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Sumario del 03/02/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Francisco: "Vítimas de violência, sejam construtoras de paz!"

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Bogotá (RV) – A capital colombiana está recebendo desde quinta-feira (02/02) até domingo (05/02) 16ª Cúpula Mundial de vencedores do Prêmio Nobel da Paz. Mais de 30 personalidades e organizações premiadas estão presentes, compactos ao apoiar os acordos de paz entre o governo do país e a ex-guerrilha das FARC. 

“Quando as vítimas resistem à vingança, promovem o diálogo e a verdadeira reconciliação”: é o que afirma o Papa Francisco em mensagem enviada ao Encontro, intitulado “Paz e Reconciliação”.

O Papa” – como escreve o Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado que assina a mensagem – “exorta a promover o acordo e o diálogo entre os povos; e de modo especial, está confiante nos esforços da Colômbia neste sentido, que podem inspirar todas as comunidades a superar as divisões a fim de que as vítimas da violência sejam capazes de resistir a tentações como represálias e se tornem construtoras de paz”. 

É a primeira vez que esta cúpula se realiza na América Latina.   

Na abertura, o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, último ganhador do Nobel, afirmou que é preciso mudar o discurso de terrorismo e rejeição aos imigrantes.

Em 52 anos, a guerra na Colômbia causou 260.000 mortos, mais de 60.000 desaparecidos e 6,9 milhões de deslocados. O conflito envolveu cerca de três dezenas de grupos de guerrilha de esquerda, entre os quais as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que assinaram um acordo de paz com o governo no final de novembro, e o Exército de Libertação Nacional (ELN), último grupo rebelde ainda ativo, que deve iniciar negociações com as autoridades no próximo dia 8 de fevereiro. 

(CM)

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Card. Parolin na África: assinado acordo para servir comunidades no Congo

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Cidade do Vaticano (RV) – O secretário de Estado do Vaticano prossegue a sua viagem à África. Depois das etapas em Madagascar e no Quênia, o Cardeal Pietro Parolin está na República do Congo, por ocasião da assinatura do Acordo-quadro e do aniversário de 40 anos das relações diplomáticas com a Santa Sé. 

Na sede da nunciatura apostólica na capital, em Brazzaville, o purpurado encontrou os nove bispos da Conferência Episcopal. Cada um teve a oportunidade de apresentar a situação da sua diocese e os problemas pastorais enfrentados diariamente. Na ocasião foi assinado o Acordo-quadro e enaltecida a importância de se fazer contatos frequentes com as autoridades estatais pelo diálogo profícuo à serviço do bem comum e dos mais necessitados. Ainda em tema, o investimento na formação dos leigos para que a educação cristã desenvolva o sentido de responsabilidade e empenho na política segundo a doutrina social da Igreja.

O Card. Parolin também encontrou o ministro das Relações Exteriores, da Cooperação e dos Congoleses no Exterior, Jean Claude Gakosso. Na oportunidade, o ministro lembrou a memorável visita que São João Paulo II fez em 1980 e falou sobre a assinatura do Acordo-quadro que manifesta o apreço do Estado à Igreja católica por tudo que desenvolve no âmbito educativo, sanitário e social. De modo especial, sublinhou a dedicação com que as instituições da Igreja católica construíram escolas, inclusive nos lugares mais distantes, para dar a possibilidade das crianças se formarem como cidadãos e como pessoas.

O secretário de Estado do Vaticano ratificou a importância do Acordo-quadro que manifesta o reconhecimento à Igreja, não somente pelo que fez no passado, mas também por aquilo que fará no futuro. O cardeal expressou sua gratidão pelo trabalho desenvolvido pelo Estado e pelo Episcopado na realização do documento que finalmente foi firmado. O Acordo não vai somente regulamentar juridicamente as relações entre Igreja e Estado, mas servirá a todos os congoleses, sem nenhuma discriminação.

