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Sumario del 21/02/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: "Pedir a graça da vergonha diante das tentações"

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Cidade do Vaticano (RV) – Que o Senhor nos dê a graça da ‘santa vergonha’ diante da tentação da ambição que envolve todos, inclusive os bispos e as paróquias. Foi a exortação do Papa na homilia da missa matutina da terça-feira (21/02), na Casa Santa Marta. 

Francisco recordou que quem quer ser o primeiro, seja o último e o servidor de todos. 

Todos seremos tentados”: é o ponto de partida da homilia, inspirada nas leituras do dia. A primeira lembra que quem quer servir o Senhor se deve preparar para a tentação. Já o Evangelho fala de Jesus quando anuncia aos discípulos a sua morte, eles não entendem e têm medo de interrogá-lo. “Esta é a tentação de não cumprir a missão”, disse o Papa. “Jesus também foi tentado: no deserto, três vezes pelo diabo, e depois por Pedro, ante o anúncio da sua morte.

Mas há outra tentação narrada no Evangelho: os discípulos discutem sobre quem deles é o maior e se calam quando Jesus os interpela sobre o motivo da discussão. Calam-se porque se envergonham: 

“Mas eram pessoas boas, que queriam seguir o Senhor, servir o Senhor, mas não sabiam que o caminho do serviço ao Senhor não era assim tão fácil, não era como filiar-se numa organização, numa associação de beneficência, para fazer o bem. Não, é outra coisa. Eles temiam isso. E depois, a tentação da mundanidade: desde o momento que a Igreja é Igreja e até hoje isto aconteceu, acontece e acontecerá. Por exemplo, as lutas nas paróquias. ‘Eu quero ser presidente desta associação, quero me promover um pouco’. Quem é o maior, aqui? Quem é o maior nesta paróquia? Não, eu sou mais importante do que ele; aquele não porque fez aquilo... e assim por diante... a corrente dos pecados”. 

A tentação que leva a ‘falar mal do outro’ e a ‘se promover’... Francisco fez outros exemplos concretos para explicar esta tentação: 

“Algumas vezes nós, padres, dizemos com vergonha, nos presbitérios: ‘Eu gostaria daquela paróquia... Eu queria aquela...’. É o mesmo: este não é o caminho do Senhor, mas o caminho da vaidade, da mundanidade. Inclusive entre nós, bispos, acontece o mesmo: a mundanidade chega como tentação. Muitas vezes ‘Eu estou nesta diocese mas estou de olho naquela, porque é mais importante, e articulo buscando influências, faço pressão, empurro neste ponto para chegar lá’. ‘Mas o Senhor está lá’. O desejo de ser mais importante nos leva ao caminho da mundanidade. 

O Papa exortou a pedir sempre ao Senhor ‘a graça de nos envergonharmos’  quando nos encontrarmos nestas situações: 

Jesus inverte aquela lógica. Sentado entre eles, lhes recorda que ‘quem de vocês quer ser o primeiro, seja o último e o servidor de todos’. E pega um menino e o coloca no meio deles. 

O Papa pediu para rezar pela Igreja, ‘por todos nós’, para que o Senhor nos defenda ‘das ambições, da mundanidade e de nos sentirmos maiores do que os outros’: 

“Que o Senhor nos dê a graça da vergonha, aquela santa vergonha, quando nos encontrarmos nesta situação, diante da tentação. ‘Sou capaz de pensar assim? Quando vejo meu Senhor na cruz e quero usar o Senhor para me promover? E nos dê a graça da simplicidade de uma criança: entender que somente o caminho do serviço... E ainda, imagino ainda outra pergunta: ‘Senhor, eu te servi toda a vida, fui o último toda a vida. E agora, o que nos diz o Senhor?’. ‘Diga de você mesmo: ‘sou um servo inútil’. 

(CM)

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Papa: combater as desigualdades que obrigam a emigrar

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Cidade do Vaticano (RV) – Desenvolvimento e integração: este é o binômio proposto pelo Papa Francisco para enfrentar hoje o desafio das migrações. O Pontífice falou sobre este tema ao receber na manhã de terça-feira, no Vaticano, os participantes do VI Fórum Internacional sobre Migrações e Paz, promovido pela Santa Sé nos dias 21 e 22 de fevereiro. 

Em seu discurso, Francisco parte da constatação de que os movimentos migratórios sempre caracterizaram a história humana. Na sua essência, migrar é expressão intrínseca do anseio à felicidade própria de cada ser humano. Todavia, o Papa manifestou preocupação pela natureza forçada da maioria dos fluxos contemporâneos: transferências causadas por conflitos, desastres naturais, perseguições, mudanças climáticas, violências, pobreza extrema e condições de vida indignas.

Francisco propõe como resposta a este desafio a conjugação de quatro verbos: acolher, proteger, promover e integrar.

Acolher: o Papa pede uma mudança de atitude para superar a indiferença e a índole da rejeição, sentimentos muitas vezes amplificados por demagogias populistas. Para quem foge de guerras, afirma, é preciso abrir canais humanitários acessíveis e seguros. E o acolhimento deve ser feito de maneira responsável e digna, em espaço adequados e decorosos.

