Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
RedaÇão +390669883895 e-mail: brasil@vatiradio.va

Sumario del 03/05/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Audiência: Egito é sinal de esperança e refúgio

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – A recente viagem ao Egito foi o tema da Audiência Geral do Papa Francisco na Praça S. Pedro. 

Diante de 20 mil fiéis, o Pontífice recordou as etapas principais dos seus dois dias no Cairo e agradeceu a todo o povo egípcio pela participação e o afeto com o qual o acolheram.

De modo especial, Francisco agradeceu às autoridades que trabalharam para que o evento fizesse jus ao lema da viagem: “O Papa da paz no Egito da paz”, sobretudo no âmbito de uma região que sofre com os conflitos e com o terrorismo.

Diálogo inter-religioso

Na Universidade de Al-Azhar, a presença de Francisco teve duas finalidades: o diálogo entre cristãos e muçulmanos ao encontrar o Grande Imã e, ao mesmo tempo, a promoção da paz no mundo ao participar da Conferência Internacional.

“Neste contexto, ofereci uma reflexão que valorizou a história do Egito como terra de civilização e terra de alianças. Para toda a humanidade, o Egito é sinônimo de antiga civilização, de tesouros da arte e do conhecimento; e isso nos recorda que a paz se constrói mediante a educação, a formação da sabedoria, de um humanismo que compreende como parte integrante a dimensão religiosa, a relação com Deus. A paz se constrói também partindo da aliança entre Deus e o homem, fundamento da aliança entre todos os homens, baseada no Decálogo escrito no Sinai, mas muito mais profundamente no coração de cada homem de todos os tempos e lugares, lei que se resume nos dois mandamentos de amor a Deus e ao próximo.”

Com o Presidente da República do Egito, emergiu o papel do país na região médio-oriental, que lhe confere uma tarefa peculiar no caminho rumo a uma paz estável e duradoura, que se apoia não no direito da força, mas na força do direito.

Ecumenismo

Já com o Patriarca dos coptas ortodoxos, Papa Tawadros II, foi vivido um momento de forte comunhão. “Renovamos o compromisso, assinando também uma Declaração Comum, de caminhar juntos e nos comprometer a não repetir o Batismo ministrado nas respectivas Igrejas. Juntos, rezamos pelos mártires dos recentes atentados que atingiram tragicamente aquela venerável Igreja; e o sangue deles fecundou este encontro ecumênico, do qual participou também o Patriarca de Constantinopla Bartolomeu, meu querido irmão.”

A Igreja no Egito

O segundo dia da viagem foi dedicado aos fiéis católicos, com a Missa celebrada no estádio da Aeronáutica militar, em que o Papa os exortou a reviver a experiência dos discípulos de Emáus, isto é, de encontrar sempre em Cristo a alegria da fé e o ardor da esperança.

O último momento foi com os sacerdotes, os religiosos e as religiosas e os seminaristas, no Seminário Maior. “Há muitos seminaristas, e isso é uma consolação”, disse o Papa.

“Nesta comunidade de homens e mulheres que escolheram doar a vida a Cristo, vi a beleza da Igreja no Egito, e rezei por todos os cristãos no Oriente Médio, para que sejam sal e luz naquelas terras.”

Egito: sinal de esperança

O Egito, disse ainda o Papa, foi sinal de esperança, refúgio e ajuda. “Quando aquela parte do mundo tinha fome, Jacó com seus filhos foram para lá. Depois, quando Jesus foi perseguido, também foi lá. Por isso, contar para vocês esta viagem entra no caminho de falar da esperança. Para nós, o Egito tem aquele sinal de esperança, seja para a história, seja para o presente.”

Francisco concluiu pedindo a intercessão da Sagrada Família, que migrou para as margens do Nilo, para que abençoe e proteja sempre o povo egípcio e o guie no caminho da prosperidade, da fraternidade e da paz.

Após a catequese, o Papa saudou os numerosos grupos presentes na Praça, de modo especial os brasileiros oriundos da família Esperança, da Federação Brasileira de Academias de Medicina, e os fiéis de Ribeirão Preto, Londrina e Caratinga.

inizio pagina

De ex-escrava do EI à embaixadora da Onu contra o tráfico: o encontro com o Papa

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – De escrava dos militantes do autoproclamado Estado Islâmico a embaixadora das Nações Unidas para a dignidade dos sobreviventes do tráfico de seres humanos. Um trabalho que a transformou em uma “aliada do Papa”, e por isto, o forte desejo de encontrá-lo.

O L’Osservatore Romano fala da história que Nadia Murad Basee Taha, uma jovem yazidi de 22 anos, contou ao Papa Francisco esta quarta-feira, à margem da Audiência Geral na Praça São Pedro.

