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Sumario del 15/01/2017

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



O Bispo de Roma volta a visitar paróquias e fiéis de sua diocese

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Cidade do Vaticano (RV) – Depois de uma pausa durante o Ano Santo da Misericórdia, o Papa retomou neste domingo (15/01) o seu costume de visitar paróquias de sua diocese, especialmente as mais periféricas. A escolhida desta nova série foi a Paróquia de Santa Maria em Setteville, Guidonia, município a cerca de 30 km a nordeste do Vaticano.

Construído em 1973, o município tem cerca de 6 mil habitantes, 20% dos quais participa frequentemente das atividades paroquiais. Em maioria são famílias jovens e numerosas. 

O Pontífice chegou à paróquia por volta das 15h e foi diretamente ao apartamento dos sacerdotes, para visitar Pe. Giuseppe Berardino, 47, acometido por Esclerose Lateral Amiotrófica (doença neurodegenerativa progressiva) acamado há dois anos, mas consciente.

Programa da visita

Em seguida, o Papa passou por diversas salas do edifício, encontrando-se com jovens escoteiros e crismandos, casais com bebês batizados neste ano, agentes de pastoral e lideranças comunitárias.

Foram apresentados a Francisco vários grupos de animação como os integrantes do Caminho Neocatecumenal, da Terceira Ordem Franciscana, do Grupo de oração de Padre Pio, o coral e a equipe de limpeza da paróquia.

A visita prosseguiu com o Papa confessando 4 fiéis na Sacristia e enfim, no final da tarde, com a celebração da Santa Missa.  

(cm)

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Papa pede 'proteção, defesa e integração' de crianças migrantes

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Cidade do Vaticano (RV) – Diante das milhares de pessoas presentes na manhã deste domingo (15/01) na Praça São Pedro, o Papa pediu a adoção de “todas as medidas possíveis para garantir proteção, defesa e integração para as crianças migrantes”. 

No Dia Mundial do Migrante e do Refugado, dedicado este ano ao tema “Migrantes de menor idade, vulneráveis e sem voz”, o Pontífice denunciou os perigos aos quais “estes pequenos irmãos, especialmente quando desacompanhados, estão expostos.

O encontro de culturas e o respeito das leis

“Saúdo especialmente os representantes de comunidades étnicas aqui presentes. Queridos amigos, desejo que possam viver com serenidade nas localidades que os acolhem, respeitando suas leis e tradições e, ao mesmo tempo, mantendo os valores de suas culturas originais. O encontro entre culturas diferentes é sempre um enriquecimento para todos!”.

Francisco fez um agradecimento público ao Setor ‘Migrantes’ da Diocese de Roma e a todos os que trabalham com os migrantes acolhendo-os e acompanhando-os em suas dificuldades.

Encorajando-os a prosseguirem esta obra, o Papa mencionou Santa Francisca Xavier Cabrini, morta 100 anos atrás, padroeira dos migrantes:

“Esta religiosa, corajosa, dedicou sua vida e levar o amor de Cristo àqueles que estavam distantes de suas pátrias e famílias. Que seu testemunho nos ajude a cuidar do irmão estrangeiro, no qual Jesus está presente, e que muitas vezes sofre, é humilhado e repelido. Quantas vezes na Bíblia o Senhor nos pede para acolher os migrantes e os estrangeiros, recordando-nos que nós também somos estrangeiros".

A mensagem do Papa para o  Dia Mundial do Migrante e do Refugado foi publicada em 13 de outubro de 2016. 

(CM)

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Papa: "Igreja não anuncia si mesma, mas Jesus"

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Cidade do Vaticano (RV) – Em seu encontro com os fiéis na Praça São Pedro, neste domingo (15/01), o Papa explicou o sentido das palavras do Evangelho do dia proferidas por João Batista: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, às margens do Rio Jordão.

João sabe que o Messias está próximo

 

Enquanto João batiza as pessoas, homens e mulheres de várias idades, ele afirma que o reino dos céus está próximo e que o Messias está para se manifestar. “Para isso, é preciso se preparar, se converter e se comportar corretamente”. O batismo é um sinal concreto de penitência. João sabe que o Consagrado está chegando e o sinal para reconhecê-lo é que Nele se pousará o Espírito Santo, que trará o verdadeiro batismo.

