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Sumario del 11/04/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa recebe crianças doentes em encontro fora de programa

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Cidade do Vaticano (RV) – Encontro fora do programa nesta segunda-feira (10/04) para o Papa: acompanhados por seus pais e médicos, vieram ao Vaticano algumas crianças e jovens internados no Hospital Pediátrico Bambino Gesù de Roma e foram recebidos na Saleta Paulo VI. Eles são os protagonistas de uma série de TV que apresenta o cotidiano de dez pequenos pacientes gravemente doentes e sua expectativa de cura. 

Depois das apresentações e das fotos, o Papa leu o bilhete escrito pelos jovens e agradeceu também pelo livro com a dedicatória que lhe foi presenteado. Em seguida, falando informalmente, o Papa quis ressaltar dois aspectos deste e do encontro anterior, em 15 de dezembro passado, que chamaram a sua atenção: o primeiro é o fato de os médicos conhecerem cada pequeno paciente por nome. “Percebi que mais do que um hospital, vocês parecem uma família”, observou.

O segundo é o carinho com que os médicos se relacionam com os menores: “É o remédio mais importante que a família pode dar: o carinho!”. O Papa resumiu afirmando que o Hospital Bambino Gesù é aonde as crianças doentes encontram família e comunidade. “É um testemunho de humanidade, e por isso lhes agradeço”.

Enfim, Francisco revelou que o Vaticano cedeu seu heliporto para a aterrisagem de aeronaves com crianças mais graves provenientes da Síria, que seguem diretamente para o Hospital.

“O espírito de família é contagioso… cada um é importante, mas sempre juntos!”, concluiu, antes de cumprimentar cada um, conceder a sua bênção e pedir que rezassem por ele. 

(CM)

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Nossa programação da Semana Santa com o Papa

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Cidade do Vaticano (RV) – Quem quiser viver a Semana Santa em companhia do Papa Francisco pode fazê-lo seguindo a nossa programação. Os horários indicados se referem a Roma e nossas transmissões têm início sempre 10 minutos antes. Confira abaixo a agenda das celebrações do Pontífice.

13 de abril, Quinta-feira Santa

Missa do Crisma

Basílica Vaticana, 9h30

14 de abril, Sexta-feira Santa

Celebração da Paixão

Basílica Vaticana, 17h

14 de abril, Sexta-feira Santa

Via Sacra

Coliseu de Roma, 21h15

15 de abril, Sábado Santo

Vigília Pascal

Basílica Vaticana, 20h20

16 de abril, Domingo de Páscoa

Missa da Ressurreição do Senhor e Bênção Urbi et Orbi

Praça São Pedro, 10h

17 de abril, Segunda-feira do Anjo

Oração do Regina Coeli

Praça São Pedro, 12h

Com o fuso horário atual, a diferença de Roma para Brasília é de 5 (cinco) horas. Os momentos mais salientes da Semana Santa podem ser acompanhados ao vivo pelo rádio, no site e em nosso canal no Youtube.

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80 anos da Rádio Renascença: as felicitações do Papa

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma mensagem à Rádio Renascença por ocasião da celebração dos 80 anos, em 10 de abril, congratulando-se com o trabalho de exceção que o grupo tem desenvolvido na promoção da entreajuda fraterna. 

“O Papa Francisco saúda cordialmente a grande família da ‘Rádio Renascença’ em festa pelos 80 anos de sua criação, congratulando-se com o trabalho de quantos, ao longo destes anos, têm servido a Igreja através do trabalho diário deste meio de comunicação social”, lê-se na mensagem enviada pelo substituto da Secretaria de Estado do Vaticano, Dom Angelo Becciu.

Na mensagem, o Papa valoriza o trabalho da Rádio Renascença em Portugal e no imenso mundo lusófono, onde tem levado o Evangelho de Jesus, “semeando no coração da humanidade a entreajuda fraterna e a misericórdia de Deus”.

Francisco afirma que, no “papel do narrador da boa notícia, a Rádio Renascença aparece como artista de exceção” e “assegura uma prece pela fecundidade das suas múltiplas iniciativas evangelizadoras”.

