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Sumario del 13/03/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Papa e Santa Sé



Vídeo: há 4 anos o Conclave elegia Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) – Às 19h07 da quarta-feira, 13 de março de 2013, depois de 13 dias de Sé Vacante após a renúncia de Bento XVI, o Conclave elegeu como 266º Papa – no segundo dia de reunião e na quinta votação – o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio.

Reveja o momento em que a fumaça branca sai pela chaminé da Capela Sistina – onde o Conclave se reuniu em 12 e 13 de março –, o anúncio do cardeal protodiácono Jean-Louis Tauran, a reação da multidão presente na Praça São Pedro e as primeiras palavras de Francisco como Papa.

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Cardeal Parolin: 4 anos com Francisco, o Papa da "reforma do coração"

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Cidade do Vaticano (RV) - Celebra-se nesta segunda-feira (13/03) o quarto aniversário da eleição do Papa Francisco. Quatro anos vividos com intensidade pelo Pastor que veio de longe e que está realizando uma obra profunda de renovação da Igreja.  

Este quarto ano foi denso de momentos e documentos do magistério. Foi o ano da Exortação Apostólica Amoris Laetitia e do abraço histórico com o Patriarca Kirill em Cuba, o ano da JMJ de Cracóvia, e da visita ao campo de concentração de Auschwitz, da canonização de Madre Teresa de Calcutá e da viagem ecumênica a Lund, na Suécia, pelos 500 anos da Reforma Protestante.

A misericórdia uniu estes pontos e teve o seu ápice com a celebração do Jubileu Extraordinário, concluído em dezembro passado. 

Para uma reflexão sobre os temas fortes destes primeiros quatro ano de pontificado e sobre o horizonte que o Papa Francisco está abrindo na vida da Igreja, o Secretário d Estado, Cardeal Pietro Parolin, concedeu uma entrevista à Rádio Vaticano – Secretária para a Comunicação.
 
Parolin: “No dia 13 de março de 2013, eu não estava em Roma, estava ainda em Caracas, como Núncio Apostólico na Venezuela.  Recebemos a notícia lá ao meio-dia. O primeiro sentimento foi de surpresa por este nome, pela eleição do Cardeal Bergoglio de quem ouvi falar, mas não se previa naquele momento que seria o novo Papa, pelo menos a imprensa não o apresentava entre os papáveis.  Portanto, uma grande surpresa e uma surpresa também em relação ao nome. O nome Francisco não constava na série dos Papas e prefigurava quais seriam as características do novo Pontífice. Tocou-me o seu discurso feito com muita simplicidade, muita paz e serenidade. Esta confiança recíproca, o fato que ele tenha se confiado ao povo, pedindo-lhe orações para que Deus o abençoasse, “o povo santo de Deus”, como ama dizer o Papa Francisco. Portanto, o confiar-se do pastor ao povo, do povo ao pastor e todos juntos a Deus. Dali saiu esta imagem de Igreja que é um caminhar juntos, pastor e povo, com confiança e confiando-se todos à oração, graça e misericórdia do Senhor.” 

O Santo Padre desde o inicio acentuou a necessidade de ser uma “Igreja em saída”, Igreja a caminho.  Está afirmando em vários níveis da Igreja este estilo sinodal, esta visão que o Papa quer tanto? 

Parolin: “Evidentemente, é um caminho longo, um caminho progressivo, um caminho que teve o seu início com o Concílio Vaticano II e que o Papa Francisco quer continuar sua aplicação na vida d Igreja. Parece-me importante esta Igreja a caminho, esta Igreja que se abre: uma Igreja que se abre sobretudo ao Senhor, uma Igreja em saída em direção ao seu Senhor, rumo a Jesus Cristo. Próprio porque a Igreja é em saída rumo a Jesus Cristo consegue também acompanhar as pessoas, encontrar as pessoas, acompanhar as pessoas em sua realidade cotidiana. Isso me parece muito importante e acredito que este caminho deve ser feito juntos. Eis a sinodalidade! A Igreja a caminho deve ser feita juntos, sob a guia do Espírito Santo. Portanto, uma Igreja reunida pelo Espírito onde cada um está atento à voz do Espírito e onde cada um coloca em comum também os dons que o Espírito Santo lhes dá para a realização desta missão.“

O Papa Francisco está realizando uma reforma profunda da Cúria Romana. Muitas vezes sublinha que todos precisamos de uma reforma, também muito importante, “a reforma do coração”. Na Evangelii gaudium invoca uma reforma da Igreja em saída missionária. Porque este processo de reforma é tão importante para este pontífice em vários âmbitos?

