Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
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Sumario del 22/06/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: um padre deve ter paixão, discernimento e denúncia

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Cidade do Vaticano (RV) – Um pastor deve ser apaixonado, deve saber discernir e deve saber também denunciar o mal. Foi o que disse o Papa Francisco na missa celebrada na manhã de quinta-feira (22/06) na Casa Santa Marta.

Em sua homilia, o Pontífice se inspirou na Primeira Leitura, extraída da Carta de São Paulo aos Coríntios, para falar de três características de um pastor. 

A primeira qualidade, indicou ele, é ser um pastor “apaixonado”, a ponto de dizer à sua gente, ao seu povo: ‘Sinto por vós um amor ciumento semelhante ao amor divino”. É “divinamente ciumento”, comentou o Papa.

Uma paixão, portanto, que se torna quase “loucura”, “insensatez” pelo seu povo. “E isso – acrescentou – é aquela característica que nós chamamos de zelo apostólico: não se pode ser um verdadeiro pastor sem este fogo por dentro”. Já a segunda característica do sacerdote é “um homem que sabe discernir”:

“Sabe que na vida tem a sedução. O pai da mentira é um sedutor. O pastor, não. O pastor ama. Ama. Ao invés, a serpente, o pai da mentira, é um sedutor. É um sedutor que tenta afastar da fidelidade, porque aquele ciúme divino de Paulo era para levar o povo a um único esposo, para manter o povo na fidelidade ao seu esposo. Na história da salvação, nas Escrituras muitas vezes encontramos o afastamento de Deus, as infidelidades ao Senhor, a idolatria, como se fossem uma infidelidade matrimonial”.

A segunda característica, portanto, é que saiba discernir: “discernir onde existem perigos, onde estão as graças… onde está a verdadeira estrada”. Isso “significa que o pastor sempre acompanha as ovelhas: momentos belos e também nos momentos difíceis, inclusive nos momentos da sedução, com a paciência os leva ao redil”. Já a terceira característica é a “capacidade de denunciar”:

“Um apóstolo não pode ser um ingênuo: ‘Ah, está tudo bem, vamos para frente, ok?, está tudo bem … Façamos uma festa, todos … tudo se pode …’. Porque há a fidelidade ao único esposo, a Jesus Cristo, a defender. E ele sabe condenar: aquela concretude, dizer ‘isso não’, como os pais dizem ao filho quando começa a engatinhar e vai na tomada para colocar o dedo: ‘Não, isso não! É perigoso!’. Mas me veem à mente tantas vezes aquele ‘tuca nen’ (não toque em nada) que os meus pais e avós me diziam naqueles momentos em que havia um perigo”.

O Bom Pastor – disse ainda o Papa – sabe denunciar, "com nome e sobrenome”, como fazia São Paulo. Francisco então recordou sua recente visita às cidades italianas de Bozzolo e Barbiana, aos túmulos dos sacerdotes Pe. Milani e Pe. Mazzolari. De modo especial, recordou o que dizia Pe. Milani quando ensinava os jovens:

“I care. Mas o que significa? Explicaram-me que, com isso, ele queria dizer ‘eu me importo’. [Pe. Milani] ensina que as coisas deveriam ser levadas a sério, contra o slogan daquele tempo que [era] ‘eu não me importo’, mas disse em outra linguagem, que eu não ouso dizer aqui. E assim ensinava os jovens a irem avante. Cuide: cuide de sua vida e 'isso não'!’”

Portanto, saber denunciar “o que vai contra a sua vida”. E muitas vezes, disse, “perdemos esta capacidade de condenar e queremos levar avante as ovelhas um pouco com aquela ‘bondade’ que não é ingênua”, mas faz mal. Aquela “bondade” para atrair a admiração ou o amor dos fiéis "deixando que façam”.

Resumindo: “O zelo apostólico de Paulo, apaixonado, zeloso, é a primeira característica. O homem que sabe discernir porque conhece a sedução e sabe que o diabo seduz é a segunda característica. E um homem com capacidade de condenar as coisas que fazem mal às suas ovelhas é a terceira caraterística”. O Papa então concluiu com uma oração “por todos os pastores da Igreja, para que São Paulo interceda diante do Senhor, para que todos nós pastores possamos ter essas três característica para servir o Senhor”.

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Papa: Igrejas Orientais viveram ondas terríveis de perseguição

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira (22/06), na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de cem participantes da 90ª sessão plenária da Reunião das Obras para Ajuda às Igrejas Orientais (Roaco). 

Francisco reconheceu o trabalho do organismo e seu esforço constante de caridade e solidariedade, desde 1968, às Igrejas dos territórios confiados à Congregação para as Igrejas Orientais. “Vocês sustentam atividades pastorais, educacionais e assistenciais, indo ao encontro de suas necessidades urgentes”, sublinhou.

