Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
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Sumario del 01/12/2016

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: vencer as resistências à graça de Deus

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Cidade do Vaticano (RV) – Todos temos no coração resistências à graça: é preciso encontrá-las e pedir ajuda ao Senhor, reconhecendo-se pecadores. Esta foi a exortação do Papa Francisco na homilia da missa celebrada na manhã de quinta-feira (01/12) na Casa Santa Marta. 

A homilia do Pontífice teve início com uma frase da oração da coleta: “Que a tua graça vença as resistências do pecado”. E se concentrou sobre as resistências na vida cristã de ir avante. O Papa distingui vários tipos de resistências. Há “resistências abertas, que nascem da boa vontade”, como aquela de Saulo que resistia à graça, mas “estava convencido em fazer a vontade de Deus”. É Jesus que lhe diz de parar e Saulo se converte. “As resistências abertas são saudáveis”, no sentido que “são abertas à graça para se converter”. De fato, somos todos pecadores.

Resistências escondidas

Ao invés, para Francisco “as resistências escondidas” são as mais perigosas, porque são as que não se mostram. “Cada um de nós tem o próprio estilo de resistência escondida à graça”. Porém, é preciso encontrá-la e “colocá-la diante do Senhor, para que ele nos purufique”. É a resistência de que Estevão acusava os Doutores da Lei: resistir ao Espirito Santo enquanto fingiam buscar a glória de Deus. Dizer isso a Estevão custou-lhe a vida:

“Mas essas resistências escondidas, que todos temos, como são? Sempre vêm para deter um processo de conversão. Sempre! É deter, não é lutar contra. Não, não! É ficar parado; sorrir, talvez: mas você não passa. Resistir passivamente, de maneira escondida. Quando há um processo de mudança numa instituição, numa família, eu ouço dizer: ‘Há resistências ali’… Mas graças a Deus! Se não existissem, a coisa não seria de Deus. Quando há essas resistências é o diabo que as semeia ali, para que o Senhor não prossiga”.

Palavras vazias

Francisco falou então de três tipos de resistências escondidas. Há a resistência das “palavras vazias”. Para explicar, Francisco citou o Evangelho de hoje, quando Jesus diz que nem todo mundo que disser “Senhor, Senhor” entrará no reino dos céus. Como na parábola dos dois filhos que o Pai convida à vinha: um diz “não” e depois acaba indo, o outro diz “sim” e não aparece:

“Dizer sim, tudo sim, muito diplomaticamente; mas é ‘não, não, não’. Tantas palavras: ‘Sim, sim, sim; mudaremos tudo! Sim!’, para não mudar nada, não? Ali esta a camuflagem espiritual: os que tudo sim, mas que é tudo não. É a resistência das palavras vazias”.

Palavras justificatórias

Depois, tem a resistência “das palavras justificatórias”, ou seja, quando uma pessoa se justifica continuamente, “sempre há uma razão para se opor”: Não, fiz isso por aquilo”. Quando as justificações são muitas, “não há o bom cheiro de Deus”, disse o Papa, mas “existe o mau cheiro do diabo”. “O cristão não precisa se justificar”, esclarece Francisco. “Foi justificado pela Palavra de Deus”. Trata-se de resistência das palavras “que buscam justificar a minha posição para não seguir aquilo que o Senhor nos indica”, disse ainda o Pontífice.

Palavras acusatórias

Depois, existe a resistência “das palavras acusatórias”: quando se acusam os outros para não olhar para si mesmos, não se necessita de conversão e assim se resiste à graça como evidencia a Parábola do fariseu e do publicano.

As resistências não são somente aquelas grandes resistências históricas como a Linha Maginot ou outras, mas aquelas que “estão dentro de nosso coração todos os dias!” A resistência à graça é um bom sinal “porque nos indica que o Senhor está trabalhando em nós”. Devemos “deixar cair as resistências para que a graça vá adiante”. A resistência, de fato, procura sempre se esconder nas formalidades das palavras vazias, das palavras justificatórias, das palavras acusatórias e muitas outras, procura “não deixar-se levar pelo Senhor” porque “sempre existe uma cruz”. “Onde está o Senhor, pequena ou grande, haverá uma cruz. É a resistência à Cruz, a resistência ao Senhor que nos leva à redenção”, explica o Papa. Portanto, quando existem resistências não é preciso ter medo, mas pedir ajuda ao Senhor, reconhecendo-se pecador:

“Digo-lhes para não ter medo quando cada um vocês, cada um de nós, vê que em seu coração existem resistências. Digam claramente ao Senhor: ‘Olha, Senhor, eu procuro cobrir isso, fazer aquilo para não deixar entrar a sua palavra. Senhor, com grande força, socorre-me. A sua graça vença as resistências do pecado’. As resistências são sempre um fruto do pecado original que nós levamos. É feio ter resistências? Não, é bonito! O feito é tomá-las como defesa da graça do Senhor. Ter resistência é normal. É dizer: Sou pecador, ajuda-me Senhor! Preparemo-nos com esta reflexão para o próximo Natal.”

