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Sumario del 19/05/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: o Evangelho une e a ideologia divide

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Cidade do Vaticano (RV) - A graça da conversão “à unidade da Igreja, ao Espírito Santo e à verdadeira doutrina”. Esta foi a oração do Papa na homilia da missa celebrada na manhã desta sexta-feira (19/05) na Casa Santa Marta.

Francisco comentou a Primeira Leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos, e observou que também na primeira comunidade cristã “havia ciúmes, lutas de poder, algum espertinho que – explicou – queria ganhar e comprar o poder”. Portanto, “sempre houve problemas”: “somos humanos, somos pecadores” e as dificuldades existem, inclusive na Igreja, mas ser pecadores nos leva à humildade e a nos aproximar do Senhor, “como salvador dos nossos pecados”. A propósito dos pagãos que o Espírito Santo convida à conversão, o Pontífice recordou que, no trecho, os apóstolos e os anciãos escolhem alguns deles para ir até Antioquia com Paulo e Barnabé. Os grupos descritos são dois:

“O grupo dos apóstolos que quer discutir o problema e os outros que criam problemas, dividem, dividem a Igreja, dizem que aquilo que os apóstolos pregam não é o que disse Jesus, que não é a verdade”.

Os apóstolos discutem entre si e, no final, entram num acordo:

“Mas não é um acordo politico, é a inspiração do Espírito Santo que os leva a dizer: nada de coisas, nada de exigências. Mas só o que dizem: não comer carne naquele período, a carne sacrificada aos ídolos porque era fazer comunhão com os ídolos, abster-se do sangue, dos animais sufocados e das uniões ilegítimas”.

O Papa destacou a “liberdade do Espírito” que leva ao “acordo”: assim, diz, os pagãos podem entrar na Igreja. Tratou-se, no fundo, de um “primeiro Concílio” da Igreja – “o Espírito Santo e eles, o Papa com os bispos, todos juntos” – reunidos “para esclarecer a doutrina” e seguido, no decorrer dos séculos, por exemplo pelo de Éfeso e do Vaticano II, porque “é um dever da Igreja esclarecer a doutrina” para “se entender bem o que Jesus disse nos Evangelhos, qual é o Espírito dos Evangelhos”.

“Mas sempre existiram essas pessoas que, sem qualquer autoridade, turbam a comunidade cristã com discursos que transtornam as almas: “Eh, não. Isso que foi dito é herético, não se pode dizer, isso não, a doutrina da Igreja é esta…”. E são fanáticos por coisas que não são claras, como esses fanáticos que semeavam intrigas para dividir a comunidade cristã. E este é o problema: quando a doutrina da Igreja, a que vem do Evangelho, que o Espírito Santo inspira, esta doutrina se torna ideologia. E este é o grande erro dessas pessoas”.

Esses indivíduos - explicou - “não eram fiéis, eram ideologizados”, tinham uma ideologia “que fechava o coração para a obra do Espírito Santo”. Ao invés, os apóstolos certamente discutiram de maneira enérgica, mas não eram ideologizados: “tinham o coração aberto ao que o Espírito dizia.

A exortação final do Papa foi para não se deixar intimidar diante das “opiniões dos ideólogos da doutrina”. A Igreja, concluiu Francisco, tem “o seu próprio magistério, o magistério do Papa, dos bispos, dos concílios”, e devemos caminhar nesta estrada “que vem da pregação de Jesus e do ensinamento e da assistência do Espirito Santo”, que está “sempre aberta, sempre livre”, porque a doutrina une, os concílios unem a comunidade cristã”, enquanto “a ideologia divide”.

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Em visita surpresa, Papa dá bênção pascal a famílias em Ostia

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Cidade do Vaticano (RV) - O Santo Padre quis também no mês de maio dar continuidade às "Sextas-feiras da Misericórdia”, sinais que se inspiram nas obras de misericórdia corporais e espirituais que o Papa fez durante do Jubileu.