O Papa aproveitou a ocasião para saudar e abençoar os Frades Franciscanos da Custódia que celebram o oitavo centenário de sua presença na Terra Santa. Francisco recordou também que a Congregação para as Igrejas Orientais celebra, este ano, seu centenário de fundação.

Perseguição

“As Igrejas Orientais viveram muitas vezes ondas terríveis de perseguição e luta seja no Leste europeu seja no Oriente Médio. Grandes migrações enfraqueceram sua presença nos territórios onde floresceram há séculos”, disse o Pontífice. 

“Agora, graças a Deus, algumas delas voltaram a ter liberdade após o período doloroso dos regimes totalitários, porém, outras, especialmente na Síria, Iraque e Egito, veem os seus filhos sofrer por causa do perdurar da guerra e da violência insensata perpetrada pelo terrorismo fundamentalista. Todos esses fatos nos fizeram viver a experiência da Cruz de Jesus, causa de inquietação e sofrimento, mas ao mesmo tempo fonte de salvação.” 

Formação

O Papa manifestou alegria pela reflexão da Roaco sobre a realidade da formação inicial dos seminaristas e a formação permanente dos sacerdotes. “Estamos conscientes da escolha radical feita por muitos deles e do testemunho heroico de dedicação às suas comunidades muitas vezes marcadas pela provação”, disse ainda o Santo Padre.   

“Estamos também conscientes das tentações que eles podem encontrar, como a busca de um status social reconhecido ao consagrado em algumas áreas geográficas, ou a maneira em que exerce o papel de líder segundo critérios de afirmação humana ou segundo esquemas culturais e ambientais.” 

Segundo o Papa, a Congregação para as Igrejas Orientais deve continuar apoiando projetos e iniciativas que edifiquem de forma autêntica o ser Igreja. 

Testemunho

“É fundamental alimentar sempre o estilo do Evangelho nos bispos, para que eles possam vivê-lo em relação aos seus presbíteros, e que eles possam fazer os fiéis a eles confiados sentir o carinho do Senhor, conservando a graça de permanecer discípulos de Cristo. O seminarista e o jovem sacerdote sentirão a alegria de ser colaboradores da salvação oferecida pelo Senhor que se inclina como o Bom Samaritano sobre as feridas dos corações e histórias humanas.”

“Não nos esqueçamos de que no Oriente, também em nossos dias, os cristãos, não importa se são católicos, ortodoxos ou protestantes, derramam seu sangue como selo de seu testemunho. Que os fiéis orientais, se forem obrigados a migrar, possam ser acolhidos nos lugares em que chegam, e possam continuar vivendo ali segundo sua tradição eclesial. Nesse sentido, o trabalho da Roaco será uma ponte entre Ocidente e Oriente”, concluiu. 

(MJ)

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Mensagem do Papa ao novo Patriarca da Igreja Greco-melquita

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Beirute (RV) –  “Como sucessor de Pedro chamado por Jesus para conservar na unidade sua única Igreja, concedo-vos com grande alegria a Comunhão Eclesiástica solicitada, em conformidade com o Código dos Cânones das Igrejas Orientais”. 

Com estas palavras o Papa Francisco parabenizou Sua Beatitude Youssef Absi, eleito pelo Sínodo reunido em Ain Taz, no Líbano, como novo Patriarca da Igreja Greco-melquita, concedendo a ele a “Ecclesiastica Communio”, segundo o can. 76 § 2 do Código dos Cânones das Igrejas Orientais.

Logo após ser eleito, de fato, em sinal de comunhão e obediência, o novo Patriarca envia ao Sumo Pontífice uma mensagem, onde pede que lhe  seja concedida a “Ecclesiastica Communio”.

“A eleição de Sua Beatitude – disse Francisco em sua mensagem - ocorre em uma situação delicada para a venerável Igreja greco-melquita e num momento em que muitas comunidades cristãs no Oriente Médio são chamadas a testemunhar em uma maneira especial a sua fé em Cristo morto e ressuscitado”.

“Neste momento particularmente difícil – enfatizou o Papa -  os pastores são chamados a expressar a comunhão, unidade, proximidade, solidariedade e transparência para o povo de Deus que sofre”.

Na mensagem o Pontífice assegurou ao recém eleito as suas orações, para que “Cristo, o Bom Pastor, o sustente no cumprimento da missão que vos é confiada e para o serviço que vos é pedido”.

O Santo Padre manifesta a certeza de que o novo Patriarca, “em harmonia fraterna com todos os Padres Sinodais, será, com toda sabedoria evangélica, não somente  ''Pater e Caput'' a serviço dos fiéis da Igreja Greco-melquita, mas também uma testemunha fiel e autêntica do Ressuscitado”.

