Noticiário da Rádio Vaticano Noticiário da Rádio Vaticano
RedaÇão +390669883895 e-mail: brasil@vatiradio.va

Sumario del 22/07/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Primeira viagem internacional de Francisco: Rio de Janeiro - JMJ 2013

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – Há quatro anos, o Papa Francisco fazia sua primeira Viagem Apostólica, que o levou precisamente ao nosso país, onde, no Rio de Janeiro se realizava o Dia Mundial da Juventude que teve como tema: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”. 

Os jovens são os grandes protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unidade. A JMJ tem como objetivo principal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas também, através deles, mostrar ao mundo o ‘rosto’ jovem de Jesus.

A Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses de todo o mundo, prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro internacional dos jovens com o Papa, que dura aproximadamente uma semana.

Origem das JMJ

As JMJ têm sua origem nos grandes encontros do Papa João Paulo II, em Roma, com os jovens. O primeiro Encontro Internacional da Juventude deu-se por ocasião do Ano Santo da Redenção, em 1984, na Praça São Pedro, no Vaticano. Na ocasião, o Papa entregou aos jovens a “Cruz” que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ.

Ano seguinte, 1985, foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março daquele mesmo ano, João Paulo II anunciou a instituição da “Jornada Mundial da Juventude”.

As JMJ são uma peregrinação dos jovens em torno do Santo Padre, com verdadeiras catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e atividades culturais. Enfim, um encontro de esperança, amor e caridade, fraternidade.

JMJ no mundo

A primeira JMJ foi diocesana, em Roma, em 1986. A seguir, ocorreram os encontros mundiais: Buenos Aires (Argentina – 1987), com a participação de 1 milhão de jovens; Santiago de Compostela (Espanha – 1989), 600 mil; Czestochowa (Polônia – 1991), 1 milhão e 600 mil; Denver (Estados Unidos – 1993), 900 mil; Manila (Filipinas – 1995), 4 milhões; Paris (França -1997), 1 milhão e 200 mil; novamente Roma, (Jubileu da Juventude no ano 2000), 2 milhões; Toronto (Canadá – 2002), 800 mil; Colônia (Alemanha – 2005), 1 milhão e 200 mil; Sidney (Austrália – 2008), 500 mil; Madri (Espanha – 2011), 2 milhões; Rio de Janeiro (22 a 28 de julho de 2013), 3 milhões e 700 mil jovens; Cracóvia (Polônia – 2016), 2 milhões e 500 mil. E a próxima JMJ será no Panamá, de 22 a 27 de janeiro de 2019.

JMJ no Brasil

Em 22 de julho de 2013, o Papa Francisco chegava ao Rio de Janeiro.

Dia 23, solene abertura da JMJ.

Dia 24, breve visita ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida e visita o Hospital de São Francisco de Assis, no Rio de Janeiro.

Dia 25, visita à Comunidade de Varginha (Manguinhos); encontro com os jovens da Argentina; à noite, festa de acolhida dos jovens em Copacabana.

Dia 26, Sacramento da Confissão, no Parque da Boa Vista; encontro com os encarcerados e Angelus no Palácio Arcebispal; saudação à Comissão organizadora e benfeitores; almoço no Arcebispado com alguns jovens e Via Sacra na Praia de Copacabana.

Dia 27, celebração Eucarística na catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro; encontro com a classe dirigente, no Teatro Municipal; almoço com as autoridades eclesiais no Sumaré e, à noite, Vigília de Oração.

Dia 28, ultimo dia, celebração Eucarística conclusiva da JMJ e oração do Angelus; encontro com a Comissão de coordenação do CELAM, no Sumaré; encontro com os voluntários da JMJ; despedida no aeroporto Galeão.

Desta forma, o Papa Francisco concluiu sua primeira Viagem Apostólica internacional e a XXVIII JMJ.

