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Sumario del 27/06/2017

Papa e Santa Sé

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Entrevistas

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



A graça de ser avô: Papa festeja 25 anos de ordenação episcopal

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco celebrou seus 25 anos de ordenação episcopal com uma missa concelebrada com os Cardeais na Capela Paulina, no Vaticano (27/06). 

De brasileiros, estavam presentes os Cardeais João Braz de Aviz, Cláudio Hummes, Raymundo Damasceno Assis e Sérgio da Rocha.

Em sua homilia, comentando a primeira leitura, o Pontífice falou de três imperativos inseridos no diálogo entre Deus e Abraão: levantar-se, olhar e esperar. Expressões que marcam não só o caminho que Abraão deve percorrer, mas também a sua atitude interior.

Levantar-se significa não ficar parado, realizar a missão em caminho e o símbolo é a tenda. Olhar é fixar o horizonte, cuja mística consiste em estar cada vez mais distante enquanto se avança. Esperar é a força de ir avante, com o ânimo de um “escoteiro”. “A esperança não tem muros”, disse o Papa.

“O Senhor hoje nos diz o mesmo: levante-se, olhe e espere. Essa palavra de Deus vale também para nós, que temos quase a mesma a idade de Abraão”, brincou Francisco, que pediu aos Cardeais não fechem a sua vida e a sua história:

“Quem não nos quer bem, diz: ‘somos a gerontocracia da Igreja’. É uma zombaria, não sabe o que diz. Não somos gerontes, somos avôs. E se não sentimos isso, devemos pedir a graça de senti-lo. Avôs para quais os netos olham e esperam de nós a experiência sobre o sentido da vida. Avôs não fechados. Para nós, ‘levante-se, olhe e espere’ se chama sonhar. Somos avôs chamados a sonhar e dar o nosso sonho à juventude de hoje, que necessita disso, porque tirarão dos nossos sonhos a força para profetizar e levar avante a sua missão.”

O Senhor, acrescentou o Papa, pede aos avôs da Igreja que tenham a vitalidade para dar aos jovens, sem se fechar, para oferecer à juventude o melhor, para levar avante a profecia e o trabalho.

“Peço ao Senhor que dê a todos nós esta graça, também para quem ainda não é avô, como o presidente do Brasil (referindo-se ao presidente da CNBB, Dom Sérgio da Rocha), que é um jovenzinho, mas você chegará lá. A graça de ser avôs, a graça de sonhar e dar esse sonho aos nossos jovens, eles precisam disso.”

Antes da bênção final, o Papa Francisco agradeceu aos Cardeais “por esta oração comum neste aniversário”, pedindo o perdão pelos seus pecados e a perseverança na fé, na esperança e na caridade.

Ordenação em Buenos Aires

O Padre Jorge Mario Bergoglio soube que seria Bispo Auxiliar de Buenos Aires no 13 de maio de 1992, notícia que foi aprovada oficialmente por João Paulo II uma semana depois, no dia 20.  

No dia 27 de junho daquele mesmo ano, 1992, recebeu a ordenação episcopal na Catedral de  Buenos Aires das mãos do Cardeal Antonio Quarracino, então Arcebispo da capital argentina.

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Papa aos ortodoxos: profunda consonância de visão sobre desafios

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência na manhã desta terça-feira a delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, presente em Roma por ocasião da Festa dos Santos Pedro e Paulo. O Papa agradeceu Sua Santidade o Patriarca Bartolomeu e o Santo Sínodo, por terem “enviado” os “queridos irmãos” como seus representantes para compartilhar “a nossa alegria desta festa”. 

Pedro e Paulo, disse o Papa, discípulos e apóstolos de Jesus serviram o Senhor com estilos diferentes e de modos diferentes. Todavia, mesmo na diversidade, ambos testemunharam o amor misericordioso de Deus Pai, do qual, ao seu modo, cada um fez uma profunda experiência, chegando a oferecer em sacrifício a própria vida.

Francisco recordou em seguida que por isso, desde os tempos antigos, a Igreja no Oriente e no Ocidente reúne em uma só celebração a memória do martírio de Pedro e de Paulo. Em seguida falando da presença da delegação de Constantinopla em Roma o Papa acrescentou:

“O intercâmbio de delegações entre a Igreja de Roma e a Igreja de Constantinopla, por ocasião das respectivas festividades patronais, aumenta em nós o desejo de restabelecer a plena comunhão entre católicos e ortodoxos, que já antecipam no encontro fraterno, na oração partilhada e no comum serviço ao Evangelho”.

