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Sumario del 05/08/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja no Mundo

Formação

Papa e Santa Sé



Enviado do Papa às celebrações do Centenário de nascimento de Dom Romero

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma Carta pontifícia em latim, no último dia 17 de junho, ao Cardeal Andrello Ricardo Ezzati, Arcebispo de Santiago do Chile, seu Enviado Especial às celebrações do Centenário de nascimento do Bem-aventurado Óscar Arnulfo Romero, que terão lugar em São Salvador, El Salvador, no próximo dia 15 de agosto de 2017.

A Delegação da Missão Pontifícia, que acompanhará o Cardeal Ricardo Ezzati, é composta pelo Padre Rafael Edgardo Urrutia Herrera, Chanceler da Arquidiocese de São Salvador e Vigário episcopal para os Movimentos e as Associações de fiéis leigos, e o Padre Reinaldo Sorto Martìnez, Pároco da Igreja de São José da Montanha, Vigário episcopal da Pastoral e Diretor da Rádio São José.

Óscar Arnulfo Romero Galdámez, conhecido como Dom Romero, nasceu na Ciudad Barrios, El Salvador, em 15 de agosto de 1917, em uma família modesta. Aos 14 anos, entrou para o seminário, mas, seis anos depois, voltou para ajudar sua família que passava por dificuldades. Então, começou a trabalhar em minas de ouro com seus irmãos.

Mais tarde, Óscar Romero retomou seus estudos e foi enviado para Roma para estudar teologia, na Universidade Gregoriana. Foi ordenado sacerdote em 1942 e regressou a El Salvador, onde assumiu uma paróquia no interior do país. Depois, foi transferido para a Catedral de San Miguel, onde permaneceu por 20 anos. Romero foi um sacerdote dedicado à oração e às atividades pastorais, sobretudo às obras de caridade.

Em 1970 foi nomeado Bispo auxiliar de San Salvador e, em 1974, Bispo da diocese de Santiago de Maria, em meio a um contexto político de forte repressão, sobretudo contra as organizações camponesas. Em 1977, Dom Romero foi nomeado Arcebispo de San Salvador.

No ano seguinte, a Guarda Nacional executa cinco camponeses e Dom Romero celebra as exéquias das vítimas. Em sua homilia não fez denúncia explícita do crime, mas escreveu uma carta severa ao Presidente Molina.

Pouco tempo depois, foi assassinado o jesuíta Padre Rutílio, empenhado na luta em favor do povo. Naquele momento, Dom Romero reavalia a sua posição e se coloca corajosamente ao lado dos oprimidos: denuncia a repressão, a violência do Estado e a exploração imposta ao povo pela aliança dos setores político-militares e econômicos, apoiada pelos Estados Unidos.

O Arcebispo denuncia também a violência da guerrilha revolucionária. Suas homilias eram transmitidas pela rádio católica para dar esperança à população, mas provocaram a fúria dos governantes.

Em outubro de 1979, um golpe de Estado depõe o ditador Humberto Romero e uma junta de civis e militares assume o poder. Neste cenário, exército e organizações paramilitares executam centenas de civis e sacerdotes.

Em 24 de março de 1980, Dom Óscar Romero foi assassinado por um franco-atirador, enquanto celebrava Missa na Capela do Hospital da Divina Providência em São Salvador.

Desde o seu martírio, as comunidades cristãs do continente americano passaram a considerá-lo santo, pelo seu empenho em favor da paz e a sua luta contra a pobreza e a injustiça.

Em 1997, Dom Romero foi declarado "Servo de Deus" pelo Papa São João Paulo II. Em fevereiro de 2015, o Papa Francisco aprovou o Decreto de Beatificação que reconhecia seu martírio. Em 23 de maio do mesmo ano, o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, presidiu à sua Beatificação na capital salvadorenha. (MT)

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Pesar do Papa pelo falecimento do Cardeal Dionigi Tettamanzi

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Milão (RV) – Faleceu na manhã deste sábado (05/8), o Cardeal Dionigi Tettamanzi, arcebispo emérito da Arquidiocese de Milão, com a idade de 83 anos.

Ao receber a notícia do seu falecimento, o Papa Francisco enviou um telegrama de pêsames ao Cardeal Angelo Scola, Administrador Apostólico em Milão, e a Dom Mario del Pini, arcebispo eleito de Milão. 

Em seu telegrama, o Santo Padre expressa seus pêsames aos familiares e a toda a Comunidade diocesana, que perdem um dos seus filhos mais ilustres e um dos pastores mais amados.

O Papa recorda, com carinho e gratidão, a intensa obra cultural e pastoral deste benemérito irmão que, durante a sua existência, deu alegre testemunho do Evangelho.