Proteger: Para Francisco, conjugar este verbo significa defender os migrantes da exploração, do abuso e da violência. Trata-se de um imperativo moral a ser traduzido adotando instrumentos jurídicos, realizando políticas justas, aplicando programas contra os “traficantes de carne humana”.

Contudo, proteger não basta: é preciso promover o desenvolvimento humano integral dos migrantes. Esta promoção, defende o Papa, deve começar a partir das comunidades de origem, ou seja: com o direito de poder emigrar, deve ser garantido o direito a não ter que emigrar. Isto é, o direito de encontrar na própria pátria condições que permitam uma digna realização da existência.

Uma vez emigrado, deve-se proceder a integrar os indivíduos. Um processo bidirecional que se fundamenta no reconhecimento mútuo da riqueza cultural do outro, só assim se podem evitar os novos “guetos”. Para isso, são necessários programas específicos que favoreçam o encontro significativo com o outro e o migrante não pode se fechar à nova cultura que o hospeda, respeitando leis e tradições.

“Creio que conjugar esses quatro verbos, na primeira pessoa do singular e na primeira pessoa do plural, represente hoje um dever – um dever para com os irmãos e irmãs que, por várias razões, são forçados a deixar o próprio local de origem”, disse Francisco. Este dever, acrescentou ele, é tríplice: dever de justiça, dever de civilidade e dever de solidariedade.

As desigualdades econômicas não são mais concebíveis, frisou o Papa. “Um pequeno grupo de indivíduos não pode mais controlar os recursos de quase todo o mundo. Pessoas e povos inteiros não podem viver somente de migalhas”, disse Francisco, afirmando que ninguém pode se sentir dispensado dos imperativos morais que derivam da corresponsabilidade na gestão do planeta.

“Fazer justiça significa também reconciliar a história com o presente globalizado, sem perpetuar lógicas de exploração de pessoas e territórios”, afirmou o Papa, citando o processo de descolonização e novas formas de colonialismo que ainda devem ser reparados.

O dever de civilidade inclui a fraternidade como o modo mais civil de se relacionar com o outro, já o dever de solidariedade é a capacidade de compreender as necessidades do irmão e da irmã que migram e, assim, combater a cultura do descarte.

Todos esses elementos, indicou por fim o Pontífice, requerem uma mudança de atitude da parte de todos; deixar a defesa, medo, o desinteresse e a marginalização de lado e se abrir para a cultura do encontro, “a única capaz de construir um mundo mais justo e fraterno, um mundo melhor”.

Francisco concluiu seu articulado discurso com um pensamento especial ao grupo mais vulnerável dos migrantes:

“Refiro-me às crianças e adolescentes que são forçados a viver longe de suas terras de origem e separados dos afetos familiares.” 

O Brasil no Fórum

Após a audiência, o Programa Brasileiro entrevistou a Diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos, Ir. Rosita Milesi, e o organizador do Fórum, o sacerdote brasileiro Padre Leonir Chiarello. Padre Leonir é o direitor da Rede Internacional Scalabriniana de Migração e comentou os pontos mais importantes abordados por Francisco: 

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Quirógrafo do Papa à Emi pela exposição "Uma Igreja em saída"

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Cidade do Vaticano (RV) - “A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus.” As palavras com as quais o Papa Francisco inicia a Exortação apostólica “Evangelii Gaudium” foram retomadas pelo Pontífice no bilhete escrito de próprio punho (texto conhecido como “quirógrafo de Sua Santidade) à “Editora missionária italiana” (Emi) por ocasião da exposição itinerante da mostra “Uma Igreja em saída. Para conhecer e viver a Evangelii Gaudium”.

A exposição compõe-se de 15 painéis nos quais a Evangelii Gaudium é apresentada mediante palavras-chave e citações, acompanhadas de atualizações e exemplos, e comentada pelas palavras de uma testemunha da fé de nosso tempo. A mostra é enriquecida por uma série de significativas fotografias.

O quirógrafo do Santo Padre prossegue com a seguinte afirmação referente à exposição “Uma Igreja em saída”:

“Que os textos e as imagens desta mostra possam fazer crescer o desejo de sair e contagiar todos com a beleza da fé.” Assinado, Francisco.

“Este quirógrafo, que chegou até nós mediante o prefeito da Secretaria para a Comunicação, Mons. Dario Edoardo Viganò, é motivo de grande alegria para nós da Emi”, afirma Lorenzo Fazzini, diretor da “Editora missionária italiana”, a casa editora de 15 institutos missionários na Itália com sede em Bolonha.

