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Sumario del 05/07/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Renúncia de Dom José Soares Filho

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco aceitou a renúncia, nesta quarta-feira (05/06), ao governo pastoral da Diocese de Carolina (MA), apresentada por Dom José Soares Filho,  O.F.M.Cap.

O bispo esteve à frente da diocese de 2003 a 2017. O seu lema episcopal é “Amar e servir”.

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Papa envia áudio mensagem para inauguração da Rádio "Cristo dos Favelados"

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Cidade do Vaticano (RV) - “Envio uma afetuosa saudação acompanhada de minha bênção a todos os que idealizaram, trabalham e ouvem a Rádio ‘Cristo dos Favelados’, a todos meus irmãos da Paróquia São João Bosco, de Vila la Cárcova, Vila 13 de julho, Vila Curita de José León Suarez.” 

São palavras do Papa Francisco numa áudio mensagem por ocasião da inauguração, este domingo (2 de julho), da Rádio “Cristo dos Favelados” em Vila Cárcova, na localidade buenairense de José León Suarez, por iniciativa do Pe. José “Pepe” Di Paola, conhecido por seu trabalho junto aos moradores de favelas.

“Obrigado pelo trabalho que estão fazendo, por se dedicarem a coisas boas, por construírem pontes e não levantar muros. Obrigado por não se destruírem com divisões, mas aproximar-se com a mão estendida. Continuem assim, comuniquem-se desse modo: assim se constrói um país de irmãos, assim se constrói um mundo de irmãos. Que Deus os abençoe e rezem por mim”, pediu Francisco. “Vou rezar por vocês e vou fazê-lo de coração. Sigam adiante e façam-no com entusiasmo. Que Jesus os abençoe e a Virgem Maria os proteja”, acrescentou. (RL)

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Compartilhando a viagem: Papa lança campanha em prol dos migrantes

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Roma (RV) - A Cáritas Internacional vai lançar no próximo mês de setembro a campanha “Compartilhando a viagem”, em prol dos migrantes e refugiados em todo o mundo.  

O lançamento será feito no dia 27 de setembro pelo próprio Papa Francisco, num evento no Vaticano.  O Presidente da instituição, Cardeal Luis Antônio Tagle, explica que por meio da campanha a Cáritas quer contribuir para que a sociedade compreenda as razões que levam tantas pessoas a deixar a própria casa e o país de origem neste momento da história.

A finalidade da campanha, acrescenta o Cardeal filipino, é promover a cultura do encontro nas comunidades em que os imigrantes e refugiados circulam, para as quais viajam ou decidem criar raízes. Ainda sobre as motivações da campanha, o Cardeal Tagle destaca: “Também queremos inspirar as comunidades a estabelecer relações com os refugiados e imigrantes. A imigração é uma história muito antiga, mas nossa campanha tem o objetivo de ajudar as comunidades a enxergá-la com novos olhos e com um coração aberto”.

Para o Presidente da Caritas, “devemos lembrar também que é a Cristo que acolhemos com afeto quando abrimos nossos corações aos imigrantes e refugiados. Os imigrantes e refugiados no mundo hoje nos chamam a uma viagem. Em nome da Caritas Internacional, convido a todos para que se unam à campanha ‘Compartilhando a viagem’ para que por meio da cultura do encontro, sigamos o caminho da paz.

“Convidamos todas as Cáritas paroquiais, diocesanas e nacionais, a acompanhar o Papa Francisco no lançamento de nossa campanha global em seus respectivos países nesse mesmo dia.”

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Papa: pesar pelo falecimento aos 83 anos do Cardeal alemão Joachim Meisner

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Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou um telegrama de pesar, nesta quarta-feira (05/07), ao Arcebispo de Colônia, na Alemanha, Cardeal Rainer Woelki, pelo falecimento do arcebispo-emérito dessa cidade, Cardeal Joachim Meisner. Ele governou a Diocese de Colônia de 1988 a 2014. 

O purpurado faleceu na madrugada desta quarta-feira, aos 83 anos. Estava de férias na localidade de Bad Fussing. O Arcebispado de Colônia informou que o purpurado “adormeceu serenamente”.

