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Sumario del 26/04/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Papa e Santa Sé



Papa: nossa alma é migrante e a certeza da presença de Deus nos dá esperança

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Cidade do Vaticano (RV) – A nossa é uma alma migrante e nossa existência é uma peregrinação, um caminho, no qual nunca estamos sozinhos.  E a promessa de Jesus de que estará conosco até o fim, nos faz estar em pé com esperança, na certeza de que Deus pode realizar aquilo que humanamente parece impossível. 

O Papa Francisco inspirou sua catequese da Audiência Geral desta quarta-feira na passagem de Mateus, em que Jesus promete que estará conosco todos os dias, até o fim do mundo.

Uma verdade reforçada também pelo anúncio profético do nome que lhe será dado, “Emanuel”, que quer dizer, “Deus conosco”. Este mistério de um Deus, portanto, cuja identidade é “estar com”, em particular “conosco”.

“O nosso – frisou o Pontífice - não é um Deus ausente, levado por um céu muito distante; é, pelo contrário, um Deus “apaixonado” pelo homem, tão ternamente amante, a ponto de ser incapaz de separar-se dele”:

Nós humanos somos hábeis em cortar ligações e pontes. Ele, pelo contrário, não. Se o nosso coração se esfria, o seu permanece incandescente. O nosso Deus nos acompanha sempre, mesmo se por desventura nós nos esquecemos d’Ele. Na linha que divide a incredulidade da fé, decisiva é a descoberta de ser amados e acompanhados pelo nosso Pai, de não sermos nunca deixados sozinhos por Ele”.

“A nossa existência – disse o Papa - é uma peregrinação, um caminho”, e nossa alma, “é uma alma peregrina”. A Bíblia, neste sentido, é repleta de histórias de peregrinos e viajantes, como Abraão, por exemplo que recebeu de Deus a ordem “Saia da tua terra!”. 

“E o Patriarca deixa aquele pedaço de mundo que conhecia bem e que era o berço da civilização de seu tempo”. Mesmo que tudo conspirasse contra a sensatez daquela viagem, “Abraão parte”:

Não se torna homens e mulheres maduros se não se percebe a atração do horizonte: aquele limite entre o céu e a terra que pede para ser alcançado por um povo de caminhantes”.

E em seu caminho no mundo, “o homem nunca está sozinho”, recorda Francisco. “Sobretudo o cristão não se sente nunca abandonado, pois Jesus nos assegura não somente de nos esperar aos final de nossa longa viagem, mas de nos acompanhar em cada um de nossos dias”, até o fim do mundo:

Não existirá um dia de nossa vida em que deixaremos de ser uma preocupação para o coração de Deus. E Deus, certamente proverá a todas as nossas necessidades, não nos abandonará no tempo da provação e da escuridão. Esta certeza pede para aninhar-se em nossa alma, para não apagar nunca. Alguém a chama com o nome de “Providência””.

Não por acaso – observa o Papa – entre os símbolos cristãos da esperança está a âncora, “que exprime que a nossa esperança não é vaga, não é um sentimento momentâneo de quem quer melhorar as coisas deste mundo de maneira irrealista, partindo somente da própria força de vontade”. “A esperança cristã encontra sua raiz na segurança daquilo que Deus prometeu e realizou em Jesus Cristo”.

“Por que temer?” -  pergunta o Santo Padre – se Ele garantiu nunca nos abandonar e se no início de cada vocação existe um “segue-me”, “em que Ele no assegura de estar sempre a nossa frente?”:

“Com esta promessa, os cristãos podem caminhar em toda parte. Mesmo atravessando porções do mundo ferido, onde as coisas não estão bem, nós estamos entre aqueles que também lá continuam a esperar”.

Se nós confiarmos unicamente em nossas forças – considera Francisco – “teríamos razões em nos sentirmos desiludidos e derrotados, porque o mundo muitas vezes se mostra refratário às ligações de amor. Mas se em nós sobrevive a certeza de que Deus não nos abandona, que Deus ama a nós e este mundo com ternura, então muda imediatamente a perspectiva”.

“A promessa de Jesus “Eu estou convosco” nos faz estar em pé com esperança, confiando de que o bom Deus já está trabalhando para realizar aquilo que humanamente parece impossível”.

“O santo povo fiel de Deus – disse o Santo Padre na conclusão de sua catequese - é gente que sabe estar em pé e caminha na esperança. E onde quer que vá, sabe que o amor de Deus o precedeu: não existe lugar do mundo que fuja da vitória de Cristo ressuscitado, a vitória do amor”. (JE)

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Papa ao TED2017: mudamos o mundo com a revolução da ternura

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou uma mensagem de vídeo aos participantes do TED2017, encontro que reúne expoentes mundiais do campo da economia, ciência e cultura, em Vancouver, no Canadá, sobre o tema “The future you” (Você é o futuro). 