“Sobretudo porque, como já se deu mais vezes, o Papa Francisco reconhece o valor do testemunho de tantos missionários e missionárias empenhados diariamente no anúncio do Evangelho em todas as partes do mundo”, acrescenta Fazzini, o qual agradece ao Pontífice “por este sinal de proximidade". (RL)

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Papa encontrará familiares das vítimas do atentado em Dacca

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Cidade do Vaticano (RV) – Na quarta-feira, 22 de fevereiro, o Papa Francisco encontrará os familiares das vítimas do atentado ocorrido em Dacca, Bangladesh, em 1º de julho de 2016. A informação é da “Ajuda à Igreja que Sofre”.

O ataque

De fato, na noite de 1º de julho, mais de cinco atentadores abriram fogo em um restaurante no Bairro Gulshan, em Dacca, capital do Bangladesh, lançando granadas e fazendo reféns. Vinte civis, seis atacantes e dois policiais morreram, enquanto mais de 50 pessoas, a maioria policiais, ficaram feridos.

Papa Francisco

No Angelus do domingo, 3 de julho, o Papa havia manifestado sua solidariedade aos familiares das vítimas e dos feridos de dois atentados. No sábado precedente, Francisco havia enviado um telegrama às autoridades bengalesas.

Construção de local de culto

No comunicado, a Ajuda à Igreja que Sofre acrescenta que a família de uma destas vítimas - Simona Monti, que estava grávida de um menino - contribuiu por meio da AIS-Itália para a construção da Igreja de São Miguel, em Harintana, povoado no sul de Bangladesh, pertencente à Diocese de Khulna.

 “Os 125 católicos deste centro – refere a nota da fundação pontifícia -  até agora eram obrigados a atravessar dois rios para chegar à igrejinha de madeira, danificada e muito pequena para acolher toda a comunidade durante a missa festiva. Na próxima sexta-feira, 24 de fevereiro, depois de cinco meses de trabalho, a igreja será consagrada e inaugurada, e os fieis poderão finalmente dispor de um local de culto digno”, refere em uma nota a fundação pontifícia.

Realidade da Igreja em Bangladesh

“Em Bangladesh, nós cristãos somos muito poucos”, escreveu à AIS-Itália o Bispo de Khulna, Dom James ROmen Boiragi. É uma nação com uma  minoria cristã da população um local de culto é particularmente relevante. “Os fieis vem com confiança para celebrar as festividades, mas também para socializar. Vivemos em um país em via de desenvolvimento e a nossa gente é muito pobre. Muitas pessoas que se converteram provém dos Rishi, os “intocáveis”, e da casta inferior da comunidade “hinduísta”. Muitas famílias têm à disposição somente uma refeição por dia. Não podem  pagar as mensalidades na escola. Os nossos missionários desempenham um papel muito importante no crescimento espiritual deles, economia e social”, diz o bispo.

Segundo Alessandro Monteduro, Diretor da AIS-Itália, “fortalecer com os fatos as minorias perseguidas representa um dos antídotos mais poderosos contra os extremistas, em Bangladesh, no Oriente Médio, no Paquistão, nas nações da África continental a além, sem esquecer a nossa Europa. Junto com a Família Monti e a tantos outros benfeitores italianos respondemos com a arma da esperança à feroz violência do terrorismo. O fato de que apenas em cinco meses 125 católicos do povoado de Harintana terão o seu lugar de culto é uma concreta ação de apoio a quem, cotidianamente, sofre a perseguição e a opressão”. (JE)

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Fundação Sahel: ajuda do Papa para combater desertificação

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Cidade do Vaticano (RV) - Teve início, nesta terça-feira (21/02), em Dacar, Senegal, a reunião anual do Conselho de Administração da Fundação João Paulo II para o Sahel.

Confiada pelo Santo Padre desde seu nascimento, em 1984, ao Pontifício Conselho Cor Unum, o organismo vaticano está agora aos cuidados do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral.

Participa da reunião como observador da Santa Sé, Dom Giampietro Dal Toso. Está prevista a presença do Núncio Apostólico no Senegal, Dom Michael Wallace Banach. Durante o encontro, serão examinados os projetos que devem ser ainda financiados, e os financiados em 2016, que foram 43 em 6 países, num valor de 550 mil dólares. Até 2015, os projetos foram 3.200, num total de 37 milhões de dólares. 

Com a colaboração, em particular, da Conferência Episcopal Italiana, da Conferência Episcopal Alemã e da Igreja local, a fundação realiza, em nome do Santo Padre, projetos contra a desertificação e a gestão e desenvolvimento de  unidades agrícolas, bombeamento de água, melhoria da água potável e energia renovável em prol das comunidades dos países membros: Burkina Fasso, Cabo Verde, Chade, Gâmbia, Guiné-Bissau, Mali, Mauritânia, Níger e Senegal. A fundação cuida da formação de técnicos especializados. No decorrer dos anos, favoreceu o diálogo inter-religioso: a maior parte dos beneficiários é muçulmana. 

Os últimos dados do Índice de Desenvolvimento Humano, que avalia o nível de desenvolvimento humano de cada país, revelam que das últimas vinte nações da lista, dezenove pertencem à África e desse número, sete se encontram na região do Sahel. 