No texto, o Pontífice afirma que recebeu com comoção a notícia da morte improvisa e inesperada do purpurado. “Com fé profunda e amor sincero pela Igreja, o Cardeal Meisner se dedicou ao anúncio da Boa Nova. Que Cristo o recompense pelo seu compromisso fiel e destemido em favor do bem dos homens do Leste e Oeste, e o torne partícipe da comunhão dos Santos no céu.”  

Dom Meisner nasceu em 25 de dezembro de 1933, em Wroclaw, capital da Baixa Silésia, hoje parte do território polonês, mas na época pertencia à Alemanha com o nome de Breslau.

Entrou no Seminário de Erfurt, onde realizou seus estudos teológicos, diplomando-se em Teologia.

Foi ordenado sacerdote em 22 de dezembro de 1962.

Em Erfurt foi Vigário colaborador nas Paróquias de Santo Egídio em  Heiligenstadt e de Santa Cruz em  Erfurt.

Também dedicou-se à assistência espiritual da Caritas local e à outras atividades pastorais, até ser nomeado pelo Papa Paulo VI em 17 de março de 1975, Bispo titular de Vina, com delegação de auxiliar do Administrador Apostólico de Erfurt-Meiningen, Dom Hugo Aufderbeck. A ordenação episcopal lhe foi conferida em 17 de maio sucessivo.

Foi intensa e frutuosa a sua atividade no território da Administração Apostólica "permanenter constituta" de Erfurt-Meiningen.

Após a morte do Cardeal Alfred Bengsch, João Paulo II, em  22 de abril de 1980, o transferiu para a Diocese de Berlim - incluindo quer a parte Leste como Oeste da cidade, assim como toda a campanha ao redor, com muitas pequenas paróquias e comunidades espalhadas, numa área de 30 mil quilômetros quadrados, em cujo território viviam 1,2 milhões de católicos e cerca de 8 milhões luteranos.

O Bispo Meisner residia em Berlim Leste, mas se deslocava para Berlim Ocidental.

De setembro de 1982 à 1989 foi Presidente da Berliner Bischofskonferenz, sucedendo o Bispo de Dresden-Meissen Dom Gerhsrd Schaffran.

Em 20 dezembro de 1988 foi nomeado Arcebispo de Colônia.

Foi Presidente delegado na segunda Assembleia especial para a Europa do Sínodo dos Bispos (1999).

Foi criado Cardeal pelo Papa Wojtyla no Consistório de 2 de fevereiro de 1983.

Com a sua morte, o Colégio Cardinalício fica assim constituído: 224 Cardeais, 121 eleitores e 103 não-eleitores.

O Cardeal Meister foi um dos quatro purpurados que escreveram uma carta ao Papa Francisco, pedindo esclarecimentos a respeito de 5 pontos da Exortação Apostólica Amoris Laetitia.

(MJ/JE)

(* Com informações do REI, Il Sismografo e Agências)



 

 

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Mons. Viganò: silêncio tem papel central na presença comunicativa do Papa

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Cidade do Vaticano (RV) - “O silêncio tem um papel central na presença comunicativa de Francisco, muitas vezes assumindo um peso semântico significativo.” Foi o que evidenciou o prefeito da Secretaria para a Comunicação (SpC) da Santa Sé, Mons. Dario Edoardo Viganò, ao participar na tarde desta quarta-feira (05/07) em Milão – norte da Itália – do encontro anual dos usuários publicitários associados. 

“A grande capacidade de escuta do Papa se mede também em função do silêncio necessário para entrar em relação com o outro”, explicou o prefeito. Nessa ótica, acrescentou, “devem ser lidas suas iniciativas que jamais são fruto de uma planificação voltada a criar espetáculo ou desorientação, mas a enfatizar a relevância do plano do conteúdo, solicitando a reflexão sobre temas no centro do Pontificado, como a misericórdia, por exemplo.

A esse respeito, Mons. Viganò recordou a distribuição de 40 mil caixinhas de “misericordina” (Kit com o Terço), na Praça São Pedro, após o Angelus de domingo 21 de fevereiro de 2016 (em 17 de novembro de 2013 havia sido feita a primeira distribuição, 20 mil caixinhas, ndr).

“A força dessa forma comunicativa não consiste banalmente na iniciativa criativa do Kit (por si surpreendente), mas na escolha de fazer com que fosse distribuído pelos pobres, sem-teto e refugiados, testemunhando o empenho concreto envolvendo quem se encontra à margem da sociedade, impelindo a ação de uma Igreja que, na visão de Francisco, deve cada vez mais estar voltada para sair de seu centro em direção às ‘periferias’”, ressaltou ele.