“Num mundo em que a economia parece se importar mais com as coisas do que com as pessoas, a revolução da ternura é necessária para colocar as pessoas novamente no centro”, afirma o Papa, sublinhando que para mudar o mundo não devemos nos voltar para nós mesmos, mas ouvir os outros, sobretudo o grito dos pobres e da Terra, nossa Casa comum.” 

Precisamos dos outros

“A existência de cada um de nós está ligada à existência dos outros. A vida não é tempo que passa, mas tempo de encontro”, disse ainda o Papa na mensagem de vídeo, dedicada à fraternidade e à solidariedade num mundo muitas vezes desfigurado pelo egoísmo, pelas guerras e por uma economia centrada nas coisas e nãos nas pessoas. 

“Espero que este encontro nos ajude a recordar que precisamos uns dos outros, que ninguém é uma ilha, um eu autônomo e independente dos outros. Podemos construir o futuro somente juntos, sem excluir ninguém. Muitas vezes não pensamos, mas na realidade tudo está coligado e precisamos cuidar novamente de nossas ligações: até mesmo aquele julgamento duro que carrego no coração contra o meu irmão ou irmã, aquela ferida não curada, aquele mal não perdoado, aquele rancor que me fará somente mal, é um pedaço de guerra que carrego dentro de mim, uma chama no coração que deve ser apagada a fim de que não se transforme num incêndio e não deixe cinzas.” 

Mais inclusão

“Muitos, hoje”, prossegue o Papa, “não acreditam que seja possível um futuro feliz. Esses temores podem ser superados se não nos fecharmos em nós mesmos”. 

Francisco chama a atenção para a necessidade de uma “maior equidade e inclusão social”. 

“Como seria bom se, enquanto descobrimos novos planetas distantes, redescobríssemos as necessidades do irmão e da irmã que estão orbitando ao meu redor! Como seria bonito se a fraternidade, palavra tão bonita e às vezes incômoda, não se reduzisse somente a assistência social, mas se tornasse o comportamento principal nas escolhas políticas, econômicas e científicas, nas relações entre pessoas, povos e países. Somente a educação para a fraternidade, para a solidariedade concreta, pode superar a cultura do descarte que não diz respeito somente ao alimento e aos bens, mas sobretudo às pessoas marginalizadas pelos sistemas tecnológico e econômico que muitas vezes colocam no centro não o ser humano, mas os produtos do ser humano.”

Solidariedade

“A solidariedade não é um mecanismo automático, não pode ser programada ou comandada: é uma resposta livre que nasce do coração de cada um. Se a pessoa entende que a sua vida, até em meio a contradições, é um dom, que o amor é fonte e sentido da vida, como pode reter o desejo de fazer o bem aos outros?” O Papa destaca a criatividade do amor que não se contenta de bons propósitos. 

“Precisamos sempre do outro, de um você, um irmão do qual cuidar.” A esse propósito, o Papa recorda a Parábola do Bom Samaritano: 

“A história do Bom Samaritano é a história da humanidade de hoje. No caminho dos povos existem feridas provocadas pelo fato de que no centro está o dinheiro, as coisas e nãos as pessoas. Há o costume muitas vezes de quem se considera ‘bom’ de não se importar com os outros, deixando muitos seres humanos, povos inteiros para trás, no chão pelas ruas. Há também quem dá a vida por um mundo novo, cuidando dos outros por conta própria. De fato, Madre Teresa de Calcutá dizia: «Não é possível amar a não ser às próprias custas»”. 

Esperança

“Graças a Deus nenhum sistema pode anular a abertura ao bem, a compaixão, a capacidade de reagir ao mal que nasce do coração humano. Na noite dos conflitos que estamos vivendo, cada um de nós pode ser uma vela acesa que recorda que a luz prevalece sobre as trevas, não o contrário.”

O Papa evidencia o valor da esperança, “virtude de um coração que não se fecha na escuridão, não para no passado, não vive sem objetivo no presente, mas sabe ver o amanhã”. 
“A esperança é a porta aberta para o futuro. Basta um só homem para que haja esperança, e aquele homem pode ser você”, disse Francisco. 

Ternura é a linguagem dos pequenos

Francisco se concentra no tema da ternura, a ele tão querido:

“O que é a ternura? É o amor que se faz próximo e concreto. É um movimento que parte do coração e que chega aos olhos, aos ouvidos e mãos. A ternura é usar os olhos para ver o outro, usar os ouvidos para ouvir o outro, para escutar o grito dos pequenos, dos pobres, de quem teme o futuro; ouvir também o grito silencioso de nossa Casa comum, da Terra contaminada e doente. A ternura significa usar as mãos e o coração para acariciar o outro. Para cuidar do outro.”
 
“A ternura é a linguagem dos pequenos, de quem precisa do outro, das crianças e seus pais. Gosto de ouvir quando um pai ou uma mãe conversa com seu filho pequeno, quando se fazem pequenos, falando como a criança.”

