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Sumario del 23/07/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Mundo

Atualidades

Papa e Santa Sé



Papa no Angelus: confiar na ação de Deus que fecunda a história

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Cidade do Vaticano (RV) – “Confiar na ação de Deus que fecunda a história”, pois somente Ele pode separar o bem do mal e extirpá-lo, e o fará no juízo final. A nós cristãos, cabe o discernimento entre o bem e o mal, conjugando decisão e paciência. Neste sentido, devemos evitar julgar quem está ou não no  Reino de Deus, pois todos somos pecadores. 

No Angelus deste XVI Domingo do Tempo Comum, o Papa dirigiu sua reflexão aos milhares de fieis presentes na Praça São Pedro, inspirado na Parábola do joio e do trigo, “que ilustra o problema do mal no mundo e destaca a paciência de Deus”. Quanta paciência Deus tem conosco!, exclamou Francisco.

A narrativa se desenvolve em um campo com dois opostos protagonistas, explica o Papa. De um lado o dono do campo que representa Deus e semeia a boa semente; por outro o inimigo que representa Satanás e semeia a erva ruim.

Somente Deus pode separar o bem do mal

O dono e os seus servos têm comportamentos diferentes diante do crescimento do joio em meio ao trigo. Os servos pensam em arrancá-lo, mas o dono adverte que pode ser arrancado junto o trigo:

“Com esta imagem Jesus nos diz que neste mundo o bem e o mal estão de tal forma entrelaçados, que é impossível separá-los e extirpar todo o mal. Somente Deus pode fazer isto e o fará no juízo final”.

Campo de liberdade dos cristãos: discernimento

Esta situação é “o campo da liberdade dos cristãos” onde se pratica a difícil tarefa do “discernimento entre o bem e o mal. E neste campo” deve-se conjugar, “com grande confiança em Deus e na providência, dois comportamentos aparentemente contraditórios: a decisão e a paciência:

“A decisão é aquela de querer ser trigo bom – todos nós o queremos -, com todas as próprias forças, e portanto, tomar distância do maligno e de suas seduções. A paciência, significa preferir uma Igreja que é fermento na massa, que não teme sujar suas mãos lavando as roupas de seus filhos, antes que uma Igreja de “puros”, que pretende julgar antes do tempo, quem está e quem não está no Reino de Deus.

Todos somos pecadores

O Papa recorda que com esta parábola o Senhor “nos ajuda a compreender que o bem e o mal não se podem identificar com territórios definidos ou determinados grupos humanos: “Estes são os bons, estes são os maus”, e explicou:

“Ele nos diz que a linha de separação entre o bem e o mal passa no coração de cada pessoa, passa no coração de cada um de nós, isto é: todos somos pecadores. Me vem o desejo de pedir a vocês: “Quem não é pecador levante a mão!”. Ninguém! Porque todos o somos, todos somos pecadores”.

Jesus nos deu vida nova e com o Batismo a Confissão, “porque sempre temos a necessidade de sermos perdoados de nossos pecados. Olhar sempre e somente o mal que está fora de nós, significa não querer reconhecer o pecado que existe também em nós”, advertiu Francisco.

O tempo de Deus não é o nosso

Jesus – disse o Papa – também nos ensina a enxergar de modo diferente o “campo do mundo, a observar a realidade”. E enfatiza:

“Somos chamados a aprender os tempos de Deus – que não são os nossos tempos - e também o “olhar” de Deus: graças ao influxo benéfico de uma trepidante espera, aquilo que era joio ou parecia joio, pode tornar-se um produto bom. É a realidade da conversão. É a perspectiva da esperança”!

Por fim, Francisco pediu que a Virgem Maria nos ajude “a colher na realidade que nos circunda não somente a sujeira e o mal, mas também o bem e o belo; a desmascarar a obra de Satanás, mas sobretudo a confiar na ação de Deus que fecunda a história”. (JE)

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Jerusalém: apelo do Papa à moderação e ao diálogo

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Cidade do Vaticano (RV) – Após recitar o Angelus com os fiéis presentes na Praça São Pedro, o Papa Francisco fez um apelo pelo fim da violência em Jerusalém, chamando as partes envolvidas à moderação e ao diálogo: 

“Acompanho com preocupação as graves tensões e as violências destes dias em Jerusalém. Sinto a necessidade de expressar um premente apelo à moderação e ao diálogo. Convido vocês a vos unirem a mim na oração, para que o Senhor inspire em todos, propósitos de reconciliação e de paz”.

