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Sumario del 13/02/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Papa Francisco: a dor é cristã, mas o ressentimento não

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco iniciou a semana celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta na segunda-feira (13/02). 

O Papa ofereceu a celebração por padre Adolfo Nicolás, prepósito-geral da Companhia de Jesus de 2008 a 2016, que na quarta retorna ao Oriente para o seu trabalho. “Que o Senhor – disse o Papa – retribua todo o bem feito e o acompanhe na nova missão. Obrigado, padre Nicolás”. 

No centro da homilia de Francisco esteve a primeira Leitura, extraída do Livro do Gênesis, que fala de Caim e Abel.

Pela primeira vez na Bíblia “se diz a palavra irmão”. É a história de uma “fraternidade que devia crescer, ser bela e acaba destruída”. Uma história – disse o Papa – que começa “com um pouco de ciúme”: Caim fica irritado porque o seu sacrifício não é apreciado por Deus e começa a cultivar aquele sentimento dentro de si. Poderia controlá-lo, mas não o faz:

“E Caim preferiu o instinto, preferiu cozinhar dentro de si este sentimento, aumentá-lo, deixá-lo crescer. Este pecado que cometerá depois, que está oculto atrás do sentimento. E cresce. Cresce. Assim crescem as inimizades entre nós: começam com um pequena coisa, um ciúme, uma inveja e depois cresce e nós vemos a vida somente daquele ponto e aquele cisco se torna para nós uma trave, mas a trave nós que temos, está lá. E a nossa vida gira em volta daquilo e destrói o elo de fraternidade, destrói a fraternidade”.

Aos poucos se fica “obcecado, perseguido” por aquele mal, que cresce sempre mais:

“E assim cresce, cresce a inimizade e acaba mal. Sempre. Eu me distancio do meu irmão, ele não é meu irmão, é um inimigo, que deve ser destruído, expulso... e assim se destroem as pessoas, assim as inimizades destroem famílias, povos, tudo! Aquele corroer o fígado, sempre obcecado com aquilo. Isso aconteceu com Caim, e no final acabou com o irmão. Não: não há irmão. Somente eu. Não há fraternidade. Somente eu. Isso que aconteceu no início acontece a todos nós, a possibilidade; mas este processo deve ser detido imediatamente, no início, na primeira amargura, detido. A amargura não é cristã. A dor sim, a amargura não. O ressentimento não é cristão. A dor sim, o ressentimento não. Quantas inimizades, quantas rupturas”.

Na missa em Santa Marta concelebram com o Papa alguns novos párocos, e Francisco diz: também nos nossos presbitérios, nos nossos colégios episcopais: quantas rupturas começam assim! Mas por que deram a sede a ele e não a mim? E por que isso? E … pequenas coisinhas… rupturas… Destrói-se a fraternidade”. E Deus pergunta: “Onde está Abel, teu irmão?”.  A resposta de Caim “é irônica”: “Não sei: Acaso sou o guarda do meu irmão?”. “Sim, és tu o guarda do teu irmão”. E o Senhor diz: “A voz do sangue do teu irmão está clamando por mim, da terra”. Cada um de nós – afirmou o Papa, e também ele se coloca na lista – pode dizer que jamais matou alguém:  mas “se você tiver um sentimento ruim por seu irmão, você o matou; se insultar o seu irmão, você o matou no coração. O assassinato é um processo que começa com uma coisa pequena”.  Assim, sabemos “onde estão aqueles que foram bombardeados” ou “que foram expulsos”, mas “estes não são irmãos”:

“E quantos poderosos da Terra podem dizer isto … ‘Tenho interesse por este território, tenho interesse por aquele pedaço de terra, por aquele outro … se a bomba cair e matar 200 crianças não é culpa minha: é culpa da bomba. Tenho interesse naquele território …’. E tudo começa com aquele sentimento que o leva a se distanciar, a dizer ao outro: ‘Este é fulano, ele é assim, mas não irmão …’, e acaba na guerra que mata. Mas você matou no início. Este é o processo do sangue, e o sangue hoje de tantas pessoas no mundo clama a Deus da terra. Mas está tudo ligado, eh? Aquele sangue lá tem uma relação – talvez uma pequena gota de sangue – que com a minha inveja, o meu ciúme fiz derramar, quando destrói uma fraternidade”.

