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Sumario del 08/06/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: "Um minuto pela paz"

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Cidade do Vaticano (RV) – Na conclusão da Audiência Geral de ontem, quarta-feira, o Papa Francisco recordou a iniciativa “Um minuto pela paz”, a ser realizada nesta quinta-feira, 8 de junho.

“Amanhã, às 13 horas, renova-se em diversos países a iniciativa “Um minuto pela paz”, isto é, um pequeno momento de oração na recorrência do encontro no Vaticano entre mim, o falecido Presidente israelense Peres e o Presidente palestino Abbas. Em nosso tempo, há tanta necessidade de rezar – cristãos, judeus e muçulmanos – pela paz”.

A iniciativa se realizada em vários países.

Vamos rezar com o Papa este minuto em prol da paz… 

 

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Papa recebe delegação de Ahiara, Nigéria

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência na manhã desta quinta-feira uma delegação da Diocese de Ahiara, na Nigéria, acompanhada pelo Arcebispo de Abuja e Administrador Apostólico de Ahiara, Cardeal John Onaiyekan, pelo Arcebispo Metropolita de Owerri, Dom Anthony Obinna, pelo Arcebispo de Jos e Presidente da Conferência Episcopal da Nigéria, Dom Ignatius Kaigama e pelo Bispo de Ahiara, Dom Peter Okpaleke, informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Nos dias precedentes, no âmbito da visita ad Limina Apostolorum, a delegação manteve encontros com o Cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin e o Prefeito e os Superiores da Congregação para a Evangelização dos Povos, com os quais foi examinada largamente a penosa situação da Igreja em Ahiara.

Na audiência desta manhã, o Santo Padre, após atenta avaliação, considerou ser “inaceitável” a situação em Ahiara”, afirmando que tomará “oportunas providências”, lê-se na nota.

Francisco também confiou ao materno cuidado de Maria e Diocese de Ahiara.

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Cardeal Turkson: acordo urgente sobre proteção dos oceanos

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Nova Iorque (RV) - “Durante anos, a saúde dos oceanos e dos mares não foi considerada adequadamente. Privilegiamos o nosso direito e a liberdade de desfrutar sem considerar as responsabilidades pessoais e nacionais em relação a esses bens tão preciosos.” 

Estas foram as palavras proferidas pelo prefeito do dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Cardeal Peter Turkson, na Conferência da ONU, em Nova Iorque, sobre a tutela e o uso dos oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. A conferência prossegue até a próxima sexta-feira, dia 9.

Valor dos oceanos

O chefe da delegação da Santa Sé recordou que hoje “não existe nenhum acordo global ou uma entidade institucional que enfrente especificamente a questão do cuidado e da proteção dos recursos dos oceanos. Faltam quadros jurídicos adequados e muitas vezes as leis existentes não são implementadas. Um acordo desse tipo se torna cada vez mais urgente, olhando ao uso maciço desses recursos”. 

O valor dos oceanos vai além da pesca e da navegação. “Os oceanos são uma grande fonte de energia renovável e uma riqueza biológica e mineral. Fornecem alimento e matérias-primas, oferecem benefícios insubstituíveis ao ambiente como a purificação do ar e têm um papel significativo na estabilidade climática, no ciclo dos resíduos e na manutenção de habitats importantes para a vida sobre a terra”.

Conversão ecológica
 
“A abordagem não pode ser egoísta”, frisou o purpurado, que exortou a pensar nas futuras gerações que receberão como herança os frutos do nosso comportamento. “Em muitas tradições religiosas a água é símbolo de limpeza, renascimento e renovação”, sublinhou.
 
O convite é de uma conversão ecológica conforme feito pelo Papa Francisco: “O cuidado da nossa Casa comum é e será sempre um imperativo moral.”
O Cardeal Turkson reiterou o compromisso da Santa Sé em favor do desenvolvimento sustentável no interesse de todos, “pois a gravidade das questões relativas aos nossos oceanos envolve a própria existência da humanidade”. 

