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Sumario del 15/11/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: sei distinguir quando o Senhor me diz: 'desperta'?

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco celebrou na manhã de terça-feira (15/11) a missa na capela da Casa Santa Marta. 

Na homilia, o Pontífice se inspirou na Primeira Leitura, extraída do Apocalipse de João, em que o Senhor repreende os cristãos de Laodicéia quanto ao risco de torpor na Igreja. Francisco destacou a linguagem forte utilizada pelo Senhor para criticá-los por não serem nem frios nem quentes. E diz a eles: estou para vomitá-los de minha boca”.

Não à tranquilidade que engana

O Senhor, acrescentou o Papa, adverte para aquela tranquilidade “sem consistência” dos mornos. “Uma tranquilidade que engana”:

“Que pensa um morno? Diz o Senhor: pensa que é rico. ‘Sou rico e abastado e não careço de nada’. Aquela tranquilidade que engana. Quando na alma de uma Igreja, de uma família, de uma comunidade, de uma pessoa está tudo tranquilo, Deus não está ali”.

Aos mornos, Francisco diz para não cochilarem no torpor, na convicção de não carecerem de nada, de não fazer mal a ninguém.

O Senhor mostra que os mornos estão nus

O Senhor – prosseguiu o Papa – define os que se creem ricos como "infelizes e miseráveis", mas o faz por amor, para que descubram outra riqueza, aquela que só Ele pode dar:

“Não aquela riqueza da alma que você acredita ter porque é bom, faz todas as coisas bem, tudo tranquilo: outra riqueza, a que vem de Deus, que traz sempre uma cruz, traz uma tempestade, provoca sempre uma inquietação na alma. E aconselho a comprar vestes brancas para vestir 
e não aparecer a sua nudez vergonhosa: os mornos não percebem que estão nus, como a fábula do rei nu que é uma criança a dizer-lhe: ‘Mas o rei está nu!’ … Os mornos estão nus”. 

Os mornos, afirma o Papa, “perdem a capacidade de contemplação, a capacidade de ver as grandes e bonitas coisas de Deus”. Por isso, o Senhor tenta despertá-los, ajudá-los a se converterem. Mas, prosseguiu Francisco, o Senhor está também “em um outro modo: está para nos convidar: ‘Eis, estou à porta e bato’”. Aqui o Papa evidencia a importância do ser capaz de “sentir quando o Senhor bate à nossa porta”, “porque nos quer dar algo de bom, quer entrar em nós”.

Discernimento

Existem cristãos que “não percebem quando o Senhor bate à porta”, “qualquer baruho é a mesma coisa”. É preciso então “entender bem” quando o Senhor bate, quando quer nos trazer a sua consolação. O Senhor, acrescenta, está diante de nós também “para ser convidado”. É aquilo que acontece a Zaqueu, como narra o Evangelho do dia: “aquela curiosidade de Zaqueu, o pequeno, foi semeada pelo Espírito Santo”.

“A iniciativa vem do Espírito em direção ao Senhor: o Senhor está. Levanta os olhos e diz: ‘Vem, me convida para ir à tua casa’. O senhor está... sempre está com amor: ou para nos corrigir, ou para nos convidar para jantar ou para ser convidado. Está para nos dizer: ‘Desperta’. Está para nos dizer: ‘Abre’. Está para dizer: ‘Desce’. Mas é sempre Ele. Eu sei distinguir no meu coração quando o Senhor me diz ‘desperta’? Quando me diz ‘abre’? E quando me diz ‘desce’? E que o Espírito Santo nos dê a graça de saber discernir estes chamados”.


(rb/bf)

 

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Papa: a transformação de cada um de nós começa na Confissão

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco foi à Basílica de São Pedro na manhã da terça-feira (15/11) saudar os peregrinos holandeses que vieram ao Vaticano celebrar o Jubileu da Misericórdia. 

Em sua breve saudação, o Pontífice destacou que o Ano Santo nos faz relacionar ainda mais com Jesus Cristo, rosto da misericórdia do Pai.

“Jamais esgotaremos este grande mistério do amor de Deus! É a fonte da nossa salvação: todo o mundo, todos nós necessitamos da misericórdia divina. Ela nos salva, nos dá vida, nos recria como verdadeiros filhos e filhas de Deus”, disse o Papa, ressaltando que nós experimentamos a bondade do Senhor de modo especial no sacramento da Penitência e da Reconciliação.

Transformação

“A Confissão é o local em que se recebe o perdão e a misericórdia de Deus. Aqui tem início a transformação de cada um de nós e a reforma da vida da Igreja.”

A exortação de Francisco aos holandeses é que abram seus corações e se deixem plasmar pela misericórdia de Deus, assim se tornarão instrumentos de Sua misericórdia. Num mundo sedento da sua bondade e do seu amor, os peregrinos poderão “irrigar” a sociedade com o anúncio do Evangelho e com a caridade, sobretudo para os com os mais necessitados e as pessoas abandonadas a si mesmas.

