperar o texto, interpretá-lo em bases semiológicas, decidir a dinâmica na relação tempo-escritura, escolher a altura justa em relação à regra renascimental do transporte, cuidar da entonação em conformidade com a escala utilizada no século XVI (e não, portanto, na escala temperada), medir e calibrar as sonoridades, não por um mero recomeço “filológico”, mas por uma correta colocação “litúrgica” desta música e para uma plausível re-compreensão do clima vocal comparado à escritura”.

Resultado em evidência é que como Palestrina ontem, o trabalho da Capella Sistina se repropõe em conjugar a possibilidade de viver no próprio tempo, olhando em frente, deixando-se desafiar pelas exigências da Igreja sobre música sacra e respondendo a ela com uma nova linguagem. Ainda Monsenhor Palombella:

“Pesquisar a pertinência estética, engenhar-se para ser “infielmente fieis” a um mundo distante de nós, exige estudo cotidiano, pesquisa e experimentação. Tudo isto, acredito que seja a fidelidade a quanto hoje o Concílio Vaticano II nos pede em relação ao grande patrimônio cultural da música sacra, para restituir na liturgia um sinal sonoro “antigo” e portanto “preciso”, capaz de resistir de modo fecundo à história, continuando a ser atual e, precisamente pelo seu ser “vivo”, ajudar ainda hoje tantas pessoas no seu caminho  de fé”.

(je/gc)

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Santa Sé na ONU: Repensar o desenvolvimento

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Nova Iorque (RV) – Não obstante o desenvolvimento tecnológico e econômico da sociedade de massa, pobreza e violência persistem em muitas partes do mundo. Neste sentido, é necessário repensar o desenvolvimento global, na sua identidade e nas suas dinâmicas.

Em síntese, esta foi a linha mestra que guiou o pronunciamento do Núncio Apostólico e Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, Dom Bernardito Auza, na reunião à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

“Em muitos cantos de nosso mundo – sublinhou – crianças e jovens crescem segundo as leis da guerra e não segundo a da paz. Persistentes conflitos políticos e étnicos, perseguições e atrocidades de massa, pobreza extrema e desigualdades crescentes, obrigam muitos a tornarem-se refugiados e migrantes, deslocam inúmeros indivíduos e destroem casas e propriedades”.

Com efeito, “é um direito basilar de cada indivíduo o de permanecer em paz e usufruir daquela segurança que fornece o fundamento e a estabilidade necessários para um desenvolvimento social duradouro”.

Dom Auza chamou a atenção sobretudo, para a condição de centenas de milhares de deslocados obrigados a fugir, abandonando as próprias casas e os próprios bens. Estas pessoas “arriscam a própria vida nas mãos dos traficantes de seres humanos”. Se tiverem sorte, “chegam ao seu destino, aquele desejado ou qualquer outro, mas em muitos casos encontram mais hostilidade, medo, ansiedade, racismo e até mesmo xenofobia”.

Os migrantes – recordou Observador Permanente da Santa Sé  – devem ser considerados como a oportunidade de um crescimento humano social mais pura e rica.

(JE/Osservatore Romano)

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Igreja no Brasil



Congresso em São Paulo debateu "chagas modernas"

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São Paulo (RV) - Não nos façamos de distraídos!  Há muita cumplicidade!” Esta citação do Papa Francisco estava inserida no título do Congresso Internacional, realizado no final de setembro por iniciativa do Centro Universitário Salesiano (UNISAL) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) da megalópole de São Paulo, centrado na “Doutrina Social da Igreja e o cuidado misericordioso dos mais frágeis”.

“Não nos façamos de distraídos! Há muita cumplicidade!” Essa forte advertência-denúncia do Papa Francisco, orientou todo o Congresso que afrontou as ideologias que condicionam o monopólio dos meios de comunicação, as chagas da migração clandestina, do tráfico de seres humanos, do trabalho escravo. 