“Eis que naquele momento Jesus se apresenta às margens do rio, no meio do povo, dos pecadores, como nós. É o seu primeiro ato público, a primeira coisa que faz quando deixa sua casa de Nazaré: desce à Judeia, vai ao Jordão e se faz batizar por João Batista. Naquele momento, sobre Jesus desce o Espírito Santo em forma de pomba e a voz do Pai o proclama Filho predileto”.

João entende que se realiza o plano divino

João fica desconcertado pelo fato de o Messias se ter manifestado de modo tão impensável, em meio aos pecadores. O Papa explicou que iluminado pelo Espírito, João entende que assim se realizava a justiça divina, o plano de salvação de Deus, que “como Cordeiro de Deus, toma para si os pecados do mundo”.

Esta cena, segundo o Pontífice, é decisiva para a nossa fé e para a missão da Igreja, que deve indicar Jesus às pessoas, como fazem os padres na missa, todos os dias, quando apresentam o pão e o vinho aos fiéis como o Corpo e o Sangue de Cristo:

Igreja deve anunciar sempre Jesus e não si mesma

“Este gesto litúrgico representa toda a missão da Igreja, que não anuncia si mesma, mas anuncia Cristo! Ai da Igreja quando anuncia si mesma... perde a bússola, não sabe para onde ir. Ela não leva si mesma, mas leva Cristo, porque é Ele e somente Ele que salva o povo do pecado, o liberta e o guia rumo à terra da vida e da liberdade”.

Concluindo, o Papa rezou a oração mariana do Angelus e pediu a Maria, Mãe do Cordeiro de Deus, que nos ajude a crer Nele e a Segui-Lo. 

(cm)

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Papa batiza bebês nascidos nas áreas do terremoto na Itália

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Cidade do Vaticano (RV) – Na tarde de sábado (14/01), na Capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco administrou o sacramento do Batismo a 13 bebês nascidos nas localidades do centro da Itália abaladas pelos terremotos dos meses passados. Apenas os familiares participaram da cerimônia, da qual foram divulgadas algumas fotos. A menor das crianças batizadas tem 5 dias de vida.

A ideia de batizar os bebês, todos nascidos depois do terremoto, surgiu quando em 4 de outubro passado, o Pontífice visitou a região e uma mãe pediu-lhe que batizasse o seu filho. O Papa aceitou e o convite foi estendido a outros pequenos da região.

O anúncio foi feito pelo bispo de Rieti, Dom Domenico Pompili, no último dia 30 de dezembro. Em 5 de janeiro passado, Francisco recebeu as populações atingidas pelos sismos em encontro na Sala Paulo VI. 

(CM)

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Igreja na América Latina



REPAM faz apelo em defesa do povo indígena Shuar, do Equador

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Cidade do Vaticano (RV) - A REPAM, Rede Eclesial Pan-amazônica, lança mais um apelo em favor do povo indígena Shuar do Equador, que está sendo expulso da comunidade Nankints, na província de Morona Santiago, onde o consórcio chinês Ecuacorrientes S.A. quer incrementar suas atividades extrativas.

Em comunicado divulgado à imprensa, a Rede manifesta a sua preocupação e denuncia episódios recentes que afetam a população Shuar em favor da política de exploração dos bens naturais e dos interesses econômicos da empresa chinesa, que violam gravemente os direitos humanos e a proteção do ecossistema.  

“Compreendemos a intenção de desenvolvimento das mulheres e dos homens do Equador, mas a solução para isto não é a ilimitada extração de recursos minerários em espaços frágeis e vulneráveis, pois a pobreza que aparentemente se combate retornará a estes territórios de forma ainda mais dramática”. 

O pedido do Papa

A REPAM recorda ainda as palavras proferidas pelo Papa Francisco em sua visita ao Equador, quando pediu o respeito pelos direitos das populações e de modo especial, a consulta livre e prévia, o diálogo e o fim de atos de força e violência. 

A Rede Eclesial Pan-amazônica é uma plataforma composta por vários referentes da Igreja Católica (instâncias locais, nacionais, regionais e internacionais, bispos, sacerdotes, religiosas-os, congregações, instituições, comissões, equipes especializadas e missionários-as) que trabalham no acompanhamento e na defesa integral de territórios, grupos vulneráveis (especialmente povos indígenas e outras minorias), seus direitos, na promoção da fé e do diálogo de saberes, e que encoraja alternativas de vida em sintonia com as perspectivas dos povos e comunidades que habitam no território pan-amazônico. 