Abordagem ética

O prefeito do dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral renovou o convite do Papa Francisco na Encíclica ‘Laudato si’ de modificar estilos de vida prejudiciais para a tutela da Criação. O uso desconsiderado dos recursos do Planeta deve ser enfrentado em todos os níveis, desde o comportamento individual às políticas de cada país, e os acordos internacionais multilaterais.
 
“A deterioração ambiental e a degradação ética e humana estão estritamente ligadas. O meio ambiente não pode ser considerado algo separado de nós ou simplesmente um espaço em que vivemos. A abordagem deve ser ética e não exclusivamente fundada na lógica do lucro, mas é preciso integrar tutela da Criação, combate à pobreza e exclusão social. Somente assim, será possível usufruir coletivamente do bem comum e haver solidariedade entre as gerações. Preocupar-se com o meio ambiente significa proteger os mais vulneráveis”, concluiu o Cardeal Turkson. 

(MJ)

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Estâncias de Rafael com nova iluminação, "mais natural e muito menos agressiva"

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Cidade do Vaticano (RV) - As quatro Estâncias que Rafael decorou no Vaticano no século XVI, passaram a contar desde a última quinta-feira, com uma nova iluminação led, que confere aos impressionantes afrescos - entre eles "A Escola de Atenas" - uma luz mais natural e muito menos agressiva.

Foi a Diretora dos Museus Vaticanos, Barbara Jatta, a inaugurar esta nova instalação formada por 2.400 lâmpadas led (600 por sala). A novidade "acrescenta valor" às recentes restaurações realizadas.

O projeto foi executado pela empresa alemã Osram, a mesma que modificou a iluminação da Praça São Pedro e da Capela Sistina.

Economia energética de 70%

O Diretor Executivo do projeto, Carlo Maria Bogani, explicou na ocasião que o objetivo era conferir "uma iluminação única à pinturas únicas no mundo". E o led - observou ele - permite apreciar de uma maneira "mais natural" os afrescos, evitando que a luz comprometa o estado de conservação, sem falar que representa uma economia energética de 70% em comparação ao método convencional adotado anteriormente. Ademais, o novo sistema oferece "importantes resultados", ressaltando e respeitando as cores originais dos afrescos.

Conservação de pigmentos

Já o Diretor de Serviços Técnicos do Governatorato do Vaticano, Rafael García de la Serrana, explicou que com a nova iluminação, as obras de Rafael são muito mais valorizadas, garantindo "a conservação dos pigmentos usados há 500 anos".

Um dos maiores êxitos do uso de tal tecnologia - acrescentou - é que "parece não existir uma iluminação artificial, e mesmo assim se vê muito bem".

As quatro Estâncias de Rafael

As quatro Estâncias de Rafael estão no segundo andar do Palácio Apostólico e foram decoradas entre 1508 e 1524 pelo gênio renascentista e seu discípulos:

- a Estância da Signatura, decorada por Rafael entre 1508 e 1511, batizada com o nome do mais importante Tribunal da Santa Sé: a “Segnatura Gratiae et Iustitiae”, presidido pelo Papa e que geralmente se reunia aqui nesse ambiente. Os afrescos celebram as ciências humanas da época: a teologia, a filosofia, a poesia e o Direito. Entre estes, está "A Escola de Atenas" com Platão e Aristóteles no centro, como ponto cardeal do restante dos pensadores da época;

- a Estância de Heliodoro, projetada em 1511 quando a Estância da Signatura estava para ser completada. O Papa tinha sido expulso de Bolonha e muitos exércitos inimigos procuravam dominar várias partes da península itálica. Por isso o tema principal escolhido para essa sala foi a proteção de Deus sobre a Igreja, mostrando momentos milagrosos em que o mal foi vencido e o inimigo foi derrotado;

- Estância do Incêndio do Borgo - nessa sala o tema principal é exaltar a figura do Papa Leão X, contando também a vida de outros dois Papas com o mesmo nome Leão III e Leão IV. Mas também está retratada a coroação de Carlos Magno e a Batalha de Óstia, com o triunfo da batalha papal contra os sarracenos.