O Cardeal Tettamanzi, afirma Francisco, serviu com docilidade a Igreja como Arcebispo de Milão, como bispo de Ancona-Osimo, Secretário da Conferência Episcopal Italiana, Arcebispo de Gênova e Administrador Apostólico de Vigevano.

Dom Tettamanzi, escreve ainda o Papa, sempre se distinguiu como Pastor zeloso, dedicando-se totalmente ao bem dos sacerdotes e de todos os fiéis, defendendo com solicitude temas como o da família, do matrimônio, da Bioética, dos quais era perito.

O Papa Francisco eleva ao Senhor suas preces, por intercessão da Virgem Maria, para que o acolha na alegria e na paz eterna. Por fim, concede de coração a sua Bênção Apostólica aos que choram pela perda do querido Arcebispo Tettamanzi e, de modo especial, aos que o assistiram com amor nos últimos dias da sua enfermidade.

Breve biografia

Dionigi nasceu em Renate, no dia 14 de março de 1934. Estudou no Seminário Menor de Milão; conseguiu a licenciatura e o doutorado em Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma. Foi ordenado sacerdote em 28 de junho de 1957 e desenvolveu suas atividades pastorais em Milão.

O Cardeal Tettamanzi participou, como especialista, da V Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, em 1980; e da VII Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, em 1987, como assistente do Secretário especial.

Dom Dionigi foi nomeado Bispo de Ancona-Osimo, em 1989, e ordenado em Milão, pelo cardeal Carlo Maria Martini, Arcebispo da cidade lombarda.

Foi Secretário geral da Conferência Episcopal Italiana, por cinco anos até 1991, quando assistiu à I Assembleia Especial para Europa do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, à IX Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, em 1994.

Em 20 de abril de 1995, o Papa João Paulo II o nomeou Arcebispo Metropolitano de Gênova. Foi vice-presidente da Conferência Episcopal Italiana, em 1995.

Dom Dionigi Tettamanzi foi criado Cardeal em 21 de fevereiro de 1998 e nomeado membro do Conselho dos Cardeais para o Estudo dos Problemas Organizacionais e Econômicos da Santa Sé, em 6 de março de 2000.

Foi nomeado pelo Papa João Paulo II como arcebispo de Milão em 11 de julho de 2002. Em 2011, Bento XVI aceitou sua renúncia por limite de idade.

Com a morte do Cardeal Tettamanzi, agora o Colégio Cardinalício fica composto de 223 cardeais, dos quais 121 eleitores e 102 non eleitores. (MT)

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Papa: testemunhando Jesus a paz é possível

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Cidade do Vaticano (RV) – “Em nome de Jesus podemos revelar com o nosso testemunho que a paz é possível”: o Papa volta a refletir sobre o tema da paz com o tweet publicado nesta sexta-feira (04) na conta em nove idiomas @Pontifex, que alcançou 36 milhões de seguidores. O ano de 2017, com a habitual recorrência do Dia Mundial da Paz em 1º de janeiro, teve início com as palavras de Francisco, confiadas algumas semanas antes à Mensagem para a ocasião, dedicada a exortar o mundo - hoje “esmagado” por guerras e conflitos - à “não-violência como estilo de uma política de paz”. Em uma época em que, enfatizava o Pontífice, a violência se exercita “em pedaços”, com guerras, terrorismo, crimes, abusos sofridos por migrantes e pelas vítimas do tráfico, devastação do meio ambiente, o compromisso comum deve ser o de “se tornar pessoas que baniram do seu coração, das suas palavras e dos seus gestos a violência”. 

Uma exortação à qual, precisamente no início do ano, o Papa quis acompanhar com um gesto concreto, com o nascimento do novo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, para promover de forma mais efetiva a justiça, a paz, a salvaguarda da criação e a solicitude para com os migrantes, com uma seção especial guiada pessoalmente pelo Pontífice.

O tema da paz retornou depois nas homilias das Missas matutinas na Casa Santa Marta: em maio, Francisco recordou que a verdadeira paz não é a paz fabricada pelo homem, mas é um dom do Espírito Santo em meio às muitas tribulações da vida. “A paz de Deus - foi a reflexão do Papa - é uma paz real, que entra na realidade da vida, que não nega a vida: a vida é assim. Há o sofrimento, há pessoas doentes, há tantas coisas ruins, há as guerras ... mas essa paz de dentro, que é um presente, não se perde, mas se vai em frente carregando a Cruz e o sofrimento. Uma paz sem cruz não é a paz de Jesus: é uma paz que se pode comprar. Podemos fabricá-la. Mas não é duradoura: acaba”.

