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Sumario del 20/10/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Entrevistas

Papa e Santa Sé



Papa: As mulheres tenham mais espaço para a paz no Oriente Médio

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Cidade do Vaticano (RV) - Ampliem-se “os espaços da presença das mulheres e se intensifiquem o seu trabalho na busca de oportunidades de encontro, de conhecimento e de diálogo e o comum compromisso pela edificação de um futuro de prosperidade e paz”. É o desejo do Papa Francisco em um telegrama assinado pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, endereçado aos participantes da Segunda Conferência com as mulheres do Oriente Médio e do Mediterrâneo, sobre o tema “Mulheres agentes de paz para uma cultura do encontro e do diálogo”.

O encontro está em andamento na cidade de Bari, sul da Itália, promovido pela União Mundial das Organizações Femininas Católicas junto com o Fórum Internacional da Ação Católica Italiana, no contexto do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.

O Papa, lê-se no telegrama, convida todos “ao generoso exercício das obras de misericórdia corporais e espirituais” e “saúda cordialmente todas as mulheres presentes, especialmente as provenientes do Oriente Médio e dos países marcados por conflitos sociais, pela pobreza e pelas discriminações”. (SP)

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O Papa recebe o Presidente do Burkina Faso: ao centro a reconciliação nacional

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência no Palácio Apostólico, no Vaticano, o Presidente de Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré. Durante o encontro, de acordo com uma nota da Sala de Imprensa do Vaticano, foram destacadas as boas relações existentes entre a Santa Sé e Burkina Faso, sublinhando, entre outras coisas, “a importante contribuição que a Igreja oferece nos sectores da educação e da saúde”. Neste contexto, continua a nota, “foi expresso o desejo de que as relações bilaterais possam ser consolidadas graças também aos instrumentos jurídicos previstos no direito internacional”.

Falou-se ainda sobre “a importância da reconciliação nacional, do respeito e da colaboração entre os vários grupos religiosos, e sobre o tema dos jovens e do desemprego”. Finalmente, conclui o comunicado da Sala de Imprensa, “houve uma troca de pontos de vista sobre algumas questões de interesse internacional, com particular referência aos atuais desafios enfrentados pela região”. (SP)

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Papa aos Agostinianos: sejam criadores de comunhão na misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira (20/10), na Sala Clementina, no Vaticano, os sessenta participantes do 55º Capítulo Geral da Ordem dos Agostinianos Recoletos.   

O Pontífice deu as boas-vindas aos presentes e destacou o lema deste capítulo, uma frase que saiu do fundo do coração de Santo Agostinho: “Toda a nossa esperança está na grandeza da Tua misericórdia. Dai-me o que me ordenas e ordena-me o que quiserdes.”

“Esta invocação nos leva a ser homens de esperança, ou seja, com horizontes, capazes de colocar toda a nossa confiança na misericórdia de Deus, conscientes de que somos incapazes de enfrentar sozinhos com as nossas forças os desafios que o Senhor nos apresenta. Somos pequenos e indignos, porém em Deus está a nossa segurança e alegria. Ele nunca decepciona. É o único que nos leva por caminhos misteriosos com amor de Pai.”

O Papa Francisco destacou que este Capítulo Geral dos Agostinianos Recoletos “quis rever e colocar diante de Deus a vida da Ordem, com seus anseios e desafios para que o Senhor lhes dê luz e esperança. Para buscar a renovação e impulso é necessário voltar-se para Deus e pedir-lhe o novo mandamento que Jesus nos deu: ‘Amem-se uns aos outros. Assim como eu amei vocês’. Pedimos o seu amor para que sejamos capazes de amar”. 

“Olhamos ao passado e damos graças por tantos dons recebidos. Fazemos esta viagem histórica segurando na mão do Senhor, pois é Ele quem nos dá a chave para interpretá-la. Não se trata de fazer história, mas descobrir a presença do Senhor em cada acontecimento, em cada etapa da vida. O passado nos ajuda a voltar ao carisma e saboreá-lo com todo o seu frescor e integridade. Ele também nos dá a possibilidade de analisar as dificuldades que surgiram e como foram superadas a fim de enfrentar os desafios atuais, olhando para o futuro. Este caminho, junto com Jesus, se tornará uma oração de ação de graças e purificação interior.”

O Papa disse ainda que quando o Senhor está no centro de nossa vida tudo é possível e convidou os Agostinianos Recoletos a serem "criadores de comunhão". 

“Somos chamados a criar, com a nossa presença no mundo, uma sociedade capaz de reconhecer a dignidade de cada pessoa e compartilhar o dom que cada um é para o outro. Com o nosso testemunho de comunidade viva e aberta que o Senhor nos ordena, através do sopro do seu Espírito, podemos atender às necessidades de cada pessoa com o mesmo amor com que Deus nos amou. Este é o poder que levamos, não os nossos próprios ideais e projetos; mas a força de sua misericórdia, que transforma e dá vida.”