E esta é a oração conclusiva do Papa: "Que o senhor nos ajude a repetir esta sua palavra: ‘Onde está o teu irmão?’, nos ajude a pensar naqueles que “destruímos com a língua” e “a todos os que no mundo são tratados como coisas e não como irmãos, porque é mais importante um pedaço de terra do que o elo da fraternidade”.

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Papa se reúne com C9 para primeiro encontro de 2017

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Cidade do Vaticano (RV) – A partir desta segunda-feira (13/02), o Papa Francisco se reúne com o Conselho dos Nove Cardeais (C9), para o primeiro encontro de 2017. 

Trata-se da 18ª reunião do Pontífice com os cardeais que auxiliam na reforma da Cúria Romana.

Do último encontro, realizado em meados de dezembro, emergiram dois temas fundamentais: impulso missionário e sinodalidade. 

Os cardeais concluíram o estudo sobre as Congregações para a Doutrina da Fé, Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Causas dos Santos e o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e entregaram a sua proposta definitiva ao Papa Francisco. Um tempo consistente foi dedicado aos projetos de dois novos dicastérios. 

Serão três dias de reuniões, até quarta-feira, 15 de fevereiro.

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Bispos da Costa Rica com o Papa: inspirados pelo exemplo de irmão mais velho

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu os bispos da Costa Rica na manhã desta segunda-feira (13), em visita “ad Limina”. No encontro foram apresentados relatórios sobre a situação da Igreja naquele país. O bispo de Puntarenas e presidente da Conferência Episcopal da Costa Rica, Dom Óscar Fernández Guillén, abordou as dificuldades e as esperanças da comunidade católica, a começar pela falta de sacerdotes. 

Dom ÓscarProblemas nunca faltam, alguns são grandes e outros pequenos. Dentro da Igreja, porém, aquilo que nos preocupa é a falta de sacerdotes: precisamos de mais sacerdotes. Isso nos fez pensar e organizar, em cada diocese, a pastoral vocacional que já está dando bons resultados. Já tivemos um leve aumento no número das vocações sacerdotais e isso nos dá coragem.

Outro problema que preocupa os bispos da Costa Rica e que acaba sendo enfrentado por toda a Igreja da América Latina, como confirma Dom Óscar, “é a grande quantidade de pessoas batizadas que vivem a própria vida sem uma experiência sacramental e sem participar da missão da Igreja”.

Dóm ÓscarEstamos fazendo muitos esforços para aplicar um dos princípios do Documento de Aparecida, um dos pontos que Papa Francisco tem insistido várias vezes: que a Igreja seja uma Igreja em saída para levar, na melhor forma possível e da maneira mais atraente, a alegria do Evangelho. Estamos trabalhando em todas as dioceses e em cada distinta paróquia com grupos de fiéis que têm a fé muito viva, que têm uma boa formação, que têm um zelo missionário muito especial, que estão colaborando para testemunhar a vida cristã no matrimônio, na família e no trabalho, junto a sacerdotes muito empenhados na sua missão – mesmo que não sejam muitos.

O magistério do Papa Francisco, assim, serve de farol para os desafios vividos diariamente pelos bispos na Costa Rica, um país que enfrenta a “deterioração do tecido social devido a um incremento da violência e do crime organizado, dominado pelo narcotráfico”. Segundo dados da Conferência local, foram registrados 560 homicídios no país em 2015, o que vem a ser considerado pelos bispos uma verdadeira “epidemia”, sobretudo porque “um quarto desses assassinatos foram associados ao narcotráfico”.

Entre as causas da violência e de uma “sociedade sempre mais agressiva e vingativa”, segundo eles, estão os problemas de coesão nacional por causa do aumento das desigualdades na distribuição da riqueza e do modelo de desenvolvimento econômico que não tem como objetivo o ser humano e o bem comum, mas o mercado. Os bispos acreditam na misericórdia como antídoto contra a violência e usam da inspiração pastoral do Santo Padre para enfrentar esses desafios.

Dom ÓscarUma coisa que falamos ao Papa durante a visita foi: “Obrigado de coração pelo Seu serviço pastoral e pelo Seu magistério”, rico de gestos e de sinais que refletem a caridade do Pai celestial e a misericórdia do Pastor. Nós o consideramos um irmão mais velho, e esses gestos se transformam para nós num exemplo e num estímulo. Por isso, nosso agradecimento: por esse seu estilo, por essa proximidade coerente às pessoas que ele procurou desde o princípio – os mais esquecidos e marginalizados. E para isso nos dirigiu um apelo de reforçar esse modo de fazer a pastoral.

