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Sumario del 20/02/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Bispos do Chile encontram o Papa: espírito de comunhão pra retratar desafios do país

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Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã desta segunda-feira (20), o Papa Francisco não fez a reflexão matutina na Casa Santa Marta, mas recebeu os bispos da Conferência Episcopal do Chile em visita “ad Limina”. Entre os participantes, o presidente, Dom Santiago Jaime Silva Retamales, e o arcebispo da capital do país, Cardeal Ricardo Ezzati Andrello. 

O encontro durou cerca de três horas. O Card. Andrello comentou que os bispos abordaram os problemas enfrentados no Chile com “muita simplicidade e com uma abertura excepcional, sinal da reforma da Igreja” do Papa, do “sentido de comunhão”:

Card. AndrelloAbordamos problemas concretos de um povo que é secularizado, pensando a como se evangeliza esse povo secularizado; de um povo que é governado fundamentalmente por pessoas que não são crentes, mas que são abertas, com boa vontade para acolher inclusive a mensagem da Igreja. Conversamos sobre alegrias, mas também sobre sofrimentos: a alegria, por exemplo, de ver a Igreja do nosso país com devoção popular, especialmente pela Nossa Senhora e pelos Santos, de uma força incrível. Basta pensar que a devoção à Nossa Senhora de Carmem está presente do deserto, no norte, ao frio, no sul. Falamos sobre o clero, a formação dos seminaristas, os jovens que hoje precisam ser escutados: o Papa nos falou da “pastoral do ouvido”, caminhar com eles, escutando-os e anunciando a novidade de Jesus Cristo.

Sobre as dores vividas no país e pela Igreja, o Card. Andrello disse que o tema da pedofilia foi um outro argumento tratado “com muita sinceridade” na audiência com o Papa. A questão foi abordada com a capacidade de “estar vigilantes aos problemas e às injustiças que, quando se trata sobretudo de pedofilia, são faltas gravíssimas concernentes aos direitos humanos e são inclusive um grave pecado perante Deus”.

Card. AndrelloO Papa nos contou que, uma vez, saindo do metrô de Buenos Aires, numa praça cheia porque tinha uma manifestação, havia um casal com o seu filho, e os pais gritaram à criança: “Vamos embora porque têm pedófilos”. O Papa se sentiu mal naquele momento, mas nos disse: “Vejam até que ponto pode chegar uma mentalidade que vê o mal em todo lugar”. Então, ele nos convidou a superar também essa situação.

A audiência com o Papa foi uma oportunidade para abordar a questão dos Mapuches, índios que hoje vivem principalmente em zonas urbanas, mesmo mantendo vínculo com as comunidades de origem. O povo indígena luta, porém, pela recuperação do território ancestral e pelos direitos perante o Estado. “Tenho certeza que o povo Mapuche tem todas as qualidades e as possibilidade para poder dialogar com o Estado chileno: é um povo maduro que tem convicções e formação profundas”, disse o prelado que também comentou sobre os desejos da Igreja para o futuro do país:

Card. AndrelloPodemos caminhar definitivamente pela estrada da reconciliação profunda que não esquece os fatos: esquecer seria esquecer a história que é mestre de vida. Mas a reconciliação significa ir também mais a fundo nos fatos. Eu acredito que os valores e a mensagem do Evangelho nos convidam a reconhecer as situações, sobretudo a falta perante os direitos humanos que acabou fazendo um grande dano, e continua fazendo, mesmo depois de 40 anos dos fatos do regime Pinochet. Mas significa também a vontade do perdão na consciência, daquilo que se perdoa e é gratuito: o perdão é sempre gratuito. Unir a verdade com uma estrada  nova de construção do futuro. (AC)

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Definido programa da visita do Papa à Gênova

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco irá à Gênova em 27 de maio próximo, onde durante todo o dia de sábado desenvolverá intensas atividades, com diversos encontros.

A chegada está prevista para as 8h15min, com a acolhida no  aeroporto pelo Arcebispo de Gênova, Cardeal Angelo Bagnasco, e pelas autoridades civis.

O Papa terá diversos encontros desde sua chegada, informa a diocese: às 8h30min, no estabelecimento ILVA, encontrará o mundo do trabalho.

Às 10 horas, na Catedral, o encontro com os bispos, clero, consagrados, consagradas e seminaristas da região eclesiástica da Ligúria. Para o Santuário de Nossa Senhora da Guarda, está programado, para às 12h15min,  o encontro com os jovens.

Já na parte da tarde, Francisco visitará, às 15h45min, crianças internadas no hospital pediátrico “Gaslini”.

O último compromisso na agenda será a Celebração Eucarística, às 17h30min,  na área da Feira do Mar, para todos os fieis ligúrios. Após, o retorno à Roma, com  partida do aeroporto prevista para às 19h30min.

Em preparação à visita, a Arquidiocese de Gênova elaborou um programa com diversas iniciativas. De 2 de março à 25 de maio, a Igreja de Santa Marta terá, semanalmente, Adoração Eucarística, que será animada por diversas realidades eclesiais diocesanas.

A isto soma-se, na sexta-feira, 31 de março, a Adoração Eucarística noturna no Mosteiro (Via Bozzano, 12), aos cuidados do mundo da caridade.