Parolin: “Na história, o Concílio depois retomou, a Igreja semper reformanda! É uma dimensão fundamental da Igreja a de estar em processo de reforma, de ‘conversão’, para usar o termo evangélico. É justo que seja assim. É necessário que seja assim. O Papa recorda isso com insistência para que a Igreja se torne cada vez mais si mesma, se torne cada vez mais autêntica, tire as crostas que se acumularam no caminho da história e resplandeça realmente com a transparência do Evangelho. Este é fundamentalmente o sentido da reforma. É por isso que o Papa insiste na ‘reforma do coração’! No âmbito da Cúria Romana houve várias decisões. O Papa recordou no último discurso à Cúria Romana que estas reformas estão causando transformações, uma renovação. Porém, tudo parte do coração, tudo parte de dentro. E o Papa insiste nisso. É importante, como ele mesmo diz, insistindo na reforma do coração: “não são os critérios funcionais que devem guiar esta reforma, mas os critérios de um retorno autêntico a Deus e uma manifestação autêntica da natureza verdadeira da Igreja.” 

(MJ)

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Quarto ano de Pontificado: "Rezem por mim"

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Cidade do Vaticano (RV) - Nesta segunda-feira, 13, feriado no Vaticano, o Papa Francisco comemora seu quarto ano de Pontificado. 

O Cardeal Bergoglio foi eleito em 13 de março de 2013, no segundo dia do Conclave, escolhendo o nome de Francisco. Ele é o primeiro Jesuíta a ser eleito Papa.

Ao ser eleito, há quatro anos na Capela Sistina, perguntaram a Bergoglio se aceitava. E ele disse: "Eu sou um grande pecador. Mas, confiando na misericórdia e paciência de Deus, no sofrimento, aceito".

Papa Francisco apareceu ao povo na sacada central da Basílica Vaticana, por volta das 20h30 (hora de Roma). Vestindo apenas a batina branca papal, dirigiu-se à multidão presente na Praça São Pedro, dizendo:

“Irmãos e irmãs, boa noite! Vocês sabem que o objetivo do Conclave era eleger o Bispo de Roma. Meus irmãos Cardeais foram buscá-lo quase ao fim do mundo… Por isso, eis-me aqui! Agradeço a todos pela acolhida. Agora, a comunidade diocesana de Roma tem o seu Bispo. Obrigado!”.

A seguir, Francisco acrescentou:

“E agora iniciamos este caminho, o Bispo com seu Povo... o caminho da Igreja de Roma que preside a todas as outras Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de mútua confiança. Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade. Espero que este caminho eclesial, que hoje começamos, com a ajuda do Cardeal Vigário, aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta Cidade tão bela!

Dito isso, o novo Papa concedeu a sua Bênção Apostólica. Antes, porém, pediu um favor aos presentes:

“Antes que o Bispo abençoe o povo, peço-lhes que rezem ao Senhor para que me abençoe: é a oração do povo, pedindo a Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio esta oração por mim”.

Assim, o Papa inclinou a cabeça, em sinal de oração, e todos na Praça fizeram silêncio por alguns momentos. Por fim, Francisco deu a sua primeira Bênção “Urbi et Orbi”, aos fiéis de Roma e do mundo inteiro, e concluiu desejando a todos "Boa noite e bom descanso!". (MT)

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Papa “lamenta” não ir aos Açores, mas deixa convite para encontro em Fátima

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Ponta Delgada (RV) - O Papa escreveu ao bispo de Angra para responder ao convite feito para que visitasse os Açores quando fosse a Portugal, em maio. De acordo com o portal Igreja Açores, o órgão oficial da Diocese de Angra, Francisco respondeu que “lamenta” não poder viajar até o arquipélago, mas espera poder encontrar-se com os diocesanos açorianos em Fátima.

