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Sumario del 28/07/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Entrevistas

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Há 50 anos, Paulo VI encontrava Atenágoras I em Constantinopla

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Cidade do Vaticano (RV) – Há 50 anos, o Papa Paulo VI encontrava e abraçava o Patriarca Atenágoras I, no Fanar do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, em 25 de julho de 1967.

Durante a sua Viagem Apostólica a Istambul, Éfeso e Esmirna, de 25 a 26 de julho de 1967, Paulo VI escreveu uma Carta ao Patriarca Athenagoras I para a promoção e o restabelecimento da unidade da Igreja do Ocidente com a Igreja do Oriente.

Dois anos antes da sua Viagem à Turquia, em 7 de dezembro de 1965, o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras de Constantinopla assinaram uma “Declaração Conjunta” lida, em francês, na Sessão pública Conciliar e, ao mesmo tempo, no Fanar do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.

O Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras I, com seu Sínodo estavam cientes de que este gesto de justiça e perdão recíproco não seria suficiente para pôr fim às diferenças antigas ou mais recentes entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa de Constantinopla.

No entanto, com este gesto, expressavam sincero desejo comum de reconciliação e um convite a prosseguir, com espírito de confiança, estima e caridade mútuas, o diálogo que, com a ajuda de Deus, servia para o maior bem das almas, na plena comunhão de fé, concórdia fraterna e vida sacramental. (MT)

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Arquidiocese italiana de Gênova restituirá visita do Papa Francisco

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Cidade do Vaticano (RV) - A Arquidiocese de Gênova está organizando uma peregrinação para restituir a visita que o Papa Francisco fez em 27 de maio passado à capital da região italiana da Ligúria. Os genoveses estarão em Roma e no Vaticano nos dias 21 e 22 de novembro próximo acompanhados de seu arcebispo, o Cardeal Angelo Bagnasco.

Em particular, na quarta-feira, dia 22, participarão da audiência geral na Praça São Pedro, o habitual encontro do Papa com fiéis e peregrinos. Um setor da praça estará reservado para eles, com assentos garantidos.

Os peregrinos chegarão a Roma no início da tarde da terça-feira, dia 21, na qual visitarão algumas obras de Caravaggio mediante um itinerário nas antigas igrejas do centro da capital italiana: da “Chiesa del Gesù” – Igreja mãe da Companhia de Jesus –, passando pela Igreja de São Luís dos Franceses – que acolhe obras sobre São Mateus, e a Igreja de Santo Agostinho – próxima da Praça Navona, até a Basílica de Santo Agostinho no Campo Marzio – uma das primeiras igrejas romanas do Renascimento. (RL/Sir)

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Igreja no Brasil



Prepare-se para a Semana Nacional da Família

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Brasília (RV) - De 13 a 19 de agosto, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família, que este ano tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. De acordo com o bispo de Osasco e presidente da Comissão para a Vida e a Família, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, este será um momento de “olhar para esse dom de Deus que é a família”.

Finalidade

A intenção é que a Semana Nacional da Família seja um momento de aprofundar as grandes questões que envolvem a família no mundo de hoje. Dom João Bosco ressalta que a preparação e a celebração da Semana Nacional da Família vão além do âmbito dos grupos paroquiais que se dedicam a ela: “O Papa Francisco pediu para que todas as comunidades se envolvessem com a família, fizessem dela o centro da ação evangelizadora. Então o melhor jeito de a gente se preparar é aproximando os nossos grupos, as nossas pastorais, os nossos sacerdotes, diáconos, todos os agentes da Igreja. Não para que fique só na igreja, mas para que possa levar o tema da família como luz para a sociedade”.

Hora da Família

Para animar este momento de valorização da instituição familiar, a Pastoral Familiar propõe como subsídio o livreto “Hora da Família”. Editado anualmente, o material apresenta reflexões sobre temas relacionados à vida em família e à atuação da Pastoral Familiar. Neste ano, o subsídio tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade” e está em sintonia com o impulso da Igreja no Brasil para que seja percebida a importância das ações dos cristãos leigos e leigas na sociedade. O material propõe os sete encontros da Semana Nacional da Família, Leitura Orante da Palavra e celebrações em família.

