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Sumario del 02/08/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Papa: ser batizado significa ser chamado a difundir a luz da esperança de Deus

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Cidade do Vaticano (RV) – “Ser batizado significa ser chamado a difundir a luz da esperança de Deus neste mundo sem esperança”. Ao retomar as Audiências Gerais após a pausa no mês de julho, o Papa Francisco dedicou sua catequese ao "Batismo, como porta da esperança". 

Dirigindo-se ao sete mil presentes na Sala Paulo VI, Francisco começou sua reflexão recordando que nos tempos modernos praticamente desapareceu o fascínio pelos antigos ritos do Batismo, assim como alegorias que tinham um grande significado para o homem antigo, como a orientação das Igrejas para o Oriente, “local onde as trevas eram vencidas pela primeira luz da aurora, o que nos remete a Cristo”, "que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente."

Permanece intacta em seu significado no entanto – observou o Papa – “a profissão de fé feita segundo a interrogação batismal, que é própria da celebração de alguns sacramentos”.

Mas, o que quer dizer “ser cristãos?”, pergunta. “Quer dizer olhar para a luz, continuar a fazer a profissão de fé na luz, mesmo quando o mundo é envolvido pela noite e pelas trevas”:

“Nós somos aqueles que acreditam que Deus é Pai: esta é a luz! Acreditamos que Jesus desceu entre nós, caminhou em nossas próprias vidas, tornando-se companheiro especialmente dos mais pobres e frágeis: esta é a luz! Nós acreditamos que o Espírito Santo age incansavelmente para o bem da humanidade e do mundo, e até mesmo as maiores dores da história serão superadas: esta é a esperança que nos desperta todas as manhãs! Acreditamos que cada afeto, cada amizade, cada desejo bom, cada amor, até mesmo aqueles mais momentâneos e negligenciados, um dia encontrarão o seu cumprimento em Deus: esta é a força que nos impulsiona a abraçar com entusiasmo a nossa vida todos os dias!”

O Papa recorda então outro sinal “muito bonito da liturgia batismal, que nos recorda a importância da luz”, que é quando ao final do rito é entregue aos pais da criança - ou ao adulto batizado - uma vela, cuja chama é acesa no Círio Pascal.

O Círio Pascal que na noite de Páscoa entra na igreja completamente escura, para manifestar a Ressurreição de Jesus:

“Daquele Círio – explica Francisco – todos acendem a própria vela e transmitem a chama aos vizinhos: neste sinal existe a lenta propagação da ressurreição de Jesus na vida de todos os cristãos. A vida da Igreja é contaminação de luz”.

O Santo Padre reitera então a importância de sempre recordarmos de nosso Batismo, explicando:

“Nós nascemos duas vezes: a primeira à vida natural, a segunda, graças ao encontro com Cristo, na fonte batismal. Ali somos mortos para a morte, para viver como filhos de Deus neste mundo. Ali nos tornamos humanos como nunca poderíamos ter imaginado. Eis porque todos devemos espalhar a fragrância do Crisma com o qual fomos marcados no dia do nosso Batismo. Em nós vive e opera o Espírito de Jesus, o primogênito de muitos irmãos, de todos aqueles que se opõem a inevitabilidade das trevas e da morte”.

“Que graça – exclama Francisco – quando um cristão torna-se realmente um “cristóforo”,  um “portador de Cristo” no mundo!”, sobretudo “para aqueles que estão atravessando situações de luto, de desespero, de trevas e de ódio”, e isto pode ser percebido por tantos pequenos gestos:

“Da luz que um cristão traz nos olhos, da profunda serenidade que não é afetada mesmo nos dias mais complicados, pelo desejo de recomeçar a querer bem mesmo quando se tenha experimentado muitas decepções”.

“No futuro – pergunta o Papa ao concluir sua reflexão -  quando for escrita a história do nosso dia, o que se dirá de nós? Que fomos capazes de esperança, ou que  colocamos a nossa luz debaixo do alqueire? Se formos fiéis ao nosso Batismo, propagaremos a luz da esperança de Deus e poderemos passar para as gerações futuras razões de vida”.

Ao saudar os peregrinos em língua portuguesa, o Papa Francisco citou, em particular, os membros da Fraternidade dos “Irmãozinhos de Assis” presentes.

