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Sumario del 24/02/2017

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Papa: Em Deus, justiça é misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa celebrou a missa na capela da Casa Santa Marta na sexta-feira (24/02). Na homilia, Francisco advertiu para a hipocrisia e para o engano provocado por uma fé reduzida a uma “lógica casuística”. 

“É lícito para um marido repudiar a própria mulher?”. Esta é a pergunta contida no Evangelho de Marcos que os doutores da Lei fazem a Jesus durante sua pregação na Judeia. “E o fazem para colocar Cristo à prova mais uma vez”, observou o Papa, que se inspirou na resposta de Jesus para explicar o que mais conta na fé:

“Jesus não responde se é lícito ou não; não entra na lógica casuística deles. Porque eles pensavam na fé somente em termos de ‘pode’ ou ‘não pode’, até onde se pode, até onde não se pode. É a lógica da casuística: Jesus não entra nisso. E faz uma pergunta: ‘Mas o que Moisés vos ordenou? O que está na vossa lei?’. E eles explicam a permissão que Moisés deu de repudiar a mulher, e são eles a cair na própria  armadilha. Porque Jesus os qualifica como ‘duros de coração’: ‘Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento’, e diz a verdade. Sem casuística. Sem permissões. A verdade.”

“Jesus sempre diz a verdade”, “explica as coisas como foram criadas”, destaca ainda o Papa, a verdade das Escrituras, da Lei de Moisés. E o faz também quando a interrogá-lo sobre o adultério são os seus discípulos, aos quais repete: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.

Mas se a verdade é esta e o adultério é “grave”, como explicar então que Jesus falou “tantas vezes com uma adúltera, com uma pagã”?, pergunta o Papa. “Bebeu de seu copo, que não era puro?”. E no final lhe disse: “Eu não te condeno. Não peques mais”? Como explicar isso?

“O caminho de Jesus – vê-se claramente - é o caminho da casuística à verdade e à misericórdia. Jesus deixa a casuística de fora. Aos que queriam colocá-lo à prova, aos que pensavam com esta lógica do ‘pode’, os qualifica – não aqui, mas em outro trecho do Evangelho – como hipócritas. Também com o quarto mandamento eles negavam de assistir os pais com a desculpa de que tinham dado uma bela oferta à Igreja. Hipócritas. A casuística é hipócrita. É um pensamento hipócrita. ‘Pode – não pode… que depois se torna mais sútil, mais diabólico: mas até que ponto posso? Mas daqui até aqui não posso. É a enganação da casuística.”

O caminho do cristão, portanto, não cede à lógica da casuística, mas responde com a verdade que o acompanha, a exemplo de Jesus, “porque Ele é a encarnação da Misericórdia do Pai, e não pode negar a si mesmo. Não pode negar a si mesmo porque é a Verdade do Pai, e não pode negar a si mesmo porque é a Misericórdia do Pai”. “Este é o caminho que Jesus nos ensina”, notou o Papa, difícil de ser aplicado diante das tentações da vida:

“Quando a tentação toca o coração, este caminho de sair da casuística à verdade e à misericórdia não é fácil: é necessária a graça de Deus para que nos ajude a ir assim avante. E devemos pedi-la sempre. ‘Senhor, que eu seja justo, mas justo com misericórdia’. Não justo, coberto com a casuística. Justo na misericórdia. Como és Tu. Justo na misericórdia. Depois, uma pessoa de mentalidade casuística pode se perguntar: ‘Mas o que é mais importante em Deus? Justiça ou misericórdia?’. Este também é um pensamento doente… o que é mais importante? Não são duas: é somente uma, uma só coisa. Em Deus, justiça é misericórdia e misericórdia é justiça. Que o Senhor nos ajude a entender esta estrada, que não é fácil, mas nos fará felizes, a nós, e fará feliz muitas pessoas.”

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Papa recebe relatório sobre realidade prisional no Brasil

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu na manhã de sexta-feira (24/02) um relatório sobre a condição das prisões brasileiras e os casos praticados de torturas.

O vice-coordenador da Pastoral Carcerária Nacional, Padre Gianfranco Graziola, concelebrou a missa com o Papa na capela da Casa Santa Marta. Após a celebração, Pe. Gianfranco entregou ao Pontífice a Agenda Nacional pelo Desencarceramento, o Relatório sobre os 102 casos de tortura, dados da realidade carcerária e a mensagem que a Pastoral divulgou sobre as chacinas em Roraima, Amazonas e Rio Grande do Norte.

"Eu disse a ele que o cárcere não redime ninguém. O cárcere é uma máquina de morte. Ele respondeu: eu estou próximo a vocês, eu rezo e envio a minha bênção", contou Pe. Gianfranco aos microfones da Rádio Vaticano. 