Em sequência aos encontros, o Card. Parolin teve audiência com o chefe de governo, Clément Mouamba, em que foram tocados diferentes temas: além do Acordo-quadro, a situação econômica do país, o pedido de uma visita do Papa, a situação dos refugiados da República Centro-Africana que estão voltando pra casa e o fenômeno da imigração na região oeste da África. O premiê afirmou que o governo está trabalhando para que termine a guerrilha que está provocando desestabilização, mortes e desabrigados. A solução mais adequada que se quer adotar, segundo ele, é aquela do diálogo político, evitando ações militares inapropriadas. (AC)

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Papa: Ior, funções distintas entre vigilância e superintendência

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Cidade do Vaticano (RV) - “A Comissão Cardinalícia de Vigilância está em seu pleno exercício”, declarou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke, a propósito de algumas notícias que circularam, nesta sexta-feira (03/02), sobre o Instituto para as Obras de Religião (IOR).  

“O Santo Padre quis reforçar o papel da Comissão cardinalícia como órgão distinto e separado do Conselho de Superintendência, conforme o estatuto do Instituto. O Papa Francisco pediu para que a partir deste ano, as reuniões do conselho se realizem separadamente das reuniões da comissão a fim de distinguir suas funções”, concluiu Burke. 

(MJ)

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Apresentação do XXV Dia Mundial do Enfermo

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Cidade do Vaticano (RV) – Realizar-se-á, na próxima segunda-feira (6/02), na Sala de Imprensa da Santa Sé, uma colectiva para a apresentação do XXV Dia Mundial do Enfermo, que se realizará no próximo dia 11, em Lourdes, França.

Durante a coletiva de imprensa será apresentado também o Novo Documento dos Agentes da Saúde.

Tomarão parte da coletiva, entre outros, o Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, Prefeito do Serviço para o Desenvolvimento Humano Integral, que foi recebido em audiência pelo Papa, na manhã desta sexta-feira.

Origem do dia do enfermo

O Dia Mundial do Enfermo, instituído em 11 de fevereiro de 1992 por São João Paulo II, representa “um momento forte de oração, partilha, oferta do sofrimento pela Igreja, como também um apelo para que todos reconheçam no rosto do irmão enfermo a Santa Face de Cristo, que, ao sofrer, morrer e ressuscitar, atuou a salvação da humanidade”.

O Dia Mundial do Enfermo, festa de Nossa Senhora de Lourdes, tem portanto o objetivo de ser um alerta aos profissionais da saúde e aos familiares sobre o respeito do tratamento, dos cuidados e assistência física e emocional; trata-se ainda de um dia para se dispensar mais atenção, carinho e solidariedade com os enfermos.

Dia do enfermo no Brasil

No Brasil, o Dia do Enfermo foi criado através de uma iniciativa do Ministério da Saúde que, em 2002, lançou o programa de humanização dos hospitais, que busca transformá-los em ambientes mais humanos e sociáveis, não só entre os doentes e os responsáveis diretos - médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem - mas também com a participação de parentes e amigos.

Neste dia, busca-se “não discriminar quem tem uma doença, lembrando que estamos todos expostos a ela”. As doenças são apenas a prova de como a vida é frágil. (MT)

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Igreja no Mundo



Relíquias de Santo Antônio peregrinam pelo mundo

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Pádua (RV) - As relíquias de Santo Antônio de Pádua estão em peregrinação no Bangladesh e, a seguir, irão à Índia e Estados Unidos.

Durante este mês de fevereiro até meados de março, o relicário, em forma de busto, percorrerá três países, onde será venerado pelos fiéis.

As relíquias antonianas, que chegaram nesta quinta-feira (02/02) ao Bangladesh, serão expostas, pela primeira vez, em várias cidades do país.

O Cardeal-Arcebispo de Dhaka, Patrick D'Rozario - primeiro Cardeal da história da Igreja no Bangladesh - presidirá, no santuário dedicado a Santo Antônio, em Panjora, a uma celebração Eucarística, na presença das relíquias, da qual participarão todos os Bispos bengaleses. Em seguida, o relicário será levado para outras cidades até chegar à capital, Daca.

A peregrinação continuará pela Índia, de 10 de fevereiro a 15 de março e, depois, última etapa, nos Estados Unidos, que acolherão as relíquias antonianas pela terceira vez.