Sequestrada no povoado de Kocho ao norte do Iraque, em 3 de agosto de 2014, presenciou a morte de seis irmãos e de sua mãe. Levada com duas irmãs à Mossul, Nadia sofreu toda sorte de abusos, sendo vendida diversas vezes como escrava. Após três meses, conseguiu fugir.

Desde então, a jovem mulher denuncia com coragem as atrocidades perpetradas contra seu povo, levando em frente a “batalha para que nenhuma pessoa sofra violências semelhantes e seja tratada como um animal”.

(L’Osservatore Romano – JE)

inizio pagina

Papa Francisco com a RCC em seu Jubileu de Ouro

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - A Renovação Carismática Católica (RCC) estará celebrando seu Jubileu de Ouro em Roma, dentro de um mês. O movimento nasceu em fevereiro de 1967, durante um retiro de estudantes na Universidade Duquesne, em Pittsburgh, Pensilvânia, e difundiu-se pelos cinco continentes. 

As comemorações terão início na manhã da quarta-feira, 31 de maio, na Audiência Geral com o Papa Francisco e se concluirão no Domingo de Pentecostes, dia 4 de junho, com a celebração na Praça São Pedro, presidida pelo Pontífice, que também estará presente na grande Vigília programada para o 'Circo Massimo' (próximo ao Coliseu), na noite de sábado.

O programa destes dias será intenso, com encontros, simpósios, laboratórios e celebrações em várias basílicas e igrejas romanas. Testemunhas dos primeiros anos da Renovação estarão presentes, assim como expoentes mundiais da RCC e da Fraternidade Católica. Por desejo do próprio Pontífice, o encontro que reunirá carismáticos provenientes de todo o mundo, terá a presença também de expoentes do mundo evangélico e pentecostal.

"O Papa Francisco nos pediu para pensar em um Jubileu que fosse o mais inclusivo possível", enfatizou a Presidente da RCC internacional, Michelle Moran. "Além dos encontros com o Pontífice, a programação prevê alguns momentos específicos que irão refletir as peculiaridades da Renovação Carismática. Cada evento será fruto da colaboração entre as diversas realidades, porque o Papa dá uma grande importância ao tema da unidade e membros de outras Igrejas estarão conosco", explicou Moran.

"Precisamente do Papa Francisco partiu em 2014 o convite para esta grande festa e estamos ansiosos em celebrar este nosso Jubileu", declarou à Agência Ansa o brasileiro Gilberto Barbosa, Presidente da Catholic Fraternity. "Somos um dom para a Igreja, mas também enfrentamos muitas dificuldades (...). O Papa disse que nestes cinquenta anos muitas coisas mudaram na Igreja. E isto graças também à contribuição da Renovação Carismática".

Segundo algumas estimativas, existem hoje no mundo mais de 120 milhões de carismáticos católicos. De fato, aquele histórico retiro em 1967 não ficou restrito à Universidade de Duquesne. A experiência daquela "nova efusão do Espírito" vivida por aqueles estudantes, difundiu-se nas paróquias e outras realidades pelo mundo afora.

(JE com informações da Ansa)

 

 

 

 

 

inizio pagina

7.000 estudantes pela paz com o Papa no sábado

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - "Entrarão nas principais instituições nacionais e realizarão um laboratório de paz. Darão vida a uma grande manifestação contra as guerras, a violência e a indiferença na Praça do Campidoglio. E por fim, participarão de um extraordinário encontro com o Papa Francisco".

Com estas palavras o Comitê organizador explica o Encontro das Escolas pela Paz, Fraternidade e o Diálogo intitulado "Protejamos a nossa casa", que terá lugar em Roma nos dias 5 e 6 de maio, reunindo 7 mil estudantes e professores, além de jornalistas, administradores locais, pais e expoentes da sociedade civil de toda a Itália.

O ponto alto, será o encontro na manhã de sábado na Praça São Pedro com o Papa Francisco, que inspirou o título do encontro. Também a destacar a manifestação pela paz na tarde de sexta-feira na Praça do Campidoglio.

"Em um mundo - explica Flavio Lotti, coordenador do encontro - em que todos os dias se multiplicam as tragédias de vidas humanas, cresce o perigo de novas guerras, se agravam as divisões e se levantam novos muros, a escola italiana será protagonista de uma grande manifestação pela paz".

"Será um grande evento de uma escola diferente daquela que aparece nos episódios de descuido, violência, boatos e polêmica política, explica. Uma escola feita de professores e dirigentes escolares que procuram educar os próprios estudantes para a paz e a cidadania "glocal", mas também das entidades locais e associações que investem nos jovens e na escola".

O encontro em Roma - sublinha Lotti - "é fruto de uma original aliança educativa que conta com a colaboração de tantas escolas, famílias, associações, instituições locais e nacionais.