Pioram a situação, a falta de alimento e recursos naturais, sobretudo hídricos, e a violência perpetrada por grupos fundamentalistas contra a população local.

Os membros do Conselho de Administração da Fundação João Paulo II para o Sahel são: Dom Sanou Lucas Kalfa, Bispo de Banfora, Burkina Fasso, presidente; Dom Mamba Paul Abel, Bispo de Ziguinchor, Senegal, vice-presidente; Dom Happe Martin Albert, Bispo de Nouakchott (Mauritânia), tesoureiro; Dom Ouédraogo Ambroise, Bispo de Maradi, Níger; Dom Djitangar Edmond, Arcebispo de N’Djamena, Chade; Dom Ellison Robert Patrick, Bispo de Banjul, Gâmbia; Dom Pedro Carlos Zilli, Bispo de Bafatá, Guiné-Bissau; e Dom Traoré Augustin, Bispo de Segou, Mali.

(MJ)

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Papa pode visitar o Peru e o Chile em 2018, dizem bispos chilenos

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Cidade do Vaticano (RV) – Os bispos do Chile que encontraram o Papa em visita “ad Limina” nesta segunda-feira (20), no Vaticano, revelaram que Francisco pode visitar o Peru e o Chile no próximo ano. 

O bispo-auxiliar de Santiago, Dom Galo Fernandez, em declaração à imprensa peruana, disse que o papa gostaria de visitar a Argentina, o Uruguai e o Chile, porém, “começa a se dar conta que as condições para ir, sobretudo para a Argentina, não são claras”, muito porque se tornaria uma viagem muito comprida. Dessa forma, acrescentou o prelado, o próprio Pontífice “começou a avaliar uma nova possibilidade, que seria a preparação de uma viagem Peru-Chile”, mas não falou em datas concretas.

Em comunicado oficial da Arquidiocese de Santiago, o Cardeal Ricardo Ezzati Andrello afirmou que “o Papa quer visitar o Chile, quer confirmar na fé a Igreja do país e também oferecer uma proximidade e atenção a todo o povo chileno”. O arcebispo acrescentou que os bispos “esperam que seja possível que aconteça no próximo ano, em que o Chile celebra o bicentenário de independência e também a Nossa Senhora de Carmen. Não faltam motivos para nos visitar e nos encorajar na fé e na missão da Igreja”, finalizou o cardeal. (ACI/AC)

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Menorah é tema da primeira exposição conjunta entre Museus Vaticano e Judaico

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Cidade do Vaticano (RV) – Os Museus Vaticanos e a comunidade judaica de Roma oferecerão, pela primeira vez, uma exposição conjunta dedicada à história da Menorah, o tradicional candelabro judaico de sete braços, presente em inumeráveis obras de artes judaicas, católicas e leigas. 

A concretização do projeto foi possível graças às boas relações existentes entre judeus e católicos. A exposição foi apresentada na segunda-feira (20/02) no Museu Judaico de Roma, na presença da nova Diretora dos Museus Vaticanos, Bárbara Jatta e da responsável pelo Museu Judaico, Alessandra Di Castro.

Devido às pequenas dimensões do Museu Judaico de Roma, ali serão expostas apenas 10 peças, enquanto outras 120 poderão ser contempladas no espaço do Braço Carlos Magno na Praça São Pedro, no Vaticano (lado esquerdo das Colunatas de Bernini).

Uma das peças que mais chama a atenção é um baixo-relevo de uma Menorah da região da Galileia, do século I.

O Museu Judaico localiza-se ao lado da Sinagoga de Roma, visitada pelos Papas João Paulo II em 1986, Bento XVI em 2010 e  Francisco em 2016.

Entre os Museus que emprestaram peças para a exposição –  aberta de 15 de maio a 27 de junho – estão o Louvre e a Galeria Nacional de Londres.

Em sua primeira coletiva de Imprensa como nova Diretora dos Museus Vaticanos, Barbara Jatta havia antecipado, em dezembro passado, alguns projetos para 2017.

”Temos previsto – afirmou na ocasião - uma grande mostra em colaboração com o Museu Judaico de Roma sobre a Menorah, no Braço de Carlos Magno: nós seremos os hostess nesta sede e haverá uma sede também no Museu Judaico. E depois, tantas outras mostras: uma mostra em Lisboa por ocasião da viagem do Papa a Fátima e tantos, tantos outros projetos nas diversas áreas”.

(JE/AP)

 

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Card. Tauran em Al-Azhar para encontro sobre fé e extremismo

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Cidade do Vaticano (RV) – O Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran, guiará uma delegação que participará de um seminário na Universidade de Al-Azhar, no Cairo, nos dias 22 e 23 de fevereiro.

O tema do encontro será "The role of al-Azhar al-Sharif and of the Vatican in countering the phenomena of fanaticism, extremism and violence in the name of religion" (O papel de al-Azhar al-Sharif e do Vaticano em combater os fenômenos de fanatismo, extremismo e violência em nome da religião).