- Estância de Constantino, dedicada aos recebimentos, oficiais, recorda a conversão de Constantino I, o Imperador que transformou o cristianismo em religião oficial do Império Romano. O tema principal conta a história do Imperador e exalta a Igreja na sua vitória contra o paganismo e os assédios inimigos contra a cidade de Roma. (JE)

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Museus Vaticanos ampliam acesso digital a manuscritos

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Cidade do Vaticano (RV) -  Os diversos projetos de digitalização que muitas bibliotecas estão implementando, possibilitam cada vez mais o acesso aos manuscritos por parte de estudiosos em todas as partes do mundo.

A Biblioteca Apostólica vaticana já disponibilizou online mais de 4 mil de seus 80 mil manuscritos, mas não pretende parar por aí. Para responder às sempre maiores exigências dos estudiosos, era necessário dar um ulterior passo, como a possibilidade de ter acesso a um manuscrito a partir da própria casa ou do local de estudo, folheá-lo, ampliando seus detalhes, analisando o texto e as miniaturas, interpretando os comentários, entre outras atividades.

Ademais, muitas vezes é de fundamental importância em um estudo, fazer a comparação entre dois manuscritos, para perceber com maior facilidade as diferenças e as particularidades do texto, individuar a grafia do copista, comparar as formatações e os estilos decorativos, assim como acompanhar o tipo de comentários que  acompanha determinado texto.

Neste sentido, recentemente foi introduzida a expressão “Interoperabilidade", para expressar a possibilidade de trocar informações ou serviços entre sistemas informáticos, facilitando a sua recíproca interação.

No que tange aos manuscritos, esta pesquisa foi iniciada em 2012 na Universidade de Stanford, quando um grupo de especialistas da ‘Digital Library Systems and Services’ debateu o problema sobre como tornar utilizáveis na web as imagens digitais dos manuscritos, junto a todo o material documentário de arquivo que pudesse acompanhá-las, superando ao mesmo tempo as barreiras existentes entre as bases de dados: cada uma destas bases de dados, de fato, administra o próprio patrimônio informativo segundo modalidades próprias, que devem se tornar "interoperabilidades" com outras bases de dados.

Desta pesquisa nasceu um "protocolo de Interoperabilidade" para a livre circulação na rede de dados e imagens digitais, diretamente rastreáveis por meio dos motores de busca e independentes dos softwares de arquivamento de cada biblioteca.

Este padrão é conhecido como IIIF - sigla que contém precisamente o termo Interoperabilidade: ‘International Image Interoperability Framework’.

Concretamente, utilizando uma específica tecnologia aplicativa desenvolvida, também ela em Stanford, é possível mostrar online na tela do próprio computador um manuscrito digitalizado, simplesmente mencionando o endereço eletrônico a ele associado (o URI: Uniform Resource Identifier) e colocá-lo ao lado de outro manuscrito (ou mais de um) para todas as comparações necessárias.

A aplicação do protocolo de interoperabilidade no mundo dos manuscritos mostrou-se imediatamente de grande interesse para os estudos de filologia, de bibliologia, de paleografia, com particular relação às edições críticas e à possibilidade de efetuar reconstruções virtuais de coleções espalhadas pelas várias bibliotecas ou simplesmente de materiais fragmentários conservados em diferentes lugares.

Também a Biblioteca vaticana que inserir-se neste mundo de compartilhamento e de integração e, com a colaboração do parceiro tecnológico NTT Data, nestes meses aplicou no site da Biblioteca o protocolo de interoperabilidades na nova biblioteca digital (http://digi.vatlib.it).

Ao mesmo tempo ingressou como membro fundador no Consórcio internacional de IIIF, que agrupa cerca de quarenta, entre as mais importantes bibliotecas nacionais e de pesquisa no mundo.

O Consórcio realiza anualmente encontros que este ano assumiram uma considerável dimensão, dando lugar a uma série de conferências e seminários (2017 IIIF Conference - The Vatican), que realiza-se esta semana (de 5 a 9), no centro de Congressos do Instituto Patrístico Augustinianum.

