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Sumario del 08/08/2017

Papa e Santa Sé

Igreja no Brasil

Igreja na América Latina

Igreja no Mundo

Entrevistas

Formação

Atualidades

Papa e Santa Sé



Tweet do Papa lembra São Domingos, pregador com a palavra e a vida

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Cidade do Vaticano (RV) – A mensagem do Papa Francisco desta terça-feira (8) no Twitter recorda São Domingos de Gusmão, homem de oração, fundador e Mestre Geral da Ordem dos Pregadores. O tweet diz o seguinte: “hoje damos glória ao Pai pelo trabalho que São Domingos realizou, a serviço do Evangelho pregado com a palavra e com a vida”. 

São Domingos de Gusmão nasceu na Espanha, em 1170, e faleceu na Itália, em 1221. Ao lado de São Francisco de Assis, o mestre dos dominicanos marcou o século XIII com sua santidade vivida na mendicância e no total abandono em Deus e desapego material. Domingos iluminou o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho.

A Ordem dos Dominicanos foi aprovada oficialmente em 1216 pelo Papa Honório III, com frades pregadores disseminados pela Europa, sobretudo em Paris e em Bolonha, na Itália, principais centros universitários daquela época. Um trabalho de incessante pregação, estudo, absoluta pobreza, vida comum, debates políticos, distribuição geográfica e expedições missionárias.

Domingos de Gusmão faleceu aos 51 anos, em meio aos seus frades, no convento de Bolonha, tanto que é declarado “padroeiro defensor perpétuo da cidade”. Ele foi canonizado 13 anos depois, em 1234, pelo Papa Gregório IX, muito ligado a Domingos pela amizade. (AC)

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Santa Sede sobre migração: abrir vias de acesso legais e seguras

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Cidade do Vaticano (RV) - “A primeira medida a ser adotada para combater o tráfico de migrantes seja a abertura de vias de acesso legais e seguros mediante políticas e leis objetivas e perspicazes. As políticas migratórias restritivas muitas vezes contribuíram para aumentar a oferta de caminhos alternativos de migração.”

É o que afirma o subsecretário da seção migrantes e refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Pe. Fabio Baggio, numa entrevista publicada pelo jornal vaticano “L’Osservatore Romano”.

Pe. Baggio explica que a vontade do Papa Francisco é “assistir as Conferências episcopais e as dioceses no desenvolvimento de respostas pastorais adequadas aos desafios migratórios do nosso tempo mediante a oferta de informações confiáveis, a produção de avaliações científicas e reflexões teológicas sobre questões de competência e através da a formulação de diretivas e programas”.

Também em relação aos migrantes, o “Papa Francisco muitas vezes evocou a necessidade de promover a cultura do encontro em contraposição à cultura da indiferença e do descarte”.

Segundo o sacerdote, “além de ser um dever, o acolhimento ao outro, ao forasteiro, do diferente, representa para todo cristão uma verdadeira oportunidade de encontro íntimo e pessoal com Deus, presente na pessoa acolhida”.

“Para as comunidades paroquiais trata-se de uma verdadeira oportunidade para viver a catolicidade da Igreja, na qual todos os batizados podem reivindicar o direito de cidadania. Para todos os cristãos trata-se de uma verdadeira oportunidade missionária, uma ocasião providencial para testemunhar a própria fé mediante a caridade”, acrescenta.

Reconhecendo “o generoso esforço feito até então por tantos atores internacionais e também pela Igreja católica com a finalidade de assegurar a paz a territórios que foram martirizados pelas guerras nas últimas décadas”, Pe. Baggio observa que “jamais se deve perder o ânimo e que é preciso continuar insistindo sobre o diálogo entre as várias partes. É preciso trabalhar assiduamente para costurar feridas antigas e reconciliar ânimos devastados pelo rancor”.

“Muitas vezes o caminho do diálogo não é o mais curto, mas indubitavelmente é o único que pode garantir uma paz sustentável”, conclui o subsecretário da seção migrantes do referido Dicastério vaticano. (RL/Sir)

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Igreja no Brasil



Óbidos: 60 anos de evangelização no coração da Amazônia

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Óbidos (RV) - Neste ano de 2017, a diocese paraense de Óbidos, conduzida por Dom Bernardo Bahlmann, OFM., comemora 60 anos de evangelização. Alemão nascido em Visbek, o frei, 56, está no Brasil desde 1983 e provém da Província da Imaculada Conceição do Brasil.