Agora, rumo à XXXIV JMJ, em janeiro de 2019, no Panamá! (MT)

inizio pagina

Acordo entre Santa Sé e Chile sobre troca de informação financeira

◊  

Cidade do Vaticano (RV) – A Unidade de Análise Financeira (UAF) do Chile e a Autoridade de Informação Financeira (AIF) da Santa Sé, assinaram um Memorandum de Intenções (MOU, sigla em inglês), para facilitar a troca de informações de inteligência financeira para prevenir e combater lavagem de dinheiro, o financiamento ao terrorismo e a proliferação de armas de destruição em massa.

Esse compromisso baseia-se na Carta e no Guia de princípios do Grupo Egmont, e na Recomendação N. 29 do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) sobre Unidades de Inteligência Financeira.

O Memorandum subscrito facilitará a análise de casos em que exista suspeita dos delitos de lavagem de dinheiro, financiamento ao terrorismo e proliferação de armas.

Outrossim, servirá de base para uma cooperação recíproca construtiva, que promoverá a transparência e integridade dos setores financeiros e econômico mundial.

Neste contexto é que o Memorandum coloca ênfase especial na proteção da informação compartilhada, por meio de mecanismos que garantam a segurança e a confidencialidade, e também que  somente será usada para o fim para o qual foi solicitada ou proporcionada.

O documento foi firmado pelos Diretores da UAF do Chile e da AIF da santa Sé, Javier Cruz e Tommaso Di Ruzza, respectivamente. (je)

inizio pagina

Igreja no Brasil



Card. Orani: JMJ provou que a paz é contagiante

◊  

Rio de Janeiro (RV) – O anfitrião do Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 foi o Arcebispo da cidade, Dom Orani João Tempesta, que foi criado Cardeal depois daquela experiência.

Em entrevista à Rádio Vaticano, o Card. Tempesta definiu como “privilégio” receber o Papa em sua primeira viagem internacional.

“Aquilo que me vem à cabeça é que foi uma graça de Deus. Uma graça de Deus seja para os jovens que vieram  para a Jornada, seja para o povo fluminense e carioca, que acolheu, que teve gestos de carinho. E naqueles tempos, que também eram difíceis – havia muita violência e outros problemas -, foi um tempo em que se viu que é possível o entendimento, o acolhimento às pessoas nas suas casas.

Paz que contagia

Dom Orani recorda que embora houvesse uma multidão circulando pela cidade, havia paz entre as pessoas, “com carinho sendo recebido e transmitido. Creio que seja uma bela demonstração de como uma visita cristã contagia com o bem e a paz este mundo”.

Quanto ao legado da JMJ, o Arcebispo aponta o protagonismo e a participação sempre crescente dos jovens na vida da Igreja. “Uma experiência que mudou inclusive o jeito de ser da própria Arquidiocese.”

inizio pagina

Igreja na América Latina



JMJ Panamá: "Cinta Costera" receberá encontros com o Papa

◊  

Cidade do Panamá (RV) –  “Cinta Costera Uno” – a orla ao longo do oceano – será o local que receberá os principais eventos com o Papa Francisco da Jornada Mundial da Juventude no Panamá, que se realizará de 22 a 27 de janeiro de 2019.

O local já havia sido indicado pela consulta feita às Conferências Episcopais de várias partes do mundo e a escolha foi precedida pela avaliação da Gendarmaria vaticana, segundo  informou o Arcebispo do Panamá Dom José Domingo Ulloa Mendieta, durante uma coletiva de imprensa.

Respeitados critérios de sobriedade e sustentabilidade

Dentro da “Cinta Costera Uno” – considerada idônea também para garantir a segurança do Pontífice – serão acolhidos, segundo o Comitê Organizador Local – mais de 375 mil jovens.

Os critérios usados na escolha  foram a capacidade de receber os peregrinos nos atos centrais, a quantidade adequada de acessos, a administração de emergências e a gestão com os residentes.

Para quem não participará como “peregrino oficial”, serão organizados espaços complementares dentro e fora da “Cinta Costera”, de maneira que também estes possam compartilhar da melhor maneira a riqueza dos atos principais, porém, os inscritos terão prioridade.

