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Sumario del 28/06/2017

Papa e Santa Sé

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Papa e Santa Sé



Papa a novos cardeais: Jesus não os chamou para ser príncipes na Igreja

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Cidade do Vaticano (RV) - “Jesus não os chamou para se tornarem ‘príncipes’ na Igreja, mas para servir como Ele e com Ele.” 

Foi o que disse o Papa Francisco aos novos membros do Colégio cardinalício na tarde desta quarta-feira (28/06), na Basílica Vaticana, durante o Consistório ordinário público para a criação de cinco novos cardeais, aos quais fez a imposição do barrete, a entrega do anel e a atribuição da diaconia.


Os novos purpurados são os seguintes: Dom Jean Zerbo, Arcebispo de Bamako (Mali); Dom Juan José Omella Omella, Arcebispo de Barcelona (Espanha); Dom Anders Arborelius, Bispo de Estoclomo (Suécia); Dom Louis-Marie Ling Mangkhanekhoun, Vigário Apostólico de Paksé (Laos); Dom Gregório Rosa Chávez, Bispo auxiliar de San Salvador (El Salvador).

Na homilia, o Pontífice ateve-se à página do Evangelho pouco antes proclamada (Mc 10, 32-45) – em que Jesus seguia à frente dos discípulos – destacando que a imagem oferecida pelo texto bíblico servia também ao Consistório para a criação de alguns novos cardeais.

Jesus caminha, decididamente, para Jerusalém. “Ao longo do caminho, os próprios discípulos estão distraídos por interesses não condizentes com a ‘direção’ de Jesus, com a sua vontade que se identifica com a vontade do Pai.”

“Por exemplo – ressaltou o Santo Padre – como escutamos, os dois irmãos, Tiago e João, pensam como seria bom sentar-se à direita e à esquerda do rei de Israel (cf. 10, 37). Não olham para a realidade! Pensam que veem e não veem, que sabem e não sabem, que entendem melhor do que os outros e não entendem”, observou.

A realidade, porém, é muito diferente, prosseguiu. “A realidade é a cruz, é o pecado do mundo que veio tomar sobre Si e extirpar da terra dos homens e das mulheres.

A realidade são os inocentes que sofrem e morrem por causa das guerras e do terrorismo; são as escravidões que não cessam de negar a dignidade, mesmo na era dos direitos humanos; a realidade é a dos campos de refugiados, que às vezes lembram mais um inferno do que um purgatório; a realidade é o descarte sistemático de tudo o que já não é útil, incluindo as pessoas.

É isto que Jesus vê, enquanto caminha para Jerusalém, disse ainda Francisco. Também nós caminhamos com Jesus por esta estrada. Dirigindo-se particularmente aos novos cardeais o Papa Foi incisivo:

Jesus ‘segue à frente de vós’ e pede-vos que O sigais decididamente pelo seu caminho. Chama-vos a olhar para a realidade, não vos deixando distrair por outros interesses, por outras perspectivas. Não vos chamou para vos tornardes ‘príncipes’ na Igreja, para vos ‘sentardes à sua direita ou à sua esquerda’. Chama-vos para servir como Ele e com Ele. Para servir ao Pai e aos irmãos.

“Chama-vos a enfrentar, com um procedimento igual ao d’Ele, o pecado do mundo e as suas consequências na humanidade atual. Seguindo-O a Ele, também vós ides à frente do povo santo de Deus, mantendo o olhar fixo na Cruz e na Ressurreição do Senhor”, acrescentou o Santo Padre.

Francisco concluiu convidando-os novos purpurados a invocar com fé o Espírito Santo, “para que preencha toda a distância entre os nossos corações e o coração de Cristo”, disse, “e toda a nossa vida se torne serviço a Deus e aos irmãos”.

Ao término da celebração do Consistório o Santo Padre e os novos cardeais foram até o Mosteiro “Mater Ecclesiae” para encontrar o Papa emérito Bento XVI. De retorno, os cinco purpurados foram para a Sala Paulo VI, onde teve lugar as visitas de cortesia aos novos cardeais. (RL/BF)

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Papa Francisco e os novos cardeais visitam Bento XVI

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Cidade do Vaticano (RV) – Ao terminar a celebração do Consistório ordinário público na tarde desta quarta-feira (28), o Papa Francisco e os cinco novos cardeais se dirigiram ao Mosteiro Mater Ecclesiae para encontrar o Papa Emérito, Bento XVI. Já as visitas de cortesia aos novos purpurados foram realizadas nas dependências da Sala Paulo VI, depois do encontro na residência de Bento XVI.

Os cinco mais novos estreitos colaboradores da Igreja agora se sentem mais empenhados em anunciar o Evangelho e a resgatar, sobretudo, os mais necessitados, disse Dom Juan José Omella, arcebispo de Barcelona, ao saudar o Papa durante a celebração na Basílica Vaticana. “Esse serviço à Igreja e à humanidade que nos pede a Vossa Santidade, nos leva a trabalhar, transbordantes de alegria e de esperança, para entregar ao mundo a Boa Nova de Jesus”, comentou Dom Juan.