O relicário de Santo Antônio – um fragmento da costela do santo – foi venerado em 1995 pela Irmã Lúcia, no convento de Coimbra, Portugal e, em 2000, em Buenos Aires, pelo então Cardeal-Arcebispo Jorge Mario Bergoglio.

As peregrinações anuais das relíquias de Santo Antônio no Exterior têm o objetivo de facilitar o encontro do Santo de Pádua com seus milhões de devotos em todo o mundo, mas também para recordar as inúmeras viagens que o Santo português fez como missionário.

Após a sua morte, o corpo de Frei Antônio foi enterrado na igrejinha de Santa Maria Mater Domini, perto de um convento fundado por ele em 1229. Hoje, ela se encontra incorporada na atual Basílica paduana. (MT)

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Bispos dos EUA sobre decreto Trump: não à discriminação religiosa

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Washington (RV) - Um forte apelo foi lançado pelos bispos dos EUA aos fiéis católicos para que unam suas vozes em defesa da dignidade humana e contra qualquer tipo de discriminação por motivos religiosos. Em uma declaração conjunta, o Cardeal Daniel DiNardo, Arcebispo de Galveston-Houston, e o Arcebispo José Gomez de Los Angeles, respectivamente presidente e vice-presidente da Conferência dos bispos católicos dos Estados Unidos (USCCB), condenaram o decreto do Presidente Donald Trump, que suspende, por 120 dias, a entrada de refugiados nos Estados Unidos, bloqueando até nova ordem o acesso a todos os sírios, e proibindo por 90 dias a admissão de cidadãos provenientes de sete países de maioria muçulmana.

Relação entre cristãos e muçulmanos é baseada na caridade e justiça

Em sua declaração, os bispos afirmam que “a relação entre cristãos e muçulmanos é baseada na força indestrutível da caridade e da justiça”. O documento faz referência à declaração “Nostra Aetate” do Concílio Vaticano II que convida a promover, para o bem de todos homens, a justiça social e o bem-estar moral, assim como a paz e a liberdade. “A Igreja – afirma a presidência da Conferência episcopal - não vai vacilar na defesa de nossos irmãos e irmãs de todas as crenças que sofrem nas mãos de perseguidores implacáveis”.

Muitas famílias procuram segurança e proteção para seus filhos

A nota do episcopado explica que os refugiados que fogem do ISIS e de outros extremistas estão sacrificando todos os seus bens em nome da paz e da liberdade. “Muitas vezes - continua a declaração - eles poderiam se salvar somente se rendendo à visão violenta de seus agressores, mas permanecem firmes em sua fé”. Os bispos advertem que há muitas famílias, que não são diferentes das nossas, em busca de segurança e proteção para os seus filhos.

Os refugiados são aliados na luta comum contra o mal

“A nossa nação - afirmam os bispos -, deveria recebê-los como aliados na luta comum contra o mal”. Os bispos dos Estados Unidos reafirmam, então, que, embora as autoridades devam estar vigilantes na luta contra os infiltrados que poderiam fazer mal, devem estar também vigilantes na acolhida de pessoas amigas e inocentes. “A acolhida do estrangeiro e daqueles que estão em fuga – insistem os bispos - não é uma opção entre as muitas na vida cristã, mas é o cristianismo mesmo”. “Onde os nossos irmãos e irmãs sofrem a rejeição e o abandono – acrescentam - vamos levantar as nossas vozes em nome deles”.

A Igreja não quer entrar na arena política

“O nosso desejo não é entrar na arena política - conclui a declaração - mas sim anunciar Cristo vivo no mundo de hoje”, porque “no momento em que uma família, ameaçada de morte, abandona a própria casa, Jesus está presente ali”. (SP)

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Jubileu de Prata do renascimento pós-comunista da Igreja na Mongólia

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Ulaanbaatar (RV) - A Igreja Católica na Mongólia se prepara celebrar seu Jubileu de Prata do renascimento do sistema socialista.

O país conta, atualmente, com 50 missionários e religiosos, provenientes de 14 países do mundo, que oferecem seu serviço pastoral à pequena comunidade católica. Em breve, serão criadas três novas paróquias.

