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Sumario del 14/01/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Atualidades

Papa e Santa Sé



Francisco: "Quem descarta os outros será também descartado"

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Cidade do Vaticano (RV) – “É inaceitável e desumano um sistema econômico mundial que descarta homens, mulheres e crianças pelo fato que parecem ser ‘inúteis’ segundo os critérios de rentabilidade de empresas e outras organizações”: foi o que disse o Papa em discurso feito na manhã de sábado (14/01), na Sala Clementina, recebendo uma delegação da ‘Mesa Redonda’ de Roma da “Global Foundation”. 

O discurso do Papa

“Descartar as pessoas – acrescentou o Papa – constitui um retrocesso e uma desumanização de qualquer sistema político ou econômico. Quem causa ou permite o descarte de refugiados, o abuso ou a escravização de crianças, a morte de pobres nas ruas por frio e fome, se transformam em máquinas sem alma. Mais cedo ou mais tarde, eles também serão descartados... é um bumerangue; esta é a verdade, serão descartados quando não forem mais úteis a esta sociedade, que colocou em seu centro o deus-dinheiro”.

Quem são

A ‘Mesa Redonda’ é um encontro que está se realizando em Roma ao redor do tema da própria Fundação, “Juntos nos comprometemos com o bem comum global”. A Global Foundation foi criada na Austrália em 1998 e seu trabalho, sem fins lucrativos, é focado no serviço ao bem público de longo prazo e apoiado pelo setor privado e benfeitores.  

Wojtyla e Madre Teresa já haviam entendido

Francisco recordou aos 85 convidados que em 1991, o Papa Wojtyla havia já compreendido “o risco que a ideologia capitalista se difundisse e que isto comportaria uma escassa consideração pelos fenômenos da marginalização, da exploração e da alienação humana, ignorando as multidões que ainda vivem em condições de miséria material e moral e confiando numa solução ligada exclusivamente ao desenvolvimento das forças do mercado”.

“Infelizmente, os riscos anunciados por São João Paulo II se concretizaram. Entretanto, indivíduos e instituições foram desenvolvendo múltiplos esforços para recuperar os prejuízos de uma globalização irresponsável. A Santa Madre Teresa de Calcutá é um símbolo e um ícone de nossos tempos e de certa forma, representa e resume estes esforços”.

“Que a compaixão – concluiu o Papa – ajude lideranças econômicas e políticas a usarem sua inteligência e seus recursos não apenas para controlar e monitorar os efeitos da globalização, mas também para ajudar os responsáveis nos vários campos políticos a corrigirem o seu rumo toda vez que for necessário. A política e a economia, de fato, devem compreender o exercício da virtude da prudência”.  

(CM)

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Cardeal Sérgio da Rocha nomeado pelo Papa membro da CAL

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Cidade do Vaticano (RV) - O arcebispo metropolitano de Brasília, Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e recém- nomeado Cardeal pelo Papa Francisco, Dom Sérgio da Rocha, foi escolhido pelo Pontífice como novo membro da Pontifícia Comissão para a América Latina, CAL. 

A Comissão é um organismo da Cúria Romana criado em 1958 que tem como função primordial “aconselhar e ajudar as Igrejas particulares na América Latina” e “estudar as questões referentes à vida e ao progresso destas Igrejas, especialmente estando à disposição dos dicastérios da Cúria interessados por motivos de competência, como das próprias Igrejas na resolução destas questões”.

Composição

Outros membros brasileiros da Comissão são os arcebispos de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, e de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis.

Preside a Comissão o cardeal canadense Marc Ouellet, e o secretário é o uruguaio Prof. Guzmán Carriquiry.

(cm)

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Francisco recebe Presidente palestino Abbas no Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã de sábado (14/01), o Papa recebeu no Vaticano Mahmoud Abbas, Presidente do Estado da Palestina.

No encontro, foram destacadas as boas relações entre Santa Sé e Palestina, estabelecidas no Acordo global de 2015, que abrange aspectos essenciais da vida e da atividade da Igreja na sociedade palestina. Neste contexto, foi recordada também a importante contribuição dos católicos em favor da promoção da dignidade humana e na ajuda aos mais carentes, especialmente nos campos da educação, saúde e assistência.

Os dois Chefes de Estado se detiveram ainda sobre o processo de paz no Oriente Médio, esperando que as negociações diretas entre as partes se reiniciem e resultem no fim da violência, que tem causado sofrimentos inaceitáveis às populações civis.

Comunicado informa sobre o conteúdo do encontro

Como afirma um comunicado divulgado após o encontro, o Papa e Abbas contam com o apoio da comunidade internacional no sentido de tomar medidas que favoreçam a confiança recíproca e contribuam para criar um clima que permita decisões corajosas em favor da paz.