Na tarde desta sexta-feira (19/05) o Papa saiu do Vaticano e foi até Ostia – litoral romano. Como sinal de proximidade às famílias residentes na periferia de Roma, Francisco abençoou algumas casas, como faz o pároco todos os anos durante o período pascal, informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Dois dias antes, Pe. Plinio Poncina, pároco da paróquia Stella Maris, uma das seis paróquias de Ostia, havia fixado – como de costume – um aviso na porta do condomínio de casas populares, avisando às famílias que iria passar para a habitual bênção pascal às residências, lê-se ainda no comunicado.

Os inquilinos foram tomados de grande surpresa quando, ao invés do pároco, se depararam com o Papa Francisco ao tocar-lhes a campainha.

(RL)

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Óbolo de São Pedro se abrirá ao Facebook

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Cidade do Vaticnao (RV) - A Secretaria de Estado comunicou, nesta sexta-feira (19/05), que o Óbolo de São Pedro se abrirá ao Facebook, a partir de setembro próximo.

Depois da abertura dos perfis Twitter e Instagram, o Óbolo de São Pedro entrará no Facebook, primeiramente com uma página em língua italiana e depois em espanhol e inglês. O objetivo é criar um espaço virtual aberto a todos a fim de partilhar e divulgar as obras de caridade mantidas por esta iniciativa secular. 

A escolha de usar a rede social mais difundida no mundo tem dois objetivos: criar uma comunidade aberta a todos onde o uso do Facebook é muito difundido, começando pela Itália, e partilhar e contar as atividades desse organismo de solidariedade. 

Diálogo

O Óbolo de São Pedro no Facebook pretende favorecer o diálogo com todas as pessoas que têm a intenção de ajudar os necessitados e apoiar concretamente as obras caritativas. Há séculos, o Óbolo de São Pedro está comprometido em ajudar os pequenos e grandes projetos em todo o mundo, como a ampliação do Instituto “Filippo Smaldone” para crianças pobres e com problemas de audição de Kigali, em Ruanda, a atribuição de dez bolsas de estudo para ajudar os jovens deslocados universitários do Curdistão iraquiano e a abertura de uma nova escola de ensino fundamental para as crianças dálits na Índia.

Sobre essas e outras iniciativas se falará no Facebook Óbolo de São Pedro, com aprofundamentos e notícias atualizadas, recordando a coleta tradicional que se realiza em todo o mundo católico, segundo cada diocese, ou em 29 de junho, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, ou no domingo mais próximo a essa solenidade. 

Como no caso do novo site e dos perfis Twitter e Instagram, o Facebook Óbolo de São Pedro também nasceu por vontade da Santa Sé e como fruto da colaboração estreita entre Secretaria de Estado, Secretaria para a Comunicação e Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano. 

História 

O Óbolo de São Pedro é a ajuda econômica que os fiéis oferecem ao Santo Padre para as várias necessidades da Igreja universal e para as obras caritativas em favor dos necessitados.

Nasce com o próprio cristianismo, a prática de ajudar materialmente aqueles que têm a missão de anunciar o Evangelho e cuidar das pessoas carentes (Livro dos Atos dos Apóstolos 4, 34; 11, 29).

No fina do século 8º, os anglo-saxões decidiram enviar de maneira estável uma contribuição anual ao Santo Padre, o “Denarius Sancti Petri” (Esmola a São Pedro). O Papa Pio IX reconhece oficialmente o Óbolo de São Pedro com a Encíclica Saepe venerabilis de 5 de agosto de 1871.

A partir de 2016, a Santa Sé decidiu tornar o Óbolo de São Pedro mais acessível e instaurar um diálogo com os fiéis do mundo inteiro sobre as necessidades e os efeitos da caridade para com os necessitados. Para fazer isso, foram criados o site e os canais sociais dedicados à tradição milenar. 

Para mais informações sobre as atividades do Óbolo de São Pedro consulte o site do organismo. 

(MJ)

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Cardeal Filoni na Guiné Equatorial: sacerdócio é estilo de vida

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Cidade do Vaticano (RV) - “O sacerdócio não é uma profissão ou um ofício burocrático que se pode realizar num espaço de tempo e depois basta. O sacerdócio é um estilo de vida e não um trabalho”: foi o que ressaltou o prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, em visita pastoral à Guiné Equatorial, país da costa ocidental da África.