“Ser batizados - disse o Papa– significa ser chamado à Santidade. Peçamos a graça de poder viver os nossos compromissos batismais como verdadeiros imitadores de cristo, nossa esperança e nossa paz”. (JE)


 

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Coral "Vozes do Haiti" na Audiência com o Papa

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Cidade do Vaticano (RV) – Uma das tantas presenças na Audiência Geral desta quarta-feira na Sala Paulo VI foi a do coral “Vozes do Haiti”, dirigido por Andrea Bocelli. 

As sessenta crianças haitianas - com idades entre 9 e 16 anos - foram saudadas pelo Papa Francisco e no final da Audiência fizeram uma pequena apresentação, cantando Ave Maria e Amazing Grace.

As crianças que fazem parte do coral foram selecionadas pelo próprio Bocelli no Haiti -  numa parceria com a haitiana Fondation St. Luc - após o catastrófico terremoto que devastou a ilha caribenha em 2010.

Ícones da esperança

À margem da apresentação do coral “Voices of Haiti” no Teatro do Silêncio, em Lajatico (Província de Pisa), na inauguração da Fundação Zeffirelli, Andrea Bocelli declarou que as crianças do Coral “são o ícone da esperança, o símbolo vivo de um povo que está ressurgindo após uma tragédia devastadora como foi o terremoto.

O projeto

O “Voices of Haiti” é um projeto da Fundação Andrea Bocelli (ABF) inserido no âmbito do “Break the barriers”, um dos programas realizados pela fundação com o objetivo de apoiar e promover projetos que ajudem as populações dos países em via de desenvolvimento ou em situações de pobreza, doenças e complexas problemáticas sociais, que inviabilizam ou reduzem a qualidade de vida.

Estreia em Nova Iorque

O Coral teve sua estréia em 15 de setembro de 2016 em Nova Iorque. O diretor e responsável técnico pelo projeto é Malcolm J. Merriweatehr - choral associate junto  à Cathedral Church of St. John the Divine de Nova Iorque e docente no Brooklyn College Conservatory (CUNY).

A organização conta com o apoio de uma equipe de colaboradores haitianos formados por músicos, professores e administradores.

Clicando abaixo, é possível ouvir Andrea Bocelli e o Coral Vozes do Haiti interpretando Amazing Grace e Ave Maria ao final da Audiência Geral desta quarta-feira:  

 

 

 

 

 

 

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Papa recebe Borussia Mönchengladbach: um time que favorece às famílias

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Cidade do Vaticano (RV) - Continuem comprometidos como “atletas do bem e da paz”, de que o mundo atual tanto precisa. Foi o convite do Papa Francisco ao time de futebol alemão Borussia Mönchengladbach, cuja equipe foi recebida na manhã desta quarta-feira (02/08) pelo Santo Padre na dependência adjacente à Sala Paulo VI, no Vaticano, pouco antes da audiência geral. 

Francisco expressou sua gratidão pela relação de amizade existente entre o clube de futebol alemão (jogadores e dirigentes) e a associação esportiva de funcionários vaticanos nos últimos anos com a realização de vários partidas disputadas em Mönchengladbach e em Roma.

O Santo Padre enfatizou o fato de a sociedade futebolística distinguir-se por ser sempre um time “à medida do homem”, por assim dizer, e um  time que favorece à família.

“É bonito ver que as famílias lotam o Borussia Park e como os vários programas e iniciativas esportivas e educacionais são realizados para promover os jovens, de modo particular os menos favorecidos”, concluiu o Pontífice confiando todos eles, suas famílias e entes queridos ao Senhor. (RL)

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Santa Sé: nasce uma rede global contra a máfia e a corrupção

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Cidade do Vaticano (RV) - “Criar uma frente comum contra as diversas formas de corrupção, crime organizado e máfia”: é o objetivo do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, através do Conselho sobre a justiça. É a afirmação contida no documento final do debate sobre a corrupção realizado no Vaticano no último dia 15 de junho. 