Foi o próprio Papa a sugerir essa escolha. Na Evangelii Gaudium (n.211), ele diz ter sempre sofrido por esses dramas. Como era matéria de urgência para ele, nas duas intensas jornadas, seja no momento de oração que nas intervenções apresentadas pelos numerosos pesquisadores latino-americanos e europeus, com o auxílio de imagens, gráficos, ecoou de modo inquietante, “o grito de Deus que pergunta a todos nós: ‘Onde está o teu irmão?’ (Gen 4,9). Onde está o teu irmão escravo?”

O Congresso sacudiu as consciências abrindo corações e olhos sobre a manipulação das informações que apresenta os refugiados como ameaça à própria identidade cultural, culpando-os de roubar trabalho, serem portadores de doenças e de criminalidade. Foi manifestado o verdadeiro vulto de milhões de pessoas, homens, mulheres e crianças, induzidos, pelo desespero, a fugir do seu próprio País vítimas de quem os priva de documentos, de tudo aquilo que possuem transformando-os em mercadoria a ser jogada na estrada da prostituição, da indigência, constringindo-os ao trabalho escravo, ao narcotráfico, reduzindo-os em objetos dos quais podem extrair órgãos, pele e cabelos. Foi mostrado o catálogo dos preços!

Um grito que não fica sem resposta. Na cerimônia de abertura o Card. Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo e Grão Chanceler da Pontifícia Universidade de São Paulo, tinha evidenciado que “somente a misericórdia cura as feridas”. Mostrou isso a tocante ação da “Missão Paz” de São Paulo, onde – como ilustrado pelo Pe. Paolo Parise – os refugiados encontram acolhida, defesa dos seus direitos, uma voz junto às instituições jurídicas e legislativas. Pe. Thomas Brennan, há anos luta junto às Nações Unidas, em colaboração com religiosos de  várias congregações, cristãos de diferentes Igrejas e seguidores de diversas religiões para obter convenções e intervenções dos Estados contra esses fenômenos criminais.

Certamente não é suficiente. Esses crimes se expandem também pela indiferença de muitos, salientou Pe. Brennan. Porque se é conivente calando, criminalizando as vítimas, fecham-se os olhos ao comprar o produto, sem avaliar se são fruto do trabalho escravo ou não. Os dados estão disponíveis na internet.

Indo à raiz das causas, as pesquisas acusam o sistema consumista que faz da economia a ditadura que condiciona política, comunicação, esfera jurídica e incentiva o desnível entre ricos e pobres, provoca trabalho precário, desocupação e desconstrói os próprios autênticos direitos humanos.

Do Congresso emergiu um forte apelo à fidelidade criativa à Doutrina social da Igreja, definida pelo Presidente da Comissão da Pastoral social do CELAM, Gustavo Rodrigues Veja, Arcebispo de Yucatan (México), “fermento novo para desencadear uma verdadeira revolução social”.

(Carla Cotignoli)

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Igreja no Mundo



Papa: O Terço é a oração do meu coração

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Cidade do Vaticano (RV) – No dia em que a Igreja celebra Nossa Senhora do Rosário, o Papa Francisco publicou um novo tweet: “O terço é a oração que sempre acompanha a minha vida; é também a oração dos simples e dos Santos, é a oração do meu coração”.

Precisamente esta sexta-feira tem início o Jubileu Mariano, com prosseguimento na tarde de sábado com uma Vigília de Oração na Praça São Pedro, na presença do Papa e a Missa conclusiva na manhã de domingo, presidida pelo Pontífice.

A Rádio Vaticano transmitirá os dois eventos, com comentários em português: no sábado, a partir das 12h25min e no domingo, a partir das 5h25min.

