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Sumario del 30/03/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Francisco: os ídolos nos escravizam, só Deus nos ama

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Cidade do Vaticano (RV) – É preciso estar atento para não se afastar do Senhor em busca de falsos ídolos e da mundanidade: esta foi a advertência feita pelo Papa na homilia da missa celebrada na quinta-feira (30/03) na capela da Casa Santa Marta. 

O Pontífice se inspirou no Livro do Êxodo para refletir sobre o “sonho e as desilusões de Deus”. O povo, disse ele, é o “sonho de Deus. Sonhava porque amava”. Aquele povo, porém, trai os sonhos do Pai e Deus “começa a se sentir desiludido” e pede a Moisés para que desça da montanha onde subiu para receber a Lei. O povo “não teve a paciência de esperar Deus” por 40 dias. Eles fizeram um bezerro de ouro. Um deus “para se divertir” e se esqueceram do “Deus que os salvou”.

O profeta Baruc, acrescentou Francisco, “tem uma frase que define bem este povo: ‘Vocês se esqueceram de quem os criou’”:

“Esquecer Deus que nos criou, que nos fez crescer, que nos acompanhou na vida: esta é a desilusão de Deus. E muitas vezes no Evangelho, nas Parábolas, Jesus fala daquele homem que faz um vinha e depois faliu, porque os operários a queriam para si. No coração do homem, há sempre esta inquietação! Não está satisfeito com Deus, com o amor fiel. O coração do homem está sempre orientado para a infidelidade. Esta é a tentação.”

Deus, portanto, “por meio de um profeta, repreende este povo” que “não tem constância, não sabe esperar, se perverteu”, se afasta do verdadeiro Deus e busca outro deus:

“E há a desilusão de Deus: a infidelidade do povo… E também nós somos povo de Deus e conhecemos bem como é o nosso coração e todos os dias devemos retomar o caminho para não escorregar lentamente em direção aos ídolos, às fantasias, à mundanidade, à infidelidade. Creio que hoje nos fará bem pensar no Senhor desiludido: ‘Diga-me, Senhor, está desiludido comigo?’. Com certeza sim, por algum motivo. Mas pensar e fazer esta pergunta”.

Francisco recordou que Deus tem “um coração terno, um coração de pai”. E lembrou quando Jesus chorou sobre Jerusalém. Por isso, devemos nos perguntar se “Deus chora por mim?”, se “está desiludido comigo?”, se “me afastei do Senhor?”.

“Quantos ídolos tenho dos quais não sou capaz de me desfazer, que me escravizam? Esta idolatria que temos dentro de nós… E Deus chora por mim. Pensemos hoje nesta desilusão de Deus que nos fez por amor e nós vamos em busca de amor, de bem-estar, de conforto em outro lugar e não em Seu amor. Nós nos afastamos deste Deus que nos criou. E esta é uma reflexão de Quaresma. Isso nos fará bem. E isso, fazê-lo todos os dias; um pequeno exame de consciência: ‘Senhor, que teve tantos sonhos para mim, eu sei que me afastei, mas me diga onde, como voltar...’. E a surpresa será que Ele sempre nos espera, como o pai do filho pródigo, que o viu chegar de longe porque o aguardava”.

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Papa: migrantes órfãos precisam de paternidade e maternidade

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concluiu sua série de audiências recebendo esta quinta-feira (30/03) os participantes do Capítulo Geral dos Somascos. 

O lema do Capítulo: "Passemos à outra margem do lago com os nossos irmãos com os quais queremos viver e morrer", levou o Papa a falar dos momentos cruciais da Ordem e de seu fundador, São Jerônimo Emiliani, padroeiro universal dos órfãos e da juventude abandonada.

O santo veneziano foi movido pelo desejo de reformar a Igreja através de suas obras de caridade. O projeto era reformar primeiro a si próprio na fidelidade ao Evangelho, e depois a comunidade cristã e a sociedade civil, que não podem ignorar os marginalizados, que é o carisma próprio da Ordem: os órfãos e a juventude abandonada.

“E falando de órfãos, hoje existem os ‘meio-órfãos’: migrantes – jovens e crianças – que chegam sozinhos às nossas terras e precisam encontrar paternidade e maternidade. Gostaria de destacar isso. Nas embarcações, muitos chegam sozinhos e precisam disso. Isso é outra tarefa de vocês.”

“Também eu os encorajo a permanecerem fiéis à inspiração originária e a ‘colocar-se em saída’ rumo à humanidade ferida e descartada, com escolhas evangelicamente eficazes”, disse Francisco, referindo-se de modo especial ao carisma da Ordem. O Papa exorta os somascos a estarem atentos às diversas formas de marginalidade nas periferias geográficas e existenciais, sem se deixar levar por estruturas que oferecem falsa proteção e freiam o dinamismo da caridade e do serviço ao Reino de Deus.

Neste serviço, o Pontífice pede o envolvimento dos leigos somascos, de modo especial em prol dos direitos humanos, da infância e da adolescência, na prevenção da exploração e do tráfico de seres humanos. Em seu discurso, Francisco falou ainda da importância do diálogo ecumênico, da formação dos catequistas, dos animadores leigos e do clero contra “um dos maiores perigos da Igreja: o clericalismo”. E o Papa concluiu com mais um encorajamento:

“Que um renovado ardor missionário os impulsione a se dedicar ao serviço do Reino de Deus através da educação dos jovens, para que cresçam firmes na fé, livres e responsáveis, corajosos no testemunho e generosos no serviço.”