História 

Há 60 anos, o Papa Pio XII, instalava através da Bula Pontifícia, “CUM SIT ANIMORUM”, a Prelazia de Óbidos-PA, desmembrada da Prelazia de Santarém-PA. Na oportunidade, Dom João Floriano Loewenau - OFM, foi empossado como primeiro bispo prelado, ficando como bispo desta Igreja de 1958 a 1972 e sendo substituído por Dom Constantino José Lüers – OFM, de 1973 a 1976. De 1979 a 2009, foi a vez de outro franciscano, Dom Martinho Lammers, que foi sucedido por Dom Bernardo.

Nesses 60 anos de história, muitos fatos marcaram a caminhada desta Igreja. Um destes foi a elevação da Prelazia de Óbidos à Diocese,  em 9 de novembro de 2009. Bispos, padres, religiosas, frades, missionários e missionarias, leigos e leigas foram determinantes na construção desta Igreja que muito tem feito em favor dos menos favorecidos.

As comemorações oficiais dos 60 anos de Prelazia e Diocese de Óbidos, foram no dia 15 de julho deste ano, durante a festividade de Sant’Ana (padroeira da diocese), mas eventos relembram o aniversário durante o ano todo.

A Diocese-irmã, Bistum Würzburg, (Alemanha) mostra em um vídeo alguns momentos das comemorações dos 60 anos da Diocese de Óbidos. Confira:

 

A diocese de Óbidos, com 182.000 Km² de área, conta cerca de 250.000 pessoas, das quais estima-se que 200.000 sejam católicos. 

(CM)

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Capítulo das Esteiras: "Justiça é expressão de misericórdia"

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Aparecida (SP) – Com uma celebração eucarística, encerrou-se domingo (06/08) em Aparecida o Capítulo das Esteiras, em que a Conferência da Família Franciscana do Brasil comemorou 800 anos do Perdão de Assis, o Jubileu de Ouro e os 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Desde o dia 3, o evento reuniu frades, irmãs Clarissas, a Ordem Franciscana Secular (OFS), a Juventude Franciscana (Jufra), irmãs e irmãos da Terceira Ordem Regular (TOR),  Congregações e Movimentos Francisclarianos e simpatizantes de Francisco e Clara.

Frei Éderson Queiroz, Presidente da CFFB, passou para os capitulares a sua última mensagem, de indignação pela atual situação do país e, ao mesmo tempo, os animou  a não se acomodarem e a terem esperança.  

"É chegado o momento de recolhermos nossas esteiras e as lançarmos sobre o chão das periferias do mundo, transformando continuamente nossa maneira de Ser, Estar e Consumir em reposta aos apelos do Papa Francisco. A realidade ecológica e sócio-política-econômica do nosso país nos exige compromisso profético de denúncia e anúncio", pede a Carta de Aparecida.

Em entrevista exclusiva à RV, Frei Éderson afirma que “nestes tempos em que o Brasil atravessa uma crise política, econômica e institucional, onde há um processo de exclusão dos mais pobres e vulneráveis e o poder político é exercido por uma minoria de abastados, a misericórdia se revela como indignação”.

“A justiça é uma das mais belas expressões da misericórdia”, conclui.

Ouça aqui parte da entrevista do Presidente da CFFB: 

(cm)

 

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Recife recebe de 7 a 10 de setembro o 4º Congresso Missionário Nacional

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Brasília (RV) – Recife recebe de 7 a 10 de setembro o 4º Congresso Missionário Nacional (4º CMN), que deverá reunir 700 participantes de todo o Brasil, entre coordenadores de conselhos missionários, bispos, padres, religiosos, seminaristas e convidados.

O objetivo encontro – promovido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), em comunhão com o Conselho Missionário Nacional (Comina) e a Arquidiocese de Olinda -  é impulsionar a Igreja no Brasil para um dinamismo de saída e caminhar juntos no testemunho da alegria do Evangelho, da comunhão e do profetismo.

O Congresso terá lugar no Colégio das Damas, bairro das Graças, zona norte da capital pernambucana e servirá de preparação para o V Congresso Missionário Americano (CAM 5) em julho de 2018 na Bolívia.

As inscrições já foram feitas por meio dos Conselhos Missionários Regionais (Comires).