A Missa no Altar da Cátedra da Basílica Vaticana foi celebrada pelo Cardeal Willelm Eijk, Arcebispo de Utrecht e Presidente da Conferência Episcopal, e concelebrada por todos os Bispos holandeses. Vieram ao Vaticano cerca de dois mil fiéis de dioceses dos Países Baixos.

(bf/rl)

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Papa à Cop 22: combater as mudanças climáticas e a pobreza

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou, nesta terça-feira (15/11), uma mensagem aos participantes da 22ª sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas (Cop 22), em andamento até o próximo dia 18, em Marrakech, no Marrocos. 

A nota foi enviada ao Ministro das Relações Exteriores e da Cooperação do Reino do Marrocos, Salaheddine Mezouar, Presidente dessa reunião sobre o clima.

Degradação ambiental

“A situação atual de degradação ambiental, fortemente ligada à degradação humana, ética e social que, infelizmente, vivemos todos os dias, interpela a todos nós, cada um com suas funções e competências, e nos reúne aqui com um renovado sentido de consciência e responsabilidade”, frisa o Papa na mensagem.
 
O Reino do Marrocos acolhe a Cop 22 poucos dias depois da entrada em vigor do Acordo de Paris, adotado menos de um ano atrás. “A sua adoção é uma forte tomada de consciência. Diante de temáticas complexas como as mudanças climáticas é necessário dar uma resposta coletiva responsável a fim de realmente colaborar na construção da nossa casa comum”, sublinha ainda o pontífice.
 
Tecnologia

Por outro lado, “a rápida entrada em vigor do acordo reforça a convicção de que podemos e devemos veicular a nossa inteligência para encaminhar a tecnologia, cultivar e limitar o nosso poder, e colocá-los “a serviço de um outro tipo de progresso, mais saudável, mais humano, mais social, mais integral”, capaz de por a economia a serviço da pessoa humana, construir a paz e a justiça, e salvaguardar o ambiente”.

O Acordo de Paris traçou um percurso claro que toda a comunidade internacional é chamada a se comprometer. “A Cop 22 é uma etapa central deste percurso que incide sobre toda a humanidade, em particular sobre os mais pobres e nas gerações futuras que são a componente mais vulnerável do impacto preocupante das mudanças climáticas e nos lembra a responsabilidade ética e moral de agir sem demora, de forma livre de pressões políticas e econômicas, superando interesses e comportamentos particularistas.”

Solidariedade

“Uma das contribuições do Acordo de Paris é incentivar a promoção de estratégias de desenvolvimento nacional e internacional baseadas numa qualidade ambiental que podemos definir como solidária”, observa o Papa. O acordo incentiva “a solidariedade para com as populações mais vulneráveis e se baseia nas fortes ligações existentes entre a luta contra as mudanças climáticas e a pobreza. Embora sejam muitos os elementos técnicos chamados em causa nesse âmbito, estamos conscientes de que não se pode limitar tudo à dimensão econômica e tecnológica: as soluções técnicas são necessárias mas não suficientes; é essencial e necessário considerar atentamente os aspectos éticos e sociais do novo paradigma de desenvolvimento e progresso”.

Francisco destaca na mensagem dois campos fundamentais: o da educação e da promoção de estilos de vida capazes de favorecer modelos de produção e consumo sustentáveis. Recorda a necessidade de crescimento da consciência responsável para com a nossa casa comum. “A esta tarefa são chamados a dar sua contribuição todos os Estados, a sociedade civil, o setor primado, o mundo cientifico, as instituições financeiras, as autoridades de cada país, comunidades locais e populações indígenas.”
 
Cultura do cuidado 

O Papa faz votos de que os trabalhos da Conferência de Marrakech incentivem as pessoas a promoverem seriamente a “cultura do cuidado que permeie toda a sociedade”, o cuidado da criação, mas também do próximo, vizinho ou distante no espaço e no tempo.

“O estilo de vida baseado na cultura do descarte é  insustentável e não deve ter espaço em nossos modelos de desenvolvimento e educação. Este é um desafio educacional e cultural que deve responder também ao processo de implementação do Acordo de Paris”, conclui Francisco. 

(MJ)

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Mensagem Santa Sé: situação de exploração e abuso vivida por pesacadores

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Cidade do Vaticano (RV) - Desde 1998, o Dia Mundial da Pesca se celebra todos os anos, no dia 21 de novembro, para enfatizar a importância de preservar os oceanos e a vida marinha, que dá alimento para milhares de milhões de pessoas em todo o mundo e oportunidade de trabalho para mais de 50 milhões.

O Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes acaba de publicar uma Mensagem para esta ocasião.

Na Carta encíclica Laudato Si, o Papa Francisco menciona algumas das ameaças que afetam e destroem os recursos naturais marinhos: “Muitos dos recifes de coral no mundo já são estéreis ou encontram-se num estado contínuo de declínio: ‘Quem transformou o maravilhoso mundo marinho em cemitérios subaquáticos despojados de vida e de cor?’”, traz a mensagem evidenciando uma passagem da referida encíclica do Pontífice.