Mas, sobre a figura de Maria, Mãe de Misericórdia, ouçamos o Arcebispo do Santuário de Loreto, Dom Giovanni Tonucci:

“Maria é recordada com uma invocação que diz ser ela a Mãe da Misericórdia. Não esqueçamos nunca que tudo o que comporta o processo da salvação da humanidade, nasce de um encontro entre Maria e o Anjo, que expõe a ela o projeto de Deus. Ora, quando nós dizemos que encarnou-se no seio de Maria, podemos dizer que é a Misericórdia de Deus que se encarnou, pelo que a Mãe da Misericórdia nos chama um pouquinho a parte fundamental do processo de salvação e portanto o projeto de amor por parte do Senhor que se encarna por meio da obra de uma mulher. E não podemos nunca esquecer que a presença de Maria na Igreja, em todos os cristãos, é algo de fundamental, motivo pelo qual também quem é mais tépido na sua fé, também quem encontra dificuldades em seguir a mensagem evangélica, diante da figura de Maria se comove e é sempre capaz de sentir aquele chamado, aquela vocação forte que tão seguidamente, mais tarde, chama à conversão e obtém  a conversão”.

RV: Hoje é a festa de Nossa Senhora do Rosário. Como é vivida esta recorrência?

“Acredito que o Rosário é, no mundo cristão e católico, a oração mais familiar e mais querida a todos. Não é uma oração fácil, mas é sem sombra de dúvida, uma oração rica e aqui a sentimos particularmente, porque o Rosário está sempre integrado naquela série de invocações que chamamos as “Litanie lauretane”, que não são todas nascidas em Loreto, mas são um pouco a expressão mais forte deste Santuário. Invocações e louvores a Maria que se seguem como, precisamente, uma ladainha, portanto, uma série de invocações, gestos de amor. Ora, o Rosário é uma oração que tem a sua riqueza na variedade dos temas propostos: é um refletir, é um repassar um pouco a vida do Senhor e a presença de Maria nos vários Mistérios. É uma oração que nem sempre é fácil, mas é uma oração que podemos fazer também quando estamos cansados e é uma oração que podemos sempre presentear, oferecendo ao Senhor as nossas invocações pelas intenções particulares. Portanto, é uma oração fácil e bonita, também difícil e rica; entretanto, é uma oração que tem sua grandíssima popularidade: não esqueçamos que os Papas, seguidamente, se concentram nesta oração para enriquecê-la e fazer sentir o gosto dela”.

RV: Por que nos dirigimos a Maria sempre nos momentos mais dolorosos, nos momentos em que temos mais necessidade de seu socorro?

“Dizemos que Deus se manifesta “mãe” pela presença de Maria, motivo pelo qual então a sentimos próxima, também porque é uma de nós, é uma criatura humana como nós, e assim a sentimos próxima, materna; e é aquela realidade que tem uma capacidade de entrada muito forte (...). Também para quem quer negar Deus, a presença da Mãe é uma presença sempre real”.

(je/mt)

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Católicos no Sri Lanka: gestos concretos no último mês do Jubileu

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Colombo (RV) - Realizar gestos concretos durante o último mês do Jubileu extraordinário da misericórdia – que se conclui em 20 de novembro próximo –, de modo a difundir o amor e a misericórdia de Jesus no Sri Lanka.

Foi a decisão tomada por cerca de mil membros da Associação Sagrada Família, reunida em Wennappuwa, na Diocese de Chilaw (na costa central do ilha tropical localizada no oceano Índico), para celebrar a Festa da Família.

Centralizado no tema “Realcemos o rosto da misericórdia em nossa família”, o evento teve a participação de vários ramos da Associação: o ramo apostólico, o das irmãs contemplativas, dos leigos, dos sacerdotes e dos institutos seculares.

Viver todos os dias a misericórdia de Deus

Os membros da Associação Sagrada Família “têm a responsabilidade de aplicar todos os dias a misericórdia de Deus em nossa vida. ‘Misericórdia’ tem um laço estreito e forte com a nossa Associação, por isso devemos colocá-la sempre em prática”, disse a superiora geral, Irmã Anna Maria.

