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Sumario del 06/04/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa na missa do dia: "Olhar para Jesus e se encher de alegria"

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Cidade do Vaticano (RV) - “Deus é sempre fiel à sua aliança: foi fiel à promessa com Abraão e à salvação prometida em seu Filho, Jesus”. Este foi o centro da homilia proferida pelo Papa na manhã de quinta-feira (06/04) na missa da Casa Santa Marta.

A primeira leitura narra a aliança que Deus fez com Abraão, que Jesus e os fariseus chamam ‘pai’, porque foi ele que gerou “este povo, que hoje é a Igreja”. Abraão confia, obedece quando é enviado para outra terra, recebida em herança. Homem de fé e de esperança, acredita quando lhe é dito que teria um filho, aos 100 anos, “com a esposa estéril”. “Quem quisesse descrever a vida de Abraão, poderia dizer: ‘É um sonhador’”, disse o Papa. “Era um sonhador da esperança, mas não era um louco”, explicou:

“Colocado à prova depois de ter o filho, lhe é pedido que o ofereça em sacrifício: obedeceu e foi adiante, contra qualquer esperança: este é o nosso pai Abraão, que vai avante, avante, e quando viu Jesus, ficou cheio de alegria. Sim: a alegria de ver que Deus não o havia enganado, que Deus – como rezamos no cântico – é sempre fiel à sua aliança”.

O Salmo responsorial convida a lembrar as maravilhas, os seus prodígios. Para nós, descendência de Abraão, é como quando pensamos em nosso pai que já se foi, e nos lembramos das ‘coisas boas do papai’ e pensamos: ‘Papai era grande!’.

O pacto de Abraão consiste em obedecer ‘sempre’, prosseguiu Francisco. Por parte de Deus, a promessa foi de fazê-lo ‘pai de uma multidão de nações’. ‘Não te chamarás Abrão, mas o teu nome será Abraão’, lhe diz o Senhor. E Abraão acreditou. Depois, em outro diálogo, ainda no Gênesis, Deus lhe diz que sua descendência será numerosa como as estrelas do céu e a areia do mar. E hoje, nós podemos dizer: ‘Eu sou uma daquelas estrelas. Eu sou um grão de areia’.

Entre Abraão e nós, há a outra História, disse o Papa, a história do Pai dos Céus e de Jesus que por isso diz aos fariseus que Abraão exultou na esperança de ver “o meu dia”. “Ele viu e, ficou cheio de alegria”. Esta é a grande mensagem e a Igreja hoje nos convida precisamente a nos determos e a olharmos para “as nossas raízes”, “nosso pai”, que “nos fez povo, o céu cheio de estrelas, praias cheias de grãos de areia”:

“Olhar para a História: eu não estou sozinho, eu sou um povo. Vamos juntos. A Igreja é um povo. Mas um povo sonhado por Deus, um povo que deu um pai sobre a Terra que obedeceu, e temos um irmão que deu sua vida por nós, para nos tornar um povo. E assim podemos olhar para o Pai, agradecer; olhar para Jesus, agradecer; e olhar para Abraão e para nós, que somos parte do caminho”.

Francisco convida, então, a fazer de hoje “um dia de memória”, evidenciando que “nesta grande História, na moldura de Deus e Jesus, há a pequena história de cada um de nós”:

“Eu convido vocês a tirarem, hoje, cinco minutos, dez minutos, sentados, sem rádio, sem televisão; sentados, e pensar sobre a própria história: as bênçãos e dificuldades, tudo. As graças e os pecados: tudo. E olhar ali a fidelidade daquele Deus que permaneceu fiel à sua aliança, e se manteve fiel à promessa que fizera a Abraão, permaneceu fiel à salvação que prometera em Seu Filho Jesus. Estou certo de que entre as coisas talvez ruins - porque todos nós temos, tantas coisas ruins, na vida - se hoje fizermos isso, vamos descobrir a beleza do amor de Deus, a beleza de Sua misericórdia, a beleza da esperança. E tenho certeza que todos nós estaremos cheios de alegria”. (CM-SP)

 

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Pela terceira vez, Papa lavará os pés a detentos

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco escolheu novamente a prisão para presidir à Santa Missa na Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa, com o rito do lava-pés.

O local designado é a Casa de Reclusão de Paliano, localidade ao sul de Roma. Trata-se de um Instituto particular, dedicado aos colaboradores da Justiça. Há duas sessões  - masculina e feminina – e outra sessão para os doentes de tuberculose. Tem uma capacidade para 140 reclusos. A filosofia educativa é empregar o máximo do tempo em trabalhos de restauração, em hortas e outras atividades produtivas, como por exemplo uma pizzaria interna. 

