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Sumario del 19/06/2017

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Congresso Mundial SIGNIS - a mensagem do Papa Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) – “Continuar a buscar todos os meios tecnológicos e sociais para cooperar na missão universal da Igreja de proclamar o Evangelho da paz”: este é o incentivo do Papa Francisco a todos os profissionais da mídia católica, reunidos de 19 a 22 de junho na Cidade de Québec, Canadá, por ocasião do Congresso Mundial da SIGNIS, Associação Católica Internacional para a comunicação. 

Tornar a esperança acessível a todos

Na mensagem enviada a Mons. Dario Edoardo Viganò, Prefeito da Secretaria para a Comunicação e assinada pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, o Pontífice faz votos de que o Congresso possa inspirar “uma esperança, acessível a todos, precisamente no lugar onde a vida conhece a amargura do fracasso”. Enfim, o Papa concede sua bênção a todos os participantes no evento.

Jornalistas, testemunhas da esperança

Ao Congresso chegou também a saudação do Cardeal Gérald Cyprien Lacroix, Arcebispo de Quebec, que evidencia “como esta conferência permita aos operadores da mídia valorizar a sua preciosa contribuição ao dar testemunho da esperança” do homem. “Vocês são mensageiros válidos - escreve o purpurado aos comunicadores - dos frutos que produz a Palavra de Deus”. Então o convite a “prosseguirem, com alegria e esperança, a missão dos meios de comunicação no mundo”.

Sessão dedicada à reforma da mídia do Vaticano

Centrada no tema “Mídia para uma Cultura da Paz: promover histórias de esperança”, o Congresso será aberto com um painel de discussão em que quatro representantes de organizações católicas explicarão como contar histórias de esperança; em seguida, serão os representantes do mundo audiovisual a narrar como “encontrar Deus em todas as coisas e filmá-lo”. Uma sessão específica na tarde desta segunda-feira, 19 de junho, será dedicada a aprofundar a reforma da comunicação do Vaticano.

Os jovens, a fé as redes sociais

Central, também, a reflexão sobre o envolvimento religioso e espiritual dos jovens que compartilham a sua fé nas redes sociais. Na agenda ainda a análise da relação entre música e esperança, e  como não se desesperar nas situações de crise. Serão apresentadas, em seguida, experiências de colaboração no campo da comunicação para enfrentar campanhas de sensibilização.

Um prêmio ao cineasta Martin Scorsese
Entre as muitas oficinas programadas, algumas dedicadas ao diálogo inter-religioso, ao meio ambiente, à busca da verdade no contexto das chamadas “fake news” (notícias falsas), e ao retorno do religioso ao cinema. Neste sentido, os participantes do Congresso assistirão à exibição do filme “Silêncio”, que conta a história de três padres jesuítas perseguidos por causa de sua fé, no século XVII, no Japão. O filme é dirigido pelo cineasta Martin Scorsese, a quem quarta-feira, 21 de junho, será atribuído o “Prêmio SIGNIS pela excelência de produção cinematográfica”. (SP)

 

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Francisco: rezar o Terço traz paz à Igreja e ao mundo

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Cidade do Vaticano (RV) - O Terço é um instrumento poderoso que traz paz aos nossos corações, à Igreja e ao mundo. É o que afirma o Papa Francisco em uma vídeo mensagem enviada a Dom Mario Grech, Bispo da Diocese de Gozo, Malta, por ocasião da inauguração dos mosaicos do Santuário da Virgem de Ta Pinu. Os mosaicos são três, e representam a Virgem com o Menino, São João Batista e São Paulo. As três obras foram colocadas na entrada principal do Santuário e foram feitas pelo Centro Aletti. 

Em um grande “abraço de mosaicos estão esperando por você Jesus e a sua Mãe”. O Papa Francisco descreve assim a obra inaugurada no Santuário da Virgem de Ta Pinu. Uma imagem que, sublinha, “põe diante dos nossos olhos a beleza de uma oração contemplativa simples, acessível a todos, jovens e idosos: a oração do Terço”:

“Eu muitas vezes recito o Terço diante de um mosaico: um pequeno mosaico de Nossa Senhora com o Menino, onde parece que no centro está Maria, enquanto na verdade Ela, usando as suas mãos, torna-se uma espécie de escada através da qual Jesus pode descer até nós. O centro é sempre Jesus, que se abaixa para caminhar com nós homens, para que possamos subir ao céu com Ele”.