Ternura não é fraqueza, é fortaleza

É a ternura do “abaixar-se ao nível do outro como Deus fez conosco. A ternura é o caminho que percorreram as mulheres e  homens corajosos e fortes. A ternura não é fraqueza, é fortaleza”: 

“Permitam-se dizer claramente: quanto mais você é forte, mais as suas ações têm um impacto sobre as pessoas e mais você é chamado a ser humilde. Caso contrário, o poder acaba com você e você acaba com os outros. Na Argentina, se dizia que o poder é como o gim tomado em jejum: faz a cabeça girar, deixa a pessoa embriagada, faz perder o equilíbrio, leva a pessoa a fazer mal a si e aos outros se não for colocado junto com a humildade e a ternura. Com a humildade e o amor concreto, o poder, o mais alto, o mais forte, se torna serviço e difunde o bem.”

“O futuro da humanidade não está somente nas mãos dos políticos, dos grandes líderes e grandes empresas. Sim, a responsabilidade deles é enorme, mas o futuro está sobretudo nas mãos das pessoas que reconhecem o outro como um ‘você’, e a ‘si’ mesmo como parte de um ‘nós’.”

(MJ)

 

 

 

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Concluída Reunião C9: formação e relação Cúria Romana e bispos locais

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Cidade do Vaticano (RV) - Realizou-se de segunda até esta quarta-feira (26/04), no Vaticano, a XIX reunião dos Cardeais conselheiros (C9) com o Papa Francisco. Durante as sessões de trabalho – realizadas tanto pela manhã quanto pela tarde – discutiu-se, em particular, sobre a Congregação para a Evangelização dos Povos (Propaganda Fide) e sobre o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

O porta-voz vaticano, Greg Burke, falou na Sala de Imprensa da Santa Sé – da qual é diretor – sobre os trabalhos destes dias realizado pelo C9.

Foram examinados alguns textos a ser propostos ao Pontífice acerca do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, o Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, e três tribunais: a Penitenciaria Apostólica, o Supremo Tribunal da Signatura Apostólica e o Tribunal da Rota Romana.

Trata-se de modificações que não levarão a verdadeiras mudanças, mas a atualizações, explicou Burke. Foi também dada atenção à seleção e formação daqueles que trabalham na Santa Sé, leigos e clérigos.

A questão foi tratada pela Secretaria de Estado, pelo Conselho para a Economia e o Departamento do Trabalho da Sé Apostólica. A propósito, eis o disse o porta-voz vaticano:

“Creio que seja uma coisa fundamental e que o Papa tem claramente muito a peito: a cultura, a cultura no seio da Santa Sé e o espírito de serviço, sem dúvida. Portanto, se verá como se dará a seleção e a formação dos que trabalham no Vaticano. É preciso sempre recordar que não se trata apenas de um posto de trabalho, mas um serviço ao Santo Padre, um serviço à Santa Sé.”

O prefeito da Secretaria para a Economia, Cardeal George Pell, informou sobre os trabalhos realizados pelo dicastério, detendo-se com atenção sobre o acompanhamento das despesas do ano em curso.

Depois foi a vez do Cardeal Sean O’Malley, na qualidade de presidente, informar sobre o trabalho da Pontifícia Comissão para a proteção dos menores, com particular atenção para: programas de educação globais, última reunião plenária e visitas a vários dicastérios. Outro tema importante abordado pelo C9 foi o da descentralização da relação entre Conferências episcopais e Cúria Romana, como explicitou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé:

“Vimos como mudaram as visitas ad Limina: o Papa fala sem texto com os bispos, aos quais não é entregue o discurso. E se vê que estão estudando modos para ser mais eficazes, mais a serviço dos bispos e das Conferências episcopais, e como o Papa deseja ser mais eficaz, mais em diálogo com os bispos e quer que também a Cúria proceda desse modo. Por outro lado, há o estudo sobre as competências, as faculdades, que talvez poderão passar, em algumas situações, da Cúria Romana para os bispos locais.”

A próxima reunião do Conselho dos cardeais está prevista para os dias 12, 13 e 14 de junho próximo. (RL)

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Papa e Ação Católica: duplo encontro para promover missão dos leigos

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Cidade do Vaticano (RV) – No retorno da viagem apostólica do Papa ao Egito, um grupo representativo da Ação Católica Italiana de mais de 100 mil sócios, provenientes de todo o país, encontrarão o Pontífice no Vaticano. O grande abraço com Francisco acontece na manhã de domingo, 30 de abril, na Praça São Pedro, dando início às comemorações dos 150 anos de fundação da entidade italiana. 

Já a partir desta quinta-feira (27), porém, o II Congresso Internacional da Ação Católica (Fiac) será aberto com uma missa na Basílica de São Pedro, presidida pelo secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin. As atividades, sobre a temática de “fazer novas, todas as coisas”, terão continuidade na Sala do Sínodo.

O Papa também participará dos trabalhos e encontrará os participantes do congresso em transmissão ao vivo da Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir das 10h35min (horário local). Francisco deve abordar a essência e o presente que representa a Ação Católica para a Igreja. O encontro pode ser acompanhado pelo nosso site br.radiovaticana.va, pelo nosso canal no YouTube ou ainda pelas nossas redes sociais.