O arcebispo de Barcelona ainda disse que os novos cardeais não querem ser uma Igreja autorreferencial, mas sim, “queremos ser uma Igreja peregrina pelas estradas do mundo à procura de todos, versando nos seus corações o bálsamo da alegria e da paz, secando as lágrimas de muitos e aumentando a sua esperança” na reconciliação ao Filho de Deus. (AC)

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Papa preside hoje Consistório para criação de 5 novos cardeais

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco preside às 16 horas, (11 da manhã, hora de Brasília) desta quarta-feira na Basílica Vaticana, um Consistório ordinário público para a criação de novos cardeais, para a imposição do barrete, a entrega do anel e a atribuição do título ou diaconia.

Serão criados cardeais: Dom Jean Zerbo, Arcebispo de Bamako (Mali); Dom Juan José Omella Omella, Arcebispo de Barcelona (Espanha); Dom Anders Arborelius, Bispo de Estoclomo (Suécia); Dom Louis-Marie Ling Mangkhanekhoun, Vigário Apostólico de Paksé (Laos); Dom Gregório Rosa Chávez, Bispo auxiliar de San Salvador (El Salvador)

As visitas de cortesia aos novos Cardeais terão lugar ainda na tarde de hoje (28), das 18 às 20 horas, no átrio da Sala Paulo VI. Amanhã quinta-feira, dia 29 de junho, às 9h30, (4h30, hora de Brasília) na Basílica Vaticana, o Santo Padre abençoará os sagrados Pálios, destinados aos novos arcebispos metropolitanos, e celebrará a Santa Missa da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. A Rádio Vaticano transmite, ao vivo, as duas celebrações com comentários em português. (SP)

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Audiência: a única força do cristão é o Evangelho

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Cidade do Vaticano (RV) – Cerca de 20 mil pessoas participaram da Audiência Geral com o Papa Francisco na Praça S. Pedro

Tratou-se da última antes da pausa de verão – as audiências serão retomadas em agosto -. O Papa dedicou a sua catequese à esperança como força dos mártires. 

Ao enviar os discípulos em missão, explicou Francisco, Jesus adverte que o anúncio do Reino comporta sempre uma oposição: “Vocês serão odiados por causa do meu nome”. “Os cristãos amam, mas nem sempre são amados”, disse o Papa. Portanto, os cristãos são homens e mulheres contracorrente, que vivem seguindo um estilo de vida indicado por Jesus – um estilo que Francisco definiu “estilo de esperança”.

A única força é o Evangelho

Para se parecer com Cristo, é preciso ser desapegado das riquezas e do poder. O cristão percorre o seu caminho com o essencial, mas com o coração repleto de amor. De fato, jamais deve usar a violência. A única força é o Evangelho. A perseguição, portanto, não é uma contradição. Se perseguiram o Mestre, porque seríamos poupados da luta? Porém, em meio à batalha, o cristão jamais deve perder a esperança. Há Alguém que é mais forte do que o mal: mais forte do que as máfias, de quem lucra sobre a pele dos desesperados, de quem espezinha os outros com prepotência.

Os cristãos, portanto, devem sempre estar na outra margem do mundo, aquela escolhida por Deus: não perseguidores, mas perseguidos; não arrogantes, mas mansos; não impostores, mas honestos.

Perfume de discipulado

Esta fidelidade ao estilo de Jesus foi chamada pelos primeiros cristãos com o nome de “martírio”, que significa “testemunho”. O vocabulário oferecia muitas outras possibilidades: heroísmo, abnegação, sacrifício de si. Mas os primeiros cristãos escolheram um nome “com perfume de discipulado”.

“Os mártires não vivem para si, não combatem para afirmar as próprias ideias, e aceitam morrer somente por fidelidade ao evangelho. O martírio não é nem mesmo o ideal supremo da vida cristã, porque acima dele está a caridade, isto é, o amor a Deus e ao próximo. A ideia de que quem comete atentados suicidas seja chamado mártir repugna os cristãos: neste ato, não há nada que possa se aproximar da atitude de filhos de Deus.

 “Que Deus nos doe sempre a força de ser suas testemunhas. Que Ele nos doe viver a esperança cristã sobretudo no martírio confidencial de fazer o bem e com amor os nossos deveres de todos os dias.”

Ao final da Audiência, o Papa concedeu a sua bênção apostólica.

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Sindicalistas devem dar voz às periferias, afirma o Papa

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Cidade do Vaticano (RV) – Não existe uma boa sociedade sem um bom sindicato: antes da Audiência Geral, o Papa Francisco recebeu os delegados da Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (Cisl), que estão reunidos em Congresso. 

O discurso do Pontífice partiu do tema em debate: “Pela pessoa, pelo trabalho”. De fato, afirmou, pessoa e trabalho são duas palavras que podem e devem estar juntas. “O trabalho é a forma mais comum de cooperação que a humanidade gerou na sua história, é uma forma de amor civil”.