Terceira vez em seu pontificado

A celebração será realizada na tarde de quinta-feira, 13 de abril, e terá um caráter “estritamente privado”. Trata-se da terceira vez que Francisco celebra este rito numa prisão. Em 2015, a missa foi realizada no Presídio de Rebibbia, em Roma. Em 2013, o local foi o Cárcere para Menores "Casal del Marmo", também em Roma.

No ano passado, o Papa lavou os pés dos refugiados no centro de acolhimento de Castelnuovo, município ao norte de Roma. Em 2014, a cerimônia foi no Centro Santa Maria da Providência, na periferia romana, que acolhe pessoas com deficiências. 

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Papa recebe novo embaixador brasileiro junto à Santa Sé

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco iniciou sua série de audiências esta quinta-feira (06/04) recebendo o novo embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Luiz Felipe Mendonça, para a apresentação de suas credenciais. Ele sucede a Denis de Souza Pinto.

Luiz Felipe Mendonça iniciou sua carreira diplomática no Ministério das Relações Exteriores como Terceiro Secretário. Passou pelas embaixadas em Viena (Áustria), Buenos Aires (Argentina), Organização dos Estados Americanos, em Washington (EUA), Santiago do Chile, Agência Espacial Brasileira, Miami (EUA) e El Salvador.

Antes de ser designado ao Vaticano, esteve à frente da Embaixada do Brasil em Manágua, na Nicarágua.

O novo embaixador junto à Santa Sé tem 67 anos, é casado e tem uma filha.

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Papa: solidariedade com atingidos pelas chuvas na Argentina

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma carta a Dom José María Arancedo, arcebispo de Santa Fé de la Vera Cruz e Presidente da Conferência Episcopal argentina, para expressar a sua solidariedade com os atingidos pelas chuvas que caíram nos últimos dias.

“Recebi com dor a notícia dos graves prejuízos que as chuvas têm provocado em várias províncias do país. Peço-te, querido irmão, que transmita minha proximidade espiritual às milhares de pessoas que tiveram que deixar suas casas, perdendo, em um momento, tudo o que tinham: lar, bens, recordações de família, frutos de tantos anos de sacrifício e  trabalho”.

“Desejo também acompanhar, com minha oração e minha palavra de conforto, os irmãos bispos, sacerdotes e fiéis das várias paróquias que nestes momentos de necessidade, desejam estar próximos de seu povo; assim como às autoridades, instituições e voluntários, para que colaborando entre si com espírito de unidade, levem a todos os atingidos um testemunho de solidariedade fraterna”.

As chuvas intensas que afetaram nos últimos dias várias regiões da Argentina, superando recordes históricos, deixaram cidades e populações em situação de emergência.

Uma das cidades mais afetadas é Comodoro Rivadavia, situada entre o oceano Atlântico e morros, que se transformaram em rios de lama pelo efeito da água.

Cerca de 1.500 pessoas foram evacuadas. Até sábado, tinham caído em três dias 28,6 centímetros, acima da média anual de 23,8 centímetros.

Na cidade de Santa Rosa, cerca de 3.000 pessoas foram evacuadas; na província de Catamarca, no noroeste da Argentina, o último mês de março foi o mais chuvoso dos últimos 32 anos, o que provocou cheia de rios, bloqueando rotas e isolando populações afastadas dos centros urbanos.

(CM)

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Santa Sé: Síria, partes em conflito garantam proteção aos civis

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Bruxelas (RV) - O Secretário para as Relações com os Estados da Santa Sé, Dom Paul R. Gallagher, fez um discurso nesta quarta-feira, 05, em Bruxelas, na Conferência sobre o tema “Apoiar o futuro da Síria e da região”. O evento - disse o prelado - tem duplo objectivo: “renovar os compromissos humanitários assumidos pela comunidade internacional no ano passado em Londres;, e procurar as melhores formas de apoiar uma solução política duradoura para a crise na Síria, que seja inclusiva e guiada pelos sírios”.

A crise entrou no seu sétimo ano e “a Santa Sé - disse Dom Gallagher - continua profundamente preocupada pelo imenso sofrimento humano que atinge milhões de crianças inocentes e outros civis, que continuam a ser privados de ajudas humanitárias essenciais, como estruturas médicas e educação. Exorta ainda ao pleno respeito do direito humanitário internacional, especialmente no que diz respeito à proteção das populações civis, garantindo-lhes o acesso aos cuidados médicos necessários. A Santa Sé manifesta ainda a sua preocupação pelas condições e tratamento dos prisioneiros e detidos”.

Dom Gallagher recorda, então, o apelo do Papa Francisco à comunidade internacional “para que trabalhe com diligência para dar vida a negociações sérias que coloquem para sempre a palavra fim ao conflito, que está provocando um verdadeiro desastre humanitário” e para que cada uma das partes em causa considere “como prioridade o respeito do direito humanitário internacional, garantindo a proteção dos civis e a necessária assistência humanitária à população”.