“Este fenômeno deve-se, em grande parte, à poluição que chega ao mar resultante do desflorestamento, das monoculturas agrícolas, das descargas industriais e de métodos de pesca destrutivos, nomeadamente os que utilizam cianeto e dinamite” (nº 41 da Laudato Si).

“Uma vez que os recursos marinhos são um patrimônio comum da humanidade, o Papa Francisco chama a cada um de nós a “…colaborar, como instrumentos de Deus, no cuidado da criação, cada um a partir da sua cultura, experiência, iniciativas e capacidades” (idem, n. 14).

“A nossa preocupação não só diz respeito aos recursos marinhos. A indústria pesqueira tem sido amplamente reconhecida como uma das mais perigosas por causa de frequentes acidentes no trabalho e a alta taxa de mortalidade. Neste Dia Mundial da Pesca, também queremos chamar a atenção sobre os muitos pescadores que se encontram em situações de exploração e abuso.”

Infelizmente, prossegue a Mensagem, “se desconhece a realidade trágica de que na indústria da pesca, existem centenas de milhares de migrantes internos / transnacionais que são vítimas do tráfico de seres humanos e destinados ao trabalho forçado a bordo de navios pesqueiros”.

A Mensagem, além de denunciar a existência de uma rede de organizações criminosas e de indivíduos que favorecem este crime, se dirige novamente aos governos a fim de que ratifiquem a Convenção sobre o Trabalho na Pesca de 2007 (OIT n. 188), “para criar um ambiente seguro a bordo dos navios e melhores condições de bem-estar para os pescadores”.

“Em outubro de 2016, a Convenção foi ratificada por nove Estados costeiros, porém, para que a Convenção entre em vigor é necessária a ratificação de um país a mais”, destaca a Mensagem.

“Enquanto expressamos nossa gratidão aos capelães e aos voluntários do Apostolado do Mar por sua dedicação e compromisso, os convidamos a estar vigilantes e a intensificar sua presença nos portos de pesca, a fim de identificar e ajudar as vítimas de tráfico humano.”

“Também é necessário que o Apostolado do Mar trabalhe estreitamente com os responsáveis das comunidades pesqueiras para educar e prevenir o tráfico de seres humanos, oferecendo alternativas viáveis de trabalho e meios de subsistência”, conclui-se a Mensagem.

Por ocasião do Dia Mundial da Pesca, a ser celebrado na próxima segunda-feira (21/11), vai se realizar em Roma, às 11h locais, na sede da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), um evento que tratará da violação dos direitos humanos no setor da pesca ilegal, não declarada e não regulamentada.

Organizado pela FAO, pelo Observador permanente da Santa Sé junto a esta agência das Nações Unidas e pelo Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, o evento terá a participação, entre outros, do presidente deste Dicastério vaticano, Cardeal Antonio Maria Vegliò, e do secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin. (RL)

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Mensagem do Papa Francisco a Focolarinos num Simpósio em Paris

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Cidade do Vaticano (RV) - Vinte anos atrás, em 17 de dezembro de 1996, a fundadora do Movimento dos Focolarinos, Chiara Lubich, recebia em Paris o Prêmio Unesco “Pela educação para paz”. Ressaltava-se na motivação do prestigioso reconhecimento a ação empreendida pelo Movimento ao “lançar pontes entre as pessoas e os povos”.

Esta terça-feira (15/16), em Paris, o evento foi recordado com um Simpósio, promovido pelos Focolarinos, a direção geral da Unesco e o observador permanente da Santa Sé junto à Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, tendo como tema “Reinventar a paz”, voltado a testemunhar o compromisso atual em favor da unidade.

“O Movimento dos Focolarinos, criado por Chiara Lubich, não cessou de operar, junto certamente a outras associações e em colaboração com a Unesco, pela paz, a reconciliação, a amizade entre os povos e entre os membros das várias religiões”, escreve o Papa Francisco numa mensagem enviada aos participantes do Simpósio.

Encorajo todos os participantes desta iniciativa “a buscar e realizar os meios eficazes para ‘reinventar’ uma paz que seja fruto de um desenvolvimento integral de todos e de uma tomada de consciência efetiva de uma comunidade  universal fundada no respeito, na escuta, na atenção às necessidades de cada um, na justiça, no diálogo e na partilha”, exorta o Pontífice. (RL)

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Jubileu dá vida ao Centro de Produção Audiovisual do Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) – Uma cobertura especial do Consistório e da cerimônia de encerramento do Jubileu da Misericórdia marca o nascimento do Centro de Produção Audiovisual do Vaticano com transmissões internacionais ao vivo em alto padrão de qualidade. A Secretaria para as Comunicações deu uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (15) para apresentar os detalhes da produção e distribuição das transmissões do próximo final de semana, um trabalho conjunto do Centro Televisivo e da Rádio Vaticano, em colaboração com Eutelsat, Globecast e Sony.