A Congregação

A ordem religiosa é inspirada na vida de São Jerônimo Emiliani e mantém a tradição na composição de seus membros. Todos são irmãos, consagrados pelos votos de pobreza, castidade e obediência. Os irmãos com vocação para o sacerdócio são ordenados para o ministério. Assim, a família dos religiosos somascos é composta por irmãos e irmãos padres. 

A Congregação está presente no Brasil e nos cinco continentes. A casa mãe está localizada em Somasca, pequeno vilarejo do norte da Itália. A última comunidade somasca a ser aberta foi na República Dominicana, próximo ao Haiti.

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Papa: a família continua sendo uma boa nova para o mundo

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Cidade do Vaticano (RV) - Foi divulgada, nesta quinta-feira (30/03), a carta do Papa Francisco para o 9º Encontro Mundial das Famílias que se realizará em Dublin, na Irlanda, de 21 a 26 de agosto de 2018, sobre o tema “O Evangelho da Família: alegria para o mundo”.  

O texto foi apresentado, esta manhã, na Sala de Imprensa da Santa Sé pelo Prefeito do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, Cardeal Kevin Joseph Farrell, e pelo Arcebispo de Dublin, Dom Diarmuid Martin. 

No final do 8º Encontro Mundial das Famílias realizado, na Filadélfia (EUA), em setembro de 2015, o Papa anunciou que o congresso sucessivo com as famílias católicas do mundo se realizaria em Dublin. 

Na carta, Francisco oferece algumas indicações precisas. “Desejo que as famílias tenham a oportunidade de aprofundar a sua reflexão e partilha sobre os conteúdos da Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris laetitia”. 

O Pontífice convida a se perguntar: O Evangelho continua sendo alegria para o mundo? A família continua sendo uma boa nova para o mundo de hoje? “Tenho certeza que sim”, responde o Papa, e “este sim está firmemente estabelecido no desígnio de Deus”. 

Segundo Francisco, “o amor de Deus é o seu sim a toda a Criação e ao ser humano, centro da Criação. É o sim de Deus pela união entre o homem e a mulher, abertura e serviço à vida em todas as suas fases. É o sim e o compromisso de Deus pela humanidade ferida, maltratada e dominada pela falta de amor. A família é o sim de Deus-Amor. Somente a partir do amor, a família pode manifestar, difundir e regenerar o amor de Deus no mundo. Sem o amor não é possível viver como filhos de Deus, como cônjuges, pais e irmãos”. 

O Papa sugere às famílias de se perguntarem várias vezes se estão vivendo a partir do amor, para o amor e no amor. “Isso significa concretamente: doar-se, perdoar-se, não perder a paciência, antecipar o outro e respeitar-se. Como seria melhor a vida familiar se a cada dia fossem vividas três palavras simples: permissão, obrigado e desculpa. Todos os dias fazemos experiência de fragilidade e fraqueza. Por isso, todos nós, famílias e pastores, precisamos de uma humildade renovada que plasme o desejo de nos formar, nos educar e ser educados, de ajudar e ser ajudados, de acompanhar, discernir e integrar todos os homens de boa vontade”. 

“Sonho uma Igreja em saída, não auto-referencial, uma Igreja que não passe distante das feridas do ser humano. Uma Igreja misericordiosa que anuncie o coração da revelação do Deus-Amor que é Misericórdia. Esta misericórdia nos faz novos no amor. Sabemos quanto as famílias cristãs são lugares de misericórdia e testemunhas de misericórdia. Depois do Jubileu Extraordinário serão ainda mais, e o encontro de Dublin lhes oferecerá sinais concretos.”

O Papa convida toda a Igreja a recordar essas suas indicações na preparação do próximo Encontro Mundial das Famílias, a promover os ensinamentos da Amoris laetitia a fim de que as famílias estejam sempre a caminho, naquela peregrinação interior que é manifestação de vida autêntica.

Francisco agradece a Arquidiocese de Dublin e toda a nação irlandesa pelo acolhimento generoso e pelo compromisso de hospedar um evento dessa grandeza. “Que a Santa Família de Nazaré guie, acompanhe e abençoe o seu serviço e todas as famílias comprometidas na preparação desse grande Encontro Mundial, em Dublin”. 

(MJ)

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Vaticano demonstra preocupação com políticas de Trump

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Cidade do Vaticano (RV) – As posições de Donald Trump em matéria ambiental, contra os imigrantes e em relação aos países em desenvolvimento “preocupam” o Vaticano, afirmou aos jornalistas o Cardeal Peter Turkson, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. O encontro foi promovido em vista da divulgação da conferência da próxima semana pelos 50 anos da Encíclica de Paulo VI, a “Populorum progressio”. 

“Por sorte”, disse o prelado, “inclusive nos Estados Unidos há vozes de divergência, vozes contrárias, em desacordo explícito contra as posições de Trump”. Dessa forma se espera, segundo o cardeal, que através da sociedade e dos meios políticos, “pouco a pouco o próprio Trump comece a repensar algumas das suas decisões”. O presidente dos EUA, de fato, “está realizando as suas promessas feitas durante a campanha eleitoral e espero que perceba a dissonância que existe entre a realidade das coisas e a campanha”.

E o Card. Turkson prosseguiu: “estamos cheios de esperança que as coisas mudarão”, pois “vários membros do episcopado estadunidense já comentaram sobre as posições do presidente e poderiam ter alguma influência sobre ele”.