Beato Charles de Foucauld

No final da missa, o Papa recordou que hoje se celebra os 100 anos do assassinato do Beato Charles de Foucauld, ocorrido na Argélia em primeiro de dezembro de 1916. Era “um homem – disse – que venceu tantas resistências e deu um testemunho que fez bem à Igreja. Peçamos que nos abençoe do céu e nos ajude a caminhar nos caminhos de pobreza, contemplação e serviço aos pobres”.

(BF/MJ)

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Papa: trabalho aos jovens para evitar que deixem seus países

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira (1º/12), na Sala Clementina, no Vaticano, cento e cinquenta participantes do IV Congresso mundial de pastoral para os estudantes internacionais, promovido pelo Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes. 

“O tema desse congresso é muito interessante: Fala sobre os desafios morais no mundo dos estudantes internacionais, em vista de uma sociedade mais saudável. Este é o objetivo que deve estar sempre presente: Construir uma sociedade mais saudável. É importante que as novas gerações caminhem nesta direção, se sintam responsáveis pela realidade em que vivem e artífices do futuro. As palavras de São Paulo recordam e inspiram também as novas gerações de hoje, quando ele recomenda ao jovem discípulo Timóteo de ser exemplo aos fiéis nas palavras, na conduta, no amor, na fé e na pureza, sem medo de que alguém o desprezasse por ser jovem.” 

Desafios morais

Segundo Francisco, “em nosso tempo os desafios morais a serem enfrentados são muitos e não é sempre fácil lutar pela afirmação da verdade e dos valores, sobretudo quando se é jovem. Mas com a ajuda de Deus e com o desejo sincero de fazer o bem, todo obstáculo pode ser superado. Estou feliz porque, se vocês estão aqui é para mostrar que os desafios não causam medo a vocês, mas os impulsiona a trabalhar para construir um mundo mais humano. Não parem e nunca percam a coragem, porque o Espírito de Cristo os guiará, se vocês ouvirem a sua voz”. 
 
Solidariedade

Sobre a concepção moderna do intelectual, o Papa frisou que é necessário propor um modelo mais solidário que promova o bem comum e a paz. “Somente assim, o mundo intelectual se torna capaz de construir uma sociedade saudável. Quem tem o dom de estudar tem também a responsabilidade de servir ao bem da humanidade. O saber é um caminho privilegiado para o desenvolvimento integral da sociedade. Ser estudantes num país diferente do próprio, em outro horizonte cultural, ajuda a aprender novas línguas, novos usos e costumes. Ajuda a olhar o mundo de outra perspectiva e se abrir sem medo ao outro e ao diferente. Isso leva os estudantes e quem os acolhe, a se tornarem mais tolerantes e hospitaleiros. Aumentando as capacidades de relação, aumenta a confiança em si mesmos e nos outros, os horizontes se alargam, a visão do futuro se amplia e nasce o desejo de construir juntos o bem comum.” 

Consciência

Segundo o Papa, “escolas e universidades são um âmbito privilegiado para a consolidação de consciências sensíveis em prol de um desenvolvimento mais solidário e para desenvolver um compromisso de evangelização de forma interdisciplinar e inclusiva”. 

Francisco exortou os professores e agentes pastorais a infundirem nos jovens o amor pelo Evangelho, o desejo de vivê-lo concretamente e anunciá-lo aos outros. “É importante que o período transcorrido no exterior se torne uma ocasião de crescimento humano e cultural para os estudantes e seja para eles um ponto de partida para voltar ao seu país de origem e dar a sua contribuição qualificada, e um impulso interior para transmitir a alegria da Boa Nova. É necessária uma educação que ensine a pensar criticamente e que ofereça um percurso de amadurecimento nos valores. Deste modo, formam-se jovens sedentos de verdade e não de poder, prontos a defender os valores e a viver a misericórdia e a caridade, pilares fundamentais para uma sociedade mais saudável”. 

Fuga de cérebros

“Que o enriquecimento pessoal e cultural ajude os jovens a se inserir mais facilmente no mundo do trabalho, garantindo-lhes um lugar na comunidade. A sociedade é chamada a oferecer às novas gerações oportunidades de trabalho válidas para evitar a fuga de cérebros”, ou seja, que deixem seus países. 