Mons. Dario Edoardo Viganò, prefeito da Secretaria para as Comunicações, comentou que se trata de “uma fusão que permite valorizar o que foi feito na história, sabendo que mantemos todos os serviços ativos”.

Mons. Viganò – Nasce aquele que é o Centro de Produção Audiovisual, da confluência do Centro Televisivo Vaticano e da Rádio Vaticano, em especial dos técnicos que trabalham nas transmissões ao vivo do Papa. O outro grupo que vai trabalhar junto nessa ocasião é aquele das Relações Internacionais que valoriza tanto a parte da Rádio Vaticano, que se ocupava das relações com as rádios de todo o mundo, quanto aquela parte do Centro Televisivo Vaticano. Esse é mais um serviço que se implementa para a Secretaria para as Comunicações. Estamos perante um processo que trabalha segundo solicitações do Papa Francisco e do Conselho dos nove cardeais. Assim, não temos mais um conjunto de muitas mídias, mas iniciamos a produzir de maneira ‘multimídia’.

Viganò também explicou como conjugar o progresso tecnológico com as periferias existenciais – sempre enaltecidas pelo Papa Francesco.

Mons. Viganò – A reforma nasce também para uma convergência, já em ato, de tipo digital. E é realmente essa que nos faz não esquecer das periferias, porque aquela digital é uma tecnologia absolutamente pouco cara que já encontra espaço em quase todas as partes do mundo. Claro, existem alguns locais ainda não alcançados, mas que serão estudados caso por caso. Por exemplo, estamos criando conexões para ter a possibilidade de ‘baixar’ as palavras do Papa com imagens em baixa definição em algumas áreas da Índia e da África. Mas acredito que a experiência importante da misericórdia seja a capacidade, ou ao menos a responsabilidade, de comunicar ternura e misericórdia através dos meios digitais.

Agende-se para assistir às transmissões do final de semana

O Consistório para a criação de 19 novos cardeais, entre os quais, o arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha, será transmitido no sábado (19), a partir das 7h55, horário de Brasília. A cerimônia na Basílica Vaticana em que o Papa Francisco fechará a única Porta Santa ainda aberta acontece no domingo (20), no encerramento do Jubileu. A transmissão com comentários em português começa às 6h55.

Doze câmeras de vídeo 4K estarão distribuídas no Vaticano para registrar os eventos, como anunciou o diretor do CTV, Stefano D’Agostini, o que deverá deixar as transmissões mais ‘cinematográficas’, sobretudo a de fechamento da Porta Santa:

D’Agostini – Devemos, de qualquer maneira, interpretar. Isto é, dar visões que realmente envolvam a audiência no momento em que o Santo Padre vai fechar a Porta. Há, também, o aspecto da integração do som e imagem numa única unidade de produção. E teremos mais uma novidade nessa celebração do ponto de vista do som: a Capela Sistina vai executar os cantos a partir da Basílica. Ali estará preparado um local de tomada musical absolutamente inovador. Quem terá a oportunidade de participar através da televisão, poderá ouvir pela primeira vez um som com muito mais ‘imersão’ do ponto de vista musical. (AC)

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Vaticano anuncia cobertura especial de encerramento do Jubileu

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Cidade do Vaticano (RV) – Para o Consistório e a cerimônia de encerramento do Jubileu duas transmissões mundiais ao vivo serão produzidas pelo Centro Televisivo e Rádio Vaticano em colaboração com um grupo internacional de empresas de excelência em tecnologia (Eutelsat, Globecast e Sony). Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (15), na Filmoteca Vaticana, a Secretaria para as Comunicações da Santa Sé divulgou os detalhes da cobertura especial do próximo final de semana.

O Consistório para a criação de 19 novos cardeais, entre os quais, o arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha, será transmitido no sábado (19), a partir das 7h55, horário de Brasília. A cerimônia na Basílica Vaticana em que o Papa Francisco fechará a única Porta Santa ainda aberta acontece no domingo (20), no encerramento do Jubileu. A transmissão com comentários em português começa às 6h55.

Transmissões papais de vanguarda

“Nos próximos dias acontecerá algo de realmente inovador”, comentou Mons. Dario Edoardo Viganò, prefeito da Secretaria para as Comunicações. “Vamos assistir às primeiras cerimônias papais da história transmitidas ao vivo em Ultra HD com a performance do HDR (High Dynamic Range), padrão tecnológico que consente o nível máximo de qualidade das imagens disponível atualmente. Uma configuração de vanguarda para o chamado de Papa Francisco em favor da pesquisa e do desenvolvimento de soluções inovadoras para manter as atualizações e para tornar a missão comunicativa da Igreja adequada aos processos em evolução”, explicou Viganò. A tecnologia HDR, sigla que indica ‘grande alcance dinâmico’, permite ganhos de qualidade de imagem mais sutis do que a alta resolução.