Em 13 de abril, Quinta-feira Santa, será realizada a tradicional procissão das Confraternidade nas igrejas do centro histórico, enquanto em 18 de maio a oração terá lugar na Catedral da cidade.

Em 5 de maio, no Palácio Ducal, se realizará um encontro sobre o ministério petrino, no qual se pronunciarão o Cardeal Domenico Calcagno e Umberto Folena, editorialista do “Avvenire”, o jornal dos bispos italianos.

Em 7 de maio, no Domingo do Bom Pastor, em todas as comunidades, se rezará pela visita do Papa e será lida a mensagem na qual o Cardeal Bagnasco convidará os genoveses a acolher com fé e com alegria a visita do Papa Francisco.

(Je/Sir)

 

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Papa presidirá celebração da Quarta-feira de Cinzas no Aventino

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco irá ao Aventino em 1º de março,  para a tradicional celebração da Quarta-feira de Cinzas, informou esta segunda-feira a Sala de Imprensa da Santa Sé. 

A Liturgia própria para a ocasião terá início às 16h30min na Igreja de Santo Anselmo, seguida pela procissão até a Basílica de Santa Sabina na presença do Papa, cardeais, arcebispos, bispos, monges beneditinos de Santo Anselmo, os Padres dominicanos de Santa Sabina e alguns fieis.
Ao final da procissão, na Basílica de Santa Sabina, terá lugar a celebração da Santa Missa com o rito da bênção e da imposição das cinzas. Também o Papa receberá as cinzas, como um simples fiel.

Em 2016, no âmbito do Jubileu da Misericórdia, Francisco presidiu a celebração de início da Quaresma na Basílica de São Pedro, durante a qual enviou os missionários da misericórdia com a missão de pregar e confessar.


(je)

 

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As felicitações de Francisco pelos 110 anos de Irmã Candida

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Cidade do Vaticano (RV) – Irmã Candida Bellotti, a religiosa mais idosa da Itália, completou esta segunda-feira (20/02) 110 anos. Felicitações à religiosa foram enviadas também pelo Papa Francisco. 

“À reverenda Irmã Candida Bellotti, irmã Ministra dos Enfermos, que com uma alma agradecida a Deus festeja os seus 110 anos, o Santo Padre o Papa Francisco, espiritualmente participa da comum alegria pela recorrência, enviando calorosas felicitações e sinceros votos”, lê-se na Bênção Apostólica enviada do Vaticano.

De origem vêneta, Irmã Candida pertence à Congregação das Ministras dos Enfermos de São Camilo de Lélis. “Amar, amar e ainda amar. Com alegria!”: este é o conselho que dirige a todos, especialmente às novas gerações, a quem faz um convite particular: “Tenham confiança no futuro e empenhem-se ao máximo para realizar os vossos anseios”. (JE)

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Fr. Michelini: preparei os textos para o Papa na Galileia

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Cidade do Vaticano (RV) – “Tentarei colocar no centro das minhas reflexões – durante os Exercícios Espirituais pregados ao Papa Francisco – não somente a Paixão, morte e Ressurreição de Jesus, segundo narrado no Evangelho de Mateus, mas cada pregação minha terá como referência e contexto a Galiléia, em particular Cafarnaum, lugar privilegiado onde o Senhor começou a sua pregação”.

Foi o que antecipou ao jornal dos bispos italianos “Avvenire” o Frade Menor Padre Giulio Michelini, nascido em 1963, que guiará  de 5 a 10 de março na “Casa Divino Mestre, em Ariccia - na presença do Pontífice e da Cúria Romana - os Exercícios Espirituais.

“Justamente para melhor preparar-me ao clima destes Exercícios – confidenciou – retirei-me por dez dias em um dos locais mais sugestivos e silenciosos da Galileia, Cafarnaum, hóspede do convento de meus confrades da Custódia da Terra Santa, para respirar e tocar com a mão os mesmos lugares pisados e habitados por Jesus. Eu estive, entre outros, a poucos metros da casa de São Pedro”.

O religioso, docente de Exegese do Novo Testamento no Instituto Teológico de Assis, explica que em relação aos últimos predecessores que pregaram os Exercícios Espirituais ao Papa Bergoglio – o carmelita Bruno Secondin e o servo de Maria Ermes Ronchi, que trataram em suas meditações sobre o Profeta Elias e as “Nuas perguntas do Evangelho” -  “eu escolhi um texto como o Evangelho de Mateus, sobre o qual eu trabalhei para o doutorado e nas sucessivas pesquisas biblistas, para apresentar aos meus interlocutores o mistério da Paixão, morte e Ressurreição de Jesus. Não tem, também, como não entrar em questões técnicas e exegéticas, que serão, então, propostas com uma leitura do tipo existencial e espiritual”.

Segundo Frei Michelini, a escolha do tema destes Exercícios é inédita, “porque a liturgia apresenta em momentos separados a Paixão e morte de Jesus, nos dias do Domingo de Ramos e da Sexta-feira Santa, em relação ao anúncio da Ressurreição que tem lugar no dia de Páscoa. Por meio de uma leitura contínua, contemplaremos ainda mais conectados, no arco dos Exercícios, os três últimos mistérios da vida de Jesus”.

