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Sumario del 10/06/2017

Papa e Santa Sé

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa retribui a visita do Presidente da Itália, Sergio Mattarella

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Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre deixou o Vaticano, na manhã deste sábado (10/6), e se dirigiu ao Quirinal de Roma, sede da Presidência da República Italiana, para retribuir a visita que o Presidente Sergio Mattarella lhe fez em 18 de abril de 2015, após a sua eleição como Presidente do país. 

Às 11.00, chegou ao Pátio de Honra do Quirinal, onde recebeu as boas-vindas do Presidente da República Italiana e a saudação do Piquete de honra, com os hinos dos dois países.

A seguir, o Papa manteve um encontro privado com o Presidente Mattarella, com o intercâmbio de presentes.

Depois da apresentação de ambas as Delegações oficiais, Francisco se deteve em oração na Capela da Anunciação.

Após o discurso de saudação do Presidente italiano, o Papa tomou a palavra para expressar sua esperança na Itália diante dos sérios problemas e riscos do terrorismo internacional; do fenômeno migratório, por causa das guerras e desiquilíbrios econômicos; da falta de emprego para as novas gerações; das populações atingidas pelos terremotos.

Francisco não deixou de destacar a excelente relação e colaboração entre a Igreja Católica e o Estado italiano, sobretudo com a revisão da Concordata de 1984, entre a Santa Sé e a República Italiana, onde se reafirma o compromisso e a recíproca colaboração entre o Estado e a Igreja “para a promoção do homem e do bem do País”.

Ao término da sua visita ao Presidente da República Italiana, antes de voltar ao Vaticano, Francisco e Mattarella encontraram, nos Jardins do Quirinal, cerca de 200 crianças provenientes da região do centro da Itália, atingida pelo terremoto. (MT)

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Pesar do Papa por bispo africano impedido de tomar posse de sua Igreja

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco expressou dor e tristeza pela Diocese de Ahiara, na Nigéria, cujo bispo Dom Peter Ebere Okapaleke, regularmente nomeado, após anos ainda não foi reconhecido. Na audiência no Vaticano a uma delegação da diocese africana, esta quinta-feira (08/06), o Pontífice pediu explicitamente a todo sacerdote ou eclesiástico que manifestasse obediência, com a pena de suspensão a divinis a quem se opor. “Quem se opôs à tomada de posse de Dom Okpaleke quer destruir a Igreja e comete pecado mortal”, disse Francisco.

A Igreja de Ahiara encontra-se “há anos em estado de viuvez por ter impedido ao bispo que a assumisse”. O Santo Padre assim se expressou recebendo uma delegação guiada pelo arcebispo de Abuja e administrador apostólico de Ahiara, Cardeal John Olorunfemi Onaiyekan, pelo bispo de Jos e presidente da Conferência Episcopal Nigerianos, Dom Ignatius Ayau Kaigama, e pelo próprio bispo de Ahiara, Dom Okpaleke.

Quem se opõe à nomeação episcopal quer destruir a Igreja

Evocando a parábola dos vinhateiros homicidas, o Pontífice descreveu a diocese com a imagem da mulher “sem esposo, que perdeu sua fecundidade e não pode dar fruto”. “Quem se opôs à tomada de posse do bispo – acrescentou – quer destruir a Igreja; isso não é admissível. O Papa não pode ser indiferente”, ressaltou.

Francisco louvou a paciência mostrada pelo bispo e confiou ter pensado, ter tido a ideia de suprimir a diocese, “mas a Igreja é mãe e não pode deixar tantos filhos”. O Santo Padre se disse condoído pelos sacerdotes “manipulados”, talvez inclusive a partir de fora da diocese: “não se trata de um caso de tribalismo, mas de apropriação da vinha do Senhor, precisou.

Quem ofende a Igreja comete pecado mortal

“Quem ofende a Igreja comete pecado mortal.” Daí, o pedido a todo eclesiástico incardinado na Diocese de Ahiara, quer residente, quer fora, que peça perdão por escrito ao Papa no prazo de trinta dias, com pena de suspensão a divinis e a declinação de seu ofício: todos devem escrever de modo individual e pessoal”, precisou o Pontífice, e “manifestar obediência total” ao sucessor de Pedro. Na missiva deverá ser expressa a própria disposição a aceitar o bispo nomeado.