Esse horizonte comunicativo leva uma mensagem importante, em particular, para a mídia digital: “Superar uma visão tecnocêntrica para colocar no centro o conteúdo, a mensagem, em última instância: o valor do testemunho”, concluiu Mons. Viganò. (RL/Sir)

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Card. Turkson: "Oceanos são patrimônio comum da humanidade"

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Cidade do Vaticano (RV) - “Estamos esquecendo que os oceanos são patrimônio da humanidade”, afirmou terça-feira (04/07) o Cardeal ganês Peter Kodwo Appiah Turkson, Prefeito do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, no congresso “Oceanos. Tutelando uma herança comum” (“Oceans. Caring for a common heritage”). 

O evento é promovido pela Santa Sé e as embaixadas da França, Mônaco e Países Baixos junto ao Vaticano.

“As áreas do fundo oceânico e de seu subsolo não pertencem a jurisdições nacionais: são patrimônio comum da humanidade”, recordou Turkson citando a Resolução 2749 da ONU. “Estamos perdendo de vista este significado. A noção de patrimônio comum deve ser aplicada nos regulamentos internacionais futuros e levar à proteção dos mares”.

“O afastamento da noção dos mares como patrimônio comum da humanidade – que é a tese do cardeal – demonstra que a responsabilidade em relação aos mares e seus recursos para a família humana está diminuindo. Não somos os autores do nosso patrimônio, o recebemos do passado e portanto, devemos deixá-lo como herança às pessoas que aqui habitarão no futuro”, advertiu Turkson, exortando à “solidariedade inter-geracional”.

“Quando se perde o sentimento de gratidão por este dom que deve ser deixado como herança – prosseguiu – começa-se a explorar os recursos de modo insustentável”. “O mar não só separa, mas garante a união entre os continentes e as pessoas. Cobre grande parte da Terra e é capaz de unir a humanidade”. 

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"Razões legais" impedem transferência do pequeno Charlie para Roma

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Cidade do Vaticano (RV) -  O Ministério do Exterior italiano informou esta quarta-feira que o Reino Unido considera que a transferência a Roma do bebê britânico Charlie Gard, afetado por uma enfermidade rara e mortal, não pode ser realizada “por razões legais”.

A comunicação do Chefe da Diplomacia britânica, Boris Johnson, ao seu homólogo italiano Angelino Alfano, foi feita por telefone.

Johnson “expressou gratidão” pela oferta italiana, porém explicou que “razões legais” impedem de aceitá-la, disse o ministério italiano em um comunicado.

Hospital Bambino Gesù

Durante as tratativas, a Itália havia formalizado a proposição feita pelo Hospital Pediátrico “Bambino Gesù” em 3 de julho, recebendo a resposta negativa esta quarta-feira.

A Presidente do Hospital, Mariella Enoc, havia expresso já na terça-feira sua tristeza pela resposta negativa recebida do hospital londrino onde Charlie está internado, que alegou “razões legais” que impediam a transferência.

Enoc explicou ter sido contactada pela mãe de Charlie, que pediu a ela que verificasse a possibilidade de submeter o pequeno a algum tratamento em Roma. “Não sei se será possível encontrar uma cura, os nossos cientistas aprofundarão o tema e depois falaremos diretamente com a família”, afirmou a Presidente do Hospital.

Cardeal Parolin

O Secretário de Estado Pietro Parolin, por sua vez, afirmou que a Santa Sé fará tudo o que estiver a seu dispor para superar os obstáculos legais que impedem a transferência do pequeno Charlie ao “Bambino Gesù”.

Charlie Gard sofre de uma rara enfermidade genética, uma variação grave de encefalopatia mitocondrial, o que provocou dano cerebral, impedindo-o de respirar por conta própria ou mover as extremidades.

Tribunal Europeu

A negativa dada esta quarta-feira pelo Reino Unido de autorizar a transferência do bebê a Roma está baseada na resolução de 28 de junho do Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH), que respaldou a decisão da Justiça britânica de dar uma morte digna ao bebê de dez meses, rechaçando assim o recurso apresentado pelos pais, Chris Gard e Connie Yates.