Enfim, os dois ressaltaram a importância de salvaguardar o caráter sagrado dos Lugares Santos para as três religiões monoteístas e dedicaram atenção aos outros conflitos que afligem a região. 

Entre os presentes trocados, Mahmud Abbas ofereceu a Francisco uma pedra da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, de acordo com Greg Burke, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Histórico

A audiência privada foi o terceiro encontro entre o Papa e Abbas depois da visita em 2014 do Pontífice a Israel e aos Territórios palestinos ocupados e da vinda do líder palestino ao Vaticano em 2015 para a canonização de duas religiosas palestinas, Mariam Bawardi (1846-1878) e Marie-Alphonsine Ghattas (1843-1927).

Ao sair do Vaticano, Abbas inaugurou a embaixada palestina junto à Santa Sé, na Via di Porta Angelica. A representação diplomática está localizada em um edifício que já abriga as embaixadas do Peru e Burkina Faso junto à Santa Sé.

(CM)

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Morre cardeal suíço Gilberto Agustoni, aos 95 anos

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Cidade do Vaticano (RV) – Faleceu sexta-feira, aos 94 anos, o cardeal suíço Gilberto Agustoni. Nascido em Sciaffusa em 1922, estudou no seminário diocesano São Carlos em Lugano e completou a formação teológica em Friburgo e Roma.

Biografia

Ordenado sacerdote em 1946 em Lugano, quatro ano depois, em Roma, foi secretário pessoal do Cardeal Ottaviani. Na Cúria romana, Gilberto Agustoni trabalhou no Santo Ofício e no Tribunal da Rota Romana.

Nomeado arcebispo em 1986, foi feito cardeal 8 anos mais tarde, por São João Paulo II no maior consistório de seu Pontificado.

Uma vez terminados seus cargos por alcançar o limite de idade, o cardeal manteve o título de Prefeito emérito do Supremo Tribunal Apostólico.

Funerais na Basílica de São Pedro

Terça-feira, 17 de janeiro, às 10h, no Altar da Cátedra da Basílica Vaticana, serão celebradas as exéquias do cardeal. A liturgia será presidida pelo Cardeal Angelo Sodano, Decano do Colégio Cardinalício.

Na conclusão da celebração, o Papa Francisco presidirá o rito da ‘Ultima Commendatio’ e da ‘Valedictio’.

O pesar do Papa

Ao saber da notícia da morte, o Pontífice enviou um telegrama de pêsames à sobrinha do cardeal, lamentando a perda e lembrando o “sincero e solerte colaborador que ofereceu testemunho de zelo sacerdotal e fidelidade ao Evangelho”.

O Papa também envia a toda a família e às religiosas Filhas de Santa Maria de Leuca, que assistiram o idoso cardeal, as sua bênção apostólica. 

Composição do Colégio

Com a morte do Cardeal Gilberto Agustoni, o Colégio cardinalício fica composto por um total de 226 cardeais, dos quais 120 eleitores e 106 com mais de 80 anos e, portanto, não-eleitores. 

(CM)

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Igreja no Mundo



Migrantes de menor idade: vulneráveis e sem voz

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Cidade do Vaticano (RV) – “Migrantes de menor idade, vulneráveis e sem voz”: é o título da Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2017, celebrado em 15 de janeiro.

Para comentar esta Mensagem, a Rádio Vaticano entrevistou a Ir. Neusa de Fátima Mariano, Superiora-Geral das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu, mais conhecidas como scalabrinianas. Este tema está intimamente relacionado à história da Congregação, que nasceu com o carisma de cuidar e acompanhar sobretudo os filhos dos migrantes que, na época, atravessavam o Oceano Atlântico em busca de melhores condições de vida no Brasil.

Para Ir. Neusa, a própria escolha do tema por parte do Papa é, em si, uma mensagem, pois as crianças são triplamente mais vulneráveis: porque de menor idade, porque estrangeiras e porque indefesas.

Ouça aqui:  

A entrevista completa com a Superiora das scalabrinianas irá ao ar na quarta-feira (18/01), no programa “Porta Aberta”, às 16h (horário de Roma).

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Cresce número de menores que chegam à Itália desacompanhados

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Cidade do Vaticano (RV) - No ano passado, 25,8 mil menores desacompanhados ou separados de seus pais chegaram à Itália pelo mar, mais do que o dobro na comparação com 2015. O alerta é do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef. 

Entre todas as crianças que alcançaram a costa italiana como refugiadas ou migrantes, 91% estavam desacompanhadas. O gerente de emergências do Unicef, Lucio Melandri, afirma esta é uma "tendência alarmante do grande número de crianças vulneráveis que estão arriscando suas vidas para chegar à Europa".  