“Se a pessoa escolhe livremente se especializar e trabalhar no exterior, isso é algo bom e fecundo; mas é doloroso que os jovens preparados sejam levados a abandonar o próprio país porque faltam possibilidades adequadas de inserção”, disse ainda Francisco.

Globalização

O Papa sublinhou que “o fenômeno dos estudantes internacionais não é algo novo, mas se intensificou por causa da globalização que abateu os confins de espaço e tempo, favorecendo o encontro e a troca de experiência entre as culturas. Também aqui vemos aspectos negativos, com o insurgir de certos fechamentos, mecanismos de defesa diante da diversidade, muros interiores que não permitem olhar o irmão ou a irmã nos olhos e perceber suas necessidades reais. Entre os jovens, e isso é muito triste, pode insinuar-se a ‘globalização da indiferença’ que nos torna ‘incapazes de sentir compaixão diante do grito de dor dos outros’. Acontece que esses efeitos negativos se repercutem sobre as pessoas e comunidades. Ao invés disso, queridos amigos, queremos apostar que a sua maneira de viver a globalização pode produzir êxitos positivos e motivar potencialidades”. 

Passando um tempo distante de seus países, em famílias e contextos diferentes, vocês “podem desenvolver uma capacidade grande de adaptação, aprendendo a ser custódios dos outros como irmãos e da criação como casa comum. Isso é decisivo para tornar o mundo mais humano. Os percursos de formação podem acompanhar e orientar vocês jovens estudantes nesta direção, com o frescor da atualidade e audácia do Evangelho, para formar novos evangelizadores prontos a contagiar o mundo com a alegria de Cristo, até os confins da terra”. 

(MJ)

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Dia mundial de combate à Aids: Papa pede amplo acesso aos retrovirais

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Cidade do Vaticano (RV) - Ao final da Audiência Geral da quarta-feira (30/11), o Papa recordou que em 1° de dezembro se celebra o Dia Mundial de combate à Aids, promovido pelas Nações Unidas. 

“Milhões de pessoas convivem com esta doença e somente a metade delas tem acesso a terapias. Convido a rezar por elas e por seus caros e a promover a solidariedade para que também os mais pobres possam beneficiar de diagnósticos e tratamentos adequados. Por fim, faço um apelo para todos adotem comportamentos responsáveis para prevenir ainda mais a difusão desta doença.”

Tema sempre atual

O Papa falou ainda da Conferência internacional sobre a proteção do patrimônio em zonas de conflito, que se realizará nos dias 2 e 3 de dezembro em Abu Dhabi. A iniciativa é promovida pelos governos de França e Emirados Árabes Unidos, com a colaboração da UNESCO.

“Trata-se de um tema que, infelizmente, é dramaticamente atual. Na convicção de que a tutela das riquezas culturais constitui uma dimensão essencial da defesa do ser humano, faço votos de que este evento marque um nova etapa no processo de aplicação dos direitos humanos.”

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Delegação católica da Geórgia agradece ao Papa por visita ao país

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Cidade do Vaticano (RV) - “Obrigado por esta visita que traz tantas recordações. Jamais tinha pensado encontrar na Geórgia o que vi: cultura, espiritualidade, um povo que louva Jesus Cristo como o Salvador, porque é um povo cristão”. 

Foram palavras do Pontífice ao receber em audiência na manhã desta quinta-feira (01/12) na Sala dos Papas, no Vaticano, a delegação de fiéis da Administração Apostólica do Cáucaso, cujos integrantes – 35 ao todo – vieram a Roma agradecer ao Santo Padre pela visita à Geórgia, realizada de 30 de setembro a 2 de outubro.

Francisco disse ainda que a visita foi para ele uma grande alegria, acrescentando, do ponto de vista ecumênico, ter ficado muito impressionado com a pessoa do Patriarca Elias II: “simplesmente percebi ali um homem de Deus”, afirmou.

“Sei que existem muitos problemas, mas a proposta positiva de Sua Excelência (Dom Giuseppe Pasotto, administrador apostólico do Cáucaso) creio que seja boa; sem forçar, buscar o modo de caminhar juntos, lentamente.”

Em seguida, o Papa voltou a recordar alguns dos momentos marcantes de sua visita ao país da região caucásica:

“Recordo também com simpatia o encontro na catedral...; as perguntas dos leigos...; vi a responsabilidade dos leigos nesta Igreja, e isso é uma grande coisa, é uma grande coisa! Também os sacerdotes, os religiosos, todos... Recordo muito bem... E agradeço muito a vocês por isso.”