Na manhã desta sexta-feira (19/05) o purpurado teve um encontro na capital Malabo com sacerdotes e religiosos, aos quais levou, sobretudo, “a bênção do Papa Francisco” e a sua “solicitude para com a Igreja-família de Deus no país”.

Não ao aburguesamento do clero

Embora evidenciando os aspectos positivos da situação eclesial da nação, “caracterizada pelo dinamismo, pelo crescimento da fé e do renovado interesse pelo Evangelho e a missão”, o prefeito de Propaganda Fide não deixou de chamar a atenção para alguns problemas reais:

“Existe no clero uma vida espiritual bastante medíocre, há divisões, invejas, rancores, o carreirismo por parte de alguns presbíteros e pessoas consagradas.” São todos fatores que parecem levar a “uma decadência da moralidade em alguns sacerdotes e religiosos, a um certo aburguesamento e a uma progressiva autonomia decisória na vida pastoral”.

A evangelização é uma prioridade, anunciar Cristo nas periferias

Daí, o conselho do purpurado a “viver fielmente e com alegria a identidade sacerdotal e religiosa”, porque “a evangelização é uma prioridade”, segundo quanto indicado pelo Papa Francisco em sua Exortação apostólica Evangelii gaudium.

Um precioso documento que “deveria constituir o ponto de referência para a Igreja em Malabo e em toda a Guiné Equatorial”, chamada a “anunciar Cristo, ir às periferias”, disse o purpurado.

A importância do celibato

Outro ponto ressaltado pelo Cardeal Filoni foi o da santidade sacerdotal: “A santificação do sacerdote consiste na sua união íntima e profunda com Jesus” porque “para viver plenamente a identidade sacerdotal, a vida espiritual do sacerdote deve ser unida à oração, à escuta da Palavra de Deus”.

Foi também central na fala do purpurado o chamado aos votos de pobreza, castidade e obediência, bem como ao celibato sacerdotal, a ser vivido com “a oração humilde e confiante” e “cultivando uma relação fraterna com os coirmãos no sacerdócio e na vida religiosa”.

Promover a caridade pastoral para com os últimos. Atenção às seitas

O Cardeal Filoni ressaltou ainda a importância da “caridade pastoral para com os pobres, os marginalizados, os pequenos, os enfermos, os pecadores e os incrédulos”, porque esta “torna sempre disponíveis a assumir todo e qualquer empenho em favor do bem da Igreja e das almas”.

O cardeal-prefeito chamou a atenção do clero para “aquele fenômeno constituído do aumento e ativismo das seitas” que parecem ter maior aceitação devido “talvez a uma certa falta de atenção pastoral”.

O exemplo do Cura d’Ars

O amor que Jesus dá a seus discípulos como mandamento “requer a doação de si, a dedicação total em prol do bem do próximo e a rejeição categórica de toda forma de egoísmo e de exclusão”. Por fim, o purpurado exortou o clero e os religiosos da Guiné Equatorial a imitar o Santo Cura d’Ars, cuja vida foi “marcada por um grande pelo zelo pastoral das almas”. A visita do Cardeal Filoni ao país africano se concluirá na próxima quinta-feira, 25 de maio. (RL)

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Restituir a soberania ao povo é a solução para a Venezuela, diz Parolin

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Cidade do Vaticano (RV) – A situação na Venezuela torna-se cada vez mais dramática com os contínuos protestos contra o governo de Nicolás Maduro. Os mortos chegam a 51. A crise econômica e a falta de medicamentos martirizam cada vez mais a população. 

Na quinta-feira, à margem de um simpósio realizado em Roma, o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, declarou a jornalistas que a mediação da Santa Sé ainda é possível:

“Nós esperamos que exista sempre a possibilidade, pois no caso, se fosse aberta alguma, eu gostaria de dizer que a situação, num certo sentido, está melhor. Assim, não podemos que expressar a nossa esperança de que isto aconteça, pois o que está ocorrendo é realmente dramático e leva ao risco de se tornar sempre mais dramático. Porém, como já disse - e aqui o repito - a este ponto a solução verdadeira é a das eleições: dar ao povo a possibilidade de expressar-se segundo aquilo que gostaria, mas restituir a soberania ao povo e permitir a ele determinar o seu presente e o seu futuro”.