Segundo o coordenador da Federação, Emilio Inzaurruga, “encontrar o Santo Padre é muito significativo para todos aqueles que abraçam essa vocação leiga, isto é, os membros da Ação Católica do mundo inteiro, junto aos nossos pastores, para testemunhar a vitalidade da entidade que assume a inteira missão da Igreja”. Ele acrescentou que a Ação Católica visa “oferecer a boa nova do Evangelho a todos, contribuir a curar as feridas da humanidade para promover a cultura do encontro, do bem comum, da paz e da solidariedade”.

Para o congresso está prevista a participação de 300 responsáveis e assistentes nacionais da Ação Católica de 50 países, além da presença de representantes da Cúria Romana e de entidades internacionais e continentais, como o Celam, da América Latina.

Na sexta-feira (28), eles estarão reunidos para a VII Assembleia Ordinária que irá eleger a nova secretaria da Federação Internacional da Ação Católica, que será composta por representantes de cinco países para o triênio 2017-2021. O presidente honorário da assembleia será o Ministro para as Minorias do Paquistão, Paul Jacob Bhatti.

O encontro, que se estende até segunda-feira, 1° de maio, vai reunir, em especial, representantes de um grande grupo de 350 mil sócios da Ação Católica Italiana que hoje estão presentes em mais de 7 mil paróquias e em todas as dioceses do país. (AC)     

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Egito: documentário alimenta expectativa pela visita do Papa

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Cairo (RV) – Imagens na televisão e pelas ruas do Cairo alimentam as expectativas pela chegada do Papa Francisco esta sexta-feira ao Egito.

Uma das maiores emissoras do país, a CBC, transmitiu na noite de segunda-feira um longo documentário realizado em Roma e no Vaticano, assinado por uma das jornalistas mais amadas da emissora, Lamees el Hadidi.

Com uma hora e meia de duração, o documentário traz entrevistas e imagens - sobretudo da Praça São Pedro e do Palácio Apostólico - mostrando, entre outros, o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri.

No centro do Cairo, na movimentada Ponte “6 de outubro”, surge um grande outdoor com o logotipo oficial da visita, com a escrita em árabe e inglês: “O Papa da paz no Egito da paz”, com a imagem de Bergoglio tendo ao lado uma pomba, uma cruz e a lua crescente islâmica, além de símbolos do país, como as pirâmides Gizé, a esfinge a o mar.

(* com Agência Ansa)

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Dom Auza: povos indígenas são um exemplo, merecem apoio

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Nova Iorque (RV) - “Para promover um desenvolvimento autêntico dos povos indígenas é preciso respeitar um equilíbrio fundamental: criar harmonia entre o seu direito ao desenvolvimento cultural e social e o desenvolvimento econômico.”

Foi o que disse recentemente o Observador Permanente da Santa Sé na ONU, em Nova Iorque, Dom Bernardito Auza, no debate centrado no tema “Décimo aniversário da Declaração das Nações Unidas sobre os direitos das populações indígenas: as medidas adotadas para implementar a declaração”. 

O arcebispo filipino sublinhou que “o esforço de harmonização entre os diferentes e cruciais âmbitos do desenvolvimento é particularmente evidente quando se planificam atividades econômicas que podem interferir nas culturas indígenas. Se os direitos dos povos indígenas não forem considerados, podem ser criados conflitos de interesses”.

Dom Auza, recordando que o Papa várias vezes manifestou o desejo de ser porta-voz dos povos indígenas, acrescentou que tais “comunidades deveriam ser os primeiros parceiros nos projetos que dizem respeito às suas terras. Um consenso preventivo e informado de tais populações deve acompanhar todas as iniciativas que dizem respeito a elas. Trata-se de um princípio previsto no artigo 32 da Declaração sobre os direitos dos povos indígenas.” 

“Segundo afirmado pelo Papa Francisco, “a terra não é uma mercadoria, mas um dom de Deus e dos antepassados indígenas. Todavia, em várias regiões do mundo aumentam as pressões a fim de que abandonem suas terras para abrir espaço a projetos agrícolas e minerários. Iniciativas que são empreendidas sem considerar a necessidade de preservar as tradições e culturas dos povos indígenas que viveram nessas terras desde tempos imemoriais.”

“A Santa Sé vê com bons olhos as políticas nacionais que preveem consultas e o consenso informado dos povos indígenas antes que  os projetos em suas terras sejam aprovados e implementados. Devem ser criadas diretrizes que respeitem a identidade indígena. Isso significa reconhecer que as comunidades indígenas são parte da população. Significa impedir a sua marginalização e, sobretudo, promover a sua integração plena na sociedade.” 

“O respeito pela identidade dos indígenas favorece também o respeito pela nossa Casa comum. As comunidades indígenas se caracterizam por uma grande responsabilidade, pelo sentido forte de comunidade, e por uma grande solidariedade entre as gerações. Esses valores, profundamente arraigados nas tradições e culturas indígenas, devem ser pegos como exemplo. Os povos indígenas merecem não somente o nosso respeito, mas também gratidão e apoio”, concluiu Dom Auza. 

