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Sumario del 09/04/2017

Papa e Santa Sé

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Domingo de Ramos: Papa, Jesus está presente nos que padecem tribulações como Ele

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Cidade do Vaticano (RV) - Inicia-se neste Domingo de Ramos (09/04) a Semana Santa.

O Papa Francisco presidiu a missa deste domingo, na Praça São Pedro, que contou com a participação de vários fiéis e peregrinos, cerca de quarenta mil pessoas. 

“Esta celebração tem, por assim dizer, duplo sabor: doce e amargo. É jubilosa e dolorosa, pois nela celebramos o Senhor que entra em Jerusalém, aclamado pelos seus discípulos como rei; ao mesmo tempo, porém, proclama-se solenemente a narração evangélica de sua Paixão. Por isso, o nosso coração experimenta o contraste pungente e prova, embora numa medida mínima, aquilo que deve ter sentido Jesus em seu coração naquele dia, quando rejubilou com os seus amigos e chorou sobre Jerusalém”, disse o Pontífice.

“Há trinta e dois anos a dimensão jubilosa deste domingo tem sido enriquecida com a festa dos jovens: a Jornada Mundial da Juventude, que, este ano, se celebra no âmbito diocesano, mas daqui a pouco viverá, nesta Praça, um momento sempre emocionante, de horizontes abertos, com a passagem da Cruz dos jovens de Cracóvia para os do Panamá.”

“O Evangelho, proclamado antes da procissão, apresenta Jesus que desce do Monte das Oliveiras montado num jumentinho, sobre o qual ainda ninguém se sentara; evidencia o entusiasmo dos discípulos, que acompanham o Mestre com aclamações festivas; e pode-se, provavelmente, imaginar que isso contagiou os adolescentes e os jovens da cidade, que se juntaram ao cortejo com os seus gritos. O próprio Jesus reconhece neste jubiloso acolhimento uma força irreprimível querida por Deus, respondendo assim aos fariseus escandalizados: «Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão».”

“Mas este Jesus, cuja entrada na Cidade Santa estava prevista precisamente assim nas Escrituras, não é um iludido que apregoa ilusões, um profeta «new age», um vendedor de fumaça. Longe disso! É um Messias bem definido, com a fisionomia concreta do servo, o servo de Deus e do homem que caminha para a paixão; é o grande Padecente da dor humana”, frisou o Papa.

“Assim, enquanto festejamos o nosso Rei, pensemos nos sofrimentos que Ele deverá padecer nesta Semana. Pensemos nas calúnias, nos ultrajes, nas ciladas, nas traições, no abandono, no julgamento iníquo, nas pancadas, na flagelação, na coroa de espinhos... e, por fim, no caminho da cruz até à crucificação.”

“Ele tinha dito claramente aos seus discípulos: «Se alguém quer vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga». Nunca prometeu honras nem sucessos. Os Evangelhos são claros. Sempre avisou os seus amigos de que a sua estrada era aquela: a vitória final passaria através da paixão e da cruz. E, para nós, vale o mesmo. Para seguir fielmente a Jesus, peçamos a graça de o fazer não por palavras mas com as obras, e ter a paciência de suportar a nossa cruz: não a recusar nem jogar fora, mas, com os olhos fixos n’Ele, aceitá-la e carregá-la a cada dia.”

“Este Jesus, que aceita ser aclamado, mesmo sabendo que O espera o «crucifica-o!», não nos pede para O contemplarmos apenas nos quadros, nas fotografias, ou nos vídeos que circulam na rede. Não. Está presente em muitos dos nossos irmãos e irmãs que hoje, sim hoje, padecem tribulações como Ele: sofrem com o trabalho de escravos, sofrem com os dramas familiares, as doenças... Sofrem por causa das guerras e do terrorismo, por causa dos interesses que se movem por trás das armas que não cessam de matar. Homens e mulheres enganados, violados na sua dignidade, descartados.... Jesus está neles, em cada um deles, e com aquele rosto desfigurado, com aquela voz rouca, pede para ser enxergado, reconhecido, amado.”