 

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Papa sobre direito à água: cultura do cuidado e do encontro pra não terminar em guerra

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco participou na tarde desta sexta-feira (24), na Casina Pio IV, no Vaticano, do encontro sobre o direito à agua, promovido pela Pontifícia Academia das Ciências. Especialistas na área vieram do mundo inteiro para debater o tema inspirado, inclusive, em passagens da Encíclica Laudato si.

No seu discurso, o Papa Francisco começou saudando os participantes que se propuseram a enfrentar “a problemática do direito humano à água e a exigência de políticas públicas” no setor, para dar uma resposta à essa necessidade que vive o homem de hoje.

Em seguida, Francisco usou uma passagem do Livro do Gênesis para tratar a questão de maneira fundamental e urgente: “a água está no princípio de todas as coisas”, fonte de vida e de fecundidade.

“Fundamental porque onde tem água, tem vida, e assim a sociedade pode nascer e progredir. E é urgente porque a nossa casa comum tem necessidade de proteção e, também, que se compreenda que nem toda a água é vida: somente a água segura e de qualidade. Toda pessoa tem o direito ao acesso à água potável e segura; é um direito humano essencial e uma das questões cruciais no mundo atual. É triste ver quando, numa legislação de um país ou de um grupo de países, não se considera a água como um direito humano. É ainda mais triste quando se apaga aquilo que era escrito ali e se nega esse direito humano.”

O Papa Francisco novamente enfatizou que é um problema que diz respeito a todos nós, pois faz parte da nossa casa comum, aquela que “suporta tanta miséria e exige soluções efetivas, realmente capazes de superar os egoísmos que impedem a atuação desse direito vital para todos os seres humanos”. É necessário atribuir à água, acrescentou o Pontífice, “a centralidade que merece no âmbito das políticas públicas”.

“O nosso direito à água é também um dever com a água. Do direito que temos à ela vem a obrigação que é ligada à ela, e  não se pode separar. É imprescindível anunciar esse direito humano essencial e defendê-lo, como se está fazendo, mas também agir de maneira concreta, assegurando um empenho político e jurídico com a água. Nesse sentido, cada Estado é chamado a concretizar, também com instrumentos jurídicos, o que vem indicado nas resoluções aprovadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2010, sobre o direito humano à água potável e à higiene.”

O Papa continuou o seu discurso, sublinhando como “o direito à água é determinante para a sobrevivência das pessoas”, e como decide o futuro da humanidade. Por isso, continuou, é uma prioridade também “educar as próximas gerações sobre a gravidade dessa realidade”.

“A formação da consciência é uma tarefa difícil, requer convinção e dedicação. E eu me pergunto se, em meio a esta terceira guerra mundial em pedaços que estamos vivendo, não estamos caminhando em direção à grande guerra mundial pela água.”

Francisco citou dados “graves” das Nações Unidas que não podem nos deixar indiferentes e devem ser parados: “mil crianças morrem todos os dias por causa de doenças ligadas à água e milhões de pessoas consomem água contaminada”. “Ainda não é tarde”, disse o Papa, “mas é urgente estarmos cientes da necessidade da água e do seu valor essencial para o bem da humanidade”. O Pontífice também abordou o tema, do respeito à água, como “condição para o exercício dos outros direitos humanos”.

“Se respeitarmos esse direito como fundamental, estaremos colocando as bases para proteger os outros direitos. Mas se violarmos esse direito essencial, como poderemos vigiar os outros e lutar por eles! Nesse empenho de dar à água o lugar justo é necessária uma cultura do cuidado, parece uma coisa poética. A criação é uma poiesis, essa cultura do cuidado que é criativa. E também favorecer a cultura do encontro, em que se unem numa causa comum todas as forças necessárias de cientistas e empreendedores, governantes e políticos. Isso é poesia, como a criação. Precisamos unir todas as nossas vozes numa mesma causa. Não serão tantas vozes individuais e isoladas, mas o grito do irmão que protesta por nós, é o grito da terra que pede o respeito e o compartilhamento responsável de um bem, que é de todos. Nessa cultura do encontro, é imprescindível a ação de cada Estado para garantir o acesso universal à água segura e de qualidade.”

O Papa Francisco finalizou exortando o olhar de Deus Criador nesse trabalho, mas sublinhou que “o trabalho é nosso, a responsabilidade é nossa”. Uma ação prioritária para que “as pessoas possam viver”, um ideal pelo qual “vale a pena lutar e trabalhar. Com o nosso ‘pouco’”, disse Francisco, “contribuiremos para que a nossa casa comum seja mais habitável e mais solidária”. (AC)

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Água e floresta: do Vaticano, sugestões para combater as mudanças climáticas

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Cidade do Vaticano (RV) - Prossegue na Pontifícia Academia das Ciências o Seminário “O Direito Humano à Água”. Na manhã de sexta-feira, 24, os debates envolveram questões como “A inovação na gestão pública nos serviços de água e saneamento” e “O mundo do trabalho diante da cultura do descarte”.

