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Sumario del 05/04/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Audiência Geral: a esperança é uma Pessoa, Jesus Cristo

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Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre encontrou, na manhã desta quarta-feira, na Praça São Pedro, mais de vinte mil peregrinos e fiéis, provenientes de diversos países do mundo, para a habitual Audiência Geral.

O Papa continuou a refletir sua série de catequeses que tem como tema a “esperança cristã”. Hoje, de modo particular, aprofundou o trecho da primeira Carta de São Pedro, que exorta “a dar razão da nossa esperança a todo aquele que a pedir”.

Com efeito, disse Francisco, o Apóstolo consegue infundir, na sua Carta, grande consolação e paz, levando a perceber que o Senhor está sempre ao nosso lado e nunca nos abandona, sobretudo nos momentos mais delicados e difíceis da nossa vida. Aqui, o Papa perguntou: “Qual o segredo desta Carta e, de modo particular, desta passagem que acabamos de ouvir”? E respondeu:

“O segredo consiste no fato de afundar as suas raízes diretamente na Páscoa, no coração do mistério que estamos para celebrar, fazendo-nos perceber a luz e alegria que brotam da morte e ressurreição de Cristo. Cristo ressuscitou verdadeiramente, está vivo e habita em cada um de nós. É por isso que São Pedro nos convida com força a adorá-lo em nossos corações”.

O Senhor começou a morar em nós, afirmou o Pontífice, a partir do nosso Batismo e, daquele momento em diante, continua a renovar a nós e a nossa vida, com o seu amor e a plenitude do seu Espírito. Eis porque o Apóstolo nos recomenda “a dar razão da nossa esperança a todo aquele que a pedir”. E acrescentou:

“A nossa esperança não é um conceito, nem um sentimento, mas é uma Pessoa, o Senhor Jesus, vivo e presente em nós e nos nossos irmãos. Portanto, dar razão da esperança não se faz em nível teórico, em palavras, mas, sobretudo, com o testemunho da vida, dentro e fora da comunidade cristã”.

E o Papa constatou: “Se Cristo está vivo e habita em nós, no nosso coração, então devemos deixar que ele se torne visível e que aja em nós. Isto quer dizer que ele deve ser sempre o nosso modelo de vida e que, por conseguinte, devemos aprender a comportar-nos como ele”.

Logo, a esperança que está em nós não pode permanecer oculta, mas deve ser externada e até tornar-se perdão a quem nos faz mal. O mal não deve ser vencido com o mal, mas com a humildade, a misericórdia e a mansidão. E Francisco citou a afirmação de São Pedro:

“É melhor sofrer praticando o bem que fazendo o mal.  Isto não quer dizer que é bom sofrer, mas, quando sofremos pelo bem, estamos em comunhão com o Senhor, que padeceu e sofreu na cruz pela nossa salvação. Assim, nos tornamos semeadores de vida e esperança na ressurreição, e instrumentos de consolação e paz, fazendo brilhar no mundo a luz da Páscoa”. 

O Santo Padre concluiu a sua catequese dizendo que “agora podemos entender porque o apóstolo Pedro nos chama bem-aventurados, quando sofremos pela justiça”. Não se trata de uma questão moral ou ascética, mas de ser sinais vivos e luminosos da esperança entre os últimos e marginalizados.

Ao término da sua catequese semanal, Francisco passou a cumprimentar os diversos grupos de peregrinos presentes, em diversas línguas. Eis a saudação que fez aos fiéis de língua portuguesa:

“Dou as boas-vindas a todos os peregrinos de língua portuguesa, em particular aos fiéis de Estrela e aos estudantes de Perafita. Queridos amigos, a fé na Ressurreição nos leva a olhar o futuro, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte que celebramos na Páscoa. Deus vos abençoe!”