“Além disso”, acrescentou Viganò, “esse evento representa também o batismo do novo grupo de relações internacionais, fruto do processo de unificação de diferentes mídias vaticanas e composto por profissionais qualificados da Rádio e do Centro Televisivo Vaticano que, a partir de agora, poderá trabalhar como uma equipe própria a serviço das redes internacionais”.

Imagem e som de alta qualidade para diferentes formatos

Para a cobertura do final de semana serão utilizadas 12 câmeras de vídeo de tecnologia de última geração, a 4K HDC-4300, e um sistema Sony configurado com o selo HDR. Essa escolha permite alimentar simultaneamente a distribuição em vários formatos televisivos (do SD ao Ultra HD HDR) e de reproduzir conteúdos com informações mais avançadas em nível de dinâmica e cores para usuários dotados de aparelhos compatíveis.

As novas possibilidades encontrarão aplicação prática no Vaticano, recorrendo ao perfil para a transmissão denominado HLG (Hybrid Log-Gamma), um dos padrões para o HDR que foi aprovado no mês de junho pela União Internacional de Telecomunicação e que já foi utilizado durante um teste pioneiro de transmissão desenvolvido ao final da cerimônia de abertura da Porta Santa em 8 de dezembro de 2015.

Na celebração que fechará a Porta Santa, no domingo, 20 de novembro, as imagens estarão visíveis ao vivo inclusive da Aula Paolo VI no Vaticano, de onde será possível comparar as duas tecnologias de transmissão: a Ultra HD SDR (Standard Dynamic Range) e a Ultra HD HDR. (AC)

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Igreja no Brasil



Card. Hummes chama bispos da Amazônia a fazer propostas ao Papa

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Belém (RV) – As atividades desta terça-feira, 15 de novembro, do II Encontro da Igreja Católica na Amazônia, em andamento em Belém, se iniciaram com a apresentação de um vídeo do Cardeal Cláudio Hummes, Presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia. abaixo, a íntegra da mensagem:

Caros Senhores Arcebispos, Bispos e demais participantes do II Encontro da Igreja Católica na Amazônia,

Não podendo estar presente neste importante Encontro, por conta do Consistório de Cardeais no Vaticano nesta mesma data, envio-lhes esta mensagem gravada. Foi com muito zelo e esperança que a nossa Comissão de Bispos para a Amazônia, em nome da CNBB, atendendo ao pedido do episcopado desta macrorregião, preparou este encontro. Não podendo estar presente, pedi a Dom Erwin Kräutler, secretário da comissão, para presidir o encontro. Assim, está entregue em boas mãos.

Aos bispos recentes e recém-chegados

Certamente, é muito oportuno este encontro. Encontrar-nos, já é para nós, bispos, um valor em si. No encontro nos comunicamos, convivemos, rezamos juntos, nos encorajamos uns aos outros e renovamos nosso espírito para continuar a missão, que Jesus Cristo nos confiou na Amazônia. Alguns dentre vocês são bispos recentes nesta região e assim o conhecimento mútuo é importante. As informações sobre a missão na Amazônia, as experiências dos mais antigos, valem muito para os mais novos. Criar amor ou renovar o amor pela Igreja missionária desta região, vencer o risco da acomodação, ter a coragem de suar a camisa e ser um bispo “em saída”, conviver com as ovelhas, arriscar, como diz o Papa Francisco, são essenciais para sentir alegria e felicidade em seu ministério.

Assim, o encontro nos renova e anima. Na verdade, é o Espírito Santo que nos reúne. É Jesus Cristo, o Bom Pastor, que quer nos encontrar, nos falar e nos encorajar.

Crise tem também uma dimensão religiosa e ética

Este encontro é também muito oportuno por conta da atual crise socioambiental e climática que o mundo atravessa, crise em que a Amazônia tem uma vocação particular e responsabilidades urgentes. Estão marcando este momento histórico da “nossa casa comum” a “Laudato si’” do Papa Francisco, a criação da REPAM, a COP21 de Paris que se fixou muito na eliminação do gás carbônico – o CO² - e agora recentemente o acordo de Kigali (Ruanda) para eliminar o pior dos gases, que provocam o aquecimento global, o gás usado em refrigeração (HFCs). Tanto o acordo de Paris como o de Kigali foram assinados por mais de 170 países. A crise do Planeta é grave e urgente. Em Paris, o ministro francês Fabius, que era da coordenação da COP21, resumiu bem a situação de urgência, dizendo: “Mais tarde, tarde demais!”. Não se pode adiar para mais tarde as decisões necessárias e as ações eficazes para frear o processo de aquecimento global e de degradação do Planeta. Caso contrário, as gerações futuras não terão mais à disposição um Planeta viável, saudável, bonito e sustentável. O prazo que os cientistas definiram é que tudo deverá acontecer ainda no século 21. Este contexto, diz o Papa, não pode deixar a Igreja indiferente ou ausente. Ela precisa se envolver, porque toda esta crise não tem apenas aspectos socioeconômicos, políticos, culturais, mas tem também uma dimensão religiosa e ética.