Durante este ano, se sucederam apelos à paz para as muitas crises de hoje, do Iraque à Síria, do Sudão do Sul à República Democrática do Congo, da Ucrânia à Venezuela. Um convite à colaboração entre as religiões foi feito na audiência do dia 7 de junho último por ocasião da iniciativa “Um minuto pela paz”, em recordação do histórico encontro de 2014, nos Jardins do Vaticano, entre o Papa Francisco, o então Presidente israelense Shimon Peres e o Presidente palestino Mahmoud Abbas, na presença do Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, para rezar pelo fim das tensões no Oriente Médio. “No nosso tempo - disse Francisco - há tanta necessidade de se rezar, cristãos, judeus e muçulmanos, pela paz”. (SP)

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Card. Parolin: diplomacia da Santa Sé trabalha por uma paz permanente

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Cidade do Vaticano (RV) –  “O esforço é por uma paz permanente”, assegura o Cardeal Pietro Parolin em entrevista ao jornal “Avvenire”, ao falar sobre o empenho da diplomacia da Santa Sé em mediar conflitos existentes em diversas partes do globo.

Entre os conflitos atuais que mais preocupam – sublinhou o Cardeal -  “certamente está o do Oriente Médio, que permanece muito vivo na sensibilidade da Santa Sé. Hoje a situação está novamente tensa e provoca grande preocupação.

Também para os conflitos na área do Oriente Médio o ponto crucial é o mesmo: é necessário realmente empenhar-se para se chegar a uma paz permanente”.

Jerusalém, única e sagrada para judeus, cristãos, muçulmanos

“A Santa Sé – prossegue o Secretário de Estado – considera Jerusalém única e sagrada para os judeus, os cristãos, os muçulmanos e já há tempos deu os seus critérios e indicou as condições. Isto é, que Jerusalém seja reconhecida como lugar de cidadania para todos os crentes, seja cidade aberta no sentido de reconhecer a liberdade religiosa e os direitos de todos e que estes sejam respeitados”.

Falta vontade política

As premissas para seguir nesta direção “são aquelas indicadas. Se aumenta a tensão, torna-se necessário evitar a escalada do conflito – explica Parolin. O problema de fundo é sempre um: é preciso vontade política. No campo internacional podemos falar de tantas soluções possíveis e praticáveis, elas existem. Existe a possibilidade de responder com propostas concretas que podem realmente ser a solução, mas infelizmente parece sempre faltar a vontade de cada um em deixar de lado algo seu, na fórmula do compromisso”.

A proposta da Santa Sé de um estatuto internacionalmente garantido para salvaguardar o caráter histórico e religioso de Jerusalém e o livre acesso para todos aos Lugares Santos, é uma “perspectiva ainda válida”, reiterou.

Não me parece que em relação a isto tenham sido indicadas alternativas capazes de resolver os problemas e as tensões sobre Jerusalém. As manifestações de violência que vimos demonstram que o problema deve ser resolvido em nível internacional.

Venezuela

“Não. Não há nenhum fracasso. A diplomacia da Santa Sé é uma diplomacia de paz. Não tem interesses de poder nem político, nem econômico, nem ideológico”, declarou por sua vez o Cardeal Pietro Parolin, ao ser questionado sobre os resultados da mediação do Vaticano na crise venezuelana.

“O Papa – explica Parolin – recordou que quando nos encontramos diante de uma situação de crise, é necessário sempre considerar como atua a Santa Sé: é por uma diplomacia pró-ativa e não somente reativa, portanto nós buscamos levar sempre a nossa contribuição. Se às vezes não se atinge o resultado, o importante é o esforço” realizado.

“Neste sentido, eu não falaria de fracasso - sublinhou. No caso da Venezuela podem existir opiniões diferentes, mas o importante é tentar dar respostas praticáveis com base na situação, sobretudo levando em consideração as condições reais da população e do bem comum que deve vir antes de tudo”.

Ouvir a voz das populações que clamam por paz

A propósito das situações como a da Venezuela, mas também de outras áreas que passam por gravíssima crise, como a Síria, o apelo a ser dirigido aos governantes é, “eu diria sobretudo, o de levarem em consideração o clamor das pessoas, dos pobres”, sublinha o Secretário de Estado.

“Seguidamente – observou ele  – se é surdo diante do grito que sai da base, das populações que pedem a paz em alta voz. Não em palavras. Basta ver as dilacerações que tantas populações são obrigadas a viver: este é o grito pela paz”.

“Os responsáveis  - acrescenta o purpurado – devem abrir-se a este grito” e não brincar com a vida deles. “Não se trata de limitar-se aos joguinhos de política internacional, mas aqui se trata de dar respostas concretas, positivas, às exigências das pessoas. Se fossem abertos à esta voz, penso que se procuraria realmente encontrar um caminho para resolver os tantos problemas que dilaceram a realidade de hoje”.