No final do primeiro dia do encontro, a Amazônia foi tema de um painel muito apreciado pelos congressistas. Dom Cláudio Hummes, Cardeal Presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, fez uma explanação abrangendo a relação entre a água e a floresta, ambos ameaçados pelas alterações climáticas. “Se o calor aumentar, nosso jardim vai se queimar”, afirmou, propondo como resposta a redução do uso de energias fósseis, que geram emissões de gás carbônico, provocando o efeito estufa.

Participa como ouvinte no Seminário a atriz e produtora Christiane Torloni, que está realizando o documentário “Amazônia, da Cidadania à Florestania - Um Despertar”. Desde a década de 80 uma defensora da causa ambiental, ela foi também uma das organizadoras do movimento ‘Amazônia Para Sempre’, que recolheu mais de um milhão de assinaturas contra o desmatamento. Em entrevista à RV, ela afirma que “a água e a floresta são uma coisa só”. 

“Na verdade, estou aprendendo muito sobre a água. Tenho um documentário sobre a Amazônia, sobre o Brasil, e o tema da água é muito importante dentro deste novo conceito que está surgindo que é conceito da florestania, que é o direito da floresta ficar em pé, o direito das pessoas que vivem da e na floresta continuarem dentro dela. A água e a floresta são uma coisa só. Então, estou tendo a oportunidade de vir ‘beber’ desta água aqui”.

“Antes da Laudato si ser lançada, este trabalho tinha uma perspectiva. Depois que o Papa trouxe esta Encíclica ‘verde’, mudou tudo, porque se percebe que isto está sendo pensado de uma maneira muito mais profunda. Ser chamado à uma conversão ecológica – independentemente de sua fé, do seu credo, de sua raça... esta fraternização do nosso planeta, através de uma mensagem ecológica é, para mim, a mensagem mais revolucionária que eu tive a oportunidade de ouvir na minha vida”.

“Estar próximo do Papa, de onde isto nasceu, estar aqui na Academia, nos coloca mais alinhados com a fala da Laudato si. E acabou entrando no filme também, naturalmente, porque faz parte da nossa história, do nosso tempo”.

“A vinda da Laudato si e a proximidade de Dom Cláudio Hummes ao Papa Francisco, vão potencializar o trabalho que a Igreja já fazia deste a Teologia da Libertação... agora é uma teologia que liberta a alma verde em nós. Esta alma estava um pouco adormecida. A presença de Dom Cláudio no Brasil, para este projeto, é essencial.  Deus escreve certo por linhas tortas”.

“A Amazônia está propondo o maior desafio para nós, principalmente para os brasileiros, que somos os guardiões da Amazônia. Ou mantemos a Amazônia em pé, salvando-a da soja, das queimadas, dos bois, a aprendemos a ter tudo e a Amazônia, ou vamos ficar sem nada, inclusive sem o planeta. Então nós, que achamos a Amazônia uma ‘coisa exótica’, estamos descobrindo que estamos no centro do órgão vital do planeta e vai caber a nós uma mudança histórica de comportamento e de consciência, com certeza”.

“Se perdermos esta ocasião, será uma perda para nós e para os nossos. Este é o legado geracional, e é por isso que estamos todos aqui, hoje. Houve um chamado, não é por acaso que todos estamos aqui”.

(CM)

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Specola Vaticana: interessante descoberta de novos planetas, não revolucionária

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Cidade do Vaticano (RV) - “Extremamente interessante”, mas “não é uma descoberta de alcance revolucionário.” Com essas palavras, o diretor do Observatório astronômico vaticano (Specola Vaticana), o jesuíta Guy Consolmagno, comenta o anúncio difundido esta quarta-feira (22/02) pela Nasa, da descoberta de sete novos exoplanetas, com dimensões comparáveis às da Terra, que se encontram num único sistema solar distante de nós 40 anos luz.

De Tucson, EUA, onde em 1981 a "Specola Vaticana" fundou um segundo centro de pesquisa entre os maiores e modernos da astronomia observacional, o religioso estadunidense não se declara particularmente surpreso pela notícia:

“O grupo de especialistas já havia anunciado a descoberta de vários planetas neste sistema solar e temos conhecimento da existência de vários milhares de sistemas planetários.”

Dos sete novos exoplanetas, ao menos três deles – em cuja superfície é provável a presença de água líquida – se encontram numa zona chamada “habitável” que poderia permitir a formação da vida.

Os resultados do estudo, conduzidos por um grupo de astrônomos coordenados por Michaël Gillon do Instituto Star da Universidade de Liège na Bélgica, foram publicados na revista científica “Nature”.

O que a descoberta representa a nível científico?