(MJ)

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Igreja no Brasil



CNBB: iniciação cristã e momento brasileiro nortearão Assembleia

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Aparecida (RV) – Teve início na manhã desta quarta-feira, em Aparecida, a Assembleia Geral da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil na sua 55ª edição. O encontro anual do episcopado nacional se realiza até o dia 5 de maio, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida. 

Os trabalhos dessa 55ª AG abordarão questões de grande importância para a Igreja do Brasil, como a temática da iniciação cristã e assuntos do momento nacional brasileiro.

Os trabalhos da Assembleia tiveram início nesta manhã com a celebração da Eucaristia no Santuário Nacional, presidida pelo presidente da CNBB e Arcebispo de Brasília, Cardeal Sérgio da Rocha. Na sua homilia ele pediu a oração da Igreja em todo o Brasil pela Assembleia e comentou sobre os inúmeros desafios. “As dificuldades não devem jamais impedir o anúncio da Palavra de Deus, o cumprimento fiel da Ação Evangelizadora da Igreja, pois ninguém pode aprisionar a Palavra de Deus. Pelo contrário são incentivo, porque a certeza do amor de Deus nos anima na missão bonita e exigente de Evangelizar e levar esperança aqueles que mais sofrem com a crise política e econômica”.

O Cardeal também citou palavras do Papa Francisco quando esteve em Aparecida: “Jamais perder a esperança e deixar-se surpreender por Deus". Também refletiu que neste Ano Mariano somos chamados a refazer a experiência dos três pescadores que encontraram Aparecida nas águas e deixaram-se surpreender por Deus.

Em sua reflexão condenou duramente a corrupção, mas também alertou que não podemos tolerar e reproduzir atos aparentemente pequenos de infidelidade e corrupção no dia a dia. “Nós rejeitamos a perda de direitos dos pobres e pequenos nas iniciativas políticas, não podemos aceitar a falta de respeito a vida e a dignidade das pessoas, repudiamos as violações da vida, como o aborto, mas não podemos ficar indiferentes as violações sofridas ao longo da vida pelos pobres e fragilizados. Seja acompanhado da busca da paz, jamais cedendo a agressividade em Palavras ou atos. Vivemos numa época marcada pela violência”, orientou.

São diversos outros temas importantes na agenda da assembleia, como, comemoração dos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida e o Ano Nacional Mariano, que teve início dia 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017 e as comemorações do Jubileu de 100 anos das aparições de Nossa Senhora de Fátima etc.

Na tarde desta quarta a primeira coletiva dessa 55ª Assembleia Geral. Participarão da primeira coletiva o Bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães; Bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), Dom Joel Portella Amado e o Cardeal Arcebispo de São Paulo (SP), Dom Odilo Pedro Scherer. 

Sobre os trabalhos da Assembleia nós conversamos com Dom Odilo.

De Aparecida, SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José.

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Começa em Aparecida encontro dos bispos da CNBB

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Aparecida (RV) – Teve início na manhã desta quarta-feira, em Aparecida, a Assembleia Geral da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil na sua 55ª edição. O encontro anual do episcopado nacional se realiza até o dia 5 de maio, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida.

Os trabalhos dessa 55ª AG abordarão questões de grande importância para a Igreja do Brasil, como a temática da iniciação cristã e assuntos do momento nacional brasileiro.

Os trabalhos da Assembleia tiveram início nesta manhã com a celebração da Eucaristia no Santuário Nacional, presidida pelo presidente da CNBB e Arcebispo de Brasília, Cardeal Sérgio da Rocha. Na sua homilia ele pediu a oração da Igreja em todo o Brasil pela Assembleia e comentou sobre os inúmeros desafios. “As dificuldades não devem jamais impedir o anúncio da Palavra de Deus, o cumprimento fiel da Ação Evangelizadora da Igreja, pois ninguém pode aprisionar a Palavra de Deus. Pelo contrário são incentivo, porque a certeza do amor de Deus nos anima na missão bonita e exigente de Evangelizar e levar esperança aqueles que mais sofrem com a crise política e econômica”.

O Cardeal também citou palavras do Papa Francisco quando esteve em Aparecida: “Jamais perder a esperança e deixar-se surpreender por Deus". Também refletiu que neste Ano Mariano somos chamados a refazer a experiência dos três pescadores que encontraram Aparecida nas águas e deixaram-se surpreender por Deus.

Em sua reflexão condenou duramente a corrupção, mas também alertou que não podemos tolerar e reproduzir atos aparentemente pequenos de infidelidade e corrupção no dia a dia. “Nós rejeitamos a perda de direitos dos pobres e pequenos nas iniciativas políticas, não podemos aceitar a falta de respeito a vida e a dignidade das pessoas, repudiamos as violações da vida, como o aborto, mas não podemos ficar indiferentes as violações sofridas ao longo da vida pelos pobres e fragilizados. Seja acompanhado da busca da paz, jamais cedendo a agressividade em Palavras ou atos. Vivemos numa época marcada pela violência”, orientou.