Uma ação concreta da Igreja nos últimos anos na Costa Rica tem sido acompanhar muitos refugiados da América Central, migrantes que querem atravessar as fronteiras para chegar aos Estados Unidos.

Dom ÓscarNa Costa Rica temos muitos migrantes da Nicarágua, os dois países são vizinhos, e ultimamente estão chegando migrantes da Colômbia e da Venezuela, por exemplo. É preciso dizer que as nossas políticas sociais migratórias são muito acolhedoras. Esse fenômeno passou por uma mudança, porém, nos últimos tempos, porque muitos desses migrantes não vêm à Costa Rica para ficar, mas para continuar o seu êxodo em direção a outros países, em particular, para o “gigante do Norte”, ou seja, os Estados Unidos. No entanto, os pobres migrantes se viram blocados por um muro quando o governo da Nicarágua fechou a fronteira para impedir que essas pessoas passassem pelo país para chegar  nos Estados Unidos. Por isso, já há muitos meses a Costa Rica precisou dar asilo e hospitalidade a muitos migrantes provenientes de Cuba, Haiti e outros países da África. Nesse sentido, é preciso agradecer o atual governo que agiu com grande humanidade e solidariedade com essas pessoas, e também reconhecer que onde quer tenham estado e ainda estejam esses migrantes, os fiéis cristãos, motivados pelos seus párocos, tiveram uma mão realmente fraterna. (AC)

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Fátima: apresentado logotipo da visita do Papa

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Fátima (RV) - Foi apresentado o logotipo da vigem do Papa Francisco a Fátima, Portugal, programada para 12 e 13 de maio próximo. O emblema estará disponível em vários suportes e no cartaz oficial da visita papal. 

Em declarações aos jornalistas, o Reitor do Santuário de Fátima, Pe. Carlos Cabecinhas, coordenador geral da visita do Papa, frisou que a nova imagem gráfica pretende retratar o "estilo de simplicidade e clareza" que caracteriza o Papa Francisco.

O logotipo, desenhado por Francisco Providência, apresenta o desenho de um coração, feito com as contas do rosário, rematadas por uma cruz. Dentro do coração está escrito: “Papa Francisco - Fátima 2017”. Abaixo do coração, do lado de fora, se encontra o lema da visita papal “Com Maria, Peregrino na Esperança e na Paz” e o logótipo das comemorações do centenário das aparições.

À nova imagem gráfica surge associada, no cartaz, uma fotografia do Papa Francisco com um sorriso, acenando com a mão esquerda.

“Procurámos valorizar a proximidade física e simpática do Papa, que, sorridente, acena com a mão num gesto de saudação e bênção”, refere o autor da imagem, Francisco Providência.

Esta imagem irá acompanhar toda a comunicação da visita do Papa, tanto no site quanto nas redes sociais.

(MJ/Santuário de Fátima)

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Papa: "Perdão às vítimas e severidade com quem comete abusos sexuais"

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Cidade do Vaticano (RV) – “Como pode um padre que serve Cristo e sua Igreja causar tanto mal? Como pode ter consagrado sua vida para conduzir as crianças a Deus e terminar por devorá-las num ‘sacrifício diabólico’ que destrói seja sua vítima como a vida da Igreja?”: é o que questiona o Papa Francisco no prefácio do livro “Perdoo-lhe, padre”, escrito por Daniel Pittet, ex-sacerdote que quando jovem, foi vítima de abusos sexuais de um padre.

Algumas vítimas – prossegue Francisco – chegaram ao suicídio. Estes mortos pesam no meu coração, na minha consciência e na consciência de toda a Igreja. Às suas famílias, apresento meus sentimentos de amor e de dor e peço humildemente perdão. Para quem foi vítima de um pedófilo, é difícil contar o que sofreu e descrever os traumas ainda presentes, mesmo depois de tantos anos”.

“Por isso, o testemunho de Daniel Pittet é necessário, precioso e corajoso”, escreve ainda o Papa, revelando: “Conheci Daniel no Vaticano em 2015; ele queria divulgar um livro intitulado “Amar é dar tudo”, uma coletânea de testemunhos de religiosos e religiosas, padres e consagrados. Eu nem podia imaginar que aquele homem entusiasta e apaixonado por Cristo fosse uma vítima de abusos de um padre; mas foi o que ele me contou; e seu sofrimento me tocou muito”.