Ao mesmo tempo, a Biblioteca Apostólica vaticana promoveu uma atividade especial de pesquisa sobre alguns grupos especiais de manuscritos, cujos resultados serão disponibilizados justamente na modalidade IIIF, anotando nas folhas dos manuscritos transcrições, comentários aos textos, aos glossários, às miniaturas, às escrituras à identificação dos copistas, miniaturas, etc.

Trata-se de vários percursos temáticos concernentes: a evolução e a transmissão dos textos em algumas línguas latinas clássicas, a biblioteca de um príncipe humanista exemplificada naquela de Federico da Montefeltro, um curso de paleografia grega e outro de paleografia latina da antiguidade ao renascimento.

(JE - L'Osservatore Romano)

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Igreja no Brasil



Brasil sediará I Congresso Continental da Misericórdia

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Cidade do Vaticano (RV) -  O Brasil será o país-sede do I Congresso Continental da Misericórdia, a ter lugar em Aparecida, de 22 a 25 de junho, com o tema "Sua misericórdia se estende de geração em geração, sobre aqueles que o temem".

Organizado em parceria com o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização - dirigido pelo Arcebispo Rino Fisichella - o  objetivo do encontro é pensar a identidade da Igreja como Igreja de Misericórdia.

Quem nos fala sobre como surgiu a ideia desta iniciativa e como o Congresso irá se desenvolver, é Izaías de Souza Carneiro, fundador da Comunidade Coração Novo (sediada no Rio de Janeiro) e que visitou a nossa emissora: 

"No ano passado o Papa convocou o Ano da Misericórdia. Mas uma grande preocupação de toda a Igreja e também do Papa, é que o Ano da Misericórdia não encerrasse na Festa de Cristo Rei, quando se fecharam as Portas da Misericórdia. Fecharam-se as Portas simbólicas, mas não se fecham nunca portas da misericórdia.

Por isto mesmo nós estamos empreendendo no Brasil, junto com o dicastério para a Nova Evangelização - presidido pelo Monsenhor Rino Fisichella - o Congresso continental da Misericórdia, que é o primeiro, o primeiro Congresso continental da Misericórdia.

Este Congresso, ele é fruto dos Congressos Mundiais da Misericórdia. Em 2008 iniciaram-se os Congressos Mundiais da Misericórdia, que foi um pedido do Papa Bento XVI a um grupo de 17 Cardeais, entre eles, o Cardeal Christoph Schönborn, de Viena, Áustria, para que a cultura da misericórdia, para que uma reflexão séria a respeito da identidade da Igreja como Igreja de misericórdia, pudesse começar a ser feita, a partir da pessoa de João Paulo II e de Santa Faustina.

Porém, o Congresso da Misericórdia, o congresso mundial  - e eu estive no primeiro como delegado da CNBB, junto com o Padre Marcial Maçaneiro do Brasil, Padre dehoniano, na época estivemos eu e minha esposa junto com ele - e o Congresso da Misericórdia está bem longe de ser um Congresso apenas para divulgar a devoção à Divina Misericórdia, mas é um Congresso para pensar a identidade da Igreja como Igreja de Misericórdia.

Então, a partir de 2008, vários outros Congressos Mundiais acontece em - o último por sinal foi agora em janeiro, aconteceu nas Filipinas e no ano de 2014 acontece o penúltimo Congresso Mundial em Bogotá, na Colômbia.

Naquela oportunidade, nosso Arcebispo do Rio, Dom Orani, leva uma carta de Dom Damasceno, pedindo para que o Brasil pudesse sediar um desses Congressos Mundiais. E a resposta foi, que já que nós tínhamos os próximos Congressos Mundiais agendados e o Brasil é um país estratégico do ponto de vista cristão para todo o continente, então que o Brasil poderia sediar o primeiro Congresso continental.

Foi nomeado o Padre João Supinski como Secretário  Geral, eu fui nomeado como Secretário Executivo do Congresso e nós estamos então preparando este Congresso que vai acontecer entre os dias 22 e 25 de junho próximo, na cidade de Aparecida, e vai contar com a presença do Cardeal Orani, Cardeal Damasceno, Cardeal Sérgio da Rocha, Cardeal Odilo Scherer, Padre Eduardo Dougherty, Padre Zezinho estará junto conosco como um dos conferencistas.