“Confiando-vos à materna proteção da Santíssima Mãe de Deus – conclui a mensagem -  vos concedo a minha Bênção Apostólica, que faço extensiva aos bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas e todos os fiéis da Igreja Greco-melquita.

A eleição

O Sínodo dos Bispos da Igreja Greco-melquita, reunido em Ain Taz, Líbano, elegeu o novo Patriarca de Antioquia dos Greco-melquitas.

Trata-se de Dom Joseph Absi, da Sociedade dos Missionários de São Paulo, até então Arcebispo titular de Tarso dos Greco-melquitas, na Cúria Patriarcal de Damasco.

Sua Beatitude assumiu o nome de Youseff Absi. Ele substituiu a Gregorio II Laham, que apresentou sua renúncia em maio.

Curriculum vitae

Nascido em Damasco em 20 de junho de 1946, entrou para a Sociedade dos Missionários de São Paulo, onde foi ordenado sacerdote em 6 de maio de 1973.

Após ter concluído os estudos de Filosofia e Teologia no Seminário Maior de São Paulo em Harissa, Líbano, diplomou-se em Filosofia na Universidade Libanesa, em Teologia no Instituto São Paulo, em Harissa e por fim obteve o Doutorado em Ciências Musicais e Hinografia bizantina na Universidade Santo Espírito de Kaslik, no Líbano.

Foi professor de Filosofia no Instituto São Paulo, de grego e de musicologia na Universidade Santo Espírito de Kaslik. Também exerceu o cargo de Superior Geral de seu Instituto religioso de proveniência.

Desde 15 de julho de 2001 é Arcebispo titular de Tarso dos Greco-melquitas, junto à Cúria Patriarcal de Damasco. (JE)

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Papa recebe soberanos da Holanda: tutela do ambiente e combate à pobreza

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Cidade do Vaticano (RV) - O Santo Padre recebeu em audiência esta quinta-feira (22/06) o Rei da Holanda Willem-Alexander, acompanhado de sua consorte, a Rainha Máxima. Em seguida, os soberanos encontraram o secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin, acompanhado do secretário das Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher. 

Os cordiais colóquios permitiram uma troca de avaliações sobre algumas temáticas de interesse comum, como a tutela do ambiente e o combate à pobreza, bem como acerca da contribuição específica da Santa Sé e da Igreja católica nesses campos, afirma um comunicado da Sala de Imprensa vaticana.

Foi dada particular atenção ao fenômeno migratório, ressaltando a importância da convivência pacífica entre diferentes culturas, e ao compromisso comum para promover a paz e a segurança global, com referência especial a algumas áreas de conflito.

Por fim, foi feita uma reflexão conjunta acerca das perspectivas do projeto europeu, lê-se ainda no comunicado.

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Bastão de Guilherme I de Orange entregue ao Rei da Holanda

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Cidade do Vaticano (RV) – Por ocasião da visita ao Vaticano esta quinta-feira, o Rei da Holanda Willem-Alexander recebeu o Bastão pertencente à Guilherme I de Orange-Nassau  (Willem van d’Orange, em holandês).

O gesto representa um testemunho de reconciliação e da atual união existente entre os dois Estados e as religiões. É também um símbolo do longo caminho que a Igreja Católica romana, mas também o Reino dos Países Baixos, percorreram do passado de rivalidade, guerra e repressão a um presente de respeito recíproco e de promoção de paz e dos direitos humanos.

Isto é particularmente relevante em um momento de crescentes desafios para a paz, o clima, a pobreza e a migração. Agora a colaboração diplomática está se tornando sempre mais importante.

Católicos espanhóis

O bastão ficou esquecido nos arquivos catalães dos jesuítas, até que a Embaixada do Reino dos Países Baixos e o Museu Militar Holandês, após exaustiva pesquisa, chegassem ao seu paradeiro.

O objeto representa um valor único na história do Estado holandês e da nação. Os católicos espanhóis se apropriaram do bastão após a sua vitória contra os revoltosos holandeses protestantes na Batalha de Mookerheide, em 1574.

O bastão, que traz impresso o brasão de Guilherme I, foi oferecido em comodato de uso pelo Convento catalão dos jesuítas de Sant Cugat e entregue ao Superior Geral dos Jesuítas, Padre Arturo Sosa Abascal.

Ele estará exposto no Museu Nacional Militar Holandês, em Soesterberg, de abril a outubro de 2017, no âmbito de uma mostra sobre Guilherme.