O purpurado estará acompanhado pelo Secretário do mesmo dicastério, Miguel Ángel Ayuso Guixot, pelo Secretário da Comissão para as relações religiosas com os muçulmanos, Mons. Khaleb Akasheh, e pelo Núncio Apostólico no Egito, Dom Bruno Musarò.

Após o histórico encontro entre o Papa Francisco e o Grão Imame de Al-Azhar, Prof. Ahmed Al-Tayyeb, em 23 de maio de 2016, o Secretário do Dicastério esteve inúmeras vezes no Cairo, onde participou de diversos encontros e reuniões preliminares.

O Seminário realizar-se-á, como precedentemente, às vésperas do 24 de maio, em recordação à histórica visita do Papa João Paulo II à Al-Azhar, no ano 2000. (JE)

 

 

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Igreja no Mundo



RDC: Card. Monsengwo denuncia atos de vandalismo contra a Igreja

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Kinshasa (RV) – “Há um recrudescimento do medo, da cólera, da incerteza”, afirma o Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya, Arcebispo de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo,  na mensagem enviada à Agência Fides, ao denunciar as violências contra a Igreja ocorridas recentemente.

“Recebemos com indignação, no sábado 18 de fevereiro, a notícia do incêndio de uma parte do Seminário Maior de Malole por parte de pessoas não-civilizadas, que a seguir semearam o terror junto às vizinhas Irmãs Carmelitas em Kananga”, escreve o Cardeal, que também recorda as manifestações ocorridas em três ocasiões (7, 10 e 11 de fevereiro) diante do Arcebispado de Kinshasa, por parte de grupos de jovens que “criaram um clima de pânico”.

Depois destes episódios, seguiu-se a profanação da Paróquia São Domênico de Limete, por cerca de “vinte jovens mal-intencionados”, que “derrubaram o Tabernáculo, saquearam o altar, quebraram bancos e tentaram incendiar a igreja. A comunidade dos Padres Oblatos não foi poupada”.

O Cardeal Monsengwo relaciona estes fatos com a tentativa da Conferência Episcopal do Congo (CENCO) de mediar a implementação dos acordos de São Silvestre e de encontrar um Primeiro Ministro que guie um governo de unidade nacional como previsto pelas intenções.

“A CENCO tem somente um papel de mediador”, recorda o Cardeal. “Os políticos devem reconhecer com humildade que são as suas ambições políticas que levam ao impasse e à paralisação das instituições. Assumirão a responsabilidade disto perante a história”.

Depois de ter solicitado às autoridades a proteção dos bens da Igreja de eventuais novos atos de vandalismo, o Cardeal conclui recordando Etienne Tshisekedi, o histórico líder da oposição morto recentemente, e que combateu até o fim para levar à República Democrática do Congo “a paz na justiça”.

(je/fides)

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Bispo indiano no Dia da justiça social: colocar o homem acima do lucro

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Mumbai (RV) - O “Dia mundial da justiça social” seja ocasião para recolocar o homem acima do lucro. Foi o que disse na segunda-feira, 20 de fevereiro – data em que foi celebrado este Dia –, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Mumbai, na Índia, Dom Allwys D’Silva, ao pronunciar-se a propósito da celebração instituída em 2007 pelas Nações Unidas.

Engajado há anos no campo social, dos diretos humanos e da defesa do ambiente, o prelado ressalta que “hoje o mundo está repleto de conflitos e divisões”. Daí, observa, a importância da justiça social como “princípio de base para a paz e a coexistência pacífica entre as nações”, reporta a agência missionária AsiaNews.

Prevenir o conflito e defender a paz mediante um trabalho digno

A edição deste ano teve como tema “Prevenir o conflito e defender a paz mediante um trabalho digno”.  A celebração foi criada pela Onu com o objetivo de enfrentar a nível global questões como pobreza, exclusão, emprego, igualdade de gênero, aceso ao bem-estar social e à justiça para todos.

Para este fim a Onu convidou todos os Estados a promover objetivos e finalidades do Encontro mundial para o desenvolvimento social.

Entre esses, defender a importância do trabalho; construir sociedades fortes; aumentar a consciência; colaborar com o sistema das Nações Unidas e de outros atores comprometidos para construir estratégias de ação efetivas.

Justiça social aumenta quando barreiras entre os povos são removidas

O bispo auxiliar de Mumbai, que é também secretário do Departamento para a mudança climática e do Setor para o desenvolvimento humano da Federação das Conferências episcopais asiáticas, defende:

“Apoiamos os princípios da justiça social quando promovemos a igualdade de gênero ou os direitos das populações indígenas e dos migrantes. Fazemos crescer a justiça social quando removemos as barreiras entre os povos, (baseadas em) divisões de gênero, idade, raça, pertença étnica, religião ou cultura.”

Segundo o bispo, “quando apoiamos a igualdade, as divisões e os conflitos desaparecem. Por conseguinte, o mundo de hoje deve lutar pela igualdade e a justiça social”.