Na oração do Terço, continua o Papa na vídeo mensagem, “nós nos dirigimos à Virgem Maria, para que nos conduza sempre mais perto do seu Filho, Jesus, para conhecê-Lo e amá-Lo sempre mais”. Observou ainda que, enquanto meditamos sobre as etapas da vida de Cristo nos detemos também sobre a nossa vida “porque nós caminhamos com o Senhor”. Esta simples oração, na verdade, “ajuda-nos a contemplar tudo o que Deus em seu amor fez por nós e pela nossa salvação, e faz-nos perceber que nossa vida está unida à vida de Cristo”:

“Rezando, nós levamos tudo a Deus: os cansaços, as feridas, os medos, mas também as alegrias, os dons, os entes queridos... tudo a Deus. Rezando, nós permitimos a Deus entrar em nosso tempo,  acolher e transfigurar tudo o que vivemos. Usem frequentemente este instrumento poderoso que é a oração do Terço, porque traz a paz aos corações, às famílias, à Igreja e ao mundo”. (SP)

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Papa abre Congresso diocesano e encontra refugiados hóspedes de Roma

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Cidade do Vaticano (RV) – Depois de celebrar a solenidade de Corpus Christi domingo (18/06) presidindo a missa na Basílica de São João de Latrão, o Papa Francisco retorna na tarde desta segunda-feira (19/06) ao local para abrir o Congresso Eclesial da Diocese de Roma. 

O encontro na véspera do Dia Mundial do Refugiado

Na ocasião, o Pontífice vai se reunir com um grupo de 121 refugiados hóspedes de 38 paróquias romanas.

Participarão do encontro o Cardeal Agostino Vallini e o diretor da Caritas diocesana, Mons. Enrico Feroci. Francisco fará uma saudação em relação ao Dia Mundial do Refugiado, que se celebra terça-feira (20/06) e às comunidades paroquiais que aderiram ao seu chamado no Angelus de 6 de setembro de 2015. Confira aqui:

Diocese responde com dois programas inovadores

Naquela ocasião, o Papa exortou todas as paróquias e institutos religiosos do mundo a acolher famílias de refugiados de guerras e violências. A partir deste apelo, a Caritas de Roma promoveu dois projetos de acolhimento extensivo: “Era estrangeiro e vocês me hospedaram” e “Pró-teto: refugiado em minha casa”, que criam oportunidades de hospitalidade de requerentes de asilo e refugiados em paróquias, institutos religiosos e famílias romanas.

O acolhimento extensivo é um novo modo de receber que se baseia no princípio de que a integração começa pela construção de redes sociais, além de relações de amizade e de solidariedade. É uma prática que permite a todos os envolvidos entrar realmente em contato com o outro, que assim, deixa de ser ‘hóspede’ e se apresenta com suas características individuais, necessidades, aspirações e objetivos. Toda a comunidade ‘abraça’ o recém-chegado e coletivamente se encarrega do seu acompanhamento, recebendo em troca a participação ativa da pessoa acolhida.

Por ocasião do Dia Mundial do Refugiado, a Caritas de Roma realizou um dossiê informativo sobre o tema abordando aspectos problemáticos menos conhecidos, como a saúde e os traumas psicológicos das vítimas de tortura, o programa de reinserção nos países europeus, especialmente dos menores desacompanhados; o cenário mundial com movimentos de populações por causa de conflitos, catástrofes e crises humanitárias.

O encontro do Pontífice com os refugiados hóspedes nas paróquias da diocese de Roma será reservado. 

(CM)

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Papa irá ao Chile e Peru em janeiro de 2018

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Cidade do Vaticano (RV) – A Sala de Imprensa da Santa Sé confirmou na tarde desta segunda-feira a Viagem Apostólica do Papa Francisco ao Chile e ao Peru, em janeiro de 2018. 

Atendendo aos convites dos respectivos Chefes de Estados e Bispos – diz um comunicado -  Sua Santidade o Papa Francisco irá ao Chile de 15 a 18 de janeiro de 2018 - visitando as  cidades de Santiago, Temuco e Iquique – e após ao Peru, de 18 a 21 de janeiro, onde visitará as cidades de Lima, Puerto Maldonado e Trujillo. O programa detalhado da viagem será publicado em breve.

Esta será a sexta Viagem Apostólica de Francisco ao continente americano.

Em 2013, o Papa esteve no Brasil para a JMJ. Em julho de 2015, visitou Equador, Bolívia e Paraguai. Em setembro do mesmo ano, foi a Cuba e aos Estados Unidos, onde participou do Encontro Mundial das Famílias. Em fevereiro de 2016 visitou o México, com breve parada em Havana para o histórico encontro com o Patriarca Kirill. E em setembro deste ano irá à Colômbia.(JE)

 

 

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Iraque, Síria, Egito e Terra Santa nortearão plenária da Roaco

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Cidade do Vaticano (RV) - A situação das Igrejas no Oriente Médio, com particular atenção para o Egito, Síria e Iraque, estará no centro da 90ª Assembleia plenária da Roaco – Reunião das obras de ajuda para as Igrejas Orientais –, que se realizará da tarde desta segunda até a próxima quinta-feira (22/06), informa um comunicado da Congregação para as Igrejas Orientais. 

A plenária insere-se no programa do ano centenário do dicastério vaticano, o qual prevê vários eventos que culminarão com a sessão plenária do membros da Congregação para as Igrejas Orientais e com a missa que o Papa Francisco presidirá em 12 de outubro próximo.