O Grupo Renascença Multimídia celebrou 80 anos de existência com uma emissão conjunta das quatro rádios do grupo, Renascença, RFM, Mega Hits e Rádio SIM, pela manhã, uma Eucaristia presidida pelo cardeal-patriarca de Lisboa, Dom Manuel Clemente, e uma sessão de homenagem aos colaboradores há 25 anos na empresa.

A mensagem do Papa Francisco foi lida nas instalações do Grupo Renascença Multimídia pelo núncio apostólico em Portugal, Dom Rino Passigato.

(Ecclesia)

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Consistório para o voto sobre algumas causas de canonização

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Cidade do Vaticano (RV) – No próximo dia 20 de abril, às 10 horas locais, o Papa Francisco presidirá na Sala do Consistório do Palácio Apostólico, no Vaticano, a celebração da Hora Média e o Consistório Ordinário Público para a Canonização dos Bem-aventurados:

- André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, sacerdotes diocesanos, Mateus Moreira, leigo, e 27 Companheiros, mártires;

- Cristoforo, Antonio e Giovanni, adolescentes mártires;

- Faustino Míguez, sacerdote escolápio, Fundador do Instituto Calasancio das Filhas da Divina Pastora;

- Angelo da Acri (nome de batismo: Luca Antonio Falcone), sacerdote da Ordem dos Frades Menores Caupchinhos;

- Francisco Marto e Giacinta Marto, pastorzinhos. (SP)

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Tauran: A violência é fraqueza, porque não é um argumento

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Cidade do Vaticano (RV) -  "Ao tomar conhecimento dos hediondos delitos ocorridos nas duas cidades de Tanta e Alexandria, uma palavra me veio em mente: infâmia". 

Assim reagiu o Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran, ao saber dos graves atentados no Egito contra duas igrejas coptas no Domingo de Ramos, e que provocaram dezenas de mortos e feridos.

"Nenhuma religião, nenhuma filosofia, pode justificar o massacre de fiéis em oração, defendeu com veemencia o purpurado. Na realidade, quem usa a violência para convencer ou fazer conhecer a própria visão do mundo, é um fraco. A violência é fraqueza, porque não é um argumento".

Ao expressar compaixão "a todas as famílias que perderam pessoas queridas - conclui o Cardeal Tauran - devemos encorajar os professores, os responsáveis religiosos, a educar a todos, jovens e idosos, no respeito das pessoas e de suas convicções, em vista do bem comum, que torne possível uma harmoniosa convivência entre os membros das sociedades humanas de hoje, muito plurais".

"Aqueles que creem, que são também cidadãos, devem colocar-se na linha de frente nesta mudança de rota", defendeu o Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso.

(L'Osservatore Romano - JE)

 

 

 

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Card. Sandri: Após atentados, viagem tem sentido profético mais profundo

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Cidade do Vaticano (RV) -  "A viagem do Papa ao Egito, depois do duplo atentado, adquire uma luz mais profunda naquilo que podemos chamar o sentido profético de suas viagens, quando anuncia um mundo novo feito de fraternidade, reconciliação, justiça e paz".

A avaliação é do Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, ao comentar ao canal italiano TV2000 o ataque terrorista contra duas igrejas coptas no Egito e a viagem do Pontífice programada para os dias 28 e 29 de abril.

"O Papa com esta viagem - sublinhou o purpurado - quer justamente reafirmar que sem fraternidade, diálogo, reconciliação entre os homens pertencentes às diversas religiões, será muito difícil construir uma nova humanidade, feita de respeito pela dignidade da pessoa e de seus direitos. Neste sentido, o Papa quer reiterar que, não obstante os atentados, é possível criar um mundo novo no respeito da pessoas humana".

"Estes nossos irmãos coptas-ortodoxos mortos no domingo - concluiu o Cardeal Sandri - são mártires da Igreja".

Patriarcado copta-católico: o terrorismo não nos deterá

Já o Vigário do Patriarcado Copta-católico, Padre Hani Bakoum, declarou na segunda-feira ao telejornal da mesma emissora, terem recebido no cairo "a confirmação de que o programa do Papa no Egito permanecerá o mesmo". "Nós, como povo cristão egípcio - continuou -  ainda acreditamos em Deus. Continuamos a celebrar as nossas Festas, fazemos todas as nossas atividades religiosas como tínhamos previsto. O terrorismo não nos deterá nunca".