(je/adnkronos)

inizio pagina

Papa no Egito: prosseguir no caminho da unidade e paz, diz Reitor de al-Maadi

◊  

Cairo (RV) - "Um grande dom para todo o Egito". Assim o Padre Toma Adly Zaky, Reitor do Seminário Maior copta de al-Maadi, avaliou à Agência Sir a visita do Papa Francisco ao Cairo.

Segundo o sacerdote, a visita é um divisor de águas para a comunidade copta egípcia. O Papa Francisco - afirmou Pe. Zaky - "deixa uma grande herança aos católicos do Egito: prosseguir no caminho da unidade, da cooperação não somente com as Igrejas, mas também com as Instituições, da humildade e do perdão".

E esta - enfatizou - é a resposta "mais bela" ao terrorismo que atingiu a comunidade cristã local. Trata-se de uma herança que os católicos locais não devem desperdiçar se quiserem realmente ser "semeadores de esperança e agentes de diálogo" na sociedade egípcia.

"Esta viagem - acrescentou - nos deu consciência de que podemos fazer muito no Egito se permanecermos unidos, povo, Governo, organizações sociais, o exército. Uma viagem que nos dá um modelo de colaboração a ser seguido mesmo no futuro e que espero dê frutos importantes para a comunidade cristã e católica".

O primeiro destes frutos é "um novo espírito para seguir em frente no caminho da unidade e da paz. Muitíssimos egípcios, não somente os de fé cristã, acompanharam os momentos da visita graças às transmissões ao vivo da TV egípcia e ficaram tocados pelas palavras e pelos gestos do Pontífice, que demonstraram amor, paz, concórdia e caridade. Tantos comentaristas avaliaram positivamente esta viagem. Fará muito bem para nossa nação".

A respeito do terrorismo, o sacerdote reitera que "o Pontífice nos confirmou que não existem limites para a caridade, que é o único caminho para praticar e testemunhar. E se testemunha também por meio do perdão, ato essencial na vida de todos os cristãos, não somente daqueles egípcios ou médio-orientais. Para praticar o amor devemos também perdoar".

(JE com Agência Sir)

inizio pagina

Secretaria para a Comunicação da Santa Sé realiza sua primeira plenária

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Teve início esta quarta-feira (03/05), no Vaticano, a primeira plenária da Secretaria para a Comunicação da Santa Sé. No âmbito de suas atividades encontra-se programada para esta quinta-feira uma audiência com o Santo Padre.

A Secretaria para a Comunicação foi instituída pelo Papa Francisco com a Carta Apostólica de 27 de junho de 2015, em forma de Motu Proprio, “O contexto comunicativo atual”. O novo dicastério da Cúria Romana recebeu a incumbência de reestruturar, mediante um processo de reorganização e de anexação, “todas as realidades que, de vários modos, até hoje, se ocuparam da comunicação”, a fim de “responder sempre melhor às exigências da missão da Igreja”.

Desse modo se quer repensar o sistema comunicativo da Santa Sé. Com essa reestruturação a Sé Apostólica poderá assim servir-se do Dicastério como referente unitário da comunicação, sempre mais complexa e interdependente no cenário midiático atual.

As realidades envolvidas nesse processo são as seguintes: Centro Televisivo Vaticano, Livraria Editora Vaticana, L’Osservatore Romano, Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Rádio Vaticano, Sala de Imprensa da Santa Sé, Serviço Fotográfico, Serviço Internet Vaticano e Tipografia Vaticana.

O prefeito da Secretaria para a Comunicação e o secretário da mesma, respectivamente, Mons. Dario Edoardo Viganò e Mons. Lucio Adrian Ruiz, além de outros superiores do Dicastério, participam da plenária.

Os membros da Secretaria para a Comunicação são os seguintes: os cardeais Béchara Boutros Raï – patriarca de Antioquia dos Maronitas (Líbano) –; John Njue – arcebispo de Nairóbi (Quênia); Chibly Langlois – bispo de Les Cayes (Haiti); Charles Maung Bo – arcebispo de Yangun (Mianmar); Leonardo Sandri – prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais; Beniamino Stella – prefeito da Congregação para o Clero.

Os prelados Diarmuid Martin – arcebispo de Dublin (Irlanda); Gintaras Grušas – arcebispo de Vilnius (Lituânia); Marcello Semeraro – bispo de Albano (Itália); Stanislas Lalanne – bispo de Pontoise (França); Pierre Nguyên Văn Kham – bispo de My Tho (Vietnã); Ginés Ramón García Beltrán – bispo de Guadix (Espanha); Nuno Brás da Silva Martins – bispo auxiliar de Lisboa (Portugal).

