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Sumario del 15/05/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa aos militares: "Deus responde sempre à invocação de paz"

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Cidade do Vaticano (RV) – Capelães militares católicos de todo o mundo vão fazer de 19 a 21 de maio a Peregrinação “Dai-nos a Paz” ao Santuário de Lurdes, na França. Serão 12 mil, de 40 países. 

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes, assinada pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado, agradecendo-lhes por “restabelecer ou manter a paz no mundo”.

“Nestes tempos tão conturbados – diz o documento – é essencial recordar que a paz é um dom que os homens nunca devem deixar de pedir ao Pai”, porque “Deus responde sempre a esta invocação de seus filhos; e responde concretamente, suscitando artesãos de paz, de fraternidade e de solidariedade”.

A exortação final do Pontífice aos militares é para que olhem a Cristo para vencer o mal e o ódio e serem verdadeiras testemunhas da verdade. Enfim, o Papa expressa sua proximidade e apoio a todos os que estão engajados em ações armadas, “especialmente em condições de perigo” e confia todos à proteção de Nossa Senhora de Lurdes.

História

Estas peregrinações começaram em 1958, quando um padre francês e um alemão decidiram, em Lourdes, tentar a “reconciliação entre os dois povos”, no espírito de que “é com a colaboração de todos que passa a construção de um mundo novo”.

Inicialmente, a Peregrinação Internacional a Lourdes reunia apenas militares dos países europeus. Hoje, em sua 59ª edição, o Santuário mariano recebe participantes de países como  Canadá, Costa do Marfim, EUA e outros.  

A programação inclui eventos oficiais, reunindo todos os países, e nacionais, quando cada país realiza o seu, como celebrações penitenciais ou vias-sacras.

Aparições de Nossa Senhora

Numa pequena gruta junto ao rio Gave de Pau, a Virgem Maria apareceu algumas vezes diante de uma menina de nome Bernadette Soubirous (1858). O Papa Pio IX autorizou o bispo local a permitir a veneração da Virgem Maria em Lourdes em 1862.

Atualmente, o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes é um dos maiores centros de peregrinação do mundo católico. 

(CM)

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Papa em Gênova vai encontrar operários, doentes e excluídos

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Cidade do Vaticano (RV) – A próxima viagem pastoral do Papa fora do Vaticano, em 27 de maio, a Gênova (noroeste da Itália), está com a programação pronta. 

Francisco deixa o aeroporto de Ciampino às 7h30 e 45 minutos depois aterrissa na cidade portuária. Do aeroporto, se dirige à usina siderúrgica ILVA, onde terá um encontro com operários e responderá a quatro perguntas sobre o tema do trabalho. 

Às 10h, será a vez do encontro com os bispos, clero, seminaristas e religiosos da região Ligúria, colaboradores leigos da Cúria e representantes de outras confissões cristãs, na Catedral de São Lourenço, que é também a sede da Arquidiocese de Gênova.

O cardeal-arcebispo, Angelo Bagnasco, também Presidente da Conferência Episcopal Italiana, fará uma saudação ao Pontífice e na sequência, e o Papa responderá novamente a quatro perguntas dos presentes.   

O encontro sucessivo será com os jovens da missão diocesana, no Santuário de Nossa Senhora da Guarda, a 20 km da cidade. É o Santuário mariano mais importante da Ligúria e um dos mais importantes de toda a Itália. 

Na noite entre 17 e 18 de maio de 2008, o Papa Bento XVI foi hóspede desta estrutura, durante a sua visita pastoral a Gênova, e depôs nos pés da Virgem uma Rosa de Ouro, o reconhecimento pontifício específico a Santuários marianos.

Papa Francisco, por sua vez, responderá a perguntas dos jovens da missão diocesana, sendo acompanhado pelos detentos do Cárcere de Gênova, unidos em conexão televisiva. 

Às 13h, pobres, refugiados, moradores de rua e detentos estão convidados para almoçar com o Papa no Santuário. 

Às 15h15, Francisco volta para a cidade e no Hospital pediátrico Giannina Gaslini leva seu conforto e carinho às crianças doentes de algumas alas.  

Às 17h, concelebra missa campal na Praça Kennedy, nas proximidades do porto.  