"Ontem foi um dia triste para o Egito - disse o Vigário ao enviado da emissora ao Egito, Maurizio Di Schino. Os terroristas querem amedrontar o povo cristão para que não rezem mais e não participem das Festas. O terrorismo quer semear nos corações dos cristãos do Egito a convicção de que este não é mais o país deles e não é mais um local tranquilo para viver e rezar". (JE)

 

 

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Ratzinger: coletânea de textos inéditos pelos 90 anos

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Cidade do Vaticano (RV) – Diversas publicações continuam a homenagear os 90 anos de Bento XVI, a serem celebrados no próximo domingo, 16 de abril.

Entre estas, encontra-se a obra “O tempo e a história. O sentido de nossa viagem”, uma coletânea de textos inéditos do teólogo e filósofo Joseph Ratzinger, escritos entre os anos de 1960 a 1976.

A antologia de textos constitui uma síntese de uma reflexão sobre as luzes e sombras da modernidade: os ídolos e os horrores do tempo presente, a obscuridade que caracterizou algumas fases históricas, a evolução e involução das civilizações, as questões sempre abertas entre fé e ciência, o desaparecimento dos “homens de Deus” que sustentaram no passado a cristandade.

Entre as tantas novidades, quatro textos publicados entre 1960 e 1976, escritos por Ratzinger antes de ser nomeado Arcebispo por Paulo VI, em 1977.

Em maio de 1957 Ratzinger obteve a cátedra em Teologia Fundamental na Universidade de Munique, e em dezembro do mesmo ano, a cátedra em Teologia Dogmática e Fundamental no Instituto Superior de Teologia e Filosofa de Frisinga.

Em 1959 lecionou na Universidade de Bonn. Em 1963 transferiu-se para a Universidade de Münster. Em 1966 foi nomeado para a cátedra de Teologia Dogmática junto à Universidade de Tubinga (em alemão: Eberhard Karls Universität Tübingen), onde foi colega de Hans Küng.

Os textos compreendem o arco de tempo em que foi docente universitário e estudioso, assim como o período conciliar. Para o jovem professor, de fato, foi uma experiência fundamental a participação, a partir de 1962, no Concílio Vaticano II, onde adquiriu notoriedade internacional.

Renovação da Igreja e anúncio cristão no mundo contemporâneo: estes os temas abordados pelo teólogo, hoje Papa emérito Bento XVI.

O livro é publicado pela Editora Piemme. (JE/ANSA)

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Unidade entre cristãos e muçumanos no Egito é um bem irrenunciável

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Cidade do Vaticano (RV) – Continua a subir o número de vítimas das explosões em duas igrejas coptas no último domingo. O último balanço oficial, e ainda provisório, fala de 46 vítimas: 29 em Tanta e 17 em Alexandria, além de quase uma centena de feridos. O autoproclamado Estado Islâmico assumiu a autoria dos dois ataques.

A viagem do Papa ao país, no entanto, foi confirmada pelo Substituto da Secretaria de Estado, Dom Angelo Becciu. “O que aconteceu – afirmou o Arcebispo ao Corriere dela Sera – provoca uma perturbação e um grande sofrimento, mas não pode impedir o desenvolvimento da missão de paz do Papa”. O lema da viagem é  “O Papa de paz no Egito de paz”.

Para Dom Becciu, o Santo Padre sempre recusou-se a associar o islã com tal terrorismo. Postura esta que favoreceu as relações com os muçulmanos. 

Ouçamos o que diz a este respeito o Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran:

“Quando li as primeiras notícias, a palavra que me veio logo em mente foi “infâmia”, porque estamos realmente dentro de um abismo e não existe nenhuma filosofia ou religião que possa justificar coisas assim terríveis. Não obstante isto, o Papa irá ao Egito, porque o diálogo islâmico-cristão tem necessidade desta normalização das relações entre a Santa Sé e a Universidade de Al-Azhar e também para visitar a comunidade cristã que está atravessando momentos difíceis. E acredito que a sua mensagem seja esta: “É possível viver juntos”. Não existem cristãos e muçulmanos: eles podem viver juntos na medida em que todos os crentes são cidadãos – se é crentes e cidadãos, não se é crentes ou cidadãos – e na medida em que se é crentes e cidadãos, devem levar para a sociedade na qual vivem valores que fazem com que a sociedade torne-se um local onde possa florescer a igualdade”.