O Papa convidou os religiosos prosseguirem com espírito renovado o sonho de Santo Agostinho: viver como irmãos “com um só coração e uma só alma” que reflete o ideal dos primeiros cristãos e que eles sejam profecia viva de comunhão neste mundo, para que não haja divisão, conflito e exclusão, mas que reine a concórdia e se promova o diálogo”. 

(MJ)

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Papa: quando as crianças são acolhidas e tuteladas a sociedade melhora

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou uma carta, no último dia 12, ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, dia da Padroeira do Brasil e Dia da Criança. 
 
“Somos capazes de estar com as crianças, de perder tempo com elas? Sabemos escutá-las, defendê-las e rezar por elas e com elas? Ou as transcuramos nos ocupando de nossos interesses?", pergunta Francisco na mensagem enviada por ocasião da Semana Nacional da Infância no Brasil, lida pelo Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, durante a celebração eucarística que abriu, no santuário dedicado à Rainha do Brasil, o Jubileu dos trezentos anos da descoberta da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio  Paraíba do Sul.

Reiterando seu apoio à campanha nacional de Combate ao Trabalho Infantil que se concluiu no último domingo, o Papa recorda que a Semana da Infância, organizada pelo santuário em colaboração com os Tribunais Regionais do Trabalho e a Procuradoria Geral do Trabalho do Estado São Paulo, “tem o objetivo de promover a erradicação do trabalho infantil e oferecer às crianças uma educação de qualidade que lhes garanta um futuro melhor”.    

O Papa afirma na missiva que mantem vivo em seu coração a cerimônia de inauguração, em 3 de setembro passado, nos Jardins Vaticanos, do monumento dedicado à Nossa Senhora Aparecida. 

Voltando a falar sobre a campanha no Brasil o pontífice afirma que "as crianças são um sinal de esperança e um sinal indicador para entender o estado de saúde de uma família, de uma sociedade, e do mundo inteiro. 

“Quando as crianças são acolhidas, amadas, protegidas e tuteladas por uma família sábia, a sociedade melhora e o mundo é mais humano. Por isso devemos renovar sempre o nosso desejo de acolher mais e melhor as crianças", sublinha o Papa Francisco na mensagem.

A carta termina com a esperança de que a campanha de Combate ao Trabalho Infantil possa "frutificar em seus propósitos". Por isso, o Papa invoca a luz do Espírito Santo para que ilumine todos os participantes da iniciativa e através da intercessão de Nossa Senhora Aparecida concede a sua benção apostólica a todos. 

(MJ)

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Papa: rezar para conhecer Jesus; o catecismo não é suficiente

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Cidade do Vaticano (RV) - Para conhecer realmente Jesus precisamos de oração, adoração e reconhecer-nos pecadores. Foi o que disse o Papa Francisco na Missa matutina (20/10) na Casa Santa Marta. O Pontífice destacou que o catecismo não é suficiente para compreender a profundidade do mistério de Cristo. 

Francisco desenvolveu sua homilia partindo da Carta de São Paulo aos Efésios. O Apóstolo dos Gentios, observou ele, pede que o Espírito Santo dê aos Efésios a graça de “serem fortes, robustos”, que faça de modo que Cristo habite em seus corações. Ali está o centro”.

Não se conhece Jesus somente com o catecismo, é preciso rezar

O Papa observou que Paulo “se imerge” no “mar imenso que é a pessoa de Cristo”. Mas como podemos conhecer Cristo?”, questionou Francisco. Como podemos compreender “o amor de Cristo que supera todo conhecimento”?:

“Cristo está presente no Evangelho, lendo o Evangelho conhecemos Cristo. E todos fazemos isso, pelo menos ouvimos o Evangelho quando vamos à Missa. Com o estudo do catecismo: o catecismo nos ensina quem é Cristo. Mas isso não é suficiente. Para ser capaz de compreender qual é a largura, o comprimento, a altura e a profundidadede Jesus Cristo é preciso entrar num contexto, primeiro, de oração, como faz Paulo, de joelhos: ‘Pai, envia-me o Espírto para conhecer Jesus Cristo”. 

Encontrar o Senhor no silênio da adoração

Para conhecer realmente Cristo, “é necessária a oração”. “Paulo não somente reza, adora este mistério que supera todo conhecimento e num contexto de adoração pede esta graça” ao Senhor: 

“Não se conhece o Senhor sem este hábito de adorar, de adorar em silêncio, adorar. Se não estou enganado, creio que esta oração de adoração seja a menos conhecida entre nós, é a que menos rezamos. Perder tempo, permito-me dizer, diante do Senhor, diante do mistério de Jesus Cristo. Adorar. Ali em silêncio, o silêncio da adoração. Ele é o Senhor e eu o adoro”.

Reconhecer-se pecadores para entrar no mistério de Jesus

O Papa disse ainda que “para conhecer Cristo é necessário ter consciência de nós mesmos, ou seja, ter o hábito de nos acusar”, de reconhecer-nos pecadores: 

“Não se pode adorar sem acusar-se a si mesmo. Para entrar neste mar sem fundo, sem margens, que é o mistério de Jesus Cristo, estas coisas são necessárias: Primeira, a oração: Pai, envia-me o Espírito para que Ele me leve a conhecer Jesus. Segunda, a adoração ao mistério, entrar no mistério, adorando. E terceira, acusar-se a si mesmo: Sou um homem dos lábios impuros. Que o Senhor dê esta graça que Paulo pediu para os Efésios também a nós, esta graça de conhecer e merecer Cristo.” 