Divididos em diferentes grupos, os participantes se empenharam em várias iniciativas: as crianças assumiram amar o meio ambiente, não ignorar os colegas de classe que se encontram em dificuldade, ser cordiais entre elas e colocar suas aptidões a serviço dos outros.

Distribuir alimentos aos pedintes

Os jovens assumiram o compromisso de distribuir livros de textos, mochilas, material e uniformes nas escolas das áreas rurais que apresentam maior dificuldade; organizar missas especiais para os doentes que não podem ir à igreja; distribuir alimentos aos pedintes.

Seguindo indicações do Papa Francisco sobre o respeito ao ambiente, assumiram o compromisso de plantar árvores; por fim, doar o arrecadado no “show de talentos” juvenil ao Hospital nacional cingalês de combate ao câncer.

Estimular participação dos fiéis no Sacramento da Penitência

Por sua vez, o grupo de sacerdotes encorajará os fiéis ao Sacramento da Reconciliação e a criar uma relação de maior proximidade com Deus. Ademais, ouvirão com mais sensibilidade os sofrimentos das pessoas, estimularão os fiéis a buscar a salvação em Deus, ao invés da sede de vingança, a ouvir as necessidades do outro, respeitá-lo e acolhê-lo.

Propondo-se a dar o bom exemplo aos filhos, os pais decidiram promover o amor no seio da família, tomando decisões partilhadas entre pai e mãe, desenvolvendo a confiança entre os familiares e meditando continuamente sobre a Palavra de Deus. (AsiaNews - RL)

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Crianças de Aleppo pedem paz: "Devolvam nossa infância!"

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Aleppo (RV) – Eram centenas as crianças e os jovens de Aleppo, cristãos e muçulmanos, que no dia de ontem, quinta-feira, reuniam-se para pedir, com a oração e o canto, que a paz volte à toda a Síria. Carregando balões brancos com inscrições "Nós queremos paz","Devolvam nossa infância", as crianças lançaram seu apelo à comunidade internacional. 

O encontro realizou-se no amplo espaço diante da ex-escola franciscana da Terra Santa. Manifestações análogas realizam-se esta sexta-feira nas escolas de Damasco, Homs Yabroud, Tartus.

Durante os encontros, as crianças assinaram uma petição a ser enviada à União Europeia e à ONU. O apelo pela paz, com as assinaturas das crianças e dos jovens, será entregue nos próximos dias  aos representantes da UE e ONU nas sedes de Bruxelas e Genebra, por três Patriarcas Orientais, que levam o título de Antioquia: o greco-melquita Gregorio III, o greco-ortodoxo Youhanna X e o sírio-ortodoxo Ignatius Aphrem II.

Em Aleppo, mesmo no dia da iniciativa das crianças em favor da paz, fogo de artilharia foi lançado sobre os bairros controlados pelo exército sírio, provocando mortos e feridos.

“Há semanas – refere à Agência Fides o Bispo caldeu de Aleppo, Dom Antoine Audo SJ – estamos de novo em uma situação de terror generalizado, mesmo que se procure manter abertas instituições públicas, como a universidade”.

“Dos bairros controlados pelos rebeldes – continua o prelado – saem a cada dia tiros com armas sofisticadas, que semeiam morte, ainda que os rebeldes não tenham aviões. Somente entre os cristãos, nas últimas semanas, foram mais de vinte mortos”.

“Mas daquilo que acontece conosco – denuncia Dom Audo – a mídia internacional não fala. Para nós que estamos aqui, todo o sistema midiático global parece manobrado por interesses geopolíticos que manipulam a informação. Tudo torna-se pretexto de propaganda. E se continua a esconder o papel e as operações em curso por países como a Turquia, o Catar e a Arábia Saudita”.