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Papa: Consistório dia 28 e Solenidade de São Pedro e São Paulo

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Cidade do Vaticano (RV) - Quarta-feira,  28 de junho, às 16 horas, (11 da manhã, hora de Brasília) na Basílica Vaticana, o Papa Francisco presidirá um Consistório ordinário público para a criação de novos cardeais, para a imposição do barrete, a entrega do anel e a atribuição do título ou diaconia. O anúncio foi feito pelo Escritório de Celebrações Litúrgicas Pontifícias.

As visitas de cortesia aos novos Cardeais terão lugar no mesmo dia, das 18 às 20 horas, no átrio da Sala Paulo VI. Quinta-feira, dia 29 de junho, às 9h30, (4h30, hora de Brasília) na Basílica Vaticana, o Santo Padre abençoará os sagrados Pálios, destinados aos novos arcebispos metropolitanos, e celebrará a Santa Missa da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. A Rádio Vaticano transmite, ao vivo, as duas celebrações com comentários em português. (SP)

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Santa a Sé à OEA: quando magistratura é corrupta dá lugar à lei do mais forte

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Nova Iorque (RV) - O Estado de direito está fortemente ligado à proteção dos direitos humanos. É o que ressalta o observador permanente da Santa Sé junto à Onu, em Nova Iorque, Dom Bernardito Auza, numa declaração dirigida à Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), concluída esta quarta-feira (21/06) em Cancun, no México. 

Todas as pessoas têm a mesma dignidade e valor. O direito fundamental à vida deve ser defendido e protegido em todas as fases, desde a concepção até a morte natural. Mas ainda é colocado em discussão o direito à vida dos nascituros, dos migrantes, dos pobres, dos necessitados de cuidados especiais, dos anciãos e daqueles que são condenados à morte, acrescenta o arcebispo filipino.

O trabalho entre os pilares do desenvolvimento humano

A Santa Sé encoraja a Organização dos Estados Americanos a multiplicar seus esforços para promover os direitos humanos universais e inalienáveis. Os pilares do desenvolvimento humano integral, como a habitação, o trabalho adequadamente retribuído, o acesso ao alimento e água potável, bem como a liberdade e os bens espirituais têm seu terreno comum no direito à vida, sem o qual a existência humana não é possível, ressalta o representante vaticano.

Sejam tutelados especialmente os mais vulneráveis

A delegação da Santa Sé acolhe, em particular, as iniciativas voltadas a garantir o acesso à justiça para as pessoas em situações de vulnerabilidade, entre as quais os detentos, os indigentes, os refugiados e os deslocados.

Dom Auza observa ainda que a delegação da Santa Sé está preocupada com as pessoas ilegalmente detidas, com aqueles que são injustamente acusados, com os portadores de deficiência mental e com aqueles que não têm um advogado ou os recursos para reivindicar seus direitos. Estas categorias de pessoas devem encontrar reconhecimento e tutela no seio do sistema legal.

Estado de direito ligado à liberdade de expressão

A Santa Sé quer também ressaltar o laço entre estado de direito e liberdade de opinião e de expressão. A detenção e o homicídio de jornalistas, de investigadores e de ativistas são o sinal de um interesse potente que busca evitar a identificação de responsabilidades. Isso vai contra os direitos humanos, contra a democracia e contra o estado de direito.

Magistratura seja autônoma

Ademais, o observador permanente ressalta que a independência da magistratura é um elemento fundamental do estado de direito e para uma correta administração da justiça. Por fim, recordando o que disse o Papa Francisco sobre esse tema, Dom Auza observa que quando a magistratura é corrupta, o estado de direito dá lugar ao mais forte. (RL/AL)

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Santa Sé exorta Rep. Democrática Congo a cessar fogo e tutela de civis

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Genebra (RV) - Cessar-fogo, tutelar os civis, promover a paz, estabelecer processos democráticos, permitir o retorno dos refugiados: são os cinco passos que a Santa Sé auspicia que sejam dados pelo governo da República Democrática do Congo para sanar a dramática situação do país, ilustrados esta quarta-feira (21/06) pelo observador permanente vaticano junto ao escritório da Onu em Genebra, na Suíça, Dom Ivan Jurkovič, durante a 35ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos.

Dramática deterioração da situação humanitária

Registram-se no país africano “uma dramática e contínua deterioração da situação humanitária e dos direitos humanos” da população e “graves ataques, difusos e aparentemente planificados contra os civis, as instituições religiosas e as organizações baseados na fé por estas professadas, em particular, na região de Kasai”, ressaltou Dom Jurkovič.

Uma situação pela qual “a Santa Sé expressa profunda preocupação”, ressaltando que se trata de “consequências trágicas de tensões que jamais foram enfrentadas adequadamente, apesar das iniciativas de reconciliação”.

