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Sumario del 18/07/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa: superar todas as formas de racismo e de intolerância

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Cidade do Vaticano (RV) – “É preciso superar todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana.” Com um tuíte, o Papa Francisco recorda a celebração neste 18 de julho do Dia Internacional Nelson Mandela. 

Se estivesse vivo, hoje Madiba – como era conhecido – completaria 99 anos. Considerado uma das personalidades mais ilustres do século XX, Mandela morreu em 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos. Naquela ocasião, o Papa Francisco enalteceu o firme compromisso demonstrado por Mandela para “promover a dignidade humana de todos os cidadãos do país e forjar uma nova África do Sul construída sobre os pilares da não-violência, da reconciliação e da verdade.

“Rezo para que o exemplo do ex-presidente inspire gerações de sul-africanos, para que coloquem a justiça e o bem comum à frente de suas aspirações políticas”, disse o Papa Francisco em telegrama.

S. João Paulo II 

Ao longo de sua vida, Nelson Mandela encontrou um único Pontífice: João Paulo II. A primeira vez foi em junho de 1990, pouco depois que deixou a prisão, onde transcorreu 27 anos de sua vida.

Em setembro de 1995, o Papa polonês visitou a África do Sul, sendo acolhido justamente por Nelson Mandela. Eis as palavras de João Paulo II na cerimônia de boas-vindas, em 16 de setembro: hoje a minha viagem me traz à África do Sul, à nova África do Sul, uma nação que se colocou firmemente no caminho da reconciliação e da harmonia entre todos os seus habitantes. No início da minha visita, desejo homenagear o Senhor, Presidente, que, depois de ter sido uma “testemunha” silenciosa e partícipe do anseio do seu povo à verdadeira libertação, agora assumiu a responsabilidade de inspirar e de desafiar cada um a ter êxito na tarefa de reconciliação e de reconstrução nacional.

Apartheid

Mais uma menção a Mandela foi feita ao regressar desta viagem, no Angelus de 24 de setembro de 1995 no Vaticano: “Infelizmente, mais uma vez pude tocar com as mãos os problemas deste Continente. A África carrega os sinais da sua longa história de humilhações. Muito se olhou para este Continente somente em nome de interesses egoístas. Hoje, a África pede para ser estimada e amada por aquilo que é. Não pede compaixão, pede solidariedade. Esta mensagem colhi em todos os lugares e, em especial, no encontro com Nelson Mandela, o homem que guiou a superação do apartheid, interpretando o desejo do seu povo, e de toda a África, de renascer na pacificação e na colaboração entre todos os seus filhos”.

Bento XVI

Bento XVI falou de Mandela ao se dirigir ao novo embaixador da África do Sul junto à Santa Sé, em 29 de maio de 2009.

“Ninguém pode duvidar que muitos méritos pelos progressos realizados devem ser atribuídos à extraordinária maturidade política e às qualidades humanas do ex-presidente Nelson Mandela. Ele foi promotor de perdão e de reconciliação e goza de grande respeito no seu país e junto à comunidade internacional.”

Maior nome da política sul-africana, Nobel da Paz, Nelson Mandela deixou um legado não só de convivência, mas também de luta e resistência. Primeiro presidente negro eleito da África do Sul, entre 1994 e 1999, cumpriu um só mandato – feito raro na política mundial.

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Cardeal Parolin na Rússia em agosto: construir pontes e dialogar

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Cidade do Vaticano (RV) –  “Vou à Rússia como colaborador do Papa. Como colaborador daquele que quer construir pontes para fazer crescer no mundo a capacidade de compreender-se, entender-se, dialogar. Para construir um clima e um ambiente de justiça e de paz”. 

Foi o que declarou o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, em vista da viagem que fará em agosto à Rússia, ocasião em que encontrará, entre outros, o Presidente Vladimir Putin.

“Me deixarei guiar pelo Espírito”, revelou o purpurado em uma entrevista para o especial  “Francisco, o Papa do diálogo”, realizado pela Rai Vaticano.

Presença ativa da Rússia no contexto internacional

“No caso da Rússia – explicou Parolin –construir pontes é compartilhar relações bilaterais que já existem e que dizem respeito à atividade da Igreja Católica e o diálogo com a Igreja Ortodoxa. Mas não tem como não falar sobre o contexto  de atividades internacionais onde a Rússia tem uma ativa presença, como o tema do Oriente Médio e da Síria ou da Ucrânia, país que visitei ano passado”.