São diversos outros temas importantes na agenda da assembleia, como, comemoração dos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida e o Ano Nacional Mariano, que teve início dia 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017 e as comemorações do Jubileu de 100 anos das aparições de Nossa Senhora de Fátima etc.

Na tarde desta quarta a primeira coletiva dessa 55ª Assembleia Geral. Participarão da primeira coletiva o Bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães; Bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), Dom Joel Portella Amado e o Cardeal Arcebispo de São Paulo (SP), Dom Odilo Pedro Scherer. 

Sobre os trabalhos da Assembleia nós conversamos com Dom Odilo.

De Aparecida, SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José.

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55ª Assembleia Geral da CNBB tem início em Aparecida

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Aparecida (RV) – Mais de 350 bispos vão se reunir a partir de hoje, 26 de abril em Aparecida, até o dia 5 de maio, na 55ª Assembleia Geral da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. 

Os encontros se realizam no complexo do Santuário Nacional, divididos entre reuniões no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, e missas na Basílica de Nossa Senhora Aparecida. Neste ano, os debates estarão centralizados no tema “Iniciação Cristã”.

O Presidente da CNBB o Arcebispo de Brasília, Cardeal Sérgio da Rocha, explica que a definição do tema central foi baseada nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora para o Brasil, documento que define as necessidades de trabalho da Igreja Católica no país para o período de 2015 a 2019.

“Uma das prioridades das Diretrizes é a Igreja como casa da iniciação cristã. A Assembleia deste ano pretende trabalhar de maneira especial esta urgência”, comenta o purpurado.

Assuntos como o Ano Mariano, os 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, o caminho ecumênico, as Novas Formas de consagração e Novas Comunidades, os 10 anos da Conferência de Aparecida e o Sínodo dos Jovens estarão em pauta durante o evento. Temas relacionados à realidade socioeconômica e política do Brasil também devem ser tratados.

Outro ponto importante para os trabalhos da Assembleia será a apresentação de documentos sobre os ritos católicos. Ao menos dois subsídios que tratam do tema devem ser apreciados e debatidos pelos bispos ao longo do encontro.

O primeiro deles será lançado pela Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé da CNBB e oferece reflexões sobre exorcismos, rituais de cura e libertação. Já o outro passará pela apreciação dos bispos e trata sobre a atualização da celebração da Palavra de Deus, rito que consiste na reflexão das leituras bíblicas e da comunhão eucarística. Esta prática acontece sobretudo em locais que não contam com a presença de um sacerdote.

A 55ª Assembleia Geral da CNBB inicia na manhã desta quarta-feira, com uma missa no Santuário Nacional de Aparecida, presidida pela Presidência da CNBB. A cerimônia de inauguração da AG será no auditório do Centro de Eventos Padre Vítor Coelho e será aberta à imprensa.

Todos os dias, exceto no domingo, dia 30, serão celebradas missas com a oração do Ofício Divino, das 7h30 às 8h45, no Santuário Nacional de Aparecida. Haverá transmissão ao vivo pelas emissoras católicas de rádio e televisão.

A programação conta ainda com uma celebração Ecumênica no dia 2 de maio, recordando os 500 anos da Reforma Protestante. Na quinta-feira, dia 4 de maio, será realizada uma Sessão Mariana, em comemoração pelos 300 anos do Encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida e 100 anos das Aparições de Fátima.

De Aparecida para a Rádio Vaticano, Silvonei José

 

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A posição da CNBB sobre a greve geral convocada para o dia 28

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Brasília (RV) - “Consideramos fundamental que se escute a população”, afirma o Secretário Geral da CNBB,  Dom Leonardo Steiner, ao comentar a convocação de uma greve geral para o dia 28 de abril, contra as reformas da Previdência e trabalhista apresentadas pelo Poder Executivo e em tramitação no Congresso Nacional.

Às vésperas da 55ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que tem início neste dia 26 em Aparecida (SP), o Bispo auxiliar de Brasília (DF) concedeu uma entrevista tratando da posição da entidade sobre as manifestações. Dom Leonardo considera “fundamental que se escute a população em suas manifestações coletivas”.

Qual é a posição da CNBB sobre a anunciada greve geral do dia 28 de abril?

A partir de amanhã, quarta-feira, 26 de abril, os bispos estarão reunidos em assembleia geral, em Aparecida (SP). A assembleia é a instância suprema da Conferência e dela pode sair novo posicionamento. Posso agora, reafirmar o que o Conselho Permanente da CNBB já declarou em Nota: “Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados”.

Nesse sentido, consideramos fundamental que se escute a população em suas manifestações coletivas. Claro que nosso olhar se dá na perspectiva da evangelização e nossa posição brota das exigências do Evangelho. E isso significa reafirmar a busca do diálogo, da paz e do entendimento. Na afirmação dos bispos está a orientação de que esses momentos sejam marcados pelo respeito à vida, ao patrimônio público e privado, fortalecendo a democracia.