“Os atentados são contra os cristãos e a unidade do país”, declarou Dom Antonios Azziz Mina, Bispo Copta-católico emérito de Gizé. E sobre a unidade, também insiste o Patriarca Católico de Alexandria, Dom Ibrahim Sedrak:

“É evidente, manter a unidade do país, e não somente hoje, não somente no futuro. Mas é sempre, desde sempre. Nós como país devemos estar unidos e depois nos respeitar uns aos outros. E sobre isto não há nada a ser discutido, não existe um debate sobre esta finalidade de estar unidos, sendo diferentes”.

RV: Como cristãos e muçulmanos convivem no dia-a-dia no Egito?

“Como o Egito tem uma população muito numerosa demograficamente, mas também muito dispersa no país, esta realidade varia, depende. Nas grandes cidades, tudo vai bem, não há nada de particular; em alguns locais, porém, sobretudo nos bairros populares, nos povoados, tudo depende da presença dos salafitas ou da Irmandade Muçulmana que governa o vilarejo, pois assim controlam a mentalidade das pessoas...lá, então, nascem estes problemas que são quase cotidianos”.

RV: Mas do ponto de vista das leis – das leis nacionais – existe uma equiparação entre cristãos e muçulmanos, ou existem direitos e deveres diferentes?

“Não. Oficialmente, não existem diferenças. Porém, o problema está na mentalidade de quem aplica a lei. Aqui existem fanáticos que aplicam a lei e portanto bloqueiam tudo: se existe um muçulmano e um cristão, então procuram favorecer a parte muçulmana e assim por diante. Porém, por exemplo, para a permissão de qualquer coisa, para o trabalho, nas vagas de trabalho, os jovens cristão não são colocados nos locais justos”

RV: Ou seja, na prática existem algumas diferenças, algumas discriminações...?

“Discriminações sim...”

RV: A já próxima visita do Papa, certamente será um apoio à Igreja Copta. Mas antes da visita do Papa, será celebrada a Páscoa, teremos o Tríduo Pascal. Depois dos atentados de domingo, os fiéis irão às igrejas, conseguirão viver de forma especial estes momentos?

“Todos os coptas, os cristãos do Egito, dão muito valor a sua fé e à Igreja. Portanto, logo após o atentado, as pessoas vieram à Igreja, as igrejas estão ainda lotadas! Porque eles levam muito em consideração o fato de que estas vítimas inocentes são reconhecidas como mártires, como testemunhas do Cristo Ressuscitado. Temos esta grande fé, forte, segundo a qual a morte não nos separa de Cristo. Por isto continuam  rezar, a vir à Igreja...são eles, os leigos, que encorajam a nós, o clero. Esperemos que passe este período e depois chegue um tempo de maior bem para o povo egípcio, que merece ser tratado bem”. (AM/JE)

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Atentados no Egito: delegação vaticana recebida pelo Papa Tawadros II

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Alexandria (RV) - Uma delegação vaticana foi recebida, no Egito, esta terça-feira (11/04), pelo Papa Tawadros II, Patriarca da Igreja copta-ortodoxa, que no último domingo (09/04), escapou ileso do atentado na Catedral de São Marcos, em Alexandria, sede do Patriarcado copta-ortodoxo, enquanto celebrada a Divina Liturgia de Domingo de Ramos.  

Segundo a Agência Sir, a delegação vaticana é composta pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, pelo Núncio Apostólico no Egito, Dom Bruno Musarò, e pelo secretário do Papa de língua árabe o sacerdote copta Pe. Yoannis Lahzi Gaid.

Segundo o porta-voz da Igreja copta-ortodoxa, “a delegação levou ao Papa Tawadros II as saudações do Papa Francisco e do Papa Emérito Bento XVI, e as orações pelos mártires de Tanta e Alexandria mortos nos dois atentados perpetrados nas duas igrejas, no domingo passado”. 