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Igreja no Mundo



Caritas Europeia pede ações jurídicas para combater o tráfico de pessoas

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Cidade do Vaticano (RV) - Em vista do Dia Internacional das Nações Unidas contra o tráfico de pessoas, no próximo domingo (30/07), a Caritas Europeia divulgou uma nota para pedir mais instrumentos jurídicos para agir rapidamente e salvar as pessoas vítimas desta rede. 

“A Europa não pode continuar a ignorar a chaga do tráfico de seres humanos. Para muitos deles, a ideia de voltar para casa, de onde fugiram, ou arriscar a própria vida é pior do que ser vítima do tráfico”, escreve a Caritas, que pede aos países do continente para acabar com este crime, propondo caminhos legais e seguros para se chegar à Europa.

“Para as crianças traficadas é ainda pior”, recorda a Caritas, e a situação delas é “somente a ponta de um iceberg trágico que a Europa deve enfrentar urgentemente”.

Papa Francisco

Encontrando a rede de religiosas contra o tráfico, em novembro do ano passado, o Papa Francisco reiterou que “o tráfico de seres humanos é uma forma moderna de escravidão, que viola a dignidade, dom de Deus, em tantos dos nossos irmãos e irmãs e constitui um verdadeiro crime contra a humanidade. Enquanto muito foi feito para conhecer a gravidade e a extensão do fenômeno, muito mais está à espera de ser feito para elevar o nível de consciência na opinião pública e para estabelecer uma melhor coordenação de esforços por parte dos governos, das autoridades judiciárias e legislativas e dos agentes sociais”.

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Jornada da Juventude Asiática: "Viver o Evangelho na Ásia multicultural”

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Jacarta (RV) – Realiza-se de 30 julho a 9 de agosto próximo, em Jacarta, Indonésia, a VII Jornada da Juventude Asiática 2017, que tem como tema: “Festa da Juventude asiática: Viver o Evangelho na Ásia multicultural”. 

O evento, que reunirá mais de 3 mil jovens católicos de 29 países asiáticos, tem o intuito de encorajar e acompanhar os jovens da Ásia a viver e promover uma “cultura de solidariedade e de encontro com o outros, nas sociedades multiculturais e multi-religiosas da Ásia.

Na coletiva de apresentação da Jornada, o Arcebispo de Jacarta, Dom Ignatius Suharyo, afirmou: “É uma honra para a Indonésia hospedar a VII Jornada da Juventude Asiática 2017. Esperamos que os jovens católicos da Indonésia e de outros países da Ásia possam participar e absorver o espírito do tema central, ou seja, compreender e viver a importância da unidade em meio às diferenças”.

Por sua vez, o responsável pela Comissão da Juventude da Conferência Episcopal local, Dom Pius Riana Prapdi, destacou: “Queremos acompanhar os jovens a descobrir a solidariedade e a sensibilidade social diante dos desafios dos povos da Ásia, como a pobreza, o degrado ambiental, abusos de direitos humanos, drogas, intolerância e injustiça”.

Dom Pius recordou ainda: “Hoje, as diferenças e as diversidades das nações asiáticas são um bem que somos chamados a descobrir. Através do encontro, esperamos que os jovens provenientes de diversos países possam compartilhar experiências, reflexões e intuições de fé, a fim de reforçar a sua confiança em um futuro melhor”.

A Jornada da Juventude Asiática 2017 será dividida em três etapas: fase diocesana; encontro na cidade-sede central; e meeting dos responsáveis da Pastoral da Juventude.