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Igreja no Brasil



Rio: Pastoral promoverá vigília pelos mortos de Aids

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Rio de Janeiro (RV) - A epidemia da Aids é uma realidade desde a década de 1980. Muitas pessoas, organizações e setores da sociedade empenham esforços, há anos, com a finalidade de contribuir na lutar contra a epidemia. Para dar visibilidade a essa causa, a Pastoral DST/Aids da Arquidiocese do Rio de Janeiro promoverá, no próximo  domingo, 21 de maio, na Paróquia Cristo Redentor, em Laranjeiras, às 18h00, a Vigília pelos mortos de Aids, com o tema “Tantas vidas não podem se perder”. 

A vigília pelos mortos de Aids é um movimento internacional que, desde 1983, faz memória das pessoas falecidas com HIV e se envolve no enfrentamento da epidemia. Anualmente, o evento é realizado no terceiro domingo de maio, sob a liderança de organizações sociais e religiosas de centenas de países. Este ano deseja-se mobilizar comunidades de todo o mundo para apoiar o futuro das pessoas que vivem com HIV.

Para  o coordenador arquidiocesano da Pastoral DST/AIDS, diácono Bernardo Rangel Tura, a vigília é uma oportunidade de fazer memória das vítimas da doença e manifestar a solidariedade da Igreja com os doentes e suas famílias, reforçando a luta contra o preconceito e a discriminação e garantir acesso ao diagnóstico precoce e tratamento da doença:

"Fazer memória e rezar pelas pessoas que fizeram parte de nossa história e faleceram com Aids manifesta solidariedade às famílias que perderam seus entes busca transformar essa memória em esperança e fortalece o compromisso de vencer a epidemia. Cuidar do presente significa defender os direitos das pessoas com HIV, lutar contra o preconceito e a discriminação, garantir acesso ao diagnóstico e ao tratamento, incentivar o diagnóstico precoce para o HIV", afirmou. 

Segundo relatório divulgado pelo Ministério da Saúde em novembro de 2016, mais de 827 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil e, a cada ano, 41,1 mil casos novos da doença são detectados.

A Pastoral da Aids é um serviço ligado à Igreja Católica que busca promover a vida saudável, incentivar o cuidado de si e dos outros, evangelizar, humanizar relações e superar preconceitos, discriminação e exclusão. Informações sobre o trabalho da pastoral e de como ajudar, poderão ser obtidas diretamente com o coordenadora arquidiocesano da pastoral, diácono Bernardo Rangel, pelo telefone: (21) 98799-3380. (SP-Arq. Rio)

 

 

 

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Igreja na América Latina



Sacerdote agredido no México em estado grave

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Cidade do México (RV) – A Arquidiocese do México divulgou um comunicado sobre as condições de saúde do Padre José Miguel Machorro Alcalá, de 55 anos, esfaqueado enquanto celebrava a Missa na Catedral Metropolitana na noite de segunda-feira, 15 de maio.

Segundo um boletim médico emitido em 17 de maio e enviado à Agência Fides, “no momento em que retomou o estado de consciência, o sacerdote apresentou uma paralisia em todo o lado direito do corpo, acompanhado por danos no lado esquerdo do cérebro (ictus) por causa da falta de irrigação pela grave hemorragia que sofreu”.

Na manhã de 18 de maio, outro boletim médico informou que “a condição neurológica do sacerdote infelizmente piorou e existe uma falta de fluxo de sangue”.

Os médicos explicaram que taquicardia é um sinal de advertência, pois é o cérebro que controla a frequência cardíaca, portanto, o estado de saúde é delicado.

Em relação ao agressor, o Procurador Geral da Cidade do México informou que no momento da prisão, ele declarou chamar-se John Rockschild e ser de origem francesa, enquanto o seu verdadeiro nome é Juan René Silva Martinez e é originário de Matehuala, San Luis Potosí.