Quem escandaliza deve assumir as consequências

Francisco afirma ter consciência de poder parecer “muito duro”, mas o povo está escandalizado e “Jesus recorda que quem escandaliza deve assumir as consequências”, explicou. -“Talvez alguém tenha sido manobrado sem uma plena cognição da ferida infligida à comunhão eclesial”. Resolvida a questão, Francisco aceitou o pedido de um encontro no Vaticano com a diocese e o bispo de Ahiara. (RL/PO)

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Mensagem do Papa à Assembleia latino-americana sobre Migrações

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma Mensagem aos membros do Parlamento Latino-americano (PARLATINO), por ocasião da sua XXXIII Assembleia Plenária, que se teve início nesta sexta-feira (09/6), no Panamá, sobre as Migrações. 

O objetivo do encontro do Parlatino é tomar algumas decisões para melhorar as condições das pessoas diante dos crescentes fluxos migratórios no Continente.

Os Parlamentares latino-americanos enfrentam os desafios das migrações mediante políticas públicas e leis que visam assegurar a segurança das pessoas e dos Estados.

Em sua Mensagem, o Papa parte do tema do encontro de alto nível sobre a Migração “Realidades e compromissos por um Pacto Mundial”, felicitando a escolha da iniciativa que tenta ajudar e dar uma vida mais digna para aqueles emigrantes, que esperam condições adequadas de segurança e subsistência para seus países.

Francisco destacou três aspectos importantes na sua Mensagem: realidade, diálogo, compromisso.

É importante conhecer a “realidade”, o contexto em que se realizam as migrações no Continente da América Latina e Caribe. Não se deve apenas analisar a situação, mas entrar em contato direto com os migrantes, que são seres humanos com sua história própria, cultura e ideais. A pessoa deve estar ao centro de qualquer projeto ou decisão.

Este trabalho de contato direto com os migrantes pressupõe um indispensável “diálogo”. É preciso passar da “cultura do descarte” à “cultura do encontro e do acolhimento”. É necessária uma colaboração conjunta para elaborar estratégias eficientes e equitativas em prol dos refugiados e dos que sofrem em regiões vulneráveis; O diálogo é importante para fomentar a solidariedade.

Mas, para dar uma resposta às necessidades dos emigrantes, explica o Papa, é preciso um “compromisso”, uma solução para esta problemática no Continente. Por isso, é preciso estabelecer projetos, a médio e longo prazo, prioridades na região para a integração do emigrantes, sobretudo das crianças e suas famílias. Os seres humanos não são objetos ou mercadorias.

Por fim, o Santo Padre chama a atenção dos Governos para que assumam suas responsabilidades e o sério compromisso para responder ao grito dos emigrantes; apela à Igreja Católica, para que renove seu compromisso para sarar esta ferida de tantos irmãos e irmãs. (MT)

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Mensagem ao Encontro inter-religioso sobre a Custódia da Criação

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma Mensagem, na última quinta-feira (08/6), através do Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, aos participantes de um Encontro de Diálogo Inter-religioso sobre a Custódia da Criação ("Earth Day Italia"), que ocorreu, nesta sexta-feira (09/6), em Bolonha. 

Na sua Mensagem, endereçada ao Arcebispo de Bolonha, Dom Matteo Zuppi, no contexto do encontro do G7 sobre o Ambiente em Bolonha, o Santo Padre dirige aos organizadores, conferencistas e aos participantes as suas saudações e o seu apreço pelo significativo evento, cujo intuito é favorecer uma autêntica sensibilidade ecológica e maior responsabilidade com a Criação.

Francisco faz votos de que a iniciativa possa suscitar um renovado compromisso em reconhecer e preservar a beleza da Criação, dom incomparável de Deus, a fim de que seja um lugar cada vez mais habitável por todos. Ele acompanha seus auspícios com a oração e a sua Bênção Apostólica.

As Mensagens de Francisco e de Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, foram lidas aos participantes na inauguração dos trabalhos do Encontro inter-religioso de Bolonha para a Custódia da Criação.