“Não há outro Jesus: é o mesmo que entrou em Jerusalém por entre o acenar de ramos de palmeira e oliveira. É o mesmo que foi pregado na cruz e morreu entre dois ladrões. Não temos outro Senhor para além d’Ele: Jesus, humilde Rei de justiça, misericórdia e paz.”

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Papa no Angelus: Deus converta quem semeia morte, produz e trafica armas

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Cidade do Vaticano (RV) - No final da missa do Domingo de Ramos (09/04), o Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus, na Praça São Pedro.

Na alocução que precedeu a oração, o Pontífice disse: 

“No final desta celebração, saúdo cordialmente todos vocês aqui presentes, especialmente os que participaram da conferência internacional em vista da assembleia sinodal sobre os jovens, promovida pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida junto com a Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos. Esta saudação se estende a todos os jovens que hoje, em torno de seus bispos, celebram a Jornada Mundial da Juventude em todas as dioceses do mundo. É mais uma etapa da grande peregrinação, iniciada por São João Paulo II, que no ano passado nos reuniu em Cracóvia e que nos convoca ao Panamá, em janeiro de 2019.”

“Por isso, daqui a pouco, os jovens poloneses entregarão a Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude aos jovens panamenhos, acompanhados, uns e outros, por seus Pastores e Autoridades civis”, disse ainda o Papa.
 
“Peçamos ao Senhor para que a Cruz, junto ao ícone de Maria Salus Populi Romani, nos lugares em que passar, faça crescer a fé e a esperança, revelando o amor invencível de Cristo.”

A seguir, Francisco recordou as vítimas do atentado cometido na Suécia:

“A Cristo, que hoje entra na Paixão, e à Virgem Santa confio as vítimas do atentado terrorista perpetrado, na última sexta-feira (07/04), em Estocolmo, bem como aqueles que ainda são duramente provados pela guerra, tragédia da humanidade”.

O Papa recordou também as vítimas de uma explosão na igreja Mar Girgis, na cidade de Tanta, no Egito, este domingo (09/04), que deixou vinte e cinco mortos e 40 feridos. A cidade está situada a cem quilômetros ao norte do Cairo:

“Rezemos pelas vítimas do atentado perpetrado, infelizmente, hoje, esta manhã, no Cairo, numa igreja copta. Ao meu querido irmão, Sua Santidade Tawadros II, à Igreja copta e a toda a querida nação egípcia expresso o meu profundo sentimento de pesar. Rezo pelos defuntos e feridos. Estou próximo aos familiares e a toda comunidade. Que o Senhor converta o coração das pessoas que semeiam terror, violência e morte, e também o coração daqueles que fazem e traficam armas.”

(MJ)

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Vigília JMJ: Papa, jovens serão protagonistas do Sínodo

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Cidade do Vaticano (RV) - “A Igreja quer ouvir todos os jovens, nenhum deles está excluído.” Foi o que disse o Papa Francisco na vigília de oração, neste sábado (08/04), na Basílica de Santa Maria Maior, por ocasião da 32ª Jornada Mundial da Juventude celebrada, no Domingo de Ramos (09/04), em todas as dioceses do mundo.  

O evento foi também o primeiro momento no caminho de preparação da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para outubro de 2018 sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, e da 34ª Jornada Mundial da Juventude que se realizará no Panamá, em 2019. 

Durante o encontro houve um série de testemunhos de jovens de várias partes do mundo. Uma vigília de oração sob o olhar de Maria Salus Populi Romani, “realização concreta do projeto de Deus”. “Na mais antiga casa de Nossa Senhora na cidade de Roma e no Ocidente”, os jovens de Roma e da Região do Lácio rezaram juntos, ofereceram seus testemunhos e espiritualmente unidos a todos os jovens do mundo, iniciaram o caminho que os levará à JMJ do Panamá, em 2019.