Os conflitos tiveram início na última sexta-feira, após a decisão de Israel de limitar o acesso à Esplanada das Mesquitas a pessoas maiores de 50 anos e instalar detectores de metais, em resposta ao ataque de três palestinos que matou dois policiais israelenses perto da cidade Velha em 14 de julho.

Nos choques entre polícia e manifestantes já morreram cinco palestinos. Por outro lado três colonos israelenses morreram após terem sido esfaqueados em um assentamento próximo a Ramallah.

Na manhã deste domingo, os serviços secretos israelenses prenderam ao menos 25 pessoas na Cisjordânia, entre os quais alguns funcionários do Hamas e o ex-ministro e parlamentar palestino, Omar Abdel Razek. (JE)

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Tweet do Papa no dia de Santa Brígida, padroeira da Europa

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Cidade do Vaticano (RV) –  "Quando precisamos de ajuda, vamos nos dirigir ao Pai que sempre olha para nós com amor e nunca nos abandona". Em um tweet publicado em sua conta este domingo, o Papa Francisco recorda a Festa de Santa Brígida. 

Brígida nasceu como princesa, em 1303, na Suécia. É descendente de uma família real muito piedosa, que, com a sua fortuna, se dedicava à construção de mosteiros, igrejas e hospitais.

Desde a infância, tinha o dom das revelações divinas.

Brígida casou-se aos 18 anos e teve oito filhos, entre os quais Santa Catarina da Suécia.

Mulher extraordinária, manteve muitas obras de caridade para os mais pobres e teve sempre grande interesse pela paz entre os Estados e a unidade dos cristãos.

Foi dama da rainha Blanca de Namur, mas manteve sua fidelidade à rígida educação cristã que recebera; com operosa caridade entre os pobres, inundou a corte com uma onda de fervor.

Com o marido, Brígida fez uma peregrinação a Santiago de Compostela, na Espanha. Ele ficou tão tocado pela graça, que resolveu entrar para o mosteiro cisterciense, onde já se encontrava um filho.

Por sua vez, Brígida também decidiu abraçar a vida monacal. No silêncio e no recolhimento do mosteiro pode refletir melhor sobre um antigo sonho: a fundação de uma Ordem religiosa, de inspiração cisterciense, que receberia o nome de Ordem do Santíssimo Salvador. Sua ideia era original: o mosteiro seria para homens e mulheres com o único objetivo de rezar em comum pela Igreja.

O rei da Suécia apoiou seu projeto, do qual nasceram outros 78 mosteiros em toda a Europa.

Brígida faleceu em Roma, em 1373, com 70 anos de idade. Sua canonização deu-se 18 anos após a sua morte. Santa Brígida é considerada Padroeira da Europa. (MT)

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Papa no Rio: trago o que de mais precioso me foi dado, Jesus Cristo!

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Cidade do Vaticano (RV) – Na tarde do dia 22 de julho de 2013 o Papa Francisco desembarcava no Aeroporto do Galeão. Era sua primeira visita ao Brasil e a primeira Viagem Apostólica internacional de seu pontificado. 

A cerimônia oficial de recepção realizou-se no Palácio Guanabara. Vamos recordar alguns trechos do primeiro discurso do Papa em terras brasileiras:

“Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu Pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro. Dou graças a Deus pela sua benignidade.

Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: “A paz de Cristo esteja com vocês!””.

O Papa Francisco recorda então o motivo principal de sua viagem:

“O motivo principal da minha presença no Brasil, como é sabido, transcende as suas fronteiras. Vim para a Jornada Mundial da Juventude. Vim para encontrar os jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem agasalhar-se no seu abraço para, junto de seu Coração, ouvir de novo o seu potente e claro chamado: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações».