Antes de retornar ao Vaticano, ainda no aeroporto de Gênova, Francisco deve abençoar uma imagem da estátua de Nossa Senhora de Loreto.  

(CM)

 

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Vaticano acolhe encontro mundial sobre o Mal de Huntington

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Cidade do Vaticano (RV) -  O Vaticano vai hospedar o maior encontro mundial dedicado ao Mal de Huntington e debater o tema do estigma e da vergonha que circundam a doença. E o Papa vai prestigiar o evento, em solidariedade com os doentes, familiares e médicos que se ocupam da doença.

O evento nasce da condição vivida por famílias provenientes da América do Sul, onde a enfermidade tem uma incidência de 500 a 1000 vezes maior em relação a outras regiões do mundo.

Participarão do encontro com Francisco, na Sala Paulo VI, no dia 18 de maio, cerca de 7 mil pessoas de vários lugares do mundo: doentes, familiares, médicos, organizações humanitárias e interessados na questão.  

Huntington é uma doença hereditária causada por uma mutação genética que afeta de maneira progressiva as células nervosas do cérebro.  Há cerca de um milhão de pessoas afetadas em todo o mundo. Os sintomas incluem movimentos involuntários e alterações cognitivas e psiquiátricas. Muitos enfermos têm vergonha da opinião pública e escondem a doença com medo da discriminação.

O objetivo do encontro é dar maior visibilidade sobre a doença e incentivar pesquisas para tratamento e cura. No Brasil, aproximadamente 20 mil famílias são cadastradas com o Mal de Huntington.

(CM)

 

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JMJ no Panamá já tem logo

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Cidade do Panamá (RV) – A Jornada Mundial da Juventude 2019 já tem seu logo oficial. A imagem foi apresentada neste domingo (14/05) pelos organizadores da JMJ, que se realizará no país de 22 a 27 de janeiro de 2019. 

Na imagem, estão representados o istmo do país, o Canal do Panamá, a Cruz Peregrina e a imagem de Nossa Senhora com um coroa de cinco pontos, indicando os cinco continentes. As figuras aparecem formando um coração. 

A criação é de uma jovem de 20 anos, que participou de várias Jornadas desde muito pequena: Ambar Calvo é uma estudante de arquitetura na Universidade do Panamá.

Ela explica que o Canal simboliza o caminho do peregrino que descobre em Maria o meio para se encontrar com Jesus; a silhueta do Istmo panamenho representa o local de acolhida; e os pontos na coroa de Maria os peregrinos de cada continente.

Seleção

O logo foi escolhido entre 103 propostas que foram avaliadas por um júri integrado por especialistas em desenho gráfico, marketing e outras profissões do ramo, que selecionaram as melhores três ideias. Mas a escolha definitiva ficou a cargo do Comitê Executivo da JMJ, com o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.

Pequeno país, grande coração

O Arcebispo de Cidade do Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, declarou-se emocionado com o talento da juventude panamenha, porque este desenho “conseguiu captar a mensagem que desejamos enviar aos jovens do mundo, a pequenez do nosso país, mas a grandeza do nosso coração, aberto a todos sem exclusão”.

“Os jovens são a reserva moral e humana de nossas sociedades e da própria Igreja, eles são capazes de transformá-las por inteiro, positivamente, se formos capazes de ensinar-lhes a amar como Jesus fez conosco”, destacou ainda o Arcebispo panamenho.

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LEV presente no 30º Salão Internacional do Livro de Turim

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Cidade do Vaticano (RV) –  A Livraria Editora Vaticana (LEV) participa também este ano do Salão Internacional do Livro de Turim (18 - 22 de maio) que chega a sua 30ª edição. 

500 títulos de seu catálogo mais recente - com particular atenção ao Papa Francisco - serão expostos no estande da editora que teve seus espaços redimensionados. Estarão expostos todos os livros publicados sobre o Papa argentino, até sua visita a Milão, no sábado 25 de março.

Também a serem destacados os escritos do Papa emérito Bento XVI - de quem se recorda os 90 anos recentemente celebrados - além de numerosas obras dedicadas às Sagradas Escrituras e à Teologia.

Os eventos programados para o espaço vaticano referem-se basicamente à apresentação dos novos livros lançados pela LEV e serão realizados no espaço dedicado aos debates, montado dentro do próprio estande.