A experiência do primeiro milênio, - continuou o Papa - em que os cristãos do Oriente e do Ocidente participavam da mesma mesa eucarística, de um lado preservando juntos as mesmas verdades de fé, e do outro, cultivando várias tradições teológicas, espirituais e canônicas compatíveis com o ensinamento dos Apóstolos e dos Concílios ecumênicos, é ponto de referência necessário e fonte de inspiração para a busca do restabelecimento da plena comunhão nas atuais condições, comunhão que não seja uniformidade homologada.

O Santo Padre disse ainda que a presença da Delegação de Constantinopla oferece a oportunidade para recordar que este ano se celebram os 50 anos da visita do Beato Paulo VI ao Fanar, em julho de 1967, e da visita do Patriarca Athenágoras a Roma, em outubro daquele mesmo ano.

“O exemplo desses corajosos pastores, movidos unicamente pelo amor a Cristo e sua Igreja, nos encoraja a prosseguir no nosso caminho em direção à plena unidade”.

Francisco recordou ainda o recente encontro no Cairo com o Patriarca Bartolomeu, onde – disse -, “pude constatar mais uma vez a profunda consonância de visão sobre alguns desafios que tocam a vida da Igreja e do mundo contemporâneo”.

No próximo mês de setembro em Leros, na Grécia, irá se reunir o Comitê de Coordenação da Comissão mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. “Faço votos que esta reunião, disse Francisco, em um clima espiritual de escuta da vontade do Senhor e na viva consciência do caminho que muitos fiéis católicos e ortodoxos em várias partes do mundo já realizam juntos, seja rica de bons resultados para o futuro do diálogo teológico".

O Papa concluiu pedindo que se rezem uns pelos outros para que o Senhor “nos conceda de sermos instrumentos de comunhão e de paz, confiando na intercessão dos Santos Pedro e Paulo e de Santo André”. Pediu ainda que continuem a rezar por ele.

A delegação presente no Vagticano nestes dias é guiada pelo Arcebispo de Telmessos, metropolita Job, nomeado ano passado copresidente da Comissão mista internacional para o diálogo entre as Igrejas ortodoxas e a Igreja católica. (SP)

 

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Celebrados 700 anos anos do enclave dos Papas em Avinhão

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Avinhão (RV) - O Papa de Avinhão João XXII "estendeu à Igreja universal a pia prática da recitação do Angelus, canonizou São Tomás de Aquino apenas 49 anos após a sua morte e instituiu a Festa da Santíssima Trindade", recordou o Cardeal Paul Poupard, enviado especial do Papa Francisco às celebrações dos 700 anos do enclave dos Papas em Avinhão.

Ao presidir em 25 de junho a Missa dominical na Paróquia de Valréas, o Presidente emérito do Pontifício Conselho da Cultura concentrou-se, em particular, na figura do sucessor de Clemente V e nos fatos ocorridos que marcaram a história da Igreja nos cerca de 70 anos em que a sede de Pedro pro transferida para Provença.

Insegurança para Conclaves e livre exercício do ministério

Em sua homilia, o Cardeal recordou "as agitações populares e as turbulências cotidianas suscitadas pelas rivalidades feudais" na Roma do século XV, que provocaram "uma insegurança crescente para a realização dos Conclaves e para o livre exercício do ministério do Papa e da Cúria".

Neste contexto - comentou o purpurado - a permanência em Avinhão foi necessária "para assegurar a plena liberdade do ministério petrino ameaçada em Roma por lutas e violências entre facções antagonistas por motivos políticos e econômicos".

Na carta de nomeação, o Papa Francisco escreveu ao Cardeal Poupard que, "considerando as vicissitudes de seu tempo, o nosso predecessor João XXII, em precedência Arcebispo de Avinhão, eleito soberano Pontífice da Igreja Católica, decidiu residir por algum tempo na cidade desta acolhedora Província".

Sede para guiar o barco de Pedro por 70 anos

De resto - acrescentou - "já o seu predecessor Clemente V havia estabelecido ali a sua Cúria e ali residiu. E foi assim que por quase 70 turbulentos anos, Avinhão ofereceu aos sucessores de Pedro a sede de onde guiar o barco de Cristo nas águas da história".

Portanto - advertiu o celebrante - "para evitar qualquer anacronismo", é sempre bom recordar que os "Pontífices de Avinhão agiram em circunstâncias excepcionais, "sem nunca ter pensado de transferir para cá a sé de Pedro", antes de retornar definitivamente a Roma.

