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Sumario del 08/11/2016

Papa e Santa Sé

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Papa e Santa Sé



Papa: "Sede de poder e deslealdade são incompatíveis com o serviço"

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Cidade do Vaticano (RV) - Para servir bem o Senhor, não podemos ser desleais e nem buscar o poder. É a síntese da homilia de Francisco na missa celebrada na manhã da terça-feira (08/11), na Casa Santa Marta. O Pontífice reiterou que não se pode servir Deus e o mundo. 

“Somos servos inúteis”, disse o Papa, reiterando que “todo verdadeiro discípulo do Senhor deve repetir esta afirmação repetir a si mesmo”.

O desejo de poder nos impede de servir o Senhor

Mas quais são, questiona o Papa, os obstáculos que nos impedem de servir o Senhor com liberdade? São muitos, constata com amargura, e “um é a sede de poder”:

“Quantas vezes vimos, até em nossas casas: ‘aqui sou eu que comando!’. E quantas vezes, sem dizê-lo, fizemos ouvir aos outros ‘que aqui eu comando’, não? Mostrar isso... A sede de poder... E Jesus nos ensinou que aquele que comanda se torna como aquele que serve. Ou se alguém quiser ser o primeiro, seja servidor de todos. Jesus reverte os valores da mundanidade, do mundo. E este desejo de poder não é o caminho para se tornar um servo do Senhor, ao contrário: é um obstáculo, um destes obstáculos que rezamos ao Senhor para que afaste de nós”.

Não à deslealdade de quem quer servir Deus e o dinheiro

O outro obstáculo, prossegue Francisco, se verifica “também na vida da Igreja”, e é “a deslealdade”. E isto – adverte o Papa, acontece “quando alguém quer servir o Senhor enquanto serve outras coisas que não são o Senhor”.

“O Senhor nos disse que nenhum serviço pode ter dois patrões. Ou serve Deus ou serve o dinheiro. Foi Jesus que o disse. E este é um obstáculo: a deslealdade; que não é o mesmo de ser pecador. Todos somos pecadores e nos arrependemos disso, mas ser desleais é fazer jogo duplo, não? Jogar à direita e à esquerda, jogar com Deus e jogar com o mundo, não? Isto é um obstáculo. Aquele que tem sede de poder e aquele que é desleal dificilmente podem servir ou serem servos livres do Senhor”.

Estes obstáculos, a sede de poder e a deslealdade, retoma Francisco, “tiram a paz e te causam um tremor no coração que não deixa em paz, mas sempre ansioso”. E isto, reitera, “nos leva a viver naquela tensão da vaidade mundana... viver para aparecer”. 

O serviço de Deus é livre, nós O servimos como filhos, não como escravos

Quanta gente “vive somente para ser vitrina, para aparecer, para que digam: 'Ah, como ele é bom...', tudo pela fama. Fama mundana”. E assim, - é a sua advertência -, “não se pode servir o Senhor”. Por isso, - acrescenta -, “pedimos ao Senhor para remover os obstáculos para que com serenidade, seja do corpo, seja do espírito”, possamos “dedicar-nos livremente ao seu serviço”:

“O serviço de Deus é livre: nós somos filhos, não escravos. E servir Deus em paz, com serenidade, quando Ele mesmo tirou de nós os obstáculos que tiram a paz e serenidade, é servi-Lo com a liberdade. E quando servimos o Senhor com liberdade, sentimos a paz ainda mais profunda, não é verdade? Da voz do Senhor: 'Oh, vem, vem, vem, servo bom e fiel’. E todos nós queremos servir o Senhor com bondade e fidelidade, mas precisamos de sua graça: sozinhos não podemos. E por isso, pedir sempre esta graça, que seja Ele a remover esses obstáculos, que seja Ele a nos dar essa serenidade, essa paz do coração para servi-Lo livremente, não como escravos: mas como filhos”.

“Liberdade no serviço”. Francisco evidencia assim que também quando o nosso serviço é livre, devemos repetir que “somos servos inúteis” conscientes de que sozinhos não podemos fazer nada. “Somente - afirma - devemos pedir e dar espaço para que Ele faça em nós, e Ele nos transforme em servos livres, em filhos, não em escravos. Que o Senhor - é a invocação do Papa - nos ajude a abrir o coração e deixar trabalhar o Espírito Santo, para que remova de nós esses obstáculos, especialmente o desejo de poder que faz tanto mal, e a deslealdade, a dupla face de querer servir Deus e o mundo”. “E assim - concluiu – nos dê essa serenidade, essa paz para poder servi-Lo como filho livre, que no final, com muito amor, Lhe diz: 'Pai, obrigado, mas o Senhor sabe: eu sou um servo inútil”.