Em 2017 a Livraria Editora Vaticana também passa a fazer parte –  pela primeira vez – do circuito Salão Off 2017, promovendo um concerto para piano com músicas religiosas latino-americanas, tocadas na Santa Marta durante as missas do Papa Francisco, acompanhado pela leitura de alguns de seus textos mais significativos.

Ao piano, estará o Maestro concertista Sergio Militello, enquanto a leitura dos textos será feita pela atriz Maria Carla Aldisio.

O evento terá lugar na sexta-feira, 19 de maio, às 20h30min, na Igreja de São José (Via di Santa Teresa, 22 – 10121 Torino) e será moderado por Giuseppe Merola. (JE)

 

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Igreja no Mundo



México: Pe. Solalinde, milhares de migrantes desaparecidos, horror das valas comuns

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Cidade do México (RV) - “Não existe outro país no mundo como o México onde desaparecem tantas pessoas, não somente migrantes. As fossas clandestinas são um horror. Todos os dias se descobre uma.” 

Foi o que disse o sacerdote mexicano Pe. Alejandro Solalinde, 72 anos, fundador do centro para migrantes “Hermanos en el camino”, em Ixpetec, no Estado de Oaxaca. 

Segundo a Agência Sir, sobre sua cabeça paira uma recompensa de 1 milhão de dólares. Os narcotraficantes querem vê-lo morto porque não tem medo de denunciar a tragédia de 500 mil migrantes das Américas Central e do Sul, que transitam pelo México na tentativa de chegar aos Estados Unidos, e as conivências com a Polícia e a Política. Os migrantes são sequestrados, torturados, violentados e mortos.

Morte

“Eles encontram a morte no México porque não puderam pagar  o preço exigido ou não quiseram trabalhar como assassinos para o crime organizado. Estes desaparecimentos têm a ver com as operações da Polícia mexicana, mas também com o Exército e a Marinha. Vivemos num Estado infiltrado pelo crime organizado”, disse o sacerdote. 

O sacerdote mexicano ressaltou que a maior parte dos corpos que encontram nas valas comuns são de migrantes pobres que vinham das Américas Central e do Sul.

O centro de acolhimento do Pe. Solalinde estima mais de 10 mil migrantes desaparecidos, mas segundo outras fontes são mais de 70 mil. No segundo país mais violento do mundo depois da Síria, com 23 mil homicídios por ano e milhares de desaparecidos encontrados depois de anos de horror nas fossas comuns clandestinas, o testemunho corajoso do sacerdote mexicano correu o mundo, tanto que foi nomeado para o Prêmio Nobel da Paz 2017. 

“Não obstante as ameaças de morte e ações violentas, vivo tranquilo na minha fé. Para mim é importante levar a cabo este compromisso e o faço a cada dia. Se a máfia e o Governo corrupto me permitirem, irei em frente. Não quero perder a responsabilidade da missão e nem a alegria de viver. Quero continuar defendendo os migrantes não obstante as ameaças e perigos. Até agora Deus esteve sempre comigo e me salvou.”

Segundo Pe. Solalinde, “desde que Trump assumiu a presidência 25% da população migrante conseguiu entrar nos EUA”. “Donald Trump não pode conter a migração porque a fronteira não é controlada pelos EUA nem pelo Governo mexicano, mas pelo crime organizado”, disse o sacerdote. 

Corrupção

“Dos dois lados há corrupção. Existem pelo menos quatro maneiras para entrar. A corrupção é a ponte onde passam os migrantes, pagando. Cerca de 25% se renderam e estão voltando ao próprio país. Porém, 50% estão decidindo permanecer ou não no México, pelo menos enquanto houver Donald Trump.” 

Segundo Pe. Solalinde, a ameaça de Trump de ultimar a construção do muro “não serve, pois já é tarde. Os migrantes já estão nos EUA. Existem 34 milhões de mexicanos, com 11 milhões de migrantes sem documento e outros que continuam chegando. Uma população que está se multiplicando por três. O rosto novo das Igrejas católica e evangélica nos EUA é migrante”. 