“A Santa Sé - disse o representante vaticano - aprecia a ênfase colocada nesta conferência de doadores de ajudas humanitárias e os esforços para apoiar o cessar-fogo e uma solução política para a crise, e une a sua voz aos apelos em favor de mais financiamentos para auxiliar os deslocados internos, os refugiados e as comunidades de acolhimento em países vizinhos que sofrem o impacto”. Em seguida, assegurou que no próximo ano a Igreja Católica continuará empenhada em prosseguir a sua assistência humanitária.

Em 2016 - disse Dom Gallagher - a Santa Sé e da Igreja Católica, através da sua rede de organizações de caridade, ajudadou a fornecer 200 milhões de dólares para a assistência humanitária para beneficiar diretamente mais de 4,6 milhões de pessoas na Síria e na região: “na distribuição de ajuda, as agências e as entidades católicas não fazem distinção quanto à identidade religiosa ou étnica daqueles que precisam de ajuda e sempre procuram dar prioridade aos mais vulneráveis e mais necessitados. Esta abordagem também foi demonstrada através da abertura, em janeiro, de um centro Caritas na parte muçulmana de Aleppo e o projeto 'Hospitais abertos', que busca abrir os hospitais católicos em Aleppo e Damasco, e torná-los totalmente operativos para as necessidades da população local, especialmente os pobres e desfavorecidos”.

“Motivo de profunda preocupação - disse o prelado - continua a ser para nós a situação de vulnerabilidade dos cristãos e das minorias religiosas no Oriente Médio que sofrem excessivamente os efeitos da guerra e da agitação social na região, a tal ponto que sua presença e sua existência são altamente ameaçadas. Como o Papa Francisco repetidamente recordou, a sua presença permanente pode permitir-lhes cumprir seu papel histórico e fundamental em contribuir para a coesão social daquela sociedade, o que será de fundamental importância para o futuro de toda a região”. (SP)

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90 anos de Bento XVI: homenagem do mercado editorial

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Cidade do Vaticano (RV) - Diversas publicações homenageiam os 90 anos de Joseph Ratzinger, a serem comemorados em 16 de abril. Entre as tantas obras que chegam às livrarias nestes dias, está "Bento XVI. A arte é uma porta para o infinito. Teologia Estética por um Novo Renascimento".

O livro será apresentado no sábado, 22 de abril, às 11 horas, no Palácio da Chancelaria, em Roma. Os autores são o vaticanista Alessandro Notarnicola e Monsenhor Jean Marie Gervais, Prefeito coadjutor do Capítulo Vaticano, expoente da Penitenciaria Apostólica e fundador de "Tota Pulchra".

Surgido precisamente como uma homenagem desta Associação cultural a Bento XVI, o livro se apresenta como um manual de arte com comentários do artista Bruno Ceccobelli, que para a ocasião, realizou dez mesas-redondas inéditas inspiradas em pronunciamentos do Papa emérito sobre arte.

O prefácio é assinado pelo Cardeal Angello Comastri, Vigário Geral do Papa para a Cidade do Vaticano, Arcipreste da Basílica de São Pedro e Presidente da Fábrica de São Pedro.

Outra publicação que homenageia Bento XVI é "Bento XVI - Imagens de uma vida", escrito por Maria Giuseppina Buonanno e Luca Caruso, numa publicação da Paulus. (JE)

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Pe. Lombardi: Bento XVI, 90 anos no signo da oração pela Igreja

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Cidade do Vaticano (RV) - Daqui a pouco mais de uma semana, Domingo de Páscoa, 16 de abril, Bento XVI estará completando 90 anos. Quando da sua eleição à Cátedra de Pedro (19 de abril de 2005), Joseph Ratzinger definiu-se “um simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor”. Para nos falar sobre o Papa emérito e esta importante efeméride, a Rádio Vaticano entrevistou o presidente da “Fundação Ratzinger – Bento XVI”, Pe. Federico Lombardi, que foi durante o Pontificado do Papa alemão um de seus mais estreitos colaboradores. Inicialmente, Pe. Lombardi nos diz como encontrou Bento XVI nas últimas vezes que esteve com ele:

Pe. Federico Lombardi:- “Bento XVI é uma pessoa que, como sabemos, está completando 90 anos. Tem uma lucidez de mente, de memória, de diálogo com as pessoas que encontra, com seus visitantes, absolutamente admirável, maravilhosa. Portanto, é muito belo, muito aprazível e sempre muito enriquecedor encontra-lo, ouvi-lo, poder dialogar com ele. As forças, naturalmente, são de uma pessoa que tem 90 anos e, por conseguinte, há de certo modo a fragilidade que lhe é própria. Porém, é perfeitamente capaz de desempenhar as relações com os outros, vivendo discretamente este tempo de retiro, de vida reservada de oração e de reflexão em sua casa.”