Falando em italiano, o Papa fez uma saudação especial aos familiares dos militares que tombaram em Missões internacionais de Paz; saudou os participantes no Encontro promovido pelo Pontifício Conselho da Cultura, aos quais encorajou a refletir sobre o futuro da humanidade à luz das ciências médicas e dos perenes valores morais.

O Pontífice convidou os fiéis a participar da Via Sacra, na Sexta-feira Santa, no Coliseu de Roma, pelas mulheres crucificadas no mundo.

Por fim, recordando que hoje se celebra a memória litúrgica de São Vicente Ferres, pregador Dominicano, o Santo Padre convidou os jovens a aprender, na sua escola, a falar com Deus e de Deus, evitando falar de modo inútil e prejudicial.

Dito isso, o Papa concedeu a todos a sua Bênção Apostólica. (MT)

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Apelos do Papa pelo atentado em São Petersburgo e pela matança na Síria

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Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre encontrou, na manhã desta quarta-feira, na Praça São Pedro, milhares de peregrinos e fiéis, provenientes de diversos países do mundo, para a habitual Audiência Geral.

Ao término da sua catequese semanal, o Papa fez dois apelos. O primeiro pelos atentados terroristas em São Petersburgo, na Rússia:

“O meu pensamento vai, neste momento, ao grave atentado, nos dias passados, no metrô de São Petersburgo, que provocou vítimas e tristeza entre o povo. Enquanto confio à misericórdia de Deus os que faleceram tragicamente, manifesto a minha proximidade aos seus familiares e a todos os que sofrem por causa deste dramático acontecimento”.

O segundo apelo do Papa foi pela Síria:

“Assistimos aterrorizados aos últimos acontecimentos na Síria. Exprimo a minha firme deploração pela inaceitável matança, ocorrida ontem na província de Idlib, onde foram assassinadas dezenas de pessoas inermes, entre as quais tantas crianças. Rezo pelas vítimas e pelos familiares e apelo à consciência dos responsáveis políticos, em nível local e internacional, para que cesse esta tragédia e seja dado alívio àquela população, há tanto tempo extenuada pela guerra. Encorajo também os esforços de quem, apesar da insegurança e do desconforto, trabalha para levar ajuda aos habitantes daquela região”. (MT)

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Jesus Misericordioso e Fátima, duas grandes mensagems de JP II ao mundo, diz Papa

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Cidade do Vaticano (RV) - Ao saudar os peregrinos poloneses presentes na Praça São Pedro, o Papa Francisco recordou São João Paulo II, cujos 12 anos de falecimento foram recordados no domingo, 2 de abril, e duas grandes mensagens que deixou ao mundo: 

"Nos primeiros dias de abril, recordamos o seu retorno à casa do Pai. Ele foi um grande testemunho de Cristo, zeloso defensor da herança da fé. Dirigiu ao mundo duas grandes mensagens: a de Jesus Misericordioso e de Fátima. A primeira foi recordada durante o Jubileu da Misericórdia; a segunda, referente ao triunfo do Coração Imaculado de Maria sobre o mal, nos recorda o centenário das aparições de Fátima. Recebamos tais mensagens para que permeiem os nossos corações e abramos as portas a Cristo".

O então Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, foi criado Cardeal por São João Paulo II em 21 de fevereiro de 2001. Alguns anos mais tarde, precisamente em 27 de abril de 2014, foi a vez do Papa Francisco declarar Santo Karol Wojtyla. (JE)

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Papa a imames: "A importância de ouvir e buscar um caminho juntos"

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Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã de quarta-feira (05/04), o Papa recebeu na antessala Paulo VI um grupo de imames (líderes muçulmanos) ingleses, acompanhados pelo arcebispo de Westminster, Vincent Nichols.  

O encontro, a portas fechadas, se deu a pedido do Cardeal, após o ataque de matriz terrorista de 22 de março em Westminster Bridge, em Londres. O atentado deixou 4 mortos, além do autor. 