Com efeito, os representantes das grandes religiões do mundo se encontraram, nesta sexta-feira (09/6), em Bolonha, para discutir sobre as mudanças climáticas e assinaram uma “Carta de Valores e Ações” que, neste domingo, 11 de junho, será entregue aos Ministros do Meio Ambiente do G7 (o Grupo dos Sete países mais industrializados do mundo) e lida pelo Arcebispo de Bolonha. (MT)

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Seminário no Vaticano abordará migrantes, refugiados e tráfico de pessoas

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Cidade do Vaticano (RV) - A seção Migrantes e Refugiados do dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral organiza nos dias 12 e 13 de junho, no Vaticano, um Seminário de trabalho com os bispos responsáveis e diretores nacionais das comissões para a Pastoral dos Migrantes e Refugiados das Conferências Episcopais dos cinco continentes. 

O Seminário terá a participação de cerca de quarenta pessoas, diretamente engajadas na tutela dos direitos de migrantes e refugiados e no combate ao tráfico de seres humanos – informa um comunicado do dicastério vaticano.

A iniciativa se insere no quadro dos empenhos da Seção em vista do Compacto Global sobre migrantes e refugiados, que será aprovado até 2018. O Seminário se propõe a partilhar as principais preocupações pastorais em termos de migrantes, deslocados, indivíduos que pedem asilo, refugiados e vítimas do tráfico de pessoas em várias regiões do mundo.

Ademais, os trabalhos estarão voltados para a identificação de elementos essenciais para uma estratégia pastoral comum, a sugestão de contribuições e ajudas por parte da Seção e para a redação de alguns pontos fundamentais a serem posteriormente apresentados à atenção do Santo Padre, acrescenta o comunicado. (RL)

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De Lisboa ao Vaticano, de bicicleta, contra o desperdício alimentar

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Cidade do Vaticano (RV) - Para fazer chegar ao conhecimento do Papa o empenho do movimento Desperdício Zero “contra o desperdício alimentar”, em 22 de maio passado Felipe Gaivão partiu de Lisboa de bicicleta pedalando por quase dois mil e setecentos quilômetros até chegar ao Vaticano. Francisco o acolheu na manhã desta sexta-feira (09/06) diante de sua residência, a Casa Santa Marta. 

Foram dezessete etapas, com uma média de cento e cinquenta quilômetros por dia, sempre com o objetivo de sensibilizar as pessoas encontradas ao longo do percurso a não desperdiçar os bens alimentares, de modo que estes sejam destinados aos mais pobres.

Acompanhado por António Costa Pereira, Gaivão – que não é novo em aventuras ciclísticas para chamar a atenção sobre questões sociais – presenteou alguns livros ao Papa, publicados pelo movimento, que explicam aos jovens como combater o desperdício alimentar. A iniciativa tem como lema “Portugal não pode se dar ao lixo”. (RL)

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Formação



Editorial: Viver como criança

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Cidade do Vaticano (RV) – No último dia 04 de junho comemoramos o “Dia Internacional das Crianças Inocentes vítimas de Agressões”. Por ocasião deste dia o Papa Francisco publicou em sua em sua conta @Pontifex um tweet, recordando a necessidade de proteger as crianças: “Vamos promover com coragem todos os meios necessários para proteger a vida de nossas crianças”. 

Francisco lança mais uma vez um apelo em prol dos pequenos inocentes, vítimas dos adultos, daqueles que deveriam protegê-las, ajudá-las a crescer, a serem felizes, a serem crianças.

“Se o Santo Padre lança o apelo de promover, significa que ainda está se fazendo pouco”, disse na ocasião Padre Fortunato Noto, fundador e Presidente da Associação Meter, que há mais de 15 anos combate a chaga da pedofilia e pornografia infantil. “O estado de agressão, ofensa e maus-tratos - disse - é certamente um problema global, um problema diante do qual não podemos fechar os olhos, e tampouco considerá-lo como menor”.

No mundo inteiro, ficamos chocados com os milhões de crianças que são vítimas de crimes e do egoísmo de adultos maldosos. Em alguns países varridos pela guerra, as crianças são sequestradas para servir como soldados dos exércitos combatentes. Um relatório das Nações Unidas estima que mais de dois milhões de crianças a cada ano são vítimas da prostituição e da pornografia.

A data foi instituída em 1982 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, com o objetivo de “reconhecer a dor sofrida pelas crianças em todo o mundo, vítimas de abusos físicos, psicológicos e emocionais”.