RV: A seu ver, o que esta idade da vida está dando a Joseph Ratzinger?

Pe. Federico Lombardi:- “Aquilo que ele de certo modo nos tinha anunciado já antes de sua renúncia ou na ocasião de sua renúncia, ou seja, um tempo de vida mais em recolhimento, de vida de mais intensa oração, de reflexão e também de diálogo com as pessoas com as quais entra em contato, embora dessa forma mais reservada, mas um diálogo sempre muito concentrado, a este ponto, nos temas essenciais da vida, do sentido da vida, da história, porque é evidente o clima de preparação para o encontro com o Senhor.”

RV: Por ocasião destes 90 anos de Bento XVI há muitas manifestações de afeto, nesse sentido. E se poderia dizer, de certo modo, que após a renúncia ao ministério petrino, portanto, nestes anos, que muitos releram e também compreenderam melhor seu Pontificado, aquilo que ele quis testemunhar?

Pe. Federico Lombardi:- “Sim, certamente: vê-se a grande coerência, a linearidade e a coerência desta vida dedicada ao serviço da Igreja de vários modos, com diferentes funções, mas sempre com esta atitude de buscar a verdade do exercício da inteligência da fé e na fé, a serviço da Igreja, do povo de Deus, de uma compreensão mais profunda da relação entre fé e razão, também em diálogo com a cultura hodierna e com o mundo que nos rodeia.”

RV: Quais votos gostaria de fazer ao Papa emérito por seus 90 anos?

Pe. Federico Lombardi:- “Que possa viver este tempo em completa serenidade, com todo o fruto e a alegria da união com Deus que alguém possa desejar, e que essa mensagem de alegria e de paz na preparação para o encontro com Deus seja acolhida pela comunidade da Igreja como uma riqueza e que a comunidade da Igreja sinta a sua atenção e a sua oração como rica, frutuosa para o seu sucessor, mas para todos nós que – ao menos por ora – continuamos caminhando no tempo, sentindo, porém, a sua presença como uma presença de serviço espiritual.” (RL / AG)

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Viganò: "Linguagem simples e compreensível" faz Papa ser ouvido por todos

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Cidade do Vaticano (RV) - "Muitos se perguntam sobre o por quê de o Papa Francisco ser escutado e compreendido pelas multidões, tão diferentes pela cultura, sensibilidade, estrato social, pertença religiosa. A razão é muito simples: usa uma linguagem compreensível a todos".

É o que escreve no L'Osservatore Romano o Prefeito da Secretaria para a Comunicação do Vaticano, Mons. Dario Viganò, acrescentando que o Pontífice "fala de situações humanas, a vida familiar, as relações de trabalho, de afeto, em que todos nos encontramos".

Para Viganò, as típicas expressões e imagens usadas pelo Papa Francisco "convidam a qualquer um que esteja na escuta a abrir os ouvidos, porque são imediatamente compreendidas, não excluem ninguém, não requerem um léxico particularmente rico ou sofisticado, não criam separações, não colocam em dificuldade, deixam o espaço e o tempo para que cada um possa levar no próprio coração o que ouviu e reelabore isto segundo o próprio ritmo".

"O Papa Francisco - observa ainda Mons. Viganò - não coloca prazos, não cria antagonismos, não exprime juízos; antes pelo contrário, mostra paciência, estende a mão, encoraja, indica a meta a ser atingida, fazendo sentir que não estamos abandonados".

"Esta pedagogia da fé - ressalta o Prefeito da Secretaria para a Comunicação - testemunha uma grande capacidade de escuta, para aprender e respeitar os passos do outro. De outra forma, o centro será sempre eu e o próximo permanecerá na periferia de meu ego".

(JE/L'Osservatore Romano)

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Igreja no Brasil



Aborto: “Quem pratica, promove ou colabora com tal prática incorre em pecado grave”

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Porto Alegre (RV) – “Frente às novas tentativas da implantação de leis que, de certa forma, tornam mais flexíveis e ampliadas as possibilidades da realização de abortos em nosso país, como bispo não posso calar-me”, essas foram palavras  de Dom Antonio Carlos Rossi Keller, em uma nota pastoral sobre a questão do aborto, publicada no site da Diocese de Frederico Westphalen (RS).

No início de março, o PSOL e o Instituto Anis protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), solicitando a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Na ação, o partido pede ainda a concessão de liminar para que, enquanto a ADPF não seja julgada, o aborto até os 3 meses de gravidez já seja liberado.