Guy Consolmagno:- A atenção concentrou-se em grande parte na possibilidade que existam formas de vida sobre alguns novos planetas. Porém, a meu ver, aquilo que é de especial interesse é o número e dimensão em relação à estrela deles. Conhecer a existência de vários sistemas planetários é o primeiro passo para o desenvolvimento de teorias científicas sobre a formação dos planetas.

É realmente possível que possa existir vida neles?

Guy Consolmagno:- Naturalmente esse é o motivo porque é tão importante encontrar outras formas de vida além das conhecidas na Terra. Somente quando teremos conhecimento de uma grande variedade de vida seremos capazes de compreender como a vida pôde ter sido originada, e o que entendemos com o termo “vida”.

O estudo sobre o universo deve levar-nos a esperar novidades surpreendentes?

Guy Consolmagno:- No que diz respeito à surpresas do universo... a única coisa que não espero é não ser tomado de surpresa! Deus nos fala através da Sua criação – parafraseando a Carta de São Paulo aos Romanos. Através da minha vida sei que fomos criados por um Deus de amor, alegria e surpresas.

Portanto, o Observatório astronômico vaticano perscruta as estrelas para compreender o homem?

Guy Consolmagno:- Deus tornou esse universo possível. Cabe a nós, cientistas e fiéis, aprender mais sobre aquilo que Ele criou e como o criou. Isso nos permitirá conhecê-Lo mais de perto. Toda nova surpresa é uma pequena explosão de alegria diante da Sua grandeza criativa. (Sir / RL)

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Busca por valores comuns marca encontro entre católicos e muçulmanos em Al-Azhar

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Cairo (RV) – Rejeitar toda forma de fanatismo, extremismo e violência em nome da religião; promover o conhecimento recíproco, os valores comuns e a tolerância.

Estes foram os votos expressos pelo Centro para o Diálogo de Al-Azhar e o Pontifício Conselho para o Diálogo Interreligioso, no comunicado conjunto divulgado ao final do Simpósio realizado no Cairo nos dias 22 e 23 de fevereiro, e que teve como tema “O papel de al-Azhar al-Sharif e do Vaticano em combater os fenômenos de fanatismo, extremismo e violência em nome da religião”. O Cardeal consideou o encontro positivo e "satisfatório".

Os trabalhos foram abertos pelos pronunciamentos do próprio purpurado, do vice do Grão Imame de Al-Azhar, o Xeique Abbas Shouman, e do Diretor do Centro para o Diálogo da instituição acadêmica sunita Mahmoud Hamdi Zakzouk.

Declaração final de 12 pontos

No decorrer dos dois dias, os participantes apresentaram seis pesquisas, em árabe e em inglês, sobre as causas do fanatismo, do extremismo e da violência religiosa e sobre modalidades de combater tais fenômenos, do qual o próprio Egito é vítima nestas horas. Ao final, foi divulgada uma declaração conjunta, contendo cerca de doze recomendações.

A primeira sublinha a importância do diálogo entre a máxima autoridade de Al-Azhar, o Xeique Ahmed Al-Tayyeb, e o Pontifício Conselho. A segunda reitera a necessidade do respeito pela diversidade religiosa.

Formação dos jovens

Ademais, são identificadas entre as causas do fanatismo e do extremismo, a pobreza, a ignorância, o abuso político da religião e a equivocada interpretação dos textos sagrados. A este propósito é sugerido que se preste especial atenção aos jovens, abrindo canais de diálogo, formando-os e educando-os de modo correto aos “valor comuns” compartilhados, como a misericórdia, o amor e o respeito.

Trabalho conjuntos em favor da paz

O segundo bloco de recomendações diz respeito àquilo que as duas instituições interessadas podem fazer juntas para promover as relações entre os povos, os indivíduos, as civilizações e as religiões, a fim de garantir a paz, a segurança e a estabilidade.

Cooperação para conter o terrorismo

Na consciência de que encontros como este realizado na capital egípcia podem servir também para esclarecer qualquer convicção equivocada e confirmar o valor da tolerância entre os seguidores das religiões, os participantes exortaram, por fim, todos os governos, as organizações e as autoridades internacionais a cooperar entre elas para colocar um freio nos grupos extremistas e violentos.

A este propósito, as últimas recomendações dizem respeito à ações concretas para enfrentar de forma realista as organizações terroristas, como por exemplo, estancando os seus recursos e detendo quem fornece a elas dinheiro e armas, de modo a proteger os jovens de suas devastadoras ideologias.

(L’Osservatore Romano – JE)

 

 

 

 

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Mosaico com logotipo do Jubileu da Misericórdia inaugurado nos Museus Vaticanos

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Cidade do Vaticano (RV) - Um mosaico com o logotipo do Jubileu da Misericórdia foi inaugurado nos Jardins Vaticanos. A obra foi doada, junto com outros quatro exemplares análogos, por um benfeitor de origem iraquiana, atualmente residente na Jordânia.