(CM/SP)

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Jubileu dos socialmente excluídos: o Papa é amigo deles

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Ciade do Vaticano (RV) - Os pobres serão os protagonistas, no Vaticano, no próximo fim de semana, no contexto do Jubileu das pessoas socialmente excluídas.

 
  
Na próxima sexta-feira (11/11), eles se encontrarão com o Papa Francisco na Sala Paulo VI. No dia seguinte, sábado (12/11), participarão da audiência jubilar na Praça São Pedro, e no domingo (13/11), da missa do Jubileu das pessoas socialmente excluídas presidida pelo Papa Francisco, na Basílica de São Pedro. 

Os excluídos são o fruto da “cultura do descarte” que o Papa Francisco denuncia desde o início de seu pontificado. São os desfavorecidos, os sem-teto, os pobres, privados de tudo, começando de sua dignidade. Francisco os acolherá no Jubileu a eles dedicado que pretende ser uma mensagem direta a todos que olham para as pessoas excluídas com repugnância e desconfiança.

Em vista desse jubileu, realizou-se nesta terça-feira (08/11), a coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé que contou com a presença do porta-voz da Associação francesa “Irmão”, François Le Forestier, e do representante da Comunidade de Santo Egídio, Carlo Santoro. 

Entrevistado pela nossa emissora eis o que disse Santoro a propósito do  Jubileu das pessoas socialmente excluídas.

Santoro: “São as pessoas que encontramos aqui em Roma todas as noites, há vários anos. Aquelas que o Papa chama de ‘os descartados’. Muitas vezes a tentativa é a de evitar vê-los, enquanto a nossa tarefa é a de fazer esta cidade mudar de mentalidade. Desejamos também que, a partir de agora, com este Ano da Misericórdia, visto que o inverno e o frio se aproximam, sejam abertos dormitórios e lugares de acolhimento da parte de instituições e também de entidades e associações.”

Quantas serão as pessoas presentes no Jubileu com o Papa Francisco?

Santoro: “Esperamos algumas centenas aqui em Roma. O problema é que nem sempre é fácil alcançar os romanos. Mas, digo que a resposta que vi até agora foi positiva. Há uma grande expectativa em relação ao Papa. Os excluídos sabem que o Papa é um grande amigo e que fez muitas coisas por eles. Este é o comportamento ao qual todos somos chamados: olhar as pessoas nos olhos, dar-lhes a mão, pois muitas vezes em nós prevalece o individualismo e a nossa pouca vontade de encontrar pessoas tão diferentes de nós. Na realidade, tornando-se amigo dos pobres se descobre quanto eles sejam parecidos conosco e quanto cada um de nós poderia se tornar pobre numa sociedade tão absurda em que se você não for mais produtivo é deixado de lado. Como diz o Papa, quantas vezes aconteceu que um idoso morreu de frio na rua e ninguém percebeu. Morreu no anonimato, sem funeral. Isso não faz notícia. Neste mundo deve ser recuperado este sentido forte que pode ser salvo somente pela Misericórdia que este ano nos foi inculcada e inspirada em relação aos ‘descartados’, como diria o Papa. Acredito que o discurso sobre o descarte deve ser ainda muito, muito compreendido.”

Como Comunidade de Santo Egídio vocês viram uma mudança na percepção dos outros em relação a estas pessoas, graças à mensagem do Papa Francisco?

Santoro: “Absolutamente sim. Nesses dois, três anos que o Papa não perdeu a ocasião de falar dos pobres, deste amor pelos pobres que salva todos nós, vimos sempre mais o nascimento de grupos espontâneos, assim como de pessoas individuais, que iniciam a falar, a ajudar, a se fazer próximo das pessoas que vivem nas ruas. Este é um fenômeno em crescimento. Espero que esta onda boa que veio do Papa continue. Este seu amor, o colocar os pobres no centro da Igreja. Acredito que a ideia do Papa seja que cada um de nós pode fazer alguma coisa pelos pobres, mesmo se for pouco. Acredito que a Igreja e todos nós que fazemos parte dela somos chamados a ajudar os pobres que encontramos pelas ruas. Ninguém pode ficar de fora, cada um deve assumir sua própria responsabilidade.”

Eles têm algum pedido para fazer ao Papa? 

Santoro: “O Papa nos ensina sempre que todo ser humano não tem problema somente material. Muitas vezes nos esquecemos que fazem parte da Igreja e que possuem também necessidades espiritais. Acredito que em relação ao Papa a expectativa seja de caráter espiritual. Penso que o Papa sabe tocar os corações dos pobres quando diz: “Vocês são importantes para nós Igreja”. Temos ainda de compreender muito o que significa ser pobre.” 