Desde os primeiros testes, resulta que Silva Martinez, 26 anos, sofre de um distúrbio psicótico que, combinado com a sua obsessão por um videojogo (Assassin’s Creed), poderia tê-lo levado a atacar o sacerdote, visto não ser ele capaz de distinguir entre fantasia e realidade.

(fides/je)

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Sandino terá a primeira igreja construída em Cuba em 60 anos

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Miami (RV) - Uma nova igreja está sendo construída na cidade cubana de Sandino, Província de Pinar del Río, graças à doação de 95 mil dólares coletados pela Igreja de Saint Lawrence, em Tampa, cidade do Condado de Hillsborough, oeste da Flórida. A Paróquia será chamada Divina Misericórdia de Sandino.

Trata-se, ao lado de dois outros projetos que estão sendo implementados em Havana e Santiago de Cuba, do primeiro templo da Igreja Católica a ser construído na Ilha em 60 anos.

"Estamos muito contentes", afirmou o Padre Ramón Hernández, que coordena os trabalhos. "Aguardamos com expectativa a missa inaugural".

O Padre Cirilo Castro, que será o pároco, visitou Tampa no início de maio, levando informações atualizadas sobre o andamento da construção. "Falta somente colocar o teto", explicou Pe. Hernández, dizendo esperar que os trabalhos sejam concluídos até final de junho.

Os bancos, um altar e outros elementos serão colocados nos próximos meses. A primeira Missa deverá ser celebrada em janeiro ou fevereiro de 2018.

O templo terá a capacidade para acolher 200 pessoas, sendo a primeira igreja construída em Sandino, localidade com cerca de 40 mil habitantes, onde a pesca, o café e o cultivo de frutas cítricas representam as principais atividades econômicas.

Sem um local público, os católicos locais celebram em locais privados. A Revolução Cubana havia proibido a prática aberta da religião na Ilha. As propriedades da Igreja foram nacionalizadas e os líderes religiosos exilados.

Mas "Cuba está mudando", observou o Padre Hernández. Nascido em 1945, celebrava missas escondido, até abandonar o país em 1980. Porém, no início dos anos 90, o Partido Comunista de Cuba eliminou o ateísmo como requisito prévio para ser membro. Um ano mais tarde declarou o país como "Estado Laico" ao invés de "ateu", como era precedentemente. E em 1998, justamente antes na histórica visita de João Paulo II, o Natal voltou a ser celebrado e seu dia reconhecido como feriado nacional.

(JE/Cubanet)

 

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El Salvador: juiz pede reabertura do caso sobre assassinato de Dom Romero

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San Salvador (RV) – Um juiz de El Salvador ordenou na quinta-feira (18/05) a reabertura do caso do assassinato de Dom Óscar Arnulfo Romero e pediu que o único acusado pelo crime – um ex-militar absolvido em 1993 – seja processado pela Promotoria.

A decisão foi tomada depois que a Corte constitucional salvadorenha aprovou no ano passado a Lei da Anistia, que proíbe julgar os responsáveis por crimes e violações de direitos humanos cometidos durante a sangrenta guerra civil, entre 1980 e 1992.

O juiz Ricardo Chicas, do 4º Juizado de Instrução de San Salvador, deixou sem efeito a absolvição por falta de provas do Capitão Álvaro Rafael Saravia - único acusado pelo crime - e pediu para a Promotoria se pronunciar a respeito.

“Esta Lei da Anistia faz alusão mais ao esquecimento dos delitos cometidos do que ao perdão por uma responsabilidade penal”, considerou Chicas em sua resolução sobre o caso de Saraiva, que obteve a suspensão do procedimento judicial contra ele de forma automática.

Dom Romero foi assassinado em março de 1980 enquanto celebrava missa na capela de um hospital em San Salvador.

O prelado denunciava constantemente as violências cometidas pelo exército e por grupos paramilitares na luta contra a guerrilha de esquerda e contra a população e fazia um chamado ao diálogo e à reconciliação.

A guerra civil em El Salvador deixou cerca de 75 mil mortos e milhares de desaparecidos.

