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Sumario del 18/02/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa aos Padres Marianos: estar próximo aos simples, não somos príncipes

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência, neste sábado (18/02), no Vaticano, cerca de 40 participantes do Capítulo Geral da Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição.  

O Pontífice saudou toda a congregação, em particular o novo superior geral o Pe. Andrzej Pakula, da Província da Polônia, eleito no último dia 10.

Segundo o Papa, cada Instituto, hoje, deve olhar de forma renovada à Regra, “porque nela e nas Constituições se encontram o itinerário da sequela, qualificado por um carisma específico autenticado pela Igreja”. Francisco convidou os Padres Marianos da Imaculada Conceição a fazerem esta reflexão “com fidelidade ao carisma do fundador e ao patrimônio espiritual de sua congregação, com a mente e o coração abertos às necessidades novas das pessoas.”

Memória

“Devemos ir adiante com as necessidades novas, os novos desafios, mas lembrem-se: não se pode ir adiante sem memória. É uma tensão, continuamente. Se eu quero ir adiante sem a memória do passado, da história dos fundadores, dos grandes, até mesmo dos pecados da congregação, não poderei avançar. Esta é uma regra: a memória. Esta dimensão deuteronômica própria da vida deve ser usada sempre quando se deve atualizar uma congregação religiosa, as constituições”, disse o Pontífice.  

O Santo Padre recordou o fundador da congregação, Santo Estanislau Papczynski, canonizado em junho do ano passado. “Ele entendeu plenamente o sentido do ser discípulo de Cristo. Que o seu exemplo seja luz e guia para o caminho do instituto. Com o seu estilo de vida, vocês são chamados a servir e testemunhar Cristo Ressuscitado em todos os lugares onde que a Igreja lhes enviar. O testemunho cristão requer também compromisso com e pelos pobres, um compromisso que caracteriza o seu instituto desde as origens”, sublinhou Francisco

Serviço

O Papa os encorajou a manter viva esta tradição de serviço às pessoas pobres e humildes, através do anúncio do Evangelho, com uma linguagem compreensível, com as obras de misericórdia e o sufrágio dos defuntos. 

“Estar próximo às pessoas como a gente, simples”, disse o Papa, recordado uma passagem da II Carta de Paulo a Timóteo: ‘conserva a sua fé sincera, a mesma que havia antes na sua avó, depois em sua mãe’; a simplicidade da mãe, da avô. Este é o fundamento. Nós não somos príncipes, filhos de príncipes, condes ou barões, somos pessoas simples, do povo. Por isso, nos aproximamos com esta simplicidade aos simples e aos que sofrem: doentes, crianças, idosos abandonados, pobres, todos. Esta pobreza está no centro do Evangelho: é a pobreza de Jesus, não a pobreza sociológica, mas a de Jesus.”

Dedicação

Outra herança espiritual significativa dessa família religiosa foi a que deixou o Beato Giorgio Matulaitis: total dedicação à Igreja e ao homem para ir com coragem trabalhar e lutar pela Igreja, especialmente onde mais precisa. “Que vocês possam cultivar esse comportamento que nas últimas décadas inspirou suas iniciativas de difundir o carisma do Instituto nos países pobres, especialmente na África e Ásia.”

Segundo o Papa, o grande desafio da inculturação exige hoje que o anúncio da Boa Nova seja feito “com linguagens e maneiras compreensíveis aos homens de nosso tempo, envolvidos num processo de rápida transformação social e cultural”. 

“Essa congregação tem uma longa história escrita por testemunhas corajosas de Jesus Cristo e do Evangelho. Nesse sentido, vocês são chamados hoje a caminhar com zelo renovado para impulsioná-los, com liberdade profética e discernimento sábio, nas estradas apostólicas e fronteiras missionárias, cultivando uma colaboração estreita com os bispos e outras componentes da comunidade eclesial.” 

Desafios

“Os horizontes da evangelização e a necessidade urgente de testemunhar a mensagem do Evangelho a todos, sem distinção, formam o campo vasto de seu apostolado. Muitos esperam ainda para conhecer Jesus, único Redentor do homem, e muitas situações de injustiça e desafios morais e materiais interpelam os fiéis. Uma missão assim urgente requer conversão pessoal e comunitária. Somente os corações plenamente abertos à ação da graça são capazes de interpretar os sinais dos tempos e acolher os apelos da humanidade que tanto precisa de esperança e paz.”

“Seguindo o exemplo de seu fundador, sejam corajosos no serviço a Cristo e sua Igreja, respondendo aos novos desafios e missões, não obstante possam parecer humanamente perigosas”. 