A programação inclui testemunhos, oficinas, celebrações e cinco conferências:

– Sinodalidade (Dom Sergio da Rocha, cardeal arcebispo de Brasília – DF e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB);

– Comunhão (Lúcia Pedrosa Pádua, doutora em teologia pela PUC-Rio e professora na mesma Universidade);

– Alegria do Evangelho (Dom José Antônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba – PR e presidente da Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-Catequética da CNBB)

– Testemunho e Profetismo (Dom Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho – RO e presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

– Igreja em saída na perspectiva ad gentes (Pe. Estêvão Raschietti, missiólogo, missionário Xaveriano).

Durante o Congresso será lançada a Campanha Missionária 2017.

Semana Missionária

Com o objetivo de acender no coração da Arquidiocese o ardor missionário, irá se realizar em seus Vicariatos, de 1º  a 6 de setembro, dias que antecedem o Congresso, uma “Semana Missionária” organizada pelo Conselho Missionário Diocesano (Comidi).

Além dos missionários e missionárias locais, poderão participar dessa Semana Missionária, os delegados de todo o Brasil para o 4º CMN, se puderem antecipar sua viagem à Recife. É necessário apenas comunicar essa participação na própria ficha de inscrição.

(Pontifícias Obras Missionárias)

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Igreja na América Latina



EUA: episcopado destina fundos para AL e para reconstrução do Haiti

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Washington (RV) – A Conferência dos Bispos dos Estados Unidos (USCCB) destinou 4 milhões de dólares para apoiar o trabalho da pastoral da Igreja na América Latina e no Caribe e cerca de 2 milhões para auxiliar na reconstrução do Haiti.

Os projetos para o Haiti – revela a Agência Fides – dizem respeito à formação de 400 agentes pastorais provenientes de quatro paróquias atingidas pelo furacão Matthew, além de uma primeira subvenção para ajudar a reconstruir as igrejas na parte ocidental do Haiti, após a passagem do furacão.

“Fico tocado pela generosidade dos católicos dos Estados Unidos, porque faz a diferença na vida de inúmeras pessoas na América Latina e no Caribe. Esta generosidade reflete o amor e a compaixão de Deus”, afirmou o Presidente da comissão para a Igreja Latino-americana da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos, Dom Eusebio Elizondo, Bispo auxiliar de Seattle.

Depois do terremoto de 2010, o episcopado estadunidense promoveu diversas iniciativas em favor do Haiti.

(JE/Fides)

 

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Igreja no Mundo



Nigéria: bispo agradece proximidade do Papa e descarta terrorismo

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Abuja (RV) -  “Li imediatamente a mensagem aos meus fiéis, que ficaram extremamente tocados pela proximidade do Pontífice, que levou a eles conforto em um momento tão trágico”. 

Com sentimento de gratidão, o Bispo da Diocese nigeriana de Nnewi, Dom Hilary Paul Odili Okeke, falou à Ajuda que Sofre do telegrama de pesar do Papa Francisco pelas vítimas da tragédia ocorrida na Igreja de St Philips na manhã de domingo, quando homens armados entraram no templo durante a celebração de uma Missa atrás de um indivíduo ligado ao tráfico de drogas, e na fuga dispararam também contra os fiéis.

O ataque chocou a população local. No sul da Nigéria, de maioria cristã, não costumam se registrar ataques do gênero. “Existe uma grande preocupação, mas não obstante isto, na Missa que ontem celebramos na Igreja de St Philips, vieram muitas pessoas”, disse o prelado. Pouco antes do início da celebração havia chegado o telegrama do Papa Francisco.

Não foi ação terrorista

“Não tenho nenhum motivo para pensar que tenha se tratado de um atentado contra a Igreja”, salientou por sua vez o prelado.

“Algumas pessoas foram mortas dentro da igreja – recorda – enquanto outras morreram no hospital ou durante o trajeto, dentro das ambulâncias. O balanço é de 13 mortos e 26 feridos”.

Tragédia ligada à questões locais

Segundo Dom Okeke, a tragédia está ligada a questões de caráter local e de forma alguma pode ser interpretada como de natureza terrorista.

“Não há nenhum elemento que leve a pensar que por trás do ataque esteja o Boko Haram ou qualquer outro grupo. Não acredito que tenha sido um ataque contra a Igreja, mas  simplesmente que tenha ocorrido dentro de uma igreja”.