Em matéria ambiental, observou o prelado, “uma outra potência mundial está repensando as suas posições, como nos esforços para controlar as temperaturas”. É o caso da China, um país “com sempre mais poluição”, que “prometeu destinar sete milhões de dólares” nesse âmbito.

Em se tratando de imigração, o Card. Turkson enfrentou o tema com muita prudência, sublinhando que, além do direito de emigrar, há aquele para não imigrar que deve ser apoiado pelas forças internacionais. E o prelado fez uma analogia: “a imigração é como a água que escorre da torneira, não se deve somente secá-la, mas fechar a torneira”. A imigração, explicou o prelado, é um fenômeno a longo prazo, por isso é necessário “programar de maneira mais sistemática e fechar a torneira”, promovendo projetos nos países de proveniência dos migrantes “para prevenir a necessidade das pessoas de emigrar”.

Outra prioridade para Turkson é “permitir o acesso aos mercados por parte dos países em desenvolvimento”. O cardeal enfatizou “a preocupação que a chegada de tantas populações aconteça em países onde há uma queda demográfica: onde há mais hóspedes que filhos, há sempre tensão. Dar asilo é pertinente quando há segurança na demografia local, mas quando há uma queda nos nascimentos, a chegada dessas pessoas preocupa as populações locais. O nascimento dos  nacionalismos deriva realmente daqui, da preocupação, da parte de um país, de ser engolido com a chegada em massa de novas populações”. (AGI/SIR/AC)

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Dom Tomasi: "Querer bem ao próximo, alicerce da sociedade"

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Cidade do Vaticano (RV) – Com a participação de 4 cardeais e do Papa Francisco, o Dicastério Vaticano para o Desenvolvimento Humano Integral promove nos próximos dias 3 e 4 de abril o Congresso internacional “Perspectivas para o serviço do desenvolvimento humano integral, há 50 anos da Populorum progressio”. O evento foi apresentado aos jornalistas na manhã de quinta-feira (30/03) pelo Cardeal Peter Turkson, e por Dom Silvano Maria Tomasi, respectivamente Prefeito e Secretário do novo Dicastério.

Publicada em 26 de março de 1967, a encíclica de Paulo VI denuncia o agravamento do desequilíbrio entre países ricos e pobres, critica o neocolonialismo e afirma o direito de todos os povos ao bem-estar. Dedicado à cooperação entre os povos e ao problema dos países em desenvolvimento, o texto propõe a criação um grande Fundo mundial, sustentado por uma parte da verba das despesas militares, para vir em auxílio dos mais deserdados.

O mundo vivia o clima de guerra fria, mas Paulo VI, ao invés de dividi-lo entre Leste e Oeste, denunciava que a verdadeira ‘cortina de ferro’ era a que separava o Norte do Sul: os ‘povos da opulência’ dos ‘povos da fome’. Hoje, cinquenta anos depois, o ‘progresso dos povos’ permanece um sonho, mas a Igreja não desiste e o Papa Francisco, com o seu magistério, é um garante do desenvolvimento humano integral propagado por Paulo VI e relançado como tema protagonista da Encíclica Laudato si.

Para o arcebispo Silvano Maria Tomasi, existe grande continuidade entre o ensinamento social de Papa Paulo VI e do Concílio com o que está dizendo o Papa Francisco.

“O ponto fundamental é que a dignidade de cada pessoa deve ser respeitada e para respeitar esta dignidade, as pessoas devem ter acesso ao trabalho, devem ser integradas na sociedade e participar com pleno direito, e não excluídas. Não pode haver muros. Devemos criar relações construtivas e criativas, que ajudem as pessoas a se conhecer e a se ajudarem a crescer, criando um mundo mais vivível para todos. Assim, a exclusão feita por partidos xenófobos, o populismo, é utilizado para atacar de maneira negativa grupos, comunidades, imigrantes, refugiados, requerentes de asilo. São atitudes que excluem inteiros povos da participação social e política; não podem ser aceitas porque basicamente são contrárias ao grande princípio da vida cristã, que é querer bem ao próximo. É um princípio muito simples, mas é tão fundamental que sem ele, desaba toda a estrutura da sociedade”.

Além do Cardeal Turkson e do arcebispo Tomasi, serão relatores do Congresso, na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, os cardeais Muller (Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé), Parolin (Secretário de Estado) e Tagle (Presidente da Caritas Internacional).

(CM)

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"O Papa da paz no Egito" é o lema da próxima viagem de Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) – “O Papa da paz no Egito” é o lema da viagem que o Pontífice realizará ao Egito nos dias 28 e 29 de abril, visitando a cidade do Cairo.

A informação – divulgada pelo L’Osservatore Romano – é do Presidente do Comitê organizador local, o Bispo de Luxor Dom Emmanuel Ayad Bushay. O anúncio da viagem havia sido oficializado no sábado, 18 de março.

O Pontífice fora convidado pelo Presidente da República, Abad al-Fattah al-Sisi, pelos bispos da Igreja Católica, por Sua Santidade Papa Tawadros II e pelo Grão-Imame da Mesquita de Al Azhar, Xeque Ahmed Mohamed el-Tayyib.

O anúncio da viagem foi motivo de grande alegria no país norte-africano, sobretudo para a comunidade copta católica.