De fato, os pais haviam recorrido ao Tribunal Europeu, depois de os Tribunais britânicos terem autorizado o desligamento dos aparelhos que mantém Charlie respirando.

 

 

 

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Igreja no Brasil



Rio hospeda conferência “Laudato Si’e Grandes Cidades”

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Rio de Janeiro (RV) - A Arquidiocese do Rio acolhe de 13 a 15 de julho a segunda edição do Congresso Internacional de Ecologia e Grandes Cidades, no auditório do Edifício João Paulo II, na Glória. O encontro deverá abordar as questões ecológicas e ambientais das metrópoles no planeta

A conferência terá três questões ambientais chave: água, ar e resíduos, através das quais serão apresentadas as atuais e futuras situações. A Encíclica Laudato si do Papa Francisco será utilizada como ponto inicial de discussão, com o objetivo de abordar os aspectos ambientais, sociais, éticos e de gestão associados às grandes cidades.

Com apoio da Arquidiocese do Rio, o encontro é organizado pela Fundação Antoni Gaudi para as Grandes Cidades, localizada em Barcelona, na Espanha, cujo objetivo é contribuir para a humanização dos grandes centros urbanos. A instituição nasceu logo após a Conferência Internacional das Grandes Cidades, em Barcelona e Roma, em 2015.

Motivação, objetivos e organização

Cerca de 80% da população brasileira vive em grandes cidades. Tanto no Brasil como em outros países do mundo as metrópoles crescem em número e tamanho, contribuindo, diretamente, para as problemáticas que envolvem o meio ambiente. Essa é a principal motivação para a realização da conferência no Rio de Janeiro.

O caráter internacional da conferência se reflete no esboço da discussão das questões levantadas e na origem dos palestrantes, provenientes de diferentes continentes e renomados pela competência técnica, científica e social.

Pela manhã, as conferências serão dedicadas a aspectos técnicos, administrativos e éticos para a água, o ar e os resíduos, seguidas de debates entre oradores e participantes. À tarde, serão destacados os painéis de discussões sobre gerenciamento, reflexão ética e social e científico-técnico.

O primeiro deles será composto por prefeitos de diferentes países; o segundo por líderes religiosos de diferentes denominações e o terceiro por reitores de universidades de diferentes países.

Oradores e convidados

O encontro contará com a presença de prefeitos das grandes cidades de diversos países, além de secretários de Meio Ambiente e Urbanismo, reitores das maiores universidades do Brasil, bem como professores, universitários e líderes religiosos de diferentes denominações.

Estarão o arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, o Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, o arcebispo emérito de Barcelona, Cardeal Lluís Martínez Sistach, o arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, o Presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, Cardeal Cláudio Hummes e o arcebispo de Brasília, Presidente da CNBB, Cardeal Sérgio da Rocha.

Confira aqui a programação completa do evento.

(ARQRIO/CM)

 

 

 

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Material da Campanha Missionária 2017 traz novidades

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Brasília (RV) - As Pontifícias Obras Missionárias (POM) acabam de enviar a todas as dioceses, arquidioceses e prelazias do Brasil os materiais da Campanha Missionária 2017 para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades. Com o tema “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída” e o lema: “Juntos na missão permanente”, a Campanha se realiza no mês de outubro quando se realiza, no penúltimo final de semana, a Coleta do Dia Mundial das Missões (este ano dias 21 e 22).

O material

Compõem os subsídios para animar a Campanha Missionária, o cartaz com o tema e o lema (150 mil unidades); a Novena missionária (210 mil exemplares) com a Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões; o DVD que acompanha a Novena (23 mil exemplares); orações dos fiéis para os cinco domingos de outubro (versão em PDF); envelopes para a Coleta do Dia Mundial das Missões (10 milhões) e duas versões de marcadores de páginas com a oração missionária (4,5 milhões). 

 

Ao todo foram enviadas 52 toneladas de materiais totalizando 2.727 volumes. Além disso, todos os itens estão disponíveis nesta para baixar e multiplicar livremente no site das POM.

Para baixar os materiais da Campanha Missionária 2017 clique aqui.