(BF/MJ)

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Igreja no Mundo



Assembleia da Comece sobre a situação dos pobres na Europa

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Bruxelas (RV) - Realiza-se de 26 a 28 deste mês, em Bruxelas, Bélgica, a assembleia plenária da Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE) que abordará o tema “A situação dos pobres na Europa e as estratégias da UE para desarraigar a pobreza".

Os bispos da COMECE vão se reunir com as associações locais que trabalham com os pobres em Bruxelas. Como em todas as assembleias plenárias, especialistas e altos funcionários da UE conversarão com os bispos sobre esse tema.

O Secretário-Geral da Caritas Europa, Jorge Nuño Maier, apresentará aos bispos da COMECE uma análise sobre a pobreza na UE. Pobreza infantil e estrutural na Europa e Ações da UE na luta contra a pobreza e a desigualdade social farão parte da reflexão dos bispos.  

Após uma releitura do relatório sobre a pobreza elaborado pela COMECE, Eurodiaconia e Caritas Europa, os bispos trabalharão num estudo de uma posição comum sobre a pobreza e as desigualdades sociais na Europa.

(MJ)
 

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Entrevistas



CNBB: o papel da Igreja num Brasil dividido

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Cidade do Vaticano (RV) –  A crise política brasileira foi um dos temas abordados pela presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em visita à sede da Rádio Vaticano nesta quarta-feira (19/10).

O Secretário-Geral, Dom Leonardo Steiner, reitera que a Igreja brasileira é uma Igreja que “sabe ouvir”.  “Recebemos na CNBB os grandes partidos políticos no período da crise. Esta é uma tarefa importante para poder ajudar no diálogo num país tão dividido”, afirmou.

Já o Vice-Presidente da CNBB, Dom Murilo Krieger, faz uma reflexão sobre o atual panorama político brasileiro, analisando de modo especial o resultado das últimas eleições.

Ouça aqui: 

 

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Papa recebe presidência da CNBB: na pauta, alegrias e dores do povo brasileiro

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu nesta quinta-feira (20/10) a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Um dia antes desta audiência, Dom Sérgio da Rocha (Arcebispo de Brasília), Dom Murilo Krieger (Arcebispo de Salvador) e Dom Leonardo Steiner (Bispo Auxiliar de Brasília) visitaram a sede da Rádio Vaticano e concederam uma longa entrevista em que abordaram inúmeros temas da conjuntura eclesial, social e política do Brasil.

O Presidente da CNBB e futuro Cardeal, Dom Sérgio da Rocha, ressaltou o “privilégio” da Conferência Episcopal de ser recebida uma vez por ano pelo Papa para compartilhar com ele a caminhada da Igreja no país e garantiu que Francisco tem um “amor imenso” pelo Brasil.

Quanto à aguardada visita do Papa ao Brasil, Dom Sérgio afirmou que este assunto está na pauta da audiência com o Pontífice, com a renovação do convite por parte da CNBB.

A entrevista é de Silvonei José: 

Rádio Vaticano

Dom Sérgio faz um agradecimento especial à Rádio Vaticano, pois foi através de uma transmissão do Programa Brasileiro que ficou sabendo de seu cardinalato. Confira:

"Eu fui muito feliz, porque a notícia da minha nomeação foi recebida praticamente pela Rádio Vaticano. As pessoas que estavam acompanhando a transmissão da missa no dia 9 de outubro, através da Rádio Vaticano, é que puderam receber esta notícia. Eu sei disso porque os que me repassaram a notícia disseram que tinham ouvido do Papa através dessa transmissão. Por isso, um motivo a mais para agradecer à Rádio Vaticano por essa presença sempre tão permanente na vida da Igreja no Brasil e eu que me sinto cada vez mais devedor do serviço que vocês prestam à Igreja. Através desse serviço que chegou a notícia para mim, chegou através de gente muito querida, mas muito sofrida de uma região lá de Brasília que eu estava visitando. Estava em visita missionária quando chegou a notícia e as pessoas ouviram através da transmissão que a própria Rádio Vaticano estava fazendo. Então, muito obrigado de coração. Que Deus continue abençoando vocês que fazem a Rádio Vaticano e continue abençoando todos aqueles irmãos e irmãs que estão unidos a nós neste momento."

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O Jubileu em São José dos Campos

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Cidade do Vaticano (RV) – Continuamos a nossa conversa sobre o Ano da Misericórdia com o Bispo de São José dos Campos (SP), Dom César Teixeira.  

A diocese assumiu duas obras na área temporal: uma casa de recuperação de pessoas que têm problemas de álcool e droga, e uma casa que oferece atendimento aos portadores de HIV.

Ouçamos o que Dom César disse a Silvonei José.

(MJ/SP)

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