Trata-se de uma rede em nível internacional inspirada no chamado de Francisco na sua intenção universal de oração para o mês de fevereiro de 2018, em memória do assassinato do Beato Giuseppe Puglisi, de modo que “aqueles que têm um poder material, político e espiritual não se deixem dominar pela corrupção”. É isso o que deseja esse Conselho. A Igreja “no mundo já é uma rede – lê-se no texto final - e por isso pode e deve colocar-se a serviço dessa intenção com coragem, decisão, transparência, espírito de colaboração e criatividade”.

O Conselho “vai aprofundar o estudo sobre uma resposta global - através das conferências episcopais e das Igrejas locais – sobre a excomunhão dos mafiosos e das organizações criminosas semelhantes e sobre a perspectiva de excomunhão para a corrupção”. O Conselho vai orientar “a partir de setembro, as suas iniciativas olhando para esse compromisso do próximo ano”.

A corrupção - diz o documento – “antes de ser um ato é uma condição: portanto, há a necessidade da cultura, da educação, da instrução, da ação institucional, da participação dos cidadãos”. O Conselho “não irá se reduzir somente a exortações piedosas, porque são necessárias ações concretas. A tarefa educativa exige, de fato, professores críveis, também na Igreja”.  “Não é crível - afirma o texto – quem procura alianças para privilégios, isenções, caminhos preferenciais ou mesmo ilegais. Todos nós nos tornaremos irrelevantes, nocivos e perigosos se agirmos desta forma. Não é crível aquele que se aproveita de sua posição para recomendar pessoas muitas vezes não recomendáveis, seja no que diz respeito ao valor, seja no que diz respeito à honestidade ".

Por isso “a ação do Conselho será educativa e informativa, e se dirigirá à opinião pública e a muitas instituições para criar uma mentalidade de liberdade e justiça, em vista do bem comum” e irá intervir, “especialmente lá onde, no mundo, a corrupção é por si só o sistema social dominante”.

Um caminho que “não será fácil” – prossegue o documento – no qual a Igreja deve “colocar-se na escuta de todas as suas articulações para avançar no diálogo também com os não-cristãos, de modo participado, transparente e eficaz”.

“Fundamental, também, será desenvolver a conexão – hoje quase perdida - entre justiça e beleza. O extraordinário patrimônio histórico, artístico e arquitetônico será um formidável elemento de apoio para a ação educativa e social contra todas as formas de corrupção e crime organizado”.

“O Conselho vai desenvolver também uma proposta de um pensamento político - com especial atenção à democracia e à laicidade - que ilumine a ação em relação às instituições para garantir que os tratados internacionais sejam efetivamente aplicados e as legislações sejam uniformes, para perseguir do melhor modo os tentáculos do crime, que superam as fronteiras dos Estados.

“O Conselho irá ainda aprofundar a relação entre os processos de paz e as formas de corrupção”, porque “a corrupção causa também falta de paz”.

“É necessário - conclui o texto - um movimento, um despertar de consciências. Esta é a nossa principal motivação, que sentimos como uma obrigação moral. As Leis são necessárias, mas não são suficientes. Os níveis de ação serão três: educação, cultura, cidadania. É necessário mover-se com coragem e tocar as consciências para passar da indiferença à percepção da gravidade de tais fenômenos e combatê-los”. (SP)

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Card. Parolin: exemplo de S. Francisco interpela consciências e comunidades

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Cidade do Vaticano (RV) - “O exemplo do pobrezinho de Assis ainda hoje interpela nossas consciências e nossas comunidades e nos atrai ao Senhor.” Foi o que disse o secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin, presidindo na manhã desta quarta-feira (02/17) na Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis – região italiana da Úmbria –, a celebração eucarística por ocasião da Festa do perdão com a qual concluiu o Ano jubilar pelo VIII centenário do Perdão de Assis. 

Bem feito pelos santos chega até nós

Levando a cordial saudação e bênção apostólica do Papa Francisco, o purpurado observou que é verdadeiramente motivo de grande alegria “constatar que o bem feito pelos santos se dilata no espaço e no tempo e chega até nós”.

Referindo-se a São Francisco, o secretário de Estado ressaltou que “o ardor com o qual ele amou o Senhor tornou-se compaixão e caridade para com o próximo. Transformou-se em súplica a Deus a fim de que derrame abundantemente a sua misericórdia sobre o seu povo”.