Novidade: Aplicativo Zappar

Este ano, o cartaz, o livrinho da Novena e os marcadores de páginas trazem o Zapcode com acesso para três vídeos extras sobre a Campanha Missionária. “A novidade é a interação dos materiais impressos (Novena, Cartaz e marcadores de páginas) com os sujeitos da missão, através do aplicativo Zappar que pode ser baixado gratuitamente no celular”, explica o diretor das POM, Padre Maurício da Silva Jardim. “Para utilizá-lo basta baixar gratuitamente o Aplicativo Zappar no Smartphone (celular e tablet). Depois direcionar o aparelho para o cartaz e assistir aos três vídeos de apresentação da Campanha e acessar os canais de comunicação” (site das POM; Facebook, twitter, e-mail, play-liste com os vídeos da Campanha e Youtube).

(JP/CM)

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Igreja na América Latina



Peru: IV Centenário da morte de Santa Rosa de Lima terá enviado do Papa

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Lima (RV) – O Papa nomeou nesta terça-feira (4) o seu enviado especial para o Jubileu Arquidiocesano de Lima, no Peru, por ocasião do IV Centenário da morte de Santa Rosa de Lima. O Cardeal Raúl Eduardo Vela Chiriboga, arcebispo emérito de Quito (Equador), participará da celebração de conclusão no dia 30 de agosto. 

As atividades do Jubileu, porém, começam antes. Em 26 de agosto estão programadas visitas noturnas ao Museu do Convento de São Domingos, onde está a cripta que inicialmente serviu de sepulcro à Santa Rosa, considerada a Padroeira da América Latina e das Filipinas.

Já no dia 29 de agosto está marcada uma procissão com as suas relíquias, com saída da basílica do Convento de São Domingos até a Catedral de Lima. A Missa de Ação de graças pelo IV Centenário acontece, então, no dia 30 de agosto na Praça Maior da capital e será presidida pelo arcebispo de Lima e Primaz do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani. 

Santa Rosa de Lima

O nome de batismo da santa não é aquele com o qual é universalmente venerada. Isabel Flores nasceu na Vila de Quives, em Lima, em 1586, e teve seu modelo de vida inspirado em Santa Catarina de Siena. Deu assistência aos mais necessitados, das crianças aos idosos abandonados, sobretudo aqueles de origem indiana.

Santa Rosa de Lima faleceu em 24 de agosto de 1617. O seu túmulo, os locais onde viveu e trabalhou pela Igreja desde bem cedo se tornaram locais de peregrinações, e muitos milagres começaram a acontecer.

A santa foi beatificada em 1667, primeiro ano do pontificado de Papa Clemente IX. Já a canonização da primeira mulher da América a receber essa honra aconteceu em 1671. (AC)

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Formação



Como cuidar da Casa Comum no cotiano? Cartilha explica

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Cidade do Vaticano (RV) – São José dos Campos, diocese comprometida com o zelo pela Casa Comum, o testemunho da Espiritualidade Ecológica Cristã e a promoção da dignidade das pessoas, famílias e comunidades, preferencialmente as mais vulneráveis.

Neste sentido, a Comissão Socioambiental, que tem como missão popularizar a Encíclica Laudato Si na Igreja local, lançou a publicação "Cuidando da Casa Comum", uma cartilha que reúne dicas práticas e objetivas para serem aplicadas em nosso cotidiano. E paralelamente, promove iniciativas envolvendo a população. O Professor Luciano Rodolfo de Moura Machado, educador ambiental e coordenador da Comissão, menciona algumas. 

“Na época de festas juninas, muitas paróquias fazem quermesses. Nós começamos um trabalho primeiro para despertar, para que durante estas festas, se faça a coleta dos resíduos de forma correta: resíduos orgânicos, que podem ser reciclados…  Muitas vezes observamos que no final de uma festa fica tudo misturado e não existe uma preocupação. Então começamos um ‘despertar’ neste sentido”.

“Temos uma paróquia aqui em São José, a Paróquia Sagrada Família, que já se despertou para a separação correta dos resíduos durante as festas juninas”.

“No ano passado, houve um grande evento de música católica aqui em São José com muitos jovens e nós fizemos um trabalho de conscientização durante o evento para que se fizesse a coleta correta dos resíduos. Todo o resíduo reciclável foi dirigido a uma cooperativa aqui do município, que surgiu de um trabalho da Campanha da Fraternidade, quando se falou da importância do trabalho, já há uns 15 anos. Nós separamos o resíduo e enviamos para esta cooperativa”.