Aos imames, o Papa dirigiu algumas palavras de encorajamento:

O trabalho mais importante a fazer hoje, entre nós, na humanidade, é o trabalho ‘de ouvido’, de nos ouvirmos. Escutar, sem pressa de dar respostas. Acolher a palavra do irmão, da irmã, pensar, e depois dizer a minha. A capacidade de ouvir é muito importante. É interessante: quando as pessoas têm a capacidade de escutar, falam com um tom de voz baixo, tranquilo... Ao contrário, quando não a têm, falam alto e até gritam. Entre irmãos, todos devemos nos falar, escutar-nos e falar devagar, com tranquilidade buscar juntos um caminho. Quando se escuta e se fala, já se está no caminho”.

“Agradeço por este caminho que estão fazendo e peço a Deus todo-poderoso e misericordioso que os abençoe. Peço a vocês que rezem por mim. Thank you very much".

(CM)

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Papa: caminho da paz é única verdadeira resposta à violência

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Cidade do Vaticano (RV) - “Percorrer o caminho da paz não é sempre fácil, mas é a única verdadeira resposta à violência.” É o que escreve o Papa Francisco numa carta ao arcebispo de Chicago, Cardeal Joseph Cupich – reporta o jornal vaticano “L’Osservatore Romano”.

A missiva do Pontífice foi enviada por ocasião da apresentação na arquidiocese norte-americana – uma das metrópoles estadunidenses mais fortemente marcadas pela criminalidade – de uma campanha sobre a não-violência, que terá seu ponto alto na Sexta-feira Santa com uma marcha pela paz.

Significativamente, a iniciativa foi lançada esta terça-feira , 4 de abril, no 40º aniversário do assassinato de Martin Luther King. O Santo Padre refere-se justamente ao pastor protestante apóstolo da não-violência e dos direitos humanos.

Luther King – com o amor, rejeitar a vingança, a agressão e a represália

De fato, Francisco cita as palavras de Luther King, segundo o qual a humanidade é chamada a “desenvolver para todos os conflitos humanos um método que rejeite a vingança, a agressão e a represália. O fundamento de tal método é o amor”.

Para o Papa trata-se de “palavras proféticas”, às quais exorta todos, em particular os jovens, a responder conscientes de “que uma cultura da não-violência não é um sonho irrealizável, mas um caminho que produziu resultados importantes. A prática coerente da não-violência rompeu barreiras, enfaixou feridas, curou nações, e pode curar Chicago”.

Mostrar a força do amor às futuras gerações

Daí, a oração – assegura o Santo Padre ao Cardeal Cupich –, “para que os habitantes de sua bela cidade jamais percam a esperança, a fim de que trabalhem juntos para tornar-se construtores de paz, mostrando às futuras gerações a verdadeira força do amor”.

O pensamento do Papa dirige-se, obviamente, também às vítimas da criminalidade: “Sei que muitas famílias perderam seus entes queridos por causa da violência. Faço-me próximo delas, participo de sua dor e rezo a fim de que possam experimentar a cura e a reconciliação por meio da graça de Deus”.

Infelizmente, acrescenta, “pessoas de diferentes origens étnicas, econômicas e sociais sofrem discriminações, indiferença, injustiça e violência”.

Alimentar e ensinar abertura do coração e da mente

Todavia, “devemos rejeitar esta exclusão e este isolamento e não pensar num grupo como se fossem ‘outros’, mas como nossos irmãos e irmãs. Esta abertura do coração e da mente deve ser ensinada e alimentada nas casas e nas escolas”.

Francisco assegura também sua participação espiritual na marcha da paz: “Ao tempo em que percorrerei a Via-Sacra em Roma neste mesmo dia, o acompanharei na oração, bem como todos aqueles que caminharão consigo e que sofreram violência”. (L’Osservatore Romano / RL)

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Com bênção do Papa, Atlético Madrid despede-se do Calderón com partida beneficente

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Madrid (RV) – O Atlético de Madrid apresentou esta quarta-feira o amistoso que marcará a sua despedida do Estádio Vicente Calderón e o acordo estabelecido com Schollas Ocurrentes para o amistoso “Final de Lenda, Compromissos pela Paz”.