“Notei mais uma vez – confessa ainda Francisco – os efeitos assustadores causados pelos abusos sexuais e o longo e doloroso caminho que quem os sofre deve percorrer. Fico feliz que outras pessoas possam hoje ler o seu testemunho e descobrir até que ponto o mal pode entrar no coração de um servidor da Igreja”.

Daniel Pittet, ex-sacerdote suíço, casado e com seis filhos, foi recebido pelo Papa em 2015 e lhe contou a sua história. 

No prefácio, Francisco a define “uma monstruosidade absoluta, um horrendo pecado, radicalmente contrário a tudo o que Cristo nos ensina. Nossa Igreja, como recordei na carta apostólica “Como uma mãe amorosa”, de junho de 2016, deve cuidar e proteger os mais frágeis e indefesos com carinho especial. Declaramos – acrescenta o Papa – que o nosso dever é dar prova de severidade extrema com os sacerdotes que traem sua missão e com a jerarquia, bispos e cardeais que os protegem, como já aconteceu no passado”.

Em relação ao testemunho do ex-sacerdote, para Francisco, tem um valor enorme: “Em meio à desgraça, Daniel Pittet pôde encontrar também uma outra face da Igreja e isto não o deixou perder a esperança nos homens e em Deus. Decidiu encontrar o padre abusador 44 anos mais tarde e ver nos olhos o homem que feriu profundamente a sua alma. Estendeu-lhe a mão. O menino ferido é hoje um homem em pé, frágil, mas em pé”.  

(CM)

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Cardeal Koch: ecumenismo dos santos, cultural e da ação prática

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Cidade do Vaticano (RV) - A Declaração comum assinada pelo Papa Francisco e pelo Patriarca Kirill em Cuba é “um início e não um fim”. Um documento que marca uma “etapa, uma etapa certamente decisiva, mas que é testemunho de um certo estádio do nosso caminho rumo à unidade”.

Foi o que disse o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, em pronunciamento este domingo (12/02) numa conferência promovida pelo Instituto de estudos ecumênicos da Universidade em Friburgo, na Alemanha, à distância de um ano do encontro de Havana.

“Como todos os eventos históricos, é preciso tempo para que a Declaração comum possa dar todos os seus frutos”, disse o cardeal suíço. Em seguida, o purpurado delineou para o futuro três “possíveis direções” para o caminho do diálogo que emergem da Declaração: o ecumenismo dos santos, o ecumenismo cultural e o ecumenismo da ação comum.

O ecumenismo dos santos é praticável graças à veneração que as Igrejas ortodoxa e católica têm em comum por alguns santos e “os santos de nossas Igrejas, já unidos no céu, são nossos melhores guias e intercessores para realizar a unidade entre nós”, disse o Cardeal Koch.

Além disso, há o ecumenismo cultural que impele as duas Igrejas a um maior conhecimento recíproco. Um sinal deste ecumenismo é as visitas recíprocas que delegações de jovens sacerdotes ortodoxos e católicos fizeram no ano passado a Roma, Moscou e São Petersburgo; iniciativas no campo da arte sacra com concertos conjuntos dos corais da Sistina e do Patriarcado de Moscou, bem como a exposição “Roma Aeterna” organizada em Moscou.

Por fim, o ecumenismno “prático” chama em causa o compromisso comum em favor das Igrejas do Oriente Médio. Insere-se nesse diálogo a visita de uma delegação católica-ortodoxa à Síria, realizada nos dias 6 e 7 de abril do ano passado, e outras iniciativas em vista que poderão envolver as famílias e os jovens.

Em seguida, o presidente  do dicastério vaticano para a unidade dos cristãos concluiu recordando o documento aprovado em 2016 em Chieti – Itália – pela Comissão mista de diálogo sobre Sinodalidee e Primado.