Mas a verdadeira novidade deste ano, reside em outro aspecto, como explicou o religioso, que descobriu sua vocação em Assis. “Eu quis que além de minhas reflexão houvesse uma elaborada por um casal de esposos que acompanham há anos o meu trabalho de exegeta - Mariateresa Zattoni e Gilberto Gillini – e que em outra meditação houvesse também a contribuição de uma Irmã Clarissa, que deseja permanecer anônima e vive no mosteiro de Giubbio”.

O Frade Menor revela sorrindo, que “o primeiro texto, aquele escrito por Mariateresa, tratará do tema da mulher de Pôncio Pilatos e sua tentativa de convencer o marido a libertar Jesus, enquanto a Irmã Clarissa nos ajudará a refletir sobre a “unção de Maria de Betânia” que precede o momento da Paixão”.

“Penso – confidencia ele – que a reflexão desta irmã do claustro agradará muito ao Papa Francisco, mesmo porque no contexto da unção da cabeça de Jesus se voltará com a mente àquela passagem de Mateus em que o Senhor diz aos discípulos: “os pobres sempre tereis convosco”.

A ideia de pedir uma contribuição a outras pessoas, talvez seja um caminho “inexplorado e nunca percorrido – considera o frade – mas eu queria apresentar ao Papa também a leitura concreta do Evangelho, visto com a vivência de um casal e de uma contemplativa. Idealmente, levarei estes três amigos comigo na semana do retiro em Ariccia”. Uma ocasião privilegiada – segundo Padre Michelini - para ler juntos com um olhar original, durante os Exercício Espirituais, as páginas da narrativa da Paixão de Jesus.

“Em outubro de 2013 – confidencia – pude oferecer ao Papa Francisco na visita a Assis, uma publicação minha que é um comentário ao Evangelho de Mateus. Pessoalmente me tocou o fato de que o Papa tenha escolhido “um simples frade”, que vive em um convento de província, mesmo sendo exegeta, proveniente daquele que Bergoglio – que escolheu assumir o nome do fundador da minha Ordem, o Pobrezinho de Assis – definiria “periferia”..”.

Na semana dos Exercícios será possível não somente refletir sobre o final da existência terrena de Jesus, mas também sobre a atualidade.

“As nossas meditações – explica - não serão somente em chave exegética, mas se abrirão ao mundo contemporâneo por meio de referências literárias e as notícias. Colocarei em relação, na última meditação, o “despertar” de Jesus no sepulcro com um particular despertar de que fala Kafka na “Metamorfose”, aquele do protagonista Gregor Samsa, mas leremos também textos de outros autores como Amos Oz o Emmanuel Carrère, e também trechos de jornais, com textos de Gramellini e Maraini, este último sobre o massacre de Aleppo”.

“Faço votos – conclui Frei Michelini - sobretudo de poder ajudar aqueles que participarão dos Exercícios a redescobrir o sentido mais íntimo das última palavras de Jesus, colher o espírito delas e assim nos preparar da forma mais autêntica para a Páscoa. Para aprender, em suma, a estar verdadeiramente com Jesus”.

(Avvenire/je)

 

 

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Vaticano promove Fórum sobre migrações e paz

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Roma (RV) – A Câmara dos Deputados com sede em Roma acolhe nos dias 21 e 22 de fevereiro a VI edição do Fórum Internacional sobre Migrações e Paz, sobre o tema “Integração e desenvolvimento: da reação à ação”.

O evento é organizado pelo Pontifício Conselho do Desenvolvimento Humano Integral, pela Rede Internacional Scalabriniana de Migração e pela Fundação Konrad Adenauer.

Na terça pela manhã, os participantes do Fórum virão ao Vaticano para uma audiência com o Papa Francisco.

A finalidade deste evento é favorecer uma parceria inovadora entre agências governamentais, organismos internacionais e organizações da sociedade civil na definição de políticas e programas sobre duas dimensões principais das migrações: a integração dos migrantes e dos refugiados nos países de acolhimento e a promoção de programas de desenvolvimento nos países de origem dos fluxos migratórios.

Participam deste evento inúmeros brasileiros. Entre eles, o Cardeal Cláudio Hummese, a Diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos, Ir. Rosita Milesi, e a Superiora das Scalabrinianas, Ir. Neusa de Fátima Mariano

Ouça o que diz Ir. Neusa sobre o tema deste encontro: 

Um dos conferencistas será o Diretor do Conselho Nacional de Imigração do Brasil, Paulo Sergio de Almeida.

Na segunda-feira (20/02), religiosos e religiosas estão reunidos na sede da Caritas Internacional para o pré-fórum.

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Igreja no Mundo



Al-Azhar organiza congresso islâmico-cristão no Cairo

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Cairo (RV) – A liberdade religiosa, a natureza civil do Estado, o direito à cidadania e, como consequência, a igualdade de todos diante da lei e o respeito pela diversidade. Estes são os temas centrais do Congresso islâmico-cristão, programado para se realizar nos dias 27 e 28 de fevereiro no Cairo, Egito.