Cultura do ócio

Certamente, a pessoa não é só trabalho, também é preciso repousar, recuperar a “cultura do ócio”, “é desumano” os pais que não brincam com os filhos, disse Francisco. Crianças e jovens devem ter o trabalho de estudar e os idosos deveriam receber uma aposentadoria justa. “As aposentadorias de ouro são uma ofensa ao trabalho, assim como as de baixa renda, porque fazem com que as desigualdades do tempo de trabalho se tornem perenes.”

Novo pacto social

Francisco definiu como “míope” uma sociedade que obriga os idosos a trabalharem por muitos anos e uma inteira geração de jovens sem trabalho. Para isso, é urgente um novo pacto social para o trabalho e indicou dois desafios que o movimento sindical deve enfrentar hoje: a profecia e a inovação.

Profecia

A profecia é a vocação mais verdadeira do sindicato, é “expressão do perfil profético da sociedade”. Mas nas sociedades capitalistas avançadas, o sindicato corre o risco de perder esta natureza profética e se tornar demasiado semelhante às instituições e aos poderes que, ao invés, deveria criticar. Com o passar do tempo, o sindicato acabou por se parecer com a política, ou melhor, com os partidos políticos. Ao invés, se falta esta típica dimensão, a sua ação perde força e eficácia.

Inovação

O segundo desafio è a inovação. Isto é, proteger não só quem está dentro do mercado de trabalho, mas quem está fora dele, descartado ou excluído. “O capitalismo do nosso tempo não compreende o valor do sindicato, porque esqueceu a natureza social da economia. Este é um dos maiores pecados. Economia de mercato: não. Dizemos economia social de mercado, como nos ensinou São João Paulo II.

Mulheres e jovens

Para Francisco, talvez a nossa sociedade não entenda o sindicato porque não o vê lutar suficientemente nos lugares onde não há direitos: nas periferias existenciais, entre os imigrantes, os pobres, ou não entende simplesmente porque, ás vezes, a corrupção entrou no coração de alguns sindicalistas. Não se deixem bloquear. Francisco pediu mais empenho em prol dos jovens, cujo desemprego na Itália é de 40%, e das mulheres, que ainda são consideradas de segunda classe no mercado de trabalho.

Renascer das periferias

Habitar as periferias pode se tornar uma estratégia de ação, uma prioridade do sindicato de hoje e de amanhã, indicou o Papa. “Não existe uma boa sociedade sem um bom sindicato. E não há um bom sindicato que não renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas da economia em pedras angulares. Sindicato é uma bela palavra que provém do grego syn-dike, isto é, “justiça juntos”. Não há justiça se não se está com os excluídos.”

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Card. Hummes: "Amazônia é um sonho a se realizar, aponta ao futuro"

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Cidade do Vaticano (RV) – O cardeais presentes em Roma para participar do Consistório e da missa no dia de São Pedro e São Paulo com os novos arcebispos metropolitanos, apreciaram muito a homilia do Papa na missa em que concelebraram com ele seus 25 anos de ordenação episcopal. A RV conversou com Dom Cláudio Hummes, Presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, e da REPAM, Comissão Episcopal para a Amazônia, sobre vários temas. A íntegra da entrevista (confira em nossa página no Facebook) vai ao ar em nosso especial ‘Em Romaria’ quinta-feira (29/06).

Neste espaço, propomos o trecho em que Dom Cláudio, prestes a completar 83 anos, propõe uma relação entre os seus projetos futuros e o pedido do Papa aos cardeais para que continuem a sonhar, sem ‘fechar’ sua vida e sua história. Veja:

“Na homilia, o Papa disse que a maioria dos cardeais que estávamos ali tínhamos uma idade assim não tão jovem, portanto, idosos já. Ele falou de Abraão e disse que quando ele foi chamado, tinha mais ou menos esta idade. Então ele disse que nós, idosos, deveríamos ser não apenas idosos, mas como avós. Avós que transmitem aos netos os seus sonhos, os sonhos do futuro, não do passado; não com nostalgia do passado!. E que portanto, deveríamos continuar sonhando para frente. Foi muito bonito isso. O Papa disse. ‘Vamos sonhar para frente! E transmitir nossos sonhos aos netos’”.

Megaprojetos preocupam a humanidade

“Fiquei muito feliz com isso. Projetos são sonhos que devemos ter. E a Amazônia oportuniza muito isso: ter sonhos. A Amazônia tem sempre algo que aponta para um futuro. Ela está em construção no sentido exato da palavra. E que está agora também, ao que parece, tudo indica que está num momento muito decisivo de sua história. Há uma série de projetos de ‘desenvolvimento’ da Amazônia onde muitas ideologias econômicas, de progresso, etc. preocupam todos nós, a humanidade. São projetos predatórios, muito mais do que respeitadores, seja das populações que estão ali com sua história, sua cultura, seja da natureza, que está sendo ameaçada com degradação, com exploração abusiva... como se ela fosse inesgotável, ou algo com quem temos o direito de fazer o que bem entendermos, contanto que ela dê lucros e pronto”.