Aliás, é muito bonito ver isto, você vai ter Padre Zezinho que vai falar sobre o rosto da misericórdia, Jesus, o rosto da misericórdia, mas você vai ter também a irmã Lina Boff, que vai falar sobre Maria, a Mãe da Misericórdia.

O contexto teológico da do Congresso, o viés teológico do Congresso quem prepara é o Padre João Carlos Almeida, o Padre Joãozinho, também dehoniano. A linha teológica do Congresso é a Trindade. Então, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, com a intercessão de Maria.

Primeira conferência: o Pai das Misericórdias; segunda Conferência: Jesus, o rosto da Misericórdia; terceira conferência, Padre Wagner Ferreira da Canção Nova: Espírito Santo, Efusão da Misericórdia; depois a Irmã Lina Boff, Maria, Mãe da Misericórdia,. Entremeado com testemunhos, de sacerdotes, de leigos, de pessoas recuperadas por obras de misericórdia - no Brasil nós temos muitas.

Nós vamos então realizar este Congresso em Aparecida e as inscrições devem sempre ser feitas pelo site.

É um Congresso aberto para todo o povo. Mas o foco principal são formadores de opinião, porque nós queremos disseminar, através do Congresso, uma cultura de misericórdia. Esta cultura da misericórdia da qual nos fala o Papa Francisco. E daí também o tema do Congresso vai falar disto. Nós escolhemos como tema, por ser no Brasil um ano mariano, nós escolhemos como tema do Congresso  Lucas 1, 50, que é o Cântico de Maria: "Sua misericórdia se estende de geração em geração, sobre aqueles que o temem". Com este tema nós conseguimos abrir de novo as portas da misericórdia e para além do Ano Santo".

As inscrições e maiores informações sobre o Congresso podem ser obtidas no site www.accom2017.org.

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"Mãe de Pentecostes" hino brasileiro vencedor do Concurso RCC

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Cidade do Vaticano (RV) – “Mãe de Pentecostes” música brasileira que ganhou em primeiro lugar no Concurso Internacional de Hinos para o Jubileu de Ouro do Movimento “Renovação Carismática Católica” (RCC). 

A música campeã “Mother of Pentecost” (Mãe de Pentecostes) é de autoria do brasileiro Thiago Lopes e produção de Fernando Fonsaca.

Segundo o site oficial do Jubileu de Ouro, concorreram 72 hinos, de 21 países diferentes.

“Mãe de Pentecostes” é um clamor, pedindo o fogo abrasador do Espírito Santo, por intercessão de Nossa Senhora, Mãe de Pentecostes. A música clama também por um novo Batismo com línguas de fogo.  Além do mais, os intérpretes Thiago Lopes e Adriely falam sobre o Cenáculo, no dia de Pentecostes, conforme descrito no Livro dos Atos dos Apóstolos.

As celebrações do Jubileu de Ouro da Renovação Carismática em Roma contaram com a participação de numerosos brasileiros, entre os quais Fernando Fonsaca, que esteve em visita à Redação Brasileira da Rádio Vaticano.

Manoel Tavares aproveitou o ensejo para fazer-lhe uma entrevista, que se conclui com o Hino vencedor "Mãe de Pentecostes". (MT)

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Igreja na América Latina



Cartagena: depois de restaurada, estátua da Virgem do Carmo espera bênção do Papa

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Bogotá (RV) - A cidade colombiana de Cartagena recebeu a escultura restaurada da Virgem do Carmo, que será abençoada pelo Papa Francisco durante sua próxima visita à Colômbia. A obra havia sido destruída por um raio em 2015.

Em 1° de abril passado forma iniciados os trabalhos de colocação da estátua da Virgem em seu pedestal, localizado na Baía de Cartagena, tendo sido necessário utilizar uma grua de 30 metros de altura.