O Presidente da schollas, José María del Corral antecipou na ocasião que o Papa Francisco apadrinhará a partida. “Na sexta-feira que vem – garantiu ele - o Papa abençoará esta partida. Obrigado ao futebol, porque este esporte e a educação devem caminhar juntos”.

O amistoso reunirá, de um lado, jogadores da atual equipe e de jogadores do Atlético que já atuaram no Calderón, e de outro, um combinado de jogadores mundiais. A partida no dia 28 de maio terá um carácter solidário em benefício da Schollas.

Na cerimônia de apresentação estavam presentes jogadores como Koke, Gabi, Juanfran e ex-jogadores do Atlético como Adelardo, Miguel Ángel Ruiz, Abel, Solozábal, Clemente, Luiz Pereira, Caminero, Manolo Vizcaíno, Aguilera, Antonio López, Perea. Os atletas recordaram as emoções vividas no estádio.

Imagens de partidas históricas disputadas no estádio, assim como imagens do Papa Francisco falando dos valores do exporte em geral e do futebol em partilhar foram transmitidas em telões durante o evento. 

O Atlético de Madri, até junho deste ano, deverá completar sua transferência para seu novo estádio La Peineta, comprado por 30,4 milhões de euros (cerca de R$100 milhões). (JE)

 

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Santa Sé: redes eficientes para contrastar tráfico e exploração de menores

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Viena (RV) - Ameaças para as crianças nas áreas de crise, sistemas efetivos de proteção dos menores e linhas-mestras para o desenvolvimento de políticas eficazes. 

Esses foram os pontos que nortearam o discurso do observador permanente da Santa Sé junto à Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), Mons. Janusz Urbańczyk, na 17ª Conferência promovida e organizada pela OSCE em Viena, na Áustria, esta segunda e terça-feira (3 e 4 de abril) no âmbito da Aliança contra o tráfico de pessoas.

Mons. Urbańczyk recordou, em particular, as múltiplas formas de escravidão das quais as crianças são vítimas. É profundamente chocante que a redução de seres humanos, e em particular de menores, à condição de escravidão tenha se tornado para os traficantes um negócio altamente rentável em várias regiões do mundo.

Trágica realidade de seres humanos reduzidos à escravidão

Ademais, o prelado ressaltou a prioridade de respeitar plenamente o direito de cada criança a viver no seio de sua família. Mas assistimos a trágica realidade de garotas e garotos vítimas de abusos, reduzidos à escravidão, recrutados como soldados em conflitos, envolvidos no tráfico de droga.

Em particular, observou o prelado eslovaco, deve ser enfrentada a questão das crianças migrantes e do desequilíbrio que caracteriza a oferta formativa de base a nível mundial.

Embora todos estejamos comprometidos a proteger a dignidade humana, o lucro permanece sendo a força motriz mais poderosa por traz da exploração e do abuso contra as crianças, afirmou Mons. Urbańczyk.

Redes eficientes para contrastar tráfico e exploração

Recordando que entre os migrantes encontram-se muitas crianças desacompanhadas, o representante vaticano indicou três urgências: dar assistência para garantir que todas as crianças sejam registradas em seus países de origem; fixar acordos internacionais para tutelar os direitos dos menores; criar redes eficientes para enfrentar o tráfico e a exploração.

O representante da Santa Sé recordou, em particular, a iniciativa de “Talitha Kum”, a rede internacional da vida consagrada contra o tráfico de pessoas que promove em mais de 70 países iniciativas contra a vergonhosa chaga do tráfico de seres humanos.