A Universidade de Al-Azhar está trabalhando no sentido de que o Papa Francisco e o Xeique de al-Azhar Ahmed al-Tayyeb encerrem os trabalhos da Conferência Mundial sobre a Paz que se realizará no Cairo nos dias 27 e 28 de abril. (JE)

 

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Óbolo de São Pedro se abre ao Twitter e Instagram

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Cidade do Vaticano (RV) - A Secretaria de Estado comunicou, nesta quinta-feira (30/03), que o Óbolo de São Pedro se abre agora ao Twitter e Instagram.

O objetivo dessa abertura é o de dialogar com aqueles que desejam ajudar os pobres e divulgar as obras caritativas realizadas através da solidariedade dos fiéis de todo o mundo, como religiosos, leigos, empresas, entidades ou fundações, e estruturas que auxiliam o Papa no exercício de sua missão. 

Depois de lançar, em novembro passado, o novo site para a caridade do Papa, o Óbolo de São Pedro chega agora às redes sociais. Desde 1° de março, estão operativos o Twitter e Instagram do Óbolo, nascidos com o objetivo de criar com os católicos do mundo uma comunicação direta, autêntica, transparente e participativa com quem deseja ajudar os pobres. No Twitter, o Óbolo de São Pedro está presente em três línguas: italiano, inglês e espanhol. No Instagram é único. 

Nas duas plataformas são cotidianamente partilhadas as mensagens do Papa publicadas no site oficial do Óbolo, junto com imagens, pensamentos e aprofundamentos das obras caritativas feitas pela Santa Sé, através desta iniciativa histórica de caridade cristã. 

Um dos tuítes publicados para inaugurar a abertura diz: “A misericórdia é mover-se juntos, é ir ao encontro dos necessitados e suas necessidades”. Com esse espírito, o Óbolo de São Pedro se comprometeu em sustentar pequenos e grandes projetos em todo o mundo, como a construção de um hospital pediátrico, em Bangui, na República Centro-Africana, a coleta do Papa para aliviar o sofrimento do povo ucraniano e a ajuda em prol da primeira universidade católica em terras jordanianas. 

Criados por vontade da Santa Sé e como fruto da colaboração estreita entre a Secretaria de Estado, a Secretaria para a Comunicação e o Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Twitter e Instagram do Óbolo de São Pedro (Twitter “Obolo di San Pietro: @obolus_it”; “Obolo de San Pedro: @obolus_es”; “Peter's Pence: @obolus_en” e Instagram “Obolus: obolus_va”) estão prontos para receber seguidores e católicos de todo o mundo, inspirados pela estrada comum de misericórdia (#movingMercy).

O Óbolo de São Pedro é uma coleta que se realiza tradicionalmente em todo o mundo católico, na Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e representa a ajuda econômica que os fiéis oferecem ao Santo Padre para as necessidades da Igreja universal e para as obras de caridade a favor dos necessitados.

(MJ)

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Papa presidirá Vigília de Oração da 32ª JMJ

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco participará no próximo dia 8 de abril, na Basílica Santa Maria Maior, da Vigília de Oração promovida pelo Serviço da Pastoral Juvenil da Diocese de Roma. A Rádio Vaticano vai transmitir o encontro, com comentários em português.

Este evento realiza-se  na véspera do Domingo de Ramos, quando em todas as dioceses do mundo é celebrada a Jornada Mundial da Juventude, que chega em 2017 à sua 32ª edição. A primeira foi realizada em março de 1985, por desejo de São João Paulo II.

Preparação ao Sínodo dos Bispos 2018

“Em Roma, este ano, a Jornada – precisa um comunicado do Serviço Diocesano – terá uma característica especial: será dado, de fato, o envio oficial ao caminho de preparação de toda a Igreja à celebração do próximo Sínodo dos Bispos de 2018, que terá como tema precisamente os jovens, o discernimento e o acompanhamento vocacional”.

“É desejo da Igreja – continua a nota – fazer dos jovens protagonistas deste caminho e fazê-los entrar com a sua presença e a sua oração no caminho sinodal. Nos primeiros dias de Ramos estarão em Roma 350 jovens, representantes de todas as Conferências Episcopais do Mundo. Eles darão vida a um Fórum internacional que será o ponto de largada para o Sínodo de outubro do próximo ano”.

Assim, no contexto do Fórum, se realizará no sábado, 8 de abril, das 17  às 19h30min, uma celebração mariana presidida pelo Papa Francisco, para a qual são convidados todos os jovens do Lácio, “incluídos, obviamente, os romanos”.

“Será uma bonita experiência de comunhão, de oração que ajudará a nossa Igreja de Roma a entrar no caminho sinodal. Todos os jovens, os grupos e as agremiações de leigos são convidados a unirem-se a este momento de oração onde estará presente o Santo Padre. A Vigília terá lugar na Basílica de Santa Maria Maior”. (JE/AGI)

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Enviado a Medjugorje: piedade popular do lugar chama atenção do Papa

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Medjugorje (RV) – “Nos encontramos em um local onde se reúne uma multidão de peregrinos. Peçamos todos juntos a intercessão da Mãe de Deus, para que abra os nossos corações e também as nossas mentes à graça divina, ao ensinamento da Igreja e à Palavra de Deus. O Espírito Santo é a nossa vida e ele é também a alma da Igreja. Busquemos a verdade de Deus sobre nós mesmos e também a verdade de Deus sobre o homem”.