“Trata-se do primeiro documento desta comissão aceito pela Igreja russa desde o tempo de Balamand 1993 e me leva a pensar que o fato de ter sido possível, justamente no ano do encontro em Havana, não foi indubitavelmente uma casualidade”, ponderou o Cardeal Koch. (Sir / RL)

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Igreja no Brasil



Há 12 anos da morte de Irmã Dorothy, Anapu recorda sua mártir

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Anapu (RV) – As comunidades de Anapu, no sudoeste do estado do Pará, se reuniram domingo (12/02) para recordar a morte de irmã Dorothy Stang, assassinada em um assentamento. A missionária foi morta na manhã de 12 de fevereiro de 2005 com seis tiros à queima-roupa, em uma localidade a 40 km de Anapu.

A irmã, de 73 anos, nascida nos EUA mas naturalizada brasileira, pertencia à Congregação de Notre Dame. Estava presente na Amazônia desde a década de 70, junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.

O número de homicídios por conflitos rurais no Brasil em 2016 chegou a 73, a maioria deles ocorrida no Norte do país, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra, CPT.  O incremento desta violência se deve à competição cada vez mais acirrada por recursos como lenha e água no campo da mineração.

Os cinco envolvidos no assassinato de Irmã Dorothy foram condenados e cumprem pena. Somente Regivaldo Pereira Galvão, condenado a 30 anos de prisão, recorre da sentença em liberdade.

Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão, apontados como mandantes do crime, foram condenados a 30 anos de prisão. Bida sentou quatro vezes no banco dos réus. Ele teria oferecido R$ 50 mil pela morte da missionária. Amair Feijoli da Cunha pegou 18 anos de cadeia por ter contratado os pistoleiros Rayfran e Clodoaldo Carlos Batista. A pena de Rayfran foi de 28 anos, e Clodoaldo foi sentenciado a 17. Os julgamentos começaram um ano após os assassinatos, em 2006.

(CM)

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Igreja na América Latina



Bispos do México recordam visita do Papa ao país: gratidão e compromisso

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Cidade do México (RV) - “A noite pode parecer longa e muito escura, porém, nestes dias se pôde constatar que neste povo existem muitas luzes que anunciam esperança.” Com essas palavras o Papa Francisco concluía, em fevereiro de 2016, sua viagem apostólica ao México.

À distância de um ano a Conferência Episcopal Mexicana (CEM) recorda que “as orações, os gestos e as palavras do Santo Padre permanecem ainda vivas no coração e na memória dos mexicanos”.

Sua mensagem de amor e de esperança “confortou-nos e nos deu força; mediante sua proximidade e seu abraço na fé recordou-nos que somente fixando nosso olhar em Cristo podemos construir a unidade do nosso povo”.

“A nossa gratidão ao Santo Padre por sua visita ao México se traduz em compromisso e ação, prossegue a nota. Por isso, a Conferência Episcopal Mexicana iniciou em abril de 2016 a elaboração do Projeto pastoral global 2031-2033, que tem o objetivo de ser um guia que ajude no discernimento da complexa realidade socioeconômica, política, cultural e eclesial, com o intento de assumir as decisões concretas que contribuam para o avanço dos processos de evangelização promovidos conjuntamente pelas dioceses e pelas províncias eclesiásticas do México”. (Sir / RL)

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Igreja no Mundo



Padres Marianos elegem novo superior geral

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Roma (RV) - Os Padres Marianos da Imaculada Conceição elegeram, na sexta-feira (10/02), como novo superior geral o Pe. Andrzej Pakula, da Província da Polônia, e o respectivo governo, na assembleia geral em Roma.

Segundo a Agência Ecclesia, os Marianos da Imaculada Conceição da Beata Virgem Maria informam que o novo governo geral da congregação foi eleito por 28 capitulares para os próximos seis anos, até 2023. 

Como como vigário-geral foi eleito o Pe. Joseph Roesch, dos Estados Unidos, e três conselheiros: Pe. Leandro Aparecido da Silva, da Província do Brasil, e dois sacerdotes da Polônia, respectivamente, o Pe. Zbigniew Pilat e Pe. Wojciech Jasinski.

Os Padres Marianos da Imaculada Conceição confiam o ministério do superior geral e seu conselho “à proteção da Imaculada Virgem Maria, de Santo Estanislau Papczynski, fundador da congregação, e dos bem-aventurados marianos”.

(MJ/Agência Ecclesia)

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Jordânia: novo programa de ajuda do Patriarcado Latino de Jerusalém

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Amã (RV) - “Deus é misericordioso” é o slogan do novo programa de ajuda do Patriarcado Latino de Jerusalém, na Jordânia, em prol dos cristãos iraquianos. A iniciativa conta com o apoio do ramo alemão da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém.