Os católicos na Mongólia são cerca de 760 e contam com a assistência espiritual e pastoral em três igrejas e uma catedral na capital do país, Ulaanbaatar.

Catolicismo

O catolicismo na Mongólia foi introduzido, pela primeira vez, no século XIII, durante o Império mongol, mas desapareceu com o final da dinastia Yuan, em 1368. Novas atividades missionárias nasceram após a Guerra do Ópio, em meados do século XIX. Na época, foi fundada uma missão na Mongólia, com uma primeira Jurisdição católica, mas toda a obra evangelizadora foi suprimida com a chegada do regime comunista ao poder.

Com a volta da democracia, em 1991, os missionários católicos retomaram a sua missão e reconstrução da Igreja. No ano seguinte, foram retomadas as relações diplomáticas entre o Vaticano e a Mongólia.

Em 2006, a Mongólia contava com uma Prefeitura Apostólica, um Bispo e três igrejas. Atualmente, a Igreja Católica mongol passa por uma fase de crescimento, após anos de opressão comunista.

Origem

A Igreja Católica na Mongólia tem raízes antigas, a maioria se deu através da China. Em termos administrativos, a jurisdição católica da Mongólia pertencia à diocese de Pequim, entre 1690 e 1838, ano em que houve a separação. No entanto, o catolicismo foi suprimido com a implantação do regime comunista mongol.

Praticamente, a Igreja Católica na Mongólia nasceu, em 1992, com o estabelecimento das relações diplomáticas com a Santa Sé. Agora, por ocasião dos seus 25 anos de atividades, o país contou com a ordenação de seu primeiro sacerdote autóctone: Padre Joseph Enkhee-Baatar.

A comunidade católica da Mongólia é a mais jovem do mundo, mas também uma das menos numerosas. (MT)

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Formação



Jovem curitibana lidera delegação brasileira da EdC junto ao Papa

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Cidade do Vaticano (RV) - No sábado (04/02), o Papa Francisco vai receber na Sala Paulo VI, cerca de 1100 protagonistas da Economia de Comunhão (EdC), em grande parte empresárias e empresários que optaram por este estilo de vida pessoal e empresarial. Com eles estarão muitos jovens, pesquisadores e professores que por meio dos estudos e da atividade acadêmica, querem dar um fundamento teórico ao binômio economia-comunhão. 

Como surgiu a EdC

A Economia de Comunhão nasceu em 1991, a partir de uma reação à situação escandalosa das favelas que circundam a cidade de São Paulo. A fundadora do Movimento dos Focolares, Chiara Lubich, convidou um grupo de empresários a fundar empresas que, seguindo as leis do mercado, pudessem produzir renda “a ser colocada livremente em comunhão”. O objetivo era soerguer os pobres, oferecer emprego e promover a cultura do dar, em alternativa à cultura do ter.

Desde então, passaram-se 26 anos e hoje a EdC encontra espaço em qualquer área geográfica e cultural, pobre e rica. Numerosos os participantes da Ásia: China, Coreia, Filipinas, Hong Kong, Índia, Malásia, Singapura, Tailândia, Vietnã. A África está bem representada: Burquina Faso, Burundi, República dos Camarões, Costa do Marfim, Etiópia, Uganda, Nigéria, República Democrática do Congo.

Presença maciça de emrpesários de todo o mundo

Na audiência com o Papa, estarão presentes empresários de 20 nações da Europa, a Austrália e ainda, 11 países das Américas: Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Cuba, México, Panamá, Paraguai, Uruguai, EUA e Brasil.  

A curitibana Maria Helena Ferreira Fonseca Faller é a Presidente da ANPECOM, Associação Brasileira de Economia e Comunhão. Ela descreve o perfil do empresário brasileiro que adere à EdC:

 

Aqui, Maria Helena Fonseca Faller fala da importância deste encontro com o Papa para a EdC:

 

(CM)

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Comunidade Véu de Maria: evangelização e ação social

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Cidade do Vaticano (RV) - A Rádio Vaticano recebeu a visita, nesta quarta-feira (1º/02), de Pe. Ari Alves dos Santos, diretor espiritual da Comunidade Véu de Maria para Jesus com os 10 mandamentos, de Fortaleza (CE).