(MJ)

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Igreja no Brasil



Dom Sérgio da Rocha tomará posse de título cardinalício

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Cidade do Vaticano (RV) - O Arcebispo de Brasília, Cardeal Sérgio da Rocha, Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tomará posse do título cardinalício na Basílica de Santa Cruz, situada na Rua Guido Reni, nas proximidades da Via Flaminia, em Roma, no domingo, 23 de abril, às 11h locais. 

O cardeal foi nomeado arcebispo de Brasília em 15 de junho de 2011 pelo Papa Bento XVI e desde abril de 2015 preside a CNBB.
 
Dom Sérgio da Rocha foi criado cardeal pelo Papa Francisco, em 19 de novembro de 2016, na Basílica de São Pedro, no Consistório Ordinário Público para a criação de 17 novos purpurados.
  
(MJ)

 

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Procissão do Fogaréu: tradição na Semana Santa em Goiás

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Goiânia (RV) – Com a celebração do Domingo de Ramos no último domingo (09/04), os católicos iniciaram a Semana Santa, que todos os anos mobiliza milhares de fiéis para reviver os últimos passos de Jesus Cristo. Diversas tradições são realizadas ao longo de toda a semana em preparação ao acontecimento mais importante para esses religiosos: a Páscoa do Senhor.

Na Cidade de Goiás (GO), à meia-noite de Quinta-feira Santa os postes de luz do centro histórico do município se apagam. Ao som de tambores e à luz de tochas, tem início a Procissão do Fogaréu. 

O ritual simboliza a procura e a prisão de Cristo. Cerca de 40 homens encapuzados representam os soldados romanos, carregam as tochas enquanto um coro entoa cantos em latim.

A procissão é acompanhada por aproximadamente 10 mil pessoas. Ela parte do Museu de Arte Sacra da Boa Morte, passa pela Igreja do Rosário (representando o local da última ceia) e chega até a Igreja de São Francisco de Paula, que faz o papel do Monte das Oliveiras, onde Cristo foi preso.
Neste momento, surge um estandarte com a imagem de Cristo. Em seguida, o toque do clarim anuncia que Jesus está preso e se faz um momento de silêncio. É o fim da procissão. Depois disso, é celebrada uma missa.

O evento teve início no ano de 1745, quando o pároco do município na época, o espanhol  João Perestelo de Vasconcelos Espíndola, trouxe o costume à cidade.

(MD/Aleteia)

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Igreja na América Latina



Franciscano assasinado na Venezuela

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Caracas (RV) –  O franciscano Diego Begolla, dos “Hermanos Franciscanos de la Cruz Blanca", foi encontrado morto na madrugada de segunda-feira, 10 de abril, em sua sala de trabalhos. A informação foi confirmada pela Conferência Episcopal da Venezuela.

Segundo informações chegadas à Agência Fides do local, o religioso responsável pela "Casa Hogar" em La Victoria, Estado de Aragua, na Venezuela,  teria sido morto durante um roubo, com um corte no pescoço feito com arma branca.

Frei Diego, de nacionalidade colombiana, estava na Venezuela há mais de 15 anos, desenvolvendo seu ministério pastoral na Casa dedicada ao cuidado e à assistência de idosos e crianças com necessidades especiais. 65 pacientes vivem no local.

Este centro trabalha em estreita ligação com a "Cruz Blanca", que fornece também víveres e gêneros alimentares às faixas mais vulneráveis da população.

O corpo do sacerdote apresentava sinais de violência, o que leva a crer que tenha sido maltratado antes de ter sido morto.

A polícia revelou que também foram roubados computadores e outros objetos de valor, além de todo o estoque de alimentos destinados aos idosos e crianças acolhidas no centro. (FIDES/JE)

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Colômbia: Papa poderá visitar Mocoa, onde avalanche de lama matou mais de 300

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Bogotá (RV) - Depois da tragédia que se abateu há alguns dias em Mocoa, Putumayo, quando uma avalanche de lama provocou mais de 300 mortes, o Vaticano passou a contemplar a possibilidade de uma visita do Papa ao local, quando de sua visita à Colômbia. 

Francisco  visitaria a capital de Putumayo para falar com as vítimas e conhecer mais de perto a tragédia. O Núncio Apostólico Dom Ettore Balestrero já esteve em visita a Mocoa a pedido da Santa Sé, repassando ao Vaticano as informações sobre a situação vivida atualmente na localidade.