Análise das Igrejas no Oriente Médio e na Terra Santa

O programa prevê para esta terça-feira uma celebração na “Igreja de Santa Maria in Traspontina”, nas adjacências do Vaticano, oficiada pelo prefeito do dicastério e presidente da Roaco, Cardeal Leonardo Sandri.

Os dias seguintes serão dedicados à análise das Igrejas no Oriente Médio e na Terra Santa, verificando, ao mesmo tempo, as iniciativas realizadas com os recursos obtidos com a Coleta da Sexta-feira Santa, graças à contribuição dos representantes pontifícios na Síria, Cardeal Mario Zenari, no Egito, Dom Bruno Musarò, e no Iraque, Dom Alberto Ortega, bem como de Dom Paul Richard Gallagher e de Dom Giovanni Pietro Dal Toso.

Audiência com o Papa Francisco

Também participam da plenária o delegado apostólico em Jerusalém, Dom Giuseppe Lazzarotto, o custódio da Terra Santa, Pe. Francesco Patton, e o vice-chanceler da Universidade de Belém, Frei Peter Bray.

Durante os trabalhos serão analisadas a formação inicial dos seminaristas e a formação permanente dos sacerdotes nos países de competência do dicastério. Alguns delegados das várias Igrejas se pronunciarão baseados na sondagem  realizada em preparação para a reunião. Os trabalhos da assembleia serão encerrados com uma audiência na quinta-feira com o Papa Francisco. (RL)

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Igreja na América Latina



Atentado em Bogotá: "A agonia dos inimigos da paz"

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Bogotá (RV) –  Na tarde do sábado, 17 de junho, um artefato explodiu no lotado Centro Comercial Andino, em Bogotá, matando três pessoas e ferindo outras doze.

O Presidente da Conferência Episcopal  Colombiana (CEC), o Arcebispo de Tunja, Dom Luis Augusto Castro Quiroga, em entrevista à Blu Radio, manifestou sua solidariedade às pessoas e às famílias atingidas.

O prelado, segundo nota enviada à Agência Fides, convidou o país a refletir sobre o ato criminoso, sublinhando que estas manifestações de violência são contra a paz e os esforços realizados para “superar a história da guerra e do terrorismo” vivida pela Colômbia por longos decênios.

“Esta é a agonia dos inimigos da paz que querem de qualquer maneira que no nosso país se viva um clima de guerra”, afirmou o Presidente da CEC.

Neste sentido, convidou os colombianos a trabalharem pela reconciliação, pedindo que sejam capazes de perdoar para “construir uma pátria de irmãos que se amam e não de lobos que se devoram”.

Também outros bispos do país se manifestaram por meio das redes sociais, condenando o ato de violência, e expressando sua  solidariedade e conforto às vítimas.

(JE/Fides)

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Igreja no Mundo



Tragédia atingiu o país, diz bispo de Aveiro sobre incêndio em Portugal

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Lisboa (RV) - “O silêncio é a linguagem da tragédia que atingiu o nosso país. Pedimos a Deus que dê força a todas as pessoas atingidas pelos incêndios”, escreveu o bispo de Aveiro, Dom António Moiteiro Ramos, após o fogo que sábado (17/06), em Pedrógão Grande – situado no distrito de Leiria –, provocou a morte de mais de 60 pessoas, deixando dezenas de feridos e deslocados e ingentes danos materiais.

Chorar os mortos e curar as feridas

Foi proclamado em Portugal luto nacional de três dias: de domingo até esta terça-feira (20/06). “A tragédia abateu-se sobre Pedrógão Grande e nas zonas limítrofes”, “desfigurou a realidade e semeou o pânico”. É o momento de chorar os mortos e curar as feridas. “As coisas foram reduzidas a cinzas e as casas a escombros”, escreve numa mensagem a Comissão diocesana para a cultura de Aveiro.

“Surge espontânea uma observação indiscutível: mãe natureza faz ouvir a sua voz para chamar a atenção sobre o fato de ser maltratada e que a sua força pode tornar-se incontrolável”. Esses fenômenos continuarão aumentando “se os seres humanos não mudarem suas atitudes e seus costumes”, lê-se.

Incêndios tornaram-se verdadeira chaga em Portugal

Os bispos portugueses já tinham levantado a questão numa Nota pastoral de 27 de abril passado com o título “Cuidar da casa comum”, dedicada aos incêndios que em Portugal “se tornaram uma verdadeira chaga com proporções ingovernáveis”, escreveram na ocasião convidando à “mobilização concertada”.

A diocese de Aveiro expressou também sua gratidão “aos voluntários que prestam assistência às pessoas atingidas pelos incêndios, a quem na linha de frente arriscou a vida, ao Estado que com diligência coordenou os esforços e os recursos disponíveis”. (RL/Sir)

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Líbano: Sínodo elegerá novo Patriarca greco-melquita

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Beirute (RV) – Teve início esta segunda-feira, 19 de junho, o Sínodo dos Bispos da Igreja Greco-melquita, que deverá eleger o novo Patriarca, em substituição a Gregorio III Laham, cuja renúncia foi aceita pelo Papa Francisco no início de maio.