(MJ)

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Cardeal Filoni enaltece espírito missionário da Igreja na Zâmbia

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Lusaka (RV) - Concluída sua visita pastoral à República de Malauí, o prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, chegou na tarde desta segunda-feira (07/11) à República de Zâmbia, encontrando em Lusaka a Conferência episcopal do país do centro-sul da África. 

O purpurado transmitiu a saudação e a bênção do Papa Francisco e, como prefeito do dicastério missionário, agradeceu aos bispos pelo compromisso e dedicação na evangelização, refere a agência Fides.

Recordado o trabalho pastoral dos primeiros missionários

“Que alegria estar aqui durante a celebração do Jubileu de vocês pelos 125 anos do catolicismo na Zâmbia, iniciado em agosto passado! Queridos irmãos, vocês seguem as pegadas dos grandes missionários que tão corajosa e desinteressadamente trabalharam para levar a Boa Nova  a esta terra abençoada.”

Em seguida, citou o trabalho incansável de Pe. Van Oosten e de seus coirmãos, que apesar da malária e das míseras condições de vida, fundaram a primeira missão, e o primeiro bispo consagrado na Zâmbia, Dom Joseph Dupont. Depois deles, muitos homens e mulheres prosseguiram a obra de evangelização até hoje.

“Queridos irmãos, cada um de vocês deve continuar assumindo a responsabilidade pessoal de evangelizar”, exortou o prefeito de Propaganda Fide, dizendo-se feliz por saber que “a Igreja na Zâmbia é ainda caracterizada por um forte espírito missionário.”

Apoiar “o santuário da vida” que é a família

Em seu discurso, o purpurado evidenciou a importância da Exortação apostólica “Evangelii Gaudium” do Papa Francisco, evocou o que disse o Papa aos bispos da Zâmbia por ocasião de sua visita “ad Limina” de 2014 e reiterou a atualidade do Decreto conciliar “Ad gentes”.

Após ter ressaltado o dever comum de todo batizado de ser testemunha de Cristo, e o dever particular do bispo, de ser o animador e o coordenador da atividade missionária em sua diocese, suscitando o compromisso de todos os batizados, o cardeal frisou que “o caminho da evangelização não é fácil”.

“Como em outras partes do mundo, também aqui vocês se encontram diante de desafios particulares que concernem às ameaças contra a vida da família e os valores do Evangelho a ela relacionados”, prosseguiu.

Em seguida, exortou os bispos a continuar apoiando “o santuário da vida” que é a família, com paciência e firmeza, ademais, “a paciência missionária contribuirá também a promover uma cultura de diálogo, da qual o Papa Francisco tanto fala, tão necessária a nível social e político aqui na Zâmbia”.

Promoção da pastoral vocacional e do uso de rádio e Tv

Em seguida, o Cardeal Filoni encorajou os bispos sobre alguns aspectos particulares. Em primeiro lugar, cumprimentou-os pelo uso do rádio para difundir o Evangelho e pelas recentes iniciativas concernentes também à televisão.

Ademais, recomendou a promoção das vocações sacerdotais acompanhada de um sério discernimento e de uma adequada formação nos seminários, graças à guia de sacerdotes que tenham profundos dotes humanos, espirituais e pastorais.

“Nessa perspectiva, felicito-os pelos esforços feitos, com a ajuda da Pontifícia Obra de São Pedro, para formar adequadamente seus sacerdotes para este importante trabalho”, destacou.

Importância de manter a comunhão fraterna

O purpurado chamou a atenção dos bispos da República de Zâmbia para as “tentações da desconfiança e do ceticismo causadas pelas diferenças culturais”, evidenciando a importância de buscar e manter a comunhão fraterna, importante para a unidade do povo de Deus e da sociedade em geral.

Por fim, exortou-os a fazer-se amorosamente próximos de todos aqueles aos quais o Senhor lhes confiou, em particular, aos sacerdotes, a promover a vida religiosa e a estar disponíveis aos leigos, “que são parte integrante do trabalho de evangelização da Zâmbia”. (RL)

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Festival de Música e Arte em homenagem a Madre Teresa

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Roma (RV) - Dedicada à Santa do Ano da Misericórdia, Madre Teresa de Calcutá, a décima quinta edição do Festival Internacional de Música e Arte Sacra, acontece entre os dias 16 e 21 de novembro, em Roma. Realizado tradicionalmente nas basílicas e igrejas da capital itaiana, o evento deve acolher 800 artistas do mundo inteiro. Presença confirmada da Filarmônica de Viena e estreia da Orquestra do Teatro ala Scala de Milão, regida por Christoph Eschenbach.