Com estas palavras o enviado especial da Santa Sé, Dom Henryk Hoser, dirigiu-se a um grupo de fiéis reunidos na Igreja de São Tiago, em Medjugorje. O prelado polonês chegou na tarde de quarta-feira, acompanhado pelo Padre Miljenko Steko, Provincial da Província Franciscana de Herzegóvina, depois de ter cumprido etapas em Sarajevo e Mostar.

Segundo o site Medjugorje.hr,  Dom Hoser foi acolhido pelo Padre Marinko Sakota, pároco em Medjugorje, por frades franciscanos e irmãs franciscanas que ali desenvolvem seu ministério, além de paroquianos e peregrinos. Ao chegar, crianças lhe ofereceram flores.

“Este lugar de oração – afirmou o enviado Papal – é agora conhecido no mundo inteiro. O Santo Padre está muito interessado no desenvolvimento da piedade popular que existe neste local. Isto também faz parte da minha missão: avaliar a pastoral deste lugar e propor diretivas que deverão ser adotadas no futuro. Venho de um país que tem muita devoção pela Mãe de Deus. Maria é a Rainha da Polônia. Faço votos que todos vocês façam de Maria a rainha da vossas vidas. De momento, estas palavras são suficientes”. (JE/SIR)

 

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Obra de 13 estudiosos homenageia 90 anos de Bento XVI

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Cidade do Vaticano (RV) – Por ocasião do 90º aniversário do Papa emérito Bento XVI, em 16 de abril próximo, a Fundação Joseph Ratzinger-Bento XVI promove o lançamento do livro “Cooperatores Veritatis. Escritos em honra ao Papa emérito Bento XVI pelo seu 90º aniversário”.

O evento terá lugar no dia 6 de abril, no Instituto Patrístico Augustinianum, de Roma, a partir das 17h30min. Após as saudações do Reitor do Augustinianum, Padre Giuseppe Caruso, e do Diretor da Livraria Editora Vaticana (LEV), Padre Giuseppe Costa, o Presidente da Fundação Ratzinger, Padre Federico Lombardi, apresentará a obra por ele organizada, juntamente com Pier Luca Azzaro.

O livro reúne a contribuição de 13 estudiosos, que desde 2011 até hoje foram agraciados com o Prêmio Ratzinger.

O Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e membro da Fundação, Cardeal Kurt Koch, proferirá uma palestra que terá por título “Uma sinfonia de amor e verdade na liberdade. Joseph Ratzinger/Bento XVI, testemunha agradecida da fé pascal”.

O volume celebrativo – uma verdadeira “Festschrift” ("comemoração"), segundo a terminologia acadêmica alemã – “constitui um caminho original para entrar em contato com um grupo internacional de reconhecidos estudiosos, que trataram sobre o pensamento de Joseph Ratzinger”, escreve Padre Lombardi na introdução.

Os autores dos ensaios, provenientes de 11 diferentes países, são o jesuíta brasileiro Mario De Franca Miranda, o Monsenhor ambrosiano Inos Biffi, o filósofo francês Rémi Brague, o biblista anglicano Richard Burridge, o teólogo polonês Mons. Waldemar Chrostowski, o jesuíta estadunidense Brian E. Daley, o teólogo espanhol Padre Olegario Gonzalez de Cardedal, o Abade cisterciense de Heiligenkreuz na Áustria Maximiliam Heim, o estudioso libanês Nabil el-Khoury, o teólogo greco-ortodoxo Ioannis Kourempeles, a teóloga francesa Anne-Marie Pelletier, o teólogo alemão Christian Schaller e o curador da Opera omnia de Joseph Ratzinger-Bento XVI, o italiano Manlio Simonetti, conhecido expert em Patrística.

(JE/ANSA)

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Igreja no Brasil



Dom Orlando: “Que vocês sejam os microfones de Deus”

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Aparecida (RV) - Emissoras Católicas de Rádio participaram do I Congresso de Rádio Católica do Brasil, promovido pela Rede Católica de Rádio (RCR), em Aparecida (SP), nos dias 28 e 29 de março. A temática do evento abordou o processo de migração das emissoras que utilizam a frequência AM para a faixa FM. Além disso, trouxe painéis sobre a audiência no rádio, linguagens e soluções para a crise.

A solenidade de abertura do evento contou com as presenças do Arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes; do Bispo auxiliar de São Paulo, Dom Devair Araújo da Fonseca; representantes da Signis Brasil e da RCR.

Nas palavras de abertura, o Arcebispo de Diamantina, Dom Darci Nicioli mandou uma mensagem aos congressistas por meio de um vídeo ressaltando a relevância do rádio, o amor à comunicação, à evangelização, e falando principalmente de estar a serviço da comunicação numa cultura do encontro: “Precisamos olhar para o futuro com amor e esperança. Radiodifusores, reflitam sobre a urgentíssima necessidade: é preciso caminhar com a Igreja”, afirmou.

Dom Orlando Brandes também se manifestou sobre a abertura do Congresso: “Aprendi que primeiro vem a comunicação interpessoal e depois os meios de comunicação. Que nós conversemos bastante! Que a comunicação autenticamente católica ajude a recompor tudo aquilo que está quebrado, que vocês sejam os microfones de Deus comunicador, do evangelho e do Reino”, falou.

Palestras

No primeiro dia de palestras, o evento contou com vários temas de relevância para o atual momento do rádio.  Foram apresentados dados estatísticos que apontam novos caminhos às emissoras e que podem ser úteis para mudanças significativas para ouvintes, radiodifusores e para os setores comerciais.