Também três leigos fazem parte do Dicastério: Dra. Kim Daniels – consultora da Conferência Episcopal dos EUA para a Comissão ad hoc sobre a liberdade religiosa; Dr. Markus Schächter – professor de ética na mídia e na sociedade na Faculdade de Filosofia S.I. de Munique (Alemanha); e a Dra. Leticia Soberón Mainero – psicóloga e especialista de comunicação, ex-consultora do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais (México e Espanha).

inizio pagina

Dom Fisichella: com Jubileu, Papa deu forte impulso à vida da Igreja

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Com a convocação do Jubileu, “o Papa Francisco deu um forte impulso à vida de toda a Igreja”. Essa é a convicção do presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, expressa numa “lectio” esta quarta-feira (03/05) na Universidade dos Estudos (Link Campus Universidade) de Roma.

O arcebispo citou as palavras conclusivas da bula “Misericordiae vultus” com a qual o Papa Francisco convocou o Jubileu:

“Neste Ano Jubilar, que a Igreja se faça eco da Palavra de Deus que ressoa, forte e convincente, como uma palavra e um gesto de perdão, apoio, ajuda, amor. Que ela nunca se canse de oferecer misericórdia e seja sempre paciente a confortar e perdoar. Que a Igreja se faça voz de cada homem e mulher e repita com confiança e sem cessar: « Lembra-te, Senhor, da tua misericórdia e do teu amor, pois eles existem desde sempre ».”

“Este Jubileu não tem um particular prazo de validade ao qual referir-se”, recordou o prelado: “Foi realmente ‘extraordinário’ porque se colocou fora de todo e qualquer circuito temporal e histórico para provocar a viver a própria essência da Revelação de Deus”.

De fato, acrescentou, a misericórdia “não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta com a qual Deus revela o seu amor. O rosto de Cristo torna-se o emblema da pregação da Igreja e a credibilidade dela no mundo contemporâneo está propriamente nesse testemunho”.

Segundo o presidente do dicastério vaticano para a nova evangelização “o Papa Francisco permitiu que neste Jubileu as obras de misericórdia corporal e espiritual fossem redescobertas na pregação e na vida diária:

“Elas foram durante séculos o patrimônio da vida da Igreja, mas, infelizmente, foram esquecidas. Certamente os cristãos sempre viveram também inconscientemente de tais obras. Este foi o tempo para redescobri-las e revivê-las num contexto cultural profundamente transformado e com novos rostos de pobreza e de violência.” (RL/Sir)

inizio pagina

Papa Francisco ordenará dez sacerdotes no próximo domingo

◊  

Cidade do Vaticano (RV) -  No próximo domingo, 7 de maio, o Papa Francisco presidirá na Basílica de São Pedro a Missa de ordenação presbiteral de dez diáconos, sendo seis formados no Pontifício Seminário Romano Maior e no Colégio Diocesano Missionário de Roma “Redemptoris Mater”.  

Como por tradição, a celebração terá lugar no IV Domingo da Páscoa, conhecido também como do “Bom Pastor”, dia em que a Igreja celebra o 54º Dia Mundial de Oração pelas Vocações. A Rádio Vaticano transmitirá a Missa, como comentários em português, a partir das 4h15min, horário de Brasília.

Concelebrarão o Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, que na sexta-feira, 5 de maio, às 20h30min (hora local), presidirá na Basílica de São João de Latrão a Vigília diocesana pelas vocações.

Dos diáconos da Diocese de Roma que serão ordenados pelo Santo Padre, quatro são provenientes do Pontifício Seminário Romano Maior: Andreas Biancucci, romano de 28 anos; Dario Loi, bolonhês de 26 anos, o mais jovem de todos; Mattia Pica e Gabriele Vecchione, ambos romanos, respectivamente com 27 e 29 anos.

Já Rolando Francesco Rizzuto, de 28 anos, nascido em Cosenza e Alfonso Torres Elias, de 38 anos, nascido na Cidade do México, estudaram no Colégio diocesano “Redemptoris Mater”.

Outros quatro diáconos foram acrescentados ao grupo: Andrea Bonfanti, 38 anos, da Província de Lecco, que formou-se na Congregação dos Irmãos de Nossa Senhora da Misericórdia; Octavio Angel Jímenez Bello,  de 34 anos, da Família dos Discípulos, nascido em Flor de Cantu, Peru; David Behbud Mustafayev, de 35 anos, da Prefeitura Apostólica do Azerbaijão e Aniello Nappo, de 28 anos, da Diocese de Nocera Inferiore-Sarno.