“Sigam adiante este trabalho como o fermento que faz a massa crescer” – foi a exortação do Pontífice. (RL)

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Francisco confia intenções de oração para dezembro

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Rádio Vaticano (RV) – Foram divulgadas as intenções do Papa confiadas ao Apostolado de Oração para o mês de dezembro. 

O tema central da mensagem de Francisco são as crianças-soldados.

“Neste mundo, que desenvolveu as tecnologias mais sofisticadas, são vendidas armas que terminam nas mãos de crianças-soldados. Devemos fazer o possível para que seja respeitada a dignidade das crianças; e terminar com esta forma de escravatura. Quem quer que sejas, e se estás tão comovido como eu, peço-te que te unas a esta intenção: Para que seja eliminada em todo o mundo a praga dos meninosā€soldados”.

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Card. Parolin e o esforço diplomático vaticano pela paz

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Cidade do Vaticano (RV) – O Cardeal Secretário Pietro Parolin, encontrou esta quinta-feira no Vaticano o Ministro britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson. A visita realiza-se no contexto dos esforços diplomáticos vaticanos em favor da paz na Síria, Ucrânia e Venezuela.

A esta encontro, soma-se a audiência a ser realizada na sexta-feira (02/12) com o Ministro russo Sergueï Lavrov e o Secretário de Estado estadunidense John Kerry.

Tanto Boris, como Kerry e Lavrov participam em Roma do encontro “Diálogos mediterrâneos”, uma iniciativa do Ministério Italiano das Relações Exteriores, voltado à estabilização e o desenvolvimento dos países do Mediterrâneo.

Síria, Ucrânia e Venezuela

Da pauta do encontro entre o Cardeal Parolin e o Secretário John Kerry, constam “questões internacionais e os esforços pela paz, incluindo a crise humanitária na Síria, a violência na Ucrânia e o diálogo em curso na Venezuela", sublinha um comunicado do Departamento de Estado dos EUA.

De acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé, um encontro entre o Papa Francisco e o Secretário de Estado John Kerry não está excluído.

Estes encontros têm lugar no Vaticano, enquanto cresce a preocupação com a situação humanitária em Aleppo (Síria).

Há vários meses o Pontífice realiza esforços para um aumento da sensibilidade da opinião pública internacional, visto que russos e americanos não conseguiram até agora chegar a um acordo sobre a questão síria.

 

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Documento judaico-católico: tolerância e respeito, no esforço comum pela paz

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Cidade do Vaticano (RV) – “Diante dos desafios e das tragédias humanas contemporâneas, foi sublinhada a importância de que os líderes religiosos deem exemplos de tolerância e de respeito. Ademais, os participantes se comprometem em persuadir de forma mais eficaz as próprias respectivas autoridades para agirem de forma mais tolerante e humana em relação aos outros  e aos mais vulneráveis”.

Este é um dos trechos do comunicado conjunto divulgado esta quinta-feira, ao final da 14ª Reunião da Comissão bilateral das delegações do Grão Rabinato de Israel e da Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo, que teve lugar  em Roma de 28 a 30 de novembro.

Os membros da Comissão – lê-se no comunicado publicado no L’Osservatore Romano - “levaram em grande consideração, e acolhido com satisfação, as iniciativas explicitamente voltadas ao repúdio dos abusos violentos da religião, em particular o mais recente encontro em Marrakesh, que publicou uma histórica Declaração, e a proteção da dignidade humana e da diversidade nas terras muçulmanas”.

“Depois de mais de meio século de reconciliação judaico-católica e de diálogo frutuoso – prossegue o comunicado – judeus e cristãos são chamados a trabalhar juntos para contribuir à criação da paz para toda a família humana”.

Os participantes “sublinharam a importância de educar as novas gerações para promover a paz e o respeito recíproco”.

“Na discussão dos temas de atualidade – acrescenta o texto – foi reafirmado o princípio do respeito universal pelos Lugares Santos de cada religião, colocando atenção às tentativas de negar a ligação histórica do povo judeu ao próprio local mais santo. A Comissão bilateral tomou posição com força contra a negação política e polêmica da história bíblica, exortando todas as nações e as religiões a respeitarem tais ligações histórica e religiosas”.

Assinaram o documento, junto aos Presidentes das delegações - o Rabino Rasson Arussi e o Cardeal Peter Turkson – pelo lado judaico o Rabino David Rosen, Daniel Sperber, Avraham Steinberg, Moshe Dagan e o Sr. Oder Wiener. E pelo lado católico os Arcesbispos Pierbattista Pizzaballa e Bruno Forte, o Bispo Giacinto-Boulos Marcuzzo, Dom Pier Francesco Fumagalli e o salesiano Norbert J. Hofman, Secretário da Comissão para as Relações Religiosas com o judaísmo.