Estamos começando a sentir este ‘despertar’, este olhar bem prático e bem ativo: nós sermos luz e sal na Terra e darmos o nosso exemplo como cristãos no cuidado com o meio ambiente a partir das nossas acções como Igreja”.

No próximo ano, está prevista uma programação que nós estamos mediando para que pensemos em construções sustentáveis nas paróquias: repensar nossas Igrejas, nossos templos, para que tenham tecnologias sustentáveis como coleta de água da chuva, ventilação natural que utilize menos ar condicionado e gaste menos energia…”.

“Aqui em nossa diocese, foi realizado um trabalho recente, o Plano Diocesano de Evangelização Pastoral, que foi agora votado em Assembleia em março e um dos projectos estratégicos é justamente o fortalecimento da Comissão Socioambiental, por entender que nós precisamos ser testemunhas em nosso cotidiano. A Comissão Socioambiental tem buscado ser este testemunho de uma Igreja que cuida da Casa Comum”. 

(CM)

 

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A historicidade da Ressurreição do Senhor

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Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço Memória Histórica - 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos tratar no programa de hoje sobre "a historicidade da ressurreição do Senhor". 

Nos programas anteriores, tratamos da renovação litúrgica trazida pela Constituição conciliar Sacrosanctum Concilium, a constituição pilar de toda a valorização e renovação dos sacramentos e, no centro disto, a Páscoa, a vigília pascal por excelência e a Eucaristia, como Mistério Pascal.

Mas quando falamos de Páscoa, falamos da Ressurreição do Senhor, fato que nas palavras do Frei Raniero Cantalamessa, "é um acontecimento histórico, em um sentido muito particular". Ela está dentro e fora do tempo, com ela, a história se abre ao que está além da história, a escatologia.

"A historicidade da ressurreição do Senhor" é o tema da reflexão do Padre Gerson Schmidt para a edição de hoje deste nosso espaço:

Depois do Concilio Vaticano II, a tônica da terceira pessoa, o Espírito Santo tem sido pauta das reflexões eclesiais. Fruto do Concílio são os novos carismas (SC, 06) e importância dada em nosso tempo para a pleumatologia – o estudo sobre o Espírito Santo. Frei Raniero diz que a ressurreição de Jesus Cristo se prova historicamente, não sendo apenas uma utopia que se levanta pelo kerigma ou uma projeção coletiva dos discípulos. Pergunta o pregador, falando ao Papa e aos padres da Cúria Romana: “O que provocou tal mudança que fez com que os mesmos homens que antes haviam negado Jesus ou tinham fugido, agora dizem em público estas coisas, fundam Igrejas e se deixam, inclusive, prender, flagelar, matar por ele? Em coro, eles nos dão esta resposta: “Ressuscitou! Nós vimos!”.

Cantalamessa diz assim: “A ressurreição é um acontecimento histórico, em um sentido muito particular. Ela está no limite da história, como aquele fio que separa o mar da terra firme. Está dentro e fora ao mesmo tempo. Com ela, a história se abre ao que está além da história, à escatologia. É, portanto, em certo sentido, a ruptura da história e a sua superação, assim como a criação é o seu começo. Isto significa que a ressurreição é um evento em si mesmo não testemunhável e atingível com as nossas categorias mentais que são todas ligadas à experiência do tempo e do espaço. E, de fato, ninguém vê o momento em que Jesus ressuscita. Ninguém pode dizer que viu Jesus ressuscitar, mas só de tê-lo visto ressuscitado”. Cristo ressuscitou na madrugada de domingo. Em qual vigília teria ele ressuscitado? Na primeira, na segunda...na aurora do dia? Não sabemos. Somente a noite foi testemunha. "Que noite tão ditosa, realmente gloriosa - canta o Exultet de Páscoa -, só ela conheceu o momento em que Cristo ressuscitou dentre os mortos!". Só a noite foi testemunha da ressurreição de Cristo.

Com efeito, ninguém foi testemunha ocular do acontecimento da Ressurreição e nenhum evangelista o descreve. Ninguém pode dizer como aconteceu fisicamente. Menos ainda, sua essência mais íntima, a passagem à outra vida, foi perceptível aos sentidos. Acontecimento histórico demonstrável não somente pelo sinal do sepulcro vazio, mas pela realidade dos encontros dos apóstolos com Cristo ressuscitado; ou melhor, como a graça é um dom – da iniciativa de Cristo de se revelar como Ressuscitado aos seus.