“O Papa teve a delicadeza de responder por escrito ao nosso convite, dizendo que lamentava, mas não podia ir mesmo aos Açores e deixava um convite a todos os que pudessem que estivessem unidos a ele em Fátima para rezarem juntos”, afirmou o bispo de Angra numa entrevista ao jornal Igreja dos Açores, publicada nos dias atrás.

Dom João Lavrador afirma não estar prevista qualquer peregrinação diocesana, este ano, ao Santuário, mas diz estar convicto de que “serão muitos os grupos na Cova da Iria” e seria bom que se “fizessem anunciar”.

O Papa estará em Fátima nos dias 12 e 13 de maio para celebrar o centenário das aparições. O tema da visita é “Com Maria, peregrino na esperança e da Paz”. (SP)

 

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Papa a paroquianos: "Jesus se humilhou para nos salvar”

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco visitou na tarde deste domingo, 12, a Paróquia romana de Santa Madalena de Canossa, situada no bairro Ottavia.  O Pontífice foi acolhido pelo Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, pelo bispo auxiliar do setor oeste da cidade, Dom Paolo Selvadagi, pelo Pároco Giorgio Spinello, e pelo Superior Geral da Congregação dos Filhos da Caridade (Canossianos), Pe. Giorgio Valente, aos quais a Paróquia de Santa Madalena de Canossa foi confiada desde a sua criação, em 1988. 

Uma grande multidão de fiéis acolheu o Papa Francisco na sua chegada à Paróquia de Ottavia onde realizou hoje a sua 14ª visita a uma paróquia da Diocese de Roma.

Na sua chegada, com 10 minutos de antecipação, o Papa encontrou-se com as crianças e adolescente do catecismo e com o grupo de Escoteiros da Europa que fizeram algumas perguntas ao Santo Padre e entregaram ao Pontífice algumas cartas nas quais expressam a alegria pela visita, asseguram sua oração e pedem orações pela paz no mundo. O Papa respondeu algumas perguntas das crianças.

Os palavrões não são bonitos

“Os palavrões não são bonitos, mas as blasfêmias são mais feias ainda, nunca uma blasfêmia”. Foi o que recomendou o Papa Francisco durante o diálogo com as crianças. “Quando vocês virem às vezes os pais discutirem, e isso é normal, vocês sabem o que devem fazer depois? Fazer as pazes e vocês mesmos digam aos pais, se vocês discutirem, façam as pazes antes que termine o dia”.

A maldade das pessoas me dá medo

Uma menina, Sara, perguntou ao Papa do que ele tem medo, acrescentando que ela tem medo das bruxas. “Mas as bruxas não existem e não são assustadoras”, respondeu Francisco. “Fazem talvez 3 ou 4 coisas (rituais de magia, etc), mas isso são bobagens. As bruxas não têm nenhum poder. São uma mentira”. “Assusta-me – continuou ele – quando uma pessoa é má. A maldade das pessoas me dá medo. Quando uma pessoa escolhe ser má, pode fazer muito mal. E me assusta, quando, na paróquia ou no Vaticano há a fofoca”. Vocês - continuou o Papa – ouviram na televisão o que os terroristas fazem? Jogam uma bomba e fogem. A fofoca é assim. Jogar uma bomba e fugir".

"Destrói tudo. E, especialmente, o seu coração. Se é capaz de lançar a bomba, o seu coração torna-se corrupto: nunca as fofocas. Morder a língua antes de dizê-las. Vai doer, mas não vai fazer mal aos outros. Assusta-me a capacidade de destruição que tem o falar mal do outro. Isso é ser bruxa, ser um terrorista”, disse.