Confiar em Deus

Na segunda-feira (07/08)  o bispo visitou os feridos e as famílias das vítimas em dois hospitais diferentes. “Encontrei cada um deles e busquei confortá-los. Disse a todos os meus fiéis para continuarem a ter confiança em Deus. Episódio como estes podem acontecer com qualquer um e a qualquer momento. Nós podemos somente deixar tudo nas mãos de Deus e seguir a sua vontade”.

Pedimos oração, oração, oração!

Agora Dom Okeke está empenhado em organizar as ajudas para os feridos e as famílias das vítimas e pede o apoio de todos os cristãos do mundo.

“Mas antes de tudo, pedimos aos nossos irmãos de fé para rezarem: por nós, pelas vítimas e pelos próprios atentadores. É a primeira coisa que pedimos: oração, oração, oração!”. (JE)

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Bispos do Quênia pedem eleições justas, corretas e pacíficas

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Nairóbi (RV) - “Que as eleições sejam justas, corretas, pacíficas e críveis”, pede a Conferência Episcopal do Quênia por ocasião das eleições presidenciais e gerais que se realizam esta terça-feira (08/08). 

Numa nota assinada pelo bispo de Homa Bay e presidente da Conferência episcopal, Dom Philip Anyolo, todos os fiéis são convidados “a exercer o direito democrático ao voto” para eleger os líderes nacionais:"Exortamos todos os quenianos a aproveitar essa oportunidade para exercer um direito sancionado pela Constituição e eleger dirigentes capazes de integridade”.

Criar ambiente pacífico e garantir que todo o país viva em paz

”Que as eleições sejam justas, corretas, pacíficas e críveis. Devemos criar um ambiente pacífico, demonstrar o nosso amor por este país maravilhoso e garantir que todo o Quênia viva em paz”, escrevem os bispos.

Jovens sejam “agentes de paz”

Em seguida, manifestando apreço pelo “modo relativamente pacífico com que se realizou a campanha eleitoral”, a Igreja no país da costa leste da África pede aos jovens que sejam “agentes de paz”, comprometendo-se ativamente com a reconciliação, “a fim de alcançar a coesão e a integração nacional”.

Os prelados quenianos dirigem um apelo também à Comissão eleitoral, a fim de que garanta que o pleito eleitoral seja “justo, equânime, transparente, crível e pacífico”. Os bispos se dizem disponíveis a “trabalhar com todos os atores envolvidos no processo eleitoral”.

Com relação à mídia, ressalta–se que ela tem “um papel muito crucial em todo o processo eleitoral”, enquanto “instrumento que transmite as informações ao público”.

Mídia seja objetiva e contribua para ambiente pacífico

Portanto, “é fundamental que os meios de comunicação sejam objetivos a fim de que possam contribuir para a criação de um ambiente pacífico e promover a cultura da justiça, da paz e da reconciliação”.

Judiciário sem temor e sem favorecimentos

A Igreja encoraja também o judiciário a “manter seu profissionalismo e seu compromisso em favor do país, no cumprimento de seu mandato, sem temor e sem favorecer a ninguém”. (RL)

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Coreia: religiões pedem verdadeiro tratado de paz entre norte e sul

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Seul (RV) – Um apelo em favor de uma “verdadeira paz” entre as duas Coreias foi lançado durante uma cerimônia inter-religiosa realizada em Seongiu, no 64º aniversário do final da guerra e da proclamação da trégua, ainda em vigor.

De fato, em 3 de agosto, católicos, protestantes e budistas recordaram o histórico 27 de julho de 1953 que marcou o fim do conflito entre as duas Coreias, mas ao qual falta a conclusão da paz.

Situação entre as Coreias coloca em risco paz no nordeste da Ásia

“Se a paz não se concretiza em modo definitivo na península coreana – afirmou Dom Hyginus Kim Hee-joong, Presidente da Conferência Episcopal coreana – a paz entrará em colapso em todo nordeste da Ásia, e a península coreana será o barril de pólvora pronto a explodir e a fazer desencadear uma outra guerra”.

“Nós – disse ainda o prelado – temos necessidade de um tratado de paz e não somente de uma trégua”.

Bispos contrário ao sistema de defesa antimíssil

Dom Kim Hee-Joong voltou a reiterar a oposição dos bispos em relação ao THAAD (Terminal High Altitude Area Defense), o sistema de defesa antimíssil projetado e instalado pelos Estados Unidos, contra eventuais ataques de Pyongyang.