(JE/Reuters)

 

 

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Igreja no Mundo



O trabalho da AIS na reconstrução dos povoados cristãos na Planície do Nínive

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Bagdá (RV) – Sacerdotes trabalhando como engenheiros, arquitetos e geômetras. Esta é a realidade vivida na Planíce do Nínive onde atua o “Nineveh Reconstruction Committee”, organismo criado pela Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) para coordenar a reconstrução dos povoados destruídos pelo Isis.

Destinados 250 mil dólares

Com este objetivo – refere a Agência Sir – a AIS colocou em ação um verdadeiro “Plano Marshall”, que prevê o emprego de mais 250 mil dólares, dos 450 mil já colocados à disposição da Fundação pontifícia.

No povoado de Qaraqosh existem 6.727 residências de cristãos a serem reconstruídas ou reformadas, num trabalho que foi projetado com precisão. Para reformar uma casa incendiada, por exemplo, são necessários 25 mil dólares, enquanto que para reconstruir uma residência totalmente destruída estima-se por sua vez o emprego de ao menos 65 mil dólares.

Envolvidos 40 engenheiros voluntários e mais de 200 operários

“Classificamos as diversas habitações e começaremos a reconstruir aquelas parcialmente danificadas, de forma a permitir que as famílias retornem o mais breve possível”, declarou à AIS Padre George Jahola, sacerdote membro do ”Nineveh Reconstruction Committee”.

A Igreja envolveu na construção 40 engenheiros voluntários e mais de 200 operários.

Colocar as famílias em segurança

“Estamos nos concentrando nos povoados que ficaram por menos tempo nas mãos do Estado Islâmico”, explica por sua vez o sacerdote Salar Boudagh, Vigário Geral da Diocese de Alqosh e membro do NRC.

“Em Telskuf e Bakofa a reconstrução irá requerer menos tempo, ao contrário de Badnaya, onde mais de 80% das casas foram destruídas”.

O sacerdote conta que antes da chegada do Isis, 1450 famílias viviam em Telskuf, 110 em Bakofa, 950 em Badnaya, mais de 700 em Telkef e 875 em Karemles. “A primeira condição para o retorno destas famílias é a  segurança”, conclui.

(JE/SIR)

 

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A Europa perdeu o caminho: diz arcebispo polonês, Dom Gądecki

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Cidade do Vaticano (RV) - “A Europa perdeu o caminho” e as Igrejas que estão neste continente “querem dar-lhe uma mão e fazer isso sem preconceito, sem condenação, mas com amor.“ Foi o que disse o arcebispo de Poznań , na Polônia, e vice presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (Ccee), Dom Stanisław Gądecki, em coletiva de imprensa na sede da Rádio Vaticano após o encontro da presidência da Ccee com o Papa Francisco.

Sorte da Europa unida à dos outros continentes

O bispo polonês ressaltou que a sorte da Europa está estreitamente ligada à sorte dos outros continentes e disse que os bispos do Velho Continente querem “despertar a alma da Europa”.

Por sua vez, o arcebispo de Westminster e também vice-presidente da Ccee, Cardeal Vincent Nichols, disse que “este é um momento difícil para nós”, enfatizou, mas o fato de a Inglaterra ser integrante da Ccee é “sinal” de uma profunda pertença deste país à Europa.

Igreja chamada a ser “uma força para ajudar os pobres”

“Sim, estamos para deixar a União, mas não a Europa”, disse o purpurado inglês. Sobre o desafio da secularização que o continente está atravessando, o Cardeal Nichols disse que as Igrejas são chamadas a ser “um espaço de diálogo” e “uma força para ajudar os pobres”, e a fonte que alimenta estes dois compromissos “é a fé, a fé em Cristo e a fé na dignidade de todo ser humano”, concluiu. (RL)

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Formação



Pe. Afonso da Costa: descobrir na mensagem de Fátima convite à paz e oração

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Cidade do Vaticano (RV) - Na sexta-feira passada, 12 de maio, o Papa Francisco deixou o Vaticano rumo ao Santuário de Fátima, como peregrino na esperança e na paz, por ocasião do Centenário das Aparições de Nossa Senhora.  