Ao concluir, a exortação dirigida pelo enviado papal aos presentes, "herdeiros desta longa história": testemunhar "a fé em Cristo e o amor filial à Igreja de Pedro, em um mundo" que, também hoje como na época, parece "atormentado, tomado por conflitos e em busca de certezas".

(JE - L'Osservatore Romano)

 

 

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Von Braun: Pobreza e ambiente, as prioridades da Pontifícia Academia das Ciências

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Cidade do Vaticano (RV) - Contente e honrado com a nomeação. Este é o sentimento expresso pelo Professor Joachim von Braun, Professor Ordinário de Economia e Inovação Tecnológica e Diretor do Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento da Universidade de Bom, na Alemanha, nomeado pelo Papa Francisco em 21 de junho como Presidente da Pontifícia Academia das Ciências.

Suas publicações tratam primordialmente sobre o desenvolvimento econômico internacional, a economia dos recursos naturais, a pobreza, a política agrícola, as políticas de inovações científica e tecnológica e o comércio internacional. É considerado como um dos principais especialistas quando se trata de fome, má-nutrição e políticas ligadas à sua resolução.

O Professo Joachim foi entrevistado pelo colega do Programa Alemão, Mario Galgano:

"A Academia foi instituída em 1936 pelo Papa Pio XI, como uma moderna Academia científica, não-confessional. Eu sou evangélico, assim como evangélico era também o meu predecessor, o suíço Werner Arber. Isto indica o quão independente e moderna é a abordagem do Vaticano em mérito à posição do Presidente da Pontifícia Academia das Ciências. Em nível internacional, no campo científico, a Pontifícia Academia tem o seu peso, os oitenta cientistas que a compõe são escolhidos com grande cuidado entre o círculo da comunidade científica internacional, muitos deles são vencedores do Prêmio Nobel. Trata-se de cientistas e filósofos de grande renome e é por isto que as tomadas de posição da Academia são acolhidas com grande atenção, quer pela comunidade científica, como pela sociedade no geral".

RV: Que meta o senhor pretende perseguir na qualidade de Presidente da Pontifícia Academia das Ciências?

"Para a Academia é de importância fundamental o estudo sério e aprofundado de soluções aos graves problemas que atingem a humanidade hoje. No que diz respeito a mim, os âmbitos de maior relevância são, por um lado, pobreza, fome, desigualdade e injustiça, em como a ciência pode contribuir para resolver estes problemas. Por outro, a destruição de nosso ambiente e da natureza, dois aspectos que estão intimamente ligados. A Academia já tratou sobre isto de forma aprofundada e continuará a fazê-lo em maneira ainda mais consistente no futuro. A pobreza e o ambiente sustentável são pontos de força que, enquanto Presidente, gostaria de tratar, em colaboração com os colegas e as colegas da Pontifícia Academia das Ciências".

(JE/MG)

 

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Igreja na América Latina



Diocese colombiana distribui alimentos para venezuelanos na fronteira

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Bogotá (RV) -  A Diocese de Cúcuta, preocupada com a situação na Venezuela e com o desabastecimento para as famílias venezuelanas, passou a distribuir alimentos aos venezuelanos que atravessam a fronteira pela ponte internacional que liga os dois países.

Dom Victor Manuel Ochoa, Bispo da Diocese, informou que inicialmente foram "distribuídas 2 mil refeições aos irmãos, a quem entregamos uma garrafa de água, café e um prato de sopa temperado com muito amor".

"Também oferecemos a eles um banho, um momento para descansar depois de caminhar por longas horas para poder chegar até Cúcuta. Quando temos algum remédio também os ajudamos", disse o Bispo de Cúcuta.

A Diocese recolhe alimentos nas diferentes paróquias, levando o resultado das doações até La Parada, onde está localizada a Casa a Serviço dos Venezuelanos e Colombianos provenientes do vizinho país.

(JE com informações da Radio Caracol)

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Igreja no Mundo



Paz e convivência inter-religiosa marcam encontro de bispos com líderes muçulmanos

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Semarang (RV) –  A paz e a convivência inter-religiosa na Indonésia, foram o tema central da visita realizada pelo novo Arcebispo Robertus Rubiyatmoko - à frente da comunidade católica de Semarang - aos líderes religiosos e civis muçulmanos na Grande Mesquita de Java Central, por ocasião da festa muçulmana do Id al-Fitr, momento conclusivo do mês sagrado para os muçulmanos do Ramadã.