A iniciativa – refere a Agência Asianews – é do Grande Imame de al-Azhar, Ahmed al-Tayyeb, à frente de mais importante instituição religiosa e jurídica do mundo muçulmano sunita.

Esperada participação do Presidente libanês Aoun

O Congresso contará com a participação de grande número de autoridades do âmbito religioso, acadêmico e científico, sobretudo do mundo árabe.

O Chefe de Estado libanês, Michel Aoun, recebeu um convite oficial para tomar parte no evento. Todavia, até o momento, sua presença não foi confirmada.

A participação do Presidente do País dos Cedros é considerada importante pelos congressistas, por ser o único Chefe de Estado cristão de uma nação no mundo árabe.

Por outro lado, está confirmada a participação dos principais líderes das várias religiões e confissões do Líbano. Entre estes, o Patriarca Maronita Béchara Boutros Raï, o Patriarca Greco-católico Gregorio III Lahan, o Mufti da República, Xeique Abdel Latif Deriane, assim como um representante do Conselho Superior xiita e um delegado da comunidade drusa.

Entre as muitas personalidades políticas e institucionais que receberam o convite, encontra-se o ex-Presidente da República libanesa, Amine Gemyel.

O congresso de al-Azhar segue o primeiro encontro realizado em 2014, durante o qual haviam sido registrados importantes progressos sobre temas que estarão ao centro do encontro inter-religioso no final deste mês.

Segundo Mohammad Sammak, a peculiaridade deste evento, é que os documentos finais serão adotados por Comissões formadas por leigos e religiosos, cristãos e muçulmanos.

O encontro pretende promover um Islã iluminado e moderado, capaz de interagir com a modernidade - sem recorrer à violência adotada pelo extremismo religiosos – mas mantendo-se fiel às suas tradições.

(je/asianews)

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Seminário e paróquia saqueados na República Democrática do Congo

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Kinshasa (RV) – Milicianos seguidores de Kamwina Nsapu saquearam o Seminário Maior de Malole de Kananga, no Kasai Central, República Democrática do Congo, informou a Agência Fides.

Saqueado Seminário de Kasai

Os milicianos arrombaram as portas dos quartos, destruindo tudo o que se encontrava dentro. “Os invasores entraram nos quartos dos professores e queimaram seus pertences”, declarou o Reitor do Seminário, Padre Richard Kitenge, à Rádio Okapi.

Depois de cerca uma hora de combates, o exército conseguiu libertar o seminário dos milicianos. O ataque ocorreu no sábado, 18 de fevereiro, um dia antes do Papa Francisco lançar um apelo no Angelus dominical em favor desta Província do Congo, há meses sacudida pelas violências perpetradas pelos seguidores do falecido líder Kamwina Nsapu, morto em agosto pelas forças de segurança.

No comunicado enviado à Agência Fides, o Bispo de Luiza, Dom Félicien Mwanama Galumbulula, havia denunciado “violências excepcionais e atrocidades inimagináveis contra a população”, cometidas por milicianos dos Kamwina Nsapu, em diversas localidades da sua Diocese do Kasai Central.

Para Governo, há motivação  política por trás de ataque à Paróquia de Kinshasa

Também na capital Kinshasa houve um grave ato de vandalismo contra a Igreja Católica. No domingo, 19 de fevereiro, cerca de dez jovens saquearam a Paróquia de São Domênico, ainda ao amanhecer.

Segundo testemunhou o pároco, o grupo era bem organizado, usando mochilas para levar embora objetos a serem depredados.

O Governo congolês condenou o ataque à paróquia, denunciando motivação política dos agressores.

(je/fides)

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Bispos dos EUA a Trump: respeitar acordo de Paris sobre clima

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Nova Iorque (RV) - “A tradição judaico-cristã sempre entendeu o ambiente como um dom de Deus. Por isso, somos todos chamados a proteger a nossa casa comum.”

Seguindo este princípio, a Comissão Justiça e Desenvolvimento Humano da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, junto com o presidente da Catholic Relief Services (Crs), pediram ao Presidente estadunidense, Donald Trump, para honrar os compromissos do país em prol da tutela e salvaguarda da Criação, no âmbito nacional e mundial. 

“Queremos reafirmar a importância da liderança dos Estados Unidos e o compromisso com o acordo de Paris”, lê-se na carta endereçada ao Governo estadunidense, assinada pelo Bispo da Diocese de Venice, Flórida, Dom Frank Dewane, pelo Bispo de  Las Cruces, Novo México, Dom Oscar Cantú, e pelo presidente da Catholic Relief Services, Sean Callahan. 

O documento recorda que, em 2015, a Conferência Episcopal dos Estados Unidos afirmou que o financiamento dos programas de adaptação e redução dos efeitos das mudanças climáticas incluídos no acordo de Paris é urgente, especialmente se for assumida a responsabilidade comum do fenômeno do aquecimento global. “Os bispos e a Catholic Relief Services sublinham a importância de agir dentro do país para limitar as emissões de carbônio e contribuir, deste modo, a mitigar as consequências do aquecimento climático sobre as populações mais vulneráveis. “O acordo de Paris é um passo fundamental para os dois objetivos”, lê-se no texto.