Sobre a Europa e seu medo do terrorismo e do que é diferente, o sacerdote mexicano disse: “Uma coisa que falta na Europa é um conhecimento maior da história da colonização europeia na África. A Europa estabeleceu fronteiras e criou conflitos históricos, saqueando as riquezas africanas com as quais viveu comodamente por longos anos. É preciso distinguir entre os migrantes que vêm trabalhar e reconstroem uma Europa nova e os migrantes terroristas que vão para se vingar dos danos causados pela Europa na África. Existe uma espécie de vingança do Estado islâmico contra a Europa, mas isso não tem nada a ver com os migrantes. É uma questão política”. 

(MJ)

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Rep. Centro-Africana: civis refugiam-se em igrejas fugindo da violência

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Bangui (RV)-  São mais de 130 as mortes no sudeste da República Centro-Africana, provocadas por grupos armados que atacaram também Bangassou (distante 230km a leste de Alindao), onde 6 Capacetes Azuis foram mortos em dois diferentes ataques. 

Segundo referiram à Agência Fides fontes locais da capital, “em Bangui a situação é tranquila. Em Bangassou não se tem ainda um balanço preciso, mas se fala de dezenas de mortos e a tensão permanece alta. Existem refugiados nas igrejas e nas mesquitas. Quer o bispo de Bangassou como o de Bangui, estão tentando fazer alguma coisa para parar os combates”.

Os grupos armados responsáveis pelas violências que nas últimas semanas atingiram também algumas áreas do país, “são grupos sem uma identificação clara, semelhantes aos antibalaka que seguidamente atacam soldados da ONU”, reconhecem as fontes.

O exército centro-africano (FACA) terminou há pouco tempo sua formação, “mas continua sem armamentos e não é capaz de restabelecer a ordem”, concluem as fontes.

(JE)

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Música e oração na "Noite Sacra" de Roma

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Roma (RV) – Concertos, leituras e catequeses, em diversas igrejas e prédios no coração da Cidade Eterna, entre o entardecer de sábado 27 e a manhã do domingo, 28 de maio. Esta é a proposta da “Noite Sacra”, iniciativa promovida pela Diocese de Roma, em colaboração com a “Opera Romana Pellegrinaggi”.

O evento será apresentado à imprensa na quinta-feira, 18 de maio, às 12 horas, na Aula da Conciliação do Palácio Apostólico Lateranense, sede do  Vicariato de Roma.

O evento – que pela primeira vez é realizado na Urbe – nasce também da sinergia artística que desde 2007 une Monsenhor Marco Frisina e o compositor Marcello Bronzetti na realização, juntamente com a violonista Tina Vasaturo, da “Noite Sacra” de Cortona, evento que conclui o Festival de Música Sacra realizado anualmente nesta cidade toscana.

Programa

A iniciativa será aberta às 18h30 do sábado com a ecelração das Solenes Vésperas da Vigília da Ascensão, na Basílica de “San Giovanni Battista dei Fiorentini”, com animação da Capela Musical de 'Santa Maria in Campitelli', dirigida pelo Maestro Angelo Branduardi.

Às 21h45min, na Basílica de Sant’Andrea della Valle, terá lugar um encontro com o Padre Maurizio Botta, sacerdote da Congregação do Oratório de São Filipe Néri e vice Pároco da Igreja 'Santa Maria in Vallicella' (Chiesa Nuova). Após, o Coro da Diocese de Roma e a Orquestra Fidelis e Amati, dirigidos por Monsenhor Frisina, executarão o Oratório sacro “Paradiso, Paradiso”, inspirado na vida de São Filipe Néri, na voz de Giovanni Scifoni.

Já à 1h00min da madrugada, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, terá lugar o concerto “Altissima luce. Il Laudario di Cortona”, reinterpretado em chave jazz pela Orquestra de Câmara de Perugia e pelo grupo vocal Armoniosoincanto.

Segue a apresentação do Coral gospel Soul Singers, dirigido por Paola Laudano, no Palácio Maffei Marescotti (Palácio do Vicariato Velho), na Via della Pigna 13/a, onde o ator Sebastião Somma lerá textos da Evangelii Gaudium.

Para às 4 horas da manhã, na Igreja dos Estigmas, no Largo Argentina, está previsto o encontro com o Diretor do Serviço Diocesano para as vocações, Padre Fabio Rosini.