Os apóstolos duvidaram da ressurreição. Não acreditaram assim tão rápido, mesmo Jesus tendo predito sua ressurreição ao terceiro dia. Tão impossível lhes parece que, até mesmo colocados diante da realidade de Jesus ressuscitado, os discípulos ainda duvidam: creem ver um espírito. "Não podiam acreditar por causa da alegria e estavam assustados” – a tradução da Bíblia de Jerusalém é surpresos, relata o texto de São Lucas (Lc 24,41). Tomé conhecerá a mesma prova da dúvida e, na  última aparição na Galiléia, referida por Mateus, "alguns entretanto duvidaram" (Mt 28, 17). Até na última aparição narrada por Mateus – nos últimos versículos do seu evangelho – alguns ainda duvidam. Por isto, a  hipótese segundo a qual a ressurreição teria sido um 'produto' da fé (ou da credulidade) dos apóstolos não tem consistência. Pelo contrário, sua fé na Ressurreição nasceu sob a ação da graça divina- da experiência direta da realidade de Jesus ressuscitado.

Diz Cantalamessa: “A ressurreição, portanto, é conhecida a posteriori, em seguida. Como é a presença física do Verbo em Maria que demonstra o fato que se encarnou; assim a presença espiritual de Cristo na comunidade, evidenciada pelas aparições, demonstra que ressuscitou. Isso explica o fato de que nenhum historiador profano diga uma palavra sobre a ressurreição. Tácito, que também lembra da morte de um “um certo Cristo”(Tacito, Anais 25) nos dias de Pôncio Pilatos, cala sobre a ressurreição. Aquele evento não tinha relevância e sentido a não ser para quem experimentava as suas consequências, no seio da comunidade”.

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Porta Aberta para o Sudão do Sul

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Cidade do Vaticano (RV) -O nosso convidado no programa de hoje é o missionário comboniano Pe. Raimundo Rocha dos Santos que trabalhou muitos anos no Sudão do Sul, país martirizado pela guerra.  

O conflito gerou atrocidades, terror, morte e fome, além de obrigar milhares de pessoas a abandonar suas casas. 

Pe. Raimundo visitou recentemente a nossa emissora e nos falou de sua experiência missionária no Sudão do Sul.

(MJ)

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Atualidades



Festa da Independência: Papa e Igreja em oração pela Venezuela

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Caracas (RV) - A Venezuela comemora esta quarta-feira, 5 de julho, 206 anos de independência. 

Todavia, a Festa nacional será vivida em meio a uma onda de protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro, que dura mais de três meses. O saldo das manifestações, até o momento, é de 90 mortos e mais de mil feridos.

Papa Francisco

O Papa Francisco recordou a festa nacional no Angelus do último domingo, com essas palavras:

“Asseguro a minha oração por esta querida nação e expresso a minha proximidade às famílias que perderam os seus filhos nas manifestações de rua. Faço um apelo para que se coloque fim à violência e seja encontrada uma solução pacífica e democrática para a crise. Que Nossa Senhora de Coromoto interceda pela Venezuela.” E com os fiéis na Praça S. Pedro, o Pontífice rezou uma Ave-Maria.

Igreja venezuelana

A Igreja no país acompanha com preocupação a crise. No mês de junho, o Papa Francisco recebeu seja a presidência da Conferência Episcopal Venezuelana, no dia 8, seja o Núncio Apostólico no país, no dia 26.

O Presidente dos Bispos, Dom Diego Rafael Padron Sanchez, confirmou a preocupação do Pontífice, sobretudo com as dificuldades pelas quais passa o povo venezuelano”. Para ele, é necessário “reconhecer a vontade do povo que pede alimentos, medicamentos, liberdade e eleições livres e, antes das eleições, um referendo popular sobre a Assembleia Constituinte”.

Já o Núncio, Dom Aldo Giordano, relatou ao Papa as dificuldades para se chegar a uma solução. “Infelizmente não se vê muita luz neste momento, porém o Papa encorajou muito a encontrar caminhos de solidariedade, o caminho de dar esperança às pessoas, manter a fé e também reiterou que a Santa Sé está disponível para ajudar caso se abram possibilidades para negociações, ou quando constatar que existe uma vontade real de enfrentar os problemas”, afirmou o Núncio em declarações à Rádio Vaticano.  

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