(JE/Avvenire)

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Bispos da Venezuela gratos ao Papa: agora perigo de ditadura

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Cidade do Vaticano (RV) - A Conferência Episcopal venezuelana (Cev) expressa sua gratidão pela aproximação e preocupação verdadeiras que mais uma vez o Papa e a Santa Sé manifestaram nesta sexta-feira (04) em um renovado apelo ao respeito pelos direitos humanos e também à suspensão da nova Constituinte que está contribuindo à radicalização da crise no país sul-americano e está fomentando o ódio. Em nome dos bispos, fala o Vice-presidente da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), Dom Mario Moronta, que confirma a baixa participação no voto de domingo último e não esconde o temor pelo advento de uma “democracia ditatorial”. 

A esperança dos bispos hoje, depois de tantas manifestações nos dias passados, é que o apelo da Santa Sé seja acolhido por todos, seja pelo governo, seja pelos opositores. As pessoas, explica Dom Moronta, que desejam uma Igreja próxima, foram atendidas através das palavras do Papa. Mas um papel importante neste momento também deve ser desempenhado pela comunidade internacional com uma posição clara.

Falando à Rádio Vaticano Dom Moronta disse:

R- Recebemos com grande gratidão o comunicado da Santa Sé, que é uma maneira de reafirmar o que foi dito aqui na Venezuela, não só pelos bispos, mas também pelas pessoas de boa vontade. Este comunicado confirma a verdadeira preocupação do Santo Padre e da Santa Sé pela Venezuela. Esperamos que este apelo seja bem acolhido pelo governo. Certamente, é bem recebido pelas pessoas que esperam da Igreja não apenas uma palavra, mas também o compromisso de estar ao lado daqueles que sofrem.

Recordamos o comunicado da Secretaria de Estado:

“A Santa Sé reitera sua profunda preocupação com a radicalização e o agravamento da crise na República Bolivariana da Venezuela, com o aumento dos mortos, dos feridos e dos detidos. O Santo Padre, diretamente e através da Secretaria de Estado, acompanha de perto a situação e suas implicações humanitárias, sociais, políticas, econômicas e também espirituais, e assegura sua constante oração pelo país e por todos os venezuelanos, enquanto convida os fiéis de todo o mundo a rezarem intensamente nesta intenção”. É quanto se lê em um comunicado da Secretaria de Estado. 

Ao mesmo tempo, “a Santa Sé pede a todos os atores políticos e, em particular, ao Governo, que seja assegurado o pleno respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, bem como a vigente Constituição; evitem-se ou se suspendam as iniciativas em curso, como a nova Constituinte que, em vez de favorecer a reconciliação e a paz, fomentam um clima de tensão e confronto e hipotecam o futuro; sejam criadas as condições para uma solução negociada em consonância com as indicações expressas na carta da Secretaria de Estado de 1º de dezembro de 2016, tendo presente os graves sofrimentos do povo pelas dificuldades de conseguir alimentos e remédios, e pela falta de segurança”.

“Enfim, a Santa Sé dirige um forte apelo a toda a sociedade para que seja evitada toda forma de violência, convidando, em particular, as Forças de segurança a se absterem do uso excessivo e desproporcionado da força”. (SP)

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Igreja no Brasil



Neste domingo Dia de Oração pelos cristãos perseguidos

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Brasília (RV) - Neste domingo, dia 6 de agosto, a Igreja estará unida em oração pelos cristãos perseguidos em todo o mundo. A iniciativa do Dia Internacional de Oração pelos Cristãos Perseguidos é promovida pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) e mais uma vez recebe o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e ainda participação de todas as paróquias do país.

A edição deste ano amplia as intenções de oração realizadas nas edições anteriores, que estavam voltadas para os grupos perseguidos no Oriente Médio. De acordo com a AIS, a mudança ocorre porque em alguns países da África, por exemplo, morrem mais pessoas por serem cristãos do que em qualquer outro lugar do mundo.

“A Igreja é uma grande comunhão, nós até chamamos de comunhão dos santos aqueles que pertencem a Cristo, que foram revestidos de Cristo. E manifestarmos através da nossa oração essa comunhão, essa caridade, significa sermos cada vez mais Igreja”, motiva o Bispo auxiliar de Brasília e Secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner.

Pontuando a percepção de que a vivência da fé em determinados lugares do mundo presume o testemunho com o sangue, Dom Leonardo afirma que todos os cristãos participam do martírio e da perseguição: “Participarmos deste dia de oração pelos cristãos perseguidos é mostrarmos também a nossa fé comum em Cristo Jesus”.