Acompanhado pelo Padre Budi Purnomo, Presidente da Comissão Diocesana para os Assuntos Ecumênicos e Interreligiosos, Dom Rubiyatmoko, após as orações do Id-al Fitr, foi recebido pelo Vice-Governador de Java Central, Heru Sudjatmoko e pelo Presidente da Direção da Grande Mesquita, Hajj Noor Achmad.

O tema da conversa foi imediatamente focalizado na urgência de que os indonésios, crentes de todas as religiões, vivam em paz e harmonia.

Mensagem da Santa Sé

O Arcebispo Rubiyatmoko transmitiu a saudação e os augúrios da Santa Sé na mensagem divulgada por ocasião do Id-al-Fitr, intitulada "Cristãos e muçulmanos: cuidar da nossa casa comum".

O Arcebispo, mais tarde, visitou o Prefeito de Semarang,  Hendrar Prihadi, e outros importantes funcionários públicos como o Chefe da Polícia, assim como o Colégio Islâmico "Mancoro Pesantren".

Como referido à Agência Fides, também outros Bispos indonésios, como Dom Hendricus Pidyarto Gunawan, de Malang, e Dom Petrus Canisius Mandagi, de Amboina, tiveram encontros amigáveis com líderes religiosos muçulmanos por ocasião do fim do Ramadã.

Mensagem do Arcebispo de Jacarta divulgada na TV e redes sociais

Em nome de todos os fiéis católicos indonésios, o Arcebispo de Jacarta, Dom Ignazio Suharyo, Presidente da Conferência Episcopal da Indonésia, publicou um vídeo de felicitações pelo Id al-Fitr, divulgado pela TV e pelas redes sociais, em que apresenta seus augúrios e faz votos de que "os cidadãos indonésios estejam sempre unidos para construir um país marcado pela harmonia e paz".

O Arcebispo faz votos de que a festividade seja ocasião "para promover uma Indonésia mais justa e próspera, na estreita colaboração entre todos os cidadãos, e no desejo comum de empenharem-se por um futuro radiante da nossa nação".

(JE/FIDES)

 

 

 

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Consagrada na Islândia nova igreja dos franciscanos, doada pela Eslovênia

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Reikiavik (RV) -  O Bispo de Reikiavik, Dom David Tencer, consagrou em 17 de junho, na Islândia, uma igreja de madeira presenteada pela Igreja Católica na Eslováquia. Presentes na celebração, entre outros, o Primeiro Ministro da Eslováquia, Toberto Fico e outros membros do governo do país.

O templo está localizado na cidade de Reyðarfjörður,  677 kilômetros de Reikiavik,  capital da Islândia. Com 12 metros de altura, tem a forma da Cruz de São Damião. Dom Tencer, originário da Eslováquia, é franciscano.

Reza a tradição que São Francisco rezava diante desta cruz quando Deus pediu a ele "vai e reconstrói a minha Igreja".

Como a Islândia é uma ilha vulcânica, onde há escassez de madeira, a igreja foi fabricada na Eslováquia, na cidade de Hrinová, localizada na região de Banská Bystrica, com madeira extraída da região de Podpoanie. Depois de pronta, as partes foram levadas aos poucos de barco até a ilha, onde então foi montada.

O Primeiro Ministro da Eslováquia demonstrou seu entusiasmo em poder fazer parte deste projeto - uma iniciativa da Igreja Católica na Eslováquia - que também é um tributo pelo que os compatriotas estão fazendo na Islândia.

"Através das comunicações com o bispo, pudemos ajudar de alguma forma por meio da Igreja Católica na Eslováquia. Estou feliz que um pedaço do país proveniente de Hrinová e que o Bispo, que também é da Eslováquia, estejam representando o nosso país na Islândia", declarou o mandatário ao "The Slovak Spectator".

Dom Tencer, por sua vez, assegurou ser a única igreja construído neste estilo em toda a Islândia.

O jornal islandês Mbl.is, indicou que esta nova igreja duplica de 25 para 50  fiéis a capacidade da antiga capela dos freis capuchinhos. Assim, os franciscanos poderão acomodar melhor o número crescente de fiéis que acorrem ao local, vindos de diferentes regiões do país, para participar da Eucaristia.

A Diocese de Reikiavik é a única do país, com seis paróquias para 350 mil habitantes. Destes, somente 13 mil são católicos. 280 mil são luteranos e o restante pertencente a outras religiões. Muitos dos católicos do país são poloneses, quE emigraram ao país em busca de trabalho.

A maior parte dos sacerdotes que exercem seu ministério pastoral na Islândia são provenientes de países estrangeiros como Polônia, Eslováquia, Irlanda, França, Argentina, Grã Bretanha e Alemanha.