“É ilusório – defendem  os prelados – querer construir a paz com as armas. THAAD não pode trazer a paz à Coreia”.

O Arcebispo Kwangju acrescentou que a decisão de instalar o sistema “foi feito sem o consenso da população, portanto, deveria ser reconsiderado. Para a paz – insistiu -  devemos trabalhar juntos para a preparação de um tratado”.

Participaram da celebração cerca de 400 pessoas, pertencentes a todas as expressões religiosas presentes na Coreia do Sul.

(JE/Asianews)

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Entrevistas



Leucemia, multiplicação desordenada dos leucócitos

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Cidade do Vaticano (RV) - Continuamos em nosso espaço de saúde a nossa conversa sobre as doenças que acometem o sangue com a hematologista Dra. Mariza Mota hematologista, docente na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). 

Ela nos fala hoje sobre a leucemia que afeta a medula óssea, responsável pela produção das células sanguíneas. A leucemia provoca a multiplicação desordenada e abundante dos leucócitos, os glóbulos brancos, causando os sinais e sintomas da doença.

(MJ)

 

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Formação



Franciscanos em festa: 800 anos de presença na Terra Santa

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Cidade do Vaticano (RV) – Os frades franciscanos estão comemorando 800 anos de presença na Terra Santa. Quem conta esta história, em quatro capítulos, é o Fr. Bruno Varriano, Guardião e Reitor da Basílica da Anunciação em Nazaré. Ele inicia recordando justamente como tudo começou, 800 anos atrás: 

História

A origem da Custódia da Terra Santa remonta ao ano de 1217, no qual, em Santa Maria dos Anjos, próximo de Assis, se celebrou o primeiro Capítulo Geral dos Frades Menores. Na ocasião, São Francisco decide mandar os seus frades a todas as nações. 
O mundo foi dividido em “Províncias” franciscanas e os frades, partindo de Assis, dividiram-se entre os quatro pontos cardeais. Entre as onze Províncias-Mães da Ordem, foi criada também a Província da Terra Santa.

Esta Província era composta por Constantinopla e o seu império, pela Grécia e suas ilhas, pela Ásia Menor, Antioquia, Síria, Palestina, a ilha de Chipre, Egito e todo o resto do Oriente.

São Francisco

Em 1219, o próprio São Francisco visitou pelo menos uma parte da Província da Terra Santa. Os documentos relatam a presença do “Pobrezinho de Assis” entre os Cruzados, sobre os muros de Damieta. Como também é conhecido o encontro de São Francisco com o Sultão Egípcio, Melek-el-Kamel, neto de Saladim o Grande. Os mesmos documentos relatam que Francisco, depois de ter deixado Damieta, dirigiu-se à Síria. 

De qualquer modo, a visita de São Francisco aos Lugares Santos se deu entre 1219 e 1220. Referente a isto Jacques de Vitry, bispo de São João de Acre (cidade conhecida como Tolemaida), escreveu: “O mestre desses frades, que é também o fundador da Ordem, chama-se Francisco. É amado de Deus e venerado por todos os homens. Veio ao nosso exército cheio de zelo pela fé. Não teve medo de passar até o campo dos inimigos”.

Três anos de celebrações

Por isso, neste ano de 2017 tiveram início as celebrações pelos 800 anos da presença franciscana na Terra Santa, que culminarão em 2019 – ano da visita de S. Francisco.

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Atualidades



Arqueólogos podem ter descoberto cidade de Pedro, André e Filipe

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Jerusalém (RV) - Arqueólogos acreditam ter encontrado a cidade romana perdida de Julias, terra dos três apóstolos de Jesus: Pedro, André e Filipe. A descoberta foi feita na margem norte do Mar da Galiléia, na Reserva Natural do Vale de Betsaida.

"Filipe era natural de Betsaida, cidade de André e Pedro"; "Estes se aproximaram de Filipe (aquele de Betsaida da Galiléia)" 
João 1,44:  (João 1,44; 12,21).

Peça chave: Casa de banho estilo romano

A peça chave da descoberta é uma casa de banho no estilo romano. Por si só, isto já indicaria que existiu uma verdadeira cidade no local e não apenas uma vila de pescadores, declarou ao jornal israelense Haaretz o Dr. Mordechai Aviam, do Kinerret College.