Papa quer diplomacia inserida na realidade do mundo

Ao comentar a atividade diplomática da Santa Sé – que o Papa quer que seja “inserida na realidade deste mundo” onde “é preciso trabalhar pela paz, a justiça, o desenvolvimento – o Secretário de Estado reitera que “diálogo significa encontro, conhecimento, compreensão. Colocar-se no lugar do outro, compreender o seu ponto de vista. Encontrar âmbitos de coincidência e colaboração”.

Conversão pessoas e misericórdia

“O Papa – explica ainda o purpurado – procura abrir novos percursos de fraternidade. Quer tocar o coração do homem” e “insiste muito sobre a conversão pessoal  e sobre o significado da misericórdia, que podem ter também uma função terapêutica nas relações entre povos e países”.

“Abatendo os muros da indiferença”, de fato, o Pontífice faz votos de que cresçam “novos espaços de encontro e colaboração, partindo dos últimos, das situações de pobreza material e espiritual”.

Viagens apostólicas no signo do diálogo

O especial realizado pela Rai Vaticano repassa as 19 viagens apostólicas internacionais realizadas até agora pelo Papa Bergoglio, seguindo a linha do diálogo. Diálogo sempre mais importante, também em vista da próxima viagem do Pontífice, a 20ª, que o levará à Colômbia de 6 a 11 de setembro.

O programa da Rai também apresenta as reflexões de alguns expoentes, entre os quais Dom Marcelo Sanchez Sorondo, Chanceler da Pontifícia Academia das Ciências  e das ciências Sociais.

Igreja tem obrigação de clamar por justiça social

“Quando encontra os poderosos – sublinha o prelado – o Papa Francisco pede atenção à justiça social, porque a Igreja tema  obrigação de clamar justiça para os que sofrem e correm o risco de acabar marginalizados, pobres, escravos”.

Igreja do encontro

A importância do diálogo também é reiterada pelo Prefeito da Congregação do Clero, Cardeal Beniamino Stella: “Para Francisco toda a Igreja deve ser propensa ao encontro  e é por isto que pede aos sacerdotes que sejam formados” e que olhem para “um modelo de Padre que viva nas periferias geográficas e existenciais, um padre que uma humanidade e grande espiritualidade”.

O especial da Rai Vaticano – preparado por Massimo Milone – irá ao ar na Rai Uno na quarta-feira, 19 de julho à meia-noite, e será reprisado na Rai Storia no domingo 23 de julho às 12 e para o exterior pelos canais da Rai Italia.

(JE/IP)

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Cardeal Sandri: Ucrânia, espero um futuro de paz

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Kiev (RV) - O Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, concluiu sua viagem à Ucrânia, iniciada no dia 11 deste mês. O purpurado retorna à Roma nesta terça-feira (18/07). 

Na última segunda-feira (17/07), por ocasião da peregrinação mariana nacional, o Cardeal Sandri concelebrou a Divina Liturgia no Santuário de Nossa Senhora de Zarvanytsia, presidida pelo Arcebispo de Kyiv-Halyč, Dom Sviatoslav Shevchuk, responsável pela Igreja greco-católica ucraniana.
 
Na ocasião, o purpurado elevou novamente a sua oração pela paz, invocando o fim dos sofrimentos de muitas pessoas, levando a proximidade e a bênção do Papa Francisco. 

A propósito desse evento, eis o que disse o Cardeal Sandri.

Cardeal Sandri: “Para mim foi o momento culminante da minha viagem à Ucrânia, porque pensando nos encontros que tive antes nas regiões onde visitei, foi como recolher os sofrimentos dos deslocados num cesto espiritual de ofertas a Nossa Senhora e colocar toda essa realidade aos seus pés. Isso eu fiz pessoalmente, pensando na generosidade e na oferta do Santo Padre para a Ucrânia. Mas o fizeram também os ucranianos: uma maravilha! Grande participação na peregrinação, sobretudo de jovens, e na vigília à noite de todas as confissões. Depois, na Divina Liturgia de ontem participaram também várias pessoas. As orações, as confissões, o buscar, como se diz sempre, ‘através de Maria chegar a Cristo’. Para mim, o estar aos pés de Nossa Senhora com toda a Igreja greco-católica e com todos os fiéis que participaram pessoalmente ou através do rádio e da televisão, foi a conclusão mais bonita dessa viagem. Ter colocado nas mãos de Maria todo o futuro, que esperamos seja um futuro de paz e concórdia para esse amado país.” 