Africanos

A maioria dos menores era da Eritreia, do Egito, de Gâmbia e da Nigéria. Meninas e crianças mais novas conseguiram chegar à Itália pelo mar, mas o Unicef notou principalmente a presença de garotos adolescentes entre 15 e 17 anos.

A agência da ONU lembra que as garotas desacompanhadas têm maior risco de sofrer exploração e abusos, incluindo exploração sexual por gangues criminosas.

O Unicef conversou com várias meninas em Palermo, que confirmaram terem sido forçadas a se prostituírem na Líbia, como forma de pagamento pela travessia de barco no Mediterrâneo. Já a maioria dos meninos foram forçados ao trabalho manual na Líbia.

Rota

A rota central do Mediterrâneo, com os barcos saindo do norte da África em direção à Itália, é "única devido à alta proporção entre os refugiados de crianças desacompanhadas ou separadas de seus pais".

Na comparação com as crianças migrantes ou refugiadas que chegam à Grécia, apenas 17% são encontradas sem os familiares.

Mortes

O Unicef recomenda algumas medidas para a proteção desses menores de idade, como o fim da detenção das crianças que pedem o status de refugiados, manter as famílias unidas, fornecer serviços de saúde e promover o combate à xenofobia, discriminação e marginalização.

Também nesta sexta-feira, a Organização Internacional para Migrações, OIM, divulgou um balanço do total de migrantes que entraram na Europa pelo mar entre os dias 1 e 12 de janeiro: foram mais de 1,1 mil, além de 27 mortes registradas.

A maioria alcançou a Itália e a Grécia via Mar Mediterrâneo. O total de chegadas foi 95% menor do que o registrado no mesmo período em 2016, quando 22.590 migrantes chegaram aos dois países.

Leda Letra, da ONU News em Nova Iorque. 

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Superior dos Jesuítas visita refugiados e propõe iniciativa popular

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Cidade do Vaticano (RV) - O Superior Geral dos Jesuítas, o recém-eleito Padre Arturo Sosa, venezuelano, visitou sexta-feira (13/01) refugiados, voluntários e amigos do Centro Astalli, em Roma e participou de um encontro na Igreja ‘del Gesù’. 

O Centro Astalli, sede italiana do Serviço dos Jesuítas para os Refugiados, organizou um evento público intitulado “Jovens refugiados: esperança por um futuro de paz” no contexto do Dia do Migrante e do Refugiado, dedicado este ano aos menores migrantes.

Testemunhos de migrantes

Durante o evento, 20 migrantes de várias nacionalidades formularam uma mensagem de paz para o mundo e seus povos, e 5 jovens provenientes de Guiné, Afeganistão, Albânia, Síria e Etiópia relataram aos presentes seu testemunho de vida.

“As raízes da Europa estão no respeito dos direitos humanos; é preciso promover um movimento de cidadãos europeus porque quem está no governo interpreta sempre interesses específicos de partidos ou de certas ideologias”, propôs Pe. Arturo Sosa.

A proposta do Superior

“Serve uma política de acolhimento e o único modo para impô-la é pressionando a partir ‘de baixo’, do povo. Entendo que alguns defendam posições de fechamento ou rechaço, mas acredito que todos temos um coração e podemos ver as outras pessoas, os estrangeiros, como homens e mulheres como nós, e não como ameaças. Se as crianças são as primeiras a acolher seus coetâneos, então toda a sociedade deve voltar a ser ‘criança’, indo ao encontro dos outros”.

“Além disso, análises demográficas e econômicas demonstram que a Europa precisa dos migrantes. Portanto, recebamo-los como um dom!”, exortou o Superior dos Jesuítas.

O encontro se encerrou com a oração para os refugiados e migrantes, escrita para a ocasião e recitada pelo Padre Arturo Sosa.

(cm)

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Roma: igreja abriga moradores de rua nas noites frias

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Cidade do Vaticano (RV) - A Igreja de San Calisto, situada no bairro de Trastevere, em Roma, está abrindo suas portas para moradores de rua desde a noite de 7 de janeiro, quando uma onda de frio chegou à capital e as temperaturas começaram a cair abaixo de zero. 

Segundo a Esmolaria vaticana, a iniciativa continuará enquanto perdurarem as baixas temperaturas em Roma. A igreja tem abrigado cerca de 30 moradores de rua diariamente, entre italianos e estrangeiros.

Acolhida começa com o jantar às 19h

No local, os sem-abrigo recebem além de uma cama e cobertores, também alimentação e produtos de higiene. Os hóspedes deixam a Igreja de San Calisto sempre por volta de 8h da manhã.

Administrada pela Comunidade de Santo Egídio, a igreja é de propriedade da Santa Sé e foi construída sobre o poço onde teria ocorrido o martírio do Papa Calisto I, morto no ano de 222 durante uma revolta popular.