A imagem, que desde 1983 servia como ponto de referência para as embarcações que transitavam pela baía da cidade, foi destruída em 9 de agosto de 2015 durante uma tempestade.

O monumento, em mármore, havia sido talhado na Itália e levado à Colômbia em 1958.

Um grupo de mergulhadores recuperou três partes grandes e várias pequenas do fundo do mar. Depois de estarem seguras em terra firme, a "Armada Nacional" encarregou o escultor Carlos Rodríguez Arango para reconstruir a estátua.

Para tal, foram empregadas mais de 20 toneladas de mármore branco importado da Itália. Os trabalhos foram realizados nas instalações da Base Naval ARC Bolívar.

O custo da restauração foi arcado pela Arquidiocese de Cartagena, pela Armada Nacional e pela Fundação Porto de Cartagena.

"Estrela do Mar" é uma dos nomes com que é invocada a Virgem pelos navegantes e transportadores colombianos, de quem é padroeira.

Desde sua instalação, a imagem é venerada por fiéis, que em todo dia 16 de julho celebram uma Missa sobre uma plataforma flutuante, na Baía de Cartagena. Durante a celebração, a baía fica repleta de barcos que transportam os devotos.

Em sua visita à Colômbia, o Papa Francisco passará por Bogotá, Villavicencio, Medellín e Cartagena das Índias.

(*JE com informações da Agência Efe)

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Igreja no Mundo



Arcebispo de Paris se pronuncia após ocorridos na Catedral de Notre Dame

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Paris (RV) - O Arcebispo de Paris, Cardeal André Vingt-Trois, divulgou um comunicado após os fatos ocorridos nesta quarta-feira, (07) diante da Catedral de Notre Dame, na capital francesa.

Em um comunicado com data de 07 junho, a Arquidiocese de Paris assinalou que após “a agressão contra um policial nos arredores de Notre Dame, na tarde de terça-feira, 6 de junho, o Cardeal André Vingt-Trois, Arcebispo de Paris, quer agradecer as forças de segurança, particularmente expostas, que vela há meses pela segurança de milhares de turistas e fiéis que entram cotidianamente na catedral”.

No dia 6 de junho, um muçulmano foi baleado após atacar um policial com um martelo aos gritos de “Isto é pela Síria!”, do lado de fora do templo católico. Para garantir a segurança dos que estavam dentro da igreja, decidiu-se fechá-la até que a situação fosse controlada.

O agressor está sendo tratado em um hospital, enquanto o policial atacado sofreu algumas lesões leves, indicaram as autoridades locais.

No comunicado desta quarta-feira, o Cardeal Vingt-Trois expressou sua saudação “ao policial ferido e aos seus colegas de patrulha por sua reação” diante do ataque.

O arcebispo também agradeceu a “todo o pessoal da Catedral que acompanhou durante sua permanência cerca de mil pessoas que estiveram dentro da Catedral durante mais de duas horas” até que a situação de normalizou. (SP – ACI Prensa)

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Bispo filipino: reagimos ao terrorismo com a oração

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Manila (RV) – Prossegue em Marawi, nas Filipinas, a grave crise provocada por terroristas do grupo “Maute”.

Os extremistas destruíram a Catedral, queimaram escolas e colocaram em fuga a população civil.

Os jihadistas também sequestraram – e até agora mantém como reféns – cerca de 200 pessoas, entre as quais o Padre Teresito Suganob e 15 fiéis católicos.

Após a intervenção do exército filipino para libertar a cidade, os terroristas acabaram sitiados em uma pequena área, escondendo-se também em túneis.

Bispo de Marawi: Temor pela sorte dos reféns

“Em Marawi ainda se combate e tememos pela sorte dos reféns. Não sabemos nada sobre suas condições. Sequestrados há duas semanas, poderiam sofrer com a falta de comida, água e remédios. Estamos preocupados e rezamos por eles”, sublinha o Bispo de Marawi, Dom Edwin de la Pena.

O prelado – refere a Agência Fides – também se diz consternado pela difusão nas redes sociais do vídeo que mostra os jovens militantes armados destruindo imagens sacras.