Graças a esse programa, cento e trinta e seis famílias de refugiados recebem hoje dinheiro para comprar o que precisam. “A ajuda se refere também à educação, com o pagamento de taxas universitárias, compra de livros, uniformes, bilhetes de ônibus e cursos de formação”, refere o portal do Patriarcado Latino de Jerusalém que  está oferecendo ajuda à Jordânia desde agosto de 2014, financiando alojamentos e outros serviços aos cristãos iraquianos que viveram em trailers, barracas ou abrigos improvisados nas igrejas. 

Mais de 11 mil famílias deslocadas receberam ajuda humanitária em dinheiro, alimentos, roupas, locais de acolhimento, água, remédios, assistência médica, meios de transporte e outros. 

(MJ)

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Secretário-geral dos bispos italianos: não condenar divorciados recasados

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Roma (RV) - “A atitude em relação a quem experimentou a fragilidade do próprio amor deve ser capaz de integração e desprovida de sentenças de condenação, inclusive em relação a quem contraiu uma nova união.”

Foi o que afirmou o secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Dom Nunzio Galantino, falando esta segunda-feira (13/02) às Filhas de Maria Auxiliadora num encontro formativo sobre o tema “Cultura do Encontro e Amoris Laetitia”.

O bispo citou palavras de Bento XVI e do Papa Francisco, que no Ano jubilar encerrado em novembro passado exortou a comunidade eclesial a adotar em relação aos divorciados recasados e, em geral, às famílias frágeis e feridas, “uma perspectiva menos julgadora e mais radiosa, mediante o colírio da misericórdia, que sempre iluminou o olhar dos fiéis”.

“Somos chamados a formar as consciências, não a pretender substituí-las, advertiu Dom Galantino na esteira Exortação apostólica da “Amoris laetitia” do Papa Francisco.

“Ao acompanhar as consciências o segredo para evitar as crises de pânico diante da transformação cultural que estamos vivendo é um olhar novo sobre a caducidade do homem”, acrescentou.

Daí, a necessidade de “dar novo espaço ao gênio e à sensibilidade feminina”, indo além quer da “esterilidade do feminismo que, partindo da legítima necessidade de restituir dignidade à mulher, colocou-a numa contínua competição com o mundo masculino, acabando por fazer-lhe perder a sensibilidade feminina e restringi-la tragicamente em alguns traços viris”; quer do “clericalismo que por vezes atinge também os leigos, quando têm cheiro mais de sacristia do que de família“. (RL)

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Formação



Carnaval no Rio também é tempo de retiro para os jovens

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Cidade do Vaticano (RV) - O Brasil inteiro já respira ares de carnaval enquanto a semana de folia se aproxima cada vez mais.

Na cidade do Rio de Janeiro muitas pessoas, em vez de aproveitar os dias de carnaval vendo os desfiles das escolas de samba ou participando de blocos de rua, vão passar esse período em retiro.

O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, falou sobre essa escolha de muitos jovens e também do respeito da Liga das escolas de samba à iconografia cristã. E lembrou que a Quarta-feira de cinzas marca o início de um importante período para os católicos.  

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Palmeira dos Índios: a difícil situação da seca e a atuação das Caritas

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, na edição de hoje do nosso quadro “O Brasil na Missão Continental” concluímos a participação do bispo da Diocese de Palmeira dos Índios, Dom Dulcênio Fontes de Matos, que com sua preciosa contribuição enriqueceu nestes dias este espaço de formação e aprofundamento trazendo-nos um pouco da realidade eclesial desta Igreja do sertão e agreste alagoano. 

Dom Dulcênio despede-se destacando a situação de seca que tem sido vivida neste período na região, constituindo um dos grandes desafios da atualidade, apontando a diocese como a mais atingida de Alagoas.

Todos os trinta e seis municípios desta circunscrição eclesiástica estão sendo afetados pela seca, sobretudo os do alto sertão, ressalta. “Estamos num colapso de água, com abastecimento feito por caminhões-pipa”, afirma.

Diante dessa situação, Dom Dulcênio aponta o trabalho social feito através das Caritas local, regional e nacional em favor das pessoas mais carentes levando cisternas para aquelas famílias que ainda não têm como armazenar a água quando os carros-pipa chegam e diz ser esse um grande desafio no campo social. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

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