A violência é muitas vezes resultado de desigualdades

Dom D’Silva considera que “a violência é muitas vezes o resultado das desigualdades. Não há melhor exemplo do que no setor econômico. Quando poucos comem a maior parte de um bolo, enquanto ao restante é deixado somente uma pequena fatia, é ai que se criam margens para a violência eclodir nas ruas”.

Na Ásia, “o desemprego é muito difuso. Por isso devemos repensar com atenção nossas estruturas econômicas que têm o lucro como único objetivo”, continua ele. “Na vida de todos os dias não se toma em consideração a compaixão por nossos irmãos e irmãs. Por isso mesmo devemos colocar o homem acima do lucro”, conclui o prelado indiano. (AsiaNews / RL)

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Igreja da Multiplicação dos Pães e dos Peixes é reaberta na Terra Santa

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Tabgha (RV) – A Igreja da Multiplicação dos Pães e dos Peixes em Tabgha, Israel, já está reaberta aos fiéis. Uma cerimônia interconfessional e uma missa marcaram a reinauguração há dez dias. O edifício tinha ficado fechado por quase 20 meses, sendo oito de restauração, devido a um incêndio doloso atribuído aos extremistas judeus em junho de 2015.

O local não tinha apenas sido destruído, porque o incêndio causou uma ferida profunda nas relações entre as comunidades religiosas da Terra Santa, vítimas de fanáticos que  não acreditam no diálogo e na convivência e veem nos cristãos e nos muçulmanos os inimigos para caçar. Uma grave incitação ao ódio, muitas vezes denunciada pelo líder dos cristãos que não vão se entregar à violência, como o Pe. Matthias Karl, reitor da Igreja de Tabgha:

“Esse ódio continua, essas atividades anticristãs continuam, em pequenas, mas também em grandes coisas. Continuam a destruir as máquinas dos monastérios, escrevem nos muros do monastério coisas inaceitáveis contra Jesus, contra Maria, contra os cristãos em geral. Existem os fundamentalistas na comunidade hebraica, graças a Deus, porém, é um grupo muito pequeno, mas são esses poucos que são sempre um problema. Em todas a religiões a gente encontra aqueles poucos que criam problemas, que abertamente trabalham ‘contra’ a própria religião: não leem os mandamentos, porque a religião hebraica não dá a possibilidade de agir contra os cristãos. Mas são os fundamentalistas, os extremistas, que querem esta terra do Estado de Israel só para eles e para nenhuma outra pessoa. Não têm o respeito por quem não é hebreu". (AC)

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Formação



Migrações: "Leis para a acolhida e não apenas para a repressão"

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu na manhã desta terça-feira (21/02) os participantes do Fórum 'Paz e Migrações', evento organizado pelo Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, o Scalabrini International Migration Network (SIMN) e a Fundação Konrad Adenauer.

O scalabriniano Alexandre Biolchi é vigário regional da Congregação, representando 7 países: Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Peru, num total de 160 padres e 30 estudantes. Ele é também o coordenador das Rede Scalabriniana de Comunicação e participa do Fórum Migrações e Paz. Ele participa do Fórum e estava presente na audiência com o Pontífice, no Vaticano. Ouça a entrevista na integra, clicando aqui: 

"O tema da migração não é um tema exclusivamente da segurança nacional, como muitos países hoje o veêm tratando, mas sim um tema que será abordado desde as políticas públicas. Como religiosos, como Congregações, como Igreja, nós sempre defendemos o direito à migração, o direito a migrar".

"A Declaração Universal dos Direitos Humanos fala disso, que todas as pessoas têm direito a se locomover, mas não fala que têm o direito da acolhida. E é isso, justamente, que os Fóruns, os eventos que a Rede SIMN e a Congregação Scalabriniana tentam abordar: não só o direito de ir, mas também o direito de ser acolhido, de ser integrado e poder viver com dignidade como Filhos e Filhas de Deus que somos todos os seres humanos".

"O Brasil sempre teve uma história muito ligada à migração, primeiro como receptor, e agora, nestes últimos anos, de fato, voltando a receber muitos migrantes. Podemos dizer que nos últimos dois anos, a migração africana e a haitiana, que é muito forte nos últimos 5/6 anos, passam pelo Brasil para ir a novas rotas, outros lugares... a migração haitiana está indo para o Chile".

"O grande desafio que temos como Igreja e como Congregação Scalabriniana é poder ajduar a sociedade civil a entender que os migrantes não são aqueles que vêm tirar o trabalho dos brasileiros, mas vêm com o seu jeito e com sua força de trabalho contribuir e com isso, ganhar o sustento para sua família. O desafio é ajudar os políticos do nosso país para que possam elaborar leis que vão ao encontro das necessidades dos migrantes. Não só leis de repressão, mas leis de acolhida, para que se viva e se veja a questão migratória como uma questão de política pública. Neste sentido, o Brasil tem dado alguns passos: a aprovação da nova lei de migração; e todo o trabalho de base, que é sempre um desafio: a acolhida, o acompanhamento jurídico-legal... Nós temos algumas casas de acolhida aos migrantes... Sentimo-nos pequenos diante das necessidades".