Reação dos cristãos: oração, fraternidade e solidariedade inter-religiosa

“É um execrável ato de blasfêmia. Os terroristas – explicou Dom Edwin de la Pena – querem semear ódio nos cristãos e provocar uma reação. Mas a nossa reação será somente a oração, a fraternidade e a solidariedade inter-religiosa, que muitos amigos muçulmanos nos demostraram nestas horas, também ajudando e defendendo os cristãos de Marawi”.

Solidariedade do mundo islâmico moderado

Diversos líderes muçulmanos manifestaram-se sobre os acontecimentos na cidade de Marawi: Alim Abdulmuhmin Mujahid, Vice Presidente do Conselho dos Ulemás em Basilan, condenou a profanação da Catedral, definindo o ato como “não-islâmico”.

Também o Governador da Região autônoma da Minadanao Muçulmana, Mujiv Hatama, convidou todos os muçulmanos de Minadano a “condenar a ação dos terroristas ligados ao Estado Islâmico” e pediu aos cidadãos muçulmanos e cristãos para “não caírem na armadilha dos Maute”, que quer desencadear um conflito social-religioso.

(Je/Fides)

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Sacerdote: terroristas não conseguirão amedrontar povo iraniano

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Teerã (RV) – “Como sacerdote assírio-caldeu-católico iraniano, me sinto desolado por tais atos desumanos, sobretudo porque realizados por pessoas que se apresentam como fiéis a Deus e ao Islã, e assim difundem uma imagem falsa da fé e da religião”.

Assim o sacerdote iraniano Hormoz Aslani Babroudi, da Diocese de Urmias e Salmas dos assírios-caldeus, Diretor nacional no Irã das Pontifícias Obras Missionárias (POM), revela à Agência Fides os sentimentos e as considerações provocados nele e em seus compatriotas pelos atos terroristas da quarta-feira, 7 de junho, que semearam devastação e morte em Teerã.

As autoridades iranianas confirmaram  que o número de mortos no duplo atentado subiu para 17.

“Mas os autores destas tragédias – acrescenta o sacerdote – não sabem que estes atos não conseguirão disseminar o medo entre o povo e enfraquecer o Estado. Muito tentaram fazer isto antes deles e não conseguiram, e não conseguirão tampouco desta vez ou no futuro, porque o povo iraniano, muçulmanos e cristãos, permanecerão sempre unidos. Aliás, se tornarão ainda mais fortes na unidade, para defender os princípios da própria fé e o seu país tão amado”.

Como sacerdote, Padre Hormoz expressa as suas condolências também ao “guia espiritual, o Aiatolá Ali Khamenei e ao Presidente Hassan Rouhani” e manifesta “a sua proximidade às famílias das vítimas: rezarei pela alma daqueles que perderam a vida, pelo conforto de seus familiares e também por todos os feridos. Que Deus conceda a eles a cura o mais breve possível”.

De fato, na quarta-feira, 7 de junho, no duplo atentado reivindicado pelo Estado Islâmico (Daesh), homens armados entraram no Parlamento iraniano, enquanto um segundo comando abria fogo contra os peregrinos no Mausoléu do Aiatolá Khomeini, fundador da República Islâmica.

As autoridades iranianas afirmaram ter impedido um terceiro ataque e que ao menos 5 dos terroristas haviam no passado participado das milícias do Daesh em Mosul e em Raqqa.

Aos 17 mortos, somam-se os cerca de 50 feridos, dos quais ao menos 6 estão em estado grave.

(JE/FIDES)

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A partir do Advento, Igreja na Suíça adotará nova versão do Pai Nosso

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Genebra (RV) - A exemplo da Igreja na França e na Bélgica, também a Igreja na Suíça adotará em breve uma nova tradução do Pai Nosso.

A decisão foi tomada durante a Assembleia ordinária da Conferência Episcopal Suíça (CES), realizada de 29 a 31 de maio, em Einsiedeln.

Oficialmente a nova versão, mais próxima do texto original, passará a ser usada em 3 de dezembro próximo, primeiro Domingo do Advento, quer na Suíça como na França.