Às 5h30min, na Basílica de Santa Maria sopra Minerva, terá lugar o concerto “Musica sacra in Minuscolo Spazio Vocale”, dirigido por Dodo Versino e às 6h30min, a atriz Maddalena Crippa, acompanhada por Osvaldo Guidotti no cravo, lerá os escritos de Santa Catarina de Sena, escolhidos pelo Padre Paolo Ricciardi. Pároco em San Carlo da Sezze.

A longa noite de oração se concluirá às 8 horas da manhã, com a recitação das Laudes e a Missa presidida pelo Bispo Gianrico Ruzza, na Chiesa di Gesù. A celebração será animada pela Schola Cantorum Santa Maria dos Anjos.

Ademais, sempre na Igreja dos Estigmas, será possível permanecer em Adoração Eucarística das 20 às 4 horas, enquanto na Igreja Santa Maria in Vallicella serás possível confessar-se das 20 às 24 horas. (JE)

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Frade porta-voz dos exorcistas: o diabo existe, mas não se conhece

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Roma (RV) - “Não se conhece o diabo. Somos vítima de uma cultura impregnada da maior mentira que satanás conseguiu urdir: a negação da sua existência.” É o que afirma o teólogo moral e porta-voz da Associação internacional de exorcistas, Frei Pe. Paolo Carlin, em entrevista à Agência Sir na conclusão do curso sobre “Exorcismo e oração de libertação” realizado no Ateneu Pontifício Regina Apostolorum de Roma. 

Para o religioso franciscano, que é exorcista nas dioceses italianas de Ravenna e Faenza, “o imaginário coletivo é orientado pela cinematografia, mas aqueles rituais são inventados pelos diretores dos filmes. O problema é quando também sacerdotes os seguem”.

Ausência de formação específica nos seminários

O frade capuchinho recorda também que não existe nos seminários “uma formação específica” e os “cursos sobre os anjos e os demônios desapareceram após o Concílio Vaticano II.

“Há uma escassez geral de conhecimento acerca dos seres pessoais e espirituais, quando um sacerdote se depara diante de uma manifestação diabólica corre o risco de encontrar-se numa situação de embaraço total”, afirma.

O exorcista não é um super sacerdote

Quanto à figura do exorcista, o franciscano explica: “O exorcista não é um super sacerdote. É um homem comum. Por vezes, quando me pedem bênçãos ‘especiais’, fico desconcertado. Não somos extraterrestres. Levamos a vida de sacerdotes, feita de oração pessoal e comunitária, colocando a Confissão e a Eucaristia no centro de nossas vidas, porque o maligno usa nossos pecados contra nós”.

Por fim, o porta-voz dos da Associação internacional de exorcistas evoca a importância da confissão para todos, porque – explica o religioso – ela “tem mais poder do que um exorcismo: quanto mais me confesso, mais o diabo está longe”. (RL / Sir)

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Igreja no Canadá celebra Semana nacional pela vida e a família

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Ottawa (RV) - “O amor cresce doando”: esse é o tema da Semana nacional pela vida e a família, promovida pela Conferência Episcopal Canadense entre os dias 14 a 21 de maio. Trata-se de uma iniciativa que se realiza todos os anos com a finalidade de “refletir sobre a importância da família e renovar o compromisso dos cristãos a defender a dignidade da vida humana em todas as fases de seu desenvolvimento, desde a concepção até a morte natural”, explica o presidente dos bispos canadenses, Dom Douglas Corby, numa carta aos fiéis. 

Toda forma de pobreza nasce de uma privação familiar

“Nenhum de nós pode desconhecer ou estar imune à dor provocada pelos grandes desafios que as famílias atuais devem enfrentar”, porque “toda forma de pobreza, seja ela material, emotiva, moral ou espiritual, tem origem em alguma privação no seio da família”, continua a missiva.

Aliás, reitera Dom Corby: aquilo que falta hoje é “o amor, o amor de Cristo que dá sem pensar no próprio interesse”, “um amor transformador” unido à justiça e à misericórdia.