Atualmente, é ligada à Paróquia de Santa Maria in Trastevere, confiada à Comunidade, que ali realiza atividades de culto e catequeses, especialmente para idosos e pessoas com deficiências.

Solidariedade para aquecer as noites frias

Todo o serviço de acolhida e assistência, dia e noite, é garantido por voluntários, que acompanham os hóspedes também na busca de situações mais estáveis e soluções para suas necessidades materiais e de saúde. 

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Atualidades



A semana do Papa - 06

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Rádio Vaticano (RV) - Publicamos o vídeo que reúne os principais eventos do Papa Francisco na última semana.

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Editorial: Cristãos perseguidos

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Cidade do Vaticano (RV) - Aumenta a perseguição aos cristãos em todo o mundo: é o que afirma o Relatório 2017 da Organização Internacional "Portas Abertas". Todos os anos essa organização faz uma lista negra dos 50 países onde os cristãos são mais oprimidos, perseguidos, discriminados, objetos de abusos e violência devido a sua fé. Situações, seja na vida privada, seja na vida pública. O país que lidera a lista há 15 anos é a Coreia do Norte. 

O Papa Francisco no início da semana, recebendo em audiência embaixadores de 182 países com os quais a Santa Sé mantém relações diplomáticas para as felicitações de início de ano, em um denso discurso tratou da questão da violência religiosa. O Santo Padre voltou a afirmar sua viva convicção de que cada expressão religiosa é chamada a promover a paz.

Sabemos que não têm faltado violências por motivação religiosa,- disse -, começando precisamente pela Europa, onde históricas divisões entre os cristãos já perduram há demasiado tempo. “Na base deste caminho, não pode haver senão o diálogo autêntico entre as diferentes confissões religiosas”.

Estamos cientes, porém, de que ainda hoje, infelizmente, a experiência religiosa, em vez de abrir aos outros, pode às vezes ser usada como pretexto de fechamentos, marginalizações e violências. O Papa se referiu particularmente ao terrorismo de matriz fundamentalista, que ceifou também no ano passado numerosas vítimas em todo o mundo. “Gestos vis, - disse duramente -, que usam as crianças para matar, como na Nigéria; tomam de mira quem reza, como na catedral copta do Cairo, quem viaja ou trabalha como em Bruxelas, quem passeia pelas ruas da cidade, como em Nice e Berlim, ou simplesmente quem festeja a chegada do Ano Novo, como em Istambul”.

Trata-se de uma loucura homicida que, na tentativa de afirmar uma vontade de predomínio e poder, abusa do nome de Deus para semear morte.

Mais de 215 milhões de cristãos perseguidos no mundo: 1 entre 3 gravemente.

Existe em várias áreas do nosso planeta um evidente aumento do nacionalismo e do fundamentalismo religioso onde os cristãos são oprimidos.

Francisco mais de uma vez recordou que as perseguições dos dias de hoje são tão intensas que são muito superiores às perseguições sofridas pelos primeiros cristãos. Há um aumento vertiginoso de situações de violência que chegam a dar à Igreja os “mártires do mundo moderno”.

Hoje, graças ao Papa, mas também a ONGs que lutam pelos direitos do homem, há uma maior atenção ao tema da perseguição dos cristãos, mas ainda são poucas as vozes que se levantam para gritar ao mundo os horrores padecidos por homens e mulheres, cuja única culpa é seguir Cristo. Muitos são assassinados pelo simples fato de crer. Falamos – segundo as estimativas – de 1.207 mártires cristãos somente em 2016; 1.300 igrejas atacadas.

Discriminar e relegar pessoas a uma vida de série B, a uma vida sem futuro, sem acesso à educação, sem acesso ao mundo do trabalho e a cuidados médicos pelo simples fato de se professar cristão, é algo que deveria sacudir as consciências, principalmente no mundo ocidental.

As perseguições em aumento são também um sinal de que no mundo outros direitos não estão sendo respeitados. É um sinal dos tempos. Há uma laceração na sociedade de hoje. As perseguições, o sangue dos novos mártires como semente da Igreja, certamente não são uma novidade, a novidade é que estão aumentando, e muitas vezes na total indiferença de quem poderia evitá-las.

A educação à “cultura do encontro”, a promoção de um clima de maior confiança para com as religiões, o reconhecimento que com os seus valores e tradições podem contribuir de modo significativo para o desenvolvimento de nossas sociedades, são chaves de leitura para ajudar a prevenir a intolerância e a discriminação anticristã.

A intolerância é a antecâmara da discriminação que por sua vez é a antecâmara da perseguição. Somente um testemunho sereno da fé poderá mover a pedra que hoje está no coração daqueles que semeiam ódio e violência, em nome de uma religião, de um Deus. Mas Francisco levanta a sua voz: “nunca se pode matar em nome de Deus”. (Silvonei José)

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