Akram Faraj Hermiz Kareem estava presente na cerimônia ao lado do Cardeal Giuseppe Bertello, Presidente do Governatorato da Cidade do Estado do Vaticano e do Arcebispo Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, a quem o Papa confiou a organização do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia.

Após a Bênção concedida pelo purpurado, Dom Fisichella sublinhou a importância do momento, que “vivido em simplicidade, insere-se entre os atos conclusivos do Jubileu”.

“Somos gratos ao Sr. Kareem pelo seu dom, ao Governatorato pela assistência recebida durante o Ano Santo e estamos certos de que esta imagem que sintetiza toda a teologia da misericórdia, continuará a ser para a Igreja um momento de estímulo e de reflexão, de empenho e de testemunho concreto na caridade pelos mais necessitados e pelos mais pobres”.

O mosaico foi colocado em um antigo muro recoberto por vegetação, próximo à Torre de San Giovanni, na parte alta dos Jardins Vaticano. Na mesma viela, a poucos metros de distância, encontra-se o grande sino do Jubileu do Ano 2000. A escolha não foi casual.

Segundo o desejo do Papa Francisco – como recordou Dom Fisichella – as outras quatro cópias foram colocadas na sede do Pontifício Conselho do qual é Presidente, no Palácio Apostólico, nos Museus Vaticanos e no Seminário Romano.

Na cerimônia também estavam presentes, entre outros, os Bispos Fernando Vérgez Alzaga, Secretário Geral do Governatorato, e Franz-Peter Tebartz-van Elst, delegado para a catequese do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

(je/avvenire)

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Card. Filoni a sacerdotes: tenham grande amor pela missão de vocês

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Cidade do Vaticano (RV) - “Seus bispos, ao confiá-los à nossa Congregação, consideraram que aqui vocês teriam um adequado “conhecimento” de Cristo e que aqui adquiririam o sentido daquela missão grande e, ao mesmo tempo, humilde que os aguarda.”

Foi o que disse o prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, dirigindo-se aos sacerdotes residentes do Colégio Missionário Internacional São Pedro Apóstolo, em Roma, durante a Concelebração Eucarística presidida na tarde de quarta-feira, 22 de fevereiro, festa da Cátedra de São Pedro e festa do padroeiro do Colégio.

Como recordou o purpurado, o Colégio festeja 70 anos de fundação, ocorrida em 18 de janeiro de 1947, “por intuição e perspicácia do Arcebispo (depois Cardeal) Celso Costantini, ex-Delegado Apostólico na China.

“Nesta ocasião litúrgica tão significativa – disse o Cardeal Filoni –, vocês sacerdotes de Cristo provenientes de tantos lugares, culturas e Igrejas locais, bem representam aquela multidão de povos que se abriram ao Evangelho e a cujo serviço pretendem generosamente dedicar-se.”

Comentando o Evangelho do dia (Mt 16,13-19), o prefeito de Propaganda Fide ressaltou que “onde este é proclamado, o mesmo evento é vivido novamente na Igreja, que ainda o faz seu e confessa com Pedro que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus”.

Ademais, como afirma o próprio Senhor, “a fé de Pedro em Jesus é um dom do Pai, é um dom de Deus, é um dom do alto”. “Podemos dizer que a fé de Pedro é intrinsecamente cristológica, isto é, um ato de amor por Cristo, e é propriamente esta fé cristológica que diferencia a fé de Pedro e da Igreja das outras”, prosseguiu.

Jesus confiou a Pedro “aquilo que ama e que lhe pertence profundamente e que nasce da oferta da sua vida”, “a Igreja, portanto, não é nem de Cefas, Pedro, nem de Paulo, nem de Apolo... A Igreja pertence a Cristo, não a nós!”

“Por isso, todo escândalo, toda indecência, toda ação que toca a Igreja, viola aquela incumbência de amor feita por Cristo a Pedro e viola aquela confissão que Pedro fez uma vez por todas e para sempre: Tu sabes que te amo e que amo a tua Igreja!”, acrescentou.

“Isso vale também hoje e isso deveria nos deixar alerta, como sacerdotes, da tentação de usar a Igreja de Cristo para nosso interesse, para interesses pouco nobres, para buscar posições privilegiadas ou para projetos humanos estranhos a Cristo e, não queira Deus, para escândalos”, advertiu o Cardeal Filoni.

Por fim, o prefeito do dicastério missionário ressaltou a importância de jamais esquecer nosso encontro com Cristo, “porque ajudará a colocar novamente em ordem a vida sacerdotal e orientá-la no sentido justo e correto; ao mesmo tempo, me coloca na perspectiva da minha missão sacerdotal de consagrado para que eu seja instrumento, na Igreja de Cristo, de graça e de bem entre o povo”.