A Assembleia sinodal tem lugar em Ain Traz, sudoeste de Beirute, e conta com a participação de 29 dos 33 bispos com direito a voto.

Neste primeiro dia, as reuniões foram intercaladas por reflexões espirituais de Joseph Kallas, Arcebispo greco-melquita emérito de Beirute e Jbeil.

A partir da terça-feira, 20, terá início o processo eleitoral que levará à eleição do novo Patriarca, que para ser eleito, deverá ter 2/3 dos votos.

Uma vez concluído o processo eleitoral, se unirá à Assembléia o Arcebispo Gabriele Caccia, Núncio Apostólico no Líbano.

A proclamação do eleito se dará depois de o novo Patriarca ter recebido a “Ecclesiastica Communio” por parte do Papa Francisco.

(JE/Fides)

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Proteção dos Lugares Santos, uma prioridade para Rei da Jordânia

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Amã (RV) – A proteção dos Lugares Santos muçulmanos e cristãos de Jerusalém representa uma “prioridade” para a Monarquia Hashemita, comprometida em apoiar o nascimento de um Estado Palestino independente, tendo Jerusalém Leste como capital.

Foi o que reiterou o Rei da Jordânia, Abdullah II, ao receber no domingo, 18 de junho, em Amã, uma delegação de representantes religiosos, cristãos e muçulmanos, provenientes de Jerusalém.

O Monarca jordaniano recordou que o empenho em favor das comunidades cristãs e muçulmanas consiste, por primeiro, na tutela do status quo em relação a todas as medidas unilaterais voltadas a modificar a tradicional gestão dos Lugares Santos de Jerusalém, e as medidas codificadas que garantem a eles o acesso dos fiéis das diversas comunidades religiosas.

Estado Palestino independente

O Rei Abdullah também reafirmou que somente o nascimento de um Estado Palestino independente segundo as linhas mestras definidas e confirmadas em nível internacional, poderá realmente garantir a superação dos conflitos quer atormentam a região.

O líder jordaniano também demonstrou confiança no compromisso assumido pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em trabalhar pela paz entre os palestinos e os israelenses.

Santo Sepulcro

A delegação recebida pelo Rei Abdullah incluía, entre outros, o Xeique Abdul Azim Salhab, Chefe do Conselho de Jerusalém para o patrimônio religioso (AWQAF) e o Bispo William Shomali, Vigário Patriarcal do Patriarcado Latino de Jerusalém para a Cidade Santa e a Palestina.

Os membros da delegação também aproveitaram a ocasião para agradecer ao Rei Abdullah por ter financiado pessoalmente o projeto de restauração da Edícula do Santo Sepulcro.

(JE/FIDES)

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EUA: Conferência episcopal cria Comissão para a liberdade religiosa

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Washington (RV) – Os bispos estadunidenses, reunidos na semana passada em Indianápolis, Indiana, no último dia da Assembleia plenária, decidiram instituir uma Comissão permanente para a liberdade religiosa que terá como objetivo “fortalecer e apoiar a liberdade religiosa, dando assessoria aos bispos” em suas intervenções e “promover e defender a liberdade religiosa na política e na legislação”, explica um comunicado.

“A perseguição tem um nome” afirmou Dom Oscar Cantú, Bispo de Las Cruces (Novo México), introduzindo o tema na plenária. De acordo com as estatísticas do “Pew Research Center”, os cristãos são perseguidos em 128 Países; os muçulmanos em 125 Países. “Isto se deve em parte ao fato que são os grupos religiosos mais numerosos no mundo”, explicou o bispo. Dar atenção aos cristãos “não significa ignorar o sofrimento dos outros”, mas consolida “todo o tecido social na proteção dos direitos de todos” e é “inclusiva”.

Ao governo, a Igreja católica dos EUA pede para dar assistência aos refugiados e aos expulsos de suas terras, também através de organizações de inspiração religiosa; assistir os refugiados que voltaram às suas terras, com particular atenção às vítimas de perseguições, insistir junto aos governos nacionais e regionais do Iraque e da Síria para fortalecer os estado de direito, alicerçado sobre a cidadania. À Igreja a tarefa de incentivar a oração pelos perseguidos, sensibilizar e apoiar o diálogo islâmico-cristão, dar apoio material, pressionar o governo norte-americano para que dê assistência e dignidade aos refugiados. (SP)  

 

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Formação



Pe. Sidnei Dornelas: 8º Encontro Nacional da Missão Continental

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, destacamos dias atrás neste espaço dedicado à “Missão Continental” a realização, de 15 a 19 de maio passado, em Brasília, do 8º Encontro Nacional da Missão Continental

Promovido pelo Centro Cultural Missionário (CCM) e a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial (CNBB), o encontro teve como tema “Desafios e caminhos da missão na América Latina – celebrando 10 anos de Aparecida”. Procurou-se examinar os desafios pastorais que, desde então, se apresentam para a missão da Igreja e vislumbrar os caminhos que foram se abrindo, considerando sobretudo a reflexão gerada pelo Magistério do Papa Francisco.