Durante a Vigília em preparação à ordenação, na sexta-feira, estão previstos os testemunhos de dois diáconos que serão ordenados pela Diocese de Roma e a catequese do Padre Fabio Rosini, Diretor do Serviço Diocesano para as vocações. (JE)

inizio pagina

Igreja no Brasil



Aparecida: AG celebra progressos no ecumenismo

◊  

Aparecida (RV) –  Chegamos ao 8º dia da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida. O dia, como de costume teve início com a Santa Missa no Santuário Nacional presidida nesta quarta-feira por Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba. 

Os trabalhos prosseguem no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida.

Sobre o andamento dos trabalhos e temas discutidos nós conversamos com o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani Tempesta…

No final da tarde de ontem tivemos a celebração Ecumênica, recordando os 500 anos da Reforma Protestante. Sobre a importância do evento nós conversamos com Dom Reginaldo Andrietta, Bispo de Jales, SP…

Em um encontro com os jornalistas no âmbito da 55ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, o Arcebispo de Sorocaba (SP), Dom Julio Endi Akamine falou sobre Ensino Religioso e a Reforma def Base Curricular Comum na educação do Brasil.

O encontro teve início com discussões sobre a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) que é o resultado de 12 milhões de sugestões e contribuições.

O Arcebispo explicou que a base comum curricular é um conjunto de orientações para as mais 176 mil escolas do país terem como norte na hora de formar uma base curricular, avaliar o aprendizado dos estudantes, formar os mais de 2 milhões de professores e elaborar políticas nacionais. “Uma base comum é necessária, mesmo que o estudante possa fazer alguma escolha, esses são os parâmetros para todo o Brasil”, detalha.

Ele repassou números e citou que 49 milhões de estudantes estão matriculados na educação básica (Ensino Fundamental e Médio) e mais de 8 milhões na superior. “O documento contém quais são as competências gerais que o aluno deve desenvolver em todas as áreas do conhecimento e tem como finalidade dar indicações claras do que os alunos devem e têm direito a aprender. Deve também promover uma maior colaboração entre municípios, Estados e Federação”. Dom Julio, também indicou que é um instrumento para diminuir as desigualdades.

Outro assunto contemplado com os jornalistas foi o ensino religioso nas escolas. Ele frisou que a própria constituição estabelece que deve existir nas escolas, mas o desafio está em poder definir se deve ser confessional ou não.

Na opinião do Arcebispo outra questão é a de compreender que um Estado laico não é Estado ateu e sim que está aberto a todas as expressões religiosas e que reconhece que dentro da cultura brasileira está muito forte o cristianismo. “Não tem como negar as nossas raízes, então é importante ter um conceito correto do que é laicidade”.

De Aparecida,SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José

inizio pagina

Assembleia CNBB: no centro dos debates, o "Ministério da Palavra"

◊  

Aparecida (RV) – Neste oitavo dia da 55ª Assembleia Geral da CNBB, no Santuário Nacional de Aparecida (SP), os trabalhos tiveram início, como já é habitual, com a Santa Missa. Nesta quarta a celebração foi presidida pelo Arcebispo de Uberaba (MG) e Presidente do Regional Leste 2, Dom Paulo Mendes Peixoto. A celebração acolheu, os arcebispos, bispos e sacerdotes dos 18 regionais da CNBB, em especial, os do regional Leste 2, que compreende os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. 

O arcebispo na sua homilia refletiu sobre os desafios pastorais enfrentados pelos regionais, cada um com suas especificidades, dificuldades e facilidades. Ele recordou, também, as palavras do Evangelho desta quarta-feira que proclama que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Verdade essa que precisa ser muito proclamada no Brasil, onde a inverdade às vezes domina, disse o arcebispo.

Ainda, meditando o Evangelho de São João, Dom Paulo destacou a fidelidade e a postura dos apóstolos.

“A cultura do descartável, a desconfiança generalizada no país, os desvios públicos, o domínio do capitalismo selvagem, o número tão alto de desempregados e a concentração do poder. Nada disso pode nos desanimar. Nós temos a força de Deus. Nós temos a presença do Espírito de Deus que nos dá força e nos dá coragem. Hoje temos o exemplo de fidelidade de São Filipe e São Tiago menor”, ressaltou.

Durante a homilia, Dom Paulo falou do tema central da assembleia, Iniciação à Vida Cristã.

“Estamos construindo, agora, o caminho de iniciação à vida cristã. Sabemos que não é fácil porque mexe com estruturas muito enraizadas. Além disso, nós temos medo do novo. Talvez temos de enfrentar o novo, assumir o novo com coragem, porque ele exige mudança de postura, saída do conforto e da mesmice e a igreja precisa passar por esse caminho”.

Já os trabalhos continuaram com uma sessão privativa no subsolo do Santuário Nacional. Hoje estão previstas as votações sobre diversos temas discutidos nestes dias, especialmente sobre a iniciação à vida cristã.