As religiosas presentes no país pertencem às Congregações das Missionárias da Caridade, as Irmãs do Sagrado Coração de Jesus e dos Idosos Inválidos, as Servas do Senhor e a Virgem de Matará - ramo feminino do Instituto do Verbo Encarnado, além de duas Ordem Carmelitas.

Dom Tencer declarou ao The Slovak Spector que "a comunidade católica no é muito grande e este é o seu encanto. Conheço muitos de seus membros pessoalmente", indicou.

O baixo número de fiéis no país deve-se ao fato de que no século XVI o Rei Christian III da Dinamarca impôs o luteranismo como religião de Estado. No século 1550 foi decapitado Dom Jon Arason, por opor-se à Reforma. Ele foi o último bispo católico no país até 1929.

 

 (JE/CNA)

 

 

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Prêmio Voluntária do ano 2017 'in memoriam' a religiosa assassinada no Sudão do Sul

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Bratislava (RV) - Uma freira doutora assassinada no Sudão do Sul foi condecorada in memoriam com o prêmio "Voluntário do ano de 2017".

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Miroslav Lajčák, concedeu o prêmio "Heart on a Palm", in memoriam, a Veronika Terézia Rácková, freira, médica e missionária, por sua ajuda desinteressada aos outros. Ela foi morta por soldados em maio de 2016, quando ia de encontro a um de seus pacientes.

"Quando estamos falando de voluntariado, geralmente dizemos que essas pessoas estão em áreas perigosas, perto de conflitos e lutas", disse Lajčák, como citado pelo jornal TASR, acrescentando que a morte de Rácková é um exemplo do lado negativo do voluntariado.

O prêmio reconhece o trabalho e a ajuda prestada pela missionária assassinada, às pessoas do Sudão do Sul, disse por sua vez a Irmã Lucia, da Congregação das Missionária dos Ministros do Espírito Santo, em Ivanka pri Nitre.

"Ela realmente os amava", disse a Irmã Lucia, citada pela TASR.

Samuel Čellár recebeu o prêmio na categoria de voluntário da SlovakAid, enquanto o melhor voluntário estrangeiro foi Aneta Balejová.

Para a área social e médica, Mária Tomášiová foi premiada, e Karola Martáková recebeu o prêmio na categoria de trabalho com crianças e jovens.

O prêmio de voluntariado no campo da educação e do meio ambiente foi concedido aos Embaixadores Júniores do UNICEF, Eslováquia, enquanto Matej Žilák recebeu o prêmio por seu longo trabalho de voluntariado.

O prêmio voluntário corporativo do ano foi para Mária Babušová e a equipe de voluntários da dm-drogerie markt. Bratislava foi selecionada como uma volunteering-friendly city, enquanto Educate Slovakia, desenvolvida pela organização AIESEC, foi escolhido como o projeto de voluntariado do ano.

"É uma maneira de agradecer aos voluntários", disse Lajčák, citado pelo TASR. "São pessoas que decidiram dedicar seu tempo, energia e muitas vezes sua saúde para ajudar aqueles que mais precisam".

(JE/TASR)

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Entrevistas



Cardeais brasileiros em comunhão com a simplicidade do Papa

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Cidade do Vaticano (RV) – Na grande sacristia organizada dentro do Palácio Apostólico, a RV encontrou os cardeais no final da cerimônia. Conversamos com Dom João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para as Sociedades de Vida Apostólica e de Vida Consagrada, e Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília. Ouça:

 

Dom João, o sr. esteve concelebrando com o Papa seus XXV anos de ordenação episcopal. Qual o seu sentimento neste momento?

Gratidão por este episcopado que vai para seus 25 anos e sobretudo pela figura de Francisco para a Igreja. Este é um momento bonito neste sentido e acho que também é um momento de reforçar a comunhão em torno do Papa porque de uns lados está mais ou menos, mas de outros está um pouquinho ruim, mesmo de seus assessores mais imediatos. É bom a gente reforçar, renovar, pedir uns perdões e começar a estar mais perto do Papa e caminhar com ele na Igreja”.

Dom Sérgio, o sr. que é o ‘avô mais jovem’ da Capela Paulina hoje, como foi esta emoção?