O membro da AIS-Brasil Rodrigo Arantes ressalta que desde a primeira edição do Dia de Oração a fundação recebe o apoio da CNBB. Ele conta que muitos frutos foram colhidos desde então e lembra que, a cada ano, a AIS traz uma personalidade de algum país onde os cristãos sofrem perseguição para dar seu testemunho no Brasil e de uma forma bem concreta na Assembleia Geral da CNBB. Neste ano, foi à Aparecida (SP) o bispo copta católico de Assiut, no Egito, dom Kyrillos Samaan, que falou aos bispos do Brasil sobre os cristãos perseguidos no seu país. “Dom Kyrillos ficou maravilhado ao saber como os cristãos brasileiros se dedicam a rezar pelos cristãos perseguidos do Egito e do mundo todo”, disse Rodrigo.

“É impressionante como, desde que esse Dia de Oração teve início com o apoio da CNBB, sinais de esperança têm aparecido: há alguns anos as estimativas é de que os cristãos no Iraque iriam desaparecer, hoje vemos a Planície de Nínive pacificada e os cristãos retornando e reconstruindo seus lares”, recorda, citando o local de onde foram expulsos mais de 100 mil cristãos na noite do dia 6 para o dia 7 de agosto de 2014 pelo Estado Islâmico.

Outra história “que não se explica sem considerar o poder da oração” foi o retorno de uma menina chamada Cristina que, com apenas 3 anos de idade, havia sido sequestrada pelos terroristas do EI no dia 6 de agosto de 2014 e foi devolvida à família sã e salva em junho 2017.

“Graças a essa iniciativa da AIS com o apoio da CNBB, os cristãos brasileiros não apenas passaram a saber o que acontece com aqueles que correm o risco de perderem suas vidas para viver sua fé como ainda podem rezar por eles e os encher de esperança por meio da oração”, afirma Rodrigo.

Para Dom Leonardo, o testemunho dos cristãos perseguidos no Oriente Médio, na África e na Ásia, por exemplo, “nos ajuda a viver uma fé transparente, mais límpida, que realmente mostre a eternidade já encarnada, o reino de Deus já presente neste mundo, mas que será também um reino definitivo”. Aos brasileiros, de acordo com o bispo fica a mensagem de testemunhar a fé onde se vive. “Nós também temos intempéries, dificuldades, nós do Brasil temos corrupção, às vezes nos deixamos envolver por determinados elementos de corrupção”. Mesmo assim, o exemplo é para “sermos esse testemunho transparente e livre do evangelho”.

Ações locais

Em São Paulo (SP), haverá uma celebração na catedral da Sé, no domingo, dia 6, às 9h, presidida pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer. Na ocasião, AIS-Brasil exibirá antes e depois da celebração, vídeos realizados nos países onde ocorrem perseguição religiosa, com imagens e relatos dos cristãos que conseguiram escapar e sobreviver aos ataques extremistas.

Já no Rio de Janeiro, será realizado no Cristo Redentor, às 17h, um momento de Oração pelos Cristãos Perseguidos, conduzido pelo arcebispo local, cardeal Orani João Tempesta. Esse evento contará com a presença de testemunhos daqueles que sofrem com a perseguição religiosa e o monumento será iluminado de vermelho para representar o sangue dos mártires de hoje.

Histórico

O Dia Internacional de Oração pelos Cristãos Perseguidos no Mundo ocorre anualmente no dia 6 de agosto em referência à mesma noite e madrugada de 7 de agosto de 2014, quando milhares de cristãos fugiram do norte do Iraque, expulsos pelos extremistas do grupo Estado Islâmico.

“Cerca de 100 mil cristãos, aterrorizados e em pânico, fugiram de suas casas sem nada, somente com as roupas do corpo, a pé, rumo às cidades curdas. Entre eles havia doentes, idosos, crianças e mulheres grávidas, precisando de água, comida, medicamentos e um lugar para ficar”, declarou na ocasião o patriarca Louis Raphael Sako, chefe da Igreja Católica Caldeia.

Assim que recebeu as primeiras informações na manhã do dia 7 de agosto, a AIS mobilizou os benfeitores e iniciou campanhas e projetos para socorrer materialmente e espiritualmente os perseguidos e refugiados. Desde então a Fundação Pontifícia realiza um dos maiores projetos de ajuda da sua história, direcionando esforços para alimento, abrigo e educação para os refugiados, ação que já resulta em mais de 2 mil projetos no Oriente Médio desde o início da crise.