Testemunhos de dois jovens

O Papa ouviu o testemunho de Maria Lisa uma jovem religiosa italiana da Puglia que sublinhou a alegria de ser consagrada, de viver a sua vida plenamente para o Senhor, não obstante as dúvidas iniciais, as quedas e as dificuldades. A religiosa falou, em particular, sobre os meninos de rua aos quais se dedica hoje. 

“Todos nós podemos sonhar e estamos unidos por uma única coisa: a necessidade de amar e ser amados. A única lei que conta é a do amor. Agradeço ao Senhor, pois com esses filhos e irmãos posso experimentar tudo isso”, disse ela.
 
O Papa ouviu com atenção o testemunho de Pompeu, jovem que quando criança viveu a experiência trágica do desabamento da escola em São Juliano, na Puglia, por causa do terremoto. Uma tragédia que o colocou na cadeira de rodas e não obstante uma doença terrível que surgiu ao longo dos anos, não se dá por vencido:

“Aquele sofrimento, aquela cadeira de rodas, me ensinaram a ver a beleza nas pequenas coisas e me recordam a cada dia o privilégio que tenho. A cada dia me ensinam novamente a superar momentos de desconforto e a agradecer a Deus por aquilo que tenho: minha família, meus amigos e também a paixão pela natação, graças à qual me tornei campeão italiano de natação. Tenho um sonho: participar das Paraolimpíadas. O desabamento da escola mudou a minha vida e a de muitas pessoas em São Juliano. Daquele dia em diante não tenho mais medo do futuro e do que a vida me reserva.” 

Sínodo, nenhum jovem deve se sentir excluído

Emocionado com os dois testemunhos, o Papa Francisco deixou o discurso preparado de lado e falou espontaneamente, acentuando a importância do próximo Sínodo sobre os jovens que se encontra entre o caminho da JMJ de Cracóvia e a do Panamá:
 
“De Cracóvia ao Panamá, mas no meio está o Sínodo. Um Sínodo ao qual nenhum jovem deve se sentir excluído. Façamos um Sínodo para os jovens católicos, mas também para os jovens que pertencem às associações católicas. Assim é mais forte. Não. O Sínodo é o Sínodo para e de todos os jovens! Os jovens são os protagonistas. Mas também os jovens que se sentem agnósticos? Sim! Também os jovens que têm uma fé morna? Sim! Também os jovens que estão distantes da Igreja? Sim! Também os jovens que se sentem ateus? Sim! Este é o Sínodo dos jovens e todos nós queremos ouvi-los. Cada jovem tem algo a dizer aos outros, tem algo para dar aos adultos, aos sacerdotes, religiosas, bispos e ao Papa. Precisamos ouvi-los.”

Muitos jovens se sentem descartados

O Papa reconheceu que hoje muitos jovens têm grandes dificuldades em suas vidas. Jovens que não conseguem “se colocar a caminho” porque “muitas vezes são descartados” da sociedade:
 
“Não têm trabalho, não têm um ideal para seguir. Falta educação e integração. Muitos jovens devem fugir, migrar para outras terras. Os jovens, hoje, é duro dizer isso, são muitas vezes material descartável. Não podemos tolerar isso e devemos fazer este Sínodo para dizer: nós, jovens, estamos aqui, e iremos ao Panamá para dizer: nós jovens estamos aqui, a caminho! Não queremos ser material de descarte! Temos um valor para dar. Pensei, enquanto Pompeu falava: por duas vezes ele esteve no limite de ser um material descartável. Aos 8 e aos 18 anos. Mas conseguiu, venceu.”
 
Tarefa para os jovens: conversar com os idosos

Depois de reiterar a importância do Sínodo e da JMJ no Panamá, ambos sob o signo de Maria, o Papa deu uma tarefa especial aos jovens de hoje, “conversar com os avós”: 

“Esta é a tarefa que eu dou a vocês em nome da Igreja: conversar com os idosos. É algo enjoado, pois eles dizem sempre a mesma coisa! Não. Ouçam os idosos. Conversem. Façam perguntas. Façam com que eles sonhem. Depois, peguem aqueles sonhos e sigam em frente para profetizar e tornar concreta aquela profecia. Esta é a sua missão hoje. Esta é a missão que a Igreja lhes dá hoje.”