O senhor pode fazer um balanço dessa importante viagem à Ucrânia?

Cardeal Sandri: “Para mim é um balanço positivo, mesmo porque fui acompanhado pelo arcebispo greco-católico e depois pelo núncio apostólico a todos os lugares. Foi para mim uma segurança nesse país onde existe muitas denominações. Portanto, é preciso sempre agir quase remando acima das ondas para ficar sempre à tona. Para mim foi uma grande ajuda ter sido acompanhado por eles. Encontrei um clima de esperança: ver esse país, a Ucrânia, viver em paz, em segurança, e aspirar um país de prosperidade e concórdia para todos. Devemos, sobretudo, destacar a presença dos bispos latinos em todas as cerimônias. Ontem, eles não estiveram presentes na missa, porque foi a festa de sua Padroeira, Nossa Senhora, e o Cardeal Grocholewski estava com eles, mas alguns participaram da vigília. Tudo isso me leva a pensar: quanta diversidade e, portanto, quanta necessidade há de comunhão e testemunho que são as duas palavras, recordo-me, do Sínodo para o Oriente Médio. Comunhão e testemunho, como na América Latina, em Aparecida, que quis dizer, primeiramente discípulos e depois missionários. Penso e espero que essa viagem tenha servido para aumentar a comunhão com Deus, entre os fiéis e todas as Igrejas, e testemunhar o Evangelho, a graça e a santificação de Cristo.”
 
(MJ) 

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Papa nomeia Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé

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Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre nomeou Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé Dom Giacomo Morandi, até agora Sub-Secretário da mesma Congregação, designando a ele a Sede titular de Cerveteri, com dignidade de Arcebispo. 

Dom Giacomo Morandi nasceu em Modena, em 24 de agosto de 1965. Foi ordenado sacerdote pela Arquidiocese de Modena-Nonantola em 11 de abril de 1990.

Formou-se em Ciências Bíblicas no Pontifício Instituto Bíblico de Roma em 1992. Posteriormente, em 2008, obteve o Diploma e o Doutorado em Teologia da Evangelização (Missiologia) na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Após ter assumido alguns encargos pastorais, foi nomeado Vigário Episcopal para a catequese, evangelização, cultura e, sucessivamente, Arcipreste do Capítulo da Catedral e Vigário Geral da Arquidiocese de Modena-Nonantola.

É docente de Sagrada Escritura no Instituto Superior de Ciências Religiosas de Modena e de Exegese Patrística no “Atelier de Teologia Cardeal Spidlìk”  no Centro Aletti de Roma, ligado ao Pontifício Instituto Oriental.

Foi nomeado Sub-Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé em 27 de outubro de 2015. (JE)
 

 

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Coral da Capela Sistina conclui turnê na Coreia do Sul

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Seul (RV) – O Coral da Capela Sistina realizou sua primeira turnê de concertos na Coréia do Sul, onde se apresentou em seis cidades.

O Cardeal Arcebispo de Seul, Dom Andrew Yeom Soo-jung, observou que era significativo que a apresentação inicial do coral fosse na Catedral de Myeongdong, em Seul.

"Na Catedral de Myeongdong – explicou ele - o Papa rezou pela paz e reconciliação da Península da Coreia".

Paz pelas vozes celestiais

"Eu desejo que o público sinta o amor e a paz de Deus através das vozes celestiais do coro", disse ele.

Entre as cidades visitadas pelo Coral da Capela Sistina estavam Daejeon, Gwangju e Busan, onde entoou cantos gregorianos e as canções de Giovanni Pierluigi, compositor do século XVI.

John Baptist Sim Ji-won, 11, participou do concerto realizado em Daejeon e apreciou muito a performance. "As vozes dos membros do coro que tem a minha idade eram como o som do céu", observou ele.

Evangelizar pela música

O Maestro Massimo Palombella disse que o Coral da Capela Sistina se apresenta fora do Vaticano para divulgar o Evangelho.

"Espero que nossas apresentações na Coréia tornem-se uma chance para os católicos coreanos crescerem em sua fé e que nossa presença aqui ajude os não-crentes a conhecer Deus", disse Monsenhor Palombella.