Igreja: favorecer encontro entre Deus e seres humanos

Essa “é a missão fundamental da Igreja”, que é a de “favorecer o encontro entre Deus e os seres humanos, de construir pontos sólidos entre o céu e a terra, de mostrar um caminho de salvação oferecido a todos e não reservado a pequenos grupos de doutos e sapientes”, prosseguiu.

“Um caminho acessível aos pobres e aos últimos. Um caminho amplo e livre de obstáculos que conduz à salvação, embora mediante uma porta estreita como a da Porciúncula”, acrescentou.

Deus se revela fazendo-se “pequeno e frágil”

Segundo o Cardeal Parolin, “na Porciúncula, como na gruta de Belém e na santa casa de Nazaré, a infinita misericórdia divina se manifesta num espaço delimitado. Deus se revela e ao mesmo tempo parece velar-se, coloca-se ao nosso lado, quer-nos levar todos ao Paraíso, mas utiliza canais de humildade escolhendo lugares periféricos e sinais delicados”, fazendo-se “pequeno e frágil”. (RL/Sir)

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Igreja no Brasil



Família Franciscana celebra Jubileu de Ouro em Aparecida

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Aparecida (RV) - No clima do Ano Mariano, a Conferência da Família Franciscana do Brasil celebra o seu Jubileu de Ouro no Capítulo das Esteiras, de 3 a 6 de agosto, em Aparecida.

O grande evento  vai reunir os religiosos da Primeira Ordem (Frades Menores, Frades Menores Capuchinhos, Frades Menores Conventuais), da Segunda Ordem (Irmãs Clarissas), da Ordem Franciscana Secular (leigos), da Juventude Franciscana (leigos), da Terceira Ordem Regular (TOR), das Congregações e Movimento simpatizantes de Francisco e Clara de Assis. Dom Orlando Brandes preside a Eucaristia no primeiro dia; Dom Elias Manning celebra no segundo; e Dom Cláudio Hummes preside a Santa Missa no sábado.

Capítulo das Esteiras

“Neste Capítulo das Esteiras, a Família Franciscana do Brasil retoma algo peculiar na espiritualidade franciscana que é o encontro de irmãos e irmãs, celebrando o Deus da vida”, explica Frei Éderson Queiroz, presidente da Conferência da Família Franciscana do Brasil (CFFB), referindo-se aos primórdios da Ordem Franciscana quando os frades se reuniam em capítulo e, porque eram muitos e não havia hospedagem para todos, tinham que pernoitar nas esteiras.

“Ali era o encontro de voltar às fontes, ao espírito das origens. E daquele capítulo, eles partiam renovados, fortalecidos e com um grande desejo de irradiar no mundo a experiência da fraternidade vivenciada na escuta do Evangelho na Porciúncula, junto a Santa Maria dos Anjos”, acrescenta Frei Éderson.

Para este Capítulo, foi escolhido o tema  “Levar ao mundo a misericórdia de Deus” e o lema: “É preciso voltar a Assis!”.  “Com a Igreja, a sociedade, com as famílias profundamente machucadas, divididas por guerras em nome de Deus, é preciso beber na fonte de Assis. Ali, na Porciúncula,  Francisco teve uma profunda intuição:  levar todos ao paraíso. Francisco queria criar paraísos na vida das pessoas, nas relações entre as pessoas, entre as religiões. Ele queria criar paraísos que pudessem ser experiências de fraternidade, de respeito e de alteridade”, esclarece o presidente da CFFB.

 O encontro

O Capítulo tem início na quinta-feira à tarde, no Centro de Eventos de Aparecida, e deverá reunir mais de mil participantes. Frei Vitório Mazzuco (OFM) abre a programação de palestras, abordando o tema e o lema do evento. Já na sexta-feira, Frei Carlos Susin (OFMCap) refletirá sobre "A Misericórdia na perspectiva franciscana", ficando para sábado as reflexões sobre a Encíclica  Laudato Si’, conduzidas por Frei Rodrigo Peret (OFM), Moema Miranda (OFS) e Igor Bastos (Jufra). Além das palestras, as oficinas abordarão os temas: Artes, Espiritualidade, Ecologia Integral, Juventudes, Família e Periferias Existenciais. O Capítulo termina no domingo com a Celebração Eucarística às 10h30.