Promover paz, reconciliação e diálogo

Daí, o apelo do observador permanente da Santa Sé ao governo congolês a fim de que “em estreita colaboração com a Onu” determine o cessar-fogo “assegurando o fim das violências e prevenindo o tráfico de armas”.

Ao mesmo tempo, o executivo do país africano é exortado a cumprir “seu dever de tutela e respeito dos civis e dos agentes humanitários”, somando a isso a “promoção de esforços eficazes e transparentes em favor da reconciliação, do diálogo e da paz”.

Democracia contemple toda a população

O arcebispo esloveno lançou um apelo ulterior a fim de que, graças a “uma mediação imparcial do conflito”, possam se estabelecer processos democráticos” inclusivos de “todos os setores da população” e se construam as condições que “permitam o retorno seguro dos refugiados a Kasai”.

Não ao uso de crianças-soldado

Por fim, o representante vaticano recordou a importância de “preservar e defender os direitos humanos” da população congolesa e de suas “muitas crianças arrancadas de suas famílias e escolas para ser utilizadas como soldados”. Uma tragédia que, como já disse o Papa Francisco, representa um chamado à “consciência e à responsabilidade das autoridades nacionais e da comunidade internacional”.

Razões do conflito

A província de Kasai, na República Democrática do Congo, tem sido há tempos palco de violentos confrontos entre o exército nacional e um grupo armado fiel a Kamuina Nsapu, um chefe tradicional local assassinado num confronto com a polícia em agosto de 2016.

Em março passado os milicianos armaram uma cilada a um comboio militar decapitando os quarenta policiais que estavam a bordo. O conflito em Kasai agrava também a tensão geral que se respira no país inteiro, vez que o Presidente Kabila se nega a renunciar apesar da conclusão dos dois mandatos, iniciados em 2001, e da proibição, sancionada pela Constituição, de um terceiro mandato. (RL/IP)

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Igreja no Brasil



A Igreja já tem o Hino para o 4º Congresso Missionário Nacional

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Palmas (RV) - Após apresentar o cartaz e o texto-base, a Comissão organizadora do IV Congresso Missionário Nacional divulgou o Hino que animará este evento eclesial  nos dias 7 a 10 de setembro em Recife (PE).

O Hino “Brasil Missionário” é uma composição de Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas (TO). A música é do diácono Wallison Rodrigues. Ouça: 

O 'bispo compositor'

“Parece um milagre missionário esta inspiração: ‘Tudo com missão, nada sem missão’”, explica Dom Pedro Brito, contando que tudo começou quase por acaso:

“Quando solicitado para compor um hino para 4º Congresso Missionário Nacional comecei a rabiscar o primeiro verso: ‘Ó meu Brasil Missionário’. Em seguida, convidei o diácono Wallison Rodrigues para ajudar. Ele topou e começamos a compor pelo WhatsApp. Escolhemos o frevo, um ritmo genuinamente pernambucano. Então eu compus a primeira estrofe e o refrão. E ele colocou a música”, relata o bispo compositor.

Composição espontânea e fácil de se cantar

“No refrão, eu sugeri o tema do Congresso: ‘A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída’. Ele sugeriu duas linhas a mais e me mandou uma sugestão. Acolhi, mudei a ordem dos termos e fiz a rima. Depois, com a música base na cabeça, compus as duas outras estrofes”.

Assim nasceu este Hino que agora começa a ser cantado pelas comunidades de todo o Brasil. “Tudo muito simples, rápido e espontâneo. Uma verdadeira inspiração missionária com a saideira: “Tudo com missão, nada sem missão!”

Evento prepara a Igreja para o CAM5

O 4º CMN é promovido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) em comunhão com o Conselho Missionário Nacional (Comina) e a Arquidiocese de Olinda e Recife. O objetivo é impulsionar as Igrejas no Brasil para um dinamismo de saída e um ‘caminhar juntos’ no testemunho da alegria do Evangelho, da comunhão e do profetismo. O evento faz parte do caminho de preparação da Igreja no Brasil para o V Congresso Missionário Americano (CAM 5), a ser realizado em 2018 na Bolívia.

(JP/CM)

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Igreja na América Latina



Colômbia: bispos propõe cessar-fogo em vista da viagem do Papa

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Bogotá (RV) – Em vista da viagem do Papa Francisco à Colômbia, a presidência da Conferência Episcopal do país lançou um apelo ao governo e à guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) para que cheguem a um cessar-fogo. 

Na mensagem, os Bispos escrevem: “Desejamos alimentar o diálogo até alcançar um acordo final entre as partes, com a participação da sociedade e com o objetivo de acabar com o conflito armado. A visita apostólica do Papa Francisco, que felizmente se aproxima, nos leva a fazer o primeiro passo que compete a cada um”.