Projetos são sonhos realizados

“Nós como Igreja, como cristãos e como cidadãos devemos realmente ter sonhos e não só sonhar e transmitir estes sonhos para os outros, mas temos que estar muito organizados e isto é uma coisa que eu gostaria de insistir. Temos que ajudar a sociedade a tomar consciência do que está ocorrendo. O que é a Amazônia, o que está acontecendo lá, quais são os riscos que ela está correndo e e qual poderia ser um futuro realmente positivo e importante de desenvolvimento real da Amazônia. Os projetos certamente vão por aí”.  

(CM)

 

 

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Bartolomeu ao Papa: Igrejas irmãs unidas pelos mártires

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Cidade do Vaticano (RV) – Igrejas irmãs, unidas no sangue dos mártires, testemunhas ainda hoje de “novas formas de perseguição e opressão”.

A mensagem do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, enviada ao Papa Francisco por ocasião das Festas dos Santos Pedro e Paulo, é dedicada aos mártires das Igrejas perseguidas e oprimidas no mundo.

A mensagem foi entregue ao Pontífice na manhã de terça-feira pelo Metropolita Job, de Telmessos - copresidente da Comissão mista internacional para o diálogo teológico entre as duas Igrejas - durante encontro com a delegação do Fanar, presente em Roma para participar da Festa dos Santos Pedro e Paulo (da mesma forma que uma delegação do Vaticano participa da Festa de Santo André, em Istambul).

“Nos últimos anos – escreve Bartolomeu – temos sido testemunhas, com profunda dor, dos ataques contra os cristãos e os lugares de culto. As nossas Igrejas irmãs são próximas a todos os cristãos perseguidos e oprimidos dos nossos tempos e deste tempo”.

Viagem ao Egito

Na mensagem, o Patriarca repassa a viagem feita em abril ao Egito onde acompanhou o Papa, para rezarem juntos pela “unidade, a paz e a justiça” e manifestar a proximidade à comunidade copta-ortodoxa do país.

Bartolomeu recorda o que afirmou na Conferência Internacional sobre a Paz realizada na Universidade de Al-Azhar, no Cairo, reiterando que “nunca pode existir violência alguma, nem justificativa para o terrorismo, em nome da religião”.

O Patriarca sublinha como, junto com o Papa, os líderes cristãos enfatizaram que “a violência é a negação de todos os credos e doutrinas religiosas”.

Religiões, construir pontes entre as pessoas

A humanidade pede às religiões hoje para serem abertas e solidárias. O diálogo inter-religioso tem como objetivo “superar os fundamentalismos e demonstrar que as religiões podem e deveriam servir para construir pontes entre as pessoas, ser instrumentos de paz e compreensão recíproca, respeitar todo ser humano”.

Em um mundo colocado a duras provas por estes desafios, emerge com clara urgência o quanto é importante para as Igrejas cristãs fortalecer a sua unidade e trabalhar para chegar às plena comunhão, empenhando-se no “diálogo do amor” e da “verdade”.

Neste sentido, os votos do Patriarca para uma nova fase de trabalhos que aguarda a Comissão mista internacional para o diálogo teológico entre as duas Igrejas, que se encontrará em setembro em Leros, na Grécia, para que seja “frutuosa” e possa contribuir para fazer avançar o caminho da Igreja rumo à unidade.

(JE/SIR)

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Santa Sé participa de evento mundial sobre Migração e Desenvolvimento em Berlim

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Berlim (RV) – Termina na próxima sexta-feira (30), em Berlim, o Fórum Mundial sobre Migração e Desenvolvimento para reforçar o diálogo e a cooperação internacional. Uma delegação da Santa Sé participa do evento, representados pelo Pe. Michael Czerny, subsecretário da Seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral.

O Pe. Czerny participou de duas mesas-redondas. Numa delas discutiu sobre a criação de soluções para beneficiar desabrigados e comunidades de destino e de origem dos migrantes. Ele lembrou afirmações do Papa Francisco que, em 21 de fevereiro, se direcionou aos participantes do Fórum Internacional “Migrações e Paz”. A resposta à questão das migrações, disse o Pontífice, deve ser subdividida por quatro verbos: acolher, proteger, promover e integrar.

Outro aspecto prioritário, segundo o Pe. Czerny, refere-se à necessidade de acompanhar aqueles que são obrigados a fugir nas diferentes quatro fases cruciais do caminho migrante: no país de origem, naqueles de transição, no país de destino e, eventualmente, na fase de regresso à pátria.