Na carta, a Comissão Episcopal para o Desenvolvimento Humano e a Catholic Relief Services manifestaram a preocupação da Igreja pelo grande desafio que a comunidade global enfrenta hoje para fornecer não somente energia sustentável, eficiente e limpa, mas também segura, acessível e equitativa. “Isso vai exigir criatividade, investimento e esforço”, lê-se no texto que recorda “os grandes progressos realizados por cientistas e engenheiros eminentes, junto com institutos de pesquisa e empresas na produção de energia limpa e preços acessíveis”. Os bispos acrescentam: “Através do investimento em infraestruturas e tecnologias nos Estados Unidos, o Governo tem a oportunidade única de alcançar a segurança energética e afirmar a própria liderança global no crescimento de um setor energético sustentável”. 

Os prelados estadunidenses recordam os princípios da Encíclica Laudato si, na qual o Papa Francisco rejeita toda concepção restrita e polêmica da mudança climática. Não se excluem as causas devidas a fenômenos naturais, mas se reconhece que o aquecimento global nas últimas décadas se deve também à grande concentração do efeito estufa causado principalmente pela atividade humana. Em sintonia com o pensamento do Pontífice, os bispos recordam a importância de implementar políticas que permitam a adaptação das populações, especialmente as mais pobres e vulneráveis, e que amenizem os efeitos das mudanças climáticas, independentemente das causas. “Os pobres e as populações mais vulneráveis sofrem de modo desproporcional os efeitos de furacões, inundações, seca, fome e falta de água”. 

“Este é um momento de incertezas e oportunidades significativas para a nossa nação e para o mundo”, concluem os bispos. Cheios de esperança em Deus, rezemos para que o trabalho do Governo contribua para aumentar a riqueza material, social e espiritual dos Estados Unidos e a reforçar mais a solidariedade em todo o mundo.”


(MJ)

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Igreja Ortodoxa russa contra retórica militarista

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Moscou (RV) – A retórica militarista é inaceitável, diz o Metropolita Hilarion, de Volokalamsk, Chefe do Departamento de Relações Externas do Patriarcado de Moscou.

"Antes de tudo, não devemos permitir a guerra. E quando se ouve, mais uma vez, chamados à guerra, a retórica militarista, inclusive da boca dos representantes da Igreja (como um chamado que foi ouvido há algum tempo, de que uma guerra nos ajudaria,  nos purificaria), estas são, naturalmente, totalmente absurdas e, na minha opinião, afirmações blasfemas", afirmou o Metropolita, falando das lições da revolução no programa “Church and the World” no canal Rossiya-24 TV.

Nenhuma guerra "jamais ajudou alguém, a guerra é sempre uma desgraça e uma tragédia para as pessoas", reiterou ele.

A Grande Guerra Patriótica foi uma das consequências da Revolução russa, afirmou. "E não podemos sequer imaginar o que seria nosso país se não tivesse tido a revolução e a guerra. Teríamos agora uma diferente quantidade, qualidade de população", observou.

O povo, que tomou o poder como resultado – explicou - violou "a coisa mais sagrada que nosso povo tinha, e quando aconteceu, quando eles quebraram a espinha dorsal moral que sustentara nosso estado por mil anos, isso levou a toda a permissividade E o terror desenfreado, repressões, execuções em massa contra o nosso próprio povo ".

Em fevereiro de 2017, a Igreja se tornou influente e poderosa, tendo "demonstrado os notáveis frutos da santidade" no início do século XX. Por outro lado, havia sérias falhas em sua estrutura administrativa porque, desde Pedro, o Grande, foi privada do Patriarcado e tornou-se parte da maquinaria estatal, disse ele.

"Foi a restauração do Patriarcado, que ocorreu ao mesmo tempo em que os bolcheviques estavam tomando o poder no país, que deu à Igreja um novo ímpeto para continuar a existência histórica necessária para superar as perseguições", disse o hierarca.

(Interfax/je)

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Imagem de N Sra de Fátima coroada na Catedral de Westminster

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Lisboa (RV) - A Catedral católica de Westminster acolheu no último sábado (18/02) a cerimônia inaugural da peregrinação da imagem nacional de Nossa Senhora de Fátima pelas dioceses da Inglaterra e País de Gales. 

A imagem foi abençoada e coroada pelo Cardeal Vincent Nichols, Arcebispo de Westminster.

A coroa, em prata dourada, foi oferecida por uma joalharia portuguesa, a mesma que, em 1942, elaborou a obra oferecida pelas mulheres portuguesas com a qual a imagem venerada na Capelinha das Aparições foi solenemente coroada.

A “imagem nacional da Virgem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima” foi oferecida à Igreja Católica na Inglaterra e País de Gales em 1968, pelo bispo de Leiria, D. João Pereira Venâncio, após ter sido abençoada por Paulo VI um ano antes. O gesto foi repetido por João Paulo II em 1982.

Durante a celebração no sábado, o Cardeal Nichols renovou a consagração do país ao Coração Imaculado de Maria.

Além da imagem, a peregrinação vai dispor à veneração dos católicos, relíquias dos Beatos Francisco e Jacinta Marto, em catedrais, abadias e igrejas inglesas e galesas, como forma de assinalar o Centenário das Aparições (1917-2017).