(JE)

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Mons. Catelan: Sinodalidade, Fé e Sacramentos e Liberdade Religiosa

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Cidade do Vaticano (RV) - Conclui-se esta sexta-feira (02/12), no Vaticano, a plenária anual da Pontifícia Comissão Teológica Internacional, cujo encontro é presidido pelo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Gerhard Ludwig Müller.

Iniciado na segunda-feira (28/11), os trabalhos da plenária têm sido norteados por três temas: “Sinodalidade”, a “Relação entre Fé e Sacramentos” e a questão da “Liberdade Religiosa”.

Um dos 30 membros da Comissão Teológica Internacional é o teólogo brasileiro, Mons. Antônio Luiz Catelan, também assessor para a Comissão da Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e subsecretário de pastoral. Entrevistado pelo “Programa Brasileiro” da Rádio Vaticano, eis o que disse: 

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Igreja no Brasil



CNBB emite nota após decisão do STF em não criminalizar caso de aborto

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Rádio Vaticano (RV) - A CNBB emitiu uma nota "em defesa da vida" nesta quinta-feira (1º/12) em que "discorda da forma com que o aborto foi tratado num julgamento de Habeas Corpus, no STF".

Leia a íntegra:

NOTA DA CNBB EM DEFESA DA VIDA

“Propus a vida e a morte; escolhe, pois, a vida ” (cf. Dt. 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, por meio de sua Presidência, manifesta sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural (cf. Constituição Federal, art. 1°, III; 3°, IV e 5°, caput).

A CNBB respeita e defende a autonomia dos Poderes da República. Reconhece a importância fundamental que o Supremo Tribunal Federal (STF) desempenha na guarda da Constituição da República, particularmente no momento difícil que atravessa a nação brasileira. Discorda, contudo, da forma com que o aborto foi tratado num julgamento de Habeas Corpus, no STF.

Reafirmamos nossa incondicional posição em defesa da vida humana, condenando toda e qualquer tentativa de liberação e descriminalização da prática do aborto.

Conclamamos nossas comunidades a rezarem e a se manifestarem publicamente em defesa da vida humana, desde a sua concepção.

Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe, interceda por nós, particularmente pelos nascituros.

Brasília, 1º de dezembro de 2016

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador-BA
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário-Geral da CNBB

 

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Igreja na América Latina



Solidariedade dos católicos nos EUA com a Igreja na América Latina

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Washington (RV) – O Subcomitê para a América Latina da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, aprovou 204 subvenções num total US $ 3,8 milhões, em projetos de evangelização e de solidariedade para a América Latina.

Os projetos aprovados apoiam o trabalho pastoral da Igreja nos países da América Latina e do Caribe. Entre as subvenções  aprovadas, com recursos de quase meio milhão de dólares, encontra-se a reconstrução de igrejas no Equador, depois do terremoto de abril de 2016.

“O ensino e o cuidado pastoral da Igreja Católica, deveriam ser acessíveis a todos, mas para muitos na América Latina e no Caribe, a localização, a geografia e as condições econômicas, apresentam dificuldades para que participem da Igreja, afirmou Dom Eusebio Elizondo, Bispo auxiliar de Seattle e Presidente do Subcomitê.

“Estas subvenções levam a fé àqueles que se encontram à margem, unindo aqueles que estão aqui nos Estados Unidos com nossos irmãos e irmãs que vivem na periferia na América Latina e Caribe. A cifra record de dinheiro que será doada este ano, somente foi possível graças à generosidade de muitos católicos comprometidos em nosso país”, completou o prelado.

As subvenções aprovadas, financiam projetos como a capacitação de líderes leigos, a formação de seminaristas e de religiosos, trabalho pastoral e missionário nas prisões e também a pastoral juvenil.

“Os católicos estadunidenses não somente estão unidos em oração e em solidariedade com os fieis de outros países, mas também os beneficiados por esta subvenções oram por seus irmãos e irmãs nos Estados Unidos”, acrescentou Dom Elizondo.

Estas subvenções – que neste ano completam 50 anos - tornam-se realidade graças à coleta anual para a Igreja na América Latina realizada em todo o país.

(je/ompress)

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Sacerdote italiano preso na Argentina por abuso de menores

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Buenos Aires (RV) – Um sacerdote italiano de 82 anos foi preso em Mendonza, Argentina, acusado de ter abusado sexualmente de crianças acolhidas no Instituto Provolo para crianças surdas e com dificuldade de audição. Um crime odioso, com o agravante de ser cometido contra crianças vulneráveis e com necessidades especiais.