“Gostaria que vocês tivessem, desde já, um grande amor pela missão; ou melhor, diria, uma grande paixão pela missão de vocês. Abram o coração a esta missão!”, foi a exortação do Cardeal Filoni. (RL / Fides)

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28 de fevereiro, Dia de 0ração com e por Bento XVI

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Cidade do Vaticano (RV) – “Na oração estou sempre mais próximo a vocês”. As palavras de Bento XVI, mais atuais  do que nunca, irão se renovar em 28 de fevereiro próximo, quarto aniversário da conclusão de seu Pontificado.

A cada ano, nesta data significativa, em diversas partes do mundo muitos se unem em oração com o Papa Bento e segundo as suas intenções. Momentos de oração comunitária são realizados em diversas igrejas e locais.

Este ano adquire um significado especial, pois em 16 de abril, Joseph Ratzinger completará 90 anos.

A “Vigna del Signore” acompanhará estas datas com a oração e a meditação, sempre com imensa gratidão pelos dons recebidos de sua pessoa.

Ao longo do dia 28 de fevereiro serão feitas orações - segundo os horários aproximados e as orações recitadas diariamente por Bento XVI - que poderão ser adaptadas segundo as próprias exigências e possibilidades.

Nos dias precedentes, em preparação, poderá ser recitada a Novena a Maria, Mãe da Igreja.

No site do evento estão disponíveis todas as informações e os textos das orações, que poderão ser baixados gratuitamente.

Facebook: www.facebook.com/events/1061944647268687

Site:  lavignadelsignore.wixsite.com/giornataperbenedetto

Facebook.com/vignadelsignore

Twitter.com/vignadelsignore

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Pe. Lombardi designado com a Legião de Honra, máxima honorificência da França

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Cidade do Vaticano (RV ) – Uma carreira dedicada à comunicação a serviço da Santa Sé, com uma atenção à francofonia, por meio do precioso esforço para a transmissão em todo o mundo, dos programas em língua francesa da Rádio Vaticano.

Estas foram as motivações da entrega ao Padre Federico Lombardi, na noite de terça-feira, da Legião da Honra, máxima condecoração da França.

Atualmente o sacerdote jesuíta  - ex-Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, da Rádio Vaticano e do Centro Televisivo vaticano (CTV) - preside a Fundação Joseph Ratzinger.

Na sede da Embaixada da França junto à Santa Sé, o clima era de emoção. Padre Lombardi, sem esconder isto, falou de recordações distantes e recentes. Após ter repassado os anos de adolescência e da juventude vividos na terra de sua origem, o Piemonte, o sacerdote falou sobre seu trabalho desenvolvido junto à Santa Sé.

Padre Lombardi salientou que a Legião de Honra é um reconhecimento não tanto pelo seu esforço, mas sim pelas pessoas que com ele colaboraram em diversas instituições, também no serviço prestado à França. E precisamente à este grupo de trabalho, dedicou a prestigiosa honorificência recebida:

“Procuramos fazer chegar com eficiência na França e em todas as regiões francófonas no mundo, a voz do Papa, o eco da vida da Igreja universal e também a informação sobre atualidade do mundo como premissa indispensável para a compreensão das preocupações e das mensagens da Igreja em nosso tempo”.

Desde os tempos da II Guerra Mundial – disse Padre Lombardi – buscamos alcançar os ouvintes de língua francesa, inicialmente com as Ondas Curtas, depois de Santa Maria di Galeria e com os satélites, e por fim com a internet, entrando no mundo da multimídia. O desejo de todo o coração  - concluiu – é que este serviço “continue e se desenvolva no futuro, nas formas mais adaptadas ao progresso dos tempos”.

(AL/JE)

 

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"Lutero e os Sacramentos" é tema de Simpósio na Gregoriana

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Cidade do Vaticano (RV) – “Lutero e os Sacramentos. Uma releitura católica em perspectiva ecumênica” é o tema de um Simpósio internacional a ter lugar na Pontifícia Universidade Gregoriana (PUG), em Roma, de 26 de fevereiro a 1º de março.

Promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Faculdade de Teologia da PUG e Instituto Johann-Adam-Möhler para o Ecumenismo, o encontro oferece a oportunidade para se iniciar a compreender de uma nova forma as preocupações da teologia de Martinho Lutero, por meio de uma releitura ecumênica.

“Por muito tempo – lê-se no texto de apresentação do evento – quer por parte dos católicos, como por parte dos luteranos, se teve a convicção de que Martinho Lutero, após uma relação inicial de conflito com a Igreja, tenha abolido os Sacramentos como meios eficazes de salvação”.