Cooperação entre política, forças de polícia e agências de investigação

Referindo-se às linhas-mestras para enfrentar o deplorável fenômeno do tráfico de pessoas, Mons. Urbańczyk afirmou que é crucial a cooperação eficaz entre política, forças de polícia, agências de investigação nacionais e organizações não governamentais. Uma colaboração necessária também para tutelar os menores ao longo de sua viagem do país de origem ao de destinação, afirmou.

É fundamental reconhecer a necessidade de uma “mudança cultural” para “inculcar em toda consciência” aqueles valores universais tão claramente expressos na Declaração dos direitos do homem, disse por fim o representante vaticano. (RL)

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"Buscar o rosto de Jesus e ajudar outros a encontrá-lo", a missão de Bento XVI

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Cidade do Vaticano (RV) – “A sua busca e o seu testemunho pessoal de fé não podem ser separados de seu serviço eclesial, que tem um valor imenso para toda a Igreja”,  escreve o Presidente da Fundação Vaticana Joseph Ratzinger - Bento XVI, Padre Federico Lombardi, no prefácio de um livro sobre o Papa emérito.

“Me parece que ainda não tenha sido suficientemente destacado  que a conclusão do Pontificado coincide praticamente com a conclusão da trilogia de Bento XVI sobre Jesus”, escreve o sacerdote jesuíta no Prefácio do livro “Bento XVI, imagem de uma vida”, de Maria Giuseppina Buonanno e Luca Caruso, publicado pela Editora Paulus.

“Esta trilogia, como ele mesmo disse, não é propriamente obra de magistério, mas fruto de sua busca pessoal da face de Jesus vivo”, completou Lombardi.

“O teólogo Joseph Ratzinger, que no final foi chamado a ser Bento XVI, cumpre a única e unitária missão da sua vida, buscando o rosto vivo de Jesus e ajudando todos a encontrá-lo. E isto é o que continua a fazer ainda hoje, na oração, no silêncio do Convento de Mater Ecclesiae”, salienta.

A obra narra a vida de Joseph Ratzinger, desde seu nascimento em uma pequena cidadezinha da Baviera, em 16 de abril de 1927, até os dias de hoje, vividos na oração no Mosteiro Mater Ecclesiae, nos Jardins Vaticanos.

O livro é ilustrado por diversas fotografias, algumas das quais inéditas, e repassa as principais etapas humanas e espirituais de sua trajetória, como a infância na Alemanha dos anos 30, o drama da guerra, a vocação sacerdotal, a carreira acadêmica, a participação no Concílio Vaticano II, a nomeação como Arcebispo de Munique e Frisinga e a criação como Cardeal, seu longo empenho como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e os oito anos de Pontificado, marcados também por momentos difíceis.

Uma obra atual, que homenageia os 90 anos de Ratzinger a serem festejados em 16 de abril. (JE/Ansa)

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Igreja no Brasil



Comissão da CNBB discute formação para diretores espirituais

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Brasília (RV) – Durante a reunião da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, realizada  na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no último mês de março, em Brasília, foi proposto um curso para formar diretores espirituais. 

A ideia é que este curso seja oferecido nas quatro escolas de formação que existem hoje no Brasil, nas seguintes cidades: Fortaleza (CE), Taubaté (SP), Belo Horizonte (MG) e Londrina (PR).

De acordo com o bispo auxiliar de São Paulo, Dom José Roberto Fortes Palau, o objetivo é preparar os padres para assumir esse ministério. “Precisamos qualificar os nossos padres para essa missão tão importante na Igreja, que é o acompanhamento espiritual”, enfatizou. 
 
Para o bispo, há uma carência muito grande de formação para diretores espirituais no Brasil, e por isso, a Comissão resolveu tomar essa atitude. “Nós temos poucos diretores espirituais no Brasil, precisamos de um número bem maior”, sublinhou.