“Eu fiquei muito feliz em poder estar aqui participando deste momento tão bonito, com simplicidade, da vida do Santo Padre e é claro que eu me sinto aqui de alguma maneira representando todo o nosso povo brasileiro, nossos bispos, porque há tanta gente que pediu que transmitisse um abraço ao Papa e se fosse para transmitir todos os abraços que enviaram eu passaria o dia todo e não conseguiria terminar. Tanta gente que quando eu dizia que viria para cá me pedia ‘não se esqueça de levar o nosso abraço, a nossa oração…’ até mesmo no aeroporto, as pessoas que viram, quando sabiam que eu viria para cá todos diziam ‘leve o nosso abraço para o Papa, diga a ele que nós amamos a ele’. Então isso eu faço com muito gosto porque sei que é muito sincero da parte de tanta gente no Brasil esse carinho pelo Papa Francisco".

Simplicidade e sabedoria

"Eu na verdade estava até com dificuldade para vir participar desta missa porque o Papa quis tudo com muita simplicidade. Não houve um comunicado, nós soubemos agora recentemente. Quando soube quis vir trazer ao Papa não só o abraço, mas a unidade da Igreja do Brasil, o apoio a ele em todas as horas, na oração e na acolhida de seus ensinamentos".

A brincadeira do Papa com Dom Sérgio, avô 'mais jovem'

"Sinto-me muito feliz em poder ter cumprimentado agora o Papa em nome de todos os brasileiros. Acabo de dar o abraço e a saudação carinhosa de todo o nosso povo e lhe agradeço a bondade da referência que fez, mas na verdade eu não me sinto assim tão jovem… estou com a juventude acumulada! Disse ao Papa que os mais jovens têm muito mais a aprender, acabei de lhe dizer isso. É claro que seja os mais jovens que os menos jovens, todos nós temos muito o que aprender com o Papa Francisco”.

Agora o sr. já é um veterano, com outro consistório depois do que o criou…

“É verdade, já não sou dos últimos. Entre os mais novos, sei que tem outro cardeal, ou se não me engano, dois mais novos ainda e isto mostra também que o Papa confia nas várias gerações… ele que tem valorizado sobretudo os mais jovens, a ponto de nos chamar para o Sínodo não? Então, com certeza também pode contar com a boa vontade de todas as idades, sem dúvida,  inclusive daqueles que têm ainda um caminho maior pela frente. Se Deus quiser, espero ter a sabedoria que o Papa tem, sua disposição e ânimo”. 

(CM)

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Formação



Lançado 'Paróquia Virtual', o app que 'faz comunidade' na rede

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Cidade do Vaticano (RV) - A comunicação entre as paróquias e os católicos ficou agora mais simples: chegou o aplicativo PARÓQUIA VIRTUAL. É a Igreja de portas abertas e na palma de sua mão. Com um toque você pode ter acesso a uma meditação sobre o Evangelho do dia; os párocos poderão postar seus avisos e se comunicar em tempo real com todos os paroquianos que tiverem o PARÓQUIA VIRTUAL em seu celular. A iniciativa é da Ordem dos Mercedários, da Congregação dos Dehonianos e da empresa de tecnologia 55Labs.

O aplicativo está disponível, gratuitamente, desde 10 de junho, fazendo ‘ comunidade’ na rede. 

Quem traz a novidade à nossa redação é o Frei Rogério Soares, Provincial dos mercedários no Brasil:  

Nosso aplicativo é revolucionário, porque reunimos o app, que já é uma realidade nos celulares das pessoas, com a interação. As pessoas podem interagir. Será uma grande rede social, uma comunidade de intercessores, de pessoas que rezam umas pelas outras. Nós vamos fazer com que as pessoas se encontrem, para orar, pedir preces”.

A ideia surgiu tem um ano. Estávamos num encontro, com o Padre Joãozinho em Salvador e neste encontro, o padre teve a iluminação de fazer um aplicativo. Desde então começamos a trabalhar nisso todos os dias. Nós nos encontramos só no dia em que nos conhecemos. Depois tivermos reuniões por Skype e o aplicativo saiu”.

“A Igreja vai ganhar muito com este aplicativo, as paróquias sobretudo. O aplicativo se chama PARÓQUIA VIRTUAL, porque é um trabalho feito a partir das paróquias com a colaboração dos párocos. Ali os católicos terão seu perfil, seguirão páginas que serão as paróquias, as paróquias terão seu seguidores ou seus ‘paroquianos virtuais’ e o pároco poderá enviar mensagens aos seus paroquianos virtuais, horários de missa, de confissão, avisos… tudo o que ele quiser vai poder administrar a partir de sua página”.