50 anos da Família Franciscana

Seguindo o exemplo da Família Franciscana de alguns países europeus, os franciscanos da América Latina procuraram meios de colocar em prática a “volta às fontes” solicitada pelo Concílio Vaticano II. Deste modo, nasceu, em 1965, o Cefepal (Centro de Estudos Franciscanos e Pastorais para a América Latina) no Chile. Em 1966, surgia também no Brasil o Cefepal em Petrópolis (RJ) que foi pensado para ser um movimento franciscano que unisse, em espírito de fraternidade, todos os franciscanos e franciscanas do Brasil, para promover a reflexão sobre o carisma e a missão franciscanas e para dar uma resposta aos desafios da Igreja latino-americana. A Assembleia Geral de outubro de 1994 cuidou não apenas de repensar a nomenclatura, mas de tornar a estrutura mais ágil e simples. Deste modo, a FFB (Família Franciscana do Brasil) sucede ao Cefepal, significando o conjunto de todas as entidades associadas e os mais diversos serviços na linha da espiritualidade francisclariana. Em 2015, a FFB, reunida em Assembleia, atualizou seu Estatuto com o objetivo de acrescentar à sua denominação a palavra Conferência, assumindo status de uma representatividade em nível nacional.

(Equipe de Comunicação do Capítulo das Esteiras)

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Igreja na América Latina



JMJ Panamá 2019: lançado site oficial

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Cidade do Panamá (RV) – O site oficial da Jornada Mundial da Juventude no Panamá 2019 já pode ser acessado desde 31 de julho.

Disponível em cinco línguas – espanhol, português, francês, inglês e italiano – o portal apresenta em sua homepage um cronômetro com a contagem regressiva em tempo real para o início do evento: dias, horas, minutos e segundos.

A data escolhida para o lançamento do site não é mera casualidade, pois coincide – como observou o Arcebispo José  Domingo Ulloa – com o aniversário do anúncio por parte do Papa Francisco na Polônia da escolha do Panamá como sede da Jornada Mundial da Juventude.

Uma imagem que sintetiza as várias realidades paisagísticas da nação – das montanhas à costa, das antigas igrejas aos modernos arranha-céus, das pontes ao famoso Canal do Panamá que une dois Oceanos – acompanha o tema mariano escolhido para o evento: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra." (Lc 1,38).

A vídeo-mensagem do Papa Francisco divulgada no Domingo de Ramos deste ano e um convite para conhecer o país completam as seções principais do novo site, que na intenção dos organizadores serve para estabelecer contato e informar os jovens de todo o mundo até a Jornada que se realizará de 22 a 27 de janeiro de 2019.

(JE – Osservatore Romano)

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Igreja no Mundo



Superior dos Frades Menores: mundo tem fome e sede de paz e reconciliação

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Assis (RV) - “O mundo tem fome e sede de paz e reconciliação”: disse na manhã desta quarta-feira (02/17) o ministro geral da Ordem dos Frades Menores, Pe. Michael Perry, no início da celebração eucarística pela Festa do Perdão, presidida na Basílica de Santa Maria dos Anjos pelo secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin.

Nesta ocasião concluiu-se também o Ano jubilar pelo VIII centenário do Perdão de Assis. A Eucaristia foi concelebrada pelo arcebispo de Perugia e presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Gualtiero Bassetti, pelo bispo de Assis-Nocera Umbra-Gualdo Tadino, Dom Domenico Sorrentino, pelo secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Dom José Rodríguez Carballo, e pelos bispos da Úmbria e dezenas de sacerdotes.

Peregrinos da misericórdia chegam ao santuário para experimentar o perdão de Deus

O ministro geral dos Frades Menores agradeceu ao Cardeal Parolin por ter “aceito vir acompanhar os peregrinos da misericórdia que com fé e esperança chegam ao santuário para experimentar o perdão de Deus”.

Em seguida, Pe. Perry agradeceu a “todos os frades da província seráfica e aos outros frades que com dedicação trabalharam e trabalham para ser os dispensadores da multiforme graça de Deus”.