Entre os temas refletidos neste dias está o do Ministério da Palavra. Para que a Palavra chegue a todas as comunidades com competência e eficácia os bispos estão discutindo e será apresentado um documento sobre o tema. Na história da Igreja no Brasil não é uma novidade leigos e leigas no exercício da Palavra, mas o documento é um relançar e investir sempre mais para que esta Palavra alcance sempre mais os filhos e filhas da Igreja.

Atualmente, cerca de 70% das comunidades da Igreja do Brasil não tem o ministro ordenado para presidir a Eucaristia. O desejo do episcopado brasileiro é preparar os leigos para assumirem mais os ministérios e fecundar as comunidades cristãs.

Sobre esse assunto nós conversamos com o Arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa…

Ainda ontem, terça-feira tivemos no final do dia a celebração ecumênica das Igrejas que fazem parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic). Estiveram presentes representantes das Igrejas Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Síria Ortodoxa de Antioquia e Igreja Presbiteriana Unida.

Na celebração, o Bispo referencial para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso, Dom Francisco Biasin convidou o bispo primaz da Igreja Anglicana no Brasil, Francisco de Assis Silva, para proferir as reflexões.

Ele recordou momentos históricos da Reforma Protestante e da Reforma Luterana, classificou momentos cruciais na história para o desenvolvimento do diálogo entre as religiões, além de pontuar traços importantes naquilo que une às Igrejas Cristãs.

De Aparecida, SP, para a Rádio Vaticano, Silvonei José

inizio pagina

Igreja no Mundo



Depois de mil anos, relíquias de São Nicolau retornam à Rússia

◊  

Roma (RV) - O histórico encontro entre o Papa Francisco e o Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Kirill - realizado em Havana em 12 de fevereiro de 2016 - continua a dar seus frutos.

Cerca de mil anos após ter chegado à cidade italiana de Bari de quem é Padroeiro (o traslado remonta a 1087), uma relíquia de São Nicolau retornará à Rússia, onde permanecerá de 21 de maio a 28 de julho, primeiro em Moscou e após São Petersburgo. Depois de Nossa Senhora, São Nicolau é o Santo mais venerado na Igreja Oriental.

O fragmento de 13 cm de uma costela do lado esquerdo ("do lado do coração", como sublinharam os Padres dominicanos, que a custodiam), depois de ter sido submetido a um tratamento médico-científico especial, será conservado em uma teca e transferido em um voo privado - colocado à disposição pela Federação Russa - como informado nos dias passados pelo Arcebispo de Bari, Dom Francesco Cacucci, que fará parte da delegação que acompanhará a relíquia. Eis o que o prelado declarou à Rádio Vaticano:

"Tudo isto deve-se ao encontro do Papa Francisco com o Patriarca ortodoxo Kirill em Cuba, em 12 de fevereiro de 2016. Naquela circunstância o Patriarca de Moscou pediu ao Papa Francisco a possibilidade de ter, mesmo que temporariamente, um fragmento da relíquia de São Nicolau em Moscou. É preciso considerar que para a Igreja Ortodoxa Russa em particular, como também para toda a Igreja Ortodoxa - assim como para a Igreja Católica - São Nicolau tem um significado especial. Não somente no aspecto do ecumenismo, mas também pelo perfil do Santo da caridade, do Santo que protegeu a Rússia. Portanto, a presença das relíquias em Moscou tem um valor histórico. Por outro lado, desde que as relíquias de São Nicolau, os ossos de São Nicolau foram trazidos a Bari - naquela que nós festejamos como trasladação de Myra, atual Turquia - nunca saíram de Bari. Assim, o evento histórico deve-se ao desejo do Papa Francisco de responder positivamente a este pedido do Patriarca de Moscou. Não esqueçamos que são esperados milhões de peregrinos russos, e não só, que irão primeiro a Moscou e depois a São Petersburgo para venerar as relíquias de São Nicolau".

RV: Este gesto, portanto, poderia favorecer ainda mais o diálogo ecumênico?

"Sim. Gostaria de sublinhar que em 16 de dezembro passado, Festa de São Nicolau, veio a Bari o Patriarca Bartolomeu I. Foram dois dias muito intensos nos quais a sensibilidade ecumênica de Bartolomeu I, o seu amor por Bari, ficaram muito evidentes. Agora, que há distância de poucos meses se verifique este outro momento que se torna um momento de comunhão entre as duas Igrejas cristãs, mesmo que separadas, me parece ser um sinal realmente positivo que devemos acolher como um dom do Senhor".

(JE/FP)

inizio pagina

A pequena comunidade cristã no Marrocos

◊  

Rabat (RV) - Os cristãos que frequentam os lugares de culto no Reino do Marrocos são, em sua maioria, provenientes da África Subsaariana e não passam de 20 mil, no Reino onde 34 milhões de pessoas são muçulmanas.