Estes jovens provêm dos diversos continentes, falam línguas diferentes, são portadores de variegadas culturas e, todavia, em Cristo encontram as respostas para suas mais altas e comuns aspirações e podem saciar a fome de verdade límpida e de amor autêntico que os irmanem para além de toda diversidade.

Cristo abre espaço para eles, pois sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo “bota fé” nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: “Ide, fazei discípulos”. Ide para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo de irmãos. Também os jovens “botam fé” em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos.

Ao iniciar esta minha visita ao Brasil, tenho consciência de que, ao dirigir-me aos jovens, falarei às suas famílias, às suas comunidades eclesiais e nacionais de origem, às sociedades nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depende o futuro destas novas gerações.

Os pais usam dizer por aqui: “os filhos são a menina dos nossos olhos”. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana, cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta”.

E reconhecendo a grande importância dos jovens, o Papa pede que sejam tuteladas as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento

“E atenção! A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. É a janela e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço. Isso significa: tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida, assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidades para que seja sujeito do próprio amanhã e corresponsável do destino de todos. Com essas atitudes precedemos hoje o futuro que entra pela janela dos jovens.

Concluindo, peço a todos a delicadeza da atenção e, se possível, a necessária empatia para estabelecer um diálogo de amigos. Nesta hora, os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa. Desde a Amazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta excluído do afeto do Papa. Depois de amanhã, se Deus quiser, tenho em mente recordar-lhes todos a Nossa Senhora Aparecida, invocando sua proteção materna sobre seus lares e famílias. Desde já a todos abençoo. Obrigado pelo acolhimento!”.

E no dia seguinte, dia 23 de julho, Dom Orani João Tempesta presidiu a Missa de abertura com os símbolos da JMJ, a Cruz Peregrina e o ícone Mariano, presentes no palco montado em Copacabana.

O Papa Francisco não participou desta primeira atividade da JMJ no dia 23, aproveitando para descansar da viagem e das cerimônias no dia anterior. E no dia seguinte, dia 24, foi à Aparecida onde celebrou na Basílica de Nossa Senhora Aparecida. (JE)

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Igreja no Mundo



Espírito de reconciliação marca um ano da morte de Pe. Jacques Hamel

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Paris (RV) - Na próxima quarta-feira, 26 de julho, exatamente na mesma hora em que o Padre Jacques Hamel era assassinado há um ano, será celebrada uma Missa na Igreja de Sant-Étienne-du-Rouvray, na Normandia. 

A celebração será presidida pelo Arcebispo de Rouen, Dom Dominique Lebrun.

Transmissão ao vivo

A Missa será transmitida ao vivo por uma estação de televisão francesa local e uma estação católica. Ao final da celebração um monumento em aço será oficialmente inaugurado pela autoridade local de Saint-Etienne-du-Rouvray.

Com pouco mais de dois metros de diâmetro, a homenagem inclui citações da Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948.

Este monumento dedicado ao Padre Hamel demonstra que a sua morte não era simplesmente um ataque a um sacerdote, mas aos valores da sociedade ocidental.

A inauguração também será um momento para reunir igreja e Estado, em um país onde os dois são normalmente estritamente separados.

Breviário na Igreja de São Bartolomeu, em Roma

Em Roma, o sacerdote francês está prestes a ser venerado como mártir. Seu breviário está atualmente em exibição para peregrinos na Igreja de São Bartolomeu, na Ilha do Tiberíades, em uma capela designada para "novos mártires da Europa".

A igreja, que está sob os cuidados da Comunidade de Santo Egídio, é reconhecida por homenagear as pessoas que morreram por sua fé. Em 22 de abril o Papa Francisco havia presidido a Liturgia da Palavra em memória aos novos mártires.

O livro de oração do Padre Hamel está aberto no dia 25 de julho, véspera de sua morte, e está ao lado das relíquias dos sacerdotes espanhóis mortos durante a Guerra Civil; da estola e cruz do Padre Pino Puglisi, sacerdote de Palermo, na Sicília, morto em 1993 pela máfia. Esta capela tornou-se a parte mais visitada da igreja.