Saiba mais

Segundo recente relatório da Catholic Near East Welfare Association (CNEWA) – agência criada pelo papa Paulo XI em 1926 para o apoio dos pobres – os cristãos médio-orientais que vivem entre Chipre, Egito, Iraque, Israel, Jordânia, Líbano, Cisjordânia, Gaza, Síria e Turquia são 14,5 milhões. O dado foi divulgado na primeira metade de 2017. Há sete anos, o número era de 200 mil pessoas a mais. (SP-CNBB)

 

 

 

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Igreja no Mundo



Cavaleiros de Colombo: doação para salvar povoado cristão no Iraque

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Washington (RV) - Os Cavaleiros de Colombo, a maior organização leiga do mundo, anunciaram uma campanha para arrecadar e doar 2 milhões de dólares para salvar Karamdes, uma cidade de maioria cristã no Iraque.

O Estado Islâmico, ao proclamar o seu califado em 2014, invadiu a Planície de Nínive, no Iraque, uma região onde se estabeleciam diversos povos de maioria cristã. Os cristãos na região, considerados “infiéis” por extremistas muçulmanos, foram expulsos, sequestrados ou assassinados, e as suas propriedades foram saqueadas. Os templos cristãos foram usados em muitos casos, como um local de treinamento dos terroristas, atirando nas imagens, ou inclusive como prisões para as suas escravas sexuais.

Karamdes, localizada na Planície de Nínive, foi libertada no final de 2016 das mãos do Estado Islâmico, durante uma operação militar conjunta do Exército do Iraque e da milícia peshmerga curda, que terminou com a libertação de Mosul em julho deste ano.

A campanha dos Cavaleiros de Colombo procura ajudar centenas de famílias de minorias religiosas no Iraque, especialmente cristãs, a regressarem aos seus lares. Com esse valor, buscam equiparar a uma doação semelhante a do governo da Hungria para salvar Teleskov, outro povoado cristão de maioria cristã.

Após a doação húngara, cerca de mil famílias voltaram a Teleskov. Isto, indicaram os Cavaleiros de Colombo, comprova que campanhas semelhantes funcionam para ajudar que os cristãos regressem aos seus lares e se reestabeleçam os níveis populacionais que a região tinha antes da violência do Estado Islâmico.

Para a sua campanha, a maior organização leiga do mundo trabalhará junto com a Arquidiocese de Erbil, no Curdistão iraquiano, que acolheu a maior população de refugiados cristãos.

Durante o seu relatório anual, na 135ª Convenção dos Cavaleiros de Colombo – realizada entre os dias 1º e 3 de agosto em St. Louis, Missouri (Estados Unidos) – o Cavaleiro Supremo, Carl Anderson, recordou que “os terroristas profanaram igrejas e tumbas, saquearam e destruíram casas”. “Agora temos a certeza de que centenas de famílias cristãs afastadas dos seus lares podem voltar a esses dois lugares e ajudar a garantir um futuro para o Iraque”, disse.

Os Cavaleiros de Colombo incentivaram os seus conselhos, assim como as paróquias e outros grupos religiosos, a colaborar com doações de 2 mil dólares, que é o valor para reestabelecer uma família iraquiana. Deste modo, com apenas mil doações poderiam atingir a meta de 2 milhões de dólares e começar em breve o projeto de reconstrução.

Citando a Winston Churchill, Anderson encorajou a “colocar a sua confiança em nós. Não desistiremos nem vacilaremos, não nos debilitaremos nem nos cansaremos. Daremos as ferramentas e juntos terminaremos o trabalho”.

Além disso, anunciou que os Cavaleiros de Colombo se unirão à Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos em uma “Semana de Consciência” pelos cristãos perseguidos, que começará no dia 26 de novembro deste ano.

Desde 2014, quando o Estado Islâmico provocou a violência no Iraque e na Síria, o Fundo de Alívio para Cristãos Refugiados dos Cavaleiros de Colombo doou mais de 13 milhões de dólares para a assistência humanitária na região. (SP-ACI Prensa)

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Primeira Jornada nacional da Juventude na Índia: “cultura de solidariedade"

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Bangalore (RV) – Realiza-se, neste domingo (06/8), a Primeira Jornada nacional da Juventude na Índia. 

A Jornada se realizará, todos os anos, no primeiro domingo de agosto. Será um momento ideal para unir os jovens católicos do país, em nível diocesano, e uma oportunidade para darem testemunho do Evangelho.

O evento, instituído pela Comissão da Pastoral da Juventude da Conferência Episcopal Indiana, faz parte de um programa de Ação Pastoral para ajudar e acompanhar o crescimento espiritual dos jovens nas diversas dioceses. A Comissão iniciou um percurso bienal (2017/2018), de confronto e formação para os animadores diocesanos da Pastoral da Juventude.

O Bispo da diocese de Jalandhar, Presidente da Comissão Nacional para a Juventude na Conferência Episcopal Indiana, Dom Franco Mulakkal preparou e difundiu, no início de março, uma série de iniciativas diocesanas, entre as quais a instituição da Jornada anual dedicada exclusivamente aos jovens.