Cresce a desigualdade entre os povos

O discurso do Papa de 3 de dezembro de 2016, a empreendedores de um congresso internacional, também foi lembrado pelo Pe. Czerny em Berlim: “a desigualdade entre os povos”, afirmou Francisco naquela ocasião, “continua crescendo, e muitas comunidades são diretamente atingidas pela guerra e pela pobreza ou pela partida forçada de migrantes e refugiados. As pessoas querem que sua própria voz seja ouvida, além de expressar as suas preocupações e medos. Querem dar a sua contribuição legítima às comunidades locais e à grande sociedade, e se beneficiar dos recursos e do desenvolvimento frequentemente reservados a poucos”. Respondendo adequadamente a essas emergências, o Papa concluiu que acabamos “vivendo um momento de esperança”.

Migrações de retorno

Pe. Czerny também abordou o tema da promoção do desenvolvimento dos migrantes que retornam, através de um vídeo do Papa Francisco divulgado em 19 de abril de 2016. O Pontífice afirmou que “muitas vezes não acolhemos vocês! Perdoem o fechamento e a indiferença das nossas sociedades que temem a mudança de vida e de mentalidade que a presença de vocês requer. Tratados como um peso, um problema, um custo, vocês são, ao contrário, um dom”.

O Fórum Mundial deste ano é presidido pela Alemanha e pelo Marrocos, com sede em Berlim, num processo voluntário de consulta entre os países participantes para a troca de boas práticas no âmbito da migração. A Santa Sé acredita que o evento possa contribuir ao desenvolvimento de políticas globais que reforcem as ligações de solidariedade entre os migrantes e os países de origem e de destino. (AC)

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Vaticano estuda fazer réplica da Capela Sistina na Argentina

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Cidade do Vaticano (RV) – Os Museus Vaticanos estudam exibir no próximo ano, na Argentina, uma réplica em tamanho real da Capela Sistina.

A réplica seria similar àquela levada ao México em 2016 e que recebeu a visita de mais de 1 milhão de pessoas, segundo antecipou a Diretora dos Museu, Barbara Jatta, à Telam.

“É uma possibilidade que estamos estudando”, assegurou Jatta à margem da apresentação do documentário “A minha ideia de arte”, baseado no livro publicado em 2015, em que o Papa Francisco dá a sua visão sobre o tema e elege suas obras favoritas, entre elas o Cristo Operário e a Virgem de Luján, do argentino Alejandro Marmo. Ela também antecipou que estão previstas iniciativas para a Austrália e China, países com os quais os Museus estabeleceram "a diplomacia cultural".

A reprodução da Capela seria feita a partir de 2.800 fotografias em alta resolução, para transmitir aos visitantes uma imagem fiel dos afrescos de Michelangelo, pintados a pedido do Papa Júlio II entre 1508 e 1512.

A ser concretizada a iniciativa, a Capela teria uma versão de 27 metros de altura, 78 metros de comprimento e 36 de largura.

6 milhões de visitantes em 2016

Bárbara Jatta revelou ainda que o número de visitantes diários aos Museus nesta época do ano: 27 mil. Em 2016, foram 6 milhões os visitantes

(JE/telam)

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Igreja no Brasil



Belém ganha novo Bispo Auxiliar

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco nomeou Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará o sacerdote Antônio de Assis Ribeiro, S.D.B., até então Vice-Inspetor da Inspetoria “São Domingos Sávio” com sede em Manaus. 

O salesiano Antônio de Assis Ribeiro, S.D.B., nasceu em 26 de julho de 1966 em Ourém, diocese de Bragança do Pará, no Estado do Pará. Estudou Filosofia em Manaus (1987-1990) e depois na Universidade Católica de Brasília. Em Roma, estudou Teologia na Universidade Pontifícia Salesiana (1991-1994) e Teologia Moral na Academia Alfonsiana (1997-1999).

Emitiu a Profissão Religiosa em 10 de janeira de 1987 na Sociedade Salesiana de São João Bosco e recebeu a ordenação sacerdotal em 17 de junho de 1995.

Dentro de sua Congregação, desempenhou inúmeros cargos como pároco, diretor de escola, conselheiro e professor nas cidades de Manaus, Belém do Pará, e nas dioceses de São Gabriel da Cachoeira e Humaitá.

Desde 2013, é Vice-Inspetor e Delegado para a Pastoral juvenil e vocacional na Inspetoria Salesiana “São Domingos Sávio”, com  sede em Manaus.

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Falece aos 84 anos Dom Oneres Marchiori, Bispo emérito de Lages

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Lages (RV) – O Bispo emérito de Lages (SC), Dom Oneres Marchiori, 84 anos, faleceu na tarde desta terça-feira,  27 de junho, às 16h15.

Ele estava internado no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages,  em consequência de uma parada cardiogênica (parada multirespiratória).

O corpo está sendo velado na Catedral Diocesana Nossa Senhora dos Prazeres de Lages.

A Missa de corpo presente será celebrada dia 29/6, quinta-feira, às 10h, na Catedral.

O sepultamento será realizado na própria Catedral.

Rezemos pelo eterno descanso de nosso já saudoso Dom Oneres, pede em um comunicado do Administrador Apostólico de Lages, Dom Nelson Westrupp, scj.