A organização do evento seguirá critérios de sustentabilidade e de sobriedade, “como pedido pelo Papa”.

inizio pagina

Igreja no Mundo



Legião de Honra à carmelita libanesa por trabalho no campo educativo e inter-religioso

◊  

Paris (RV) – Após ter sido condecorada duas vezes no passado com a Palma Acadêmica, em 14 de julho foi a vez de ser nomeada Cavaleira da Legião de Honra, única responsável religiosa a receber este prestigioso reconhecimento.

Trata-se da Irmã Mariam na-Nour (no século Antoinette Awit), de 66 anos, carmelita libanesa, há quase 20 anos dirigindo o Collège Carmel Saint-Joseph de Mechref, ao sul de Beirute, instituto francófono reconhecido no Líbano e não só, pelo espírito de abertura e promoção do diálogo inter-religioso.

A honorificência a ela atribuída é um reconhecimento pelos quarenta e quatro anos de ensino no colégio – começou no ano escolar 1973-1974, recém formada em filosofia -, mas sobretudo pelas iniciativas concretas que leva em frente diariamente, que vão desde cerimônias islâmico-cristãs para celebrar a Anunciação até a partilha do Iftar com os estudantes de todas as confissões durante o Ramadã, passando pelas sessões de reflexão e análise com os docentes sobre questões religiosas e até um coral.

No Instituto católico no Líbano promove “uma forma de laicidade construída em cima de valores que ligam profundamente os homens entre eles”, declara a religiosa ao “La Croix”, que dedicou a ela a edição de 19 de julho.

O Collège Carmel Saint-Joseph recebe a cada ano 765 alunos de todas as confissões religiosas, independente do estrato social ou da orientação política.

Esta abertura ao outro, às diferenças, vem da própria educação, visto ter vivido no seio de uma família de oito filhos, muito praticante, sem falar em seu envolvimento com o escotismo quando jovem.

Daqui, a sensação de ser “conquistada pela palavra de Cristo, o único que não pode mentir aos homens”.

Em 1975 torna-se postulante, data que coincide com o início da guerra civil libanesa, durante a qual pronunciará, em 1983, os votos solenes.

“Nos anos do conflito – conta ela – mantivemos abertas as portas de nosso instituto, trabalhamos sob as bombas, mas sempre nos deixamos animar pela nossa paixão pela reconciliação”.

Quando, em 1998, a Congregação pediu a ela para assumir o colégio, Ir Mariam, junto a outras sete religiosas da comunidade libanesa e a 125 leigos do grupo de ensino, viu-se diante de múltiplas problemáticas ligadas aos conflitos de religião. Porém, estava profundamente convencida de que “a nossa instituição tem um papel fundamental a desempenhar na aproximação entre muçulmanos e cristãos”.

A Legião de Honra é uma condecoração honorífica francesa. Foi instituída em 20 de maio de 1802 por Napoleão Bonaparte e recompensa os méritos eminentes militares ou civis à nação.

(JE – L’Osservatore Romano)

inizio pagina

AIS vai reconstruir Catedral de Luxor destruída por incêndio

◊  

Roma (RV) – “Uma ferida aberta no coração da diocese”. Assim Dom Emmanuel Bishay, Bispo copta-católico de Luxor, Egito, descreveu à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) as condições da Catedral de São Jorge, destruída por um incêndio em 21 de abril de 2016.

Nestes dias, a AIS lançou uma campanha de coleta de fundos para a reconstrução da igreja.

Peritos que avaliaram as condições do local, o consideram como inapropriado para o uso em função do incêndio, até hoje sem ter as causas esclarecidas.

“A cada dia meus fiéis me perguntam quando poderão ter novamente a sua catedral”, afirma Dom Bishay, explicando como a igreja representa o fulcro da diocese.

“É a única igreja capaz de receber 4.500 fiéis – explica o bispo. Agora somos obrigados a celebrar as missas em uma sala próxima, que todavia, tem somente um terço da capacidade de São Jorge. Nas Missas do Natal e Páscoa, muitos não vieram porque sabiam que não encontrariam lugar”.