Dois terços destes cristãos são católicos, enquanto que um terço é protestante, segundo informou à AFP um especialista de religião marroquino e professor universitário.

Existem sessenta lugares de culto cristãos oficialmente registrados no país, incluindo quarenta católicos, doze protestantes e alguns ortodoxos.

Mais de 90% dos cristãos que vivem no Marrocos hoje são provenientes da África Subsaariana. Os europeus, expatriados ou descendentes de colonizadores, são uma minoria, segundo o acadêmico.

Segundo um relatório do Departamento de Estado EUA, entre 2 mil e 6 mil marroquinos são convertidos ao cristianismo, mas na maioria das vezes vivem sua fé em silêncio.

Já os cristãos estrangeiros podem desfrutar com total liberdade sua fé e são protegidos pelas autoridades, com a condição  de que não façam proselitismo, o que pode acarretar em uma pena de três anos de prisão.

A dinâmica migratória experimentada pelo país ao longo das últimas duas décadas, com a chegada de mais e mais cristãos subsaarianos, revigorou os lugares de culto cristãos, até então pouco frequentados. Algumas igrejas permaneceram fechadas muito tempo, ainda que tenham aberto suas portas para acolher numerosos estudantes africanos.

Há cerca de dez anos começaram a surgir nas periferias de Casablanca ou Rabat  "igrejas domésticas", frequentadas exclusivamente por imigrantes africanos.

Segundo a Constituição do país, "o Islã é a religião de Estado, que garante a todos o livre exercício de culto".

As minorias religiosas no país são formadas por cristãos, judeus, Baha'is e xiitas, representando menos de 1% da população, que continua a ser predominantemente sunita do rito muçulmanno Maliki.

Até o final da década de 1950, o Marrocos tinha uma grande comunidade judaica formada por cerca de 250 mil pessoas, número que caiu vertiginosamente com as partidas para Israel e para a França. Atualmente, os judeus marroquinos não ultrapassam os 2.500.

Não há números disponíveis sobre o número de ateus no reino. No entanto, alguns reivindicam o direito de romper publicamente o jejum durante o mês do Ramadã, sem serem presos ou processados por isto.

O Rei Mohammed VI, que defende um Islã moderado, é apresentado como descendente do Profeta Maomé e "Comandante dos fiéis".

O Marrocos é uma monarquia constitucional com um parlamento eleito. O Rei do Marrocos tem vastos poderes executivos e legislativos, especialmente sobre os militares, a política externa e os assuntos religiosos. O poder executivo é exercido pelo governo, enquanto o poder legislativo é investido tanto no governo como nas duas câmaras do parlamento, a Assembleia de Representantes e a Assembleia de Conselheiros. O rei pode emitir decretos chamados dahirs que têm força de lei. Ele também pode dissolver o parlamento depois de consultar o primeiro-ministro e o presidente do Tribunal Constitucional.

A cultura marroquina é uma mistura de árabes, berberes nativos, Africano subsaariano e influências europeias. As línguas oficiais são o árabe e tamazight. O dialeto marroquino, referido como Darija, e o francês também são muito falados. O Marrocos é membro da Liga Árabe, da União para o Mediterrâneo e da União Africana. Tem a quinta maior economia do continente africano. O país reivindica o território do Saara Ocidental como suas províncias do sul. 

(JE/AFP)

inizio pagina

Bispos poloneses preparam documento sobre "uniões não sacramentais"

◊  

Varsóvia (RV) - A pastoral dos esposos e das famílias foi o tema principal do Conselho permanente dos bispos poloneses reunidos esta terça-feira (02/05) em Jasna Gora. O encontro, segundo tradição consolidada, realizou-se na vigília da festa nacional dedicada à Virgem Maria Rainha da Polônia.

Ao término da reunião, o responsável pelo Conselho para a Família – organismo do episcopado polonês –, Dom Jan Watroba, ressaltou que em conformidade com a “Amoris laetitia”, Exortação apostólica do Papa Francisco sobre o amor na família, os bispos pretendem elaborar nos próximos meses um documento relativo à pastoral conjugal e ao discernimento e o acompanhamento das pessoas que vivem uma união não sacramental.

“Toda a prática pastoral deve ser reorganizada para testemunhar o amor e a solicitude da Igreja para com essas pessoas”, observou o prelado. Ademais, os bispos examinaram a atual situação sociopolítica na Polônia face ao recente documento sobre o patriotismo, considerado de grande relevância por parte de muitos expoentes da sociedade civil.