Cessar-fogo bilateral

A Conferência Episcopal faz um apelo explícito a “um cessar-fogo bilateral, que seja expressão da vontade de ambas as partes, comum ao do povo colombiano, de acolher o Santo Padre e dar as boas-vindas à sua pessoa e à sua mensagem”. Este passo – escrevem ainda os Bispos – “ajudará de modo significativo a cimentar a vontade social e política de paz, ainda débil diante do hábito de usar a força e manipular a verdade”.

A mensagem, divulgada em 20 de junho, é assinada pelo Presidente da Conferência Episcopal Colombiana, Dom Luis Augusto Castro Quiroga, pelo vice-presidente e pelo Secretário-Geral. O apelo também é assinado pelo Presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), Card. Rubén Salazar Gómez, Arcebispo de Bogotá.

A visita

O Papa Francisco estará na Colômbia de 6 a 11 de setembro. Na ocasião, visitará as cidades de Bogotá, Villavicencio, Medellín e Cartagena. Será sua quinta viagem à América Latina, depois de Brasil (julho de 2013), Equador, Bolívia e Paraguai (julho de 2015), Cuba (setembro de 2015) e México (janeiro de 2016).

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Igreja no Mundo



Portugal: incêndio, mensagem de solidariedade dos bispos

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Fátima (RV) - Os bispos portugueses expressaram, numa mensagem, a dor pelas vítimas dos incêndios que nos últimos dias provocaram a morte de pelo menos 64 pessoas. 

Além de manifestar preocupação pela grande devastação causada pelas chamas, os prelados acompanham, com orações, as famílias das vítimas. A Conferência Episcopal Portuguesa está reunida, em Fátima, nas Jornadas Pastorais e em Assembleia Plenária extraordinária.
 
“Partilhamos, primeiramente, a dor dos que choram os seus familiares e amigos que perderam a vida, pedindo a Deus que os acolha junto de Si. Manifestamos igualmente o nosso reconhecimento e apoio aos bombeiros, às organizações de socorro e aos numerosos voluntários, nacionais e estrangeiros, que fazem todos os esforços para salvar vidas, minorar danos e evitar a perda de pessoas e de bens, mesmo às custas do cansaço e riscos pessoais”, destacam os bispos portugueses na mensagem.

“Na sequência do que afirmamos na Nota Pastoral de 27 de abril de 2017 «Cuidar da casa comum – prevenir e evitar os incêndios», estamos conscientes da necessidade de medidas mais preventivas, concretas e concertadas sobre esta calamidade que todos os anos atinge o nosso país. Neste momento, porém, em cada uma das nossas Igrejas diocesanas, sentimo-nos próximos e comprometidos com a situação dramática dos que sofrem. A partir das nossas comunidades cristãs, das Caritas Diocesanas e da Caritas Portuguesa, e de outras instituições eclesiais, participamos no esforço de acudir às vítimas, providenciar meios de primeira necessidade e colaborar no ressurgir da esperança, da solidariedade e do alento para reconstruir a vida e o futuro.”

Os bispos pedem a todas as comunidades cristãs e a quem deseja associar-se para que, além de outras iniciativas solidárias, se dediquem à oração, sufrágio e oferta do primeiro domingo de julho a esta finalidade, enviando o produto dessa coleta fraterna para a Caritas Portuguesa a fim de ser encaminhado para aqueles que necessitam.

Mais informações no site da Conferência Episcopal Portuguesa.

(MJ)

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Caritas Luxemburgo envia ajudas a Portugal, atingido por incêndios

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Luxemburgo (RV) - A Caritas Luxemburgo lança uma mensagem de solidariedade e se mobiliza pela Caritas lusitana em auxílio às pessoas atingidas pelo incêndio de Pedrógrão Grande, em Portugal, que causou 64 mortos, deixando 157 feridos e mais de 150 famílias deslocadas.

Coleta de fundos

“Nestes momentos dramáticos trata-se sobretudo de cobrir as necessidades básicas das pessoas que perderam tudo, alimento, tendas e roupas”, escreve num apelo a Caritas luxemburguesa que abriu a uma coleta de fundos para Portugal.

“Num segundo tempo será necessário ajudar as vítimas a reconstruir as casas destruídas, a retomar as atividades profissionais e a voltar para a escola”, lê-se no apelo reportado pela agência Sir.

Ativada a corrente da solidariedade

A solidariedade já está ativa em Portugal: a União das Misericórdias portuguesas, a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa e a Caritas diocesana mobilizaram-se estes dias com os escoteiros predispondo e distribuindo pacotes de primeira necessidade.

Numa entrevista à agência Ecclesia o pároco de Pedrógrão Grande, Pe. Júlio dos Santos disse que “todo gesto é importante”, mas o que o preocupa é “o estado de ânimo das pessoas”.