O evento conta com uma avançada plataforma on-line e nas redes sociais. Dois dias antes da Jornada, os participantes postaram no Instagram a seguinte vinheta sobre o Papa Francisco: “We love the Pope” (“Nós amamos o Papa”). (MT/Agência Fides) 

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Arcebispo de Aleppo, na Síria: "renascimento cristão deve partir daqui"

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Damasco (RV) - A fé cristã nasceu no Oriente, na Síria, e o renascimento cristão deve partir propriamente daí.” Essa é a convicção do arcebispo de Aleppo, Dom Jean-Clément Jeanbart, que num apelo pede aos países ocidentais que “encorajem os refugiados a voltar para a Síria”: “Ajudem-nos a permanecer onde nascemos e onde a Igreja nasceu”.

Fazer algo para ajudar meu povo

“Sou bispo há 22 anos – conta ele – e 5 anos atrás refletia no sentido de preparar a minha sucessão e de colocar as coisas no lugar. Depois chegou a guerra e disse a mim mesmo: ‘Não é o momento, devo fazer algo para ajudar o meu povo’.”

Para o arcebispo, o êxodo dos cristãos representa um “grandíssimo problema”: “A primeira Igreja foi estabelecida na Síria, enquanto na Palestina os cristãos eram considerados fora da lei, aqui se reuniam em público. Há algo de muito especial nos cristãos da Síria”.

Terra santificada pelo sangue dos mártires

“Consagrei o resto da minha vida à permanência deles nesta terra santificada pelo sangue de milhões de mártires e pelas relíquias de milhares de cristãos que morreram na Síria. Luto para fazer tudo aquilo que posso contra essa hemorragia.”

O arcebispo lançou também o programa “Aleppo aguarda você”, para convidar os cristãos a voltar a seu país: “Estamos prontos para ajudar todos aqueles que querem, mas não podem. Pagamos a viagem e oferecemos uma casa durante quatro anos, os ajudamos com o trabalho e acolhemos os filhos nas escolas católicas”.

Ciclo do êxodo pode ser invertido e futuro será melhor

“Se algumas famílias começarem a voltar o ciclo poderá mudar e o futuro será melhor. Quando a guerra chegar ao fim haverá trabalho e o povo estará feliz por poder viver em Aleppo”. (RL/Sir)

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Dificuldades econômicas impedem jovens cingaleses de participar da JJA

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Colombo (RV) - “Esperamos até o último momento poder enviar nossos jovens à Indonésia, mas tivemos que nos deparar com as dificuldades econômicas.” Foi o que disse à agência missionária AsiaNews o capelão nacional da Federação dos jovens católicos do Sri Lanka, Pe. Malcolm Perera.

Dificuldades econômicas impedem participação dos jovens cingaleses

Com pesar, o sacerdote confirmou que este ano os jovens do país asiático não poderão participar da VII Jornada da Juventude Asiática (Ayd), programada para realizar-se de 30 de julho a 6 de agosto em Jogyakarta, na ilha indonésia de Java. “Mas já estamos estudando as modalidades para encontrar ajudas econômicas que nos permitam participar do encontro de 2019”, acrescenta o capelão.

Aguardados ao menos 3 mil jovens de 26 nações

A Jornada da Juventude Asiática convida a participação dos jovens católicos provenientes de todos os países da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas. O tema do evento deste ano é: “Alegra-te juventude da Ásia! Viver o Evangelho na Ásia multicultural – anunciar em nossas línguas as grandes obras de Deus (At 2,11). Estão sendo aguardados ao menos 3 mil jovens de 26 nações.

Pe. Malcolm diz ter falado “com as dioceses e com representantes de todos os níveis. Nenhuma comunidade católica conseguirá fazer com que os jovens possam ir, devido ao custo da viagem e da preparação”.

Iniciativas culturais ajudarão a angariar fundos

Vistas as dificuldades financeiras da Igreja católica local, o capelão afirma que estão sendo planejadas algumas manifestações culturais, como espetáculos musicais e representações teatrais, de modo a poder angariar os fundos necessários para participar na próxima Jornada da Juventude Asiática.