Processo de beatificação

O processo de beatificação do Padre Jacques Hamel já foi iniciado na Arquidiocese de Rouen, com o Papa Francisco renunciando ao tradicional período de espera de cinco anos antes que uma Causa possa ser iniciada.

Em maio, o Arcebispo Lebrun estabeleceu o processo formal para que o sacerdote assassinado seja oficialmente declarado mártir e ouvirá as testemunhas do assassinato, dos membros da família e de alguns amigos muçulmanos do Padre Hamel.

Curar a memória

A missa na próxima quarta-feira deve ter alguns momentos simbólicos e será uma tentativa de curar a memória. Durante a liturgia, quatro composições florais, incluindo uma flor do jardim do sacerdote, serão colocadas em vários locais da Igreja, inclusive em frente à imagem de Nossa Senhora, que foi profanada durante o ataque.

O assassinato do sacerdote, que ocorreu quando jovens católicos se reuniam em Cracóvia para a Jornada Mundial da Juventude, provocou profunda comoção em toda a Igreja.

Paz e diálogo

Mas a resposta dos bispos franceses e do Papa foi desfazer a tensão, pedir a paz e continuar o diálogo com o mundo islâmico.

Francisco descreveu o ataque ao Padre Hamel como "satânico". Ao mesmo tempo, sempre procurou desvincular o Islã da violência inspirada no autoproclamado Estado Islâmico.

Reconciliação

Na missa do funeral do sacerdote em agosto passado, a mensagem de reconciliação foi sublinhada pelo Arcebispo Lebrun, que enfatizou a necessidade de perdão. O assassinato do Padre Hamel, explicou, chama todos a "olhar profundamente nos nossos corações para encontrar a luz".

Por 58 anos, o Padre Hamel trabalhou em estreita colaboração com os muçulmanos em sua área local e continuou ativo em seu ministério sacerdotal, apesar de ter se aposentado oficialmente em 2005.

Padre Hamel viveu a sua vida adulta como sacerdote. Quando jovem serviu por 18 meses como soldado na Argélia. Durante este período ele recusou a chance de se tornar um oficial, pois não queria ter que emitir ordens aos comandados para matar.

(JE com The Tablet)

 

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Zâmbia agradece pelos 125 anos de presença católica no país

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Lusaka (RV) – “Devemos prestar uma profunda homenagem aos missionários, homens e mulheres de diversos institutos religiosos e seculares, que consagraram a própria vida, sem se poupar, na missão de transmitir a tocha da fé cristã”.

Palavras de agradecimento do Presidente da Conferência Episcopal da Zâmbia, o Arcebispo de Lusaka Dom Telesphore-George Mpundu, por ocasião da conclusão das celebrações dos 125 anos da chegada da Igreja ao país.

Gratidão

“Nós, os herdeiros bem-aventurados desta maravilhosa aventura, pagamos com alegria o nosso débito de gratidão para com Deus nesta ocasião solene”, acrescentou o prelado, que homenageou também os fiéis que ajudaram os primeiros missionários a difundir a fé, como os intérpretes, os catequistas e os professores por eles formados.

Igreja, parceira forte e confiável

Também o Estado quis agradecer a contribuição da Igreja Católica ao desenvolvimento do país nestes 125 anos.

“A Igreja Católica continuou a ser uma parceria forte e confiável do governo, não somente em oferecer serviços sociais, mas também em apoiar o desenvolvimento integral”, afirmou o Vice-Presidente da Zâmbia, Inonge Wina, ao sublinhar a contribuição dada pela Igreja para a suspensão da dívida externa do país.

Trabalho ao próximo sem excluir ninguém

Ademais – segundo a Agência Fides – Inonge Wina agradeceu aos diversos institutos educacionais e de saúde católicos que integraram os estatais, e sobretudo, pelos cuidados e a atenção com os quais a Igreja ajuda as pessoas sofredoras e os mais pobres, não excluindo ninguém.