Outro serviço que o app oferece é o mapa. A geolocalização das paróquias. Quando você ffor a uma cidade e quiser ir a uma missa e não sabe onde e nem os horários, você vai no aplicativo, localiza no mapa a paróquia mais próxima de onde você estiver, e vai clicar naquela paróquia para saber os horários, quem é o padre, o telefone… você tem todo um serviço na palma de sua mão: é a paróquia na palma de sua mão”.

“Além disso, você pode interagir: colocar mensagem, pedidos de missa. Todos os dias, um padre celebra uma missa pelas intenções das pessoas que colocam suas preces no app. Já começamos. Você que baixa o aplicativo neste momento, na loja, tanto para Android como para IOS, é muito simples… um cadastro de 2 minutos e você já está dentro do app. É totalmente gratuito. Nós queremos atingir o maior número de pessoas para que este aplicativo se torne o ‘Facebook dos católicos’. 

Para mais detalhes visite o site do Paróquia Virtual.

(CM)

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Câncer de mama: a incidência ainda é muito alta no Brasil

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Cidade do Vaticano (RV) - As doenças da mama englobam uma ampla variedade de patologias, benignas e malignas. 

Atualmente, é bastante comum as mulheres procurarem o médico para prevenir o câncer de mama ou com muitas dúvidas sobre o assunto. 

O nosso espaço de saúde aborda hoje as doenças de mama com a ginecologista Sabrina Fontana que recentemente visitou a nossa emissora e conversou com Silvonei José. 

(MJ)

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Atualidades



Católicos, islâmicos e sikhs oram juntos e partilham a ceia

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Dubai (RV*) - O Papa Francisco disse que a “diplomacia é o trabalho de pequenos passos”.  O mesmo pode ser dito do relacionamento entre as religiões. Se nos últimos anos os grupos extremistas causaram horrores em quase todo o planeta, não é menos verdade que florescem novas ideias e inspirações, visando a harmonia e a paz.   “Haverá paz no mundo quando houver paz entre as religiões”, afirma o teólogo Hans Küng. 

De alguns anos para cá, nos Emirados Árabes Unidos, a aproximação e o convívio entre as religiões assinalam para tempos em que podemos sonhar com a possiblidade real de um mundo fraterno. O respeito entre religiões diferentes, como primeiro passo, já foi dado. Sob a tenda da tolerância, chegou a hora de, lentamente, e em harmonia buscar a paz.

Nesta época do ano em que os islâmicos vivem o mês sagrado de Ramadã, as religiões também organizam o “Iftar”, a quebra do jejum que coincide com o pôr do sol. Só para informação, o “Iftar” é uma ceia da qual participam as famílias, mas também são convidados os pobres e amigos.

Neste ano o Templo Sikh e a Igreja Católica, ao cair da tarde, fizeram a convocação para a oração seguida de janta com as comidas próprias para a ocasião, sendo os islâmicos e seguidores de outras religiões, os convidados.

 A experiência de diversas nacionalidades e diferentes religiões, num encontro de oração, fez aflorar testemunhos valiosos. “Nossos rostos e cores diferentes, as diversas nacionalidades conduzem a um ponto de reflexão; que nosso Criador é poderoso”, disse Ahmed Hamid, diretor do Centro Islâmico Al Manara.

O seguidor da religião Sikh, Surender  Singh Kandhari, afirmou: “A melhor maneira para eliminar o extremismo é criando amizade entre religiões e nacionalidades”.

“Nós todos adoramos a Deus, mas em maneira diferente, e Deus criou-nos diferentes. Sendo assim aprendemos uns dos outros a não nos combater”, disse Mirza Al Sayegh, da religião Hindu.

A Igreja Católica de São Miguel, no Emirado de Sharjah, é pioneira em organizar atividades, visando o encontro entre cristãos e islâmicos. Neste ano, 400 muçulmanos atenderam a convocação para a oração, conhecida como “azaan” e se reuniram na Igreja com o Sheik Fahim Al Qasimi e oficiais do governo para, junto com os padres, fazer oração. “Estamos felizes de dar as boas vindas aos nossos irmãos muçulmanos para a ceia do “Iftar”, numa atmosfera de paz e harmonia, na qual duas grandes religiões se encontram para partilhar o amor, a fraternidade e o perdão”, disse o Padre Wissam Al Massa´deh.

Mais de 200 jovens voluntários católicos saíram, nas proximidades do mercado central, distribuindo comida aos motoristas e necessitados. “Os irmãos muçulmanos que receberam a comida e água ficaram muito felizes ao saber que é uma iniciativa da Igreja Católica”, testemunharam.