Francisco encontrou-se ainda com os jovens, as religiosas Filhas da Caridade (Canossianas) junto com a Superiora Geral, Annamaria Babbini, os doentes, idosos, casais cujos filhos foram batizados em 2016 (65 ao todo), agentes pastorais, catequistas e voluntários da Caritas.

O Santo Padre confessou quatro pessoas da paróquia: um adolescente, um jovem e dois adultos (um homem e uma mulher), e depois presidiu a missa. A celebração eucarística foi animada por cinquenta membros dos três coros da paróquia. 

Jesus humilhou-se para nos salvar

Na homilia, referindo-se ao Evangelho do domingo, Francisco falou do rosto transfigurado, “luminoso e brilhante de Jesus”, mas também do rosto da dor da Cruz. “Jesus se humilhou para nos salvar”, se “fez pecado”:

“Estamos acostumados a falar dos pecados dos outros: que coisa feia... Em vez de falar dos pecados dos outros, não digo nos fazer pecado nós, porque não podemos, mas de olhar para os nossos pecados e Ele, que se fez pecado. E este é o caminho em direção da Páscoa”.

Deus sempre perdoa

O Papa, portanto, convida a olhar para as duas faces do Salvador e a contemplá-las para sermos encorajados na vida:

“(...) nos encoraje a ir para a frente no caminho da vida, no caminho da vida cristã. Nos encoraje a pedir perdão pelos nossos pecados, a não pecar mais. Nos encoraje, sobretudo, a ter confiança, porque se Ele se fez pecado é porque tomou sobre Si os nossos pecados. E Ele está sempre disposto a nos perdoar; somente, devemos pedir”.

“Obrigado pela calorosa recepção, vão em frente com alegria”, disse Francisco, fora da paróquia, em seguida, a oração à Virgem e a bênção, então, entre aplausos, o retorno ao Vaticano. (SP)

Paróquia Santa Madalena de Canossa

A Paróquia Santa Madalena de Canossa é uma comunidade viva, formada por muitas famílias jovens. A paróquia foi entregue por São João Paulo II aos Canossianos por ocasião da canonização da fundadora Santa Madalena de Canossa, em 2 de outubro de 1988. A primeira missa celebrada na paróquia foi em 24 de março de 1996 e o Papa Wojtyla a visitou em 21 de abril do mesmo ano. (SP)

 

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Igreja no Brasil



Via-Sacra dos jovens na Arquidiocese de Juiz de Fora

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Juiz de Fora (MG) - Realizou-se neste domingo (12/03), na Arquidiocese de Juiz de Fora (MG), a 8ª edição da Via-Sacra Jovem ao Morro do Cristo que contou com a participação de cinco mil jovens. 

A atividade se realiza tradicionalmente no II Domingo da Quaresma e este ano foi ecológica a fim de recordar o tema da Campanha da Fraternidade que trata dos biomas brasileiros e da defesa da vida. 

Assim como nos anos precedentes, a concentração se realizou na Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Cidade Alta, a partir das 8h. Às 8h30, houve a celebração da missa presidida pelo Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, e com a presença de diversos sacerdotes. Após a missa, todos seguiram em caminhada em direção ao Morro do Cristo.

Durante a Via-Sacra rezou-se a oração do Santo Terço e foram feitas meditações de acordo com o subsídio da Campanha da Fraternidade 2017. Na chegada ao Morro do Cristo, a caminhada finalizou-se com a bênção e houve um lanche partilhado. 

(MJ/Rádio Catedral JF)

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Igreja no Mundo



Presidente português saúda Papa pelo 4º aniversário de seu pontificado

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Lisboa (RV) - O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou nesta segunda-feira (13/03), o 4º aniversário de pontificado do Papa Francisco, saudando a sua “corajosa defesa dos valores universais da paz e da justiça”. 

Numa mensagem divulgada na página oficial da Presidência da República, o presidente destaca que a eleição do Cardeal Jorge Mario Bergoglio “como Sumo Pontífice da Igreja Católica, em 13 de março de 2013, marcou um ponto de virada para todo o mundo, pela luz de esperança que, em tempos sombrios e de grande incerteza, o magistério do Papa Francisco vem incutindo em milhões de seres humanos”.