O Papa concluiu o seu discurso com as seguintes palavras: “No ‘código genético’ de sua comunidade se encontra o que Santo Estanislau afirmou a partir de sua experiência: “Não obstante as muitas dificuldades, a bondade e a sabedoria divina começam e cumprem o que desejam, mesmo quando os meios, de acordo com o julgamento humano, são inadequados. Para o Onipotente, nada é impossível. Isso foi mostrado de forma clara em mim”. 

(MJ)

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Francisco visitará a paróquia anglicana de Todos os Santos em Roma

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco visitará, no domingo 26 de fevereiro, às 16h locais, a Igreja Anglicana de Todos os Santos, situada na Via del Babuino, centro de Roma. A informação foi divulgada, neste sábado (18/02), pelo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke.  

O Papa Francisco será o primeiro Pontífice a visitar esta paróquia anglicana. Segundo o pároco, Jonathan Boardman, o Pontífice visitará a paróquia para comemorar o 200º aniversário do templo.

O encontro, segundo o pároco, se realizará na parte da tarde e não está prevista a celebração das Vésperas, como aconteceu no encontro entre o Papa Francisco e o Primaz da Igreja Anglicana, Justin Welby, em São Gregório al Celio de Roma.

O Papa foi convidado a participar da bênção e dedicação de um ícone de comemoração dos 200 anos da Paróquia Anglicana; Francisco presidirá à renovação das promessas batismais, juntamente com os Bispos anglicanos.

Após a celebração, disse ainda o pároco da igreja de Todos os Santos, Francisco será testemunho de uma irmanação simbólica entre a paróquia anglicana e a igreja católica de Todos os Santos (“Ognissanti”), situada na Ápia Nova, a única igreja romana dedicada a Todos os Santos.

“As duas comunidades (católica e anglicana) – afirmou Welby - já realizam uma série de atividades em comum, e sua amizade e trabalho se expressa no serviço aos pobres”.

São João Paulo II visitou a catedral anglicana de Canterbury, em Londres, em maio de 1982, e Bento XVI visitou a Abadia de Westminster, em setembro de 2010. (MT/ACI)

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Cardeal Parolin celebra Missa de inauguração do 80° ano Judiciário Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) – O Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, presidiu, na manhã deste sábado (18/02), na Capela de Maria, Mãe da Família, no Governatorato do Vaticano, a uma Santa Missa por ocasião da inauguração do 80° ano judiciário do Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano. 

Em sua homilia, o Cardeal Parolin destacou que “a capacidade de um julgamento justo e sereno é fruto da sabedoria humana, mas é também e sempre um dom do Espírito do Senhor”,

A justiça humana, disse, é parcial e falível. Daqui a necessidade de uma devida cautela dos agentes judiciários e, em primeiro lugar, dos Juízes; eles devem manter sempre uma atitude de humanidade, humildade e cautela ao pronunciar suas condenações.

Neste sentido, afirmou o Cardeal, deve ser visto e compartilhado o que podemos definir “a corajosa atitude do Santo Padre, que pede que no regulamento jurídico sejam eliminadas a pena de morte, como também a prisão perpétua, que é uma pena sem esperança.

“A justiça humana, concluiu o Cardeal Parolin, é uma centelha do direito dos homens de viver em paz”.

Após a celebração Eucarística, o Promotor de Justiça, Gian Piero Milano, apresentou, na antiga Sala do Sínodo, um longo relatório sobre as recentes reformas do Tribunal e as atividades dos órgãos judiciários e da gendarmaria vaticana. (MT)

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A semana do Papa em imagens

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Cidade do Vaticano (RV) - Missas, audiências e discursos: reveja os eventos que marcaram a semana de Francisco no Vaticano e em Roma de 13 a 17 de fevereiro.

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Igreja no Brasil



Clérigos Marianos no Brasil: divulgação da devoção à Divina Misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) - O Santo Padre recebe em audiência, na manhã deste sábado (18/02), na Sala do Consistório, no Vaticano, cerca de 40 participantes no Capítulo Geral da Congregação dos Clérigos Marianos da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria. 

A Congregação dos Marianos ou Concepcionistas foi fundada, em 1673, na Polônia, pelo Padre Estanislau de Jesus Maria Papczynski (1631-1701).

O carisma da Congregação dos Padres Marianos, concedido ao Fundador da Congregação, consiste no mistério da Imaculada Conceição de Maria, sinal característico e a inspiração da vida e da missão evangelizadora da Congregação.

Os Marianos são chamados a dar testemunho do Amor salvífico de Deus, que se expressa numa vida repleta de alegria, amor, gratidão, humildade e glória prestada a Deus. Este seu modo de viver os conduz a uma generosa entrega a Cristo e à Sua missão de anunciar a Boa Nova da salvação.