Uma prioridade absoluta, portanto, é a reconstrução da catedral escreveu o Patriarca copta-católico Ibrahim Sidrak, em apoio ao pedido do bispo.

 “Os cristãos no Egito estão sob ataque – afirma o Diretor da Igreja à Ajuda que Sofre-Itália, Alessandro Monteduro – vítimas de atentados continuados, mesmo durante as Santas Missas. Para a AIS é prioritário apoiá-los, também restituindo aos cristãos de Luxor e aos 27 sacerdotes e as 67 religiosas que animam a comunidade, um local digno para rezar”.

(JE/ANSA)

inizio pagina

Formação



Três parábolas que representam a paciência de Deus

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - «A liturgia de hoje nos propõe três parábolas para descrever o Reino de Deus. Elas estão interligadas pelo verbo “crescer”: o grão de trigo e o joio crescem juntos; a semente de mostarda cresce até se tornar uma grande árvore; o fermento na farinha faz crescer a massa. 

Diante das dificuldades e da fraqueza humana, Jesus conta a parábola do joio, para expressar a grandeza de Deus. Aos empregados, que pedem para arrancar o joio, que cresce com o trigo, Jesus diz “não”, para não acontecer que, arrancando o joio, seja arrancado também o trigo. Por isso, era preciso deixá-los crescer juntos até à colheita!

Os empregados ficam surpresos com Jesus porque sofrem de impaciência - atualíssima em nossos dias - que resulta sempre em medo, pouca reflexão e muitas decisões tomadas com ímpeto.

Interessante notar que Jesus não coloca a culpa simplesmente no joio, mas constata que foi “algum inimigo que o misturou com o trigo”!

Nesta parábola, Jesus serve-se de imagens da vida no campo dando espaço à iniciativa e à paciência infinita de Deus, na qual encontramos a misericórdia, que transforma tudo.

Vivemos em um mundo cada vez mais inquieto e confuso, onde tudo é descartável e deve ser feito às pressas. Podemos desanimar, claro, mas devemos ficar tranquilos, pois Deus conhece muito bem toda a situação pela qual passa o mundo e a Igreja. “O joio também existe dentro da Igreja e entre os que Deus escolheu para o seu serviço. Mas o trigo não foi sufocado pela semeadura da injustiça” (Bento XVI).

A erva daninha e o trigo demonstram duas realidades bem diferentes entre si, mas devem ser apartadas e discernidas. A expressão final da parábola “fogo, choro e ranger de dentes” nada mais é que o símbolo da dor e da raiva, provocados pelo remorso de se excluir Deus das nossas vidas; Ele respeita a nossa liberdade.

O ponto enfático da parábola é o forte contraste entre o pensamento de Deus - paciente e tolerante - e a intolerante rigidez dos seus servos e, hoje, de nós, em relação ao próximo e à nossa comunidade: o bem e o mal lutam incessantemente dentro de nós.

Por isso, somos convidados a ser pacientes, tolerantes e misericordiosos.

As três parábolas: o joio e o trigo, a semente de mostarda e o fermento representam o amor e a graça de Deus para conosco, mas também a sua paciência na construção do Reino!».

(Reflexão do Padre Carlos Henrique Nascimento para o XVI Domingo do Tempo Comum)

inizio pagina

Atualidades



Editorial: Papa Francisco, nós também ficamos com saudades

◊  

Cidade do Vaticano (RV) - Em 22 de julho de 2013 o Papa Francisco chegava ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, naquela que foi a primeira viagem apostólica de seu Pontificado, iniciado em março. 

Coincidentemente, justamente a um país latino-americano, continente que dava seu primeiro Pontífice à Igreja. Para Bergolio, seria também a primeira ocasião para o encontro com multidões fora dos encontros da Praça São Pedro.

Logo no início, um equívoco no trajeto da comitiva, parada em meio a um congestionamento, causou apreensão aos milhares de brasileiros - e não só - que acompanhavam pela televisão a chegada do Papa argentino ao Brasil. Mas não o suficiente para tirar o bom humor de Francisco, que manteve os vidros abertos durante todo o trajeto, fazendo questão de responder aos primeiros gestos de carinho dos brasileiros.