A Conferência Episcopal da Coreia convidou o coral no âmbito da comemoração do terceiro aniversário da visita do Papa Francisco à Coreia do Sul. (Ucanews/je)

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Igreja no Brasil



Livro reúne práticas sobre liderança na Igreja

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Aparecida (RV) - A Editora Santuário, de Aparecida (SP), acaba  de lançar o livro “A arte de liderar na Igreja”, escrito pelo padre diocesano Romão Martins e o consultor de empresas Wellington Moreira.

A obra reúne, numa linguagem simples e com muitos exemplos, princípios e técnicas de gestão que orientam o trabalho pastoral conduzido pelos líderes religiosos e leigos.

Padre Romão destaca que nem sempre as paróquias têm coordenadores com experiência em gestão. “A realidade mostra que há muita gente com boa vontade, que se dispõe a ajudar nas atividades pastorais e faz o trabalho com alegria, mas carece de formação”, argumenta.

Segundo o sacerdote, as comunidades devem aprender a desenvolver líderes internamente e o livro foi escrito para ser um bom subsídio ao longo do processo de capacitação defendido pelos autores.

“A Igreja precisa de pessoas preparadas, senão as coisas não progridem. Aliás, alguns trabalhos deixam de frutificar justamente porque as lideranças apresentam dificuldade para coordenar a execução das tarefas ou aproveitar o potencial das pessoas que trabalham aolado delas”, afirma.

Conteúdo prático e relevante

Wellington Moreira lembra que a obra trata de situações cotidianas vivenciadas por quem está

à frente de grupos pastorais. “Como administrar conflitos, criar unidade sem construir panelinhas, montar um plano de ação, conduzir reuniões e planejar a sucessão de novos líderes, por exemplo. Tudo isso levando em conta as lições de liderança de Jesus e a importância de cuidar da espiritualidade”, destaca.

Dom Albano

Antes de sua morte, o então bispo emérito de Londrina, Dom Albano Cavallin, escreveu no prefácio: “Faço votos de que esse livro provoque uma urgente revolução missionária na Pastoral da Igreja no Brasil”.

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Igreja na América Latina



República Dominicana: Igreja denuncia tráfico de seres humanos

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Santo Domingo (RV) - A Igreja na República Dominicana denuncia o tráfico de seres humanos no país.

Segundo o arcebispo-emérito de Santiago de los Cabarellos, Dom Ramón Benito de la Rosa y Carpio, “enquanto não forem combatidos os grupos mafiosos formados por dominicanos e estrangeiros que tiram proveito das necessidades dos haitianos, o problema da imigração clandestina na República Dominicana continuará”. 

O prelado reiterou a necessidade de demolir o sistema criminoso no país caribenho. Para ele, os grupos mafiosos existem e administram o tráfico ilegal de pessoas do Haiti para a República Dominicana. 

Esse negócio ilegal movimenta a cada ano milhões de Pesos dominicanos, moeda do país, e os mafiosos conseguem agir sem escrúpulos em várias partes do confim entre a República Dominicana e o Haiti. 

A esse propósito o arcebispo lamentou o fato de as grandes nações terem abandonado completamente o Haiti e recordou como a Igreja sempre se mostrou solidária. 

Esse apoio foi reiterado durante a última reunião dos bispos dominicanos, onde se decidiu prosseguir com o apoio pastoral aos haitianos. 

“Entre a Igreja Católica dominicana e a pastoral haitiana existe uma grande relação e são abordados temas como o respeito e a soberania dos povos. Devemos recordar que a República Dominicana não é como as grandes potências que prometeram e depois desapareceram”, concluiu Dom Carpio.

(MJ)

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Igreja no Mundo



Bispos congoleses pedem imediata libertação de sacerdotes sequestrados

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Kinshasa (RV) – A Conferência Episcopal do Congo (CENCO) pediu às forças de segurança para “fazerem todo o possível para libertar” os Padres Pierre Akilimali e Charles Kipasa, sequestrados entre a noite de domingo e segunda-feira na Paróquia de Notre-dame des Anges de Bunyuka, Diocese de Beni-Butembo (Norte-Kivu).

No comunicado divulgado pela emissora católica local Radio Okaçi, a CENCO denuncia o clima de insegurança na região, recordando às autoridades congolesas o seu papel de “garantir a segurança das pessoas e de seus bens”.