Apelo anterior 

Também a Rede “Igrejas e Mineração”, em 21 de dezembro passado, pediu “a defesa da vida e dos direitos humanos do povo indígena Shuar, do Equador”. Há tempos, a Rede trabalha ao lado deles com o método da não-violência ativa, denunciando também o assassinato das lideranças José Tendentza e Freddy Taish, para os quais ainda não se encontraram os culpados.

“A expulsão das populações é resultado da política extrativa do Governo equatoriano que, em aliança com o consórcio chinês Ecuacorrientes S.A., quer desenvolver o projeto minerário Panantza-San Carlos na província de Morona Santiago”.

Segundo a Rede, a comunidade indígena estava disponível ao debate, mas viu seus territórios serem ocupados com violência, a declaração do Estado de exceção e a militarização da área: ‘uma resposta totalmente inapropriada”.

(Repam-CM)

 

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Formação



Reflexão dominical: missão e vocação do cristão

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Cidade do Vaticano (RV) - «Neste domingo a liturgia nos convida a refletirmos sobre nossa vocação. 

A leitura do Profeta Isaías fala da vocação do Servo do Senhor, escolhido por Deus desde o seio materno para cumprir uma missão muito importante.

Acontece que, logo no início, vemos que esse servo não é uma pessoa em especial, mas um povo, o Povo de Israel. “Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado.”

Contudo, Israel está em uma situação nada feliz. É um povo exilado, prisioneiro e escravo na Babilônia. Mas é assim que Deus lhe dá uma grande missão, levar a salvação a todos os povos. O Senhor quer servir-se de um povo escravo para protagonizar uma grande missão e manifestar a todos os povos sua glória, isto é, a libertação das pessoas de todo e qualquer tipo de opressão.

Foi Maria, a humilde serva do Senhor, a escolhida para ser a Mãe de Deus. Jesus vem a nós na fragilidade de um recém-nascido e nos comprova, através de sua vida, que a encarnação foi para valer, ele é humano, sua humanidade não é aparente. Ao fazer-se homem, ele também se fez pobre, assumindo a condição social humana de quem nada tem.

Deus quer salvar os homens, não de acordo com os nossos valores, mas segundo o seu coração, tornando-os mais filhos e irmãos, à sua própria imagem e à do seu filho, divinizando-os.

A festa do Natal celebrou essa ação de Deus e Jesus é apresentado como o verdadeiro Servo do Senhor. Sua paixão e morte na cruz ratificarão esse desígnio de Deus, de nos salvar através da entrega amorosa e radical de seu filho. Será através do aparente fracasso e da morte que o Senhor se tornará vitorioso em sua missão.

João Batista percebe tão bem essa missão de Jesus, que o apresenta como o Cordeiro que veio tirar o pecado do mundo. Sabemos, pelo relato do Êxodo, que o cordeiro, para libertar o povo, deverá ser imolado; assim é Jesus, o Cordeiro imolado de Deus. Do mesmo modo que o sangue do cordeiro da páscoa libertava os judeus da escravidão egípcia, o sangue do Cordeiro Jesus nos liberta, através do batismo, da escravidão da morte eterna.

Na segunda-leitura, Paulo fala de sua vocação, do chamado pessoal feito a ele por Deus, para anunciá-lo onde jamais foi conhecido.

Vimos na primeira leitura que a vocação é comunitária, que o Servo representa um grupo. A aspersão do sangue de Jesus, a imersão batismal, nos torna irmãos e filhos, nos faz Igreja, Povo de Deus. Eis nossa vocação. Nossa missão é - em meio a tantos crimes, guerras, ódios, pecados - anunciar a bondade do Senhor que ama, que perdoa, que quer nossa felicidade, custe o que custar, até a morte de seu Filho na cruz, para nossa redenção».

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o II Domingo do Tempo Comum)

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Atualidades



Espaço Interativo: “Cultura da Misericórdia”

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Rádio Vaticano (RV) – Nesta semana que passou a nossa pergunta para o Espaço Interativo foi: “Como você contribui para a ‘cultura da misericórdia’?”, tão exortada pelo Papa Francisco. Dentre as mensagens que chegaram à redação por Whatsapp,  selecionamos as seguintes: 

Maria Neiva Nogueira, São Pedro (SP);

Lígia, de Lavras (MG);

Angela Rute, Brasília (DF);

Jaqueline Oliveira, Manaus (AM);

Jonny Marques, Campina Grande (PB);

Marineuza, São José do Rio Petro (SP);

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