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Dom Orani: O papel de um cardeal e a crise brasileira

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco preside na tarde desta quarta-feira na Basílica Vaticana, um Consistório ordinário público para a criação de novos cardeais, para a imposição do barrete, a entrega do anel e a atribuição do título ou diaconia.

Presente para a ocasião o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, que conversou com a Rádio Vaticano sobre o Consistório e sobre a crise brasileira. (SP)   

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App Paróquia virtual: a sua já está na rede?

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Cidade do Vaticano (RV) – Prosseguimos a nossa apresentação do PARÓQUIA VIRTUAL, o app gratuito com o qual Dehonianos e Mercedários querem fortalecer a atuação das mais de 12 mil paróquias do Brasil e criar uma rede de oração on line.

Para o Padre Dehoniano João Carlos Almeida (Pe. Joaozinho, SCJ), o aplicativo vem para preencher uma lacuna: a falta de uma solução móvel que reúna todas as paróquias do Brasil em uma única plataforma e aproxime os católicos das suas igrejas.

Paróquia, a família da comunidade

As paróquias são uma importante força da Igreja e é a sua essência capilar que a ajuda a ser a maior instituição filantrópica do Brasil, a estar presente em 100% dos municípios do país, educar mais de 2,5 milhões de jovens, ser mantenedora da maior rede de creches e asilos e a mais importante rede de distribuição de alimentos e assistência no Brasil.

Como usar o app

Com um toque, você terá acesso a todas as 12 mil paróquias do país, poderá se vincular à sua e ter na sua mão as informações, agenda e avisos que você precisa saber. Com um outro toque você terá acesso a uma meditação sobre o Evangelho do dia, publicado por Pe. Joãozinho, podendo curtir, compartilhar ou comentar seus posts.

Quem dá os detalhes é o Frei Rogério Soares, Superior da Ordem dos Mercedários no Brasil, um dos mentores intelectuais da ideia.  

Temos o mini-sermão, que é uma reflexão escrita, ou por áudio, do Padre Joãozinho, que já faz isso há algum tempo: é o Evangelho do dia refletido. Este já é um motivo para a pessoa entrar no aplicativo todos os dias. É um aplicativo ao qual você não recorre somente quando precisa, como outros aplicativos, por exemplo o Uber, que se chama quando se precisa de um carro. O nosso app é para que a pessoa acesse todos os dias, porque todos os dias tem uma reflexão do Evangelho e as pessoas estão sedentas de se alimentar de espiritualidade”.

Nosso aplicativo oferece espiritualidade, ele é vivo! Padre Joãozinho costuma dizer que o app não é uma página da Internet, pois as pessoas tem atualizações diárias e interagem”.

“Você tem a homilia do Padre Joãozinho, e você pode dar uma opinião sobre ela. Isto é diferente de uma paróquia… você completa a homilia do padre. Na paróquia, o padre faz a sua homilia, mas não tem como a pessoa interagir com o padre na homilia, porque nem o tempo o permite. No aplicativo, sim. Padre Joãozinho faz a homilia e cada paroquiano virtual acrescenta, enriquece a homilia. Eu tenho ganho muito com isso, porque quando vou preparar minhas homilias, eu primeiro vou no aplicativo”.

“Pode ser um serviço para o padre também. Eu leio a reflexão do Padre Joãozinho, que ele coloca bem cedinho. Às 6h30 da manhã já está no aplicativo. Eu leio, depois leio algumas reflexões e preparo a minha homilia. Então é fantástico, já estamos com ele no ar, pode ser baixado, PARÓQUIA VIRTUAL. Temos já mais de 4 mil paróquias cadastradas”.

“Outra coisa importante: se você ainda não tem sua paróquia cadastrada no paróquia virtual, basta entrar em contato na página, onde a pessoa coloca o endereço de sua paróquia e nós imediatamente a cadastramos”. 

(CM)

 

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Igreja no Mundo



Cristãos e muçulmanos juntos por uma "Aleppo mais bela"

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Aleppo (RV) – Dar uma nova vida àquela que, por longo tempo, foi o epicentro do conflito sírio, deixando para trás morte, destruição, combates entre facções que dividiram a cidade em dois.

Este é o objetivo do projeto “Aleppo mais bela” - lançado pela comunidade católica latina, em colaboração com a prefeitura da segunda cidade em importância da Síria – que tem a intenção de fazer renascer do pó e dos escombros uma renovada ideia de beleza, de limpeza, de ordem, pois a paz passa também por meio da organização das ruas, casas, comércio e pequenas atividades.

Cristão e muçulmanos trabalhando lado a lado

A iniciativa ganhou corpo nos dias passados, com uma solene cerimônia inter-religiosa presidida pelo Padre Ibrahim Alsabagh - franciscano de 44 anos, guardião e pároco da Paróquia  latina de Aleppo – na área adjacente ao templo. Na celebração, também tomaram parte representantes do governo e membros da muçulmana.