Trata-se de Padre Nicola Bruno Corradi, pertencente à Companhia de Maria, que se ocupa da educação de surdos-mudos, cuja Casa Mãe localiza-se em Verona, Itália.  O sacerdote foi enviado à Argentina após escândalos envolvendo outros religiosos, que teriam abusado de dezenas de ex-hóspedes do Instituto.

O sacerdote, agora idoso, está detido no Comissariado de Luján de Cuyo, sob a acusação de “abuso agravado” e “corrupção de menores”. As vítimas podem chegar às dezenas.

Junto ao sacerdote, foram presos o Padre Horacio Corvaro, de 55 anos e o leigo José Luis Ojeda, funcionário do Instituto religioso.

Segundo fontes investigativas, citadas por “Mdz online”, fala-se de pelo menos 60 casos de abusos, a maior parte cometidos entre 2007 e 2009. Os investigadores já recolheram os depoimentos de 25 testemunhas. Outrossim, é ressaltado que “o pessoal do Instituto está colaborando”.

O caso veio à tona graças à denúncia da senadora de Mendonza, Daniela Garcìa, que durante um evento público esteve próxima de uma jovem que havia sido interna no Instituto. A jovem, diante de um magistrado, relatou como, por anos, testemunhou os fatos ocorridos.

O Arcebispado de Mendonza divulgou um comunicado no qual “expressa “solidariedade e proximidade às vítimas”, acrescentando que “as legítimas autoridades do Instituto deverão abrir o processo canônico”.

(je/la arena)

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Igreja no Mundo



Congo: assassinada religiosa das Franciscanas de Cristo Rei

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Bukavu (RV) – Uma tentativa de roubo na Paróquia Mater Dei, em Bukavu, República Democrática do Congo, vitimou na terça-feira (29/11) a Irmã Marie Claire, religiosa das Franciscanas de Cristo Rei. Ela foi morta por bandidos em seu escritório, no Centro de Formação Profissional, do qual era responsável.

Irmã Marie Claire passou a integrar uma longa lista de religiosos, que deram a vida pelo Evangelho em Bukavu.

Precisamente no número deste mês da revista “Mundo e Missão” – que recorda as Irmãs Olga Raschietti, Lucia Pulici e Bernardetta Boggian,  assassinadas em 2014 no vizinho Burundi após terem  prestado um longo serviço missionário na República Democrática do Congo – a Irmã Teresina Caffi, missionária xaveriana que faz a ponte entre a Itália e este martirizado país africano, recordava a figura do Arcebispo Christophe Munzihirwa, pastor corajoso de Bukavu, morto há 20 anos nesta região do mundo, que há tempos não conhece a paz.

“Morrer é um ato que se prepara durante toda a existência que a precede. E o silêncio final é uma palavra de grande riqueza para aquele que sabe escutar de entro”, dizia o prelado.

Palavras que no contexto do Sul de Kivu – região que tem por capital Bukavu – trazem à mente o clima de violência difundida, alimentada pela chaga dos “minerais sangrentos”: ouro, coltan, cassiterita e tantas outras riquezas minerais, que continuam a alimentar o conflito e enriquecer a muitos, exceto aos congoleses.

Somente em 2016 foram assassinados na República Democrática do Congo o Padre Vincent Machozi, em 20 de março, o motorista-agente da Caritas, em 25 de março, o Padre Joseph Mulimbi Nguli, em 21 de outubro e agora Irmã Marie Claire, em 29 de novembro.

(je/mundo e missão)

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Um "teto seguro" para refugiados: CEI destina 2,2 milhões à Caritas Jordânia

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Roma (RV) – São mais de oito mil as famílias de refugiados iraquianos acolhidas pela Caritas na Jordânia. Destas, 700 vivem em condição de total indigência: são cristãos da Planície de Nínive, que fugiram levando consigo somente a roupa do corpo. 

“Por meio da Caritas-Jordânia, a Igreja italiana destinou 2 milhões e 200 mil euros do fundo 8 x 1000, para garantir a estas pessoas o pagamento do aluguel por todo o ano de 2017”, informa através de uma nota a Conferência Episcopal Italiana (CEI).

“Além de Amã – explica o texto – estas famílias serão acolhidas em Madbah, Zarqa e Balqa, onde encontrarão um mínimo de garantias, enquanto aguardam soluções mais estáveis”.

“A soma destinada pela CEI – conclui o comunicado – será desembolsada em duas parcelas. A segunda será paga com base na prestação de contas de como foi usada a primeira”.