Sem notícias de três sacerdotes sequestrados em 2012

A nota recorda ademais, que desde outubro de 2012 não se sabe nada da sorte dos três padres assuncionistas - Jean-Pierre Ndulani, Anselme Wasikundi e Edmond Bamutute – sequestrados na sua paróquia de Notre-Dame des Pauvres di Mbau, a 22 km de Beni.

“Os padres são homens de Deus que consagram a sua vida pelo bem da população, sem uma agenda política. Fazer mal a eles, significa atingir toda a comunidade onde servem”, sublinha o comunicado assinado pelo Arcebispo de Kisangani e Presidente da CENCO.

Completar a missão pastoral

Uma firme condenação pelo sequestro partiu também do Bispo de Butembo-Beni, Dom Melchisedec Sikuli Paluku, que em uma mensagem divulgada na terça-feira, 17 de julho, pediu a sua imediata libertação, “para que possam completar a sua missão pastoral”.

Segundo um comunicado enviado à Agência Fides pelo CEPADHO – ONG local pela defesa dos direitos humanos – os dois sacerdotes foram sequestrados por cerca de dez homens armados, vestindo roupas militares, depois de atacarem a paróquia.

Os homens agrediram alguns seminaristas que prestavam serviço na paróquia e roubaram dois automóveis e duas motos utilizadas pelos sacerdotes.

Os dois carros de tração foram posteriormente encontrados nas proximidades do Parque Nacional de Virunga. (JE/Fides)

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Bispos poloneses no 75º aniversário da morte de Edith Stein

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Cracóvia (RV) - “A Europa quer esquecer as próprias raízes cristãs e viver como se Deus não existisse”, escreveram os bispos poloneses na carta pastoral por ocasião do 75º aniversário da morte de Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), ocorrida no campo de concentração e extermínio de Auschwitz, em 9 de agosto de 1942. 

Os bispos denunciam “os processos culturais” que “conscientemente se distanciaram da ideia de uma Europa entendida como Europa do espírito”, segundo informações da Agência Sir. 

Pensando naqueles que “afirmam o direito à eutanásia, o direito das mulheres de matar seus filhos nascituros, nos que colocam em dúvida a instituição do matrimônio como união entre homem e mulher, e nos que promovem a ideologia do gênero”, os bispos convidam a rezar “pela conversão da Europa para que tenha a coragem necessária de retornar às suas raízes cristãs”. 

Recordando que João Paulo II, em 1999, incluiu Santa Teresa Benedita entre os padroeiros da Europa, a mensagem dos bispos destaca como o Papa polonês “desse o exemplo dos santos, considerando-o uma indicação importante de como viver de modo a não se perder e não perder também todo o imenso patrimônio de identidade e cultura espiritual europeia”. 

Edith Stein nasceu, em 1891, numa família judaica da Breslávia, que na época pertencia ao Impero alemão. Em 1921, se converteu ao cristianismo, sendo batizada em 1° de janeiro de 1922. Foi canonizada em 11 de outubro de 1998.

(MJ)

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Formação



Rio acolhe I Conferência Internacional de Louvor e Adoração Somos Um

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Cidade do Vaticano (RV) - Um encontro para fortalecer as bases de relacionamento para um caminho ecumênico, saudável, profético. Este é o objetivo da I Conferência Internacional de Louvor e Adoração Somos Um, a ter lugar de 3 a 6 de agosto na Cidade das Artes, Barra da Tijuca. 

O encontro que faz parte da Agenda oficial da Arquidiocese do Rio de Janeiro espera reunir mil pessoas "entre lideranças e povo de Deus", como nos conta Izaías de Souza Carneiro, fundador da Comunidade Coração Novo, responsável pelo evento:

"De maneira muito especial neste ano de 2017, por força dos 500 anos da Reforma, mas também dos 50 anos da Renovação Carismática, nós teremos lá no Rio de Janeiro a I Conferência Internacional de Louvor e Adoração, que nós chamamos de "Somos Um".

Está na agenda oficial da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Acontece entre os dias 3 e 6 de agosto de 2017 e acontece em duas partes: 3 e 4 para líderes - um encontro para líderes católicos e evangélicos -  que estarão juntos convivendo.

O ecumenismo espiritual ele sobretudo se sustenta na base dos relacionamentos, na amizade. Então nos dias 3 a 6 será um tempo favorável que esta liderança possa conviver.