Levar o dom do perdão e da reconciliação ao ambiente de trabalho

“Também a todas as autoridades civis faço votos de que possam acolher o dom do perdão e da reconciliação para poder levá-lo aos cenários onde o trabalho de vocês se realiza”, concluiu o superior franciscano desejando que “o Senhor conceda aos peregrinos e missionários da misericórdia todas as bênçãos que esta festa traz consigo”. (RL/Sir)

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Conselho dos Patriarcas católicos do Oriente reúne-se no Líbano

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Beirute (RV) – O Conselho dos Patriarcas católicos do Oriente se reunirá antes da Solenidade da Assunção em Dimane, no Líbano, na sede patriarcal de verão do Patriarca Maronita.

Na pauta do encontro, a complexa situação vivida pelas comunidades cristãs autóctones em muitas partes do Oriente Médio.

Nos últimos anos, o organismo que congrega todos os Primazes das Igreja católicas Orientais presentes naquela região do mundo não pode se reunir, devido sobretudo,  aos conflitos na Síria e no Iraque.

Os trabalhos do Conselho deverão ter início em 10 de agosto. Fontes locais indicam que no dia anterior alguns participantes serão recebidos pelo Presidente libanês Michel Aoun.

Os temas a serem tratados no encontro estão intimamente ligados aos problemas pastorais e às emergências políticas e sociais que afligem de maneira sempre mais intensa as comunidades católicas orientais autóctones, que em alguns países médio-orientais, nos últimos anos, registraram uma drástica diminuição do número de fiéis.

Pela primeira vez tomará parte no encontro como Patriarca, Youssef Absi, novo Primaz da Igreja Greco-católica melquita.

Deverão estar presentes também Patriarcas ortodoxos e representantes das Igrejas e comunidades cristãs nascidas da Reforma protestante.

(JE – L’Osservatore Romano)

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Formação



Cimi: povos indígenas resistiram, resistem e resistirão

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Cidade do Vaticano (RV) – Os povos indígenas resistiram, resistem e resistirão: palavras da coordenadora do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) em Rondônia, Ir. Laura Vicuña Pereira Manso, da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas.

Ir. Laura denuncia a redução dos direitos indígenas garantidos pela Constituição federal e a conivência do Estado. Nesta situação, a quem recorrer? Às comunidades indígenas, afirma, só resta manter a resistência.

Em entrevista ao Programa Brasileiro, a religiosa fala também da ação do CIMI, da voz profética do Papa Francisco e lança seu apelo às autoridades, para que façam valer a Constituição.

Ouça aqui: 

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O Caminho Neocatecumenal como fruto do Concílio

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Cidade do Vaticano (RV) - No nosso Espaço Memória Histórica, 50 anos do Concílio Vaticano II, vamos continuar a tratar no programa de hoje sobre os "Carismas que brotaram com a renovação do Concílio Vaticano II".

"A tríplice ação da Igreja, isto é, martyria, leiturgia e diakonia, não é, portanto, mera atividade humana, em grau somente de indicar um Deus distante, mas antes expressão da cooperação entre Deus os homens, a fim de que Deus possa agir por nosso intermédio". Com estas palavras do Cardeal Gerhard Müller recordamos no programa passado um dos movimentos que nasceram no seio da Igreja como fruto do Concílio Vaticano II.

No programa de hoje, Padre Gerson Schmidt nos traz a reflexão "Caminho neocatecumenal como fruto do Concílio Vaticano II": 

"O Cardeal Gerhard Müller, em novembro do ano passado, fez bela declaração a favor dos carismas na Igreja, particularmente do Caminho Neocatecumenal, como um fruto laical também do Concilio Vaticano II.  Disse assim o Cardeal, na ocasião:

“A distinção entre dons hierárquicos e dons carismáticos não corresponde à distinção entre clérigos e leigos, enquanto o ser cristão de todos os membros do Corpo de Cristo, que é a Igreja, tem um fundamento sacramental. Pelo Batismo e a Crisma somos inseridos no mistério da santa Igreja; pelos sacramentos da Penitência e da Eucaristia a vida em Cristo vem purificada e nutrida, enquanto no matrimônio os cônjuges são fortificados com a graça de Cristo.