Em seguida, ouviram o balanço da viagem a Medjugorje do enviado especial do Papa Francisco, o arcebispo polonês Henryk Hoser, que considera “plenamente válido” o culto mariano exercido na cidadezinha da Bósnia-Herzegóvina, “prescindindo de um reconhecimento oficial” por parte da Igreja das presumíveis aparições da Virgem Maria. (RL/Sir)

inizio pagina

Formação



População indígena Munduruku pede demarcação de suas terras

◊  

Itaituba (RV) - Criar e fortalecer as articulações e ações nas pastorais e comunidades em defesa da vida dos povos da Amazônia ameaçada pelos grandes projetos. Esta é uma das prioridades da ação pastoral da Prelazia de Itaituba. Um dos maiores centros econômicos do estado do Pará, a cidade se localiza na margem esquerda do Rio Tapajós. Ali, em seus afluentes, vive a população indígena mundurucu.  

Na tarde de quarta feira, 26 de abril, indígenas desta etnia interditaram a Rodovia Transamazônica BR-230, próximo ao distrito de Campo Verde, a 30 km do município de Itaituba. Os índios protestavam contra a não demarcação de suas terras pelo governo federal.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, cerca de 100 índios se concentraram na pista, pedindo um aumento no repasse de verbas para a Funai e a demarcação de suas terras.

Dom Wilmar Santin, bispo da Prelazia de Itaituba, presente em Aparecida (SP) na Assembleia dos Bispos do Brasil, relata a situação: 

(SP/CM)

 

inizio pagina

O Espírito Santo, que falou pelos Profetas

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – No nosso espaço Memória Histórica – 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar das definições do Espírito Santo no Credo. 

No programa passado, vimos como o Espírito Santo, apesar de tudo, “será sempre o Deus escondido, mesmo se conhecemos os efeitos. Ele é como o vento: ninguém sabe de onde vem e para onde vai, mas vemos os efeitos da sua passagem. É como a luz que ilumina tudo o que está à frente, ficando ela própria escondida”. Por isso é a pessoa menos conhecido e amada das Três, apesar de ser o Amor em pessoa.

Padre Gerson Schmidt nos recordou em como é fácil para nós pensarmos no Pai e no Filho como “pessoas”, sendo isto mais difícil o Espírito. “Para falar do Espírito Santo só temos a revelação e a experiência”. Frei  Raniero Cantalamessa , na Pregação de Advento ao Papa e à Cúria, disse que compreenderemos totalmente quem é o Espírito Santo somente no Paraíso.

Na nossa edição de hoje, o sacerdote incardinado na Arquidiocese de Porto Alegre nos traz a terceira afirmativa do Credo sobre o Espírito Santo: “e falou por meio dos Profetas”.

“Finalmente Cantalamessa comenta a terceira afirmativa do Credo sobre o Espírito Santo: "... e falou pelos profetas".

Estamos na terceira e última grande afirmação sobre o Espírito Santo. Depois de professar a nossa fé na ação vivificante e santificadora do Espírito na primeira parte do artigo (o Espírito que é o Senhor e dá a vida), agora se menciona também a sua ação carismática. Dessa se nomeia um carisma por todos, aquele que Paulo disse ser o primeiro por importância, ou seja, a profecia (cf. 1 Cor 14).

Até do carisma profético se menciona somente um momento: o Espírito que “falou por meio dos profetas”, ou seja, no Antigo Testamento. A afirmação é baseada em vários textos da Escritura, mas, em particular, em 2 Pedro 1, 21: "Movidos pelo Espírito Santo, falaram alguns homens da parte de Deus."

A Carta aos Hebreus diz que "depois de falar um tempo por meio dos profetas, nos últimos tempos, Deus falou a nós no Filho" (cf. Hb 1,1-2). O Espírito não parou, então, de falar por meio dos profetas; o fez com Jesus e o faz ainda hoje na Igreja. Esta e outras lacunas do símbolo foram preenchidas gradualmente na prática da Igreja, sem necessidade, para isso, de mudar o texto do credo (como aconteceu, infelizmente, no mundo latino, com a adição do Filioque). Vemos um exemplo na epíclese – que é o momento da invocação do Espirito Santo na Prece Eucarística - da liturgia ortodoxa rezada por São Tiago, que diz assim:

"Envia... o teu santíssimo Espírito, Senhor e vivificador, que senta contigo, Deus e Pai, e com o teu Filho unigênito; que reina consubstancial e co-eterno. Ele falou na Lei, nos Profetas e no Novo Testamento; desceu em forma de pomba em nosso Senhor Jesus Cristo no Rio Jordão, repousando sobre ele, e desceu sobre os santos apóstolos... no dia do Santo Pentecostes¹".

________________________

[1]  In A. Hänggi - I. Pahl, Prex Eucharistica, Fribourg, Suisse, 1968, p. 250.

 

 

 

inizio pagina