“Uma viagem de oração, um encontro com o Senhor e com a Santa Mãe de Deus”, disse Francisco aos jornalistas durante o voo que o levou a Portugal.

O Papa se deteve em oração silenciosa diante da imagem de Nossa Senhora, na Capelinha das Aparições e entregou a Maria “os irmãos e irmãs do mundo inteiro resgatados pelo” sangue de seu Filho. 

Francisco deixou aos pés de Nossa Senhora de Fátima a Rosa de Ouro, um dom exclusivo oferecido pelos Sumos Pontífices nas visitas marianas. 

No sábado, 13 de maio, dia em que a Igreja celebra Nossa Senhora de Fátima, o Papa canonizou os pequenos pastorzinhos Francisco e Jacinta Marto, que cem anos atrás, tiveram visões e receberam a mensagem de Nossa Senhora. 

“Reunimo-nos aqui para agradecer as bênçãos que o Céu concedeu nestes cem anos, passados sob o manto de Luz que Nossa Senhora, a partir deste esperançoso Portugal, estendeu sobre os quatro cantos da Terra.” 

“Dos braços da Virgem virá a esperança e a paz que necessitam e que suplico para todos os meus irmãos no Batismo e em humanidade, de modo especial para os doentes e pessoas com deficiência, os presos e desempregados, os pobres e abandonados”, disse o Papa Francisco em sua homilia.

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima Rainha de Todos os Santos, no Rio de Janeiro, promove algumas iniciativas para recordar o Centenário das Aparições na Cova da Iria. 

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima é uma das nove paróquias dedicadas a Nossa Senhora de Fátima na Arquidiocese do Rio, devido à grande influência que a colônia portuguesa de migrantes tem na cidade. 

Sobre as iniciativas da paróquia para recordar o Centenário das Aparições Maria de Lourdes Belarmino conversou com o pároco Pe. Antônio José Afonso da Costa. 

(MJ/MD)

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"Certos bispos no Brasil são realmente heróis"

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Cidade do Vaticano (RV) – Você conhece o projeto “Comunhão e Partilha” da CNBB? Há cinco anos, ele foi apresentado na AG da CNBB, para formalizar a solidariedade entre os bispos na ajuda às dioceses mais pobres para a formação de seus seminaristas. Todas as dioceses do Brasil deveriam destinar 1% de sua renda ordinária mensal às suas irmãs mais necessitadas.

50 anos depois de o Concílio Vaticano II, com o documento Lumen Gentium, orientar a Igreja neste sentido, em 2016, o projeto beneficiou 403 seminaristas.

Um dos pioneiros nesta ação da Igreja foi o bispo emérito de Parnaíba, no Piauí, o austríaco Dom Alfredo Schäffler, que hoje diz: “falar bonito todo mundo fala, mas na hora de botar a mão no bolso...”. Ele relata casos em que os bispos passam necessidades para que seus seminaristas possam estudar. “Temos bispos que são verdadeiros heróis”. 

A entrevista foi concedida a Silvonei José, em Aparecida.

 

 

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Atualidades



MigrArte: a música através da arte dos migrantes

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Cidade do Vaticano (RV) – "Gracias a la Vida" é a música de Mercedes Sosa que integra o repertório do concerto beneficente “Migrarte”, programado para este sábado, 20 de maio, na Igreja de Santo André no Quirinal, no centro de Roma. 

“A música do mundo através da arte dos migrantes” é o título do evento que está marcado para as 19h30. O Brasil estará representado no violão, com José Magalhães, que fala da finalidade deste concerto:

“Esta iniciativa é uma forma de migrantes e também cantores e artistas daqui da Itália expressarem a sua arte, a sua vivência artística e musical neste evento que se chama ‘Migrarte’. A música é terra de encontros sem limites, então queremos convidar todas as pessoas que estão nos ouvindo para participar deste belo evento que, com certeza, vai agradar a todos.”

O concerto, cuja entrada é gratuita, é promovido pelo Centro jesuíta Astalli para Refugiados e pela Associação Casa di Pulcinella.

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