O primeiro gesto concreto – conforme relatou o sacerdote à Agência Asianews – “foi a pintura do meio-fio das calçadas”. “E foram as próprias autoridades a dar as primeiras pinceladas” nas ruas e vielas, que ainda preservam sinais do conflito.

Tornar “Aleppo mais bela” -   acrescentam os promotores – é uma “preocupação” e um “desafio” que “une” quer cristãos como muçulmanos, porque – como sublinharam líderes muçulmanos – não são as religiões que alimentam a guerra. A fé é fonte de paz, de renascimento, de convivência harmoniosa”.

Segundo os membros da paróquia, este projeto “nos faz uma só nação, uma só família, independente da religião ou de nossas convicções”.

Recuperar o “maravilhoso” mosaico da “nossa sociedade”

“Ademais- acrescenta Padre Ibrahim – nos damos conta desde o início, que esta iniciativa é uma boa oportunidade para recuperar ou renovar aquele maravilhoso mosaico que é a nossa sociedade”.

“Lutamos com amor pela nossa cidade mártir – prossegue o sacerdote – com o desejo de promover a reconciliação” em uma realidade que ainda permanece “ferida e dilacerada”. E fazer isto hoje adquire ainda uma maior relevância, para que “o bem seja contagiosa” e possa, assim, ser transmitido e propagado.

Neste sentido, o convite da comunidade católica local, extensivo a todas as igrejas, aos escoteiros cristãos, aos movimentos eclesiais, enfim, a todos os habitantes da cidade, cristãos e muçulmanos, sem distinção de fé.

“A paróquia latina – diz Pe. Ibrahim – assumiu os custos do projeto e adquiriu todo o material necessário”.

Envolvimento dos jovens

Ao falar sobre os primeiros dias da iniciativa, o sacerdote conta que “todos os jovens da nossa paróquia” junto a “homens e mulheres de boa vontade – cerca de 200 pessoas – armados de pincéis, baldes e tinta”, foram à conquista da cidade, para torná-la mais bela”.

O projeto terá continuidade nos próximos dias, seguindo uma orientação bem precisa: os voluntários serão subdivididos em equipes, cada uma das quais composta por 10 pessoas e um responsável.

A área a ser limpa e pintada será subdividida em setores e cada equipe será responsável por algumas ruas e vielas.

Centro de verão

Ao mesmo tempo, a paróquia organizou um “centro de verão” para as crianças, com o lema “Com Jesus, trazemos a cor na minha vida”.

Centenas de crianças (cerca de 860, segundo as estimativas), entre 4 e 15 anos, aderiram à iniciativa, um número que triplicou em relação aos anos precedentes.

Assim, por dois meses, os jovens poderão desenvolver inúmeras atividades, da dança ao esporte, da música às artes.

Por meio destes “pequenos gestos” e “pequenas ações” – conclui o sacerdote – poderemos “reconstruir juntos a nossa cidade e a nossa sociedade”, aproveitando “o grande potencial” que existe na Igreja e na comunidade católica da cidade.

E “é nosso dever e nossa missão compartilhar este grande potencial” e contribuir ao bem-estar de todos os nossos irmãos e de todas as nossas irmãs.

(je/asianews)

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"Alarmados pelo uso político de Santa Sofia", diz nota da Conferência das Igrejas

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Genebra (RV) – A Conferência das Igrejas Europeias lançou uma nota em que mostra preocupação pela decisão do Presidente turco Erdogan, de liberar a Basílica de Santa Sofia – hoje museu – para uma leitura do Alcorão.

“Levantou preocupação o gesto de força na Turquia do Presidente Recep Erdogan que autorizou a leitura do Alcorão dentro da Basílica de santa Sofia, que desde 1935 é usada como museu e cujo uso como lugar de culto é, ou melhor, era proibido”, diz o comunicado.

Na oração – transmitida ao vivo pela TV estatal -  tomou parte também o responsável pelos Assuntos Religiosos, Mehmet Gormez.

Fins políticos

A Conferência das Igrejas Europeias – que agrupa 115 Igrejas Ortodoxas, Protestantes e Anglicanas do velho continente -  se diz “alarmada com este uso para fins políticos de um dos maiores santuários culturais e religiosos da humanidade”.

A histórica igreja foi centro espiritual do cristianismo por mais de 1000 anos, antes de ser por muitos séculos uma mesquita, ponto de referência para a comunidade islâmica.

Ponto de encontro de culturas e religiões

“A decisão de fazer dela um museu em uma Turquia laica nas suas instituições, foi um gesto corajoso dos líderes em 1935 – diz a nota. A sua inconfundível silhueta que domina a linha do horizonte de Istambul é portanto um ponto de encontro de culturas e religiões que se entrelaçam, e a decisão de fazer dela um museu tornou-a um grande símbolo da moderna Turquia, nação capaz de garantir a liberdade de religião e fé para os seus cidadãos”.