“Após quase cinquenta anos de diálogo luterano-católico – continua o texto – é possível, pelo contrário, demonstrar que a expressão “somente a graça na fé na obra salvífica de Cristo“, deve ser entendida não como a exclusão dos Sacramentos e da vida sacramental da Igreja, mas como uma ação comum, fundada na Bíblia, de justificação, fé, sacramentos e ministério”.

“Juntos, católicos e luteranos aprenderam a superar os preconceitos herdados do passado e as controvérsias que deles derivaram”.

O Simpósio será nas línguas alemã, inglês e italiano, com tradução simultânea. Inscrições e maiores informações podem ser obtidas no site .luther-roma.net. (JE)

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Igreja na América Latina



Igreja na Colômbia: "Tolerância zero" com pedofilia

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Bogotá (RV) – O Arcebispo de Bogotá, Cardeal Rubén Salazar Gómez, divulgou na quinta-feira (23/02) a carta enviada à Diretora do Instituto Colombiano de Bem-estar Familiar (ICBF), em que pede perdão pelos casos de abusos sexuais contra menores cometidos por parte de membros do clero e promete “tolerância zero” diante de qualquer outro caso.

A Arquidiocese de Bogotá assegurou que tomará “todas as medidas” cabíveis para que os responsáveis por abusos sejam punidos tanto civil, como canonicamente.

“Caso seja comprovado o abuso, um sacerdote jamais poderá voltar a exercer seu ministério”, frisou a Arquidiocese de Bogotá na carta, divulgada em seu site.

Em 14 de fevereiro, a Diretora da entidade, Cristina Plazas, havia criticado um documento divulgado pelo advogado da Arquidiocese de Cali, em referência a um caso de abuso sexual de menores por um sacerdote.

O documento assegurava ter havido culpabilidade dos pais de familia nos abusos sexuais a menores por parte do sacerdote que foi condenado a 33 anos de prisão.

"(Pedimos) à Igreja Católica que rechace estas declarações”, pediu com veemência a Diretora, em declarações a uma rádio local.

Como resposta, a Arquidiocese de Bogotá divulgou a carta onde é reiterado que “a proteção das crianças e adolescentes é uma prioridade absoluta da Igreja Católica na Colômbia”.

“Reconhecemos que somos responsáveis perante seus pais de oferecer todas as condições possíveis para que nossas instituições sejam um local seguro para seus filhos e netos”, acrescenta o documento, que faz referências, ademais, ao desejo do Papa Francisco de lutar contra os abusos sexuais no seio da Igreja Católica.

“Os abusadores devem ser responsabilizados por suas ações perante da justiça”, diz o texto, sublinhando que a Arquidiocese de Bogotá renova seu compromisso em evitar que estas “atrocidades” se repitam.

(je/efe)

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Igreja no Mundo



Mais um cristão morto no Egito. É a terceira vítima em dois dias

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Cairo (RV) – Mais um cristão copta assassinado no Egito. O crime ocorreu na quinta-feira, na Península do Sinai. É o terceiro cristão assassinado em dois dias no Egito por jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico.

Em 19 de fevereiro, em um  vídeo divulgado no site Telegram, o Estado Islâmico prometia ataques contra a comunidade cristã local.

A ameaça não se fez por esperar: em 22 de fevereiro, as autoridades encontraram o corpo crivado de balas de um cristão de cerca de 60 anos. Ao lado dele, o corpo de seu filho, queimado vivo pelos jihadistas.

Já na quinta-feira, um cristão de 40 anos foi encontrado sem vida, morto por um tiro de pistola na nuca, sobre o teto da própria casa. Depois que o matarem, os radicais atearam fogo em sua casa.

Na quinta-feira também foi assassinado Al-Arich, máxima autoridade do Governatorato do Sinai do Norte. Os investigadores seguem a pista jihadista, o que foi posteriormente confirmado pelo Daesh ao assumir a autoria do ataque.

(je/asianews)

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Novas profanações de igrejas e conventos na RDC

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Kinshasa (RV) – Continuam as profanações de igrejas católicas na República Democrática do Congo, depois dos ataques à Paróquia de São Domênico em Limete, na capital Kinshasa, em 19 de fevereiro, e ao Seminário Maior de Malole em Kananga, no Kasai Central, em 18 de fevereiro.

Segundo notícias chegadas à Agência Fides, na noite entre 21 e 22 de fevereiro, desconhecidos invadiram e vandalizaram a Paróquia de Santa Maria de Lukalaba, no Kasai Orietnal, enquanto outro grupo tentou saquear as Paróquias de São Roberto Kansele e de São Alberto, o Grande, em Mbuji-Mayi. A chegada da polícia impediu que o ataque chegasse a seu termo.