Obra dos Marianos no Brasil

No Brasil, os Marianos estão presentes, desde 1964, atuando de forma direta na ação pastoral e evangelizadora em 10 paróquias, no Sul, Sudeste e Nordeste do país. Nestas paróquias, inspirados pela espiritualidade do Padre Fundador e no lema do Padre Renovador “Por Cristo e pela Igreja”, procuram ser presença evangelizadora na obediência ao magistério eclesial e às necessidades do tempo atual.

Um elemento forte da ação Mariana no Brasil é a divulgação do culto à Misericórdia Divina, que realizam através do Apostolado da Misericórdia e do Santuário da Divina Misericórdia, com sede em Curitiba.

O Apostolado-Santuário atinge praticamente todo o Brasil, através de diversas publicações e outras formas de comunicação como a internet, rádio e TV. O Santuário tem se tornado, cada vez mais, para um grande número de pessoas, um lugar de encontro com o mistério da Misericórdia de Deus.

Divina Misericórdia no Brasil

Depois da Segunda Guerra Mundial, aumentou a propagação da Devoção à Divina Misericórdia, por iniciativa dos Padres Marianos. No início, nos Estados Unidos e, depois, na Inglaterra e em Portugal, onde foram criados centros de divulgação chamados Apostolados da Divina Misericórdia.

Sabe-se que, em 1949, circulava no Brasil o livreto “Jesus, confiamos em Vós” ― uma tradução da obra do confessor da Irmã Faustina, o jesuíta Padre Józef Andrasz.

Os Padres Marianos, que deram início à missão brasileira em 1964, propagaram esta Devoção, apoiando-se nos textos originais do Apostolado dos Estados Unidos. Desde 1980, dedicaram-se exclusivamente e por muitos anos à divulgação da Devoção à Divina Misericórdia, como uma retribuição de gratidão a Deus, e como uma via de evangelização.

Devoção no Brasil

A Comunidade brasileira dos Padres Marianos assumiu a propagação da Devoção à Divina Misericórdia como missão fundamental.

Em todas as paróquias que dirige é entronizado o Quadro de Jesus Misericordioso, celebra–se com especial zelo a Festa da Divina Misericórdia, antecedida pela Novena que é rezada também em todas as sextas-feiras do ano, como uma novena perpétua.

A Província dos Padres Marianos no Brasil, erigida em 8 de setembro de 1998, tem oficialmente no nome da Província Brasileira da Divina Misericórdia a evidência da intrínseca relação dos Marianos com a propagação da devoção à Divina Misericórdia, dimensão integrante do seu carisma. (MT)

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Formação



Reflexão dominical: “Sede santos, porque eu, vosso Deus, sou santo”

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Cidade do Vaticano (RV) - «Chamados por Deus à Santidade: esse é o tema da Liturgia deste domingo. 

O Senhor nos criou para sermos santos e o sermos como Ele é. Todo filho quer ser igual ao seu pai – se a referência é boa - e a menina tem em sua mãe um modelo a ser seguido.

Do mesmo modo, o Senhor se compraz que sejamos semelhantes a Ele, pois, de fato, fomos criados à sua imagem e semelhança.

A primeira leitura de hoje, tirada do Levítico nos diz: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”.

E o que é ser santo? De acordo com a leitura é não ter ódio, é alertar o outro para que não peque, é não ser vingativo, é não guardar rancor e amar o próximo como a si mesmo.

Ser santo é agir de modo diferente das outras pessoas que não conhecem sua origem divina. Quem sabe de onde vem, qual é sua família e tem consciência disso, se porta de um modo nobre, porque sabe qual é o valor de seu sangue. Nós, não apenas fomos criados por Deus à sua imagem e semelhança, mas fomos lavados pelo sangue de Cristo e renascidos no batismo. Somos verdadeiramente filhos do Santo.

No Evangelho, Jesus confirma essa nossa filiação e nos propõe: “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito!" Isso ele fala depois de nos exortar a uma vida de amor e de perdão em relação ao nosso próximo. Não retribuir ofensas e agressões, não odiar o inimigo e amá-lo, enfim agir como o Pai.

Por fim, a segunda leitura, a primeira carta de São Paulo aos Coríntios, nos alerta dizendo que somos templo do Espírito Santo. São Paulo acrescenta que a sabedoria deste mundo é insensatez diante de Deus. Com isso Paulo deseja nos falar que nosso modelo de vida, nosso parâmetro deverá ser Deus, nosso Pai e Jesus Cristo, o Verbo Encarnado. Não nos iludamos: os valores mundanos não nos darão a felicidade desejada, só Deus a dará. Somente Jesus tem palavras de vida eterna!»

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o VII Domingo do Tempo Comum)

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Atualidades



Editorial: Papa Francisco 5.0

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Cidade do Vaticano (RV) – O próximo dia 13 de março marcará o início do 5º ano de pontificado de Francisco. 