O Papa concluiu a homilia alargando os horizontes até o Panamá, onde serão protagonistas não somente os jovens, mas também os idosos em diálogo com eles:
 
“Não sei se estarei lá, mas o Papa estará. O Papa, no Panamá, lhes perguntará: vocês conversaram com os idosos? Vocês pegaram os sonhos dos idosos e os transformaram em profecia concreta? Esta é a tarefa de vocês. Que o Senhor os abençoe. Rezem por mim, e nos preparemos juntos para o Sínodo e para o Panamá.”

Testemunho de um jovem afegão que fugiu da guerra

No encontro que precedeu a vigília de oração, foi particularmente tocante o testemunho de Dawood, um jovem afegão que deixou sua pátria por causa dos conflitos e foi acolhido na Itália, depois de uma longa e perigosa viagem. Um jovem que sofreu por causa da guerra: 

“Completei os meus 18 anos na rua, na Estação Ostiense. Conheci a Comunidade de Santo Egídio que me acolheu e me ensinou a viver. Iniciei uma nova vida e um novo futuro. Hoje, trabalho como assistente educacional cultural numa escola primária com alunos portadores de deficiência e procuro falar, dialogar e trabalhar pela paz. Sonho a paz em meu país e para muitos que ainda sofrem por causa da guerra. O meu pensamento se estende também ao povo sírio.”

Durante a celebração, que contou com momentos simbólicos de entronização da Cruz da JMJ e da oferta de flores ao ícone de Maria Salus Populi Romani, rezou-se por todos os jovens que sofrem para que a dor não os leve “ao desespero”, mas os “abra para a consciência” de que Deus está sempre com eles.
 
Sínodo reforce na Igreja a atenção aos jovens

Rezou-se também pelos pais e os educadores para que “sejam responsáveis pela educação humana e cristã de seus filhos, com generosidade e entusiasmo”. Um pensamento especial, enfim, ao Sínodo para que “reforce em todos a atenção aos jovens, presente e futuro da Igreja e da sociedade”. 

Na homilia da missa celebrada, neste domingo, na Praça São Pedro, e a seguir, no Angelus, o Papa Francisco assinalou a passagem de testemunho da Cruz das Jornadas Mundiais dos jovens de Cracóvia aos jovens do Panamá, cuja edição internacional a 34ª Jornada Mundial da Juventude se realizará de 22 a 27 de janeiro de 2019. 

(MJ)

 

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Formação



Semana Santa: todo cristão pode fazer esse caminho com Jesus

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Brasília (RV) - A Igreja já está na Semana Santa, iniciada neste domingo (9), com a celebração dos Ramos da Paixão. Junto com Jesus, o povo de Deus entrou em Jerusalém. Ao longo da semana será vivenciado o caminho para o maior de todos os desafios que foi vencido: Jesus morreu e ressuscitou, trazendo a todos os que Nele creem a esperança de uma vida nova. Essa é a essência da celebração da Páscoa, a principal festa cristã. Segundo o bispo auxiliar de Brasília (DF), Dom Leonardo Ulrich Steiner, Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), este é o período de participação na entrega, na dor, no sofrimento, na morte, mas também na transformação e na ressurreição de Cristo.

“Todo cristão pode fazer esse caminho com Jesus. Fazer esse caminho é perceber que Jerusalém é o ápice de uma vida, de uma entrega, de uma presença de Deus no meio de nós que vai ter a culminância no mistério da morte”, ressalta o prelado.