Já em  Lubumbashi (Haut-Katanga), a Paróquia de São Kizito foi invadida por um grupo de desconhecidos, que tentou incendiar a entrada da igreja com pneus e gasolina. Após, quebraram os vidros do templo e da escola adjacente, que também foi saqueada. O mesmo ocorreu na Paróquia São João Batista, no bairro de Gbadolite, e no Convento das “Servas de São José”, na mesma cidade.

A Nunciatura Apostólica na República Democrática do Congo, a Conferência Episcopal local (CENCO) e a Missão ONU de Estabilização da RDC (MONUSCO), condenaram os atos de vandalismo contra as estruturas da igreja.

“Os locais de culto pertencem a todos. Quem ataca, atinge um bem comum de todos os congoleses”, afirma um comunicado conjunto, que pede a suspensão imediata de todos os atos de vandalismo.

O texto é assinado pelo Núncio Apostólico em Kinshasa, Dom Louis Mariano Montemayor; pelo Arcebispo de Kisangani e Presidente da CENCO, Dom Marcel Utembi Tapa, e pelo diplomata nigeriano Maman Sidikou,, à frente da MONUSCO.

(fides/je)

 

 

 

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Bispos sul-sudaneses denunciam "crimes de guerra" com base étnica

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Juba (RV) – No Sudão do Sul mata-se segundo a pertença étnica. É o que denunciam os Bispos sul-sudaneses em um comunicado enviado à Agência, anunciam que o Papa Francisco “espera” poder visitar o Sudão do Sul até o final deste ano.

“Não obstante os apelos das várias partes envolvidas para parar a guerra, continuam em todo o país os assassinatos, os estupros, os deslocamentos forçados, os ataques às igrejas e a destruição de propriedades”, deplora o documento.

O Exército fiel ao Presidente Salva Kiir e as forças de oposição do ex-Presidente, Riek Machar, atacam os civis, considerados como partisãs do lado rival.

As discriminações são feitas com base na etnia e aqueles considerados como “inimigos” são “assassinados, violentados, torturados, queimados, agredidos, depredados, molestados, aprisionados, obrigados a abandonar as suas casas e impedidos de realizar as colheitas”.

O Governo convidou os deslocados a retornarem aos povoados, mas muitos destes – denunciam os bispos – “tornaram-se cinzas”, enquanto diversas cidades viraram “cidades fantasmas, esvaziadas de seus habitantes, à exceção das forças de segurança e, talvez, dos membros de uma facção ou de uma tribo”.

Também aqueles que buscaram refúgio nos campos da ONU ou nas igrejas, são ameaçados e molestados pelas forças de seguranças. “Trata-se de formas de punição coletiva proibidas pelas leis de guerra previstas pela Convenção de Genebra”, sublinham os prelados.

O nível de violência tornou-se patológico. Os civis não são somente mortos, mas “os seus corpos são queimados e mutilados”, enquanto em diversos casos, grupos familiares inteiros foram queimados vivos dentro das próprias casas.

Os bispos, por fim, se dizem preocupados pelo fato de que “elementos do Governo parecem ter desconfiança em relação à Igreja”, e que em algumas localidades, os esforços de mediação eclesial são frustrados quando funcionários disponíveis ao diálogo são substituídos por seguidores da linha dura e da intransigência.

Os bispos também denunciam atos de perseguição contra sacerdotes, religiosos e religiosas e leigos.

A mensagem conclui reiterando o empenho da Igreja em colaborar com todos para devolver a paz ao país.

(je/fides)

 

 

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Formação



Quem são as Irmãs da Caridade da Assunção? Ouça Irmã Angela

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Cidade do Vaticano (RV) - Presentes nas cidades italianas de Milão, Turim, Trieste, Roma e Nápoles; e na Espanha, em Madri, as Irmãs da Caridade da Assunção contam cem religiosas atualmente, engajadas na obra dirigida à família.

Em Roma, na região da Boccea, as irmãs realizam trabalho domiciliar de assistência aos doentes, às crianças com dificuldade e idosos, tendo sempre presente a dignidade da pessoa, que merece estima simplesmente por existir. Dentro disso nasce a aventura fascinante do compartilhamento, no qual o homem é valorizado porque é querido e amado por Cristo, e a sua história tem um sentido porque tem um destino de esperança.

O itinerário de formação, ainda que na fidelidade às características próprias da vida religiosa, segue de perto, como métodos e conteúdos, o dos Memores Domini, reconhecendo neles a riqueza que o carisma de Dom Giussani oferece para quem se decide por uma experiência de virgindade.

O Capítulo Geral das Irmãs de Caridade da Assunção, celebrado em novembro de 2005, declarou Dom Giussani fundador do Instituto junto com padre Pernet. A Santa Sé aprovou e confirmou esta decisão.

A nossa hóspede é a Irmã Angela Forti, italiana, que começou seu percurso junto à Congregação com o noviciado, no Brasil. Ouça a entrevista acessando aqui: 

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