Permanecer ao lado das pessoas atingidas

O sacerdote acompanhou o bispo de Coimbra, Dom Virgílio do Nascimento Antunes, na visita aos vilarejos mais atingidos: “Nosso dever é estar com o povo, com a nossa gente”, ressaltou o sacerdote, acrescentando que “a organização dos funerais é outra preocupação, um momento delicado para a população”. (RL/Sir)

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Igreja Caldeia deplora destruição de mesquita em Mosul

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Mosul (RV) – Amargura pela destruição da Mesquita Al-Nuri de Mosul, no Iraque, célebre pelo minarete pendente de al Habda. Assim expressou-se esta quinta-feira, 22, a Igreja Caldeia, ao deplorar a destruição do conhecido templo sagrado para os muçulmanos.

Acusações pelo ato recaem sobre o autoproclamado Estado islâmico, que por sua vez, acusa os Estados Unidos.

Trata-se, sem sombra de dúvida, de um gesto que adquire grande significado, visto que precisamente nesta mesquita, após a tomada de Mosul pelos jihadistas, Abu Bakr al Baghdadi proclamou o nascimento do Califado.

Dor pelas vítimas civis. Falta alimento, água, remédios

Por meio de um comunicado oficial, o Patriarcado expressar sua dor pelas vítimas civis dos bombardeios e por todos os habitantes que no conflito em andamento na cidade, estão privados de água, alimento e remédios.

A Igreja Caldeia manifesta ainda esperança, de que diante dos tantos sofrimentos a que são submetidos hoje, os iraquianos possam ver nascer em seus corações propósitos de reconciliação pela construção de uma convivência pacífica e fecunda.

UNESCO condena destruição

A UNESCO considerou a destruição da mesquita uma “tragédia cultural e humana”. Por meio de um tweet, a organização da ONU para a cultura lançou um apelo à comunidade internacional para não medir esforços “em proteger o patrimônio cultural para proteger as pessoas”.

Al Nuri e minarete foram construídos há 845 anos e estavam entre os locais mais históricos do Iraque.

(JE)

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Líbano: Sínodo maronita centrado no Ano do martírio

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Bkerké (RV) - Reforma litúrgica e Ano do martírio e dos mártires maronitas que se concluirá em 2 de março de 2018. Estes foram alguns dos temas que estiveram no centro dos trabalhos da assembleia do Sínodo da Igreja Maronita, que se concluiu no último sábado (17/06), na sede do Patriarcado, em Bkerké, Líbano.

Participaram da assembleia os bispos do Líbano e da diáspora maronita, dentre os quais os prelados do Oriente Médio, Terra Santa, Europa e Estados Unidos. Durante a reunião, dedicada às próximas Jornadas mundiais da Juventude maronita que se realizarão no Líbano de 15 a 25 de julho deste ano, foram ouvidos os testemunhos dos bispos maronitas da Síria e Iraque.
 
Os bispos contaram e recordaram os sofrimentos e destruições sofridas pelas comunidades maronitas por causa dos conflitos em andamento na região. Em particular, foram ouvidas com grande emoção as palavras dos bispos maronitas da Síria, das Dioceses de Damasco, Aleppo e Lattakia.
 
“O Ano do martírio é uma ocasião única para renovar o compromisso de testemunhar Cristo e fazer triunfar o amor sobre o ódio, a paz sobre a guerra”, lê-se na mensagem divulgada no final do Sínodo. 

“É um ano que deve eliminar o medo de nossos corações, não obstante as agressões e perseguições contra os cristãos no Oriente Médio, obrigados a abandonar suas casas”, conclui o texto.

(MJ)

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Formação



Pe. Sidnei Dornelas: não existe futuro para Igreja que não seja na missão

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Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, na edição passada do nosso quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” o assessor da Comissão para Ação Missionária – CNBB, Pe. Sindei Marco Dornelas, falou-nos sobre a receptividade e implementação do Concílio por parte da Igreja na América Latina. 

Afirmou-nos considerar que a América Latina foi talvez o continente que acolheu com mais entusiasmo o que o Vaticano II estava propondo. Recordando o “Ano da Fé” vivido em 2012 e a questão da transmissão da fé ressaltou que “a melhor maneira de a gente celebrar os 50 anos do Vaticano II é lendo seus documentos” e dentro dos sinais dos tempos que nós vivemos hoje mostrar como o Concílio “ainda tem muito a nos ensinar, nos orientar para responder aos desafios do nosso tempo”.