Diante dessa realidade no Brasil, Dom Keller considera que “é preciso dizer as coisas com clareza: o aborto nada mais é do que o homicídio voluntário de um inocente. E quem nele participa incorre na excomunhão latae sententiae, que significa que a própria pessoa se coloca em um estado de separação grave da comunhão eclesial, ainda que seja necessário avaliar o grau individual de responsabilidade”.

O bispo alerta ainda que “para todos, inclusive para os políticos que apoiam e sustentam tão iníqua desobediência à Lei de Deus, voltando favoravelmente leis que ampliam permissividades em relação à realização do aborto, também se aplicam as graves palavras do Apóstolo São Paulo na 1ª Carta aos Coríntios: ‘Aquele que come o pão ou bebe o cálice do Senhor indignamente... come e bebe a sua condenação’ (1º Coríntios 11,27.29)”.

 Em outro momento  Dom  Keller faz referência à Carta Apostólica “Misericordia et Misera”, na qual o Papa Francisco manteve a sua orientação para o Jubileu da Misericórdia de conceder a todos os sacerdotes “a faculdade de absolver a todas as pessoas que incorreram no pecado do aborto”, mas afirma: “Quero reiterar com todas as minhas forças que o aborto é um grave pecado, porque põe fim a uma vida inocente”.

“A aceitação do aborto na mentalidade, nos costumes e principalmente, na legislação permissiva é um sinal eloquente de uma grave crise de sentido moral, que faz dos nossos tempos um período obscuro da história humana, onde predomina a incapacidade de distinguir entre o bem e o mal, mesmo quando o que está em jogo é o direito fundamental e elementar da vida, da existência”, acrescentou.

 O bispo finalizou a nota com um convite à oração, “confiemos nossa Pátria, tão duramente provada nos últimos tempos, à materna intercessão de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, cujos 300 anos do encontro de sua milagrosa imagem celebramos neste ano. Que ela interceda como Mãe junto de Deus, para livrar o Brasil desta praga que é o aborto.”

(MD/Diocese de Frederico Westphalen)

 

 

 

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Igreja no Mundo



Igrejas vandalizadas e saqueadas na Rep. Democrática do Congo

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Kinshasa (RV) - "De Kinshasa ao Kivu do Norte, passando por Kasai, igrejas, conventos e escolas católicas são vandalizadas, saqueadas e atacadas por bandidos armados, por rebeldes ou outras pessoas privadas de civilidade", denuncia o CEPADHO, ONG com sede no Kivu do Norte, leste da República Democrática do Congo.

Além dos fatos ocorridos em Kasai, o comunicado enviado à Agência Fides revela que no domingo, 2 de abril, "desconhecidos invadiram a casa paroquial de Paida, na cidade de Beni, Província do Kivu do Norte. Três sacerdotes, entre os quais o ecônomo, foram trancafiados em seus quartos e torturados. Os bandidos roubaram dinheiro, computador e outros bens. As vítimas salvaram-se por milagre".

Também as escolas católicas próximas foram saqueadas, entre as quais uma onde estava guardado o material eleitoral da Comissão Eleitoral Independente (CENI).

Segundo o CEPADHO, estes episódios têm por objetivo "punir" o esforço dos bispos na mediação política que levou à estipulação dos Acordos de São Silvestre, que preveem a criação de um governo de unidade nacional que organize as eleições presidenciais e parlamentares num prazo de um ano.

Ao final de março, porém, a Conferência Episcopal renunciou em dar continuidade à mediação para a atuação destes acordos.

O CEPADHO, neste sentido, sublinha que o impasse político não é culpa dos bispos ou da Igreja Católica, mas da classe política congolesa que reluta em implementar o acordo de 31 de dezembro. (JE/Fides)

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Semana da Paixão é vivida há 6 anos pelos sírios, diz Cardeal Zenari

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Damasco (RV) - As imagens de Khan Sheikhun, a área da Síria atingida por um ataque químico na segunda-feira mostrando crianças e adultos estendidos no chão, chocaram o mundo e levaram o Papa Francisco a levantar mais uma vez a voz para condenar a violência na Síria.

O fato foi denunciado pela oposição síria, com o Observatório Nacional para os direitos humanos. As forças russas e de Damasco negaram qualquer envolvimento no episódio. O enviado da ONU ao país,  Staffan de Mistura, classificou como "horrível" o ocorrido.