As celebrações pelos 125 anos da Igreja Católica tiveram início em 6 de agosto de 2016 e concluíram-se em 15 de julho passado, com uma solene celebração eucarística da qual tomaram parte todas as Congregações missionárias presentes no país e milhares de fiéis. (JE/Fides)

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Trabalhadores cristãos e o desafio de continuar a evangelizar o mundo do trabalho

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Madrid (RV) – “Os nossos desafios são continuar a evangelizar o mundo do trabalho, anunciando a boa nova que comporta o projeto de humanização que Deus tem para cada um e colocando a pessoa, à sua imagem e semelhança, no centro de todas as preocupações”.

É o que defende o documento final do Seminário internacional e da Assembleia Geral do Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos (MMTC), realizado de 15 a 21 de julho na Universidade de Mistica de Ávila, e que contou com a participação de delegados de 42 países, além de autoridades, especialistas e responsáveis das organizações dos trabalhadores e dos sindicatos.

Que voz dos trabalhadores continue a ecoar na Igreja

O MMTC festeja em 2017 os 50 anos de trabalhos, como recorda o documento final – referido pela Agência Fides.

“Damos graças a Deus – lê-se no texto - por estes 50 anos de presença cristã no mundo do trabalho, e do caminho ao lado de muitos irmãos trabalhadores, compartilhando as suas satisfações e esperanças, as suas alegrias e sofrimentos”.

E acrescenta, que “somos acompanhados na nossa evangelização pelo Papa Francisco, que em sua mensagem aos participantes do encontro, por meio do Bispo de Ávila, nos convida a um renovado ímpeto para levar o Evangelho ao mundo do trabalho e também para que a voz dos trabalhadores continue a ecoar na Igreja e a combater para que todos vivam segundo a sua dignidade e ninguém seja excluído”.

A missão de evangelizar o mundo do trabalho

Consciente dos próprios limites, mas também do esforço de outras importantes realidades, o Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos quer continuar a crescer, em colaboração com outras realidades, a fim de construir um mundo mais justo, solidário e sustentável.

“Oferecemos o nosso esforço, o nosso trabalho e as nossas lutas – prossegue o documento – a todos os trabalhadores do mundo, em nível local, regional e global, para responder à nossa missão de evangelizadora e, por consequência, adequar a organização do MMTC para melhor responder a esta missão”.

Promover a relação entre movimentos e pastoral

São então elencados no documento uma série de compromissos, entre os quais: fortalecer o compromisso, a formação e a revisão de vida, em coerência com a fé em Jesus Cristo, o Evangelho e a doutrina social católica.

Promover a relação entre movimentos e pastoral. Analisar a situação regional dos trabalhadores e das trabalhadoras, denunciando situações de violações dos direitos e protegendo a dignidade da pessoa.

Promover iguais oportunidades para homens e mulheres em todos os setores. Convidar todos os movimentos dos trabalhadores cristãos para participar da Jornada Mundial pelo Trabalho digno (7 de outubro).

Exigir um trabalho digno para todos. Reivindicar dos Estados um salário social ou ganho de cidadania, para evitar que milhares de pessoas sejam descartadas, no caso em que o acesso ao trabalho digno não seja garantido.

(JE/Fides)

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Atualidades



Espaço Interativo

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Cidade do Vaticano (RV) – Estamos aqui novamente, neste domingo 23 de julho, com mais um espaço Interativo onde revemos  as mensagens de nossos ouvintes e as postagens na nossa fan-page, também recordando que se você ainda não curte a nossa página no facebook, entra lá: Programa Brasileiro – Rádio Vaticano. 

E as postagens mais vistas esta última semana referem-se à Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, com a visita do Papa Francisco ao Brasil que teve início no dia 22 de julho de 2013.

Realmente, o pessoal se identificou com os tantos momentos de emoção vividos na pré-Jornada e na Jornada no Rio de Janeiro. Aqueles dias com o Papa Francisco, como os tantos comentários deixaram transparecer, foram muito marcantes, criaram uma atmosfera de paz e solidariedade e deixaram muitas saudades.