“A presente edição do Festival tem um grande significado, não só pelo fato de Madre ter sido a personificação da misericórdia do século passado, mas também porque será no futuro", diz o Cardeal Angelo Comastri, Arcipreste da Basílica Papal de São Pedro. acrescentando que Madre Teresa também amava muito a música, pois quando era jovem, integrou o coral da sua paróquia em Skopje, na Macedônia.

Serão 10 eventos, com 21 solistas e 7 maestros. A programação inicia no dia 16 de novembro na Basílica de São Pedro com apresentação da orquestra  Filarmônica  japonesa dell'Illuminart, regida por Tomomi Nishimoto, que apresentará a obra de Mozart, “Messa dell’Incoronazione K317”. No dia 18 de novembro, a apresentação será em memória das vítimas do terremoto que atingiu o centro da Itália. Três corais alemães e russos, sob regência de Leo Kraemer, apresentarão a “Missa da Requiem K 626”, também de Mozart, na Igreja de Santo Inácio de Loyola.

O Festival deste ano tem a presença confirmada de duas grandes atrações de Viena: O famoso coral dos pequenos cantores “Wiener Sangerknaben” e a esperada e já tradicional Orquestra Filarmônica de Viena. Na noite de 19 de novembro, a Basílica de São Paulo Extramuros vai oferecer duas raridades: a primeira versão do “Stabat Mater” de Boccherini e o “Concerto para dois violinos em ré menor BWV 1043”, de Bach.

Na mesma Basílica, na noite de 20 de novembro, dia do encerramento solene do Jubileu da misericórdia, haverá a apresentação do coral e orquestra do Teatro alla Scala, de Milão, com músicas de Puccini e Mozart. Conforme o Diretor musical do Teatro, Daniel Borniquez, a apresentação foi escolhida pelo Maestro Christoph Eschenbach. "Nós tentamos realizar um programa que fosse inédito para o próprio Festival. A obra “La Messa di Gloria per soli, coral a 4 vozes e orquestra”, de Puccini, ainda não havia sido apresentada durante os quinze anos de festival. Fizemos uma pesquisa e escolhemos as atrações para que o fechamento fosse à altura do evento do Jubileu. Vamos encerrar o concerto com  a 'Ave Verum Corpus', oração que o Mestre Eschenbach dedica a este evento.

Entusiasmado pela décima quinta edição, o Fundador e Diretor do Festival, Hans-Albert Courtial, avalia que cada concerto é uma preciosidade: “Nós começamos na Basílica de São Pedro, até a Basílica de São Paulo Fora dos Muros - em todas as igrejas – até a Igreja de Santo Inácio. Podemos realmente dizer que, sob o aspecto artístico e espiritual, cada um destes concertos é uma maravilha”.

Duas as novidades para os próximos anos: Haverá o tour dos Wiener, que partirá de Roma em 2018 e até 2024 levará pela Europa o ciclo sinfônico de Bruckner em comemoração aos duzentos anos do nascimento do compositor austríaco; e sobretudo a festa pelos 500 anos da Reforma luterana quando chegarão a Roma, em 2017, os melhores corais das igrejas cristãs.

Para o Cardeal Angelo Comastri, a música ajuda a criar unidade: "Nossa música nasce da fé; e é a fé que canta, é a música que ajuda a oração. Quando a Europa estava unida pela fé, era Europa; hoje está dividida, unida apenas por finanças: esta não é a Europa ", desabafou. (LV)

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Jubileu: o fechamento das Portas Santas nas Basílicas papais

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Cidade do Vaticano (RV) - No domingo, 20 de novembro, solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, o Papa Francisco presidirá, às 10h locais, na Basílica de São Pedro, à missa de conclusão do Ano Santo da Misericórdia.

As Portas Santas de todas as dioceses do mundo serão fechadas na semana precedente. Em Roma, o rito será celebrado no sábado, 12 de novembro, às 11h locais, no Albergue “Don Luigi Di Liegro”, e às 18h, no “Santuário Nossa Senhora do Amor Divino em Castel di Leva”.

No domingo, 13 de novembro, nas outras três basílicas papais. Os legados pontifícios para o fechamento das Portas Santas em São Paulo Fora dos Muros e Santa Maria Maior, cujo rito será celebrado pelos respectivos arciprestes: o Cardeal James Michael Harvey, que às 17h locais celebrará a missa e presidirá ao rito em São Paulo Fora dos Muros, e o Cardeal Santos Abril y Castelló, às 18h, em Santa Maria Maior.

No que diz respeito à Basílica de São João de Latrão – Catedral de Roma -, a missa e o rito de fechamento serão presididos, às 17h30 locais do domingo, dia 13, pelo cardeal vigário Agostino Vallini.