Esta nova etapa ainda está sendo estudada pelos organizadores da viagem, e caso se realize, não está excluída a possibilidade de que a visita ao país se alongue por mais um dia. Pela programação atual, o Papa estará em Bogotá no dia 7 de setembro, em Villavicencio no dia 8, em Medellín dia 9, concluindo a visita então em Cartagena no dia 10.

O Pontífice deverá ser recebido pelo Presidente Juan Manuel santos no Aeroporto militar de Catam no dia 6 de setembro, deslocando-se a seguir até a Nunciatura Apostólica, onde deverá pernoitar, dando início na manhã seguinte à agenda programada.

Em Medellín, por iniciativa de alguns vereadores, o Papa Francisco deverá receber o título de ‘Hijo Ilustre de Medellín’. O reconhecimento seria entregue em um ato oficial na presença do Prefeito da cidade. (JE)


 

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Igreja no Mundo



Mossul: cristãos celebram Domingo de Ramos depois de 3 anos

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Qaraqosh (RV) - Centenas de cristãos foram à cidade iraquiana de Qaraqosh para celebrar no último dia 09 o Domingo de Ramos pela primeira vez em três anos, se reunindo em uma igreja incendiada pelo Estado Islâmico e realizando a comunhão nos destroços de seu altar.

Em outubro, forças iraquianas expulsaram militantes islâmicos sunitas de Qaraqosh, como parte de uma campanha para retomar Mossul, a segunda maior cidade do país que está sitiada pelo grupo desde junho de 2014.

Maior comunidade cristã do Iraque até a chegada dos militantes, Qaraqosh se tornou uma cidade fantasma, uma vez que a maior parte dos moradores ainda está com muito medo de retornar, com a batalha por Mossul, a 20 quilômetros de distância, ainda acontecendo. Mas no domingo os sinos da igreja ecoaram pela cidade.

Centenas chegaram de carros vindos de Erbil, a principal cidade do autônomo Kurdistão Iraquiano, para onde a maioria dos cristãos fugiu quando o Estado Islâmico lhes deu um ultimato para pagar impostos especiais, se converterem ou morrerem.

“Precisamos de reconciliação”, disse o Arcebispo Católico Siríaco de Mossul, Butrus Moshe, aos fieis na Igreja da Imaculada Conceição, protegida por jipes do exército.

O Estado Islâmico atacou as minorias no Iraque e na Síria, colocando fogo em igrejas. Palavras de ordem do Estado Islâmico ainda podiam ser lidas rabiscadas nas paredes da igreja, enquanto livros de oração jogados ao chão.

Escoltada por soldados, a procissão caminhou por Qaraqosh no Domingo de Ramos que deu início à Semana Santa, segurando um cartaz em que se lia “em tempos de guerra, nós trazemos paz”.

A presença dos cristãos no norte do Iraque remonta ao primeiro século dC. O número de cristãos caiu acentuadamente durante os tempos de violência que se seguiram à deposição de Saddam Hussein em 2003. Com a tomada de Mossul pelo Estado Islâmico os cristãos foram expulsos da cidade pela primeira vez em dois milênios. (SP-Reuters)

 

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Para permanecer no Iraque, cristão devem receber apoio, diz Patriarca caldeu

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Bagdá (RV) - "Que o Governo, as autoridades políticas e religiosas tomem iniciativas concretas que ultrapassem a cortesia de rotina, para apoiar a existência dos cristãos iraquianos enquanto nativos desta terra, para garantir a eles os direitos como cidadãos e tratá-los como verdadeiros parceiros na auto-determinação".

O pedido é do Patriarca Caldeu de Bagdá, Louis Raphael I Sako, em sua mensagem por ocasião da Páscoa, enviada à Agência Sir, onde recorda "o sofrimento e a dor cotidiana" da população cristã, provocados pelo "racismo e por escolhas políticas injustas", sem falar nos "ataques por parte de terroristas que expulsaram os cristãos de suas casas".

Não obstante hoje a Igreja Caldeia no Iraque tenha se tornado "um pequeno rebanho" - afirma -  ela é "viva, aberta em nível ecumênico e contribuiu - e ainda está fazendo isto - em ajudar os pobres e os deslocados, entre os quais 700 estudantes universitários (entre os deslocados de Mosul e Planície de Nínive), fornecendo alojamento e sustento, independente de sua fé e etnia".