Para nos falar sobre este encontro ouvimos o assessor da Comissão para Ação Missionária – CNBB, Pe. Sidnei Marco Dornelas. “Um encontro muito simples, mas que quis ser uma referência pra gente do que pode ser a nossa caminhada como Igreja no Brasil”, disse nosso convidado. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

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Atualidades



Católicos, anglicanos, judeus e siques condenam atentado de Londres

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Londres (RV) – Líderes cristãos, judeus e siques condenaram juntos e unanimemente o ataque nos arredores da mesquita de Finsbury Park, no norte de Londres.  

Um homem morreu e dez pessoas ficaram feridas no atentado, em que uma van avançou sobre fiéis por volta das 00h20 de segunda-feira (20h20 de domingo em Brasília). Havia muitas pessoas na rua que deixavam o templo, onde participaram das orações noturnas como parte do período de Ramadã, mês em que muçulmanos praticam o jejum.

Muçulmanos atacados enquanto rezavam

O Conselho dos muçulmanos da Grã-Bretanha define o ataque como efeito da ‘islamofobia’. A comunidade islâmica pede ao governo que “incremente a segurança ao redor das mesquitas com urgência”, visto que esta é a última semana do Ramadão e no fim de semana será a festividade de Eid al-Fitr”.

Anglicanos reagem com solidariedade

Repetiram-se durante o dia as declarações de participação na dor dos islâmicos. O Primaz anglicano Justin Welby, em tweet, disse que “o ataque à mesquita de Finsbury Park é repugnante. Somos solidários com nossos amigos muçulmanos e rezamos pelo morto e pelos feridos”.

O Card. Vincent Nichols, arcebispo católico de Westminster, se disse “horrorizado pelo deliberado ataque contra as pessoas que estavam deixando a oração noturna, no final de um dia de jejum” e expressou “oração e apoio à liderança da mesquita e ao Centro muçulmano do Welfare (perto da mesquita).

Nichols acrescentou que “a violência gera violência; o ódio gera ódio. Cada um de nós deve repudiá-los com palavras e gestos. Devemos ser construtores de compreensão, compaixão e paz, dia após dia, em nossas casas, no trabalho, em nossas comunidades. Este é o único caminho”.

Judeus pedem compaixão e determinação

Também o rabino-chefe da Grã-Bretanha, Ephraim Mirvis, proferiu palavras semelhantes: “Saber de um novo ataque mortal nas ruas de Londres corta o coração. Como sempre, nosso pensamento e preces estão com as vítimas. Diante desta tragédia, que cada um de nós possa responder com a mesma compaixão e determinação, para não nos dividirmos”.

Siques exigem mais firmeza do governo

A Federação dos Siques na Grã-Bretanha, por meio de seu presidente, Bhai Amrik Singh, disse: “Os incidentes dos últimos três meses indicam que precisamos de um diálogo honesto e que o governo aprimore o modo como enfrenta toda forma de ódio e terror, condenando quem promove ideologias e filosofias baseadas nisso”. 

(CM)

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Card. Nichols: devemos ser construtores de compreensão, compaixão e paz

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Londres (RV) - “A violência gera violência. O ódio gera ódio. Cada um de nós deve repudiar ódio e violência em suas palavras e ações.” O arcebispo de Westminster e presidente dos bispos ingleses, Cardeal Vincent Nichols, lançou um convite à responsabilidade e à convivência pacífica entre comunidades de diferentes credos e culturas neste momento delicado da história do Reino Unido.

Orações e apoio da comunidade católica do país

O convite foi feito esta segunda-feira (19/06) poucas horas após o ataque perpetrado na noite anterior nas proximidades de uma mesquita de Finsbury Park, a Muslim Welfare Centre. Um homem jogou seu automóvel, uma van, contra os fiéis reunidos em oração para a celebração do Eid, neste mês sagrado do Ramadã.

O purpurado expressou perplexidade diante do deliberado ataque a pessoas após suas orações, ao término de seu dia de jejum, na mesquita de Finsbury Park. O presidente dos bispos ingleses entrou em contato com os líderes da mesquita e do Centro islâmico assegurando suas orações e apoio da comunidade católica do país.

Construtores de compreensão, compaixão e paz

No comunicado, o arcebispo lançou um apelo: “Devemos ser todos construtores de compreensão, compaixão e paz, e sê-lo dia após dia, em nossas casas, em nosso trabalho e em nossas comunidades. É o único caminho”, enfatizou.

O Cardeal Nichols enviou uma mensagem ao secretário geral da mesquita de Finsbury Park, Mohammed Kozbar, expressando “sua profunda perplexidade”:

“Sinto-me estarrecido pelo fato que as pessoas possam ser novamente alvo de um ataque dessa natureza. Asseguro minha orações pela pessoa que morreu, por quem ficou ferido e por todos aqueles que se encontram hoje profundamente atingidos por este ataque brutal. Falo em nome de todos os católicos quando asseguro orações e apoio”.