(je/gv)

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Falece aos 81 anos, Dom Xu Jiwei, Bispo da Diocese de Zhejiang

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Pequim (RV) –  Dom Antonio Xu Jiwei, Bispo da Diocese de Linhai (Taichow), Província de Zhejiang (China Continentale), faleceu na noite de domingo, 23 de setembro, aos 81 anos. Ele enfrentava vários problemas de saúde e nos meses passados sofreu um AVC e sucessivamente passou por problemas causados por uma infecção pulmonar.

O prelado nasceu em 2 de abril de 1935 em Shangai. De 1948 à 1958 estudou nos Seminários de Ningbo e de Shangai. Em 1960 foi preso e condenado a cinco anos de prisão, depois submetido a trabalhos forçados. No mesmo período, lhe foi designado o cargo de professor em uma escola secundária. Em 1985 foi retirada a condenação precedente, o que permitiu que retornasse ao Seminário de Shangai para dar continuidade a seus estudos teológicos. Aos 50 anos, em 21 de novembro de 1985, foi ordenado sacerdote. Permaneceu no mesmo Seminário de Shangai como formador.

Em 1987 voltou à sua Diocese de origem, em Ningbo. Em 1999 assumiu o cargo de Administrador Diocesano e Pároco de Shijiang, na Diocese de Linhai (Taizhou). No mesmo ano, a Santa Sé o nomeou Bispo de Linhai (Taizhou), Diocese que estava vacante desde 1962. Por diversos motivos a sua consagração episcopal ocorreu 20 anos mais tarde, em 10 de julho de 2010, sendo presidida por Dom Giuseppe Li Mingshu, Bispo de Qingdao, com a participação de outros quatro Bispos legítimos.

Durante os anos de seu ministério, Dom Xu Jiwei mostrou-se um Pastor prudente e zeloso, animado por um profundo sentimento de comunhão e de fidelidade ao Successor de Pedro e com a Igreja universal, sempre preocupado em dar uma adequada formação ao clero local.

Nos seis anos de ministério episcopal, fooram ordenados cerca da metade dos atuais sacerdotes da sua comunidade diocesana, sendo alguns deles enviados ao exterior para aprofundar a própria formação.

Os funerais do Bispo Xu, aos quais tomaram parte milhares de fieis, foram realizados em 29 de setembro.

(JE)

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Entrevistas



Pe. Lenin: esporte para todos, algo desafiador

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Cidade do Vaticano (RV) - Concluiu-se nesta sexta-feira (07/10), no Vaticano, a Conferência Mundial sobre Fé e Esporte, intitulada “O esporte a serviço da fé”. 

Silvonei José conversou com o Pe. Leandro Lenin Tavares que coordenou o centro inter-religioso das Olimpíadas e Paraolimpíadas realizadas no Rio de Janeiro, em agosto e setembro, deste ano. O sacerdote participou da conferência, no Vaticano.

(MJ/SP)

 

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Formação



Futuro Secretário-geral da ONU é o português Guterres

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Nova York (RV) - O Conselho de Segurança das Nações Unidas realizou uma votação formal nesta quinta-feira (07/10) e confirmou o nome de Antônio Guterres como candidato ao cargo de novo secretário-geral da ONU para o período de 1 de janeiro de 2017 a 31 dezembro de 2021. 

O presidente da Assembleia Geral, Peter Thomson, deverá agora encaminhar o nome de Antônio Guterres para votação final na Assembleia Geral. 
Guterres foi primeiro-ministro de Portugal e alto comissário da Agência da ONU para Refugiados, Acnur, durante 10 anos.

Na Itália, em visita oficial, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, parabenizou Guterres.  

Escolha esplêndida

Ban afirmou que conhece Guterres "muito bem" e declarou considerá-lo uma "escolha esplêndida".

O secretário-geral citou o "serviço extraordinário" de Guterres como alto comissário da ONU para Refugiados onde, segundo Ban, ele mostrou "profunda compaixão pelas milhões de pessoas que foram forçadas a fugir de suas casas".