Os Bispos do Rio de Janeiro -  animados e incentivados por Dom Orani - estarão presentes. Nós temos nosso Bispo Dom Roque, que foi nomeado por Dom Orani para cuidar desta causa da unidade na Arquidiocese, que estará conosco em todo o período.

Mas dias 3 e 4 para líderes. Ali a gente pretende aproximar esta liderança, para criar, para estabelecer vínculos cada vez mais fortes de unidade, em função dos passos que podem ser dados nas suas Igrejas particulares. Mas também, favorecer uma agenda para o caminho da unidade. Apontar prá frente. O que nós vamos fazer a partir de então...

Ao mesmo tempo a segunda parte, nos dias 5 e 6, que é a Conferência em si, que é aberta ao grande público. Mas que nós queremos convidar de maneira particular aqueles irmãos que são líderes dos grupos de oração da Renovação Carismática e aonde muitos evangélicos se sentem à vontade para participar muitas vezes. Porque ali nós queremos favorecer para esses irmãos - que são coordenadores de grupo, que fazem parte de núcleos de grupos de oração, para que eles saibam como lidar e em que ponto, qual é o ponto de comunhão, qual é o ponto de unidade do qual o Papa Francisco tem falado tanto: orar juntos, fazer a refeição juntos, ler a Palavra juntos, nisso a gente já pode viver a unidade.

Tem muitas situações, muitos setores dogmáticos, eu diria assim, da dogmática, aonde ali a gente não pode tocar em muitas coisas ainda. É verdade! Mas, a unidade possível já deve e pode e deve ser vivida.

Então a Conferência Somos Um é este grande encontro promovido pela Comunidade Coração Novo, com a bênção do Cardeal Orani João Tempesta na Arquidiocese do Rio, que une já na Arquidiocese várias iniciativas de unidade, mas não só na Arquidiocese.

O Padre Douglas, que está aqui junto comigo, é o orientador para esta iniciativa e ele está na Diocese de Osasco. Então a gente já começa um projeto de comunhão mesmo antes da Conferência acontecer.

A Conferência, ela não termina em si mesma. Ela é uma desculpa de Deus para que a gente possa favorecer o encontro de iniciativas ecumênicas que já existem pelo Brasil".

Inscrições e maiores informações podem ser obtidas no site missaosomosum.com.br .

 

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No caminho para a santidade, Dom Inocêncio é nome de cidade no Piauí

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Cidade do Vaticano (RV) – O estado do Piauí poderá ter em Dom Inocêncio López Santamaria o seu primeiro Santo. Membro da Ordem dos Padres Mercedários, o espanhol foi enviado missionário e permaneceu até o fim da vida no nordeste brasileiro, bispo da então Prelazia Bom Jesus do Gurgueia, hoje Diocese de São Raimundo Nonato.

Dom Inocêncio: Roma, e depois o Piauí

O Servo de Deus Inocêncio López Santamaria nasceu na aldeia de Sotovellanos, na província de Burgos, em 1874. Foi ordenado padre aos 22 anos, em 1897, na Ordem das Mercês no Convento de Conjo, em Santiago de Compostela. Sagrado bispo em  1930, o religioso chegou a São Raimundo Nonato no dia 18 de janeiro de 1931.  

Durante vinte e sete anos e cinco meses de pastoreio na Prelazia, trabalhou com todo o zelo apostólico nas frequentes visitas a todas as paróquias de sua circunscrição, sem medir esforços.

Uma vida pela educação dos mais pobres

Uma de suas grandes preocupações foi a formação de um clero autóctone. Uma característica marcante de Dom Inocêncio era também o trabalho das religiosas como complemento na educação moral e cívica do povo.

Dom Inocêncio faleceu no Hospital Espanhol de Salvador, Bahia, no dia 9 de março de 1958 e está sepultado na Catedral de São Raimundo Nonato.

Venerado em todo o Nordeste

O bispo era tão querido pelos nordestinos que seu corpo foi velado na Catedral de Juazeiro-BA, na Catedral de Petrolina-PE e na igreja de Remanso-BA, a partir da qual foi conduzido com carreata por estrada carroçável de 96km até a Catedral de São Raimundo Nonato-PI, onde outra gigantesca multidão o aguardava.