Orações e profunda compaixão pela comunidade atingida

O arcebispo de Westminster tem conhecimento do trabalho que a mesquita e a paróquia local conduzida por Pe. John O’Leary fazem para melhorar e reforçar os laços entre todas as pessoas que vivem em Finsbury Park e faz votos de que este trabalho continue sobretudo “neste momento difícil”.

O purpurado enviou uma mensagem também ao diretor do Muslim Welfare House, Ahmed Kheloufi, expressando igualmente seu profundo pesar e assegurando suas “orações e profunda compaixão” pela comunidade. (RL/Sir)

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As religiões no Iftar, quebra do jejum islâmico

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Dubai (RV*) - Durante o mês de jejum islâmico, Ramadan, as atenções dos seguidores de Maomé voltam-se também para os crentes de outras religiões.  Motivados pelas ações perversas de inúmeros grupos radicais, tendo o islamismo como cortina de fundo, é perceptível a preocupação de convencer as plateias que a doutrina do Alcorão não justifica e não aprova a morte de quem não segue Alá. 

O Centro Islâmico Al Manar, fundado pela Shaika Hind Bin Juma Al Maktoum, esposa de Sua Alteza o Sheik Maomé Bin Rashid Al Maktoum, primeiro ministro dos Emirados Árabes Unidos, fundado em 2006, tem a finalidade de promover o conhecimento positivo do islamismo.  Como parte das programações de Ramadan, o Centro convidou embaixadores e lideranças religiosas de Dubai para celebrar o “Iftar”, quebra de jejum.  Neste ano, representei a Igreja Católica no evento, para o qual fui convidado.

 Na ocasião, diversos palestrantes fizeram uso da palavra.  Todos eles, além de exaltar o lado positivo do Islã, afirmaram que é totalmente equivocada a atitude de usar trechos do Alcorão para justificar atos de violência por parte de certos grupos. Recomendaram que, tanto aos islâmicos como aos seguidores de outras religiões,  que tenham  o cuidado de interpretar corretamente suas escrituras.

Quanto ao relacionamento entre as religiões, mencionaram a necessidade de ensinar desde a infância, o respeito pelas crenças e culturas diferentes para poder viver em harmonia.

Diversos líderes religiosos foram convidados a dar testemunho sobre a participação no “Íftar”. Houve unanimidade em louvar a iniciativa que permite conhecer melhor o Islã, ao mesmo tempo em que oportuniza aos islâmicos a aproximação com as outras religiões.

Faz bem lembrar as palavras de Francesco Guicciardini:

“Jamais combatas com a religião, nem com as coisas que pareçam depender de Deus; pois tal argumento tem muita força na mente dos tolos.”

*Missionário Pe. Olmes Milani CS

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Deslocamentos forçados atingem nível sem precedentes em 2016

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Genebra (RV) - Em todo o mundo, o deslocamento forçado causado por guerras, violência e perseguições atingiu em 2016 o número mais alto já registrado, segundo relatório divulgado esta segunda-feira (19/06) pela Agência da ONU para Refugiados - ACNUR .

A nova edição do relatório “Tendências Globais”, o maior levantamento da organização em matéria de deslocamento, revela que ao final de 2016 haviam cerca de 65,6 milhões de pessoas forçadas a deixar seus locais de origem por diferentes tipos de conflitos – mais de 300 mil em relação ao ano anterior. Esse total representa um vasto número de pessoas que precisam de proteção no mundo inteiro.

Número de refugiados

O número de 65,6 milhões abrange três importantes componentes. O primeiro é o número de refugiados, que ao alcançar a marca de 22,5 milhões tornou-se o mais alto de todos os tempos.

Desses, 17,2 milhões estão sob a responsabilidade do ACNUR, e o restante é refugiados palestinos que estão registrados junto à nossa organização-irmã UNRWA.

O conflito na Síria continua fazendo com que o país seja o local de origem da maior parte dos refugiados (5,5 milhões).

Entretanto, em 2016 um novo elemento de destaque foi o Sudão do Sul, onde a desastrosa ruptura dos esforços de paz contribuiu para o êxodo de 739,9 mil pessoas entre julho e dezembro. Ao total, já são 1,87 milhão de refugiados originários do Sudão do Sul.

Deslocamento interno: Síria, Iraque, Colômbia

O segundo é o deslocamento de pessoas dentro de seus próprios países, que ao final de 2016 totalizou 40,3 milhões em comparação aos 40,8 milhões no ano anterior.

Síria, Iraque e o ainda expressivo deslocamento dentro da Colômbia foram as situações de maior deslocamento interno. Entretanto, o deslocamento interno é um problema global e representa quase dois terços do deslocamento forçado em todo o mundo.