Qual o impacto de uma greve geral neste momento? 

Certamente o conteúdo das manifestações se dará no sentido de defesa dos direitos dos trabalhadores do campo e da cidade, de modo muito particular dos mais pobres. O movimento sinaliza que a sociedade quer o diálogo, quer participar, quer dar sua contribuição. Reformas de tamanha importância não podem ser conduzidas sem esse amplo debate.

O Congresso Nacional e o Poder Executivo, infelizmente, têm se mostrado pouco sensível ao que a sociedade tem manifestado em relação às reformas. Os brasileiros e brasileiras desejam o bem do Brasil e para construir uma nação justa e fraterna querem participar das discussões e encaminhamentos.

É oportuno apresentar propostas de reformas na atual conjuntura?

O Brasil vive um momento particular de sua história, uma crise ética. Há situações de enorme complexidade nos quais estão envolvidos personagens do cenário político, sem falar da crise econômica que atinge a todos. Como encaminhar mudanças sem o respaldo da sociedade? Propostas de reformas que tocam na Constituição Federal, no sistema previdenciário, na CLT merecem estudo, pesquisa e aprofundamento. Sem diálogo não é possível criar um clima favorável que vise o bem do povo brasileiro.

(CNBB)

 

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AG da CNBB em Aparecida: "Ano Jubilar, momento especial de encontro"

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Aparecida (RV) - O Santuário de Aparecida está recebendo a 55ª Assembleia Geral da CNBB entre os dias 26 de abril a 4 de maio. São esperados mais de 300 bispos ativos e eméritos, dos dezoito regionais da CNBB.

Para receber o maior encontro do episcopado brasileiro o Santuário Nacional é responsável por toda a infraestrutura de acolhimento que conta com o Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, montagem de ambulatório médico, salas climatizadas para o atendimento de jornalistas dispondo de internet, mesas, armários e espaço para coletiva de imprensa.

Pelos corredores do Centro de Eventos são disponibilizados estandes com expositores do ramo religioso, oferecendo diversos produtos como livros, paramentos, materiais litúrgicos e sistema de sonorização para igrejas.

Segundo o Padre João Batista, Reitor do Santuário Nacional de Aparecida, neste Ano Jubilar, será um momento especial de comunhão entre os quase 400 bispos presentes. Em entrevista a Silvonei José, o padre fala também do andamento das celebrações pelos 300 anos do achado da imagem. Ouça aqui: 

(SP/CM)

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CNBB e Rádio Vaticano, modernizando a comunicação da Igreja

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Aparecida (RV) - O site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil tem uma nova identidade visual a partir de 4ª feira (26/04), em coincidência com a abertura da 55º Assembleia Geral do Episcopado, em Aparecida (SP).  

Nas redes sociais, a equipe de Assessoria de Imprensa da CNBB também manterá o público informado. Na página do instagram: @cnbbnacional, o usuário poderá acompanhar as fotos dos melhores momentos da #55AGCNBB; no Facebook: https://www.facebook.com/cnbbnacional serão disponibilizadas informações diárias sobre a Assembleia; no Flickr: https://www.flickr.com/photos/cnbbnacional/ o usuário poderá encontrar todas as fotos da AGCNBB e, por último, no Twitter: https://twitter.com/cnbbnacional?lang=pt saiba sobre os últimos acontecimentos da reunião do episcopado brasileiro.

Quer participar da cobertura? Mande seu recado em imagem, som ou voz para a 55º Assembleia Geral dos Bispos. Use a hashtag: #55AGCNBB.

Padre Rafael Vieira, assessor de imprensa da CNBB fala à RV sobre a os temas abordados, a participação da imprensa e o processo de criação do novo site da Conferência.

Ouça aqui: 

“Será feita uma atualização das orientações da Igreja sobre o tema da Iniciação à Vida Cristã. Os bispos aqui vão fazer uma análise, completar e fazer considerações sobre o trabalho feito anteriormente por uma comissão de bispos sobre o tema. Assim, a Igreja no Brasil terá um novo referencial teórico, teológico, espiritual e principalmente pastoral: é isto que vislumbramos nestes 10 dias de trabalho”.

“Serão abordados muitos outros temas, como a questão do Projeto ‘Pensando o Brasil’, que é um movimento que a CNBB anima e que desta vez vai tratar o tema da ‘educação’. Também será abordada a preparação para o Sínodo dos Jovens e o andamento nas várias dioceses da Pastoral da Juventude”.

“A RV tem a sua ‘mão’ no projeto do novo site, porque foi graças à equipe da RV que nós conseguimos formular finalmente a proposta de um novo site. Foi uma ajuda essencial para que chegássemos ao Brasil e apresentar a proposta, que os bispos abraçaram. Recebemos também ajuda da Secretaria para a Comunicação da Santa Sé, que foi muito gentil com a CNBB”.

A RV está presente na 55ª AG da CNBB com Silvonei José.