O Conselho de Segurança da ONU foi convocado com urgência. Estados Unidos, França e Reino Unido apresentaram um projeto de resolução que condena um ataque e pede uma investigação rápida e completa. Moscou definiu o documento como "inaceitável". Na área do ataque, no entanto, permanece o choque e a dor profunda, como testemunha aos microfones da Rádio Vaticano o Núncio Apostólico em Damasco, o Cardeal Mario Zenari:

"Caberá à comunidade internacional tentar ver com clareza como se desenvolveram os fatos e as responsabilidades, o que aconteceu. Certamente, o que se constata é que são os pobres civis e, entre estes, também um certo elevado número de crianças a pagar as consequências desta terrível guerra e do que aconteceu na segunda-feira, deste gás tóxico que atingiu a pobre população daquele povoado".

RV: Ver as imagens de adultos e crianças mortos no esforço de tentar continuar respirando, o que pode provocar em quem vive em meio a esta guerra já há seis anos?

"Estamos próximos à Páscoa, à Semana da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo: assim me vem de pensar na exalação do último espiro de Jesus na Cruz. Jesus, neste último respiro tinha presentes também, acredito, todas estas terríveis exalações de respiros, sobretudo destas pessoas inocentes. Ele, que era um inocente. Todas estas crianças, me vejo a refletir como cristão, são aquelas mais associadas à Paixão do Senhor. É um sofrimento que já dura seis anos. Dentro de poucos dias entraremos no mistério da Páscoa, da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor: esta gente há mais de seis anos está vivendo a Semana da Paixão, está vivendo a Sexta-feira Santa, sobretudo a população civil. Inúmeros foram os apelos da comunidade internacional, do Santo Padre Francisco, para que seja poupada da terrível consequência do conflito, em primeiro lugar a população civil. Já vimos muitas vítimas civis! Um dos principais fundamentos do direito humanitário internacional, nos casos de guerra, é a proteção dos civis: aqui se vê que tal proteção não é observada".

RV: O Papa lançou um apelo às consciências daqueles que têm responsabilidades políticas em nível local e internacional. A quem é dirigido este apelo? E neste momento, qual é o papel da comunidade internacional?

"Antes de tudo, a quem tem a obrigação de proteger os civis aqui, na Síria, as autoridades. Acredito que o Papa apele àqueles que têm responsabilidades, sobretudo para que os civis sejam poupados desta guerra. A proteção deles é uma das principais tarefas das autoridades nestes casos de guerra civil. E da mesma forma uma tarefa muito séria para a comunidade internacional: não se pode aceitar a morte contínua de pessoas inocentes, entre as quais, muitas crianças". (AG/JE)

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Jovens indianos percorrem Via Sacra de 400 km

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Nova Déhli (RV) - Quarenta jovens católicos indianos concluíram na última terça-feira uma Via Sacra, percorrida à pé, para renovar - como diz o lema da iniciativa - o chamado a uma "conversão espiritual e a partilhar a boa nova de Cristo".

O longo trajeto de 400 quilômetros separa o Monte de Maria, em Bandra, do Monte de Maria, em Haregaon. Nesta sexta edição, a peregrinação cumpriu as 14 etapas da Via Sacra em meio à regiões remotas e rurais da Diocese de Nashik.

Devoção a Maria

A maior parte dos participantes eram jovens do Distrito de Ahmednagar, provenientes de famílias de agricultores, que assumiram o compromisso de fortalecer a ligação de unidade e fazer crescer a devoção a Maria, em uma "ótica de paz".

À frente da peregrinação denominada "Dhoje Yatra Via Crucia" estava o Padre Satish Kadam, Diretor do comitê para a Pastoral da Juventude da Diocese de Nashik. O percurso foi concluído com uma celebração eucarística no templo mariano de Haregaon Nashik (Distrito de Ahmednagar).

Durante a caminhada, os jovens revezavam-se para carregar uma bandeira, enquanto os outros seguiam entoando cantos devocionais, recitando o terço e outras orações.

Fortalecer a vida na Igreja

"A maior parte dos jovens - explicou o sacerdote - são católicos de segunda geração, com idades entre 16 e 25 anos. Na diocese temos muitos desafios pastorais para enfrentar e a peregrinação é somente uma das tantas iniciativas promovidas para fortalecer a participação na vida da Igreja e a unidade entre os jovens".

"Devemos ser criativos em nosso trabalho pastoral - assegurou Padre Kadam. Este caminho fortalece o percurso de formação de fé e é também um modo para promover a evangelização pelas estradas, cumprindo esta Via Sacra nas áreas rurais mais remotas. A maior parte destas pessoas são pobres e lutam para ganhar o pão de cada dia. Para poder participar desta peregrinação, os jovens fizeram grandes sacrifícios, de tempo e dinheiro".

Proximidade para sentir a presença de Jesus

Segundo o sacerdote indiano, é necessário estar ao lado das pessoas em dificuldade, fazendo com que eles sintam a presença de Jesus.