(je/sir)

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Catedral ortodoxa russa será consagrada por Kirill em Paris

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Paris (RV) – O Patriarca de Moscou Kirill consagrará no próximo domingo – por ocasião de sua primeira visita à França – a Catedral do novo Centro Espiritual e Cultural ortodoxo-russo, inaugurado em outubro na região Branly, em Paris, anunciou na quarta-feira a Embaixada da Rússia.

Kirill, de 70 anos, realiza a partir de sábado - até segunda-feira - sua primeira visita pastoral à França, desde sua eleição em janeiro de 2009 como Patriarca de Moscou e de todas as Rússias, que congrega mais da metade dos 250 milhões de ortodoxos em todo o mundo.

Com cinco cúpulas douradas – a maior para Cristo e as outras quatro para os evangelistas – o templo foi construído com as características da arquitectura religiosa russa. A nova Igreja da Santíssima Trindade integra o vasto "Centro Cultural e espiritual ortodoxo russo", inaugurado em 19 de outubro .

O complexo de quatro edifícios foi projectado pelo arquitecto francês Jean-Michel Wilmotte como uma superposição de vidro e pedra, foi construído durante dois anos em um local excepcional, de mais de 4.000 metros quadrados, entre a Torre Eiffel e Les Invalides, aos pés da ‘Pont de l'Alma’ no sétimo ‘arrondissement’.

O custo do projecto - no qual não foi fornecida nenhuma informação oficial - foi estimado em cerca de 100 a 170 milhões de euros, totalmente financiados pela Federação Russa, proprietária do centro.

A Igreja da Santíssima Trindade, modesta em dimensões (450 metros quadrados) mas muito alta na sua grande cúpula que alcança em mais de 36 metros de altura, será a Catedral da Diocese de Chersonèse, a jurisdição do Patriarcado de Moscou na França – com cerca de vinte comunidades paroquiais e monásticas - Suíça, Espanha e Portugal.

Representando o Patriarca na inauguração do centro, Dom Antoine Bogorodsk afirmou que o edifício vai permitir a "reunificação de toda a comunidade ortodoxa russa na França", expressando "agradecimentos" a Vladimir Putin.

Os fiéis da Catedral de Saint-Alexandre-Nevsky, da Rue Daru (oitavo distrito), na outra margem do Sena, não vêem com bons olhos a iniciativa. Ligados ao Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, a consideram como uma estratégia expansionista da Igreja Moscou, mais conservadora e nacionalista do que a sua.

(je/le parisien)

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Igreja Ortodoxa da Bulgária rejeita Sínodo Pan-Ortodoxo de Creta

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Sófia (RV) -  O órgão governante da Igreja Ortodoxa Búlgara, o Santo Sínodo, rejeitou formalmente o Sínodo Pan-Ortodoxo e suas conclusões, segundo anúncio feito em Sófia, em 29 de novembro.

A Igreja Ortodoxa da Bulgária recusou-se a tomar parte no Sínodo, realizado em Creta em junho passado, depois que seu pedido de adiamento do encontro não foi atendido. Também não participaram a Igreja Ortodoxa Russa, a Igreja Ortodoxa da Geórgia e o Patriarcado de Antioquia.

O evento em Creta não foi "nem Grande, nem Pan, nem Pan-Ortodoxo", afirmou o Santo Sínodo em sua decisão de 29 de novembro, observando que o Concílio de Creta foi assistido por "representantes da mídia e convidados de grupos religiosos heterodoxos (Católica Romana, Anglicana, etc)".

Foi ressaltado outrossim, que 33 bispos participantes do Sínodo em Creta não tinham assinado o documento sobre "Relações da Igreja Ortodoxa com o resto do mundo cristão". Entre os prelados que não assinaram, incluem-se proeminentes teólogos ortodoxos, disse o documento da Igreja búlgara.

O Santo Sínodo da Bulgária disse que havia examinado os documentos de Creta após a tradução especializada por um tradutor autorizado.

A Igreja Ortodoxa búlgara nota que, em parte, os documentos que haviam sido distribuídos antes da reunião de Creta haviam sofrido algumas mudanças, "mas insignificantes e insuficientes" para uma aceitação ecumênica.

A Igreja búlgara, em síntese, rejeitou a noção de recuperar a unidade do cristianismo porque – isto emerge dos documentos - a Igreja Ortodoxa nunca se separou.

Referindo-se àqueles que estavam "se distraindo pelos elementos deste mundo e caíram em heresias e cismas", a Igreja búlgara afirma que a "Igreja única, santa, católica e apostólica nunca perdeu a unidade na fé e comunhão do Espírito Santo e não pode aceitar a alegada "recuperação da unidade" com "outros cristãos", porque esta unidade está invariavelmente no corpo de Cristo e a própria unidade e singularidade são definições essenciais da Igreja”.