O calendário da visita da imagem peregrina estende-se até outubro deste ano.

A iniciativa é promovida pelo Apostolado Mundial de Fátima na Inglaterra e País de Gales.

(Ag. Ecclesia)

 

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Timor-Leste: católicos comprometidos com ecumenismo e educação

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Dili (RV) - “Há grande esperança para o futuro da evangelização em Timor-Leste, mas é cada vez mais necessário reforçar a fé  de nossa comunidade.” Foi o que disse o Bispo da Diocese de Dili, Dom Virgílio do Carmo da Silva.

Em agosto de 2015, a Santa Sé  e a República Democrática de Timor-Leste assinaram, em Dili, um acordo que sanciona o reconhecimento da personalidade jurídica da Igreja e suas instituições e assegura à Igreja a liberdade de desempenhar a própria missão em favor da população timorense. Em 2016, este acordo foi ratificado, no Vaticano.

Conversando com a Agência Fides sobre a situação da Igreja Católica em Timor-Leste, que tem um papel muito importante na formação das consciências dos cidadãos timorenses, o bispo salesiano disse: “A fé dos batizados precisa constantemente ser reforçada e arraigada na espiritualidade católica e na tradição segundo os valores do Evangelho”.
 
Num Estado marcado por uma alta porcentagem de jovens (75% da população possui menos de 30 anos e quase a metade é formada por crianças), sacerdotes, religiosos e catequistas são chamados a fazer esforços a fim de acompanhar a formação dos fiéis e levar adiante os programas pastorais que ajudam a reforçar a fé das pessoas”, disse Dom Virgílio. 

Em algumas ocasiões e situações da vida, os católicos timorenses têm a tendência de voltar aos seus sistemas antigos de crenças animistas: “Por isso, a Igreja está comprometida em trabalhar com eles e por eles a fim de que aprendam a buscar sempre o patrimônio da fé católica e se dirigir a Deus em cada circunstância”, prosseguiu. 

Outro ponto com o qual a comunidade católica se confronta é a presença muito ativa de igrejas pentecostais com as quais às vezes se fala de “competição de fiéis”: “Estamos iniciando um percurso de diálogo com outras Igrejas cristãs na esteira do respeito mútuo e do ecumenismo, para evitar a passagem dos batizados de uma comunidade a outra”.

Dentre as necessidades presentes na jovem sociedade timorense, está o desenvolvimento do setor educacional. Por isso, a comunidade católica, especialmente através do compromisso de ordens religiosas como os Salesianos e Jesuítas, oferece sua contribuição e colabora com as instituições no sistema educacional que, a partir de 2002, deveria ser reconstruído completamente e permanece relevante na construção da identidade nacional da jovem república. 

(MJ)

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Assis: Pe. Gambetti confirmado Custódio do Sacro Convento

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Assis (RV) – O Padre Mauro Gambetti foi reconfirmado pelo Ministro Geral dos Frades Menores Conventuais, Padre Marco Tasca, como Custódio do Sacro Convento de Assis para o próximo quadriênio.

O anúncio – refere um breve comunidade do Diretor da Sala de Imprensa, Padre Enzo Fortunato – foi acolhido com um longo aplauso por toda fraternidade conventual.

A comunidade é formada atualmente por 80 freis e 30 coroinhas e noviços, provenientes de 21 nações diferentes. Entre as presenças mais marcantes, os chineses.

“Toda a fraternidade – sublinha ainda Padre Fortunato – agradece ao Senhor e ao seráfico São Francisco pelo Padre Mauro Gambetti e coloca-se a seu lado nesta ulterior navegação nos mares de Deus. É o homem o principal caminho da Igreja que esta comunidade quer amar e servir”.

(je)

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Igreja no Vietnã recorda Pe. Malo, missionário que muito amou a Ásia

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Hanói (RV) - Vietnã. “O amor jamais é derrotado” e “nos leva sempre à vitória: ama Deus, a Ásia, ama o teu próximo”. Assim viveu Pe. Jean Baptiste Malo, missionário vítima de um “martírio incruento”, recordado estes dias em Vĩnh Hôi, na paróquia do bairro Ngan Sal, Diocese de Vinh.

Também o núncio apostólico no Vietnã – núncio não-residente –, Dom Leopoldo Girelli, encontrava-se presente na celebração, mas não pôde celebrar a missa, tendo sido proibido para tal pelas “autoridades”.

O rito foi celebrado pelo bispo de Vinh, Dom Paul Nguyên Thái Hop, e pelo bispo auxiliar, Dom Pierre Nguyên Văn Viên, com a participação de quase cem sacerdotes e milhares de leigos. Estiveram também representadas a embaixada da França e a Postulação para a beatificação de Pe. Jean Baptiste Malo.

Numa carta ao povo de Deus, referindo-se à circunstância festiva, Dom Girelli afirmou: “hoje é uma ocasião realmente especial, muito importante e quis muito estar aqui para rezar com vocês. Infelizmente, foi-me proibido pelas ‘autoridades’, mesmo estando no momento na Diocese de Vinh”.

“Padre Malo era das Missões Exteriores de Paris, um cidadão da nobre França e um amado filho da Igreja católica francesa.” “Amava muito a Ásia. Tinha deixado seu país para ir à China, onde transcorreu 18 anos nos quais anunciou o Evangelho de Jesus Cristo e ajudou os pobres.”