Com satisfação o Sheikh Fahim Al Qasimi disse que “O evento no qual islâmicos e cristãos se encontram para partilhar a comida e o amor indica o modelo de tolerância que os Emirados Árabes Unidos adotaram, nesse momento que o mundo árabe atravessa uma crise”.

O trabalhador Fahad Abdullah Fahad disse que havia entrado pela primeira vez numa igreja católica. “Nunca tive uma ceia “Iftar” como convidado de outra religião. Esse convite produz em mim um profundo sentimento de alegria. É uma iniciativa que me dá felicidade. Eu realmente experimentei a bondade e hospitalidade.”

Farman Barakat Ali é outro trabalhador que se sentiu surpreso com o convite de participar do “Iftar” numa igreja católica. “Foi impressionante ouvir o “azaan, chamado para a oração, vindo de uma igreja. É uma experiência maravilhosa”, afirmou.

São os pequenos passos de uma longa caminhada. O importante é que as pessoas diferentes caminhem lado a lado com respeito e harmonia, vivendo amor que produz a paz.

*Missionário Pe. Olmes Milani CS, das Arábias para a Rádio Vaticano

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Morre fundador da Fraternidade Missionária Verbum Dei

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Madri (RV) - O fundador da Fraternidade Missionária Verbum Dei, Pe. Jaime Bonet Bonet, faleceu no último domingo (25/06), no Hospital Universitário de Henares, em Madri, Espanha.

O velório teve início, esta terça-feira (27/06), na capela do Centro Missionário de Loeches, em Madri, e prossegue até amanhã, quarta-feira (28/06). 

Pe. Jaime será sepultado no Centro Missionário Verbum Dei em Siete Aguas, em Valencia, na próxima quinta-feira (29/06).

O sacerdote nasceu em Alqueria Blanca, Mallorca, em 21 de maio de 1926, e recebeu a ordenação presbiteral em 31 de maio de 1952. 

Pe. Jaime Bonet foi um evangelizador incansável e sua obra de evangelização deu origem à Fraternidade Missionária Verbum Dei, instituto de vida consagrada que recebeu a aprovação pontifícia no ano 2000.

A fraternidade possui sacerdotes, missionárias e missionários consagrados, e casais missionários que partilham o mesmo carisma com a Família Missionária Verbum Dei que incluiu também leigos. 

Em 1994, Pe. Jaime Bonet participou do Sínodo dos Bispos sobre “A vida consagrada e sua missão na Igreja e no mundo”, como fundador e representante das novas formas de vida consagrada. 

Depois dos últimos anos doente, a sua morte pode ser lida à luz do grão de trigo que cai na terra e morre para dar muito fruto. 

Em Roma, a missa em sufrágio do Pe. Jaime Bonet será celebrada nesta quarta-feira (28/06), às 19h locais, na Paróquia de São Barnabé. 

(MJ)

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Síria: Aleppo, campanha "Uma gota de leite" de AIS

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Aleppo (RV) - A fundação "Ajuda à Igreja que Sofre" (AIS) criou o programa "Uma gota de leite" para alimentar cerca de duas mil e novecentas crianças de Aleppo, na Síria. Os menores são filhos de mil e quinhentas famílias cristãs.

Segundo a Agência Sir, o organismo financia o projeto desde 2015 e nos últimos dias doou uma contribuição de 225 mil euros que garantirá leite a todas as crianças abaixo de dez anos.

O preço de uma lata de leite em pó equivale a cinco euros, cerca de dezessete reais, cifra que muitas famílias não possuem. O salário mínimo é de 50 euros, cento e setenta reais, e muitos cristãos ficaram desempregados por causa da guerra. 

Desde o início de 2011, Ajuda à Igreja que Sofre ajuda os cristãos sírios com várias iniciativas, num total de 18 milhões de euros.
 
“Projetos como ‘Uma gota de leite’ são fundamentais para ajudar as famílias cristãs que permaneceram, em Aleppo, e para tranquilizar aqueles cristãos que desejam voltar para a sua cidade, como mostra o número crescente de crianças que se beneficiam do projeto”, disse o diretor de AIS-Itália, Alessandro Monteduro.

Em maio passado, foram registradas 120 novas crianças. “Saber que possuem um apoio é fundamental para as famílias que voltam a Aleppo”, disse o médico Nabil Antaki, ressaltando que diante de uma comunidade dizimada como a de Aleppo, seja urgente ajudar as crianças. 

“Elas são o futuro. A guerra as privou de sua inocência e nós podemos pelo menos fazê-las crescer saudáveis e fortes”, concluiu.

(MJ)

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