Para o painel que tratou de soluções para o momento de crise vivido no país de uma forma geral, a professora Glaucya Tavares enfatizou a importância de se manter em movimento, de acompanhar as transformações da sociedade e da comunicação, bem como aproveitar as oportunidades que a tecnologia e as tendências oferecem: “Os jovens assistem youtubers como referências até para suas próprias dúvidas, eles também não conseguem se manter assistindo um vídeo por muito tempo. Um minuto e meio. Nem mesmo nós gostamos de programas longos. Isso é um desafio: manter o pico de atenção, falar da necessidade do outro, do que interessa. Nesse momento de crise, há muitos temas dos quais a Igreja pode tratar para trazer uma solução para seus ouvintes.  Assim, cria-se um vínculo com o público e um pico de atenção. Precisamos usar novos formatos para levar a doutrina”, declarou. 

Ela ainda ressaltou que é preciso fazer investimentos assertivos e verificar se a audiência está correspondendo aos programas: “Se não estamos sendo ouvidos, não estamos fazendo rádio. É a era da resolução. O que estamos resolvendo para nossos ouvintes? Também temos que falar para novos públicos porque quem quer falar para os mesmos acaba falando para ninguém. Porque os mesmos mudam”, disse. Glaucya concluiu afirmando que é preciso também dar espaço para prioridades, entender a própria identidade (o que é e para quem), além de investir em uma administração colaborativa.

O presidente da Rádio Renascença de Portugal, padre Américo Aguia falou sobre novas linguagens. Ele sublinhou que não se deve ter medo das novas linguagens, mas sim observá-las, estudá-las e agir com base nisso. Na sequência, a presidente da RCR, Angela Morais, falou sobre como trabalhar em rede. Ela destacou que o essencial “é o compartilhamento de conteúdo, a reunião de forças. São oito bases geradoras na RCR, mas hoje todas as rádios são geradoras de conteúdo. O importante é termos uma sintonia juntos enquanto instituição”, finalizou.

Migração e avanços tecnológicos

O último dia do Congresso, 29, contou com a celebração eucarística presidida por Dom Darci e concelebrada por Dom Devair. Logo após, abrindo as exposições, na parte da manhã, foram tratadas as intensas mudanças do meio digital e a urgência das rádios em estarem presentes nos dispositivos.  A questão da migração de AM para FM também ganhou destaque. De acordo com a advogada, Tathiana Noleto, é menos oneroso fazer a alteração para FM do que promover a digitalização. Ela também elucidou todo o histórico e processos da migração, como passos da adaptação, prazos de editais, entre outras particularidades. (SP-CNBB)

 

 

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Bispo do RJ fala sobre ideologia de gênero e aborto no Brasil

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Rio de Janeiro (RV) - “A Igreja Católica, nos tempos atuais da história da humanidade, deve assumir cada vez mais a atitude de sentinela do bem e ficar mais atenta aos perigos que ameaçam nosso país.” Este foi o apelo feito pelo Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Dias Duarte, em um artigo intitulado “Custos, quid de nocte”, publicado no site da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
 
O bispo inicia o artigo definindo: “O sentinela é um vigilante atento, que percebe os movimentos mais perigosos e avisa imediatamente àquelas pessoas que devem intervir na defesa das demais, especialmente as pessoas mais frágeis”.

O artigo convoca os católicos a erguerem a voz contra a ideologia de gênero e o aborto no Brasil. “A vigilância é uma das mais expressivas provas da caridade cristã e, portanto, não prevenir, proteger ou esclarecer as pessoas dessas estratégias perversas, passa a ser uma das mais graves omissões presentes no seio da Igreja católica nesses últimos tempos.”
 
De acordo com o bispo, atualmente, existe no Brasil uma estratégia bem pensada por alguns e bem regida por outros, para que iniciativas culturais, legislativas, judiciárias, em favor da descriminalização do aborto e da manipulação ideológica das mentes infantis e jovens, tenham um raio de ação mais amplo na nossa sociedade. Ele cita os meios de comunicação, especialmente a televisão, e partidos políticos para mostrar como tais realidades estão sendo infiltradas na sociedade brasileira, e  cita alguns casos concretos. 

“A Rede Globo de Televisão tornou-se um depósito poluído dessa sujeira moral, pois ao estar presente nos lares do povo brasileiro, derrama nele, gota a gota, por exemplo, a Ideologia do Gênero, a qual contribuiu para a destruição da família, da integridade moral das crianças e jovens.”  
 
Esta ideologia, esclarece, “é um falso feminismo de matriz marxista, que destrói a dignidade das mulheres, tirando-lhes toda a beleza do gênio feminino, já que enquanto mulheres, esposas, mães, educadoras dos filhos, profissionais atuantes e não adversárias dos homens, elas são as verdadeiras construtoras de um mundo mais humanizado”.

Diante deste cenário, “chegou a hora de sair da frente da televisão ou até desligá-la, quando esta faz proselitismo da ideologia marxista-gramscista do gênero; chegou a hora de denunciar partidos, políticos, ministros e instituições que só se interessam pela cultura da morte e não pela construção de um futuro melhor para as crianças e doentes”.