A cerimônia prevê o fechamento do batente da Porta Santa, já a reposição da coiceira será feita posteriormente: na parede, na parte interna da nave, a ser depois coberta por uma lápide, será murada a ‘capsa’, a caixa de zinco contendo a notificação de fechamento da Porta, a chave e, segundo a tradição, algumas medalhas e moedas do ano corrente.

Será também o vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, quem presidirá, no sábado, dia 12, à missa de conclusão do Jubileu no Albergue da Caritas diocesana e no Santuário do Amor Divino.

No que tange à Porta Santa da Caridade do Albergue “Don Luigi Di Liegro”, próximo da Termini, estação ferroviária da capital, a liturgia terá início às 11h locais, com a participação dos assistidos pelo centro caritativo, de voluntários e dos agentes de todos os centros de acolhimento da Caritas Roma.

Aberta em 18 de dezembro de 2015 pelo Papa Francisco – a primeira na história dos Jubileus não sendo de basílicas, catedrais ou igrejas –, a Porta Santa da Caridade encontra-se na entrada principal do refeitório, tendo acima um mosaico realizado pelo jesuíta Pe. Marko Ivan Rupnik, representando o ícone do Ano Santo da Misericórdia.

Durante estes 11 meses, mais de 12 mil peregrinos a atravessaram após ter rezado e realizado um serviço de voluntariado: pessoas provenientes não somente de paróquias, associações e movimentos eclesiais, mas também de Igrejas distantes como Cingapura, Índia, Taiwan, EUA, Chile, Peru, Canadá, Bolívia, Geórgia, França, Grã-Bretanha e Suíça.

Ainda no sábado, às 18h locais, o Cardeal Vallini presidirá à missa na paróquia “Santuário de Nossa Senhora do Amor Divino em Castel di Leva”. (RL)

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Igreja no Mundo



O coroinha muçulmano com o Papa: juntos podemos rezar uns pelos outros

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Cidade do Vaticano (RV) - "Se os Pontífices vão rezar nas mesquitas, por que eu não deveria fazê-lo no Vaticano? Eu continuo muçulmano, mas juntos podemos rezar uns pelos outros, pela paz, pelo mundo. E eu, no domingo, fiz isto".

Na Missa por ocasião do Jubileu dos Encarcerados, celebrada no domingo na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco foi assistido por Issam, o primeiro muçulmano a usar as vestes de Ministrante. Auxiliou o Papa a vestir os paramentos para a Solene Celebração, entrou em procissão e tomou seu lugar aos pés do altar. E o fez com grande naturalidade.

"Qual a dificuldade em entender?", questiona, como resposta sobre o possível medo em ser mal interpretado. "Acredito no diálogo e no respeito. Pedi ao Santo Padre para rezar por mim, pela minha família, por nós detentos. Ele me pediu o mesmo".

Issam é um detento da Casa Penal de Busto Arsizio. Oito dos apenados foram escolhidos para desenvolver o Serviço Litúrgico, junto a outros provenientes das Prisões de Brescia e de Ucciardone de Palermo.

"Quando do Vaticano me pediram para encontrar detentos para esta tarefa - conta o Capelão de Busto Arsizio, Padre Silvano - avisei que havia um jovem muçulmanos que mostrou-se disponível e me responderam que seria confiado a ele um gesto importante". Issam, assim,  foi encarregado de lavar as mãos de Bergoglio na Sacristia e foi o único a permanecer sozinho com ele antes da Missa.

"Por que quis fazê-lo? Para fazer entender que nós muçulmanos somos diferentes daquilo que alguns querem fazer acreditar que somos. Nós somos pela paz", afirmou.

O único pedido do marroquino, foi o de levar consigo na viagem da prisão até o Vaticano o próprio tapete para a oração. Fez uso dele antes de chegar na Basílica e novamente na parte da tarde. "Eu continuo muçulmano - afirma - mas acredito no diálogo e no respeito". Quando disse isto ao Papa, ele o abraçou e o beijou.

Como dom, em nome de todos os detentos de Busto Arsizio, Issam entregou ao Papa a chave de São Pedro feita de chocolate por um confeiteiro da prisão. Queria ter contado a sua história, mas não houve tempo para tal, pois os 34 anos de Issam são densos de acontecimentos tumultuados, como a travessia do Mar Mediterrâneo a  partir da Líbia, em meio a outros refugiados. Passaram-se vinte anos desde então.

O jovem, vindo do Marrocos para encontrar os irmãos que se formaram e na Itália e haviam encontrado um trabalho, perdeu-se na droga e no álcool. "Parece estranho dizer - relata - mas na prisão me salvaram. Fui preso há seis anos por uma série de crimes e restam quatro anos para descontar  a pena. Por trás das grades fortaleci minha fé muçulmana que tinha desde pequeno e isto me transformou: agora estudo, não me drogo mais, não bebo e encontrei a minha paz interior".