Além do mais, foi instituído, em cada diocese, o Movimento Juvenil Católico, que fará referência ao Bispo local e à Comissão da Conferência Episcopal.

Entre os diversos eventos programados, os jovens indianos têm a possibilidade de participar do Sétimo Dia da Juventude Asiática (Asia Youth Day), que se realiza, em Jakarta, na Indonésia, de 30 de julho a 9 de agosto de 2017.

O tema escolhido para o evento, que conta com a participação de mais de três mil jovens católicos da Indonésia e de outros 29 países asiáticos, é: “Juventude asiática em festa: viver o Evangelho na Ásia multicultural”.

O objetivo é incentivar e acompanhar os jovens asiáticos a viver e promover uma “cultura de solidariedade e de encontro nas sociedades multiculturais e multi-religiosas da Ásia”. (MT/Fides)

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Roma recorda o milagre da neve em pleno verão

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Roma (RV) - Por ocasião da Solenidade da Dedicação da Basílica papal de Santa Maria Maior, Roma recorda o milagre da neve em pleno verão. 

O Cardeal Stanislaw Rylko inaugura as celebrações, na parte da manhã deste sábado (05/8), com uma Santa Missa na Basílica de Santa Maria Maior.

Na parte da tarde, o arcebispo Francesco Canalini presidirá à celebração das Vésperas. Durante o canto do Magnificat será representado o acontecimento do “Milagre da Neve”.

À noite, haverá a tradicional representação do milagre, por parte da Prefeitura de Roma, que chegou à sua 34ª edição. O evento promovido, em 1983, pelo arquiteto Cesare Esposito, este ano é dedicado ao Papa Francisco.

Durante a Santa Missa da manhã e as Vésperas à tarde, haverá a tradicional chuva de flores como recordação do “Milagre da Neve”, ocorrido na noite do dia 5 agosto do ano 358, em pleno verão europeu.

Desde 1983, o “Milagre da Neve” é recordado, com um espetáculo de sons e luzes, na Praça diante da Basílica de Santa Maria Maior, durante o qual cairá “neve” artificial.

A Solenidade da Dedicação da Basílica papal romana foi precedida por um Tríduo de orações, que teve início dia 2 de agosto. (MT)

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Formação



Editorial: Fome, fenômeno político

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Cidade do Vaticano (RV) - Imagens da fome, de pessoas que fogem da fome, de situações dramáticas como guerras, violências e explorações; imagens de barcos no Mediterrâneo cheios de migrantes em busca de um novo horizonte, de uma nova terra, de uma nova vida. São imagens que sacodem a nossa consciência e que continuam girando o mundo, trazendo às nossas casas um drama de milhões de pessoas que sobrevivem, dia após dia, com a ajuda humanitária, quando essa chega. 

Temos também o drama da seca que afeta os países do chifre da África onde milhões de pessoas vivem à espera da solidariedade do mundo opulento.

O drama da fome que vivemos é vergonhoso. A situação a que chegamos numa chamada “Civilização Moderna”, evidencia de modo gritante os muitos abismos que a mesma construiu.

Entretanto, esse mesmo “mundo civilizado” apresenta outra face da medalha onde a obesidade, por erros e excessos, deforma toda uma geração de crianças e jovens. É um mundo de contrastes entre luxo e lixo, riqueza material e miséria moral.

Mas por que a fome não acaba? Pergunta legítima. Talvez a resposta seja simples, mas ao mesmo tempo complicada. Aparentemente, a fome não existe por carência na produção de alimentos e sim pela má distribuição de riquezas, principalmente nos países pouco desenvolvidos, em que o capital é concentrado nas mãos da minoria e em detrimento à maioria. A ganância de alguns pisoteia o desejo de muitos de ter uma vida digna. No mundo quase um bilhão de pessoas dorme com fome toda noite.

Como isso não pode sacudir a nossa consciência todas as vezes que colocamos a cabeça no travesseiro para dormir? Segundo informações de agências de notícias internacionais, é irônico o fato de que, no mundo, é usado mais dinheiro em campanhas contra a obesidade, do que contra a epidemia ''FOME''.

A fome deriva da pobreza. A segurança alimentar das pessoas depende essencialmente do seu poder de compra, e não da disponibilidade física de alimentos. A fome existe em todos os países: voltou inclusive a aparecer nos países europeus, tanto do Oeste como do Leste. Contudo, a história do século XX ensina que a pobreza econômica não é uma fatalidade. Verifica-se que muitos países progrediram economicamente e continuam a fazê-lo; outros, pelo contrário, sofrem uma regressão, vítimas de políticas - nacionais ou internacionais - assentes em falsas premissas.