Tutelar a vida em todo contexto

Daí, o chamado a tutelar a vida em todo e qualquer contexto, “especialmente na família”, olhando também para o exemplo de Maria, chamada a “conter a plenitude do amor de Deus”. (RL)

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Al-Azhar quer que "ódio em nome da religião" seja considerado crime

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Cidade do Vaticano (RV) – O Grão Imame de Al-Azhar, Xeique Ahmed al Tayyeb, criou uma comissão com o objetivo de elaborar um esboço de lei capaz de criar mecanismos de combate ao ódio e à violência em nome da religião.

Duas semanas após a visita do Papa ao Egito, o Conselheiro legal de Al-Azhar, Mohammed Abdel Salam, explicou em uma nota que o objetivo deste esboço de lei é o de considerar como crime o incitamento ao ódio e as manifestações de violência praticadas em nome das religiões.

O expoente do clero sunita egípcio não especificou, porém, quando será apresentada a nova lei.

Falando à Agência egípcia “Mena”, Abde Salam acrescentou que a inicitaiva insere-se “no âmbito dos esforços de Al-Azhar para combater a violência e o extremismo, e para difundir o pensamento iluminado e enfrentar a intolerância”.

(Je com Ag. Nova)

 

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Arcebispo nigeriano eleito novo Presidente da Federação Luterana Mundial

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Windhoek (RV) – O Arcebispo nigeriano Musa Panti Filibus é o novo Presidente da Federação Luterana Mundial, eleito em substituição ao Bispo palestino Munib Younan.

A escolha do novo líder dos luteranos ocorreu durante os trabalhos da 12ª Assembleia Geral que se concluirá na terça-feira (16/05) em Windhoek, capital da Namíbia.

Este é o segundo Presidente da Federação Luterana Mundial proveniente da África, depois de Josiah Kibira, que esteve à frente da Federação de 1977 a 1984.

A escolha dos delegados provenientes de todas as partes do mundo é significativa, visto premiar, por um lado, o crescente peso específico do continente africano dentro da Comunhão luterana, e por outro, o grande trabalho desenvolvido nos anos de pastoreio por Dom Filibus, quer dentro do próprio país martirizado por ataques do grupo terrorista Boko Haram, quer no âmbito internacional, desempenhando os papeis de Secretário do Departamento para as Missões e o Desenvolvimento da África e com o empenho na política inclusiva de gênero, nas bases da Federação Luterana Mundial.

Dom Musa Panti Filibus – que permanecerá no cargo por sete anos (até 2024) – falou em seu discurso de posse sobre os desafios para os próximos anos: “O meu sonho – disse ele – é o de uma Federação sempre mais protagonista no âmbito diaconal, ao enfrentar as grandes tragédias de nosso tempo, a partir dos milhões de refugiados obrigados a fugir das próprias terras por causa das guerras ou das mudanças climáticas”.

Protagonistas – completou – também e sobretudo graças aos jovens, que “devem tornar-se os atores primários da vida de cada Igreja particular” e às mulheres que “devem ser finalmente reconhecidas em igualdade com os homens, sem mais o pesadelos das violências de gênero”.

(L’Osservatore Romano – JE)

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Formação



Papa: juventude é janela por onde o futuro entra no mundo

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Cidade do Vaticano (RV) – Em 22 de julho de 2013 o mundo conhecia melhor o pensamento do Papa Francisco em relação aos jovens. 

Ao chegar ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, o Papa demonstrou-se conhecedor da sabedoria popular e deixou um legado para quem é comprometido em proporcionar aos jovens a possibilidade de um pleno desenvolvimento.

“Ao iniciar esta minha visita ao Brasil, tenho consciência de que, ao dirigir-me aos jovens, falarei às suas famílias, às suas comunidades eclesiais e nacionais de origem, às sociedades nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depende o futuro destas novas gerações”.

Menina dos olhos

"Os pais usam dizer por aqui: 'os filhos são a menina dos nossos olhos'. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana, cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta".

Compromisso com o futuro

"E atenção! A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. É a janela e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço. Isso significa: tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida, assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidades para que seja sujeito do próprio amanhã e corresponsável do destino de todos. Com essas atitudes precedemos hoje o futuro que entra pela janela dos jovens".

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Dez anos de Aparecida, uma Igreja de discípulos missionários

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe – da qual nasceu a “Missão Continental” – está completando dez anos. Realizada de 13 a 31 de maio de 2007 em Aparecida, São Paulo, a Conferência de Aparecida teve sua abertura feita pelo Papa Bento XVI, cuja viagem apostólica foi também marcada pela canonização do Frei Galvão e a memorável visita à Fazenda da Esperança. 