Ninguém além do historiador Josephus Flavius - de fato a única fonte que descreve a existência desta cidade -  escreveu que o Rei judeu Herodes Filipe, filho do rei vassalo Herodes, o Grande, transformou Betsaida - que era uma vila de pescadores judeus - em uma "polis" romana (Ant. 18:28. Embora seja construído sobre Betsaida, ou por isso, permanece desconhecido).

Josephus relatou que o rei havia promovido Betsaida de uma aldeia para uma polis, uma verdadeira cidade, "afirma meticulosamente Aviam." Ele não disse que tinha sido construído “em”, ou “ao lado”, ou “embaixo dela”. E, de fato, durante todo esse tempo, não sabemos onde foi. Mas a casa de banho atesta a existência da cultura urbana".

A cidade de Julias

A cidade recebeu o nome de "Julias" em homenagem à Julia Augusta, mãe do Imperador Romano Tiberius, que antes de se casar era chamada de Livia Drusilla.

O próprio Josephus assumiria a responsabilidade pelo fortalecimento das defesas de Betsaida (conforme ele mesmo relatou) antes da Grande Revolta Judaica contra Roma que começou em 67 d.C., e acabaria em desastre para os judeus em 70 d.C. O próprio Josephus afirmou ter sido ferido na batalha em um pântano próximo a Julias (Vida 399-403).

Na verdade, existem três locais que poderiam ser a cidade de Julias: este, chamado el-Araj e dois sítios próximos ao lago.

Depois de encontrar de forma inesperada a casa do banho e outros vestígios da era romana, abaixo das ruínas bizantinas (anteriormente conhecidas) do local, os arqueólogos acreditam que este sítio, no delta do Rio Jordão, na margem norte do mar da Galiléia, seja o candidato mais forte .

O que os arqueólogos encontraram em el-Araj é uma camada mais antiga que data do período romano tardio, do 1 ° ao 3 ° século C.E., dois metros abaixo da camada bizantina.

Essa camada romana continha blocos de cerâmica dos séculos I ao III, C.E., um mosaico e os restos da casa de banho. Foram encontradas ainda duas moedas, uma moeda de bronze do final do século II e um denário de prata com a efígie do Imperador Nero do ano 65-66 d.C.

Vestígios de uma antiga igreja?

Os escavadores também encontraram paredes com verdadeiros tesouros de vidro dourado para um mosaico, uma indicação da existência de  uma rica e importante igreja.

Willibald, o Bispo de Eichstätt na Baviera, visitou a Terra Santa em 725 d.C., e em seu itinerário, ele descreve sua visita a uma igreja em Betsaida que foi construída sobre a casa de Pedro e André. Pode ser que as escavações atuais tragam maiores evidências sobre a existência desta igreja, dizem os arqueólogos.

Um argumento chave a favor de el-Araj ser Julia, reside em um erro de cálculo sobre o nível do Mar da Galiléia, apontam os arqueólogos.

A camada romana descoberta está a 211 metros abaixo do nível do mar. O nível do lago era evidentemente mais baixo do que se pensava anteriormente, "e el-Araj certamente não estava debaixo de água no período romano", afirmam.

Os geólogos Prof. Noam Greenbaum da Universidade de Haifa e o Dr. Nati Bergman do Laboratório Limnológico de Yigal Alon Kinneret estudaram as camadas do local e concluíram que o sítio estava coberto de lama e argila que eram transportadas pelo rio Jordão no período do Império Romano Tardio, o que corresponde a uma lacuna no material remanescente do período aproximado entre 250 d.C. a 350 d.C.

Mais tarde, no período bizantino, o sítio foi aterrado, concluem os arqueólogos.

Assim, a continuidade nas escavações pode revelar novas descobertas.

(JE com Haaretz)

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RDC: ONU denuncia ações de "limpeza étnica" e escalada da violência

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Kinshasa (RV) – A República Democrática do Congo assiste a uma assustadora escalada da violência, que pelos números e pela intensidade dos combates, poderá se transformar na principal crise no continente africano, alertou a ONU, que fala da existência de uma “limpeza étnica” em andamento no país.

O UNICEF fala de 85 mil crianças deslocadas. Crimes contra a humanidade são cometidos tanto pelos soldados governamentais como por milicianos rebeldes, denuncia o organismo com sede em Nova Iorque.

O início do conflito

O conflito no país teve início em agosto de 2016, opondo populações tribais locais e o governo central de Kinshasa, considerado pelos primeiros como ilegítimo.