"O nosso trabalho - conclui - é orientado ao social e mesmo que os recursos sejam limitados, estes jovens desejam dedicar parte de seu tempo a serviço da comunidade".

(JE/L'Osservatore Romano)

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Igreja no norte da Itália devolvida à Igreja Ortodoxa Russa

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Roma (RV) - A Igreja de São Nicolau em Merano, considerada uma das mais antigas igrejas russas na Itália, foi devolvida à Igreja Ortodoxa Russa.

O acordo de transferência do templo foi celebrado em 31 de março de 2017, em Bolzano, capital da região italiana do Alto Adige, de acordo com informações do site do Patriarcado de Moscou.

O Bispo Antony Bogorodsk assinou o Acordo representando a Igreja Ortodoxa russa.

Esta paróquia ortodoxa no Tiro do Sul foi criada no final do século XIX, quando a região pertencia ao Império Austro-Húngaro.

Em 1884, em Merano, a Igreja foi dedicada a São Nicolau, o Taumaturgo. Depois de alguns anos, em 1897, a igreja transferiu-se para o andar superior de uma dependência do conjunto "Villas Borodina".

Durante a I Guerra Mundial, a igreja foi fechada e as celebrações foram retomadas somente a partir de 1997. (JE)

 

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Formação



Dom Eraldo: a clareza e a coragem de assumir aquilo que o Concílio propõe

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, voltamos ao nosso quadro semanal “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II”, estes dias com a participação do bispo da Diocese de Patos, Dom Eraldo Bispo da Silva, desde fevereiro de 2013 à frente desta Igreja particular pertencente à província eclesiástica da Paraíba. 

Na edição passada, a título de introdução, Dom Eraldo traçou-nos um perfil de sua diocese, descrevendo-a, entre outros, como uma Igreja bastante mariana, muito religiosa, rica da piedade popular e também de vocações para a vida consagrada. Portanto, uma diocese promissora e que tem uma experiência pastoral muito importante e consistente, ressaltou.

Para a edição de hoje o bispo de Patos nos traz suas primeiras considerações sobre o Concílio e sua atualidade. Diz-nos, entre outras coisas, que o que pode parecer um momento de grande novidade, na verdade – afirma –, “nós estamos tendo a coragem, o Papa Francisco, o episcopado latino-americano, está tendo a clareza e a coragem de assumir aquilo que o Concílio Vaticano II propõe”.

Dom Eraldo evoca o incipit, as primeiras palavras da “Gaudium et spes”, Constituição pastoral sobre a Igreja no mundo, para lembrar-nos a concepção de que a Igreja não é uma realidade alheia à realidade humana.

Antes de passar a palavra ao nosso convidado, aproveitamos para trazer, textualmente, o que nos diz o documento conciliar em seu proêmio a propósito da união íntima da Igreja com toda a família humana:

“As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens, que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao gênero humano e à sua história” (GS, 1).

O bispo de Patos lembra ainda que “a Igreja está presente na sociedade para ser o sal da terra e luz do mundo”. Ouçamos, então, Dom Eraldo sobre a caminhada desta Igreja particular na esteira do Concílio Vaticano II. (ouça clicando acima)

(RL)

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Atualidades



Ataque químico na Síria: atenção internacional, do Papa à ONU

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Roma (RV) – A atenção internacional sobre o ataque químico de terça-feira (4), na Síria, está mobilizada do Vaticano à ONU, em confronto entre Estados Unidos e Rússia.

Durante a audiência geral de quarta-feira (5), na Praça São Pedro, o Papa Francisco se uniu às manifestações mundiais de “terror” e expressou a sua “firme deploração” contra a tragédia que matou ao menos 86 pessoas na província de Idlib, entre elas, 30 crianças. O Pontífice também exortou “à consciência dos responsáveis políticos, em nível local e internacional” para o fim da guerra e “alívio da população”.

No Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova Iorque, a reunião desta quarta-feira (5) abordou o ataque com armas químicas na Síria. Os Estados Unidos ameaçaram com uma ação unilateral caso a ONU não responda de forma adequada ao ocorrido. Junto ao Reino Unido e à França, apresentaram um rascunho de resolução para uma investigação exaustiva do ataque.

A Rússia, porém, aliada ao governo sírio de Bashar al-Assad, afirmou que o texto era “categoricamente inaceitável”. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, denunciou inclusive um “projeto contra a Síria”, o que poderia agravar ainda mais a situação. Através de um documento alternativo ainda fez partir uma investigação, “antes de indicar os culpados”.

A embaixadora norte-americana nas Nações Unidas, Nikki Haley, declarou que, frente “ao fracasso consistentemente na tarefa de atuar” coletivamente, “há momentos na vida dos Estados em que nos vemos impulsionados a atuar por conta própria”. Os EUA já estariam prontos para intervir na Síria se não for encontrada uma solução definitiva para o conflito que começou em março de 2011.