Quem nos fala um pouco mais sobre o possível futuro beato é o Frei Reginaldo Roberto Luiz, Conselheiro geral da Ordem, responsável pelas causas dos Santos junto ao Vaticano. Ouça aqui:

 

(CM)

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Atualidades



Dois sacerdotes sequestrados na República Democrática do Congo

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Kinshasa (RV) – Jovens milicianos desvastaram uma paróquia e sequestraram dois sacerdotes no Kivu do Norte (Nord-Kivu), República Democrática do Congo.

Trata-se dos Padres Pierre Akilimali e Charles Kipasa, sequestrados entre a noite de domingo e segunda-feira na Paróquia de Notre-Dame des Anges de Bunyuka, uma das doze paróquias da Diocese de Beni-Butembo (Nord-Kivu), zona na fronteira com Uganda e Ruanda. Eles foram levados após a estrutura paroquial pela qual eram responsáveis ter sido depredada.

Região de conflitos

Além dos milicianos provenientes sobretudo de Ruanda e de Uganda, opera na região a guerrilha Mai Mai. Grupos combatidos pelas forças governamentais.

A situação é complexa, conforme confirmou aos microfones da RV o Padre Louis Cattani, missionário xaverianos há anos vivendo na República democrática do Congo:

“Provavelmente o motivo é depredação ou pedido de resgate”.

RV: recordamos que em 2012 três assuncionistas haviam sido sequestrados e nunca se soube mais nada a respeito deles. Portanto existe um forte perigo para quem vive na região, sobretudo se religioso..

“Não diria somente religiosos, mas sobretudo pelos civis. Os sequestros são muito frequentes, são regiões muito ricas em minerais. Cada grupo armado procura controlar uma parte do território. Os políticos se servem das milícias para aumentar a sua influência na população. Depois há os combates destes grupos armados com o exército. É uma dinâmica muito complexa, portanto, cria medo, obriga a população a abandonar os seus campos e isto provoca uma crise econômica”.

RV: Em tudo isto, o que a presença religiosa leva às pessoas? E, o que o sequestro de religiosos representa para a sociedade?

“A Igreja é a instituição mais presente em meio ao povo. Portanto, quando a Igreja é atingida, a sociedade, as pessoas, se sentem mais vulneráveis. Atingir um sacerdote, atingir uma instituição religiosa, é atingir justamente aquilo em que as pessoas colocam mais confiança”.

RV: O senhor teme que em vista das eleições que serão realizadas em 2018 – que foram adiadas – a violência terá um aumento?

“Existe o risco de uma intensificação da violência como aconteceu também em 2011. A violência torna-se o meio para se impor”.

(JE/GC)

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Jornada Mundial da Juventude Maronita em andamento no Líbano

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Beirute (RV) – Um verdadeiro “mergulho” dos jovens maronitas - nascidos nos países de emigração - em seu ambiente cultural e humano de origem, além do aprofundamento da fé cristã no seu contexto antíoque-siríaco, são os dois grandes objetivos propostos pela Jornada Mundial da Juventude Maronita, que está se realizando de 13 a 23 de julho no Líbano.

Organizados pelo Departamento para a Pastoral Juvenil do Patriarcado, nos moldes da Jornada Mundial da Juventude, os encontros e atividades tiveram início com a chegada dos primeiros viajantes.

No total, são ao menos 450 jovens maronitas que foram ao Líbano provenientes dos cinco continentes, em particular da Europa, Austrália e América (há muitos brasileiros entre eles), mas também do Oriente Médio, incluindo a Síria.

Os jovens provenientes do exterior encontraram no Líbano cerca de mil de seus conterrâneos, sendo divididos entre as diversas dioceses para permitir a eles encontrar os centros maronitas.

Na quarta-feira, ao final desta primeira fase da Jornada, os participantes passarão a viver em um momento marcadamente espiritual.

De fato, de 19 a 23 de julho, os jovens irão primeiramente a alguns conventos nas cercanias de Bkerke, para então visitar outros localizados no norte.

Previstos dois momentos fortes na presença do Patriarca Bechara Boutros Raï. O primeiro será no dia 19, em Bkerke, e o segundo no dia 22, em Dimane.

O programa prevê ainda um encontro com os grandes movimentos eclesiais libaneses, na Universidade de Kaslik, dia 20.

No mesmo dia haverá uma procissão entre o ermitério de São Charbel e o convento de Annaya. Análogo programa está previsto para o dia 21. No programa também uma série de atividades turísticas e esportivas.

(JE/Asianews)

 

 

 

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