Disse o Papa: “A Amazônia é um teste decisivo, um banco de prova para a Igreja e a sociedade brasileira”.

Bispos, tenham ousadia!

O Papa Francisco se propõe reformar a Igreja, para que ela se torne inteiramente missionária, misericordiosa, pobre e para os pobres, em todo o mundo. A Igreja na Amazônia é também interpelada e encorajada pelo Papa para fazer esta reforma. Ele diz, na Evangelii Gaudium, que é necessário “avançar no caminho duma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão” (n.25). Mais vezes o Papa disse que não devemos ter medo do novo. No Rio de Janeiro, quando se reuniu com os bispos brasileiros, falou da missão da Igreja na Amazônia e terminou dizendo: “Sobre isso, peço, por favor, para serem corajosos, para terem ousadia!” e depois, em particular, disse a mim e a outros que na Amazônia devemos saber “arriscar, porque se não arriscarmos já estamos errados”. 

Os grandes centros urbanos da Amazzônia e a proliferação dos néo-pentecostais

Há na Amazônia um acentuado processo de urbanização. Até mesmo, muitos indígenas migram para as áreas urbanas e assim nasceu o fenômeno do índio urbano. Como a Igreja lida com estes desafios? A Igreja é fortemente exigida pela realidade urbana na Amazônia, cidades crescentes, algumas já imensas, com  grandes periferias pobres e abandonadas pelo poder público. Periferias onde, como sabemos, enormes contingentes de católicos migram para outras confissões religiosas, sobretudo (neo)pentecostais protestantes. Essa realidade urbana - muitas vezes caótica - exige novas formas de pastoral e de missão. Mas, em consequência, as comunidades do interior, as comunidades indígenas, ribeirinhas e outras, acabam muitas vezes tornando-se invisíveis, desatendidas e fragilizadas, por falta de pastores, de missionários/as, que convivam com elas. Corremos o risco forte de perder os frutos da obra evangelizadora de tantos missionários/as do passado, que se dedicaram e deram a vida para levar Jesus Cristo, em primeiro lugar, aos indígenas, mas também a toda a população que foi surgindo no interior desta floresta imensa. Hoje não basta um padre ir visitar de vez em quando estas comunidades na floresta e à beira dos rios.

Autonomia aos diáconos casados

Hoje, dizem até mesmo os sociólogos, se a Igreja Católica não quiser continuar a perder grande contingente de fiéis, precisa providenciar pastores que residam na comunidade, que sejam presença constante ali. Os pentecostais assim o fazem. O Papa Francisco, diante desta nossa carência de ministros ordenados locais, continua a sugerir que se ordenem mais diáconos casados permanentes, autóctones e também indígenas, que morem e convivam com a comunidade que lhes for confiada. A esses diáconos permanentes será preciso dar uma autonomia pastoral adequada para que possam realmente assumir a comunidade com responsabilidade própria e não sejam meros encarregados da parte do padre da paróquia local. É claro que precisará do padre para aqueles que são os sacramentos da vida quotidiana dos católicos, isto é, a eucaristia, a confissão sacramental e a unção dos enfermos.

Formação do clero indígena

Outro grande desafio é a inculturação da Igreja nas culturas locais. O Papa nos fala de uma Igreja com rosto amazônico. Mais complexa ainda é a inculturação nas culturas indígenas, que deverá ter também como uma de suas metas principais a formação de um clero indígena. No que tange à inculturação, temos ainda um longo caminho a fazer.

Este encontro pode também ser uma oportunidade para fazer propostas ao Santo Padre. Ele mesmo pede que os bispos no mundo lhe façam propostas, sem receio. Também, propostas para a CNBB, p.ex. no que diz respeito a uma descentralização maior, pois o Papa, no citado discurso do Rio de Janeiro, ao falar das Conferências Episcopais, sublinhou a unidade na diversidade, dizendo: “Para a Igreja no Brasil, não basta um líder nacional; é preciso uma rede de ‘testemunhos’ regionais, que falando a mesma linguagem, assegurem em todos os lugares, não a unanimidade, mas a verdadeira unidade na riqueza da diversidade... A Conferência Episcopal é justamente um espaço vital para permitir tal permuta de testemunhos ... Faz falta, pois, uma progressiva valorização do elemento local e regional. Não é suficiente a burocracia central, mas é preciso fazer crescer a colegialidade e a solidariedade; será uma verdadeira riqueza para todos”.

Meus caros, termino augurando-lhes um frutuoso encontro. Agradeçamos a Deus que nos reuniu em seu Filho, Jesus Cristo! Peçamos a luz do Espírito Santo! E que Nossa Senhora de Nazaré acolha sob o seu manto esta vigorosa Igreja missionária na Amazônia! Obrigado pela atenção!