Naquela noite da eleição, algo novo já começava a incidir na velocidade da informação: centenas de milhares de smartphones registravam o momento histórico.

E os fotógrafos imortalizavam esse acontecimento singular em que a praça São Pedro clareava-se à luz das pequenas telas.

Era a primeira eleição de um Pontífice na era 2.0 da informação digital.

A tecnologia para as transmissões ao vivo a partir dos celulares ainda não estava disponível, porém a rapidez dos compartilhamentos tecia já uma rede de informações em tempo real.

Diferente do antigo modelo das grandes corporações, quem estava na praça talvez não fazia ideia, mas protagonizava um importante papel na difusão da notícia da eleição do novo Pontífice.

Perspectivas pessoais compartilhadas nas redes sociais alimentavam as “notícias da televisão”, enquanto o mundo aguardava para ouvir as primeiras palavras do neo Papa.

Bastou uma sentença: Francisco trazia em si um upgrade em harmonia com a velocidade da informação.

E não somente com a rapidez. O Papa argentino, sem estar familiarizado com um smartphone, sem um computador ou e-mail pessoal, imediatamente passou a transitar com desenvoltura nos ambientes digitais.

A reforma que o Papa determinou que fosse realizada nos meios de comunicação do Vaticano reitera essa visão de convergência comunicacional de Francisco.

O Papa está presente no Twitter e no Instagram: lugares virtuais em que compartilha sua experiência pastoral com milhões de pessoas reais.

Hoje, nas grandes empresas da Europa, fala-se muito em Indústria 4.0 e IoT (Internet of Things), em uma tradução literal para o português, "Internet das Coisas".

Tudo o que se constrói ou se atualiza hoje já é pensado para ser uma “coisa conectada”. Dos carros que saem das fábricas com novos sensores inteligentes – porém inúteis se offline – às facilidades públicas digitais que diminuem a burocracia e, por consequência, a corrupção sistemática.

Um mundo já conectado e, ainda assim, aberto a novas conexões. Diante desse panorama, em que é preciso desconstruir em vez de descartar, permitindo assim que a novidade se apresente livre de volatilidades, não se surpreenda se, de repente, você se deparar com um live do Papa em pessoa em alguma rede social. É o Papa Francinco.zero

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Uma semente de solidariedade lançada no deserto das Arábias

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Dubai (RV*) - Quando o ser humano se determina para o bem, não há obstáculo intransponível. Até poucas décadas atrás ninguém pensaria que numa desolada região desértica, ao sul da Península Arábica, pudessem surgir jardins, parques, bosques, e até agricultura. Contudo, as limitações impostas pelo clima e as extensas regiões arenosas sem vida se renderam diante da criatividade e capacidade humanas. Assim o deserto árido e inóspito, além da areia e pedras, hospeda muitas variedades de árvores locais e peregrinas. Até mesmo aves migratórias fazem escala aqui antes de chegar ao destino final de sua viagem. 

As transformações havidas nesta região fazem despontar uma pergunta.  Se no campo das atividades econômica e urbanística foi possível transformar radicalmente uma região na qual nada se esperava, por que não tentar plantar uma semente que desperte a esperança em dias em que os seres humanos possam unir ideias, crenças e mãos para produzir a solidariedade e a paz?

O terreno para receber a semente da esperança está sendo preparado com amor e unindo as pessoas da Igreja de Santa Maria, em Dubai, como parte das celebrações do Jubileu de Ouro de sua fundação.

Sob a liderança do “Grupo Samaritanos”, a comunidade internacional da  Igreja de Santa Maria, foi mais longe. Está sendo organizada a “Marcha para a Esperança” cuja finalidade é angariar fundos para pagar o tratamento de pessoas portadoras de câncer, sem condições de arcar com os altos custos da medicina.   A boa causa atraiu o apoio da “Emirates Red Crescent” do Governo do país, do Governo do Emirado e do Município de Dubai, do Conselho de esportes e empresas comerciais.

Uma caminhada de 5 quilômetros acontecerá no Parque Creek de Dubai, com a participação de alguns milhares de pessoas, no dia 24 de fevereiro.  Participantes e suas famílias passarão o dia no parque onde haverá diversão para as crianças, barracas de comida e espetáculos musicais ao vivo.

A nota diferencial é que essa atividade é organizada pela Igreja num país islâmico, contando com o apoio de suas instituições governamentais. É um fato inédito nos Emirados Árabes Unidos a indicar que, além da convivência pacífica e harmoniosa de que gozam as religiões, é possível fazer projetos em conjunto para uma boa causa. É só começar, afinal,

“Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará." (Eclesiastes 11,4). Nós esperamos continuar a semear e colher.

*Missionário Pe. Olmes Milani CS,  das Arábias para a Rádio Vaticano

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