Todos participam completamente da vida santa e da ação santificante da Igreja, e a todas as principais atividades da missa, da solicitude pela salvação de todos e da caridade. É aquilo que nós chamamos apostolado dos leigos, que é o exercício do sacerdócio comum, real e profético do povo de Deus, mas também a vocação de todos os cristãos à santidade.

O sacerdócio sacramental dos pastores da Igreja não se coloca em contraposição à participação de todos os batizados na missão da Igreja pela força de Cristo, mestre, sacerdote e rei da Nova Aliança, mas está indissoluvelmente ligada a ela. Isso vem exercitado nos graus hierárquicos do episcopado e do presbiterado, assistidos pelos diáconos.

Todos os fiéis e os seus pastores, por sua vez, estão confiados ao cuidado pastoral universal do sucessor de Pedro: o Papa, bispo de Roma. A todos os fiéis e pastores são concedidos, além do mandato sacramental para o ensinamento e a guia da Igreja, também os dons do Espírito Santo.

Todo presbítero, por exemplo, tem o poder de conferir aos doentes graves ou aos moribundos o sacramento da unção dos enfermos. Pode haver casos, porém, nos quais o bispo escolha confiar a missão de capelão hospitalar a uma outra pessoa que se demonstre particularmente sensível no relacionar-se com as pessoas doentes.

Ou, para dar ainda outro exemplo: tendo claro que os leigos não podem exercer o autêntico magistério do Papa, dos bispos e dos sacerdotes ordenados, que vem conferido somente por meio do sacramento da ordenação, nada impede, pelo contrário, que um fiel receba, do Espírito Santo, o carisma do ensinamento.” – vemos aqui a importância que o Cardeal dá aos carismas vindo dos leigos.

O Cardeal declarou mais, lembrando a Lumen Gentium, número 12: dizendo que “o Espírito Santo doa carismas desde aqueles mais simples aos “mais extraordinários” – como aqueles dos fundadores das ordens, famílias ou movimentos religiosos, os quais “devem ser recebidos com agradecimento e consolo, porque são muito adequados e úteis às necessidades da Igreja(LG 12). Por isso, para que a Igreja não se veja fragmentada nos seus vários ofícios, ministérios e carismas, mas recomposta na sua variedade para formar e edificar a unidade em Cristo, sobre a unidade de todo o povo de Deus, expressa na variedade das vocações e dos carismas, estão vigilantes, pela Igreja universal, o magistério eclesial confiado ao Papa, e, pelas igrejas locais, o magistério dos bispos. “O juízo sobre a genuinidade dos carismas e sobre o seu uso ordenado pertence àqueles que detêm a autoridade na Igreja; a esses corresponde sobretudo não extinguir o Espírito, mas examinar tudo e ficar com aquilo que é bom (cfr. 1 Ts 5,12 e 19-21)» (LG 12).

Feita essa longa introdução, o Cardeal declara o seguinte a respeito do carisma do Caminho Neocatecumenal: No exercício do mandato dado a eles por Cristo, os papas analisaram, acompanharam e promoveram o Caminho Neocatecumenal em várias etapas. Foi o Papa Bento XVI que, em 11 de maio de 2008, deu aos seus estatutos a aprovação canônica, reconhecendo, deste modo, também o carisma dos iniciadores como ação do Espírito Santo voltada para a edificação espiritual e pastoral da Igreja e aprovando este caminho de evangelização do mundo e de nova evangelização para os católicos batizados. (...) E, uma vez que este não se trata do catecumenato de adultos antes de seu batismo, mas do despertar, sustentar e fortalecer a fé de acordo com o modelo do catecumenato pré-batismal, ele é definido sinteticamente como "Neocatecumenato".

Não se deve – e não se quer – substituir o ensinamento oficial da fé nas paróquias e nas escolas. Trata-se de fazer a experiência pessoal de uma vida com o Deus Trinitário santo e santificante, para compartilhar com um grupo de companheiros de viajem; de realizar um itinerário mistagógico e catequético que torna capaz de seguir o Senhor crucificado e ressuscitado, conformando-nos e unindo-nos a Ele no amor. Palavra de Deus, liturgia e comunidade são os três elementos fundamentais do Caminho Neocatecumenal".

 

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