Cardeal Dom Cláudio HummesMes

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Dom Erwin: Igreja amazônica é comprometida, samaritana e profética

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Belém (RV) – Presidido por Dom Erwin Krautler, bispo emérito do Xingu, começaram na manhã desta terça-feira, 15 de novembro, as conferências do II Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal. Estão aqui em Belém mais de 50 bispos e representantes de dioceses e prelazias de toda esta região, que compreende 9 estados brasileiros e abriga 24 milhões de brasileiros. A RV está presente no evento e em exclusiva, traz o depoimento de Dom Erwin. Ouça aqui: 

“Através destes encontros, procuramos afinar e coordenar e afinar toda uma pastoral que diz respeito à toda a Amazônia. É claro que existem diferenças entre leste e oeste, mas há muita coisa em comum. A Amazônia Legal foi criada em 1953 e hoje temos aqui todos os bispos cujas dioceses e circunscrições nesta região. Nós queremos um caminho comum, na medida do possível; temos que lutar para termos as nossas prioridades atendidas, que partem realmente desta realidade do chão  concreto onde vivemos”.

“Desde o primeiro encontro dos bispos amazônicos, em 1952, nós sentimos a necessidade de nos unirmos para elaborar as grandes linhas da ação pastoral evangelizadora, em meio a todos os desafios que a Amazônia apresenta hoje: não apenas da distância, mas a tremenda escassez de religiosos e padres. Claro, temos agentes de pastoral, leigos e leigas que são muito importantes. Talvez não haja outro lugar, outra região do mundo onde o leigo é tão valorizado, porque assume a sua responsabilidade batismal e crismal nas comunidades onde o padre só aparece 3 ou 4 vezes por ano”.

“Nós queremos exatamente nos aglutinar os desejos que queremos para a Amazônia: que a Igreja seja viva, comprometida, samaritana e profética. Uma Igreja que também não tenha medo de tomar posição diante dos grandes conflitos e da grande conflitualidade que vivemos há muitos anos aqui na Amazônia”.

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N. S. de Nazaré, 'Rainha da Amazônia': devoção e fé autêntica

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Belém (RV) – Chegou aqui à sede da Comunidade Sementes do Verbo, na capital paraense, uma cópia da imagem de Nossa Senhora de Nazaré. A imagem peregrina foi colocada sobre um pedestal, ao lado da mesa de trabalhos, no auditório do Encontro. Com ela, a inseparável corda que caracteriza a imagem e que simboliza a sua ligação com o povo.

Quem trouxe a imagem foi o Mons. Raimundo Possidônio, conhecido como Padre Cid, ‘nascido, batizado, criado e ordenado em Belém’. Pároco de Nossa Senhora de Fátima, trabalha na coordenação de pastoral da arquidiocese, é professor de história da Igreja na Universidade Católica de Belém, e nos explica a raiz desta devoção. 

“Nossa Senhora de Nazaré é a chamada ‘Rainha da Amazônia’, porque é impressionante como o povo paraense aonde chega, cria esta devoção. Então, se procurarmos aqui na Amazônia, as principais capitais têm todas o chamado ‘Círio de Nazaré’, assim como em outras regiões do interior também. O Círio é como se fosse a matriz de outras manifestações religiosas . costumamos estudar aquilo que os antropólogos chamam de ‘circularidade de festas’, que começa com o Círio e vai se espraiando por esta Amazônia toda com Santo Antônio, São Benedito, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Carmo, da Conceição...”.

“É um ciclo de festas aonde o povo participa de uma forma muito forte. Aqui eu creio que para o pastoralista, para o bispo, o teólogo, o historiador, tem sempre um questionamento sobre como de fato fazer com que este povo devoto seja um povo também de fé, de uma fé que se autentica na obediência à Palavra de Deus, no conhecimento mais profundo de Jesus Cristo, na sua participação na vida da Igreja. Este talvez seja um dos maiores desafios da Igreja Católica aqui na Amazônia”. 

(CM)

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Belém: pastores animem, sustentem e socorram o rebanho

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Belém (RV) – Dom Sérgio da Rocha, Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, arcebispo de Brasília e proximamente cardeal, também participou virtualmente do II Encontro da Igreja da Amazônia Legal com uma mensagem lida por Dom Leonardo Steiner, Secretário-geral da Conferência, bispo auxiliar de Brasília. A mensagem é dirigida a Dom Esmeraldo Barreto de Farias, presidente da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial.

Igrejas irmãs, sinal e incentivo para Igreja missionária

“O Encontro que acontece nestes dias traz a esperança de fortalecer a comunhão e a cooperação intereclesial e serve de estímulo para a partilha e o compromisso missionário da Igreja no Brasil com a Igreja na Amazônia Legal. Os projetos missionários desenvolvidos na Amazônia com o generoso apoio das Igrejas Irmãs servem de sinal, recordação e incentivo para que toda a Igreja no Brasil seja, de fato, missionária, “em estado permanente de missão”, também além-fronteiras das Igrejas particulares”. 