“Quando expulso da China não deixou o continente asiático, transferindo-se para Laos, onde viveu por dezesseis meses em circunstâncias extremamente difíceis. Pe. Malo sempre amou a Ásia e as terras da Indochina.”

Era um missionário, um mensageiro de Jesus Cristo. Como todos os outros mensageiros, sempre teve uma vida nômade em função da evangelização. É significativo que tenha morrido na estrada vítima de esgotamento durante a trágica viagem rumo à Diocese de Vinh.

“Morreu de esgotamento físico. Sua morte não foi causada por um ato de violência. Não derramou o sangue como tantos outros mártires, mas não tinha mais sangue em seus sistema circulatório: podemos dizer que seu martírio foi um ‘martírio incruento’”, ressalta Dom Girelli.

“Seu amor pela Ásia, as viagens missionárias e o martírio de Pe. Malo deixaram-nos um exemplo de seguimento da vontade de Deus e de força da fé para testemunhar Jesus Cristo e os valores cristãos na difícil situação da sociedade de hoje”, acrescenta.

“Deus tem um plano para a Igreja no Vietnã, mas precisa de colaboração. O futuro da Igreja no Vietnã depende de vocês e da fé de vocês. Sei que vocês estão enfrentando muitos desafios. A fidelidade de vocês aos princípios cristãos é desafiada de muitos modos, inclusive pelos processos de secularização e pelos limites à própria liberdade religiosa.”

No final, “o amor traz sempre a vitória para nós”, “é a realidade necessária para construir nosso futuro num clima de paz”, observa o núncio apostólico na referida missiva. (AsiaNews / RL)

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Formação



Carnaval: bom período para um retiro jovem

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Cidade do Vaticao (RV) - Enquanto os jovens do mundo inteiro aguardam a mensagem do Papa que vai dar início ao caminho rumo à Jornada Mundial da Juventude do Panamá, em 2019, o período de Carnaval é um bom momento para silenciar e participar de um retiro.

Nesta semana de folia, no Brasil inteiro, grupos de jovens se organizam em diversos retiros. O responsável pelo setor Juventude do Dicastério Leigos, Família e Vida do Vaticano, padre João Chagas, relatou sua experiência em um retiro de muitos anos atrás e a expectativa pela mensagem do Papa Francisco. 

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Dom Jacinto: espírito missionário cada vez maior em Teresina

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, este quadro semanal dedicado à Missão Continental continua dando voz aos nossos pastores, trazendo-nos um pouco da multifacetária realidade eclesial de nossas Igrejas particulares espalhadas pelo Brasil. 

Na edição de hoje iniciamos a participação do arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, desde fevereiro de 2012 à frente desta Igreja particular piauiense.

Vale lembrar que – oriunda da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe – a Missão Continental não se propõe como uma pastoral ao lado de outras, mas como um espírito que perpassa todas as pastorais.

Nessa perspectiva, Dom Jacinto nos diz que esse espírito missionário oriundo da Conferência de Aparecida tem penetrado mais e mais a Arquidiocese de Teresina. Ressaltando alguns pontos, destaca-nos a recente experiência missionária que dois padres e três seminaristas seus viveram com entusiasmo na Amazônia; evidencia a prática comum em quase todas as paróquias da arquidiocese de ter mensalmente um dia missionário; e enfatiza também as visitas pastorais que ele faz, contando com a colaboração de missionários leigos, religiosos e sacerdotes.

“Nosso departamento missionário da arquidiocese está sempre muito movimentado e com uma nota muito estimulante: temos um grande número de jovens que está entusiasmado e engajado nessa tarefa”, afirma Dom Jacinto. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

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Atualidades



Procissão marítima acaba em tragédia no Sri Lanka: 11 mortos e 18 feridos

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Colombo (RV) - Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem acaba em tragédia no Sri Linka, país do sudeste asiático. Um barco repleto de fiéis católicos que estavam assistindo à procissão marítima virou devido a superlotação, deixando 11 mortos e 18 feridos.

Para onze passageiros, entre os quais três crianças, foi inútil a tentativa de socorro por parte de outros espectadores das embarcações vizinhas, que se lançaram ao mar na tentativa de resgatar os náufragos. Dezoito ficaram feridos.

A tragédia teve lugar este domingo (19/02) em Kutukurunda, no distrito de Kalutara, na costa sudoeste do Sri Lanka. As vítimas participavam da procissão anual de barcas de pescadores, que se realiza no dia da festa de Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira dos pescadores.

O presidente cingalês Maithripala Sirisena expressou seus mais sinceros pêsames às vítimas e seus familiares e fez votos de uma pronta recuperação dos feridos.

Como todos os anos, centenas de fiéis católicos, mas também muitos budistas, estavam participando da festividade dos pescadores. Após a liturgia na Igreja de São Lázaro em Beruwela, na Arquidiocese de Colombo, os fiéis subiram nas barcas tomando o largo.

Ao todo, eram cerca de vinte embarcações, entre as quais a que levava a imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem, enfeitada para a ocasião.