A fome pode resultar ao mesmo tempo de políticas econômicas inadequadas e de estruturas e costumes pouco eficazes e que contribuem para destruir a riqueza dos países. Deriva também de comportamentos lamentáveis em nível moral: busca egoísta do dinheiro, do poder e da imagem pública; a perda do sentido de serviço à comunidade; sem esquecer o importante grau de corrupção, sob as mais diversas formas.

Os dados falam claramente: quase 1 bilhão de pessoas desnutridas no mundo; 11 mil crianças morrem de fome a cada dia; Um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual. Uma pessoa a cada seis padece fome no mundo.

Um dos grandes brasileiros da nossa história, o sociólogo Josué de Castro nos seus trabalhos de pesquisa e denúncia já dizia em meados do século passado que o “que divide os homens não são as coisas, são as idéias de que eles têm das coisas, e as ideias dos ricos são bem diferentes das ideias dos pobres. A fome não é um fenômeno natural, mas sim político”.

É necessário o empenho de todos para mudar a situação de milhões de pessoas que padecem a fome. Os países ricos, os potentes da terra podem e devem dar a sua contribuição. Quem sabe, assim, as populações africana, asiática, latino-americana possam ter melhores condições de vida. A situação atual precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. (Silvonei José)

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Transfiguração do Senhor: "Divindade de Jesus presente entre nós"

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Cidade do Vaticano (RV) - «A festa da Transfiguração do Senhor nos convida a refletir sobre a divindade de Jesus e sua presença entre nós. Somos chamados a contemplar Cristo transfigurado para fortalecermos nossa missão de iluminar as realidades deste mundo, que precisam da luz divina. 

Na primeira Leitura, o profeta Daniel, em visão noturna, vê a história do ponto de vista de Deus. Sucedem-se os impérios e os opressores, mas o projeto de Deus não falha. Não se trata do Messias davídico, que havia de restaurar o Reino de Israel, mas da sua transfiguração sobrenatural: o Filho do Homem vem inaugurar um reino que “não é deste mundo”. Ele triunfará sobre as potências terrenas, conduzindo a história à sua realização escatológica.

Na segunda leitura, o príncipe dos Apóstolos, Pedro e os seus companheiros reconhecem-se portadores de uma graça maior do que a dos profetas. A Palavra do Antigo Testamento continua a ser “uma lâmpada que brilha no escuro”, até o dia em Cristo virá na sua glória. Jesus transfigurado sustenta a nossa fé e acende em nós o desejo da esperança nesta caminhada. A “estrela da manhã” brilha no coração de quem espera vigilante.

No Evangelho vemos que Jesus chamou três dos seus discípulos, Pedro, Tiago e João, e os levou consigo para o alto da montanha. Montanha, na Bíblia, é lugar de encontro com Deus. Por que apenas estes três? Porque Jesus achava que eles precisavam, naquele momento, ser iluminados: Pedro tinha dificuldade de entender que a lógica da vitória da vida em Deus devia passar, necessariamente, pelo caminho da cruz. Tiago e João, filhos de Zebedeu, são os irmãos cuja mãe queria que Jesus lhes concedesse, na sua glória, um lugar de destaque à sua direita e à sua esquerda.

Durante a Transfiguração, estes discípulos ficaram tão alegres e radiantes que queriam eternizar aquele momento, construindo ali três tendas. Mas Jesus não o permite, pois a transfiguração não é acomodação, mas o fortalecimento para a missão.

Os discípulos prediletos de Jesus, Pedro, Tiago e João, são convidados a permanecer em oração. Eles representam, hoje, os Pontífices, os religiosos, os fiéis chamados à perfeição.

Para rezar, Jesus escolhe a solidão, neste caso, a montanha onde reina a paz e o silêncio, onde se revela a grandeza da obra divina. A transfiguração é uma visão do céu. É uma graça extraordinária para os três apóstolos.

No alto da montanha, Jesus revela a luz de Deus. Quem tem a vida transfigurada pela luz divina não deve se acomodar, mas deve descer para a planície e ir ao encontro daquelas pessoas e situações que precisam ser transfiguradas.

A visão da transfiguração desaparece numa nuvem, ou seja, nos convida a dedicar-nos à oração habitual, à contemplação, não a graças extraordinárias.

Os frutos da festa da Transfiguração do Senhor são, em primeiro lugar, o crescimento da fé e, depois, o aumento do nosso amor a Jesus. O Senhor nos manifestou, naquele dia, toda a sua beleza. Os apóstolos, testemunhas da transfiguração, ficaram inebriados de amor e de alegria.

Enfim, a transfiguração não é uma mudança de Jesus, mas a revelação da sua divindade que se torna luz».

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