"Esta - escreve Dom Sako na mensagem - é a nossa Igreja que serve com amor, trabalha pelo bem de todas as pessoas, inspira esperança, encoraja a solidariedade, procura construir pontes, sustenta o diálogo e a reconciliação nacional".

A derrota do Estado Islâmico "pelas corajosas forças armadas - lê-se na carta - deixa os iraquianos orgulhosos e cheios de esperança".

Este "é o tempo para os políticos se unirem e corrigirem seus caminhos, concentrando as suas energias na justa direção para construir um Estado civil moderno, para integrar-se na identidade nacional e adotar eficazes programas econômicos, sociais e educativos. Assim, o nosso país encontrará o seu caminho para uma retomada qualitativa em todas os níveis. Os iraquianos poderão desfrutar assim de um futuro mais seguro e pacífico de justiça, dignidade e liberdade".

Aos cristãos, em particular, o Patriarca Sako recomenda "aprofundar a fidelidade ao cristianismo e à Igreja; fortalecer a sua pertença à pátria; renovar a confiança e consolidar as ligações com os seus concidadãos de diversas proveniências e recordar que a presença deles nesta terra é sinal de uma existência histórica que dura 20 séculos".

Uma ligação que pode ser mantida também pelo "retorno às suas cidades, preservando a língua e a memória de seus antepassados, santos e mártires. A Igreja Caldeia, não obstante as suas capacidades limitadas, começou a reconstruir as cidades nas cercanias de Alqosh, norte de Mosul".

O Patriarca também apela aos cristãos para que cooperem "com os seus concidadãos iraquianos de diversas religiões, como muçulmanos, yazidis, sabei mandei, para enfrentar os desafios como uma nação".

"A Igreja Caldeia dedicou o ano de 2017 à paz, recordou o Patriarca na mensagem. Neste sentido, esta Semana Santa representa uma ótima oportunidade para nutrir uma forte esperança pela paz, a estabilidade e uma nova vida por meio da oração, a reflexão, a reconciliação e o diálogo".

(SIR/JE)

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Formação



Pe. Mometti: curamos de 3 a 5 mil hansenianos por ano na Amazônia

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Cidade do Vaticano (RV) - A hanseníase é o tema do nosso espaço de saúde desta terça-feira (11/04).  

Os hansenianos enfrentam grandes dificuldades mesmo depois da cura, pois estão ligadas aos mitos e percepções erradas que causam preconceitos e estigmas sociais em relação a eles e impedem sua reinserção nos vários âmbitos sociais, no mundo do trabalho como também no campo do estudo e da formação. Cerca de 200 mil pessoas são afetados pela hanseníase a cada ano no mundo. 

O missionário italiano Pe. João Mometti visitou a nossa emissora, nesta segunda-feira (10/04). Ele mora há 60 anos no Brasil. Incardinado na Arquidiocese de Belém do Pará, ele trabalha há 40 anos com os hansenianos. 

Na conversa com Silvonei José, Pe. Mometti fala de sua vivência com os hansenianos e sobre como foi parar no Brasil.

(MJ/SP)

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Atualidades



Dia de Oração e Jejum pela Síria: unidos aos irmãos que são carne viva de Cristo

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Roma (RV) – A única solução possível para o conflito na Síria é política, cujo futuro, porém, poderia não contemplar Bashar al-Assad no poder. É o que emerge da reunião realizada na cidade italiana de Lucca e que reuniu Ministros do Exterior do G7, de países do Golfo, além de Turquia.

Unânime foi a ideia de não isolar a Rússia, mas sim envolvê-la no processo de paz. E justamente com estas diretivas o Secretário de Estado EUA Tillerman, encontrará esta quarta-feira em Moscou seu homólogo Lavrov. O Kremlin não exclui em encontro com o Presidente Putin.

A Rússia, por fim, aguarda uma investigação conjunta sobre a tragédia de Idlib. E precisamente da condenação dos fatos ocorridos, nasce a iniciativa Dia de Jejum e Oração pela Síria, promovida pela Caritas e Pax Christi.