O chefe de Estado fala numa “data de júbilo para crentes e não-crentes, que festejam com enorme alegria a designação do novo Papa e a sua corajosa defesa dos valores universais da paz e da justiça”.

Após saudar “muito calorosamente” o Papa Francisco, Rebelo de Sousa recorda que o líder da Igreja Católica vai visitar Fátima este ano, “por ocasião do 100º aniversário das Aparições de Fátima”.

“Estou certo de que o povo português irá receber o Papa Francisco com o mesmo espírito de amizade e hospitalidade que marcou as visitas de seus antecessores ao nosso país”, acrescenta a mensagem.

O presidente da República ressalta que Portugal é uma sociedade “livre e plural, que respeita a liberdade religiosa e de opinião, reconhecendo o valor histórico das relações com a Santa Sé e a presença multissecular da fé católica entre nós”.

“Eis um motivo adicional para saudar o Santo Padre no quarto aniversário do seu pontificado, que todos desejamos seja venturoso e longo de muitos anos”, acrescenta.

Marcelo Rebelo de Sousa encontrou-se com o Papa Francisco, no Vaticano, em 17 de março de 2016, tendo na altura deixado um convite formal para que o pontífice visitasse Portugal em 2017.

O Cardeal Jorge Mario Bergoglio foi eleito como sucessor de Bento XVI há quatro anos, após a renúncia do agora Papa emérito, assumindo o inédito nome de Francisco; é o primeiro Papa jesuíta na história da Igreja e também o primeiro pontífice sul-americano.

Em 48 meses, o Papa argentino fez 17 viagens internacionais e ainda 12 visitas na Itália, incluindo uma passagem pela ilha de Lampedusa; Fátima vai receber Francisco a 12 e 13 de maio, na celebração do Centenário das Aparições.

(MJ/Agência Ecclesia)

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Concertos de Evangelização

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Radio Vaticano (RV)  - Uma oração na música, um tempo para abrir os corações para a esperança e confiança em Deus, um tempo para estar juntos e agradecer o dom da vida. Esse é o propósito do concerto realizado pelos frades franciscanos, que buscam levar o Evangelho através da música. Essa linguagem de evangelização busca atrair principalmente os jovens, usando como ferramenta canções conhecidas.

 Frei Matteo Della Torre, do Convento Franciscano de “Aan Pedro Apóstolo de Rezzato”, na província de Brescia, Itália, conta como foi idealizado este projeto: “Nós procuramos levar o anúncio da Boa Nova com uma linguagem mais acessível. E para isso, unimos a música e a dança. Assim, o concerto evangelização torna-se um momento de oração vivida de forma moderna, possibilitando ao jovem ter uma experiência mais profunda.”

O primeiro concerto do projeto foi realizado em dezembro último, em  Rezzato, na província de Brescia. Duzentos jovens participaram de dois workshops onde puderam vivenciar dois momentos: o primeiro da beleza, da arte e outro focado na bíblio-drama, uma metodologia que combina a sua experiência de vida com uma página do Evangelho. Um projeto que também é fruto das missões franciscanas entre os jovens.

“Tornamo-nos seus companheiros de viagens, onde tentamos responder a perguntas, passando também um pouco da nossa experiência. Esta aproximação com os jovens é o  objetivo do projeto. Procuramos ajudá-los a esclarecer suas dúvidas; outras vezes apenas ouvimos e os acolhemos como eles são. Em algum momento de suas vidas eles mesmos percebem que no seus corações vive alguém que é capaz de fazê-los descobrir o amor próprio e ajudá-los em algumas escolhas importantes da vida.”

Mas o sonho dos idealizadores do projeto é fazê-lo chegar ao Papa Francisco. “Seria bom viver este momento de grande oração e beleza com o Papa Francisco.”  Conclui Matteo Della Torre. (MD)

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