(CM)

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Vírus zika e poliomielite. Existe uma ligação?

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Cidade do Vaticano (RV) - Um ano depois da declaração de Emergência de Saúde Pública por causa do vírus zika, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que um bom progresso foi alcançado no desenvolvimento de uma vacina.

Segundo o organismo, os técnicos da agência da ONU trabalharam com mais de 40 medicamentos experimentais em candidatos a vacinas. Os testes devem continuar por mais três ou quatro anos até que o produto final esteja pronto.

A OMS registrou 707 mil casos de zika de maio de 2015 a dezembro de 2016.

Em novembro passado, a agência suspendeu a situação de emergência de saúde pública. Mas mesmo assim, a diretora-geral da organização, Margaret Chan, afirmou recentemente que o mundo deve se preparar para um combate ao vírus a longo prazo. 

O vírus zika desafiou os sistemas de vigilância de surtos em muitos países em risco e com poucos recursos. O zika pode desencadear a Síndrome de Guillain-Barré (SGB), uma condição rara em que o sistema imunológico de uma pessoa ataca os nervos periféricos e que, em casos graves, pode resultar em paralisia quase total. A paralisia flácida aguda é um indicador de SGB e poliomielite. A Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora o sistema de vigilância da poliomielite para detecção de surtos do vírus zika.
 
Nós conversamos com o infectologista Dr. Pedro Luiz Tauil, docente na Universidade de Brasília, sobre a ligação entre o vírus zika e a poliomielite.

(MJ/OMS)

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Atualidades



Comunidade brasileira abre Ano Nacional Mariano em Roma

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Roma (RV) - Os brasileiros e brasileiras residentes em Roma abriram domingo, 19 de fevereiro, suas celebrações do Ano Nacional Mariano. Cerca de 90 pessoas, entre leigos e religiosos, realizaram um dia de retiro no Colégio Verbo Divino, em clima de oração e muito entusiasmo. A leiga Andrela Gnata, do Conselho Pastoral da Comunidade Nossa Senhora Aparecida Missão Latino Americana e da Comissão Organizadora, explica que “parecia oportuno dar uma possibilidade às realidades brasileiras em Roma de viver aqui o Ano Mariano proposto pela CNBB em comunhão com os preparativos no Brasil, procurando articular e unir a caminhada da Comunidade dos brasileiros, nos ambientes onde vivem”. Segundo ela, houve “uma resposta extremamente positiva dos Brasileiros em Roma ao grande amor por Nossa Senhora Aparecida, num testemunho de fé e partilha, que nos uniu durante a jornada”.

A gramática da simplicidade, como ensina o Papa

O tema do dia, apresentado em forma dinâmica e participativa, foi baseado no discurso do Papa Francisco ao Episcopado brasileiro no dia 27 de julho de 2013. “No início do evento que é Aparecida, está a busca dos pescadores pobres. Tanta fome e poucos recursos. As pessoas sempre precisam de pão”, afirma o Papa. Para Francisco, a grande lição de Aparecida é a simplicidade. “Sem a gramática da simplicidade, a Igreja se priva das condições que tornam possível «pescar» Deus nas águas profundas do seu Mistério”. Situando o encontro da imagem na realidade concreta vivida pelo Brasil na época colonial, o Papa afirma que “Aparecida surgiu em um lugar de cruzamento. A estrada que ligava o Rio, a capital, com São Paulo, a província empreendedora que estava nascendo, e Minas Gerais, as minas muito cobiçadas pelas cortes europeias: uma encruzilhada do Brasil colonial. Deus aparece nos cruzamentos”. E conclui lançando um desafio aos católicos em tempos de crise: “A Igreja no Brasil não pode esquecer esta vocação inscrita em si mesma desde a sua primeira respiração: ser capaz de sístole e diástole, de recolher e divulgar”.

Programação do ano

Na segunda parte da manhã, os participantes foram distribuídos em grupos para preparar os eventos que acontecerão ao longo do ano em Roma: caminhada pelas ruas de Roma rezando “As dores de Maria” e celebração de D. Oscar Romero (26 de março), animada pelas Religiosas e Religiosos Brasileiros em Roma e a Missão Latino-Americana; momento de comunhão com a comunidade portuguesa pelos 100 anos das aparições de Fátima (maio); reza do terço no monumento a Nossa Senhora Aparecida nos jardins do Vaticano (junho); momento Mariano preparado pela Comunidade Brasileira Santa Maria Madalena in Campo Marzio (setembro); celebração de Nossa Senhora Aparecida (outubro), celebração na paroquia Nossa Senhora de Guadalupe com os Legionários de Cristo (novembro); encerramento do ano com as celebração de Nossa Senhora Aparecida no dia 12 de dezembro, na Basílica de São Pedro. O grupo expressou também o seu sonho de se encontrar um modo de celebrar este momento importante para o Brasil com o Papa Francisco.