Também muito curtida as lives que temos feito em alguns pontos nos Jardins Vaticanos, como na Gruta Nossa Senhora de Lourdes e no Mosteiro Mater Ecclesiae onde reside Bento XVI, assim como na Basílica de São Pedro, onde esta semana mostramos o túmulo de São João Paulo II.

As postagens com fotos, acompanhadas de explicações históricas sobre os ignificado dos monumentos  e locais também receberam muitas curtidas e comentários.

E todas as nossas postagens na nossa fan-page também podem ser encontradas em nosso site br.radiovaticana.va, onde você poderá acompanhar as atividades do Papa, da Santa Sé e ter notícias da Igreja em todo o mundo.

Nosso e-mail para contato é brasil@vatiradio.va. E se você gosta de escrever pode enviar aquela velha e boa carta para o seguinte endereço: Rádio Vaticano, Programa Brasileiro,  Piazza Pia n. 3 00193- Cidade do Vaticano.

 

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PC chinês ameaça punir membros com crenças religiosas

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Pequim (RV) – Os membros do Partido Comunista Chinês “não devem ter crenças religiosas”, mas seguir o marxismo ateu, caso contrário, serão punidos.

A ameaça está contida no Global Times – diário em inglês do Partido – que cita uma declaração do Chefe da Administração estatal para os Assuntos Religiosos, Wang Zuoan.

A tomada de posição parece evidenciar que, apesar das ameaças, o problema continua a existir. O artigo, de fato, volta a repetir, substancialmente, aquilo que o Partido já havia afirmado em 2014 sobre a incompatibilidade entre a pertença ao PCC e o ser crente, o que é sempre visto com suspeita e temor.

“Os membros do Partido – escreve Zuoan em um artigo publicado no Qiushi Jounal, revista do Comitê Central do Partido – não deveria ter crenças religiosas, que é uma linha vermelha para todos os membros... Os membros do Partido deveriam ser firmemente ateístas marxistas, respeitar as regras do Partido e aderir à fé do partido...não estão autorizados a buscar valores ou crenças na religião”.

E – acrescenta – os funcionários que têm fé religiosa devem ser convencidos a abandoná-la, enquanto aqueles que resistem serão punidos pelo Partido.

Aos membros do Partido, por fim, é também proibido apoiar ou estar envolvidos em assuntos religiosos em nome do desenvolvimento da economia ou da diversificação da cultura.

Para Zhu Weiqun, Presidente do “Ethnic and Religious Committee of the Chinese People’s Political Consultative Conference”, “é importante que Wang constantemente recorde aos membros do Partido para não terem crenças religiosas. Algumas pessoas que pretendem ser estudiosos deram apoio às crenças religiosas do Partido, minando os valores baseados no materialismo dialético”.

E – acrescentou – uma vez danificados os valores do Partido, seriam sabotadas a unidade e também a política de base do Partido quanto às religiões.

Wang também sublinhou a necessidade de uma firme direção política na gestão dos assuntos religiosos. “As religiões deveriam ser achinesadas...Devemos guiar grupos religiosos e indivíduos com os valores fundamentais do socialismo e as excelências da cultura tradicional chinesa e ajudar os grupos religiosos a escavarem em suas doutrinas para encontrar partes que apoiem a harmonia e o desenvolvimento social”.

“Algumas forças estrangeiras têm usado a religião para infiltrar-se na China e em alguns locais difundiram-se atividades religiosas ilegais, que ameaçaram a segurança nacional e a estabilidade social”.

Algumas forças estrangeiras – declarou por sua vez ao Global Tomes Su Wei, professor na Escola do Partido, têm usado religiões, entre as quais o cristianismo e o islã – duas religiões não locais – para difundir deliberadamente as próprias opiniões políticas na China. Ele acrescentou que algumas doutrinas religiosas deveriam ser adaptadas para harmonizarem-se à ética e aos hábitos chineses.

Su também observou que a regra que veta os membros do Partido a ter crenças religiosas seria permanente, mas pode dar mais trabalho na região autônoma da Ningxia Hui (noroeste da China), na região autônoma de Xinjiang Uyghur e na Província de Gansu, assim como na região autônoma do Tibet (sudoeste da China).

(JE com Asianews)

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