Momento particularmente importante para uma renovação e revitalização na caminhada da Igreja nesta porção da América, Aparecida colocou-se no sulco das conferências gerais que a precederam no “Continente da Esperança: Rio de Janeiro (1955), Medellín (1968), Puebla (1979) e Santo Domingo (1992).

Tendo como tema “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nossos povos nele tenham vida – eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6), um dos compromissos centrais de Aparecida foi despertar a consciência discipular dos cristãos, resgatar a dimensão missionária da Igreja e convocar para uma Missão em todo o Continente, almejando que que todo batizado recupere esta sua consciência de que nós todos – como discípulos de Jesus – devemos ser seus missionários.

Para recordar os dez anos de Aparecida vamos retomar um breve trecho do discurso da sessão inaugural dos trabalhos desta V Conferência, no qual Bento XVI a coloca em continuidade com as outras Conferências, e cujas palavras ressoam de grande atualidade também no que tange à realidade da América Latina, passada uma década do memorável discurso:

Continuidade com as outras Conferências

“Esta V Conferência Geral celebra-se em continuidade com as outras quatro que a precederam no Rio de Janeiro, Medellín, Puebla e Santo Domingo. Com o mesmo espírito que as animou, os Pastores querem dar agora um renovado impulso à evangelização, a fim de que estes povos continuem a crescer e a amadurecer na sua fé, para ser luz do mundo e testemunhas de Jesus Cristo com a sua própria vida.

Depois da IV Conferência Geral, em Santo Domingo, muitas coisas mudaram na sociedade. A Igreja, que participa nas alegrias e esperanças, nas penas e nos júbilos dos seus filhos, quer caminhar ao seu lado neste período de tantos desafios, para lhes infundir sempre esperança e consolação (cf. Gaudium et spes, 1).

No mundo de hoje verifica-se o fenômeno da globalização como um entrelaçamento de relações a nível planetário. Embora sob certos aspectos seja uma conquista da grande família humana e um sinal da sua profunda aspiração à unidade, contudo comporta também o risco dos grandes monopólios e de converter o lucro em valor supremo. Como em todos os campos da atividade humana, a globalização deve reger-se também na ética, colocando tudo a serviço da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus.

Na América Latina e no Caribe, assim como em outras regiões, caminhou-se rumo à democracia, embora haja motivos de preocupação diante de formas de governo autoritárias ou sujeitas a certas ideologias que se julgavam ultrapassadas, e que não correspondem à visão cristã do homem e da sociedade, como nos ensina a Doutrina Social da Igreja. Por outro lado, a economia liberal de alguns países latino-americanos deve ter presente a equidade, pois continuam a aumentar os setores sociais que se veem provados cada vez mais por uma pobreza enorme ou mesmo despojados dos seus próprios bens naturais.

Nas Comunidades eclesiais da América Latina é notável a maturidade na fé de muitos leigos e leigas ativos e dedicados ao Senhor, além da presença de muitos catequistas abnegados, de muitos jovens, de novos movimentos eclesiais e de recentes Institutos de vida consagrada. Demonstram-se muitas obras católicas educativas, assistenciais e hospitalares. Observa-se, contudo, uma certa debilitação da vida cristã no conjunto da sociedade e da própria pertença à Igreja Católica devido ao secularismo, hedonismo, indiferentismo e proselitismo de numerosas seitas, de religiões animistas e de novas expressões pseudo-religiosas.

Tudo isto configura uma situação nova que será analisada aqui, em Aparecida. Diante da nova encruzilhada, os fiéis esperam desta V Conferência uma renovação e revitalização da sua fé em Cristo, nosso único Mestre e Salvador, que nos revelou a experiência singular do Amor infinito de Deus Pai aos homens. Desta fonte poderão nascer novos caminhos e programas pastorais criativos, que infundam uma esperança firme para viver de maneira responsável e alegre a fé e para irradiá-la assim no próprio ambiente.”

Amigo ouvinte, por hoje é só. Semana que vem tem mais, se Deus quiser!