Portugal

Para Ban, a "experiência de Guterres como primeiro-ministro de Portugal, seu amplo conhecimento de assuntos globais e sua inteligência lhe servirão bem na liderança das Nações Unidas em um período crucial".

O secretário-geral citou ainda a garantia de uma "transição suave" e lhe desejou sucesso.

Mulheres e meninas

O chefe da ONU declarou ainda ter certeza se que Guterres carregará a tocha com toda a variedade de desafios, do fortalecimento das operações de paz à realizada do desenvolvimento sustentável, defesa dos direitos humanos e alívio do sofrimento humano.

Para Ban, como o nono homem a servir como secretário-geral, Guterres tem uma responsabilidade especial para incluir: apoiar a autonomia das mulheres e meninas do mundo.

"Há muito trabalho pela frente", disse Ban Ki-moon, prometendo continuar a "trabalhar duro em todas essas frentes até o último minuto do último dia de seu mandato".

Congratulações do ACNUR

Em Genebra, na Suíça, O ACNUR congratulou com satisfação a indicação do Conselho de Segurança da ONU de seu ex-Alto Comissário como o próximo Secretário Geral das Nações Unidas.

"António Guterres é, acima de tudo, um incansável defensor dos refugiados, dos deslocados internos e dos apátridas, defendendo seus direitos tanto no campo quanto nos mais altos níveis políticos. Ele enfatizou a importância de encontrar soluções inovadoras para ajudá-los a viver com segurança e ter uma vida mais digna, assim como também exerceu pressões pelo fim dos conflitos que fizeram com que tantas pessoas deixassem suas casas", disse o atual Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi.

Biografia

Nascido em 30 de abril de 1949, em Lisboa, Guterres formou-se no curso de Engenharia Eletrotécnica. Em 1974, entrou no Partido Socialista português, após a Revolução dos Cravos, que marcou o fim de cinco décadas de ditadura. Em 1976, o ex-premiê foi eleito deputado durante as primeiras eleições democráticas. Entre 1992 e 2002 assumiu o cargo de secretário-geral do Partido Socialista e, de 1995 a 2002, tornou-se primeiro-ministro de Portugal.
Casado e com dois filhos, Antônio Manuel de Oliveira Guterres chega ao cargo de secretário-geral da ONU aos 67 anos, depois de uma campanha iniciada em fevereiro, na qual teve apoio de diversos partidos, inclusive do próprio presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Com vasta experiência política dentro e fora do país, o ex-primeiro-ministro foi desde o primeiro momento o candidato que obteve mais apoio do Conselho de Segurança. A candidatura de Guterres recebeu treze votos a favor, duas abstenções e nenhum veto.

(CM-ONU-Agências)

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Atualidades



Ação Católica agradece ao Papa por Sínodo de 2018 dedicado aos jovens

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Roma (RV) - Como jovens da Ação Católica, estamos felizes com a escolha de dedicar a próxima assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos de outubro de 2018 ao tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. São palavras de agradecimento da Ação Católica Italiana dirigidas ao Papa Francisco. 

Santo Padre, mais uma vez lhe somos gratos por ter escolhido colocar a nossa geração no centro da atenção e do cuidado de toda a Igreja, lê-se na nota publicada esta sexta-feira (07/10).

Obrigado pela confiança em nós depositada, convidando-nos a ser nós mesmos, a “não deixar-nos anestesiar a alma”, a “não deter-nos na superfície das coisas”, a não resignar-nos e a apostar alto, sem jamais ceder ou renunciar aos grandes ideais que certamente cada um de nós traz no coração, acrescenta a nota.