Testemunhos

Para o Pe. Marcondes Martins Barbosa, da diocese de Curitiba e representante do Colégio Pio Brasileiro na Comissão, o domingo foi “um dia que trouxe muita esperança de que é possível uma Igreja em saída e em estado permanente de missão que experimenta as alegrias e sofrimentos das pessoas e que anuncia a alegria do Evangelho”. A Ir. Maria Vera Loss, superiora geral das irmãs de Santa Catarina de Alexandria, definiu o dia como o “encontro de brasileiros que se empenham em viver a fé cristã aqui em Roma, com espírito de Igreja, comunitário, marcado pelo excelente acolhimento das diferenças entre nós”. Segundo ela houve uma “boa programação e excelente coordenação. Encontramo-nos, ajudamo-nos a olhar a realidade aqui e ‘lá’ e a ouvir, de dentro dela, a Palavra que Deus está a nos dizer. Rezamos e nos comprometemos a gestos concretos”. A Ir. Vera sonha que os brasileiros em Roma sejam “presença materna e fraterna onde se encontram”.

Missa de encerramento do dia

O Cardeal João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para as Religiosas e Religiosos, presidiu a Eucaristia no fim do dia. A missa teve inicio com uma procissão que partiu do monumento a Nossa Senhora no jardim da casa geral dos Missionários Verbitas. No altar dedicado a Maria, a irmã Scalabriniana Terezinha Santin tocou a todos com o testemunho de presença de sua comunidade entre os imigrantes em Siracusa, no sul da Itália. Na homilia, Dom João Aviz, referindo-se à partilha da irmã, disse que “essa situação de muitos que perdem a própria pátria, o próprio povo, são empurrados para fora, são jogados no perigo (e, para alguns, se morrerem seria até melhor, pois seria um problema a menos) está entre aquelas realidades que o papa nos pede tanto para ir ao encontro. O que nós precisamos é justamente este contato direto com Jesus que sofre. Poder dizer-lhes: você tem aqui um irmão e uma irmã!”. “Esta santidade, construída na nossa consagração, não foi feita para que adquiramos segurança pessoal, estabilidade, mas para poder partir. Tudo o mais que não se identifique com o Evangelho de Jesus cairá”, disse o cardeal. 

A imagem peregrina

Antes de terminar a Eucaristia, o animador da liturgia, o Dehoniano Pe. Victor Oliveira, criou a atmosfera para um momento de grande ternura, fazendo com que imagem passasse de em mão e cada um expressasse de forma individual o seu afeto pela Mãe de Jesus. No momento de conclusão, a imagem peregrina, trazida pelo reitor do Colégio Pio Brasileiro Pe. Geraldo Maia, iniciou sua peregrinação pelas comunidades religiosas de Roma. As Irmãs da Imaculada Conceição de Nossa Senhora de Lourdes (Lurdinas) a receberam com grande alegria na pessoa da superiora geral Ir. Loiri Lazarotto.

Arlindo Pereira Dias, SVD, Missionário do Verbo Divino, membro da coordenação dos Religiosos Brasileiros em Roma (RBR) e da Comissão Organizadora

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Dezenas de drones ilegais sobrevoam Coliseu e Vaticano

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Cidade do Vaticano (RV) – O Coliseu e o Vaticano atraem não somente a atenção dos turistas, mas também dos drones que voam ilegalmente nos céus da Cidade Eterna. 

De fato, nos últimos meses foram registrados dezenas de “casos ilegais” em áreas proibidas, como o Centro Histórico e zonas militares.

A denúncia é da Entidade Nacional para a Aviação Civil (ENAC), durante a abertura do “Roma Drone Campus”, evento que nos dias 20 e 21 promoveu dezenas de encontros e workshops ligados ao desenvolvimento do setor dos mini robôs voadores.

“Foram registrados três incidentes com drones sobre o Coliseu nos últimos meses – revelou Sebastiano Veccia, da ENAC – e um deles provocou danos em parte do monumento. Em função disto, à pedido do Ministério dos Bens Culturais, decidimos ampliar ulteriormente as áreas de interdição ao voo sobre a cidade”.

Mas não somente o Coliseu é alvo dos voos ilegais registrados a cada ano nas cidades italianas. Também a Cidade do Vaticano denunciou ter sido sobrevoada diversas vezes por drones ilegais. Mesmo caso ocorreu sobre as casernas e áreas militares.

“No geral, são turistas que querem fazer tomadas de efeito e que às vezes perdem o controle do meio – observa Veccia – mas de qualquer maneira, são todos voos ilícitos, pois sobrevoam espaços interditados”.

Com o objetivo de limitar e prevenir estes incidentes, a ENAC implementará novas normas de segurança. A primeira será a obrigatoriedade na identificação dos robôs, uma espécie de placa obrigatória. A segunda, um sistema para acompanhar o voo em tempo real.

“Os primeiros experimentos deverão ser realizados em junho – acrescentou o responsável da ENAC – e é importante entender que não é possível subestimar os riscos oferecidos pelo uso ilícito de drones sobre áreas proibidas e em espaços onde há a presença de muitas pessoas”.

(je/ansa)

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