Segundo Dom Leonardo, “esse mistério profundo, quase incompreensível para o ser humano, é de um Deus que sofre, que se sente abandonado, mas de um Deus que é de uma entrega completa de amor. De uma confiança absoluta: 'nas tuas mãos entrego meu espírito'. Isso é o ápice dessa grande transformação que se manifesta na ressurreição e na vida nova”.

A preparação para este momento começou na Quaresma, o período de 40 dias entre a Quarta-feira de Cinzas e o Domingo de Ramos. Os textos litúrgicos da celebração pascal mostram quais os passos que Jesus vai dando neste período e apresenta uma reflexão de como os cristãos devem seguir os passos de Jesus. Dom Leonardo ressalta a importância da participação intensa nas celebrações.

“As celebrações nos ajudam muito a perceber esse silêncio da Sexta-feira Santa, por exemplo. Esse gesto extraordinário de uma Quinta-feira Santa, de lavar os pés. Essa é uma das liturgias mais bonitas da Igreja, de benzermos o fogo, acender o Círio e estarmos na Vigília. Nessa vivência percebemos como uma história de salvação, libertação e de doação de Deus nos prepara para podermos ser cristão melhores, para sermos homens e mulheres que, a partir da fé, dão sentido a tudo, e sabem também dar uma palavra de sentido as outras pessoas, ser uma presença evangelizadora", observa.

"A ressurreição de Jesus Cristo revela que Deus está do lado da vida. A Páscoa de Jesus é sinal da vitória possível sobre a morte e todos os males", ensina Dom Leonardo.

(MJ/CNBB)

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Atualidades



Dois ataques contras igrejas no Cairo provocam 45 mortes

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Cairo (R) - Duas explosões ocorridas em duas igrejas cristãs coptas - em Tanta, norte do Cairo e em Alexandria do Egito - provocaram ao menos 45 mortos. No primeiro atentado morreram 27 pessoas e no segundo ao menos 18. Dezenas de pessoas ficaram feridas. O autoproclamado Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque nos dois locais que celebravam o Domingo de Ramos.

O Papa recebeu a notícia do primeiro atentado, enquanto fazia sua alocução que precede a Oração mariana do Angelus. Francisco ofereceu sua proximidade e oração às vítimas e aos coptas, rezando pela conversão de quem semeia o terror, fabrica e trafica armas.

A Igreja Mar Girgis de Tanta encontra-se na região de Ali Moubarak. Uma fonte de segurança egípcia afirmou que a explosão foi provocada por um artefato colocado dentro da igreja. Segundo a TV estatal, é possível que o artefato tenha sido acionado à distância. Segundo outros fontes, se trataria de um atentado suicida.

As forças de segurança egípcias também desarmaram dois artefatos explosivos na Mesquita Sidi Abdel Rahim - também em Tanta - a segunda em importância da localidade. Dentro dela está um importante santuário sufi.

Já a segunda explosão, na Igreja de São Marcos em Alexandria, foi provocada por um kamikaze. O comandante das forças de segurança foi morto ao tentar deter o atacante, que agia de forma suspeita ao tentar entrar na igreja. Os feridos são ao menos 66.

O Patriarca da Igreja Copta, Tawadros II, havia presidido a celebração na Catedral de São Marcos em Alexandria pouco antes da explosão ocorrida do lado externo do templo.

Segundo fontes ligadas à Igreja Copta, o Patriarca encontrava-se dentro do templo no momento do ataque, mas saiu ileso. Todos os fiéis que encontravam-se dentro da igreja - precisam as fontes - "estão sãos e salvos e a igreja não sofreu danos".

O ataque em Tanta, além das vítimas, gerou nervosismo e hostilidade contra o governo egípcio, especialmente contra o Ministério do Interior "que não os protege", afirmou um jovem egípcio, explicando os gritos e o sentimento de frustração verificado entre uma pequena multidão de algumas dezenas de pessoas que conseguiram atravessar o cordão de isolamento colocado nos dois lados da rua.

Os cristãos coptas correspondem a 10% da população egípcia, que é de 85 milhões.

(JE com Agências)

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