Longe de ser um dia de celebração, é um dia de protesto, de conscientização e de reflexão. Todos os dias as crianças são vítimas de agressão física e psicológica no mundo inteiro, inclusive nas suas próprias casas, por obra dos seus pais. Este dia relembra todas as vítimas infantis de afogamento, envenenamento, espancamento, queimadura, trabalho infantil e abuso sexual, mas também chama a atenção para a necessidade de proteção e de educação das crianças, que se encontram numa fase vulnerável, de construção de mentalidade, carácter e de valores. Garantir um ambiente seguro e são para o crescimento das crianças é um dever dos pais, famílias, comunidades locais, professores, educadores, governantes e população em geral.

É necessário agir e cada um fazer a “própria parte”, em nível pessoal, mas também exortar as instituições a desenvolverem um percurso de mudança de direção, investindo em processos educativos e culturais. Em menos de 140 caracteres o Papa disse que é preciso “promover com coragem todos os meios necessários para proteger a vida de nossas crianças”. Isto quer dizer em todos os âmbitos: social, político, econômico e religioso.

Todos os meios significa em todas as frentes. A fragmentação das ações leva ao fracasso.

As crianças são extremamente vulneráveis. Elas têm pouca ou nenhuma capacidade de proteger-se ou de suster-se e pouca influência em grande parte do que é vital para seu bem-estar. As crianças precisam de outros que falem por elas e precisam de outros que tomem decisões e que coloquem o bem-estar delas acima dos interesses egoístas dos adultos.

A realidade atual demostra claramente que é mais do que nunca necessário melhorar a capacidade de proteger as crianças e impedir  que sejam exploradas e maltratadas, roubando assim a sua inocência, a sua felicidade, roubando o espaço de vida da despreocupação, deixando marcas que muitas vezes o tempo não apaga.

Urgem ações, estratégias, decisões para proteger e dar esperança de vida a esses seres inocentes, futuro da humanidade, hoje viajantes em um caminho sem horizontes definidos.

É um dever de todos cuidar e proteger as crianças. É um dever educar e mostrar o mundo tal como ele é a quem ainda não o conhece. Uma criança é uma criança e deve viver e ser respeitada como criança. (Silvonei José)

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Santíssima Trindade: "Espírito é escuta e disponibilidade"

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Cidade do Vaticano (RV) - «Hoje, de um modo especial, celebramos Deus. Mas quem é Deus? Como explicá-lo? Como defini-lo? Como conhecê-lo? 

Nenhuma pergunta sobre Deus pode ser respondida por nós humanos. Deus nos supera!

Temos noção de quem Ele é, mas não conseguimos defini-lo. É impossível! Ele é a eterna surpresa. Nosso Deus não é o Deus dos filósofos, mas é o Pai de Jesus Cristo, é o próprio Cristo, é o Espírito de Amor.

Para conhecê-lo deveremos abrir a Sagrada Escritura, principalmente o Novo Testamento, e ver o que Jesus, o Verbo Encarnado, nos diz.

O Evangelho de hoje, tirado de São João, nos fala que Deus é o Amigo do Homem, não apenas o seu Criador, mas o seu Redentor, aquele que o protege e que foi capaz de sofrer e morrer para que o Homem tivesse a plena felicidade.

Já São Paulo em sua Carta aos Coríntios nos orienta sobre a resposta a ser dada ao Deus Amigo. O homem deverá deixar-se transfigurar através  dos dons, das qualidades divinas, especialmente pelo amor, pelo perdão e pelo serviço.

Falar com Jesus é falar com Deus. Sua bondade foi tanta que Ele se revelou a nós na pessoa de Jesus.

Filipe, quem me vê, vê o Pai. Dirijamo-nos ao Deus de Amor, a esse Deus que, por amor, rasgou seu coração, e sintamos a plenitude de seu querer bem a nós. Se o mandamento se resume em amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo, do mesmo modo como Ele nos amou, saibamos que antes de tudo o Senhor não só nos criou, mas, por amor a nós, se entregou até à morte. O Espírito é escuta e disponibilidade».

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para a Solenidade da Santíssima Trindade)

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Atualidades



A Semana de Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) - Celebrações, audiências públicas ou particulares, eventos...a semana do Papa é marcada por inúmeros compromissos. Reveja os principais momentos de 05 a 09 de junho. Entre as iniciativas, relembre o dia de oração pela paz, em 8 de junho, para recordar o encontro no Vaticano entre o Papa e os presidentes de Israel e da Palestina:

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