(RL)

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Atualidades



ONU: Dia Internacional das Famílias, educação e bem-estar

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Nova Iorque (RV) - A ONU celebra, nesta segunda-feira (15/05), o 23º Dia Internacional das Famílias. Este ano, a celebração se concentra no papel das famílias na educação e bem-estar de seus membros. 

A data busca especialmente chamar a atenção para a função das famílias na promoção da educação durante a chamada primeira infância e em oportunidades de aprendizado para crianças e jovens.

Bons exemplos

Entre outros tópicos, o dia internacional destaca a importância de todos os cuidadores, sejam eles pais, avós ou irmãos.

A data vai se concentrar em bons exemplos de equilíbrio entre trabalho e vida familiar para ajudar os pais em suas funções como educadores e cuidadores.
Também serão ressaltados exemplos do setor privado no apoio a pais que trabalham assim como a jovens e idosos no local de trabalho.

Desenvolvimento Sustentável

O Dia Internacional das Famílias também busca discutir a importância de “conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável, como afirma a meta 7 do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 4.

Na quinta-feira (18/05), será realizado em evento na sede da ONU, em Nova Iorque, para celebrar a data com o tema "famílias, educação e bem-estar".

(MJ/Rádio ONU)

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História da "Menorá" homenageada por Museus Vaticanos e Judaico

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Cidade do Vaticano (RV) –  “Menorá. Culto, história e mito” é o nome da mostra inaugurada esta segunda-feira (15/05)  simultaneamente no Braço Carlos Magno dos Museus Vaticanos (entrada à esquerda na Praça São Pedro) e no Museu da Comunidade Judaica de Roma.

A exposição, que conta a milenar história de um dos símbolos mais antigos do judaísmo -  o candelabro de sete pontas – é fruto da primeira colaboração entre os Museus Vaticanos e o Museu Judaico de Roma e estará aberta até 23 de julho, expondo 130 peças.

Os visitantes, naturalmente, não poderão contemplar a Menorá original, objeto sagrado que está desaparecido há mais de mil anos, mas poderão observar pinturas, esculturas e outros objetos que imortalizaram esta peça ao longo dos séculos, com exemplares custodiados em diversos museus em todo o mundo.

Como por exemplo, do Palácio de Liria, de Madrid, provém uma Bíblia judaica em castelhano, enquanto que da National Gallery, de Londres, é proveniente o óleo do século XVI “The Purification of the Temple”, de Marcello Venusti. Já o Museu Judaico de Nova Iorque cedeu o óleo “The rubbi’s blessing”, do século XIX, de Mortiz Daniel Oppenheim.

Trata-se de uma ocasião única – nas palavras da Diretora do Museu Judaico de Roma, Alesandra Di Castro – para mergulhar na história deste enigmático objeto em ouro maciço, cujo desenho foi revelado por Deus a Moisés, segundo o Livro do Êxodo.

O objeto deveria ser colocado no Primeiro Templo de Jerusalém, que foi destruído por ordem do Rei de Babilônia, Nabucodonosor II, no ano de 586 a.C.

No ano 70 d.C. as tropas do Imperador Tito sitiaram e conquistaram a cidade de Jerusalém, saqueando o segundo Templo e roubando diversos objetos de valor, entre eles, a “Menorá”, que posteriormente foi trazida a Roma.

Este episódio ainda hoje é recordado anualmente pelos judeus durante a festividade Tisha b’Av.

Em Roma, foi imortalizado com um alto-relevo no Arco de Tito – nos Foros Imperiais -  construído pouco depois da morte do Imperador.

Os Museus Vaticanos expõe uma cópia deste alto-relevo, que representa os soldados romanos carregando a “Menorá” retirada do Templo de Jerusalém.

Este verdadeiro tesouro perdeu-se em Roma no século V, concretamente no ano de 455, quando os vândalos, liderados pelo Rei Genserico, penetraram na capital do Império saqueando a cidade.

Alguns historiadores relatam que o objeto teria sido levado a Cartago, porém não existe comprovação disto. Mesmo porque, existem numerosos outros relatos tentando explicar o seu destino, como o desaparecimento nas águas do Rio Tibre, ou até  mesmo que tenha sido levada de volta a Jerusalém.

(JE com informações da Ag. Efe)

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