A nova versão substituirá aquela usada já há cinquenta anos, fruto da onda ecumênica que se seguiu ao Concílio Vaticano II, uniformizando-se com a nova tradução francesa da Bíblia de 2013.

A Conferência Episcopal Suíça reconhece que com o novo texto abre-se uma questão ecumênica.

A Federação das Igrejas Protestantes Suíças lamentou a decisão tomada de forma unilateral, visto que gostariam de ter sido envolvidas na reflexão. Ao mesmo tempo, desejam manter uma abordagem ecumênica construtiva para evitar que existam duas orações do Pai Nosso, uma católica e outra protestante, visto desejarem continuar o percurso de rezarem juntos nas mesmas palavras.

O nó da questão, que junto com as consequências em nível ecumênico comporta profundas implicações teológicas, diz respeito às diversas traduções do verbo eisfero, que de "ne nous soumets pas à la tentation" se tornaria "ne nous laisse pas entrer en tentation".

Há uma diferença profunda, análoga àquela encontrada no italiano entre "não levar-nos em / não expor-nos à tentação, onde no primeiro caso, como afirmam alguns teólogos protestantes, poderia parecer como que Deus induzisse o homem ao pecado, enquanto no segundo caso faz referência ao ato protetor de Deus ao impedir o homem de cair no pecado.

 

 

 

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Formação



A missão para o Papa: menos burocracia e mais paixão

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Cidade do Vaticano (RV) – Zero burocracia, mais paixão: em síntese, este foi o pedido que o Papa Francisco fez aos diretores das Pontifícias Obras Missionárias, reunidos em Roma para sua assembleia anual.

Em visita aos estúdios da Rádio Vaticano, o diretor das POM no Brasil, Pe. Mauricio da Silva Jardim, conta aos nossos ouvintes o disse e o que ouviu de Francisco sábado passado, por ocasião da audiência que o Papa concedeu aos membros da assembleia: 

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Atualidades



ONU faz campanha sobre biodiversidade marinha no Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro (RV) - O Centro de Informação da ONU para o Brasil, Unic Rio, está promovendo no Rio de Janeiro uma campanha de conscientização sobre as ameaças à biodiversidade marinha.

A iniciativa se realiza no aquário da cidade, AquaRio, mostrando aos moradores e aos turistas o que pode ser feito por cada pessoa para proteger os mares da poluição, especialmente de plástico.

Animais mortos

O diretor do Unic Rio, Maurizio Giuliano, explica que 8 milhões de toneladas de plástico são jogadas nos oceanos por ano.

"Do ponto de vista da fauna, a situação é um desastre. Cada ano, mais de 1 milhão de pássaros morrem por causa da contaminação dos oceanos. Mais de 100 mil mamíferos (morrem), mamíferos antárticos, árticos e uma quantidade de peixes inestimável."

Segundo a agência ONU Meio Ambiente, que também apoia a campanha no aquário, cerca de 90% de todo o lixo flutuando nos oceanos é plástico. É possível que até 2050, os mares tenham mais pedaços de plástico do que peixes.

Educação Ambiental

Quem visitar o AquaRio até domingo, 11 de junho, recebe um folheto sobre a Conferência Global sobre os Oceanos, que acontece na ONU em Nova Iorque, além de aprender como evitar a contaminação dos mares pelo lixo descartado de forma inadequada.

O presidente do AquaRio, Marcelo Szpilman, fala sobre o papel do aquário em ajudar a reverter esse quadro.

"Talvez a maior contribuição que o aquário pode dar para as crianças e jovens e para as pessoas em geral, é perceber a beleza e a importância do ecossistema marinho e da vida dos animais que vivem nesse ecossistema e a necessidade de preservar esse ecossistema. Na hora que você alerta esta pessoa de que o lixo que ela joga, ás vezes inconscientemente, pode danificar, pode matar um animal, eu acho que essa relação é muito bem colocada nesse ambiente como o aquário."

O AquaRio espera receber mais de 17 mil pessoas durante toda esta semana, por conta da campanha de educação ambiental.

(MJ/Rádio ONU)

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