O bispo finaliza o artigo convocando “os sentinelas do amanhã” a “sair na hora certa da passividade, para que aconteça hoje e agora um ‘tsunami’ de e-mails para o STF, para a TV Globo e para a Câmara Municipal de Vereadores carioca, protestando diante de tantas arbitrariedades contra a vida humana nascente, contra a dignidade das crianças e jovens, contra a violação da Constituição Federal, fazendo novelistas, políticos e ministros descerem dos seus pedestais, onde se sentem donos da verdade e do bem e do mal, para pisarem na realidade do povo, e enxergarem, assim, as verdadeiras necessidades humanas”.

(MD/arqrio.org)
 

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Igreja na América Latina



Paraguai: Bispos pedem legalidade e respeito pela democracia

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Assunção (RV) – “As decisões tomadas, com sérias dúvidas sobre a legalidade e legitimidade, são um sinal da absoluta falta de consideração e de respeito pela instituição democrática que com tanto esforço e dedicação conquistamos depois de décadas de ditadura”: esta é a firme declaração da Conferência Episcopal do Paraguai sobre o episódio da última, terça-feira, 28 de março, quando os parlamentares do governo estabeleceram um acordo com um grupo da oposição para apresentar e aprovar, em poucas horas, uma emenda constitucional para consentir a reeleição presidencial. Desde 1992, no Paraguai, a reeleição do Presidente é proibida pela Constituição para proteger o país de ditaduras e assim, o Presidente pode realizar um só mandato.

“É urgente refletir, com calma e de modo responsável sobre o que aconteceu, e liderar esforços para recuperar a confiança numa instituição de alto valor para a República, o Poder Legislativo, mostrando uma forte vontade de alcançar acordos no contexto da legalidade”, escrevem os Bispos.

A tensão é alta no país, informa uma nota enviada à agência Fides: Na terça-feira à noite, mil pessoas saíram às ruas com o prefeito da capital, Assunção, para manifestar contra o que definem como “golpe de Estado parlamentar”. 

Na conclusão do documento, os Bispos escrevem: “Consideramos prudente não insistir na introdução da reeleição presidencial por meio de emenda constitucional, porque isto gera inútil tensão e polarização social, que se não for bem administrada, pode degenerar em violência, com consequências imprevisíveis”. (SP)

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Igreja no Mundo



China: No "Ano da Espiritualidade", paróquia investe no diálogo inter-religioso

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Pequim (RV) – Um monge budista chinês compartilha a sua experiência de peregrino na Índia e a sua grande devoção pessoal por Santa Teresa de Calcutá e distribui aos jovens católicos chineses a medalha da Santa, abençoada no dia de sua canonização na Praça São Pedro.

O fato aconteceu – segundo a Agência Fides -  durante o encontro inter-religioso na Paróquia do Sagrado Coração da Diocese de Zheng Zhou, Província de He Nan. A iniciativa faz parte do caminho quaresmal da paróquia, marcado pelo diálogo inter-religioso no Ano paroquial da Espiritualidade.

Madre Teresa

Na noite de 25 de março, o grupo de jovens da paróquia recebeu o monge Kuan Yan e os seus discípulos para uma “troca espiritual, um encontro de coração, a consolidação da amizade, para que os jovens pudessem melhorar a si mesmos e crescer espiritualmente”, como explicou o Pároco Padre Liu Jiang Dong.

Com grande emoção, o monge descreveu a sua peregrinação na Índia e “a admiração pela Santa que dedicou tudo aos pobres”. A paróquia do Sagrado Coração é uma comunidade bastante ativa, com diversas iniciativas voltadas aos jovens (formação espiritual e profissional), catecismo, a evangelização, serviço social (consulta médica gratuita), obras de caridade para idosos, doentes e portadores de necessidades especiais.

Ano da espiritualidade

O ano de 2017 foi chamado de “Ano da Espiritualidade”, onde todos são chamados a “abrir o coração à Igreja”. O segundo domingo da Quaresma foi dedicado, em particular, justamente aos jovens.

Como sublinhou o pároco, “queremos viver concretamente uma vida comunitária harmoniosa, eliminando todos os obstáculos. Juntos queremos nos colocar a serviço da comunidade, da Igreja e da sociedade”.

(JE)

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Formação



Diocese paraibana de Patos: uma Igreja promissora e rica de vocações

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro semanal “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” continua dando voz aos nossos pastores trazendo um pouco da caminhada de suas Igrejas particulares na esteira deste que foi o maior evento religioso do Séc. XX. O Vale lembrar que Concílio abriu para a Igreja um tempo de renovação. Efetivamente, a iniciativa do Papa João XXIII é por muitos reconhecida como um sopro do Espírito Santo, uma Primavera na vida da Igreja. 

Na edição de hoje iniciamos a participação do bispo de Patos, Dom Eraldo Bispo da Silva, desde fevereiro de 2013 à frente desta Igreja particular da Paraíba, cuja província eclesiástica – junto com as dos estados de Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte – faz parte do Regional Nordeste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Antes de nos falar sobre o Concílio ecumênico Vaticano II na caminhada desta Igreja particular, na edição de hoje nosso convidado inicia sua participação traçando-nos de forma precisa um quadro relativamente detalhado desta circunscrição eclesiástica.

Fala-nos de uma diocese bastante mariana, muito religiosa, rica da piedade popular e também de vocações para a vida consagrada. Portanto, uma diocese promissora que tem uma experiência pastoral muito importante e consistente. Vamos ouvir (ouça clicando aima).