A Rádio Vaticano entrevistou neste sentido o Diretor da Caritas Itália, Padre Francesco Soddu:

“Consideramos que seria oportuno, junto com a Pax Christi, um momento de parada, de reflexão, que indicamos com a Semana Santa, em particular antes do Tríduo Pascal, para que a nossa atenção, dos cristãos, de quem, de uma forma ou outra sente-se envolvido por tudo isto que acontece no mundo – dando a isto um significado, uma chave de leitura e de interpretação cristã – não corram o risco de não colher tudo aquilo que está acontecendo, em modo particular na Síria na última semana, mas não somente: recordemos o Congo, o Sudão do Sul, o Iêmen”.

RV: Na luz da esperança da Páscoa, que significado adquire este Dia de Oração e Jejum “para não esquecer”?

"Certamente, o de estar junto com Jesus, por exemplo, no Jardim das Oliveiras, no Jardim do Getsêmani, quando Ele disse aos seus discípulos: "Permanecei comigo, vigiai, orai”. Assim, a vigília, a oração, que depois se manifesta em um gesto também exterior, o do jejum, isto é, renunciar a alguma coisa para estar próximo a Deus, para glorificar Deus, aprofundar a comunhão com Ele no espírito e ser coparticipantes dos sofrimentos das pessoas. Estar unidos a Cristo e aos irmãos que neste momento são a carne viva de Cristo”.

RV: A firme condenação dos acontecimento em Idlib,  o que custou a vida a 70 pessoas, entre as quais 25 crianças, também inspirou a realização deste dia. Por que a Caritas permanece ao lado das vítimas?

“Permanece do lado das vítimas porque como sempre a Igreja nos ensinou, não se pode testemunhar a caridade se não se parte dos últimos. Neste caso os últimos são estas pessoas e não somente elas, mas todos aqueles que no mundo enfrentam as mesmas dificuldades, a mesma cruz. Portanto, uma coparticipação àquelas que são as indicações que nos chegam da Igreja, da voz com autoridade do Papa que constantemente nos torna, por assim dizer, partícipes de seu ser sentinela na Igreja e no mundo”.

RV: O Papa em diversas ocasiões falou de “terceira guerra mundial em pedaços”, convidando-nos a não permitir que em nosso coração esteja escrito “E o que me importa?”. Como construir um futuro duradouro de paz, baseado na cultura da não violência?

“Antes de tudo, fazendo-nos promotores de uma correta informação, por meio das organizações e também de momentos como estes, a partir da própria pessoa. A oração do justo sobe a Deus e nada se perde nas mãos de Deus. Uma grande confiança, uma grande caridade conjugada à fé - como nos diz São Tiago na sua Carta - colocada nas mãos de Deus, retorna a nós em bênçãos. Peçamos ao Senhor esta graça: que nos dê a sua paz”. (RoBa/JE)

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Madagascar: invadido convento de religiosas em Antsirabe

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Antananarivo (RV) - Vinte e seis pessoas foram detidas pela polícia e gendarmaria em Antsirabe, região central da Ilha de Madagascar, suspeitas de terem participado direta ou indiretamente da invasão do Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Salete de Antsahatanteraka Antsirabe (Sœurs de Notre Dame de la Salette), na noite de 1° de abril.

De fato, cerca de sete bandidos forçaram as portas do convento depois da uma da manhã, atacando as religiosas em suas celas. Uma voluntária alemã, uma religiosa malgaxe e três hóspedes sofreram violências sexuais. Um funcionário da comunidade que tentou defender as religiosas foi agredido.

Depois de terem recolhido o pouco dinheiro que existia no local, além de celulares e outros objetos de pouco valor, os indivíduos fugiram. Das 26 pessoas detidas, sete são acusadas de terem participado da invasão, enquanto as outras foram ouvidas como testemunhas.

A Conferência Episcopal de Madagascar condenou com veemência a agressão cometida contra as religiosas. "Condenamos com força o  ocorrido", afirmam os bispos em um comunicado. "Pedimos ao Estado para tomar providências rigorosas para enfrentar a assustadora repetição de atos de banditismo em toda a Ilha".

"A Conferência Episcopal encoraja os religiosos e as religiosas que ofereceram-se para servir no país, para que não se arrefeça a sua vocação" diante de tais acontecimentos, conclui a mensagem.

(FIDES/JE)

 

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