Segundo Raffaele Marchetti, professor de Relações Internacionais da Universidade Luiss, de Roma, a ONU teria feito mal em levar “todos os atores ao redor de uma mesa, para contribuir no desenho de uma passagem de transição”.

Prof. Marchetti – “Aquilo que as Nações Unidas podem fazer hoje é exatamente isso: criar as condições para que se alcance um acordo e, então, contribuir a manter, naturalmente, ao menos nas partes mais pacificadas, uma situação de estabilidade. Mas penso que o confronto irá continuar. A partida, de fato, se joga muito entre os Estados Unidos e a Rússia. Com os últimos fatos sírios, que embaralharam as cartas, eu diria que ainda é cedo para entender qual será o ponto de comprometimento que deverá acontecer entre Washington e Moscou.” (AC)

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Dom Audo: conflitos de interesse impedem avaliação precisa dos acontecimentos

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Aleppo (RV) - "Nesta situação assim fragmentada, com tantos interesses e protagonistas em jogo, é difícil poder estar 100% certos de como estão as coisas. Mas pelo que sabemos com base em nossa experiência, não consigo imaginar que o governo sírio seja assim tão imprudente e ignorante a ponto de cometer erros assim colossal".

Esta foi uma das primeiras considerações que o Bispo sírio Antoine Audo - à frente da Diocese caldeia de Aleppo - compartilhou com a Agência Fides, a respeito do bombardeio com armas químicas realizado na Província síria de Idlib, em mãos das milícias anti-Assad, algumas ligadas à Al-Qaeda. O ataque provocou a morte de dezenas de pessoas, incluindo muitas crianças.

Dom Audo, responsável pela Caritas síria, admite que os cenários do conflito sírio parecem muitas vezes enigmáticos e manipulados por propagandas conflitantes entre si: "em outras passagens delicadas da guerra - explica -  episódios envolvendo o uso de armas químicas tiveram um impacto desestabilizador em todo o contexto do conflito. Há três dias, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia afirmado que Assad fazia parte da solução do problema sírio. Agora dá declarações afirmando o contrário".

"Existem interesses das forças regionais implicadas na guerra, advertiu o prelado. Convém sempre levar em consideração este fato - pondera -  sobretudo quando certas coisas se repetem com dinâmicas muito semelhantes, e desencadeiam as mesmas reações e os mesmos efeitos já observados no passado".

Em 21 de agosto de 2013, verificou-se um ataque químico em Gutha, subúrbio de Damasco em mãos das forças anti-Assad. O ataque ocorreu depois que o então Presidente Barack Obama, cerca de um ano antes, havia indicado o uso de armas químicas como a "linha vermelha" que separa de uma possível intervenção armada na Síria.

Governo sírio e milícias anti-Assad sempre acusaram-se mutuamente sobre a responsabilidade pelo ataque.

Por iniciativa russa, aquela fase que beirava uma crise internacional - marcada pela iminência de uma intervenção militar contra Assad comandada pelos Estados Unidos - foi resolvida com a adesão da Síria à Convenção sobre Armas Químicas, e com a sucessiva destruição do arsenal químico sírio, ocorrida sob a supervisão da ONU. (JE/FIDES)

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Imagem de N. S. Aparecida chega à RV. Vídeo

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Cidade do Vaticano (RV) – A comunidade brasileira está promovendo a peregrinação da imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida em Roma.

A imagem foi encontrada no rio Paraíba do Sul em 1717 e hoje, 300 anos depois, a Igreja no Brasil celebra o tricentenário do achado. Desde 12 de outubro de 2016, em comemoração à data, o Santuário Nacional de Aparecida promove o Jubileu “300 anos de bênçãos”, com uma programação devocional e obras de fé.  

Imagens peregrinas estão sendo enviadas a diversas arqui(dioceses) e Missionários Redentoristas levam a cada capital do país uma imagem fac símile da Padroeira. Durante a peregrinação, são colhidas porções de terra das capitais brasileiras para compor uma coroa especial para Nossa Senhora Aparecida.

Na quarta-feira, 5 de abril, a imagem chegou à Rádio Vaticano.

Na Capela da Anunciação, Padre Arlindo Dias, verbita, presidiu uma missa com a participação de religiosas, jornalistas do Osservatore Romano e colegas da Secretaria para a Comunicação.

Pe. Arlindo, que será hóspede de nosso especial ‘Em Romaria’ desta quinta-feira (06/05), fez uma homilia recordando o contexto histórico do momento do achado e relacionando-o com o Brasil atual. Ele lembrou ainda a interpretação teológica do Papa Francisco.

 

 

 

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