Nesses esforços “temos o apoio do nosso bispo, da Diocese de Jaffna, Dom Justin Bernard Gnanapragasam. Também os jovens devem entender a situação e trabalhar juntos pelo objetivo e a longo prazo”, ponderou o sacerdote. (RL/AsiaNews)

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Entrevistas



Sudão do Sul: povo traumatizado pela guerra civil

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Cidade do Vaticano (RV) - Continuamos a nossa conversa com o missionário comboniano Pe. Raimundo Rocha dos Santos sobre o Sudão do Sul, país martirizado pela guerra civil.  

O sacerdote disse que o conflito gerou uma crise humanitária sem precedentes no país. Os conflitos diminuíram, mas a guerra, infelizmente, continua. 

(MJ)

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Formação



A Igreja do Piauí "no coração da Amazônia", parte IV

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Cidade do Vaticano (RV) – Para encerrar a reportagem em que focamos a missão “No coração da Amazônia”, em que 12 seminaristas e 2 sacerdotes do Piauí transcorreram um mês na prelazia amazonense de Borba, trazemos o testemunho do seminarista Francisco Ramires, que adotou o nome do Apóstolo João como inspiração no mês missionário.

Francisco é o coordenador do Conselho Missionário de Seminaristas – COMISE – do Piauí e para ele, “olhar o horizonte da missão da Igreja” fez compreender melhor que “Cristo aponta para os pobres, e que nós todos somos como eles”.

O sacerdócio é um dom que não pode ser usado egoisticamente, mas é para a Igreja toda, principalmente para as pessoas. ‘Ser presença é essencial na vida das pessoas’".

Destacando os aspectos positivos e negativos das realidades em que conviveu, o futuro padre menciona “a acolhida, abertura e generosidade do amazonense, mas também a falta de perspectivas da juventude, que carente de emprego, estudos e expectativas, perde a oportunidade de sonhar”. Ouça aqui: 

(CM)

 

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Atualidades



Padre Dall'Oglio: sequestro na Síria completa quatro anos

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Cidade do Vaticano (RV) – Recordam-se no final de julho os quatro anos do sequestro do Padre Paolo Dall’Oglio. 

O sacerdote italiano foi sequestrado na noite entre 28 e 29 de julho na cidade síria de Raqa. Desde então, nada se sabe do paradeiro do jesuíta. No Angelus de 26 de julho de dois anos atrás, o Papa Francisco se pronunciou sobre este caso com as seguintes palavras:

Papa Francisco

“Dirijo um apelo consternado e urgente a favor da libertação deste estimado religioso. Não posso esquecer também os Bispos ortodoxos raptados na Síria e todas as demais pessoas que, nas áreas de conflito, foram sequestradas. Faço votos pelo renovado compromisso das competentes Autoridades locais e internacionais, para que a estes nossos irmãos seja restituída a liberdade.”

Quase meio milhão de mortos

 Na Síria, se combate há seis anos: quase 500 mil mortos e 12 milhões de deslocados e refugiados.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas recebeu nesta quinta-feira um relatório sobre a situação humanitária na Síria. Cerca de 50 mil civis permanecem presos na cidade de Raqa.

De Amã, na Jordânia, a secretária-geral assistente da ONU para Assuntos Humanitários, Ursula Mueller, falou sobre sua visita ao campo de refugiados de Azraq, o segundo maior do país. Cerca de 35 mil refugiados sírios vivem no local, muitos há anos e a maioria mulheres e crianças. Cerca de 25% vieram da cidade de Aleppo.

Redução da violência

Mueller  disse ao Conselho que, embora a violência continue diminuindo em algumas áreas desde um acordo em 4 de maio, a situação humanitária e de proteção permanece extremamente difícil para civis em muitas partes do país.

Ela mencionou a retomada de operações militares na área sitiada do leste de Ghouta, na área rural de Damasco, e no bairro de Jobar na capital síria.

Ursula Mueller afirmou que a ONU e parceiros estão dando assistência aos deslocados e estão prontos a fornecer apoio à cidade de Raqa, assim que as condições de acesso e segurança permitam. 

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