Os membros da comunidade participaram da Audiência Geral com o Papa Francisco. Eis o que disse Pe. Ari.  

(MJ)

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Atualidades



Migração: círculo de oração na praia onde foi encontrado morto o pequeno Samuel

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Barbate (RV) – Cerca de 200 sacerdotes, representantes de ONGs e moradores das cidades espanholas de Barbate e Tarifa se reuniram em oração nesta semana na praia de Mangueta de Zahora, em Barbate. A iniciativa, realizada na última quarta-feira (1), foi organizada pelo Secretariado Diocesano para as Migrações. 

O círculo de oração aconteceu no lugar em que, no dia 14 de janeiro, foi encontrado o corpo de um menino de seis anos, supostamente migrante que tentava chegar à Europa pelo mar, a quem foi dado o nome de "Samuel". As autoridades descobriram, depois, que Samuel vinha do Congo com a mãe.

Samuel é considerado o Aylan espanhol, uma referência à criança síria em fuga da guerra que se afogou no mar com os familiares. O evento na praia espanhola, segundo Gabriel Delgado, diretor do Secretariado para as Migrações da diocese de Cadiz y Ceuta, "impressionou a nossa consciência e a de toda a sociedade".

O momento de oração foi aberto com a leitura de uma mensagem do bispo da diocese local, Dom Rafael Zornoza Boy, em que expressava a sua solidariedade e repúdio às consequências da atual crise humanitária e social: "mais do que nunca devemos nos despertar da anestesia egoísta e do individualismo que caracterizam hoje as relações humanas para unir as nossas forças em oração e ação. Devemos dizer em voz alta a palavra que melhor expressa aquilo que vemos e ouvimos: vergonha!", escreveu o bispo.

A Espanha é uma das metas de embarcações de africanos que tentam a sorte no Mediterrâneo. Segundo a Guarda Costeira Espanhola, não é fácil o controle da região diante do tráfego de navios do Marrocos que são autorizados a navegar e a administrar parte do comércio marítimo. (Agência Fides/AC)

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Colômbia: tem início mesa de diálogo com libertação de ex-parlamentar

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Bogotá (RV) - Nesta quinta-feira (03/02), o Exército de Libertação Nacional (ELN) libertou, no Estado de Chocó, na Colômbia, o ex-parlamentar Odín Sánchez, que abraçou sua família depois de dez meses de sequestro.
 
A seguir, o Governo colombiano libertou dois guerrilheiros do ELN, Nixon Arsenio Cobos e Leivis Enrique Valero, detidos no Estado de Santander. Estas eram as condições para abrir a mesa de diálogo programada para o próximo dia 7, em Quito, capital do Equador.
 
Países garantes da mesa de paz são a Noruega, Chile, Cuba e Brasil. A Igreja colombiana também estará presente com a tarefa de facilitar as tratativas. 

Prossegue, no entanto, em etapas forçadas, o processo de paz que tem como protagonista a ex guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), cujos membros chegaram em grande parte aos 26 centros de agrupamento criados em várias áreas do país para o período de desarmamento e preparação para a reinserção social. Muitos ex-guerrilheiros viveram na clandestinidade, muitas vezes na floresta, por um grande período de suas vidas.
 
Tudo isso se realiza enquanto, em Bogotá, teve início nesta quinta-feira (02/02), a 16ª Cúpula Mundial dos Vencedores do Prêmio Nobel da Paz, com uma homenagem às vítimas do conflito colombiano. 

Para a ocasião, chegou ao congresso uma mensagem do Papa Francisco. Nela o Pontífice “exorta a promover a compreensão e o diálogo entre os povos. Confia que os esforços da Colômbia para construir pontes de paz e reconciliação possam inspirar todas as comunidades a superar a divisão e que as vítimas da violência sejam capazes de resistir à tentação de vingança e se convertam em agentes de paz”. 

(MJ)

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