Ademais, a Igreja Ortodoxa não poderia aceitar os diferentes conceitos e doutrinas sobre os quais os heterodoxos justificam esta unidade.

Também foi rejeitado o uso da palavra "igrejas" em referência a outras Igrejas.

"A presença de muitas Igrejas é inaceitável de acordo com os dogmas e cânones da Igreja Ortodoxa".

Depois de longas críticas sobre pontos relacionados a isto, o Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa Búlgara disse que devido à não participação de várias igrejas autocéfalas, houve erros organizacionais e teológicos. "No entanto, respeitamos e apreciamos os esforços de todos os organizadores e participantes para sua implementação".

Um exame cuidadoso dos documentos adotados pelo Sínodo em Creta, “leva-nos à conclusão de que alguns deles contêm discrepâncias com o ensino dogmático e canônico da tradição da Igreja Ortodoxa, com o espírito e a letra do Concílio Ecumênico e Local".

O Sínodo disse que a Igreja Ortodoxa Búlgara "é um membro vivo integrante da Igreja Única, Santa, Católica e Apostólica”.

"Como parte do Corpo de Cristo por este mesmo corpo do território local da Bulgária e das dioceses búlgaras no exterior, a Igreja Ortodoxa Búlgara continuará a estar em fraterna comunhão Eucarística, espiritual, dogmática e canônica com todas as outras Igrejas Ortodoxas locais - tanto aqueles que participaram do Festival em Creta, bem como as não-participantes ", disse o Santo Sínodo.

(je/sofia globe)

 

 

 

 

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Formação



É preciso encontrar força kerigmática e missionária de um novo anúncio

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, a edição de hoje do quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” continua trazendo, a partir de diferentes aspectos, as considerações e apreciações do bispo da Diocese de Garanhuns, Dom Paulo Jackson Nóbrega de Souza, sobre este grande divisor de águas na vida da Igreja que foi o Concílio Vaticano II. 

Nesta edição, o bispo desta Igreja particular de Pernambuco atém-se à recepção e implementação do Vaticano II por parte da Igreja na América Latina. Depois de nos trazer um pouco da atuação dos bispos do Brasil, em Roma, já durante a realização dos trabalhos conciliares, Dom Paulo destaca que, concluído o Concílio, a Igreja na América Latina sentiu a necessidade de dizer: “é hora de acolher o Concilio na nossa realidade concreta, muito mais que de pobreza, realidade de desigualdade social”.

Destaca-nos a recepção e implementação do Concílio na América Latina, de modo particular, a partir das Assembleias gerais do episcopado latino-americano.

De Medellín (1968), com a opção evangélica da Igreja pelos pobres; passando por Puebla (1979), acrescentando a opção pelos jovens; até Santo Domingo (1992), que nos ajuda a compreender a inculturação do Evangelho e a necessidade de uma “nova evangelização”; até chegar a Aparecida (2007), que nos dá a dimensão do discipulado, alertando para o fato que é preciso ir além: “é preciso encontrar a força kerigmática e missionária de um novo anúncio para o mundo inteiro”, afirma o bispo de Garanhuns. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

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Atualidades



Marajó, onde crianças e adolescentes trocam a escola pelas balsas

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Belém (RV) – Nossa hóspede é a Irmã Henriqueta Cavalcanti, da Comissão Justiça e Paz do Regional Norte2 da CNBB, que engloba Pará e Amapá. Irmã Henriqueta se dedica aos eixos ‘Tráfico de Pessoas’, ‘Enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes’ e ‘Combate à corrupção eleitoral’. Em entrevista concedida recentemente em Belém (PA), a religiosa ilustra a situação dramática daquela região do norte do país, denunciada também diversas vezes pelo bispo emérito de Marajó, Dom José Luis Azcona, ameaçado de morte.

Melgaço é uma cidade de 26 mil habitantes que tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano do país. Ali pelos rios, o problema é a exploração sexual. Crianças e adolescentes usam canoas para se aproximar das balsas que fazem o transporte de cargas entre Belém e Manaus. A princípio, essas meninas entram nas embarcações para vender açaí, farinha, palmito. Mas em muitos casos, acabam sendo exploradas em troca de dinheiro, comida e até de combustível. 

Irmã Henriqueta narra a história de uma menina que engravidou aos 11 anos do próprio padastro e acabou sendo abandonada pela mãe. Violentada fisicamente, a menina hoje sofre também a violência de crescer sem o afeto materno.  

Não obstante a impunidade e o medo dos menores em denunciar a violência, a Comissão, em seus anos de luta, obteve alguns resultados exitosos. Ouça a entrevista integral clicando acima.

(CM)

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