“A Ação Católica sempre teve a peito a maturação na fé e na humanidade dos jovens e busca acompanhá-los vivendo as alegrias e as provações, os desafios e as dificuldades que a vida de todos os dias apresenta, mediante um cotidiano discernimento vocacional, graças ao qual descobrir o desígnio de amor que Deus tem para a nossa vida e custodiar a nossa felicidade.”

Por fim, os jovens da Ação Católica agradecem a Francisco porque como comunidade cristã – afirmam – “nos está chamando a redescobrir a arte do cuidado e do acompanhamento, a fim de que cada um possa concretamente ser pessoa de esperança e coragem, e, portanto, “bênção para toda a família humana”.

Aguardamos o Sínodo – concluem – e estamos prontos para viver o tempo enriquecedor que nos aguarda, em preparação, durante e após sua realização. Que a graça seja partilhada e multiplicada! (RL)

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Rio celebra 85 anos do Cristo Redentor

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Rádio Vaticano (RV) – O Rio de Janeiro se prepara para celebrar os 85 anos do Cristo Redentor no próximo dia 12 de outubro.

Em entrevista à Rádio Vaticano, o reitor do Santuário do Corcovado, Padre Omar Raposo, explicou como a data será marcada. 

“Teremos uma grande missa que será presidida pelo Cardeal Tempesta com a presença de um coral de 85 vozes oriundas a Argentina, da antiga igreja do Cardeal Bergoglio, do mesmo regente, inclusive com antigos paroquianos do Papa que estarão presentes. Teremos bênçãos plurilíngues a cada hora para o visitantes, além do tradicional bolo feito por senhoras de projetos sociais ligados à igreja”, afirmou.

História

Inaugurado em 12 de outubro de 1931, a imagem é símbolo do Rio de Janeiro e cartão de visita do Brasil no mundo inteiro.

A construção do Cristo movimentou a então capital do Brasil por uma década.

A ideia, todavia, nascera no final do século XIX, de um padre francês que sugeriu à Princesa Isabel que a imagem fosse construída no alto do Corcovado.

Somente na década de 1920, com os 100 anos da independência, o projeto começou a ser realizado pelo arquiteto francês Paul Landowski.

As peças do Cristo foram enviadas de Paris ao Rio de Janeiro: 5 anos de projeto e mais 5 para a execução da obra.

“O Cristo Redentor é o símbolo máximo da expressão psicossocial do povo brasileiro. Quando a gente pensa no Cristo, a gente pensa no afeto, no símbolo que é capaz de integrar. Representa o acolhimento cristão, os braços abertos que fazem, de fato, acreditar em um mundo melhor. Braços abertos ao futuro, braços abertos às diferenças, braços abertos ao perdão, ao amor. É isso que queremos comunicar a partir destes 85 anos”, finalizou Padre Omar.

(sp)

 

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Presidente da Colômbia recebe o Nobel da Paz

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Rádio Vaticano (RV) – O Prêmio Nobel da Paz 2016 foi concedido ao Presidente colombiano Juan Manuel Santos na manhã da sexta-feira, (07/10). 

O valor da condecoração é de 8 milhões de coroas suecas, aproximadamente R$ 3,5 milhões.

“O Comitê Nobel norueguês deseja encorajar todos aqueles que estão lutando para alcançar paz, reconciliação e justiça na Colômbia após 50 anos de guerra civil que matou mais 220 mil colombianos e deixou mais de 6 milhões de deslocados", anunciou o Comitê.

Santos e Rodrigo “Timochenko” Londono Echeverri, das FARC, uniram-se para salvar o árduo acordo de paz após o lobby da oposição para a derrota no referendo de domingo.

O cessar-fogo permanece, mas Santos, que usa seu mandato para deixar um legado de paz, advertiu que a Colômbia se encontra em um “limbo muito perigoso”.

Reação

Em sua conta no Twitter, o presidente escreveu: "Esta honrosa distinção não é para mim, é para todas as vítimas do conflito. Juntos ganharemos o prêmio mais importante de todos: a paz". 

(rB)

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