A proposta da Comissão é que o Curso para Diretores Espirituais comece a ser desenvolvido em meados de julho em pelo menos duas escolas de formação. “Existe uma carência que nós percebemos e precisamos atender essa demanda, então há uma preocupação da CNBB de preparar os formadores de nossos seminários, e essa então é urgente e necessária”, completou Dom José.

A formação terá como tema “Orientação e Prática de Direção Espiritual” e sua ementa pretende girar em torno de temas relacionados à “Direção espiritual” e ao “Discernimento dos espíritos”. “Desta forma pretendemos ajudar os nossos formadores nesse trabalho que é árduo, mas que é fundamental para a formação de nossos padres”, concluiu Dom José Roberto Palau.

(MD/Arquidiocese de SP)

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Morre o arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG)

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Juiz de Fora (RV) - Faleceu na tarde desta terça-feira, 04 de abril, o arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG), Dom Clóvis Frainer, 86. Segundo informações da Província dos Capuchinhos do Rio Grande do Sul, o bispo faleceu em consequência de complicações pulmonares e falência de outros órgãos.  

O corpo de Dom Clóvis foi velado na tarde de terça-feira, na Capela da Casa São Frei Pio, junto ao Convento dos Capuchinhos, em Caxias do Sul (RS). A missa e orações de despedida terão lugar na Matriz Imaculada Conceição, na quarta-feira, 05, às 16h. O sepultamento acontecerá no Memorial dos Capuchinhos de Caxias do Sul, junto ao Convento dos Capuchinhos.

Trajetória 

Em 1978, Dom Clóvis foi nomeado primeiro bispo da recém-criada Prelazia de Coxim (MS) onde tomou posse no dia 14 de maio. Em 05 de janeiro de 1985 foi transferido para Manaus (AM) como arcebispo metropolitano, nomeado pelo Papa João Paulo II, onde tomou posse no dia 31 de março. Em 22 de maio de 1991, foi nomeado arcebispo de Juiz de Fora (MG) com a tomada de posse em 15 de agosto. Atuou na arquidiocese até 28 de novembro de 2001, quando da publicação oficial da renúncia. Após 24 anos de múnus episcopal, tornou-se arcebispo emérito.

Pedido de orações

Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, pediu a todos os padres da  Arquidiocese de Juiz de Fora, que colocassem a intenção de Dom Clovis Frainer em todas as missas em suas respectivas paróquias.

(CNBB)

 

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Igreja na América Latina



Igreja Católica colombiana ajuda quem foge da Venezuela

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Cúcuta (RV) – Os recentes acontecimentos e o desenrolar político na Venezuela fizeram aumentar o fluxo de venezuelanos em direção à fronteira com a Colômbia, em busca de melhores oportunidades.

O Bispo da Diocese colombiana de Cúcuta, Dom Víctor Manuel Ochoa Cadavid, observou que a questão é preocupante visto a situação social e econômica dos habitantes do país vizinho, onde as famílias não conseguem ter o mínimo necessário para viver com dignidade.

A Igreja Católica colombiana desempenhou um papel fundamental em fornecer assistência humanitária já no mês de agosto de 2015, quando milhares de colombianos e venezuelanos haviam sido expulsos em massa da Venezuela.

“Distribuímos alimentos, remédios, e os sustentamos com o necessário. Se for o caso, o faremos novamente, por solidariedade com nossos irmãos”, disse o Bispo em nota enviada à Agência Fides.

Dom Ochoa havia feito tais declarações à mídia local em 3 de abril, ao comentar a reunião realizada em 27 de março entre dois Bispos de fronteira: Dom Víctor Manuel Ochoa Cadavid e Dom Mario del Valle Moronta,  respectivamente da Diocese de Cúcuta (Colômbia) e de San Cristóbal (Venezuela).

Entre as decisões tomadas no encontro, estão a ajuda solidária em favor das populações dos dois lados da fronteira e a programação de um encontro dos párocos das dioceses de fronteira.