Papel estabilizador

O documento conclui recordando a posição estratégica da cidade e o papel estabilizador da região: “Istambul encontra-se no cruzamento entre Europa, Oriente Médio e Ásia, e enquanto tal, desempenha um papel chave em manter a paz entre vários blocos políticos e várias civilizações. A Conferência das Igrejas Europeias exorta as autoridades turcas a assegurarem a continuação deste papel histórico e único”.

A Basílica de Santa Sofia é um imponente edifício construído entre 532 e 537 pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla (atualmente Istambul, na Turquia). Da data em que foi dedicada em 360 até 1453, ela serviu nesta função, com exceção do período entre 1204 e 1261, quando ela foi convertida para uma catedral católica romana durante o Patriarcado Latino de Constantinopla que se seguiu ao saque da capital imperial pela Quarta Cruzada. 

A partir de 1453 - com a vitória otomana guiada pelo Sultão Maomé II – até 1935, foi transformada em mesquita. 

Ataturk, o primeiro Presidente da República da Turquia, decidiu transformá-la em museu, como um símbolo para todos os turcos, seguidores de cada religião que ocupou o templo ao longo de sua história.

(JE/Riforma.it)

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Formação



Atualização do Mistério Pascal na Liturgia - Parte II

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Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço Memória Histórica - 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar no programa de hoje sobre a "Atualização do Mistério Pascal em cada Liturgia". 

Esta quarta-feira damos prosseguimento ao tema iniciado na edição anterior, ou seja, a renovação litúrgica trazida pela Constituição conciliar Sacrosanctum Concilium, a constituição pilar de toda a valorização e renovação dos sacramentos e, no centro disto, a Páscoa, a vigília pascal por excelência e a Eucarista, como Mistério Pascal.

No programa passado, comentamos a primeira das três palavras retiradas do número 03 da Lumen Gentium para explicar a atualização do Mistério Pascal na Liturgia: sacrifício. O Padre Gerson Schmidt enfatizou  em sua reflexão o sentido da celebração Eucarística, que é muito mais um "sacrificiumlaudis", um louvor e uma rica ação de graças pela vitória de Cristo sobre a morte.

No programa de hoje, o sacerdote incardinado na Arquidiocese de Porto Alegre, nos apresenta as outras duas palavras-chaves para compreendermos a atualização do Mistério Pascal em cada liturgia:

"A Constituição Dogmática Lumen Gentium, no número 03, diz com clareza essa atualização da liturgia em nossa história e vida pessoal e comunitária: “todas as vezes que se celebra no altar o sacrifício da cruz, pela qual Cristo, nossa páscoa, foi imolado, atualiza-se a obra da nossa redenção”(LG  03). Comentamos anteriormente o termo sacrifício, que deve ser entendido como o grande e único sacrifício de Cristo, feito uma vez por todas no altar da cruz. Não somos nós que nos sacrificamos. É Jesus Cristo unicamente que se doa inteiramente por nós. Segundo comentário desse texto que lemos de Lumen Gentium.

O texto afirma que Cristo é nossa Páscoa. Essa expressão da LG 03 é belíssima, tirado da primeira carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 5,7-8). Vamos a fonte pela bíblia de Jerusalém. O texto da Primeira Carta de são Paulo aos Coríntios diz assim: “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os pães não fermentados de pureza e de verdade”.

Nesse texto vemos claro que Cristo não foi imolado para si mesmo, mas para ser nossa Páscoa. Por isso, num terceiro aspecto a comentar desse texto da Lumen Gentium, que é o caráter da atualização do Mistério Pascal em nossas vidas. Cristo se torna a Páscoa de nossas mortes constantes. Repetimos o texto de LG: “todas as vezes que se celebra no altar o sacrifício da cruz, pela qual Cristo, nossa páscoa, foi imolado, atualiza-se a obra da nossa redenção” (LG  03). Atualiza-se o mistério da cruz, imolado uma vez por todas, agora para nossa salvação e redenção hoje de nossa história.

Na Missa, atualiza-se o mistério agora para nós, que celebramos o Mistério Pascal em nossas vidas, em nossa história, em nossa realidade concreta. O mistério de amor de Cristo assim se perpetua pelos séculos, em todas e em cada celebração eucarística que se realiza no decorrer da história".

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Atualidades



RCC: polo de diálogo com o mundo evangélico pentecostal

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Cidade do Vaticano (RV) - Estamos de volta com o nosso semanal “Porta Aberta” desta quarta-feira (28/06). Os nossos convidados desta edição são: Izaias de Souza Carneiro, fundador da Comunidade Coração Novo sediada no Rio de Janeiro e Pe. Douglas Pinheiro da Diocese de Osasco (SP).  

Na conversa com o colega Jackson Erpen eles falam sobre o Jubileu de Ouro da Renovação Carismática Católica celebrado, este ano, momento oportuno para todos os carismáticos se reunirem a fim de louvar a Deus por suas maravilhas.

(MJ)

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