Issam foi confundido até mesmo com um terrorista. "Há dois anos  - conta - morreu a minha mãe e na prisão me pediram para recitar uma oração durante a cerimônia pelo fim do Ramadã. Quando acabei, todos elevaram as mãos ao céu. Quem nos observava, pensou que eu queria rebelar as pessoas. Obviamente não foi assim".

Tanto que no domingo Issam estava próximo ao Papa: "As suas palavras me tiraram o fôlego - confessa. Ele rezou por  nós detentos. Sentimos de não sermos mais os últimos, os excluídos".

(je/la reppublica)

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Diálogo católico-luterano prossegue na Lateranense

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Cidade do Vaticano (RV) - "A participação do Papa na comemoração conjunta luterano-católica dos 500 anos da Reforma, realizada em Lund, na Suécia, foi um momento de grande significado simbólico. Sou agradecido ao Pontífice por este seu gesto que não é um fato isolado, mas resume e ressalta um percurso ecumênico feito há anos". 

Assim expressou-se o Prof. Lothar Vogel,  Pastor e teólogo luterano, docente de História do cristianismo na Faculdade Valdense de Teologia de Roma. O estudioso faz parte do "Grupo de Pesquisa Interconfessional e Interfaculdades sobre Espiritualidade da Reforma", instituído junto à Pontifícia Universidade Lateranense e dirigido por Monsenhor Pino Lorizio, docente de Teologia Fundamental no mesmo Ateneu.

"A comemoração realizada na Suécia - explica Mons. Lorizio - teve como objetivo purificar a memória, porque, obviamente, a divisão dilacerante causada pela Reforma de Lutero, em 1517, é uma ferida com a qual não podemos nos alegrar. Hoje, o problema da nossa velha Europa é o problema de Deus, mas sobretudo do cristianismo. Neste sentido, se nos perguntarmos como a fé cristã poderia dar novamente uma alma ao continente nos dias atuais, então talvez as divisões confessionais poderiam ser colocadas entre parênteses e estudadas à luz da fé comum em Jesus Cristo".

"O gesto do Papa na Suécia está em perfeita continuidade. João Paulo II com a purificação da memória, o Concílio precedentemente, a viagem de Bento XVI a Erfut, a Declaração Conjunta sobre a Justificação e o Documento "Do Conflito à Comunhão", são todos momentos que o prepararam. O grande passo em frente dado por Francisco nesta viagem foi ter relacionado a questão ecumênica ao tema teológico do Povo de Deus".

"Não considero de forma alguma arbitrária esta escolha do Papa de ir à Lund em uma Igreja luterana para participar da abertura dos eventos comemorativos da Reforma", acrescenta o Pastor Vogel. Foi um importante gesto de fraternidade em relação a uma Igreja luterana, que eu percebi como extensivo a todas as Igrejas quer luteranas como reformadas. Me tocou também, que tenha escolhido uma Igreja atualmente guiada por uma mulher arcebispo, o que me parece ser um elemento digno de atenção".

"Os frutos do trabalho do Grupo de Pesquisa Interconfessional que dirijo na Lateranense - explica Lorizio - serão colhidos durante um importante encontro que se realizará em outubro de 2017, justamente no 500° aniversário da Reforma luterana e será dedicado exatamente à espiritualidade da Reforma, entendida em sentido histórico, mas também como reforma perene da Igreja e portanto, sempre atual".

"O Grupo - acrescenta o Pastor Vogel - já deu frutos muito bonitos de ensinamento compartilhado. Um colega da Lateranense foi ensinar na Faculdade Valdense e os estudantes estavam entusiasmados. O encontro pessoal é muito importante nas relações ecumênicas. Além disso é uma ocasião para reler juntos a tentativa da Reforma à luz da Escritura".

(je/fc)

 

 

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Igreja católica eslovaca lança novo projeto social para os sem-teto

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Bratislava (RV) - Na Eslováquia, iniciativa católica em favor dos sem-teto. Uma pequena fazenda chamada São João Paulo II abriu suas portas aos sem-teto na Diocese de Banská Bystrica, situada no centro do país do leste europeu.

Lançado e administrado pela Ong católica “O bom pastor”, o projeto oferece aos necessitados não somente a oportunidade de deixar para trás o velho estilo de vida caracterizado pelo desespero e pela falta de esperança, mas também de aprofundar a própria fé em Deus, reporta a agência Sir.

Oferecer uma terapia mediante o trabalho e a oração

“O objetivo do serviço é oferecer-lhes uma terapia de dois modos: mediante o trabalho e a oração”, explica o diretor do arcebispado, Pe. Martin Dado. O bispo da diocese, Dom Marián Chovanec, abençoou a sede da fazenda.