Segundo testemunhos colhidos pela polícia, “a embarcação perdeu o equilíbrio no momento de uma virada. Ademais, não estava equipada para uma viagem em mar aberto e faltavam as condições mínimas de segurança”.

Embora a capacidade máxima fosse de 25-30 passageiros, testemunhas relatam que “tinham sido embarcadas mais de 40 pessoas, mas ninguém sabe com certeza o número preciso”.

Os indivíduos que prestaram socorro recuperaram onze corpos e conseguiram resgatar dezoito pessoas com vida, sendo conduzidas com urgência para os hospitais de Kalutara-Nagoda e Beruwela.

Um dos sobreviventes contou à agência missionária AsiaNews que é “a tradição de fazer a procissão marítima e pedir à Virgem a proteção para a estação da pesca é vivida com grande intensidade. Este ano veio também um sacerdote da paróquia de Negombo, Pe. Kennady, que concelebrou a missa com o pároco , Pe. Chaminda Roshan”.

A embarcação virou quando ainda estava sendo feita a bênção das barcas. As operações de socorro foram particularmente difíceis devido ao tipo de embarcação. A marinha cingalesa interviu com navios e um helicóptero de resgate. (AsiaNews / RL)

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Núncio na Ucrânia: Papa acompanha de perto situação no país

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco acompanha “constantemente” os desdobramentos da situação no leste da Ucrânia. Foi o que disse à agência católica Sir o núncio apostólico no país, Dom Claudio Gugerotti, que imediatamente após a retomada, no final de janeiro, dos pesados bombardeios na cidade de Avdiyivka, foi pessoalmente à região em nome do Santo Padre. 

Mantenho-me em contato com o Papa Francisco, disse o núncio, “nos falamos, escrevemos, inclusive por e-mail. Ele está empenhado e deseja que essa operação humanitária tenha bom êxito. Sua segunda preocupação é que essa guerra acabe”.

Dom Gugerotti disse ainda que o silêncio internacional que paira há ao menos dois anos sobre um conflito que jamais cessou na Ucrânia foi rompido somente pelo Papa Francisco que um ano atrás, em abril passado, lançou na Europa uma grande coleta de fundos para atender às necessidades dessas pessoas.

“Foram arrecadados dezesseis milhões de euros, cinco dos quais dados pessoalmente pelo Papa”, precisou o núncio apostólico. Há um comitê técnico presidido pelo bispo polonês Jan Sobilo que tem a missão de distribuir esses fundos segundo critérios bastante rigorosos, acrescentou.

Dessa soma, duzentos mil euros foram utilizados para ajudas imediatas em favor da população após a última emergência na região. Em parte são bônus com determinação específica destinados às famílias com crianças para dar possibilidade de acesso aos produtos necessários para alimentá-las e cuidar delas.

Uma parte é destinada a ações de tratamento psicopedagógico oferecidos às crianças para aliviar-lhes traumas particularmente violentos. Outra parte é destinada à reforma de prédios, sobretudo escolas”, precisou ainda o núncio apostólico na Ucrânia. (Sir / RL)

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Prêmio "Niwano pela paz" designado ao Bispo Munib Younan

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Tóquio (RV) – O bispo da Igreja Evangélica Luterana da Jordânia e da Terra Santa desde 1998 e Presidente da Federação Luterana Mundial, Munib Younan, é o vencedor do 34º Prêmio Niwano para a paz.

Ele destacou-se pela “perseverança e compaixão usadas em seu trabalho em favor do diálogo inter-religioso na Terra Santa”. Seu empenho sublinha a comunhão entre confissões religiosas, como parte integrante nos esforços pela paz.

Nascido em 1950 em Jerusalém, o Bispo Younan é Presidente desde 2010 da Federação Luterana Mundial. No decorrer de sua longa carreira, assumiu diversos encargos em organizações luteranas – também como Presidente do Conselho Luterano da Ásia – e inter-religiosas. A posição por ele ocupada favoreceu a criação de uma rede entre os líderes religiosos de diversas confissões no Oriente Médio.

Younan foi um dos 14 líderes religiosos que firmaram a Declaração de Alexandria de 2002, documento em que rabinos, xeiques e bispos asseguravam seu empenho em favorecer a paz na Terra Santa, que é santa para as três religiões monoteístas.

Nas motivações do Prêmio, afirma-se que em um mundo caracterizado por lideranças que procuram evidenciar diferenças e contrastes, o Bispo Younan buscou constantemente afirmar o contrário. Desta forma, ele “encarna as qualidades que a Niwano Peace Foundation valoriza nos líderes religiosos” e aos quais quer homenagear por meio deste Prêmio.

A cerimônia de premiação terá lugar em Tóquio, em 27 de julho. Além do certificado de vencedor do Prêmio, o Bispo Younan receberá uma medalha e uma soma em dinheiro.

A escolha foi realizada entre um universo de 600 pessoas e organizações, representando 125 países e diversas religiões. As candidaturas são avaliadas por um Comitê de seleção internacional do Prêmio Niwano pela paz, composto atualmente por dez líderes religiosos, envolvidos em movimentos pela paz e pela cooperação inter-religiosa,  provenientes de várias partes do mundo.

(asianews/je)

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