Dom Sérgio reafirma sua esperança de que “com a graça de Deus, possamos redobrar os esforços para que os projetos de cooperação missionária possam se multiplicar e produzir muitos frutos na Amazônia, revigorando a vida das Igrejas particulares que deles participam”.


Em Belém, o bispo auxiliar Dom Irineu Roman conversou com a RV e lembrou palavras do Papa Francisco. Ouça: 


“O Bom Pastor precisa estar à frente, para levar um pouco, forçar a Igreja a caminhar; deve estar no meio das ovelhas, para animar, ser próximo, com presença e misericórdia, e deve estar atrás também, atrás do rebanho, justamente para socorrer aqueles que ficam caídos, aqueles que estão feridos, aqueles que ficam no último lugar. Esta lógica do Papa Francisco me toca profundamente”.

(CM)

 

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Formação



Tabatinga (AM) dedica aos casais o legado do Jubileu

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Belém (RV) - Proximidade aos casais: este é o legado do Ano da Misericórdia na Diocese de Tabatinga (AM). O Bispo, Dom Adolfo Zon Pereira, em entrevista a Cristiane Murray afima que esta proximidade aos casais se expressa através da instalação na Diocese da Câmara auxiliar judicial para atender os pedidos de nulidade matrimonial.

Ouça aqui a entrevista: 

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OMS: 422 milhões de pessoas no mundo vivem com diabetes

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Cidade do Vaticano (RV) - Foi celebrado nesta segunda-feira (14/11), o Dia Mundial de Combate ao Diabetes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 422 milhões de pessoas no mundo vivem com diabetes. Em 1980, os diabéticos eram 108 milhões, o número quase quadruplicou em pouco mais de três décadas. 

Segundo a agência da ONU, a doença é a maior causa de cegueira, problemas renais, ataques do coração, derrames e amputações. A prevalência de diabetes tem aumentado de forma mais rápida em países de baixa e média rendas.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, quer mais ações de prevenção e para melhorar o sistema de serviços de saúde.

Ban Ki-moon disse que o objetivo é que "todas as pessoas que tenham essa doença debilitante possam receber o apoio que precisam".

Ele afirmou que como os pacientes não sentem dor e as mudanças são graduais, as pessoas só percebem que têm um problema quando começam a perder a visão.

O secretário-geral explicou que "nessa altura, pode ser muito tarde".

Ban disse que "é vital que todas as pessoas com diabetes façam exames de vista regularmente com profissionais especializados.

Segundo o chefe da ONU, "se as pessoas puderem controlar o nível de glicose e da pressão sanguínea, vão poder reduzir os riscos".

Ban declarou que a cada ano, o diabetes se torna mais comum, principalmente por causa do envelhecimento da população e do aumento da obesidade.

Nós conversamos com a Dra. Maria Inez Linhares de Carvalho, membro da Federação de Associações Médicas Católicas Latino-americanas que nos dá detalhes sobre a doença.

(MJ/Rádio ONU)

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Atualidades



Acompanhe com a RV o encerramento do Jubileu

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Cidade do Vaticano (RV) – Com o fechamento das Portas Santas ao redor do mundo, o Jubileu da Misericórdia entra em sua reta final. 

A única Porta ainda aberta é a da Basílica Vaticana, que o Papa Francisco fechará no próximo domingo (20/11), no encerramento deste Jubileu. A Rádio Vaticano transmitirá esta cerimônia ao vivo, com comentários em português, às 6h55 – horário de Brasília.

Ao fechar a Porta Santa – escreve o Papa na Bula de convocação deste Ano Jubilar – “irão nos animar, antes de tudo, sentimentos de gratidão e agradecimento à Santíssima Trindade por nos ter concedido este tempo extraordinário de graça. Confiaremos a vida da Igreja, a humanidade inteira e o universo imenso à Realeza de Cristo, para que derrame a sua misericórdia, como o orvalho da manhã, para a construção de uma história fecunda com o compromisso de todos no futuro próximo. Quanto desejo que os anos futuros sejam permeados de misericórdia para ir ao encontro de todas as pessoas levando-lhes a bondade e a ternura de Deus! A todos, fiéis e afastados, possa chegar o bálsamo da misericórdia como sinal do Reino de Deus já presente no meio de nós”.

O Papa Francisco dedicou aos socialmente excluídos a semana que antecede o fechamento do Jubileu. Portanto, nestes últimos dias de Ano jubilar, haverá somente o Consistório para a criação de 19 novos cardeais, entre os quais o Arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha. A Rádio Vaticano também transmitirá ao vivo este evento no sábado, dia 19, a partir das 7h55.

Desde o dia 8 de dezembro de 2015, quando Francisco abriu a Porta Santa da Basílica de São Pedro, 20 milhões e 415 mil peregrinos vieram ao Vaticano para celebrar o Jubileu.

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