Solicitantes de refúgio

O terceiro componente está relacionado aos solicitantes de refúgio, pessoas que foram forçadas a deixar seus países em busca de proteção como refugiados. Globalmente, ao final de 2016, o número total de solicitantes de refúgio era de 2,8 milhões.

Todos esses números evidenciam o imenso custo humano decorrente das guerras e perseguições a nível global: 65,6 milhões significam que, em média, 1 em cada 113 pessoas em todo mundo foi forçada a se deslocar – uma população maior que a Grã-Bretanha, o 21º país mais populoso do mundo.

Necessidade de solidariedade

“Sob qualquer ângulo, esse é um número inaceitável e evidencia mais do que nunca a necessidade por solidariedade e de um objetivo comum em prevenir e resolver as crises, e garantir de forma conjunta que os refugiados, deslocados internos e solicitantes de refúgio de todo o mundo recebam proteção e assistência adequadas enquanto as soluções estejam sendo estabelecidas”, afirmou o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi. “Precisamos fazer mais por essas pessoas. Em um mundo que está em conflito, é necessário determinação e coragem, e não medo”.

Uma conclusão fundamental do relatório “Tendências Globais” é que o nível de novos deslocamentos continua muito alto. Do total contabilizado ao final de 2016 (65,6 milhões), 10,3 milhões representam pessoas que foram forçadas a se deslocar pela primeira vez. Cerca de dois terços (6,9 milhões) delas se deslocaram dentro de seus próprios países. Isso equivale a 1 pessoa se tornando deslocada interna a cada 3 segundos – menos tempo do que se leva para ler essa frase.

Acolhimento e retorno

Ao mesmo tempo, o retorno de refugiados e deslocados internos para as suas casas, em conjunto com outras soluções como reassentamento em outros países, significaram melhores condições de vidas para muitas pessoas em 2016. No total, cerca de 37 países aceitaram 189.300 refugiados para o reassentamento. Cerca de meio milhão de refugiados tiveram a oportunidade de voltar para seus países, e aproximadamente 6,5 milhões de deslocados internos regressaram para suas regiões de origem – embora muitos deles tenham voltado em circunstancias abaixo do ideal e ainda com um futuro incerto.

Em todo o mundo, a maior parte dos refugiados (84%) encontra-se em países de renda média ou baixa, sendo que um a cada três (4,9 milhões de pessoas) foi acolhido nos países menos desenvolvidos do mundo. Este enorme desequilíbrio reflete diversos aspectos, inclusive a falta de consenso internacional quando se trata do acolhimento de refugiados e a proximidade de muitos países pobres às regiões em conflito. Ele também evidencia a necessidade de países e comunidades que apoiam refugiados e outras pessoas deslocadas serem assistidos e supridos de forma mais consistente – evitando instabilidades que prejudicam o trabalho humanitário necessário para salvar vidas ou que levam a novos deslocamentos.

Síria com maior número de deslocados

A Síria continua representando os maiores números de deslocamento no mundo, com 12 milhões de pessoas (quase dois terços da população) que ou estão deslocadas dentro do país ou foram forçadas a fugir e hoje são refugiados ou solicitantes de refúgio. Sem contar a situação de refugiados palestinos que já tem longa duração, os afegãos continuam sendo a segunda maior população de refugiados (4,7 milhões) no mundo, seguidos pelos iraquianos (4,2 milhões) e sul-sudaneses (a crise de deslocamento que cresce mais rapidamente).

Crianças

As crianças, que representam a metade dos refugiados de todo o mundo, continuam carregando um fardo desproporcional de sofrimento, principalmente devido à sua elevada vulnerabilidade. Tragicamente, 75 mil solicitações de refúgio foram feitas por crianças que viajavam sozinhas ou separadas de seus pais. O relatório aponta que possivelmente este número subestime a real situação.

O ACNUR também estima que, até o final de 2016, ao menos 10 milhões de pessoas não tinham nacionalidade ou corriam risco de se tornarem apátridas. Entretanto, os dados recolhidos pelos governos e comunicados ao ACNUR limitavam o número de apátridas a 3,2 milhões em 74 países diferentes.

“Tendências Globais”

O relatório “Tendências Globais” é uma avaliação estatística do deslocamento forçado e, por esse motivo, acontecimentos relevantes em 2016 não foram registrados. Isso inclui o aumento da politização sobre questões de refúgio em muitos países, e o crescimento das restrições do acesso à proteção em algumas regiões ficam de fora do relatório também desenvolvimentos positivos como os históricos encontros sobre Refugiados e Migrantes em setembro de 2016, a emblemática Declaração de Nova York que estabeleceu uma abordagem mais inclusiva e inovadora para lidar com situações de deslocamento, sob as diretrizes do Comprehensive Refugee Response Framework, e a grande e contínua generosidade dos países anfitriões e contribuições financeiras governamentais tanto para refugiados como para outras populações deslocadas.

O ACNUR elabora o relatório “Tendências Globais” anualmente com base em seus próprios dados, do Internal Displacement Monitoring Centre e dos governos.