O altar da nova capela local, dedicada a São Francisco de Assis, acolhe relíquias de São João Paulo II. Dom Chovanec ressalta que este projeto social centralizado na agricultura tem grande significado espiritual e valor simbólico:

“A Igreja católica, através da ajuda abnegada de sacerdotes e voluntários, continua reunindo as ovelhas perdidas – pessoas marginalizadas em condições de necessidade”.

A fazenda oferece alojamento e oportunidade de trabalho a quarenta sem-teto e os promotores do projeto esperam poder dar à vida destes necessitados uma nova direção espiritual e existencial. (RL)

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Bispos australianos: medida cruel negar asilo a migrantes

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Camberra (RV) - O anúncio de que o governo de Camberra introduzirá uma nova medida proibindo os refugiados que chegaram à Austrália via-maris a partir de 19 de julho de 2013 de pedir um visto, é profundamente decepcionante. Procurar asilo não é ilegal. Trata-se de um direito humano fundamental. No entanto, o executivo os proibirá para sempre de vir aqui.

É o que afirma o presidente da Comissão para os refugiados da Conferência Episcopal da Austrália, Dom Vincent Long, expressando os sentimentos dos bispos diante das políticas do governo australiano em relação à questão de refugiados e migrantes.

Condições desumanas nos Campos de refugiados na Austrália

Numa nota reportada pela agência missionárias Fides, o bispo explica: “À luz da situação atual nas ilhas de Manus Island e Nauru (onde a Austrália tem campos de detenção para os migrantes, ndr), e à luz dos maiores desafios que a Austrália enfrenta, os motivos de tais medidas são discutíveis”.

“A comunidade internacional ficou estarrecida com as notícias sobre as condições em que vivem naqueles campos de detenção os que pediram asilo. Punir ulteriormente um pequeno número de pessoas que chegou via-maris, mesmo se não satisfaz os requisitos da definição de ‘refugiado’ é deliberadamente cruel e não-australiano. Trai-se a tradição, o Estado e o caráter do país que somos: orgulhosos de ser um país rico de recursos com um grande coração para com os migrantes e refugiados.”

Medidas contra refugiados são cruéis e inúteis

Expressando a posição da Conferência episcopal, a nota conclui-se: “Exorto todos os australianos a rejeitar essas medidas cruéis e inúteis. Devemos construir uma sociedade mais justa, humana e eficaz ao tratar das complexas questões dos que pedem asilo e da proteção dos refugiados. Infligir dor a um pequeno grupo de pessoas que não nos causou nenhum dano não é digno de todos os australianos”. (RL)

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Cáritas: propostas para uma maior justiça social e igualdade na Europa

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Bruxelas (RV) – A Cáritas Europa vai publicar no dia 23 de novembro o documento “Justiça Social e igualdade na Europa – É possível”, com um conjunto de propostas para os governos e instituições da área, no contexto atual de crise.

“Esta publicação pretende ser uma guia sobre como ajudar a Europa a ultrapassar a onda de choque derivada da catástrofe financeira de 2008 e começar a olhar para o futuro com esperança e entusiasmo”, realça o organismo, numa nota publicada através da sua página na internet.

A Cáritas Europa recorda as palavras do atual Presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, quando assinou o prefácio da última publicação do organismo católico, dedicada ao “futuro do Estado Social”.

Juncker apontou para a necessidade de fortalecer o Estado Social de modo a dar resposta a desafios como o desemprego, a exclusão, a situação das famílias e dos jovens, a segurança social, a reforma, e a saúde ativa.

“É preciso passar da defesa dos interesses próprios para uma política de bem comum. Passar das políticas de proteção para um investimento social. De um Estado Social para uma constante justiça social. Pois a justiça e o bem comum são os verdadeiros baluartes das nossas nações”, alertou o presidente da Comissão Europeia. (SP)

 

 

 

 

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Igreja na Espanha abre site pioneiro que recebe doações

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Madri (RV) – A Conferência Episcopal Espanhola (CEE) apresentou o novo portal de doações para a Igreja Católica na Espanha www.donoamiiglesia.es.

Até o momento, a Igreja recebia ajudas diretamente de coletas periódicas, ou por meio da Declaração de Renda. O novo site vai facilitar a doação à Igreja usando a tecnologia e os novos dispositivos de comunicação.

O portal, já disponível, permite doar à Igreja uma só quantia ou bem, em cotas periódicas, de acordo com a disponibilidade do doador. Com um simples procedimento, ajudas poderão chegar às 23 mil paróquias existentes na Espanha, às dioceses e até à Conferência Episcopal.

Novas Tecnologias

O site está apto também a receber heranças como doações a paróquias, dioceses ou à Conferência Episcopal, e está vinculado ao outro portal dedicado a sustento da Igreja católica na Espanha www.portantos.es.