O mandato do Presidente Joseph Kabila expirou em dezembro de 2016 e desde então a rebelião contra o governo não parou de aumentar.

Kabila já completou dois mandatos presidenciais e não é mais elegível, segundo a Constituição. Todavia, não obstante o Acordo de São Silvestre, recusa-se a convocar novas eleições, afirmando que a existência de muita tensão no país impediria o desenvolvimento pacífico do voto.

As contendas políticas acabaram transformando-se em violência após a morte de Jean-Pierre Bandi - líder tribal de uma das províncias do Kasai – numa ação do exército regular.

Mortes, destruição, populações em fuga

Os combates já provocaram a morte de mais de 3.300 pessoas, segundo estimativas de uma ONG humanitária.

Povoados inteiros foram destruídos. 52 fossas comuns foram descobertas e 400 mil crianças sofrem de má-nutrição.

Ademais, cerca de 1,3 milhões de pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas, a tal ponto que o país passou a ser considerado como aquele com o maior número de deslocados e refugiados no continente.

Os civis fogem em direção ao sul, principalmente Angola, onde já chegaram 40 mil deslocados. No final de junho as vítimas eram 3.383.

Motivações étnicas

Os ataques  contra as instituições públicas por parte das milícias irregulares, assim como a execução sumária de funcionários estatais são cada vez mais frequentes.

Para piorar a situação, com o passar das semanas o conflito está assumindo dimensões étnicas. A ONU acusou publicamente o exército regular de Kinshasa de ser o principal responsável.

O conflito se acentuou depois que dois funcionários das Nações Unidas foram encontrados mortos.

Segundo algumas fontes jornalísticas, eles teriam sido mortos pelos militares exatamente quando estavam documentando as fossas comuns abertas pelo exército regular.

O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos fez uma advertência há poucos dias ao Presidente Joseph Kabila, para que “intervenha imediatamente para impedir a propagação da violência” e “para respeitar a obrigação de proteger toda a população, independente da etnia de pertença, na região de Kasai”.

(JE – L’Osservatore Romano)

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Solidariedade a refugiados: festival global promove shows secretos em 60 países

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Cidade do Vaticano (RV) – O evento promovido pela Anistia Internacional e intitulado “Give a Home” vai promover shows coletivos em diferentes partes do mundo para unir as pessoas e para que se demonstre solidariedade com os refugiados. Segundo a organização, são mais de 20 milhões de pessoas obrigadas a fugir do seu país de origem: apenas 10 dos 193 países do mundo recebem mais da metade dos refugiados.

O local dos concertos será mantido em segredo até às vésperas do festival global, marcado para 20 de setembro. A série de 300 shows em 200 cidades diferentes de 60 países também poderá acontecer nas casas dos fãs, como um tipo de concerto doméstico.

Em cada evento, dois a três músicos – de fama internacional ou não – farão a apresentação, além contar com a participação de ativistas que irão conversar com o público para destacar possíveis soluções para lidar com a crise de refugiados.

Os interessados tem até 10 de setembro para garantir ingresso. Na hora da compra pelo site sofarsounds.com/giveahome, as pessoas poderão selecionar a cidade e o evento escolhido. Ao concorrer aos tickets, haverá também a possibilidade de fazer uma doação que será direcionada ao trabalho da organização para combater os abusos dos direitos humanos e as violações contra refugiados.

A Anistia Internacional é um movimento atuante em mais de 150 países, com mais de 7 milhões de apoiadores e que realiza ações e campanhas para que os direitos humanos internacionalmente reconhecidos sejam respeitados. (AC)

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Verbo Filmes: comunicação e enriquecimento humano

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Cidade do Vaticano (RV) – A Verbo Filmes é uma produtora de destaque entre comunidades eclesiais, dioceses e escolas onde seus documentários e filmes são distribuídos. Os temas? A inclusão social dos mais pobres, a valorização das culturas, a educação popular, a promoção do ecumenismo e de uma cultura de paz. O Padre Cireneu Kuhn é desde 1994 o diretor da Verbo Filmes.

Hoje continuamos a conhecer melhor o seu trabalho e o enriquecimento humano que ele propicia ao missionário verbita. 

Depois de produzir o subsídio para a Campanha da Fraternidade (CF) de 2017, que teve o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, Padre Cireneu se prepara para a próxima.

Ouça aqui a entrevista: 

(CM)

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