(RL)

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Atualidades



Portugal reforça controle de fronteiras durante visita do Papa

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Lisboa (RV) – Portugal irá reestabelecer o controle dos passaportes e documentos de identidade para quem ingressar no país entre 10 a 14 de maio, coincidindo com a visita pastoral do Papa Francisco por ocasião das comemorações do centenário das aparições de Fátima.

A medida - tomada esta quinta-feira, 30 de março, pelo Conselho de Ministros – foi explicada em um comunicado como uma decisão que busca garantir a segurança, “levando em consideração a dimensão e a grande afluência de pessoas esperadas” para a visita do Pontífice.

Esta será a terceira vez que Portugal retoma temporariamente este tipo de controle, depois da reunião de cúpula da OTAN de Lisboa em 2010 e a celebração da Eurocopa em 2004.

O Papa chegará no dia 12 de maio na Base Aérea de Monte Real e se deslocará em helicóptero até Fátima, distante  130 km de Lisboa.

No Santuário, o Pontífice presidirá a celebração de uma Missa e participará da oração noturna do Rosário.

No dia seguinte irá até a Basílica Nossa Senhora do Rosário, onde celebrará Missa na esplanada do Santuário.

O Papa Francisco será o quarto Pontífice a visitar Portugal, depois de Paulo VI em 1967, João Paulo II em 1982, 1991 e 2000 e Bento XVI em 2010.

Durante esta viagem também estarão em território português os Presidentes da Colômbia,  Juan Manuel Santos e do Paraguai, Horácio Cartes, assim como os Chefes de estado de São Tomé, Cabo Verde e Guiné Bissau. (JE/EFE)

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Carta de S. Vicente: conversão ecológica em 1560

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Cidade do Vaticano (RV) – Conversão ecológica. É o que também nos pede a Carta de São Vicente, escrita por São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil, em 1560. Além de propiciar uma visão ‘integradora’ da Criação com os elementos culturais e humanos e ser um convite a uma observação mais detalhada de nosso meio ambiente, o documento encoraja a uma mudança de estilo de vida. A opinião é do estudioso jesuíta Pe. Josafá Siqueira, reitor da PUC-Rio, fundador do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente e ainda professor do Departamento de Geografia tanto na Graduação quanto na Pós-Graduação.

O Santo canonizado pelo Papa Francisco há praticamente 3 anos,  deixou um legado na história do Brasil, tendo sido um precursor nos campos na poesia, arte, teatro e literatura, além de ter tido uma marcante ação missionária e ousadia apostólica. 

“Temos que mudar a nossa postura se quisermos realmente preservar o nosso bioma, o nosso planeta. Temos que mudar a nossa maneira de ser, o nosso comportamento, nossos hábitos. Aquilo que o Papa Francisco disse muito bem na Laudato si: começar isto a partir de cosias, simples, pequenas, que estão ao nosso alcance e não grandes ideias e coisas que estão muito longe de nós”.

“Dentro de casa, de nossa escola... tudo o que fizermos de gestos pequenos e significativos será muito importante. Até porque vai dentro da lógica do Evangelho. Como diz Jesus, da fidelidade às coisas pequenas. Se formos fiéis ás coisas pequenas, seremos fiéis também às maiores. Nesta mudança é que vai acontecer a chamada ‘conversão ecológica’: nas mudanças em nossas mentes, em nosso coração...”. 

(CM)

 

 

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Dom Gallagher: cristãos sempre mais discriminados na Europa

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Cidade do Vaticano (RV) – O secretário para as Relações com os Estados do Vaticano, Dom Paul Richard Gallagher, esteve na Universidade Católica de Milão nesta quinta-feira (30) para participar como relator de um convênio sobre os atuais desafios dos cristãos. O prelado abordou como tema “a Santa Sé e a defesa do direito à liberdade religiosa de Pio XI a Francisco”.
Dom Gallagher observou como ultimamente, em escala mundial e “sem exceção no continente europeu”, estamos testemunhando que o respeito à liberdade religiosa está comprometido, “com uma pior preocupação das condições dessa liberdade fundamental, que em vários casos alcançou um grau de uma perseguição aberta, em que sempre mais frequentemente os cristãos são as primeiras vítimas, se bem que, não as únicas”.
Segundo o prelado, fatores determinantes dessas situações alarmantes podem ser reconduzidas aos “Estados autoritários e não-democráticos”. A essa realidade se constata também que, “inclusive em muitos países de antiga tradição democrática, a dimensão religiosa tende a ser vista com uma certa suspeita, seja por causa das problemáticas inerentes ao contexto multicultural seja pelo afirmar-se ideológico de uma visão secularista, segundo as quais as religiões representariam uma forma de ‘subcultura’, portadoras de um passado para ser superado”, acrescentou Dom Gallagher.
O prelado revelou durante a sua explanação que, “infelizmente, também na Europa se nota um aumento inquietante de forma de intolerância e de episódios de discriminação em relação aos cristãos”. Entre os anos de 2014 e 2015, segundo o secretário, o Observatório para a Intolerância e a Discriminação contra os Cristãos na Europa recebeu cerca de 1700 notificações de casos de intolerância e de discriminação contra os cristãos no Velho Continente.
"Trata-se de um fenômeno que está despertando uma atenção maior também em âmbito internacional. Deve-se, então, ser um dever das instituições combater toda forma de discriminação de orientação religiosa e, em perspectiva positiva, promover e proteger a liberdade religiosa, do mesmo modo e com todos os instrumentos pela defesa de cada direito fundamental”, concluiu o prelado. (AC) 

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