O relatório “Tendências Globais” está sendo divulgado na véspera do Dia Mundial do Refugiado, 20 de junho. Emissoras de rádio e televisão, imprensa e outros profissionais de mídia têm acesso a pacote completo com conteúdos relacionados ao relatório, o documento na íntegra e contatos do ACNUR para a imprensa podem ser encontrados no Global Trends Media Page.

(Agência ONU para os Refugiados / ACNUR)

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25.846 menores desacompanhados desembarcaram na Itália em 2016

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Cidade do Vaticano (RV) –  “Refugiados: a humanidade não para” é o tema do simpósio organizado pelo Centro Astalli – a estrutura dos jesuítas para os migrantes, refugiados e solicitantes de asilo – a ter lugar na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, no dia 21 de junho.

O encontro terá a participação, entre outros, do Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, do Presidente da Fundação Ratzinger Padre Federico Lombardi e do Presidente do Centro Astalli, Padre Camillo Ripamonti.

Análise das causas dos fluxos migratórios

“O crescente fenômeno dos fluxos migratórios, sem precedentes nesta escala na história contemporânea, é atribuível a causas estruturais complexas e ligadas entre si, sublinha o Centro Astalli. Guerras, desastres ligados às mudanças climáticas e à exploração dos recursos, o escândalo da pobreza nas suas várias dimensões, são alguns dos temas que serão analisados no encontro”.

Único futuro possível é um futuro comum

Para Padre Camillo, “é de particular relevância celebrar neste momento o Dia Mundial do Refugiado, para manter alta a atenção sobre o tema dos migrantes e sobre suas histórias sempre mais negligenciadas por políticas e narrações emergenciais. Os refugiados são reduzidos sempre mais a fluxos migratórios, estatísticas, números sem nome e sem rosto, para afastá-los da sensibilidade e do encontro com os cidadãos europeus. Com convicção, queremos dizer que o único futuro possível é um futuro comum”.

Menores desacompanhados

Em 2016 desembarcaram na Itália 25.846 menores desacompanhados, ou seja, 1 migrante em cada 6 é um menor sozinho.

Os salesianos, por meio da Federação SCS-Salesianos pelo Social, implementaram 12 iniciativas que beneficiam 207 menores desacompanhados; 6 são os serviços para a acolhida dos refugiados, beneficiando 262 pessoas.

Acolhida, integração e inclusão social

Ademais, foram promovidos 14 cursos de língua italiana para 677 beneficiados e 4 iniciativas envolvendo projetos de inserção no trabalho, para 96 pessoas.

Por ocasião do Dia Mundial do Refugiado, os salesianos/Itália apresentarão algumas histórias de acolhida, integração e resgate destes jovens, contando como “o sistema preventivo de Dom Bosco no nosso país se concretiza – refere um nota – em percursos e projetos diversificados e complementares que oferecem ao jovem refugiado uma resposta ao mesmo tempo global e gradual: acolhida, integração e inclusão social, acompanhamento para a independência”.

(JE com Agências)

 

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UNICEF nomeia refugiada síria como Embaixadora da Boa Vontade

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Cidade do Vaticano (RV) – Às vésperas do Dia Mundial do Refugiado, o UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, anunciou segunda-feira (19/06) a nomeação de Muzoon Almellehan, ativista da educação, de 19 anos, refugiada síria, como a nova – e mais jovem – Embaixadora de Boa-Vontade. Muzoon é, portanto, a primeira embaixadora do UNICEF com o status de refugiado

A jovem recebeu ajuda do Fundo quando vivia no campo de refugiados de Za’atari, na Jordânia.

O testemunho de vida

“Desde menina, sabia que a instrução seria fundamental para meu futuro. Assim, quando tive que deixar a Síria, os únicos bens pessoais que levei foram meus livros de escola”, disse. “Como refugiada, vi o que acontece quando crianças são obrigadas a se casar ou a fazer trabalhos manuais. São excluídas dos estudos e perdem qualquer possibilidade de futuro. Esta é a razão pela qual estou orgulhosa de trabalhar com o UNICEF para ajudar a dar voz a estas crianças e leva-las à escola”.

Muzoon fugiu da guerra na Síria com sua família em 2013; morou como refugiada na Jordânia três meses antes de ser inserida no Reino Unido. Foi durante os 18 meses passados no campo de Za’atari que começou a defender o acesso aos estudos para crianças, principalmente meninas.

25 milhões de crianças sem aulas

“Atualmente, 2 milhões de crianças sírias estão fora das salas de aula”, afirmou recentemente a coordenadora do UNICEF na Síria, Amam Geneviève Boutin, segundo a qual, “manter meninos e meninas na escola não evita apenas que trabalhem nas ruas, mas também previne a exposição a outros perigos, como o abuso sexual, e reduz a incidência dos casamentos precoces”.

Cerca de 25 milhões de crianças em idade do ensino fundamental e médio em áreas de conflito não vão às escolas. 

(CM)

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