O site é pioneiro na Igreja porque reúne em uma única página as possíveis ajudas e os doadores podem ser beneficiados, segundo a lei, com uma facilitação fiscal que pode chegar a 75% do valor da doação.

Disponível em todas as plataformas (computadores e smartphones) e com presença no Facebook e no Twitter, tem versões em seis idiomas (castelhano, catalão, basco, galego, valenciano e inglês).

Há também um serviço telefônico de 9h às 21h, de segunda a domingo, para responder às dúvidas. 

(CM)

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"Arte de morrer bem" para vencer o tabu da morte

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Londres (RV) – “A arte de morrer bem” é o novo site inaugurado pela Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales que explica o segredo da boa morte, a que se vive em casa, circundados por parentes e amigos e acompanhados – se possível e para quem o deseja – por um sacerdote que encoraje, pois esta última viagem será o retorno ao Jesus que nos ama desde sempre.

O site tem seções que enfrentam temas como “A perda de uma pessoa querida”, “Ocupar-se de quem morre” e “Falar da morte”, oferecendo conselhos práticos e os recursos espirituais de que a Igreja dispõe há séculos.

A sociedade fora dos hospitais não conhece a morte

“No meu trabalho cotidiano, ao lado de pacientes terminais, o que mais vejo é o medo do que não se conhece”, diz a Dra. Kathryn Mannix, especialista em terapias paliativas, que como consultora, colaborou na criação do novo site. “Os progressos realizados pela medicina fazem que muitos pacientes terminais, para quem nada mais se pode fazer, sejam hospitalizados. O resultado disso, acrescenta, é que se morre quase sempre em hospitais e o resto da sociedade não sabe mais o que é a morte”.

A Doutora informa que o site traz também conselhos muito práticos sobre a importância de falar com as pessoas queridas sobre aonde e como se quer morrer.

Chegar ao momento da morte na solidão

Também segundo Scott Sinclair, porta-voz de “Marie Curie”, uma das mais importantes organizações de terapias paliativas do Reino Unido, “os britânicos não gostam de falar de morte; doutores e enfermeiros não estão preparados para acompanhar os pacientes nesta última viagem e o resultado é que muitas pessoas, embora circundadas por outras, chegam à morte sozinhas”. 

(CM)

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Formação



Junto aos excluídos, Papa fecha Jubileu com chave de ouro

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Cidade do Vaticano (RV) - Domingo passado, os encarcerados. No próximo domingo, os socialmente excluídos. Na reta final deste Ano Jubilar, são estes os protagonistas escolhidos pelo Papa Francisco.

A propósito, ouça a reflexão do Vice-coordenador da Pastoral Carceraria Nacional, Pe. Gianfranco Graziola.

Para ele, ao escolher a periferia da humanidade, o Pontífice fecha com chave de ouro este Jubileu da Misericórdia.

Ouça aqui: 

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Atualidades



OMS: poluição do ar pode causar derrame e ataque cardíaco

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Cidade do Vaticano (RV) - As Nações Unidas lançaram recentemente a campanha “Respire Vida”. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nove a cada 10 pessoas no mundo respiram ar que não é seguro.

Para a agência da ONU, a poluição do ar é uma das maiores causas de doença do coração, ataques cardíacos, infarto do miocárdio, doença cerebrovascular, doenças respiratórias e câncer de pulmão.
 
Nós contatamos em Brasília (DF),  o cardiologista Dr. Geniberto Paiva Campos membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB e coordenador do Observatório de Saúde de Brasília para nos falar sobre essa questão.  

Quando respiramos ar poluído as "partículas entram no pulmão, mas também na circulação", causando inflamação nos vasos sanguíneos, num fenômeno semelhante ao colesterol e à pressão alta.

Em alguns países da África e Ásia, queimar lixo é uma das grandes causas de poluição.
 
"E também a poluição dentro das casas. Ainda há países africanos onde 95% da população usam lenha para aquecer a casa no inverno, para cozinhar, usa querosene para iluminar a casa, todos esses combustíveis são muito sujos. Até agora os serviços de saúde não estão aconselhando os indivíduos como eles poderiam reduzir o seu risco a poluição. E a gente devia e poderia", disse à Rádio ONU o coordenador de políticas públicas e saúde da OMS, Carlos Dora.
 
Segundo um relatório da agência da ONU, 3,7 milhões de pessoas morrem todos os anos de doenças ligadas à poluição externa. Em 2012, a OMS calcula que o número de mortes chegou a 6,5 milhões, incluindo poluição interna e externa, o que corresponde a 11,6% do total global de óbitos. 

(MJ/Rádio ONU)

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