(JE/FIDES)

 

 

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Igreja no Mundo



Atentado na Rússia: sacerdotes ortodoxos nos hospitais ao lados dos feridos

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São Petersburgo (RV) – Sacerdotes ortodoxos russos não medem esforços em prestar assistência aos feridos no atentado no metrô de segunda-feira, internados em quatro hospitais de São Petersburgo.

“As pessoas estão em estado de choque,  portanto estamos trabalhando ao lado delas. Quando for possível o diálogo, tentaremos entender de quem e de que coisa eles têm necessidade”, revela um dos sacerdotes.

Também o departamento diocesano para a caridade oferece ajuda material e espiritual aos feridos e às famílias das vítimas.

Ao meio-dia, na Catedral da Trindade, em São Petersburgo, foi celebrada uma missa em memória das vítimas do atentado.  A cerimônia também foi ocasião para recordar as vítimas de outros atentados terroristas,  com a leitura de um a um dos nomes dos passageiros mortos na queda do avião que fazia a rota Sharm El-Sheik – São Petersburgo, em 31 de outubro de 2015 e  no trem que fazia a linha Moscou - São Petersburgo, em 27 de novembro de 2009.

Na noite desta quarta-feira está sendo realizada no Campo de Marte, uma manifestação pelas vítimas.  Os participantes são convidados a levar velas para formar a escrita  “14:40”, a hora exata da explosão no vagão número três do metrô.

Foi decretado luto até quinta-feira. Em solidariedade às vítimas, o site da cidade de São Petersburgo está em preto e branco. (JE/Adnkronos)

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Formação



O Card. Hummes e "As grandes metas do Papa Francisco"

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Cidade do Vaticano (RV) - O auditório da Faculdade Católica de Fortaleza ficou pequeno nesta terça-feira (04/04) para o público que prestigiou o lançamento do livro “Grandes Metas do Papa Francisco”, na presença do autor, Cardeal Cláudio Hummes. Aberto a todos, o debate focou os desafios desta Igreja que vai às periferias e ‘encoraja mais do que acusa’. Dentre os muitos padres, seminaristas e religiosos estavam lá também alguns contemporâneos do arcebispado de Dom Cláudio em Fortaleza, entre 1996 e 1998.

A obra, que já foi entregue pelo cardeal ao Papa, apresenta 21 objetivos do Pontífice em seu magistério. As ideias e gestos já realizados se pautam na busca pela paz mundial, na atenção aos pobres e no cuidado com a natureza. “Isso vem de São Francisco de Assis, do nome que ele escolheu”, adianta o cardeal, entrevistado pela RV. Ouça a reportagem:  

“A ideia é levar ao povo, num estilo popular, acessível, a figura do Papa e os grandes desafios que ele enfrenta, seus grandes projetos da reforma da Igreja, de modo geral. Eu me decidi a escrever este ‘livrinho’, com capítulos pequenos, indicando as grandes metas, onde o Papa quer chegar, para onde quer conduzir ou como está conduzindo a Igreja”.

“Começo enfocando a questão do próprio nome do Papa: escolheu Francisco porque São Francisco de Assis é o santo dos pobres, o santo da paz e o santo da Criação. De fato, ao olharmos as atividades do Papa Francisco, vemos que estes três temas estão sempre aí, que orientam muito as grandes atividades do Papa”.

“Mostramos também que o Papa quer uma Igreja missionária, misericordiosa, pobre para os pobres, aberta ao diálogo, que não constrói muros, mas sim pontes. Que quer ser uma Igreja que caminha com o povo, que consola e encoraja o povo em sua caminhada neste nosso mundo, nesta nossa história”.

“Fiz também uma homenagem aos 80 anos do Papa Francisco. Entreguei com muita simplicidade para ele, que o recebeu com muito carinho”. 

Publicado em parceria com a Livraria Paulus, o livro tem 96 páginas e o preço é de 12 reais.

(CM)

 

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