Encontro, proximidade, superação de barreiras, o arriscar-se – palavras sempre tão citadas pelo Papa jesuíta – eram gestos já concretos nestas primeiras horas em solo brasileiro.

Nesta sua primeira viagem à América do Sul, Francisco quis tocar com as mãos uma realidade que já lhe era bem conhecida, ainda dos tempos vividos em Buenos Aires como sacerdote e Arcebispo.

Assim, visitou o Santuário nacional de Aparecida, o Hospital São Francisco de Assis com a inauguração do Polo de Atendimento a Dependentes Químicos, a Comunidade de Varginha, encontrou indígenas e a sociedade civil no Teatro Municipal - onde falou da importância do diálogo construtivo -participou da Vigília com os jovens, encontrou a juventude argentina na Catedral do Rio a quem exortou a fazer “lio”, barulho, encontrou 60 bispos do CELAM, encontrou os voluntários da JMJ.

A Jornada realizava-se em meio a uma onda de protestos contra os gastos na copa, e que pedia investimentos em saúde e educação. Não faltou quem protestasse contra o apoio do Estado na organização da JMJ.

Mas a presença do Papa Francisco cativou o coração dos brasileiros, que aliado ao espírito pacífico que movia os jovens do mundo inteiro que estavam no Rio de Janeiro,  acabou por criar uma atmosfera de paz e solidariedade, e não de confronto.

Em seus deslocamentos pelas ruas do Rio, o Papa era saudado por multidões. Todos queriam tocar, queriam ver o Papa, queriam estar próximos a ele, queriam registrar em imagens aquele que visitava o país também como discípulo missionário.

Passados quatro anos, permanecem ainda vivas na memória as imagens dos brasileiros lançando flores, bandeiras, roupas, bilhetes, fotografias em direção ao Papamóvel. Permanecem na memória os tantos abraços e sorrisos de Francisco aos brasileiros durante sua visita.

Permanece na memória o flash mob gigantesco na Praia de Copacabana, onde sacerdotes e bispos dançaram junto com os jovens. Os 2 milhões de jovens na Via Sacra, os 3,5 milhões na Vigília.

Jovens de 175 países, mesmo com línguas e culturas diferentes, dando um testemunho de convivência, de solidariedade, de civilidade, de tolerância, de superação.

Nem a mudança de local da Vigília pelo mau tempo, que seria realizada no Campus Fidei, foi capaz de tirar o ânimo dos participantes, do megaencontro que teve por tema  “Ide e fazei discípulos em todas as nações”.

“Penso que podemos aprender algo daquilo que sucedeu nestes dias: por causa do mau tempo, tivemos de suspender a realização desta Vigília no “Campus Fidei”, em Guaratiba, disse o Papa. Não quererá porventura o Senhor dizer-nos que o verdadeiro “Campus Fidei”, o verdadeiro Campo da Fé não é um lugar geográfico, mas somos nós mesmos? Sim, é verdade! Cada um de nós, cada um de vocês, eu, todos. E ser discípulo missionário significa saber que somos o Campo da Fé de Deus”.

No último dia de Francisco no Brasil, a Missa de encerramento da JMJ, também chamada "Missa de envio", reuniu 3,7 milhões de peregrinos, tendo sido a segunda edição com mais fiéis na história do evento, atrás apenas da JMJ Manila 1995, que teve cerca de 4 milhões de peregrinos.

Antes de retornar ao Vaticano, em seu último discurso, o Papa falou: “Nesse momento já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, esse povo tão grande, de grande coração, esse povo tão amoroso. Este Papa precisa da oração de todos vocês. Um abraço para todos e que Deus os abençoe”.

O Brasil, Papa Francisco, também ficou com saudades do senhor e dos momentos de paz que sua presença deixou. E também nós, neste momento, precisamos de sua proximidade e de sua oração. (Jackson Erpen)

 

 

 

 

 

inizio pagina