Para a edição de hoje Pe. Sidnei reitera esse conceito e nos afirma que “não existe futuro para a Igreja, não existe futuro para o Evangelho que não seja na missão”, e considera que essa é a grande inspiração para se colocar toda a Igreja em estado permanente de missão. “Só vamos atualizar o Concílio Vaticano II se formos uma Igreja realmente missionária, uma Igreja a serviço do mundo”, destaca o nosso convidado. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)

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Atualidades



Roma: iniciativa "Morrer de esperança"

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Roma (RV) - A Comunidade romana de Sant'Egidio, Centro Astalli, Caritas italiana, Fundação Migrantes, Federação das Igrejas Evangélicas na Itália, ACLI, Casa Scalabrini 634, Associação Papa João XXIII reúnem-se nesta quinta-feira, 22 de junho, às 17h30, em Roma, em frente à Basílica de Santa Maria in Trastevere para apresentar suas propostas, em cinco pontos, sobre a imigração: um encontro para contar a realidade, para além de qualquer manipulação política e eleitoral, e olhar para o futuro com ações concretas.

Logo depois, às 18h30, na Basílica, terá início “Morrer de esperança”, uma vigília organizada para recordar as muitas pessoas - homens, mulheres, mas também crianças – que perderam a vida nos últimos anos no Mar Mediterrâneo ou em outros terríveis caminhos em direção à Europa. Somente neste ano são quase 2.000.

Mortos de “esperança” em uma vida melhor, longe das guerras e das dificuldades de todos os tipos. Participarão muitos imigrantes, incluindo alguns que viveram dias terríveis para chegar à Europa, junto com aqueles que, em vez disso, chegaram em segurança com os corredores humanitários. Estarão presentes também familiares e amigos daqueles que perderam suas vidas no mar. Durante a vigília serão lidos alguns nomes e acesas velas em memória dos que morreram tentando alcançar o continente europeu.

“Morrer de esperança” será realizado nos próximos dias também em outras cidades italianas e europeias para oferecer outros momentos de recordação, mas também para suscitar novas iniciativas de acolhida e integração. (SP)

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Em Napoles, à luz do Papa Francisco, a Teologia do Mediterrâneo

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Nápoles (RV) - À luz do Pontificado do Papa Francisco, “oferecer uma formação teológica que possibilite a compreensão e o anúncio da fé cristã em diálogo com as culturas, os povos e as religiões. Desse modo queremos oferecer um serviço às Igrejas locais para preparar padres e leigos competentes no campo do diálogo inter-religioso e na mediação cultural da tradição cristã”.

Com essas palavras o decano da seção São Luiz da Pontifícia Faculdade teológica da Itália meridional, em Nápoles, Pe. Pino Luccio, explica o objetivo do biênio de Teologia fundamental, com o curso “Teologia da experiência religiosa no contexto do Mediterrâneo” para o ano acadêmico 2017-2018.

Mediterrâneo multirreligioso e multicultural

Trata-se de uma escolha inovadora elaborada à luz do Pontificado do Papa Francisco: “São as palavras do Papa que nos impelem nesta direção no contexto do Mediterrâneo multirreligioso e multicultural, mas também secularizado”.

“E Nápoles, cidade do encontro, é um lugar que favorece o diálogo: mais do que outras cidades do Mediterrâneo, tem a capacidade de acolher quase naturalmente pessoas que vêm de outras culturas. Aqui cada um encontra seu espaço de expressão”, evidencia Pe. Luccio em entrevista concedida à agência Sir.

Mediterrâneo, berço da civilização e túmulo dos desesperados

“Para nós, fazer Teologia fundamental neste tempo particular, na Igreja do Papa Francisco, significa abrir-se às provocações que vêm do presente que é tão contraditório e que tem uma sua conotação particular no Mediterrâneo. A dramática situação de um Mediterrâneo que, de berço de civilização e de religiões, se torna o túmulo de uma multidão de desesperados, se traduz num apelo forte a reencontrar o sentido profundo do humano”, explica por sua vez  a coordenadora do biênio de Teologia fundamental, Giuseppina De Simone, ilustrando o projeto.

A Igreja, única voz em favor de uma cultura do encontro

Mesmo porque, ressalta ainda De Simone, “muitas vezes a Igreja é a única voz que se desdobra por uma cultura que saiba abrir-se ao encontro de quem vem de longe e busca possibilidade de vida e de esperança. Hoje, porém, somos chamados a dar razão da fé não nos trancando em fortificações, não assumindo uma postura de defesa, mas colocando-nos a caminho, aprendendo a estar dentro da complexidade do presente, na qual a fé pode oferecer uma chave de leitura”, observa.

Isso, porém, “não significa encontrar soluções fáceis, mas colher também um direção de sentido em relação à qual assumir nossas responsabilidades: podemos caminhar rumo à guerra de civilização e de religião ou rumo à construção de uma fraternidade humana, nova, possível”, pondera. (RL/Sir)

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