(SP/CM)

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Festa do Jubileu de Ouro da RCC no Brasil

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Brasília (RV) - Para comemorar a Festa do Jubileu de Ouro da Renovação Carismática Católica será realizado um encontro de 28 de junho a 02 de julho, na sede da comunidade Canção Nova e no Santuário Nacional de Aparecida, em Cachoeira Paulista e Aparecida, ambas cidades no interior de São Paulo.

O evento terá inicio no  Centro de Evangelização Dom João Hipólito de Morais, na Canção Nova, com momentos de louvor, pregação, oração, partilhas e testemunhos. No dia 01 de julho a programação será encerrada em Cachoeira Paulista, e logo após as caravanas devem se direcionar para o Santuário Nacional de Aparecida. 

No Santuário Nacional será  realizada a vigília e uma procissão luminosa, com um momento de louvor e grande clamor ao Espirito Santo. No dia 02 de julho, para encerrar o evento haverá a missa, que será o momento da grande romaria da RCC à casa da Mãe Aparecida.

Além da missa, todos os carismáticos são chamados a viverem neste dia de romaria um dia de encontro e devoção à Nossa Senhora Aparecida, já celebrando os 300 anos do encontro da imagem nas águas do rio Paraíba. 

(MD/RCCRJ)

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Igreja na América Latina



Venezuela: solidariedade do Papa ao Cardeal Urosa

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Cidade do Vaticano (RV) – Na Venezuela prosseguem os protestos contra o governo do Presidente Nicolás Maduro. 26 pessoas foram mortas desde o início desta nova onda de protestos, em 4 de abril. O país passa por uma das mais graves crises político-econômica-alimentar de sua história. Neste contexto, o Papa Francisco expressou a sua proximidade ao Arcebispo de Caracas, Cardeal Jorge Urosa.

A oposição à Maduro na Venezuela não cede e continua a protestar nas ruas das principais cidades do país. Para esta quarta-feira está prevista mais uma manifestação em Caracas. Maduro é acusado de ser o responsável pela crise, agravada pela falta de alimento, remédios e bens de primeira necessidade. O governo descarta a convocação de eleições antecipadas.

Ao lados dos manifestantes, os bispos venezuelanos, para quem “os protestos civis  e pacíficos não constituem um crime, mas um direito”.

Neste clima, em que também igrejas foram atacadas por grupos alinhados com o governo, o Cardeal Arcebispo de Caracas, Jorge Urosa Savino, compartilhou o telefonema recebido na última semana do Cardeal Pietro Parolin. Em nome do Santo Padre, o Secretário de Estado expressou solidariedade e proximidade ao povo venezuelano.

Dezesseis países da OEA convocaram com urgência para esta quarta-feira uma sessão extraordinária do Conselho Permanente, justamente para examinar a situação do país latino-americano. (MM/JE)

 

 

 

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Igreja no Mundo



Eleições presidenciais na França: Igreja reitera valores fundamentais

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Paris (RV) - Nenhuma indicação de voto, mas somente elementos de discernimento para uma democracia responsável: esse o motivo pelo qual os bispos franceses difundiram uma nota, após o primeiro turno das eleições presidenciais, ocorrido domingo passado. Emmanuel Macron, expoente de centro-esquerda liberal, e Marine Le Pen, representante da extrema direita da Frente Nacional, contenderão a poltrona de chefe do Estado no segundo turno marcado para 7 de maio.

Chamado ao bem comum e à tutela dos mais fracos

“Guardiã da mensagem evangélica que inspira a doutrina social, a Igreja católica recorda alguns princípios fundamentais com o bem comum, a vivência da fraternidade, a atenção aos mais fracos, a dignidade da pessoa humana e a subsidiariedade.” Daí, o chamado dos prelados franceses a um debate distante de “histerismos”, em que “a religião tenha um papel” a desempenhar.

Família, instrumento de coesão social

Ao mesmo tempo, a Conferência Episcopal Francesa (CEF) evoca a importância da família, porque é “apoiando a família que se pode progredir na coesão social”. Nessa ótica, o Estado deve “adotar instrumentos eficazes em relação aos pobres, aos anciãos, aos necessitados de cuidados especiais e aos desempregados, gerindo “positivamente a tensão entre o liberalismo incontrolado e a salvaguarda de todas as tutelas sociais”.

Migrantes, compromisso de toda a Europa

Em seguida, na mensagem, a centralidade da questão dos migrantes: “Diante de países que acolhem milhões de refugiados, como podemos nos eximir diante da perspectiva de acolher e integrar milhares destas pessoas?” – perguntam-se os bispos franceses.

Por isso, “a solidariedade deve ser exercida em nível europeu – reiteram os prelados –, a Europa deve comprometer-se com coragem, implementando um verdadeiro apoio aos países de origem dos fluxos migratórios”.

“A fé cristã convida à esperança para construir uma sociedade mais fraterna nas diferenças e mais respeitosa de cada um”, conclui o texto. (RL)

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